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Anatomia II- segundo período medicina completo

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Danielle Abreu 
1 
 
CORAÇÃO – AULA 1 (07/08) 
1. Pericárdio: 
 
• O pericárdio é um tecido que ajuda a proteger o 
coração. Assemelha-se a um plástico que reveste o coração 
composto de duas porções: 
a) Pericárdio Fibroso: mais externo e mais opaco. 
b) Pericárdio Seroso: mais interno e mais brilhante. 
Subdivide-se em dois: lâmina parietal (contato direto com o 
pericárdio fibroso) e lâmina visceral (aderida ao coração). 
 
 
• Observa-se no pericárdio a presença de um espaço virtual entre as porções fibrosa e serosa 
chamada cavidade pericárdica. Nessa cavidade contém o líquido pericárdico que é produzido 
pelas células desse tecido. A presença desse líquido é mais que necessária visto que o pericárdio é 
uma estrutura muito inervada, assim o líquido pericárdio minimiza o atrito entre os folhetos durante 
o bombeamento. 
 
• Tamponamento Cardíaco: condição clínica na qual ocorre compreensão do coração pelo 
acúmulo de líquido na cavidade pericárdica. Dessa forma há redução das funções cardíacas. 
Pode ser causado devido a IC, doenças neoplásicas, traumas na região torácica, por exemplo. O 
tratamento é feito com punção pericárdica. 
 
• A região dos vasos não é revestida pelo pericárdio e nesse espaço não revestido observa-se a 
presença dois seios: 
a) Seio Transverso do Pericárdio: ponto de referência anatômica para isolar a artéria aorta 
e artéria pulmonar em cirurgias. 
b) Seio Oblíquo: localizado na parte posterior, portanto sua visualização é mais difícil, e 
possui relação com as veias cavas. 
 
 
Danielle Abreu 
2 
2. Coração: 
• O coração é um órgão muscular alojado na cavidade torácica, mais especificamente na região 
denominada mediastino. É protegido por várias estruturas, dentre elas: parede torácica, pele, 
gordura (tecido celular subcutâneo), fáscia/aponeurose (tecido que confere resistência), músculos e 
ossos da caixa torácica (peitoral maior e menor, intercostais, costela, esterno, vertebras). Essa região 
necessita de grande estrutura de proteção pois é uma área muito susceptível a traumas. É um 
órgão mediano cuja ponta (ápice) está voltada para a esquerda e sua base está na porção superior. 
 
• Camadas: 
1. Epicárdio: mais externa; corresponde a lâmina visceral do pericárdio seroso. 
2. Miocárdio: mediana; camada muscular. 
3. Endocárdio: mais interna. 
 
 
• Margens: 
1. Pulmonar esquerda; 
2. Pulmonar direita; 
3. Inferior; 
4. Superior 
 
• Faces (correspondem ao local que o coração 
tem maior contato): 
1. Anterior (esternocostal); 
2. Inferior (diafragmática); 
3. Pulmonar Esquerda; 
4. Pulmonar Direita; 
 
• A parte interna é composta por átrios e ventrículos. Nos átrios observa-se, ainda, projeções pequenas 
em formato e orelhas, as aurículas, que aumentam o tamanho dos átrios. 
 
 
• Septos: 
1. Interventricular: localizado entre os ventrículos; septo vertical menor. 
2. Interatrial: separa os átrios; septo vertical maior. 
3. Atrioventricular: separa os átrios dos ventrículos; horizontal. 
 
• É no septo atrioventricular que ocorre a comunicação do átrio com o ventrículo do mesmo lado 
através dos óstios atrioventricular direito e esquerdo. O óstio é revestido externamente pela 
valva atrioventricular que é responsável pelo controle da passagem do sangue. Nessas valvas 
Danielle Abreu 
3 
observam-se fios finos denominados cordas tendíneas que se prendem ao músculo papilar 
(elevações presentes dentro do ventrículo). 
 
• As valvas atrioventriculares são compostas por fragmentos denominados cúspides. A valva 
direita é composta por três cúspides (tricúspide) e a esquerda por duas (bicúspide ou mitral). 
 
• No coração existem valvas de entrada, as atrioventriculares, e as de saída que estão presentes 
nas artérias. Essas valvas de saída possuem três fragmentos semelhantes a meia luas, portanto, 
são chamadas de semilunares ou valva pulmonar e valva aórtica. 
 
• Valvulopatias: condição clinica que afeta as valvas cardíacas ocasionando refluxo sanguíneo. 
• Sopro Cardíaco: barulho perceptível na ausculta que ocorre quando as valvas cardíacas não se 
fecham completamente. Existem quatro tipos de sopros e cada um deles representa falha em uma 
valva específica. O sopro ocorre porque há o encontro de grande fluxo de sangue saindo com 
um resquício de sangue subindo devido ao refluxo. 
 
• Circulação Sanguínea: 
❖ Direção do sangue no coração: V veia A átrio V ventrículo A artéria 
❖ Grande Circulação (Sistêmica): VE → AO → Corpo → VCS e VCI → AD → VD 
❖ Pequena Circulação (Pulmonar): VD → AP → Pulmões → VP → AE → VE 
OBS: em azul ocorre passagem de sangue venoso e em vermelho sangue arterial. 
 
• Artérias Coronárias: 
❖ Correspondem aos primeiros ramos da artéria aorta. São responsáveis por irrigar o próprio 
músculo cardíaco. A coronária direita nutre o lado direito e a esquerda o lado esquerdo. 
❖ Ramos da ACD: 
1. Ramo Marginal Direito; 
2. Ramo Interventricular Posterior; 
 
❖ Ramos da ACE: 
1. Ramo Circunflexo: passa posteroinferior a aurícula esquerda e segue em direção a margem 
esquerda. 
2. Ramo Marginal Esquerdo: projeção do ramo circunflexo. 
3. Ramo Interventricular Anterior: segue para a parte frontal passando pelo sulco 
interventricular anterior (depressão existente entre os ventrículos). 
 
• Ramos da ACD: 
3. Ramo Marginal Direito; 
4. Ramo Interventricular Posterior; 
 
• Obstrução das A. Coronárias: a obstrução das coronárias causa dificuldade na passagem do 
sangue. A consequência disso é a isquemia que pode progredir para necrose e infarto. 
• Ponte de Safena: procedimento realizado para restabelecer o fluxo sanguíneo de uma região. 
Utiliza-se a veia safena para fazer um desvio da obstrução. Apesar de ser uma cirurgia de 
revascularização, hoje em dia a maioria das obstruções coronarianas são solucionadas por 
angioplastia que é um procedimento minimamente invasivo. Na angioplastia introduz um cateter 
na veia femoral ou radial até chegar à obstrução. 
• Veia Cardíaca: realiza o retorno do sangue que irrigou o coração ao próprio coração. 
 
 
 
 
Danielle Abreu 
4 
ARTÉRIAS E VEIAS – AULA 2 (14/08) 
• Diferenças entre artérias e veias: 
❖ as artérias possuem estruturas mais elásticas e as veias estruturas mais frágeis. 
❖ existem cerca de 2 veias para cada artéria. 
 
• Porções da Artéria Aorta: 
1. Ascendente: parte que sai do VE e sobe. 
2. Arco Aórtico: arco formado entre as porções 
ascendente e descendente. 
3. Descendente: porção logo após o arco aórtico; 
desce. 
4. Artéria Aorta Torácica: porção da aorta que 
passa pela região torácica. 
5. Artéria Aorta Abdominal: porção da aorta que 
passa pela região abdominal. 
6. Hilo Aórtico: espaço no diafragma para 
passagem da aorta. É nesse local que ela passa de aorta 
torácica para aorta abdominal. 
 
 
 
 
 
 
• Ramos da Artéria Aorta. 
1. Coronárias: correspondem aos primeiros ramos 
da AO; irrigam o músculo cardíaco. 
2. Tronco Braquiocefálico: primeiro ramo do 
arco aórtico; irriga MS e cabeça; composto por 
artéria carótida comum direita e artéria 
subclávia direita. 
3. Artéria Carótida Comum Esquerda: segundo 
ramo do arco aórtico. 
4. Artéria Subclávia Esquerda: terceiro ramo do 
arco aórtico. 
 
• Irrigação da Cabeça e Pescoço: 
❖ As artérias carótidas comuns sobem e ao nível da mandíbula bifurcam-se em artéria carótida 
externa (responsável por irrigar a face, a tireoide e o pescoço) e artéria carótida interna 
(segue para o interior do crânio). 
❖ Alguns ramos da artéria carótida externa: a. lingual, a. facial, a. temporal. 
 
• Irrigação do Membro Superior: 
❖ A artéria subclávia segue para a região axilar onde passa a ser denominada artéria axilar. 
❖ A artéria axilar continua no braço até a região do bíceps onde passa a ser chamada de artéria 
braquial. 
❖ A artéria braquial prossegue em direção ao antebraço até alcançar a prega do cotovelo onde 
divide-se em duas artérias que são responsáveispor irrigar o antebraço: a artéria radial, 
responsável pela irrigação da região lateral, e artéria ulnar, responsável por irrigar a região 
medial. 
Danielle Abreu 
5 
❖ Na mão observa-se a presença de dois arcos palmares: o arco palmar superficial (APS) e o 
arco palmar profundo (APP). Ambos são formados por anastomoses das artérias radial e 
ulnar, entretanto, na formação do APS predomina a artéria ulnar e no APP há predomínio da 
artéria radial. 
APS: dorso; APP: palma 
 
 
• Irrigação do Tórax: 
❖ Artérias Intercostais 
❖ Ramos Esofágicos: irrigam o esôfago. 
❖ Ramos Pericárdicos: irrigam o pericárdio. 
❖ Ramos Bronquiais: irrigam os pulmões. 
❖ Ramos Mediastinais: irrigam o mediastino. 
❖ Artéria Frênica Superior: irriga a parte superior do 
diafragma. 
 
 
• Irrigação do Abdome: 
❖ Artéria Frênica Inferior: primeiro ramo da AA 
abdominal; irriga a parte inferior do diafragma. 
❖ Artéria Renal: irriga os rins. 
❖ Tronco Celíaco: composto pela artéria gástrica 
esquerda (irriga o estômago), pela artéria esplênica ou 
líenal (irriga o baço) e pela artéria hepática comum 
(irriga o fígado). 
❖ Artéria Mesentérica Superior: irriga todo o 
intestino delgado e parte proximal do intestino grosso. 
❖ Artéria Mesentérica Inferior: irriga a parte distal 
do intestino grosso. 
❖ Artéria Ovariana (Gonadal): irriga os ovários. 
❖ Artéria Testicular (Gonadal): irriga os testículos. 
❖ Artéria Sacral Mediana: ramo posterior da AO. 
 
• A artéria aorta abdominal termina em uma bifurcação na 
qual origina as artérias ilíacas interna (responsável por 
irrigar pelve e períneo) e externa (faz a irrigação do MI). 
 
 
• Irrigação do Membro Inferior: 
❖ A artéria ilíaca externa passa pelo canal inguinal onde passa a se chamar artéria femoral. 
❖ A artéria femoral possui um trajeto longo e em sua região medial se aprofunda e origina a artéria 
femoral profunda. Essa artéria é responsável por irrigar os músculos adutores da coxa. 
❖ Na fossa poplítea a artéria femoral passa a se chamar artéria poplítea e seu trajeto é 
semelhante ao trajeto da artéria braquial. 
❖ A artéria poplítea subdivide-se em artéria tibial posterior e artéria tibial anterior. A artéria tibial 
anterior vai para a região anterior irrigando-a. Já a artéria tibial posterior irriga a parte posterior e 
emite a artéria fibular (ramo responsável pela irrigação da parte lateral). 
❖ Na região do pé a artéria tibial emite a artéria dorsal do pé que forma os arcos plantares 
superficial e profundo. 
 
• Pulsos: 
Danielle Abreu 
6 
❖ São observados em artérias superficiais. 
❖ Pulsos importantes: carotídeo, axilar, braquial, radial, temporal superficial, femoral, poplíteo, 
pedioso (dorsal do pé), tibial. 
❖ A coleta de sangue arterial ocorre nesses locais. 
 
• Veia Cava Superior: 
❖ Veia Braquiocefálica Esquerda: formada pela veia jugular interna esquerda (drena sangue 
da cabeça e pescoço) e pela veia subclávia esquerda (drena sangue do MS). 
❖ Veia Braquiocefálica Direita: formada pela veia jugular interna direita e veia subclávia 
direita. 
 
• Composição da Veia Subclávia: 
❖ A veia radial e veia ulnar sobem pelas regiões medial e lateral do braço, respectivamente, e 
unem-se formando a veia braquial na altura do cotovelo. 
❖ A veia braquial continua a subir e ao passar pela clavícula torna-se veia subclávia. 
 
• A maioria das veias da região do tórax e abdome têm o mesmo nome das artérias 
correspondentes. E todas drenam para a veia cava. 
 
• Veia Cava Inferior: 
❖ Drena sangue do MI, pelve, períneo e abdome. 
❖ Veia Cava Inferior: veia ilíaca comum esquerda + veia ilíaca comum direita. 
❖ Veia Ilíaca Comum: veia ilíaca externa + veia ilíaca interna. 
❖ Veia Poplítea: veia tibial anterior + veia tibial posterior + veia fibular. 
❖ A veia poplítea torna-se veia femoral na altura da fossa poplítea. 
❖ A veia femoral torna-se veia ilíaca externa ao atravessar o canal inguinal. 
 
• Sistema Venoso Superficial: sistema de retorno rápido ao coração. 
❖ Veia Cefálica: lateral; desemboca na veia axilar; é mais comprida (começa no punho e termina 
na axila). 
❖ Veia Basílica: medial; desemboca na veia braquial; tem extensão menor (começa no punho e 
termina no braço). 
❖ Veia Intermediária do Cotovelo: comumente utilizada para coleta de sangue; faz a comunicação 
entre o sistema venoso profundo e superficial. 
❖ Veia Safena Magna: começa no tornozelo e desemboca na femoral; semelhante a cefálica, 
mas é medial; possui extensão maior. 
❖ Veia Safena Parva: é lateral; começa na fíbula e desemboca na poplítea (tornozelo a joelho). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Danielle Abreu 
7 
SISTEMA RESPIRATÓRIO – AULA 3 (21/08) 
1. Cavidade Nasal: 
• Possui uma porção cartilaginosa e uma óssea. 
• Nariz Externo: 
1. Raiz: ponto mais alto 
2. Ápice: ponta 
3. Dorso: distância entre o ápice e a raiz. 
4. Narinas: aberturas. 
5. Asa: contorno lateral das narinas. 
6. Base: contorno inferior das narinas. 
 
• Vestíbulo Nasal: depressão logo após a narina; contém pelos para impedir a passagem de corpos 
estranhos. 
• Septo Nasal: separa as cavidades nasais. 
• Mucosa Nasal: faz o revestimento da cavidade nasal; umidifica e aquece o ar. 
• Conchas Nasais: são três elevações (superior, média e inferior) na cavidade nasal; no corte frontal 
não é possível ver as conchas superiores. 
• Meatos Nasais: são três caminhos (superior, médio e inferior) entre as conchas nasais. 
• Regiões da Cavidade Nasal: 
1. Vestibular: apenas a entrada. 
2. Olfatória: terço superior da cavidade nasal; corresponde da concha nasal superior e a região 
acima dela. 
3. Respiratória: dois terços restantes; da concha nasal média para baixo. 
 
• Seios Paranasais: 
❖ Pares: etmoidais e maxilares; têm nos lados esquerdo e direito; observados no corte frontal. 
❖ Ímpares: frontal e esfenoidal; observados no corte lateral. 
❖ São revestidos por mucosa e essa mucosa deve ser escoada para os meatos nasais. 
 
SEIO Para onde é drenado 
Frontal meato nasal médio 
Etmoidal meato nasal superior e médio 
Maxilar meato nasal médio 
Esfenoidal recesso esfenoidal 
 
Danielle Abreu 
8 
❖ Recesso Esfenotimpânico: localizado acima do meato nasal superior. 
❖ Sinusite: obstrução dos canais que fazem a drenagem do muco; consequente acúmulo de 
secreção no seio que originará um processo inflamatório e, às vezes, infeccioso. Em radiografia 
de face os seios inflamados (com muco acumulado) aparecem mais claros. 
 
• Óstio Faríngeo da Tuba Auditiva: buraco que faz a comunicação entre ouvido e cavidade nasal. 
• Torus Tubal: elevação que existe próximo ao óstio faríngeo da tuba auditiva; sem importância 
clínica. 
• Coanas: região que delimita a parte final das cavidades nasais. 
 
2. Faringe: 
• Tubo muscular importante para os sistemas respiratório e digestório. 
• Nasofaringe: 
❖ Região comum ao nariz e faringe. 
❖ Tonsila Nasofaríngea (Adenoide): localizada na porção final da cavidade nasal; tecido linfoide, 
portanto, tem relevância para a defesa; em pacientes com infecções de repetição observa-se o 
desenvolvimento e hipertrofia dessa estrutura o que promove obstrução da passagem do ar e, 
consequentemente, dificuldades respiratórias. 
 
• Orofaringe: 
❖ Região comum a cavidade oral e faringe. 
❖ Tonsila Palatina (Amidala): semelhante à tonsila nasofaríngea, mas a obstrução compromete a 
deglutição. 
 
• Laringofaringe: região comum a laringe e faringe. 
 
 
Danielle Abreu 
9 
3. Laringe: 
• Composta por 9 cartilagens sendo 3 pares e 3 ímpares. 
❖ Cartilagens Ímpares: 
a) Epiglótica: fecha durante a deglutição para o alimento não ir para a via respiratória. 
b) Tireóidea: maior; local que se apoia a glândula tireoide. 
c) Cricóidea: possui a parte anterior mais fina e posterior mais larga. 
 
❖ Cartilagens Pares (são mais posteriores): 
a) Aritenoide: formato piramidal; local de inserção do musculo aritenoide (faz a movimentaçãoda corda vocal durante a fonação); mais inferior das cartilagens pares. 
b) Corniculada: localizada na ponta das aritenoideas. 
c) Cuneiforme: mais superior; “ponta” 
 
• Órgão importante para a fonação e respiração. 
• Adito da Laringe: região que marca a entrada da laringe. 
• Vestíbulo da Laringe: depressão observada no adito. 
• Prega Vestibular: dobra pouco visível na vista superior. 
• Prega Vocal (Corda Vocal): dobra mais visível que a vestibular 
em vista superior. 
• Ventrículo da Laringe: espaço existente entre as pregas 
vestibular e vocal. 
• Glote: 
❖ espaço entre as duas pregas vocais. 
❖ Região Supraglótica: acima da glote. 
❖ Região Infraglótica: abaixo da glote. 
❖ Edema de Glote: resposta a um processo inflamatório; a corda 
vocal não consegue abrir, o ar não consegue passar e o paciente 
evolui com insuficiência respiratória. 
 
• Nervos Laríngeos (Superior e Inferior): inerva a corda vocal; ramos do nervo vago. 
• Lesão das Cordas Vocais: 
❖ Unilateral: provoca rouquidão. 
❖ Bilateral: paralisia das cordas vocais; evolui para insuficiência respiratória. 
 
• Recesso Piriforme da Laringe: porção posterior; local de impactação de fragmentos pequenos que 
o reflexo da tosse não consegue devolver. 
 
Danielle Abreu 
10 
4. Traqueia: 
• Órgão constituído anteriormente por anéis cartilaginosos em formato de C e posteriormente por 
musculatura lisa. 
• Reflexo da Tosse: tentativa de fazer o alimento voltar para a via digestória. 
• Possui um trajeto curto, pois logo se bifurca em brônquios principais (primário/de primeira ordem) 
esquerdo e direito 
• Carina: elevação na traqueia que marca a bifurcação dos brônquios. 
 
5. Brônquios: 
 
• O brônquio principal direito subdivide-se em 3 brônquios secundários ou lobares (superior, 
médio e inferior). Já o brônquio principal esquerdo subdivide-se em apenas 2 brônquios 
secundários (superior e inferior). 
• Os brônquios secundários serão, novamente, divididos em brônquios segmentares. 
❖ Brônquio Secundário Direito: 
1. Superior: brônquios segmentares apical, posterior e anterior. 
2. Médio: brônquios segmentares lateral e medial. 
3. Inferior: brônquios segmentares superior, basal medial, basal anterior, basal lateral e basal 
posterior. 
 
❖ Brônquio Secundário Esquerdo: 
1. Superior: brônquios segmentares ápico-posterior, anterior, superior e inferior. 
2. Inferior: brônquios segmentares superior, basal antero-medial, basal lateral e basal posterior. 
 
• Árvore Brônquica: traqueia + brônquios (P + L + S). 
• Obstrução das Vias Aéreas Superiores: paciente necessita de um desvio abaixo da área obstruída. 
• Obstrução das Vias Aéreas Inferiores: tem uma conduta mais complexa. Geralmente o objeto 
tende a cair no pulmão direito devido a menor angulação do brônquio principal direito. 
• Broncoespasmos: contração da musculatura lisa do brônquio comum em dias frios, o que torna os 
brônquios mais estreitos. O tratamento é feito com fármacos broncodiladores. 
 
 
 
 
Danielle Abreu 
11 
6. Pulmões: 
 
• O pulmão tem formato piramidal, cuja parte superior é denominada ápice e a porção inferior base. 
• Diferenças entre pulmão esquerdo e pulmão direito: 
❖ Número de lobos independentes: o lado direito possui três e o esquerdo apenas dois. 
❖ Número de Fissuras (pequena abertura que faz separação entre os lobos): o lado direito possui 
duas (fissura horizontal e fissura oblíqua) e o esquerdo só possui a oblíqua. 
❖ Presença de língula no pulmão esquerdo (projeção no lobo superior que seria correspondente ao 
lobo médio). 
 
• Hilo Pulmonar: parte central do pulmão; região por onde passa as principais artérias e veias; contém 
a raiz pulmonar. 
• Raiz do Pulmão: refere-se as estruturas que chegam e saem. 
 
• Como diferenciar pulmão em esquerdo e direito através do Hilo: 
❖ Pulmão Direito: Brônquio Superior – Artéria Pulmonar – Veia Pulmonar (de cima para baixo) 
❖ Pulmão Esquerdo: Artéria Pulmonar – Brônquio – Veia Pulmonar (de cima para baixo). 
❖ A veia é sempre a estrutura mais inferior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Danielle Abreu 
12 
PERITÔNIO – AULA 4 (28/08) 
• Peritônio Parietal: parte do peritônio que está na parede; brilhante; ricamente inervado (a distensão 
de uma víscera geralmente está relacionada a essa lâmina peritoneal devido à grande inervação). 
• Peritônio Visceral: parte do peritônio em contato com a víscera. 
• Cavidade Peritoneal: espaço existente entre as lâminas de peritônio. 
• Líquido Peritoneal: produzido pelas células do mesotélio; responsável por diminuir o atrito entre as 
lâminas de peritônio. 
• Funções do Peritônio: 
❖ revestimento; 
❖ proteção; 
❖ produção do líquido peritoneal; 
❖ absorção de várias substâncias; 
❖ reservatório de gordura; 
❖ defesa; 
❖ liga vísceras a outras vísceras ou vísceras a paredes; 
❖ fixação e nutrição das alças intestinais através do mesentélio (peritônio que fixa e nutre); 
 
• Omento Maior: 
❖ Primeira estrutura observada quando abre a cavidade abdominal. 
❖ Estrutura amarelada que forma um tapete que reveste as vísceras abdominais. 
❖ Constituição: 
a) 2 lâminas provenientes do estômago: lâmina de peritônio visceral das porções 
anterossuperior e posterior. 
b) 2 lâminas provenientes do cólon transverso: lâminas de peritônio visceral das porções 
anterior e posterior. 
c) tecido adiposo; 
d) vasos sanguíneos e linfáticos; 
 
❖ Funções: proteção (recobre todas as vísceras); defesa (movimentação cuja explicação ainda 
não é conhecida). 
❖ A borda superior está pressa grande curvatura do estômago e no cólon transverso. Já a borda 
inferior é livre e, por isso, movimenta-se. 
 
• Omento Menor: 
❖ Preso na pequena curvatura do estômago. 
❖ Constituído por 2 lâminas, ambas provenientes do estômago. 
 
• Saco Peritoneal Menor (Bolsa Omental): região localizada embaixo do fígado; espaço existente 
entre o fígado e estomago. 
• Saco Peritoneal Maior (Cavidade Peritoneal Propriamente Dita): corresponde ao restante da 
cavidade peritoneal. 
• Forame Omental (Forame de Winslow): realiza a comunicação entre os sacos peritoneais maior e 
menor. 
• Estruturas Retroperitoneais: estão localizadas atrás do peritônio. Exemplos: artéria aorta, veia 
cava inferior, parte do duodeno, pâncreas, rins e ureteres. 
• Recessos: 
❖ Irregularidades presentes na parede posterior da parede abdominal. 
❖ A importância clínica desses recessos é a drenagem que eles oferecem quando se observa 
acúmulo de algum líquido ou secreção na cavidade abdominal. Ou seja, esse acúmulo tende a 
direcionar-se para os recessos. 
 
 
Danielle Abreu 
13 
❖ Recessos importantes: 
a) subfrênico (direito e esquerdo): entre o diafragma e o fígado; 
b) sub-hepático: abaixo do fígado; 
c) parieto-cólico (direito e esquerdo): entre a parede e o cólon; 
d) retouterino: entre o reto e o útero; 
e) vesicouterino: entre a bexiga e o útero. 
 
• Ligamentos: 
❖ Espessamento do peritônio cuja finalidade é ligar uma estrutura a outra afim de manter as 
vísceras numa mesma posição. 
❖ Relacionam vísceras vizinhas. 
❖ Exemplos importantes: 
a) ligamento redondo: liga o fígado a parede abdominal anterior; 
b) ligamento falciforme: liga o fígado ao diafragma; 
c) ligamento hepato-duodenal: liga o duodeno ao fígado; 
d) ligamento gastro-cólico: liga o estômago ao intestino; 
 
• Ascite: 
❖ Acúmulo de líquido na cavidade abdominal. 
❖ Pode ocorrer em determinadas situações, como em doenças neoplásicas, onde a irritação das 
células do mesotélio aumentam a produção do líquido peritoneal. 
❖ Como consequência, tem-se a distensão abdominal e repercussão respiratória, pois ocorre 
compreensão do diafragma (a capacidade de expandir o tórax é diminuída). 
❖ Tratamento: paracentese (punção para drenar o líquido), geralmente, na parte inferior (fossas 
ilíacas direita e esquerda). 
 
• Pneumoperitôneo: acúmulo de ar dentro da cavidade peritoneal. 
• Hemoperitôneo:acúmulo de sangue na cavidade peritoneal. 
• Úlcera Gástrica: a ferida invade cada vez mais a cavidade perfurando o estômago. Assim, o suco 
gástrico vaza para a bolsa omental até que essa área não suporte mais. A secreção gástrica, então, 
passa pelo forame omental alcançando a cavidade peritoneal propriamente dita e passa a irritar as 
vísceras. Nesses casos é comum o paciente reclamar de dor na fossa ilíaca. 
• Peritonite: irritação do peritônio por diversos fatores como fezes, abcesso, secreção biliar, secreção 
entérica, secreção gástrica, secreção pancreática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Danielle Abreu 
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SISTEMA DIGESTÓRIO – AULA 5 (04/09) 
• Funções: mastigação, deglutição, digestão, absorção, excreção. 
• Tubo digestório: 
Cavidade Oral → Faringe → Esôfago → Estômago → ID → Intestino Grosso → Reto → Ânus 
 
1. Região Oral: 
 
• Os dentes separam a cavidade oral em duas: 
1. Vestíbulo Oral: região anterior aos dentes; 
2. Cavidade Oral Propriamente Dita: vai dos dentes até o início da orofaringe. 
 
• Lábios: são presos a gengiva pelos frênulos. 
• Rima Oral: abertura entre os lábios. 
• Dentes: apresentam raiz, colo e coroa; a dentição decídua apresenta 20 dentes e a permanente até 
32; incisivos centrais e laterais, caninos, pré-molares e molares. 
• Língua: 
❖ Ajuda os dentes na quebra do alimento. 
❖ Potente órgão muscular. 
❖ Funções: lubrificação, gustativa, articulação das palavras. 
❖ Apresenta a porção final (raiz) é fixa ao hioide. 
❖ Composto por: ápice (ponta), corpo (maior porção) e raiz. 
❖ Superfície irregular composta por papilas: 
a) circunvaladas: maiores; formam um V anterior ao V lingual. 
b) folhadas: presentes no V lingual. 
c) filiformes: menores; localizadas no corpo 
d) fungiformes: iguais as filiformes, mas em maior número no ápice. 
 
 
 
Danielle Abreu 
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❖ V lingual: 
a) sulco terminal: arestas do V. 
b) forame cego: vértice do V. 
 
❖ Mecanismo da Deglutição: a língua empurra a cartilagem epiglótica fechando-a para não passar 
alimento para a via respiratória durante a deglutição. Durante a deglutição a cartilagem epiglótica 
desce fechando a passagem da via respiratória. Simultaneamente a isso, o palato mole se eleva 
fechando o espaço da cavidade nasal. 
 
• Palato Duro: teto da cavidade oral; céu da boca. 
• Arco Palatoglosso: limite anterior da fossa tonsilar. 
• Arco Palatofaríngeo: limite posterior da fossa tonsilar. 
• Istmo das Fauces: marca a passagem da cavidade oral para a faringe. 
 
2. Faringe: 
• Tonsila Palatina (Amidalas): órgão linfoide, portanto, tem função de defesa. 
• Fossa Tonsilar: aloja a tonsila palatina. É delimitada pelos arcos palatoglosso e palatofaríngeo. 
• Úvula: proeminência na ponta do palato mole. 
 
3. Esôfago: 
• Função: transportar o alimento para o estômago através de movimentos peristálticos. 
• Participa de três regiões importantes: região cervical, região torácica (maior porção do esôfago) e 
região abdominal. 
• Hiato Esofágico: espaço pelo qual o esôfago passa no diafragma para alcançar a cavidade 
abdominal. 
• Esfíncter Esofágico Inferior: primeira porção do estômago/final do esôfago. Observa-se nessa 
região um espessamento da musculatura esofágica para provocar um estreitamento afim de 
impedir o refluxo gastresofágico (retorno para o esôfago que causa azia). 
 
4. Estômago: 
• É dividido em quatro partes: 
1. Região Cárdica: transição do estômago para o esôfago. 
2. Fundo: porção mais superior. 
3. Corpo: maior porção. 
4. Região Pilórica: porção final; antro + canal pilórico (observa-se 
um espessamento da musculatura semelhante ao do esfíncter esofágico 
inferior para impedir o refluxo). 
 
• Pequena Curvatura do Estômago: relação com o fígado. 
• Grande Curvatura do Estômago: local de fixação do omento maior. 
• Cabe a parede muscular gástrica contrair e jogar o bolo alimentar nas 
paredes do estômago afim de quebrar mais ainda o alimento. 
 
5. Intestino Delgado: 
 
• Está inteiramente enrolado e ocupa grande parte central da cavidade abdominal. 
• É nesta região que ocorre grande parte da absorção dos nutrientes. 
• Extensão de 7 a 9m. 
• Duodeno: 
❖ Possui cerca de 25cm e formato de C. 
 
Danielle Abreu 
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❖ Apresenta 4 porções: 
a) superior (primeira porção): intimamente em 
contato com o estômago. 
b) descendente: segunda porção. 
c) inferior (horizontal): terceira porção; 
retroperitoneal. 
d) ascendente: quarta porção; retroperitoneal; 
termina próxima a coluna vertebral. 
 
• Ângulo Duodeno-jejunal (Angulo de Treitz): marca a 
transição do duodeno para o jejuno. 
• Jejuno. 
• Íleo: termina no íleo terminal. 
 
 
6. Intestino Grosso: 
• Válvula Íleo Cecal: não permite que o conteúdo do intestino grosso volte. 
• Ceco: corresponde a primeira parte do IG; onde está localizado o apêndice. 
• Cólon Ascendente: parte do IG que sobe; é fixo. 
• Flexura ou Ângulo Hepático: angulação/curva 
próxima do fígado. 
• Cólon Transverso: mais móvel. 
• Flexura ou Ângulo Esplênico: 
curvatura/angulação próxima do baço. 
• Cólon Descendente: parte do IG que desce; é 
fixo. 
• Cólon Sigmoide: mais móvel. 
• Estruturas presentes no IG que não estão no ID 
e, portanto, permitem diferenciá-los 
anatomicamente: 
a) Saculações (Haustros): “dobras” 
importantes no movimento peristáltico. 
b) Tênias do Cólon: três linhas importantes no 
movimento peristáltico. 
c) Apêndices epiplóicos; 
 
7. Glândulas Anexas: 
7.1 Pâncreas: 
 
Danielle Abreu 
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• Possui três partes: cabeça (muito aderida ao duodeno), corpo e cauda (aderido ao baço). 
• Produz insulina, glucagon, suco pancreático. 
• Ducto Pancreático Principal (DP de Wirsung): canal que recebe todo o suco pancreático 
produzido e o envia para a segunda porção do duodeno através da papila duodenal maior 
• Observa-se a presença de pequenos canalículos que correm por todo o pâncreas e se concentram 
no ducto pancreático principal. 
 
7.2 Fígado: 
• Maior glândula do corpo; 
• Participa de vários sistemas. 
• Produz bile. 
• Dividido em quatro lobos: 
1. Lobo direito: maior. 
2. Lobo esquerdo: menor 
3. Lobo quadrado: presente na face visceral; 
relação com a vesícula biliar. 
4. Lobo caudado: presente na face visceral; 
próximo a VCI. 
 
• A bile caminha por dentro do fígado por vários 
canalículos até chegar num canal principal. 
• Ducto Hepático Direito: principal ducto do lobo 
direito. 
• Ducto Hepático Esquerdo: principal ducto do 
lobo esquerdo. 
• Ducto Hepático Comum: ducto hepático direito 
+ ducto hepático esquerdo 
 
 
 
 
 
 
 
7.3 Vesícula Biliar: 
• Estrutura que está deitada no fígado que serve como reservatório de bile. 
• A bile chega até a vesícula por passagem direta. 
• Ducto Cístico: transporta a bile da vesícula para o fígado. 
• Ducto Colédoco: 
❖ ducto hepático comum + ducto cístico. 
❖ é responsável por levar a bile do fígado e da vesícula para a segunda porção do duodeno através 
da papila duodenal maior, assim como o ducto pancreático principal. 
• Ampola Hepatopancreática: ducto pancreático + ducto colédoco. 
 
 
 
 
 
Danielle Abreu 
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7.4 Glândulas Salivares: 
• Produzem saliva. 
• Parótidas: 
❖ Anteriores ao ouvido externo. 
❖ Ducto parotídico desemboca atrás do 2º molar superior. 
❖ Leva saliva para a parte oral superior. 
 
• Submandibular: 
❖ Ducto submandibular desemboca no assoalho da cavidade oral pelas papilas lingual das 
carúnculas linguais. 
❖ Leva saliva para a parte inferior da cavidade oral (próxima ao frênulos lingual). 
 
• Sublingual: 
❖ Vários ductos pequenos que desembocam no assoalho da cavidade oral. 
❖ Leva saliva para a parte inferior da cavidade oral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Danielle Abreu 
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SISTEMA URINÁRIO – AULA 6 (09/10) 
• O sistema urinário tem como principais funções a filtração, produção e eliminação da urina. É 
composto pelos seguintes órgãos:a) rins: filtração; 
b) ureteres: condução; 
c) bexiga: armazenamento; 
d) uretra: responsável pela eliminação da urina (abordado nas aulas de sistema genital) 
 
1. Rins: 
• Possuem o formato de um grão de feijão. 
• Constituído por: 
a) face anterior: contato com o peritônio; 
b) face posterior: contato com a 
musculatura; 
c) margens medial e lateral; 
d) polo superior: contato com a glândula 
suprarrenal; 
e) polo inferior; 
 
• Órgãos retroperitoneais localizados ao nível 
de T12 e L3 e que possuem relação com as 
costelas XI e XII; 
 
• Estão apoiados sobre os músculos 
quadrado lombar e psoas; esses 
músculos favorecem a posição dos rins. 
 
• Na face posterior dos rins observa-se a passagem de 3 nervos: 
1. n. subcostal: 
2. n. ílio-inguinal: ramo de L1 
3. n. ílio-hipogástrico: ramo de L1 
 
• As cólicas renais, provenientes de doenças renais causadas por infecções ou pedras, podem ser 
irradiadas para a região lombar (devido à proximidade dos rins com o n. subcostal) e para as 
regiões inguinal e escrotal (devido ao trajeto dos n. ílio-inguinal e ílio-hipogástrico). 
 
• A manutenção dos rins na posição que se conhece (T12 a L3) é devido a m. quadrado lombar e m. 
psoas e, também, a presença de ligamentos e da gordura renal (tecido adiposo renal). Existem 
dois tipos de gordura renal: 
1. Gordura Perirrenal: mais próxima ao rim, possui contato direto com o rim. Preenche a parte 
interna do rim. 
2. Gordura Pararrenal: mais afastada do rim, não possui contato direto com o rim. 
 
• Em pacientes portadores de doenças graves a gordura renal tende a diminuir com o tempo. Isso 
pode causar a ptose renal (decaimento do rim devido a perda da sustentação que era promovida 
pela gordura renal). Essa condição é diferente do rim ectópico (rim fora da posição habitual 
decorrente de uma má formação embrionária). 
 
• Vias de acesso aos rins: 
a) anterior: pele → tecido celular subcutâneo (t. adiposo) → fáscia (aponeurose) → musculatura → 
peritônio → ID → peritônio → gordura pararrenal → lâmina anterior da fáscia renal → gordura 
perirrenal → rim; 
Danielle Abreu 
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b) posterior (mais fácil): pele → tecido celular subcutâneo → fáscia → musculatura → gordura 
pararrenal → lâmina posterior da fáscia renal → gordura perirrenal → rim; 
 
• Córtex Renal (Periferia): projeta-se para a parte interna. 
 
• Medula Renal (Parte Central): 
❖ Pirâmides Renais: estruturas triangulares; 
❖ Colunas Renais: estruturas colunares entre as pirâmides. 
❖ Papilas Renais: correspondem a projeções na ponta das pirâmides renais que possuem 
orifício da qual saem gotículas de urina. 
❖ Cálices Renais Menores: correspondem a uma espécie de “funil” na ponta das pirâmides 
que são responsáveis por receber as gotículas de urina das papilas renais. 
❖ Cálices Renais Maiores: correspondem a junção de 2 ou 3 cálices renais menores. 
❖ Pelve Renal: corresponde a uma dilatação na região medial do rim proveniente da junção de 
cálices renais maiores. 
❖ Seio Renal: espaço existente na região medial do rim que está preenchido por gordura 
perirrenal. Serve de apoio para sustentar os cálices. 
❖ Hilo Renal: fenda na região medial do rim e que se encontram as principais estruturas que 
chegam e saem do rim 
❖ Pedículo Renal: conjunto de estruturas que estão no hilo renal. Composto por veia renal, 
artéria renal e pelve renal. 
 
• Irrigação e Drenagem: 
❖ Artéria Renal: ramo direto da aorta; irriga os rins. 
❖ Artérias Renais Segmentares; 
❖ Artérias Interlobares; 
❖ Artérias Arqueadas; 
❖ Artérias Interlobulares; 
❖ Veia Renal: realiza a drenagem renal para a veia 
cava inferior. 
 
• O rim direito está mais próximo da veia cava inferior que 
da artéria aorta, portanto a veia renal direita é mais curta 
e a artéria renal direita mais longa. 
• Já o rim esquerdo encontra-se mais próximo da artéria 
aorta, portanto a artéria renal esquerda é mais curta 
enquanto que a veia renal esquerda é mais longa. 
Danielle Abreu 
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• Em transplantes renais o rim transplantado é colocado na pelve pois o ureter e os vasos são curtos. 
A veia renal é ligada na veia ilíaca externa, a artéria renal é ligada na artéria ilíaca externa e o 
ureter ligado na bexiga. 
 
• Ao chegar na região do hilo renal a artéria 
renal divide-se em cinco artérias 
segmentares. Essa divisão da artéria renal 
cria os segmentos dos rins (os segmentos 
possuem os mesmos nomes das artérias 
segmentares). 
1. Segmento superior 
2. Segmento antero-superior 
3. Segmento antero-inferior 
4. Segmento inferior 
5. Segmento posterior 
 
2. Ureteres: 
• Os ureteres são órgãos musculares retroperitoneais que medem cerca de 25 cm de comprimento. 
• Conduzem a urina até a bexiga através de movimentos peristálticos da musculatura lisa do órgão. 
• Possui três porções: 
1. Abdominal: vai dos rins até a altura do promontório sacral; 
2. Pélvica: vai da altura do promontório sacral até a bexiga; 
3. Intramural: parte do ureter que se encontra dentro da bexiga; 
 
• São observados nos ureteres 4 pontos de constrição (locais em que o ureter se encontra mais 
estreito que o habitual). Essas regiões mais estenosadas são mais propensas a agarrar cálculos 
renais. Locais das constrições: 
1. transição pelve-ureter; 
2. cruzamento com os vasos gonadais; 
3. cruzamento com os vasos ilíacos; 
4. transição ureter-bexiga; 
 
• Lesões de ureter podem causar peritonite caso a urina caia na cavidade abdominal. 
 
3. Bexiga: 
• Víscera oca com paredes musculares 
distensíveis que é responsável por armazenar 
a urina. 
• Órgão retro púbico recoberto por peritônio 
apenas na superfície superior. 
• Ápice: porção voltada para a região da 
sínfise púbica. 
• Fundo: porção voltada para a cavidade 
abdominal. 
• Corpo: está entre o ápice e o fundo 
• Faces Infero-lateral (direito e 
esquerdo): paredes laterais. 
• Colo Vesical: por onde sai a urina. 
• Músculo Detrusor: principal músculo de 
bexiga. Responsável pela dilatação e 
relaxamento. 
• Óstios Ureterais: abertura dos ureteres na bexiga. 
Danielle Abreu 
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• Óstio Interno da Uretra: abertura da uretra na bexiga. 
• Trígono Vesical: união dos óstios ureterais e óstio interno da uretra. 
• Úvula da Bexiga: ponto mais elevado do trígono. 
• Segurar a urina provoca rompimento de fibras musculares que podem causar incontinência urinária 
(a bexiga torna-se frouxa). Além disso, a urina por muito tempo na bexiga pode causar, também, 
infecções urinárias e formação de cálculos vesicais. 
 
• Em casos de cistectomia total (retirada completa da bexiga) é necessário criar uma alternativa para 
inserir-se os ureteres. Opções viáveis: 
❖ Ureterostomia: inserção dos ureteres na barriga; não é muito agradável para o paciente pois 
a urina queima. 
❖ Ureteroileostomia: inserção dos ureteres no íleo. 
❖ Construção de uma nova bexiga a partir do ID; melhor opção. 
 
• Cistostomia: punção da bexiga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Danielle Abreu 
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SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO – AULA 7 (16/10) 
 
• Órgãos Genitais Externos: bolsa escrotal e pênis; 
• Órgãos Genitais Internos: testículos, epidídimo, ducto deferente, glândula seminal, ducto 
ejaculatório, próstata, glândulas bulbouretrais e uretra. 
 
1. Bolsa Escrotal 
• A bolsa escrotal contém os testículos epidídimo. 
 
• Camadas da Região Escrotal: 
1. Pele: presença de uma coloração mais 
escurecida, pregas transversais e pelos. 
 
2. Túnica Dartos: camada composta por 
tecido celular subcutâneo (t. adiposo) e 
fibras musculares (TM liso); as presença 
da musculatura entre os espaços do tecido 
adiposo confere certa mobilidade ao 
escroto, o que permite a manutenção da 
temperatura ideal para os testículos (em 
dias frios essa musculatura se contrai para 
promover o aquecimento dos testículos). 
 
 
3. Fáscia Espermática Externa: corresponde a fibras do m. obliquo externoque descem. 
4. Músculo Cremaster: também possui a função de contrair e relaxar dependendo da temperatura 
ambiente para promover a termorregulação. 
5. Fáscia Espermática Interna; 
6. Túnica Vaginal: corresponde ao peritônio que desce 
7. Túnica Albugínea: testículo propriamente dito; camada mais esbranquiçada. 
 
• Rafe Escrotal: septo que promove a não comunicação entre as bolsas escrotais direita e esquerda. 
Danielle Abreu 
24 
• Hérnias Inguino-Escrotais: em algumas pessoas o canal inguinal pode apresentar largura maior 
que a habitual, dessa forma, algumas estruturas da cavidade abdominal podem descer para a região 
escrotal. A principal estrutura que pode descer é o intestino delgado devido a sua grande mobilidade. 
 
2. Pênis 
 
• Corpos Cavernosos: estruturas lacunares ricamente vascularizadas. 
• Corpo Esponjoso: estrutura lacunar por onde passa a uretra; 
• Raiz do Pênis: porção do pênis que está presa ao istmo do quadril. 
• Bulbo do Pênis: dilatação do corpo esponjoso próximo ao istmo. 
• Glande: dilatação do corpo esponjoso na ponta do pênis. 
• Prepúcio: pele que cobre a glande. 
• Frênulo do Prepúcio: dilatação do prepúcio na região ventral. 
• Fimose: processo que ocorre quando a glande permanece coberta pelo prepúcio constantemente; 
prejuízo na micção, dores intensas ao urinar, processos infecciosos; a retirada do excesso de pele é 
feita cirurgicamente (postectomia). 
• Coroa da Glande: parte mais elevada da glande 
• Colo da Glande: descida da coroa até o corpo do pênis propriamente dito; faz a união do corpo do 
pênis com a glande. 
• Sulco Balanoprepucial: sulco entre a coroa e o prepúcio. 
• Ligamento Suspensor do Pênis: promove fixação para o pênis na região da sínfise púbica. 
 
 
Danielle Abreu 
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3. Testículo 
• Correspondem as gônadas masculinas. 
• Estão localizadas dentro do escroto. 
• Os testículos são desenvolvidos na cavidade abdominal e descem para a região da bolsa escrotal 
pelo 7º mês de gestação através do canal inguinal. 
• Criptorquidia: não descida dos testículos para a bolsa escrotal. 
• Funículo Espermático: conjunto formado pelo ducto deferente, artéria testicular, veia testicular, 
vasos linfáticos, nervos e parte do m. cremaster. Passa pela região inguinal. 
• Estrutura Externa: 
❖ Face lateral; 
❖ Face medial; 
❖ Borda anterior; 
❖ Borda posterior; 
❖ Extremidade superior 
Extremidade inferior; 
 
• Estrutura Interna: 
❖ Septos; 
❖ Túbulo Reto; 
❖ Túbulos Seminíferos; 
❖ Túbulos Eferentes; 
 
 
 
 
• Irrigação e Drenagem: 
❖ Artérias testiculares 
❖ Artéria do ducto deferente 
❖ Plexo pampiniforme 
❖ Veia testicular direita: drena para a veia cava (tem 
maior facilidade para fazer a drenagem sanguínea 
pois tem um ângulo mais agudo e drena para uma 
veia de maior calibre). 
❖ Veia testicular esquerda: drena para a veia renal 
esquerda; 
 
4. Epidídimo 
• Estrutura em formato de C que se encaixa 
posteriormente ao testículo. 
• Responsável por armazenar os 
espermatozoides produzidos pelos testículos. 
• Dividido em três partes: 
1. Cabeça: porção superior. 
2. Corpo: porção média. 
3. Cauda: porção inferior; local de armazenamento 
dos espermatozoides. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Danielle Abreu 
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5. Ductos Deferentes 
• Continuação do epidídimo. 
• Responsável pelo transporte dos espermatozoides. 
• Tem início na cauda do epidídimo e termina posteriormente a bexiga. 
• Trajeto do Ducto Deferente: cauda do epidídimo → canal inguinal → parede lateral da bexiga → 
parede posterior da bexiga. 
• É acompanhado por algumas estruturas como a artéria testicular e a veia testicular. 
• Plexo Venoso Pampiniforme: dilatações da veia testicular que ocorre próximo a região escrotal. 
• Ampola do Ducto Deferente: dilatação da porção final do ducto deferente, anterior à próstata. 
• Vasectomia: secção dos ductos deferentes para evitar que o espermatozoide seja conduzido até o 
pênis; cirurgia esterilizadora do homem. 
 
 
6. Glândula Seminal 
• Produz a secreção da vesícula seminal (constitui 
cerca de 60% do volume do sêmen). 
 
7. Ducto Ejaculatório 
• União do ducto deferente com o ducto da 
vesícula seminal. 
• O ducto ejaculatório passa por dentro da próstata 
e desemboca na uretra. 
 
8. Próstata 
• Produz a secreção prostática que é jogada na 
uretra. 
• Base e ápice; 
• Faces anterior, posterior, ínfero-laterais; 
• Istmo da próstata; 
• Lobos direito e esquerdo; 
• Ductos prostáticos; 
 
9. Glândulas Bulbouretrais 
• Glândulas localizadas ao lado do m. transverso do períneo. 
• Próximas ao bulbo do pênis e inferiormente à próstata. 
• Produzem secreção que, também, será levado para a uretra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10. Uretra 
 
• Possui duas funções: ejaculação e micção. 
• A uretra masculina é longa e tortuosa. 
• Óstio Interno da Uretra: início da uretra; localizado na bexiga. 
• Óstio Externo da Uretra: fim da uretra; localizado na glande do pênis. 
• Fossa Navicular: dilatação na parte final da uretra; parte mais dilatada próximo ao óstio externo da 
uretra. 
• Porções da Uretra: 
1. Uretra Intramural: encontra-se dentro da bexiga. 
2. Uretra Prostática: passa por dentro da próstata. 
3. Uretra Membranosa: menor porção; relacionada com o m. transverso do períneo; nessa porção 
ocorre um espessamento da musculatura formando o esfíncter externo da uretra (fornece certo 
controle da micção). 
4. Uretra Esponjosa: maior porção da uretra; percorre o corpo esponjoso do pênis; 
 
• Composição do Sêmen: espermatozoides, líquido seminal, secreção prostática e secreção das 
glândulas bulbouretrais. 
 
• Grande parte das retenções urinárias são causadas ou por cálculos ou pelo crescimento da próstata. 
Essa hiperplasia prostática leva a compreensão da uretra e, consequentemente, dificuldade em 
urinar. 
 
 
 
 
 
 
 
Danielle Abreu 
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SISTEMA REPRODUTOR FEMININO – AULA 8 (23/10) 
• Órgãos genitais externos: vulva (pudendo feminino), monte do púbis, lábios maiores do pudendo, 
lábios menores do pudendo, clitóris, bulbo do vestíbulo, glândulas vestibulares maiores e menores. 
 
• Órgãos genitais internos: ovários, tubas uterinas, útero, vagina. 
 
1. Monte do Púbis 
• Elevação anterior à sínfise púbica 
(cartilagem presente entre os ossos púbis) 
composto por acúmulo de tecido celular 
subcutâneo (tecido adiposo). 
• Observa-se presença de pelos na região 
após a puberdade. 
• Vulva (Pudendo Feminino): inclui a 
abertura da vagina, os lábios maiores, os 
lábios menores e o clitóris. 
 
2. Lábios Maiores (Grandes Lábio) 
• Duas pregas longitudinais mais externas. 
• Corresponde à região escrotal do homem. 
• Rima do Pudendo: espaço entre as duas 
pregas; distância que separa os dois lábios 
maiores. 
 
3. Lábios Menores (Pequenos Lábios) 
• Duas pregas longitudinais mais internas e 
menores. 
• Estão cobertos pelos lábios maiores. 
• Vestíbulo: espaço entre as pregas; 
distância que separa os dois lábios 
menores. Contém: 
a) óstio externo da uretra: localizado na 
porção superior do vestíbulo; por onde 
ocorre a micção. 
b) óstio da vagina: localizado na porção 
inferior; corresponde a entrada da 
vagina. 
 
4. Clitóris 
• Órgão excitatório da mulher; homólogo ao 
pênis. 
• Possui as mesmas características que o 
pênis: possui glande, frênulo, prepúcio, 
corpo cavernoso. 
• Está localizado superiormente a região 
vaginal. 
• Grande parte desse órgão está coberto 
pelos lábios maiores. 
 
5. Bulbo do Vestíbulo 
• Corresponde ao bulbo esponjoso do pênis. 
• Tecido lacunar que durante o período de 
excitação regurgita e permite um maior 
contato da vagina com o pênis. 
• Peça importante do sistema excitatório do 
sistema genital feminino. 
• Possui um do lado direito e um do lado 
esquerdo. 
• Estão localizados ao redor do óstio da 
vagina e são cobertos pelos lábios 
maiores.
6. Glândulas VestibularesMaiores (Glândulas de Bartholin) 
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• Correspondem a 2 glândulas localizadas na porção inferior do vestíbulo. 
• Possuem um ducto que se abre no assoalho da vagina. 
• Produzem secreção com função de lubrificação. 
• Bartolinite: condição clínica comum marcada por um processo inflamatório e/ou infeccioso dessas 
glândulas devido a sua localização anatômica (próximas a região anal). Pode levar a obstrução dos 
ductos e, consequentemente, ao acúmulo de secreção nas glândulas gerando hiperplasia da 
glândula. Geralmente, o tratamento é cirúrgico. 
 
7. Glândulas Vestibulares Menores 
• Localizadas na porção superior do vestíbulo. 
• São em número variado. 
• Também possuem a função de lubrificação. 
 
 
8. Vagina 
• Corresponde a um canal muscular revestido internamente por mucosa. 
• Funções: fecundação, passagem para o feto (partos vaginais), caminho para a eliminação do 
endométrio (menstruação). 
• O colo do útero projeta-se para a região posterior da vagina formando dois espaços nas regiões 
laterais. 
• Fórnix da Vagina: correspondem a duas porções laterais na parte posterior da vagina formadas pela 
projeção do colo do útero em direção a vagina. 
• A vagina não é completamente fechada pois o colo do útero projeta-se em direção ao canal vaginal. 
 
 
 
 
 
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9. Útero 
• Órgão oco piriforme dividido em quatro partes: fundo, corpo, istmo (cérvice) e colo. 
• Possui três camadas: 
1. perimétrio: porção mais externa, revestido por peritônio. 
2. miométrio: porção muscular. 
3. endométrio: porção mais interna. 
 
• O desenvolvimento do embrião ocorre dentro da cavidade uterina. 
• Esse órgão possui uma musculatura com grande capacidade de distensão. 
 
• Ligamentos Uterinos (promovem a fixação e manutenção do útero no lugar): 
1. Ligamento Largo: composto por peritônio pélvico (corresponde a uma porção peritoneal que 
cobre a pelve) promovendo o revestimento e fixação das vísceras pélvicas (reto, útero, bexiga, 
ovário). É uma porção mais espessa do peritônio o que torna essas estruturas pouco móveis. 
Pode ser dividido em: 
a) Mesométrio: subdivisão do ligamento largo que ocupa a periferia do útero e o liga à parede 
pélvica. Composto por uma lâmina de peritônio mais espessa e vasos que auxiliam na 
irrigação do colo uterino. 
b) Mesovário: porção do ligamento largo que promove fixação aos ovários. 
c) Mesossalpinge: porção do ligamento largo que auxilia na fixação das tubas uterinas. 
 
2. Ligamento Redondo do Útero: prende o útero a parede abdominal. 
3. Ligamento Útero-Ovariano (Ligamento Próprio do Ovário): fixa o ovário ao útero 
4. Ligamento Útero-Sacro: fixa o útero ao sacro; 
 
• Em histerectomias (retirada do útero) é necessário fazer a secção desses ligamentos para que o 
útero possa ser retirado. 
• Normalmente o útero encontra-se em anteversoflexão. Isso significa que está inclinado para frente, 
ou seja, fletido na direção anterior do corpo (útero dobrado para frente e repousando sobre a bexiga). 
• É um órgão muito vascularizado e o principal vaso responsável por promover a irrigação desse órgão 
é a artéria uterina, ramo da artéria ilíaca interna. 
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• Colo do Útero: 
❖ Local de fácil avaliação e frequentemente acometido por doenças. 
❖ Câncer de colo de útero é um dos cânceres mais frequentes em mulheres. 
❖ No 9º mês gestacional a musculatura uterina começa a contrair para empurrar o feto em 
direção ao canal vaginal. Durante o trabalho de parto o colo uterino dilata e o óstio externo 
do colo do útero abre-se. 
❖ Óstio do Colo Uterino: corresponde a entrada da cavidade uterina. Durante o trabalho de 
parto dilata-se até 10 cm permitindo a passagem do feto. 
 
• Recessos Uterinos (espaços preenchidos por 
peritônio): 
1. Escavação Vesico-Uterina: espaço entre o 
útero e a bexiga. 
2. Escavação Reto-Uterina (Fundo de Saco de 
Douglas): espaço entre o útero e o reto. 
 
• Algumas infecções podem ser disseminadas para 
os recessos acumulando secreção ou hemorragias. 
• Antigamente, antes da utilização dos exames de 
imagem, utilizava-se a punção do fundo de saco de 
Douglas como auxilio para fazer o diagnóstico de 
doenças inflamatórias pélvicas (DIP). 
• Menstruação: fenômeno pelo qual ocorre a descamação do endométrio pela vagina quando não 
acontece a fecundação. 
 
10. Tubas Uterinas 
• Local onde ocorre de fato a fecundação. 
• Tubo muscular que possui uma abertura dentro da cavidade uterina e uma outra abertura dentro da 
cavidade abdominal. 
 
• Possui quatro partes: 
1. Parte Intrauterina: passa por dentro da parede uterina. 
2. Istmo: porção mais estreita. 
3. Ampola: porção mais dilatada, local da fecundação. 
4. Infundíbulo: última porção. 
 
• Fímbrias: estruturas semelhantes a ventosas na região do infundíbulo. Durante a ovulação essas 
estruturas permitem com que os ovários se aproximem das tubas para que as tubas captem o ovócito. 
 
• Gravidez Ectópica (Gravidez Tubária): ocorre quando o ovo não desce para a cavidade uterina, 
desenvolvendo-se na tuba uterina. É uma gravidez inviável pois as tubas uterinas não se distendem 
com a mesma capacidade que o útero. Por volta da 10ª semana ocorre a ruptura das tubas causando 
um quadro hemorrágico grave (entra em choque hipovolêmico). 
 
• Laqueadura Tubária: procedimento de esterilização feminino. Similar ao processo de vasectomia. 
Realiza o corte das tubas uterinas afastando-as dos ovários. 
 
 
 
 
 
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• Diferentemente da cavidade abdominal masculina a cavidade abdominal feminina é aberta, ou 
seja, possui contato com o meio externo. Assim, é possível que uma sonda inserida pela vagina 
alcance a região abdominal caso a paciente não esteja ovulando. Isso permite com que doenças 
inflamatórias pélvicas podem ser disseminadas com certa facilidade para a cavidade abdominal. 
• Caminho percorrido pela sonda: 
meio externo → vagina → óstio do colo do útero → útero → óstio uterino da tuba uterina → istmo 
→ ampola → infundíbulo → óstio da tuba uterina → cavidade abdominal 
 
11. Ovários 
• Possuem formato arredondado. 
• São fixos pelos seguintes ligamentos: 
1. Ligamento Próprio do Ovário: corresponde ao ligamento útero-ovariano. 
2. Mesovário: subdivisão do ligamento largo. 
3. Ligamento Suspensor do Ovário: está unido aos vasos ovarianos (artéria ovariana e veia 
ovariana). 
 
• Na histerectomia tem que haver cuidado para não pinçar os ureteres. Nesse procedimento é ideal 
que deixe os ovários para que estes continuem desempenhando suas funções hormonais. 
Entretanto, com a retirada do útero ocorre a secção do ligamento próprio do ovário o que deixa o 
órgão solto na cavidade pélvica. Portanto, fixa o ovário no peritônio para evitar a torção do ovário. 
 
• Irrigação e Drenagem: 
❖ Os ovários são irrigados pelas artérias ováricas (gonodais) que são ramos diretos da artéria 
aorta e são drenados pela veia ovárica. A veia ovárica direita drena para a veia cava inferior 
e a veia ovárica esquerda para a veia renal esquerda. 
❖ Os nervos, vasos sanguíneos e linfáticos entram e saem pela face supero-lateral pelo ligamento 
suspensor do ovário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EXAMES DE IMAGEM – AULA 8 (23/10) 
1. Raio X 
 
• Método ruim para avaliar a pelve. 
• Indicação: avaliação de cálculos. 
 
2. Ultrassonografia 
 
• USG transvaginal: possui sensibilidade 
maior; via endovaginal; não é indicado 
para pacientes que não deram início a vida 
sexual; indicado para o primeiro trimestre 
de gravidez 
• USG pélvico: indicado para os segundo e 
terceiro trimestre de gravidez, crianças, 
idosas; 
• Consegue visualizar com qualidade 
doenças do sistema genital. 
• Exame mais realizado e com excelente 
qualidade para visualização pélvica. 
 
3. Tomografia Computadorizada 
 
• É um exame mais caro que a USG e não é 
tão bom para avaliações pélvicas.• Não consegue uma boa visualização das 
vísceras pélvicas. 
 
4. Ressonância 
 
• Exame com uma ótima qualidade de 
imagem para visualizar as vísceras 
pélvicas 
• Melhor método para avaliar a região 
pélvica. 
• Desvantagens: necessidade de utilizar 
contraste, exame mais caro, menos 
disponível. 
 
5. Histerossalpingografia 
 
• Exame derivado do raio X. 
• Corresponde a um Raio X simples 
associado com contraste. 
• O contraste é administrado via 
endovaginal. 
• Indicações: avaliação de malformações e 
utilizado no protocolo de infertilidade. 
• Único exame que consegue visualizar o 
caminho que o ovócito faz do ovário ao 
útero. 
 
Exame de Imagem Pélvica Masculino 
• A próstata pode ser visualizada através da 
USG pélvico ou da USG transretal. A USG 
pélvica é utilizada para avaliar, 
principalmente, casos de prostatite 
(inflamação), de tumor ou de hiperplasia 
prostática benigna. Já a USG transretal é 
utilizado em casos de suspeita de câncer. 
• Tomografia é um exame bom para 
visualizar metástases.
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SISTEMA ENDÓCRINO – AULA 9 (30/10) 
1. Glândula Tireoide 
• Glândula localizada na região cervical (entre C5 e T1) e apoiada na 
traqueia. 
• Irrigação da tireoide: 
1. Artéria Tireoidiana Superior: ramo da artéria carótida externa; 
responsáveis pela irrigação dos polos superiores. 
2. Artéria Tireoidiana Inferior: ramo da artéria subclávia; responsáveis 
pela irrigação dos polos inferiores. 
 
• Drenagem Venosa da Tireoide: 
1. Veia Tireoidiana Superior 
2. Veia Tireoidiana Média 
3. Veia Tireoidiana Inferior 
 
• Controla o funcionamento do organismo. 
❖ Indivíduo eutireoideo: tireoide funcionando regularmente 
❖ Indivíduo com hipotireoidismo: tireoide funcionando abaixo do 
esperado; pacientes com fraqueza, baixo metabolismo, ganho de peso e 
bradicardia. 
❖ Indivíduo com hipertireoidismo: tireoide funcionando acima do 
esperado; pacientes agitados, taquicardia, temperatura elevada. 
 
 
• Possui formato de H. Composição anatômica: 
❖ Lobos (direito e esquerdo): 
❖ Istmo: une os lobos. 
❖ Lobo piramidal: corresponde a uma parte do istmo que cresceu; só é observado em algumas 
pessoas. 
 
• Produz os hormônios tireoidianos. 
• É uma estrutura protegida pela pele, tecido celular subcutâneo muito delgado, músculo platisma e, 
por fim, os músculos pré tireoidianos (esterno-hioideo e esterno-tireóideo). 
• Estruturas que possuem relação com a glândula: artéria carótida comum, veia jugular interna, 
esôfago e traqueia. 
• Ramos do nervo vago que passam pela essa 
região: 
1. N. laríngeo superior: inerva o polo superior; 
lesões nesse nervo pode provocar alteração na voz. 
2. N. laríngeo inferior (N. laríngeo recorrente): 
inerva o polo inferior e a prega vocal; lesões unilaterais 
provocam rouquidão que podem ser tratadas e 
recuperadas, já a lesão bilateral provoca parada das 
cordas vocais, ou seja, as cordas irão se fechar levando 
a insuficiência respiratória; o tratamento de uma lesão 
bilateral é a traqueostomia. 
 
• Preocupações em uma Cirurgia de Tireoide: 
1. Preservação da inervação (n. laríngeo superior e n. laríngeo inferior); 
2. Manutenção de uma boa homeostasia (evitar hemorragias, pois podem levar ao 
comprometimento respiratório); 
3. Preservação das paratireoides; 
Danielle Abreu 
 
2. Glândulas Paratireoides 
• Pequenas glândulas localizadas nos polos superiores e 
inferiores das glândulas tireoide. 
• Produzem paratormônio. 
• Irrigadas e drenadas pelos vasos tireoidianos. 
 
 
3. Glândulas Suprarrenais 
• Glândulas que estão apoiadas nos polos superiores dos rins. 
Sendo que a suprarrenal direita possui aspecto mais triangular 
enquanto que a esquerda possui formato de meia lua. 
 
• Plano de Clivagem: plano que separa as suprarrenais dos rins; 
esse plano permite com que se tire o rim mantendo a suprarrenal 
ou que se retire a suprarrenal mantendo o rim. 
 
• Essas glândulas também estão presas aos pilares do diafragma 
e são essas ligações que mantém a suprarrenal em sua posição 
habitual. Essa ligação das suprarrenais com o diafragma são mais 
fortes que as ligações das suprarrenais com os rins. 
• Córtex: parte periférica; produz corticosteroides. 
• Medula: parte central; produção de catecolaminas (adrenalina e noradrenalina). 
• Dentre as funções fisiológicas dessa glândula cabe ressaltar o controle da hipertensão arterial e 
absorção de sódio e água. 
• Feocromocitoma: tumor que acomete as suprarrenais que provocam um grande aumento a PA. 
 
• Irrigação e Drenagem das Glândulas: 
1. Artérias Suprarrenais Superiores: ramos das artérias frênicas inferiores. 
2. Artérias Suprarrenais Médias: ramos da artéria aorta. 
3. Artérias Suprarrenais Inferiores: ramos das artérias renais. 
4. Veia Suprarrenal 
 
4. Mamas 
• Estruturas bilaterais simétricas compostas por tecido celular 
subcutâneo e tecido glandular (tecido mamário propriamente 
dito). 
 
• Normalmente seus limites horizontais vão da borda lateral do 
esterno a linha axilar média e os limites verticais vão da 2ª a 6ª 
costelas. 
 
• Estão apoiadas sobre os músculos peitoral maior, peitoral 
menor e, em menor extensão, serrátil anterior (na porção mais 
lateral). 
 
• O tecido glandular é formado por cerca de 20 lóbulos e cada 
lóbulo possui seu próprio ducto que é denominado ducto 
lactífero. Esses ductos convergem para a região central da mama 
e desembocam num espaço denominado seio lactífero (região 
localizada na região central da mama logo abaixo da aréola). 
 
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• Aréola Mamária: região central circunferencial mais hipercromiada. Podem ser observadas duas 
estruturas na sua porção central: na porção mais profunda encontra-se o seio lactífero e na porção 
mais superficial encontra-se a papila mamária. 
• Papila Mamária: corresponde ao bico do seio; localizado na porção central externa da aréola. 
• Durante a amamentação o leite materno irá ser conduzido pelos ductos lactíferos até a região do 
seio lactífero e sai através papila. 
• Ligamento Suspensor da Mama: tecido conjuntivo que promove fixação da mama a pele. 
• As mamas sofrem mudanças de acordo com a idade. 
• Cirurgia de Prótese de Mama: inserção de uma prótese no espaço retromamário (espaço entre os 
tecidos glandular e adiposo e a fáscia que recobre a musculatura peitoral). Procedimento comum. 
• A mama pode ser dividida em quadrantes. Os mediais possuem relação com o esterno e os laterais 
com a linha axilar média. 
1. quadrante superior medial 
2. quadrante superior lateral 
3. quadrante inferior medial 
4. quadrante inferior lateral 
 
• Irrigação das Mamas: 
1. Ramos Mamários Intercostais Anteriores. 
2. Artéria Torácica Interna: ramo da artéria subclávia. 
3. Artérias Toracoacromial: ramo da artéria axilar. 
4. Artéria Torácica Lateral: ramo da artéria axilar. 
5. Artérias Intercostais Posteriores: ramos direto da artéria aorta. 
 
• A maioria das veias que realizam a drenagem venosa drenam para a veia axilar. 
 
• Drenagem Linfática das Mamas: 
1. Linfonodos Axilares: são linfonodos dos quadrantes laterais; fazem a drenagem de secreções 
de doenças que se disseminaram para a região lateral; linfonodos peitorais, linfonodos 
subescapulares, linfonodos umerais e linfonodos centrais. 
2. Linfonodos Paraesternais: são linfonodos dos quadrantes mediais; fazem a drenagem de 
secreções de doenças que se disseminaram para a região medial; 
3. Linfonodos Abdominais: fazem a drenagem de secreções de doenças que se disseminaram 
para a região inferior; linfonodos frênicos inferiores. 
 
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SISTEMA SENSORIAL (OLHO) – AULA 10 (13/11) 
 
 
• O olho humano é um órgão da visão, no qual uma imagem óptica é produzida e transformada em 
impulsos nervosos que serão conduzidos ao cérebro. 
 
• Globo Ocular: estrutura alojada dentro da órbita; composta por partes dos ossos frontal, maxilar, 
zigomático, esfenoide, etmoide,lacrimal e palatino; é responsável pela captação da luz refletida pelos 
objetos; possui três túnicas: 
1. Esclerótica; 
2. Intermediária; 
3. Retina; 
 
• Esclerótica: 
❖ Corresponde ao branco do olho. 
❖ Túnica resistente de tecido fibroso e elástico que reveste externamente o globo ocular. 
❖ Componentes: 
a) Esclera: maior parte da esclerótica; opaca; local de inserção dos músculos extraoculares que 
movem os globos oculares. 
b) Córnea: porção anterior da esclerótica; transparente; atua como uma lente convergente. 
 
• Intermediária: 
❖ Túnica vascular pigmentada. 
❖ Componentes: 
a) Coroide: estrutura localizada abaixo da esclerótica; extremamente pigmentada; esses 
pigmentos absorvem a luz que chega à retina, evitando sua reflexão; nutre a retina. 
b) Íris: estrutura muscular de cor variável; seu orifício central (pupila) possui diâmetro variável. 
c) Corpo Ciliar: corresponde a uma estrutura muscular que envolve o cristalino modificando 
sua forma. 
 
 
 
Danielle Abreu 
 
• Retina: 
❖ Túnica interna nervosa. 
❖ Local onde encontram-se os cones e bastonetes. 
❖ Componentes: 
a) Mácula 
b) Ponto Cego 
c) Retina Ciliar 
d) Retina Óptica 
e) Ora Serrata 
 
• Em ambientes mal iluminados, por ação do sistema nervoso simpático, o diâmetro da pupila 
aumenta e permite a entrada de maior quantidade de luz. Em locais muito claros, a ação do sistema 
nervoso parassimpático acarreta diminuição do diâmetro da pupila e da entrada de luz. Esse 
mecanismo evita o ofuscamento e impede que a luz em excesso lese as delicadas células 
fotossensíveis da retina. 
 
• O bulbo ocular possui duas câmaras: 
1. Anterior: entre a córnea e a íris; 
2. Posterior: entre a íris e o corpo ciliar; 
 
• Meios Dióptricos do Bulbo: 
❖ Córnea: porção transparente da esclerótica; circular; sua superfície é lubrificada pela lágrima. 
❖ Humor Aquoso: fluido aquoso que situa entre a córnea e o cristalino; preenche a câmara 
anterior. 
❖ Cristalino: lente biconvexa coberta por uma membrana transparente; orienta a passagem da luz 
até a retina; está ligado aos músculos ciliares; a movimentação do cristalino e dos músculos 
ciliares permite que nossos olhos façam a acomodação visual. 
❖ Humor Vítreo: fluido mais viscoso e gelatinoso que se situa entre o cristalino e a retina; preenche 
a câmera posterior; sua pressão mantém o globo ocular esférico. 
 
• Anexos Oculares: 
❖ Pálpebras: dobras de pele revestidas internamente por uma membrana denominada conjuntiva; 
fazem a proteção dos olhos. 
❖ Cílios: estruturas que impedem a entrada de poeira e excesso de luz nos olhos. 
❖ Sobrancelhas: impedem a entrada de suor 
❖ Glândulas Lacrimais: produzem lágrimas que lavam e lubrificam os olhos; a lágrima desce pelo 
canal lacrimal. 
 
• Músculos Extrínsecos: 
❖ M. oblíquo superior; 
❖ M. oblíquo inferior; 
❖ M. reto superior; 
❖ M. reto inferior; 
❖ M. reto medial; 
❖ M. reto lateral;

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