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Anatomia do Sistema Urinário

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Frederico Faria Melo Júnior Anatomia 
Medicina – IMEPAC – Turma XXX 
 
 
Anatomia do Sistema Urinário 
1 
 
Introdução 
• A parte central do sistema urinário é constituída pelos rins que possui como função principal a 
(circula cerca de um litro de sangue por minuto em cada rim) e, consequente . 
• Os outros órgãos deste sistema – ureteres, vesícula urinária e a uretra - possuem função de 
. 
RINS 
- Os rins são órgãos retroperitoneal, com formato de grão de feijão. 
 
- O rim esquerdo está localizado entre a 11ª e a 12ª costela, tendo uma relação com o 11ª EI (ponto para 
aplicar o ). 
- O rim direito tem uma relação mais íntima com o 11º EI e com a 12ª costela, não tendo uma relação 
com a 11ª costela, pois esse é mais inferior, menor e mais leve que o esquerdo, devido à proximidade desse 
com o lobo direito do fígado (ponto para aplicar o ). 
 
2 
 
- A morfologia externa do rim é orientada em regiões: pólo superior e inferior, margem lateral e 
medial ( – entrada de ramos da artéria renal e saída da veia renal e do ureter – a união dos vasos e 
do ureter é chamado de – entrada da artéria renal, saída da veia renal e a pelve renal), face 
anterior (é mais abaulada devido a sua relação com vísceras que possuem mobilidade) e posterior (é mais 
achatada devido a sua relação com músculos posteriormente). 
 
 
- A superfície renal adulta normalmente é lisa. Contudo, a infantil é lobulada. A superfície renal de alguns 
indivíduos adultos pode possuir pequenas depressões que delimitam o órgão em lobos, isto é, mantendo a 
mesma morfologia da infância. 
3 
 
 
- Os rins possuem relação íntima com a parte lombar do diafragma, com a 
artéria aorta (rim esquerdo) e com a veia cava inferior (rim direito), assim, os rins estão à 
coluna vertebral. 
 
 
- Além de se relacionar com o músculo psoas maior e o psoas menor (rosa), 
 o rim se relaciona com o músculo quadrado lombar (amarelo). Ainda , os 
rins se relacionam com a aponeurose do músculo transverso do abdome (laranja e seta 
preta). 
4 
 
 
 
Visão Posterior – RE e RD 
 
Visão Anterior 
- No pólo superior, o rim direito e esquerdo possui íntima relação com a glândula suprarrenal ou 
adrenal (possui formato de cone e se acopla no órgão). Especificamente o rim direito possui relação de 
contato com o fígado possuindo, assim, a e a em sua face visceral no 
lobo direito. Contudo, entre o fígado e o rim direito existe o recesso hepato-renal que permite com que 
esses dois órgãos não fiquem diretamente ligados. A parte descendente do duodeno tem um trajeto anterior e 
5 
 
medial ao rim direito, tendo então a . Na parte inferior do rim direito tem-se a flexura 
hepática ou cólica, isto é, a transição entre o cólon ascendente e o transverso. 
 
 
 
6 
 
 
- O rim esquerdo possui uma relação com a curvatura gástrica maior, existindo uma no rim. Além 
disso, a cauda do pâncreas passa a frente do rim, conhecida como . Com relação ao , 
este se situa a frente do rim esquerdo. Na região lateral do rim esquerdo acopla-se o baço, existindo, assim, a 
. Na parte inferior do RE há a flexura cólica ou esplênica. 
 
 
- Os envoltórios dos rins são de tecido conjuntivo: 
• á – é brilhante e possui como função a proteção contra traumas, impactos e a 
disseminação de infecções. É a membrana mais íntima ao parênquima renal. 
7 
 
 
• á – envolve a cápsula fibrosa e também está no interior do órgão. Não é muito 
volumosa e é chamada de gordura perirrenal. Essa permite uma pequena mobilidade do rim 
associado a fáscia renal (protege e ancora o rim ao peritônio e à parede abdominal). Acima desta fáscia 
tem-se a gordura pararrenal que está abaixo da fáscia muscular e o peritônio parietal, sendo mais 
volumosa e possui como função manter o rim estático e posicionado. Os rins apenas se movimentam 
na inspiração e na expiração por meio do abaixamento da cúpula diafragmática que empurra as vísceras 
abdominais. A função da gordura perirrenal e pararrenal é realizar a . 
 
 
 
 
8 
 
 
- Os rins são divididos em segmentos: 
 
PARÊNQUIMA RENAL 
- O interior ou parênquima do rim é dividido em região cortical/córtex (periférica e pálida) e o seio 
renal (preenchida por gordura perirrenal) ou região medular (espaço amplificado do hilo e central). 
 
- Na região cortical do rim encontram-se os néfrons (unidade morfofuncional do rim – 1 milhão – esses são 
compostos pelos glomérulos e os túbulos). 
- A região medular é formada por pirâmides (tubos coletores). Essas apresentam uma voltada para o 
córtex e um voltado para o seio. O ápice possui uma dilatação chamada de , que desemboca 
Gordura perirrenal 
Cápsula fibrosa 
Fáscia renal 
9 
 
no interior dos (8-14). Os cálices menores transportam a urina para os que são a 
união dos cálices menores. Esses vão se unindo e formam a (parte dilatada superior do ureter). Entre 
as pirâmides renais há projeções do córtex denominadas e que realizam a sustentação do órgão. 
 
 
VASCULARIZAÇÃO DO RIM 
- A artéria aorta ao passar pelo hiato aórtico emite dois ramos: a artéria frênica inferior (irriga diafragma e 
esôfago abdominal). Da artéria frênica direita e esquerda surge de 9-10 ramos descendentes chamados de artéria 
suprarrenais superiores. Lateralmente à aorta tem-se duas artérias suprarrenais médias. Abaixo da artéria 
frênica, tem-se o tronco celíaco que dão ramos na artéria gástrica, esplênica e hepática comum. Abaixo do 
tronco celíaco tem-se outro ramo da aorta ímpar chamado de artéria mesentérica superior que irrigam todo o 
intestino delgado e grosso. 
- Ao lado das artérias mesentéricas emergem as artérias renais. A é mais curta 
devido à proximidade do RE com a aorta. Já a é mais longa que a direita devido à distância 
do RE com a veia cava inferior. 
 
Aorta abdominal 
Artéria frênica inferior 
Artérias suprarrenais 
superiores 
Tronco celíaco 
Artérias suprarrenais 
médias 
Artéria mesentérica superior 
10 
 
 
 
5 – Artéria Renal: ao chegar no hilo se ramifica. 
6- Veia Renal 
 
URETERES 
- São retroperitoneais. Túbulo músculo fibroso liso de 6 mm de diâmetro e aproximadamente 30 cm de 
comprimento. Trajeto de lateral para medial e superior para inferior. Passa a frente do musculo psoas maior. 
Função de transporte de urina para a bexiga por meio de movimentos peristálticos de maneira intermitente 
(gotejamento – 8 gotas/3-4minutos). 
- Em uma vista anterior, os ureteres aparecem próximo ao pólo inferior dos rins. 
- Se iniciam na transição com a pelve renal (JUP) e, logo abaixo há um 
 em que pode ocorrer o acúmulo de cálculos renais que se desprendem da pelve. 
- Os ureteres possuem um trajeto intra-abdominal, constituindo a porção abdominal do ureter. Durante 
esse percurso, o ureter cruza com os vasos gonadais e o ureter cruza com os vasos ilíacos e possui 
um . Quando os ureteres penetram na pelve, tem-se a porção pélvica 
do ureter, passando por detrás da vesícula urinária/bexiga e penetra-a póstero-lateralmente (porção 
vesical/intraparietal do ureter – parte que passa pela parede) localizando um 
 ureteral que também pode impactar cálculos. 
Artéria segmentar 
ântero-superior 
Artéria segmentar 
superior ou apical 
Artéria segmentar 
ântero-inferior 
Artéria segmentar 
inferior 
Artérias interlobares (contornam uma 
pirâmide) 
Artérias arqueadas (estão na base) 
Artérias interlobulares ou glomerulares (no 
córtex) 
Artéria perfurante capsular 
11 
 
 
 
 
VESÍCULA URINÁRIA OU BEXIGA 
- É uma estrutura ovóide localizada posteriormente à sínfise púbica. É órgão muscular (músculo 
detrusor da bexiga) e tem a função de armazenamento gradativo da urina. A bexiga não pode ficar vazia por 
completo pois esta pode colabar e dificulta o enchimento novamente. Armazena de 12-30 ml de urina. 
Armazena no máximo 250 ml sem sinalização para à medula espinhal. A partir disso, tem-se o reflexo da 
micção que é medular. 
 
- No , a bexiga se relaciona com o reto (está posteriormente)e repousa sobre a próstata, 
assim, o peritônio recobre a bexiga e o reto. A parte inferior da bexiga se relaciona com a próstata. A parte 
superior se relaciona com o ID. 
12 
 
 
- Na , a bexiga está posterior ou retro-púbica à sínfise púbica, em seguida tem-se o útero 
(posterior) e posteriormente a este tem-se o reto, assim, o peritônio recobre a bexiga, útero e reto. É 
anterior ao canal vaginal e ao colo do útero. No início da gravidez, o útero comprime a bexiga, não permitindo 
uma grande retenção de urina, ou seja, a gestante precisa urinar com uma frequência maior. Com a evolução 
da gestação, o útero se desloca superiormente, cessando a compressão vesical. Formato de pirâmide quando 
cadavérica e no vivente tem formato de balão. É mais achata devido ao útero. 
 
- A vesícula urinária é segmentada em porções: 
• Ápice: Porção anterior – encontra-se o . 
• Corpo: A mucosa da bexiga tem característica trabeculada/enrugada, isto se deve à presença da 
musculatura que relaxa e contrai frequentemente. Na parte inferior, vê-se o trígono vesical (local 
de maior pressão na bexiga quando repleta de urina | 1000-1200 ml de urina) que é formado por três 
forames: 
 (laterais – entre este tem-se uma elevação denominada de crista interuretérica). 
13 
 
 (região esfinctérica - nessa região tem-se uma elevação denominada de 
úvula vesical. Além disso, essa região é denominada de colo da bexiga). 
• Fundo: (porção posterior) 
 
 
 
URETRA 
- A uretra (região de esfíncter) na bexiga. Possui a função de 
excretar a urina. 
- No homem, a uretra é longa (20 cm de comprimento e 5 mm de diâmetro- difícil instrumentalização), 
sinuosa e segmentada em porções: 
 
 
 
14 
 
• Uretra intramural 
• Uretra prostática (É a primeira porção e passa no interior da próstata. Recebe o ducto 
prostático e o ducto ejaculatório – espermatozóide e secreção da glândula seminal | esse conjunto forma 
o líquido seminal); 
• Uretra membranosa (é a menor porção da uretra que atravessa uma estrutura muscular – 
músculo transverso profundo do períneo – que se especializa para formar um esfíncter estriado 
esquelético de controle da urina em torno dessa uretra); 
• Uretra peniana ou esponjosa (é a terceira e maior porção da uretra, pois penetra o corpo 
esponjoso do pênis (fossa bulbar – dilatação para diminuir pressão) e se prolonga até a glande peniana 
onde essa se alarga formando a – direciona jato de urina - e se exterioriza por meio 
). 
 
 
15 
 
 
- Na mulher, a uretra é curta (4-5cm | trajeto fácil de ser vencido) e reta, sendo de fácil 
instrumentalização. O seu ósteo externo é próximo do ósteo externo vaginal, permitindo a migração de 
microrganismos. 
 
- O ósteo externo da uretra feminina está no vestíbulo vaginal e é difícil de encontra-lo.

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