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Casos de Microbiologia Clinica NP2_20171110_0001

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Casos Clínicos e Discussões - Microbiologia Clínica
ALUNO:
NP1 - MICROBIOLOGIA
Produção e adaptação: Prof. MSc. Adriano Moraes da Silva
Fonte: FMRP
Questão 1.
1) Paciente masculino, 58 anos, etilista há duas décadas, chega ao
hospital com queixa de tosse com expectoração, febre há mais de
três dias e dispneia aos menores esforços. O médico solÍcitou coleta
de escarro para avaliação macroscópica e microscópica. A cultura em
ágar sangue mostrou colônias alfa-hemolíticas, catalase negativas e
sensíveis à optoquina. O Gram mostrou diplococos gram positivos
encapsulados. Foram encontrados 18 leucócitos por campo analisado
e 5 células epiteliais. Com base nessas informações:
a) Deve se solicitar uma nova amostra, uma vez que provavelmente
o material coletado.foi contaminado.
b) Pode se dizer' que a bactéria isolada é um Streptococcus
pneumoniae.
c) Suspeita-se que a bactéría isolada é um S. viridans.
d) Não é possível realizar a identifícação do microrganismo isolado.
e) A bactéria isolada sugere que o paciente possui uma
faringoamigda lite, provavelmente causada por Moraxella catarrhalis
Questão 2
Paciente feminino, 35 anos, chega ao hospital apresentando febre,
cefaleia e vômitos. Relata sonolência, apatia e irritabilidade há,
aproximadamente, duas semanas. Acompanhante da paciente relata
que ultimamente a paciente vem perdendo peso e se nota mudanças
súbitas de humor. Ao exame clínico constata-se hipertensão
moderada. O médico solicita exame do LCR que indica aumento de
proteínas, dimínuição da glicose e aumento de proteínas moderado
com predomínio de células monomorfonucleares e BAAR positivo. LCR
com aparência levemente turva e incolor. Nesse caso, qual a suspeita
diagnóstica, o possível agente etíológico envolvido na patologia e a
conduta correta para confirmação da suspeita?
a) A suspeita diagnóstica é de Meningoencefalite Tuberculósica
e o possível agente é Mycobacterium tuberculosis e a baciloscopia
confírma o diagnóstico, sem necessidade de cultura.
b) A suspeita diagnóstica é Meningite Fúngica e o possível
agente é o Cryptococcus neoformans, sendo necessária realização de
antibiograma para confirmação.
c) A suspeita diagnóstica é de Meningoencefalite
Tubercolósicaeopossível agenteéMycobacterium
tuberculosis e deve ser realizada cultura para confirmação,
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D isci p I i na de I nte rp retação Cl ínico-La bo rato ría I -2017
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Casos Clínicos e Discussões - Microbiologia Clínica
d) A suspeita diagnóstica é Meningoencefalite Tuberculósica e o
possível agente é, o cryptococcus neoformans, sendo necessária
realização de cultura para confirmação.
e) A suspeita diagnóstica é de Meningite Fúngica e o possível
agente é o Mycobacterium tuberculosis, sendo necessário realizar
PCR para confirmação,
Questão 3
Paciente masculino, 5 anos de idade, é levado ao hospital com febre,
dor de cabeça e vômitos. Os pais relatam que há alguns dias a
criança vem apresentando dor de ouvido e com saída de secreção. O
clínico suspeita de otite média, cujo agente etiológico pode ser o
Streptococcus pneumonÍae. Essa bactéria tem como características,
exceto:
a) Alfa-hemólise em ágar sangue de carneiro a 5olo.
b) Teste negativo para catalase.
c) Sensibilidade para Optoquina.
d) Apresentar-se como Gram-Negativo em análise do Gram.
e) Apresentar colônias mucoides.
Questão 4
Um estudante de 19 anos procurou atenção médica relatando dor de
garganta há 2 dias, dificuldade de deglutição, indisposição e mal
estar geral. Não relatou nenhum episódio considerável de doença
prévia, nem de alergia medicamentosa e não indicou ter tomado
nenhuma medícação. O exame físico permitiu constatar processo
inflamatório evidente na orofaringe com adenopatia cervical,
presença de exsudato purulento nas tonsilas palatinas e temperatura
de 38,2 oC. Na possibilidade do quadro ser de etiologia bacterÍana,
pergunta-se:
1) Qual a sua hlpótese diagnóstica e qual o agente bacteriano
mais provavelmente envolvido?
HD: INFECÇÃO DE OROFARINGE
AGENTE : STREPTOCOCCUS PYOGENES
2) Qual o exame Iaboratorial que deve ser solicitado à seção de
Microbiologia ?
CULTURA DE OROFARINGE E ANTIBIOGRAMA
3) Qual o espécimen clínico (amostra biológica) que deve ser
submetido a exame bacteriológico e como deve ser coletado?
Discipli na de I nte rp retaçã o Cl ín ico-La borato ria I -2017
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W
Casos Clínicos e Discussões - Microbiologia Clínica
AMOSTRA: SECREÇÃO Or OROFARTNGE
CoLHETTA: OBTENÇÃO Or SECREÇÃO PURULENTA, COM O USO
DE SWAB FAZENDO MOVIMENTOS GIRATORIOS, EM ESPECIAL NAS
TO N SILAS.
4) Quais as êaracterísticas morfológicas e tintoriais do agente
etiológico hipoteticamente associado ao caso, conforme sua resposta
ao item 1?
COCOS GRAM POSITIVOS
5) Que resultado espera obter do laboratório de Bacteriologia,
caso a sua hipótese diagnóstica seja confirmada?
CULTURA POSITIVA COM IDENTIFICAÇÃO DE S. PYOGENES E
BACTERIOSCOPIA COM PRESENÇA DE COCOS GRAM POSITIVOS
6) Será necessário realizar um teste de susceptibilidade a
antimicrobianos para o microrganismo em questão ? lustifique.
SIM, SOMENTE O TSA PODERA DIRECIONAR A TERAPIA
CORRETA.
Questão 5
Uma criança com idade de seis anos procura a emergência de um
hospital apresentando fortes dores de cabeça, vômitos em jato,
rigidez na nuca e'febre alta, sendo imediatamente internada para
tratamento e confirmação do diagnóstico clíníco através de exames
laboratoriais. Pergunta-se :
a) Qual o espécime clínico utílizado para os exames laboratoriais e
como deve ser colhÍdo?
ESPÉCrMr: úQUOR
coLHErrA: LOMBAR (ATO wtÉOtCO)
b) Qual deve ser o aspecto do material clínico caso sua suspeita seja
de etiologia bacteriana?
TURVO PURULENTO
c) Qual a suspeita clínica da enfermidade apresentada pela criança?
MENINGITE BACTERIANA (GRANULOMATOSA)
d) Qual o possível agente etiológico? Justifique.
NEISSERIA MENINGITIDIS. O QUADRO GRAVE É CONUIV QUANDO SE
TRATA DESTA BACTÉRIA.
e) Além deste agente, quais as outras bacterianas mais
freqüentemente envolvidas neste quadro?
STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE E
?'Í^
Disci pl i na d e I nterpretação C I ín ico-La bo rato ria I -20t7
@
Casos Clínicos e Discussões - Microbiologia Clínica
f) Quais os procedimentos ou exames a serem realizados no
laboratório?
ANALTSE DO t-ÍQUOn: CITOMETRIA, BIOQUÍMICA, IMUNOLOGIA E
CU LTU RA
g) Qual o procedimento a ser adotado com os contactantes (pessoas
que tiveram contato com o paciente e/ou sua amostra biológica)?
TODAS AS PESSOAS QUE TIVERAM CONTATO PROXIMO COM O
INFECTADO OU COM SUA AMOSTRA BIOLÓGICA, DEVEM SER
TRATADOS COM ANTIBIÓTICOS POR MOTIVO DE PROFILAXIA.
BIBLIOGRAFIA RECOM E N DADA
BROOKS GF, CARROLL KC; BUTEL JS;. MORSE; SA, MIETZNER TA. Microbiologia
Médica, Editora : McGraw-Hll, 2Ot2.
MURRAY, P. et al. MÍcrobiologia médica. Rio de Janeiro,ELSEViER 2010.
TRABULSI, L.R. et al. MÍcrobiologia. Editora Atheneu, 2008.
MADIGAN MT; MARTINKO lM; DUNLAP PV; CLARK DP. Microbiologia de Brock,
Editora: Artmed, 2010.
OPLUSTIL, C.P.; ZOCCOLI, C.M.; TOBOUTI, N.R.; SINTO, S.I. Procedimentos
básicos em microbiologia clínÍca, São Paulo: Savier, 2010,
RIBEIRO, M. C,; STELATO M. Microbiologia Prática - Aplicações de Aprendizagem de
MicrobÍologia Básica, São Paulo: Atheneu, 2011.
RIBEIRO, M. C.; SOARES, M. M. S. R. Microbiologia prática: roteiro e manual,
bactérias e fungos. São Paulo: Atheneu, 2011.
TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. Microbiologia. Porto Alegre: Artmed,
2008.
SITES ESPECIALIZADOS.
Discip lina de I nterpretação Cl ín ico-La bo rato ria I -20t7

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