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1 2' 3 4 5 6 7 8 9 10 D B A B A D B B e A UNIP EAD Cõdtgo da Prove 122290912440 Curto LETRAS INGL~S !:~. obJehvas - valendo 10 po,Mli! ... _ _., Gerada em 08/0412022 •• 13h56 ;~~;~~~;~,. • ,.,lluçlo da provi: IMPORTAN'TE ·. iNlf.ivâ,N 1 Lele aa queatõe1 com atcnçêo ~ ~onfira aeu nome e RA e verifique se o C8demo de questAo e folha de r~ conespoudem ê sua df!OpliN ,. S aç.a 81 m9rcaç0e, primeiro no caderno de questOM e depott repasse para a folWI de respostas 5 N:' 10 con1ldered99 •omente H marcações fettas na folha de rltS.pOSta5 e uu~ 18 eaqueÇa de a11lnat a folha de re1p01tas 7 P ze caneta preta pa,a preenche, a folha de respostas Pree~c~~c~a t~o O oapeço da bolha referente à attematNa escolhida. a caneta confonne ,nslruçõel nto rasure não 6 Pre t . n o ullrapa110 oa limltea para preenchimen1o 9 so ! 0 t"'~nçto paro não deixar nenhuma questão sem assmatar 10 NA" na e uma allematlva por queatAo do poli ;:::~~er-dde reaponder éa queatõea d,scurli'las. quando houver. e de entregar a folha de respostas para O tutor , , NA é e a . avidamente asalnada . o permitido consulta a n h 12 Lembre-se de conflrm en um material durante a prova. exceto quando indteado o U$0 do material de apoio Boa provai ar sua preaença através da aaalnatura díg1tal (logln e senha) - ~------------------------------- Questões de múltipla escolha Disciplina: 536640 - INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS Questão 1: Leia a charge a seguir. Disponível em: <https://charges.uol.com.br/emails-comentados/2017/05/02/desabafo-da-semana>. Acesso em: 21 fev. 2020. A charge: A ) Retrata um jogo infantil semelhante à "amarelinha" , mas adaptado aos adultos. B) Ilustra o isolamento em que as pessoas vivem atualmente. C) Faz uma crítica à falta de convergência de opiniões entre as pessoas. ~ Apresenta uma situação em que o correto e o incorreto dependem do ponto de vista. E) Defende a livre manifestação de ideias ideologicamente distintas. Questão 2: Considere a ilustração e as afirmativas. L_ 1 li Ili - . o~ew -b•~das~ A ílult.raçào vale-se apenas de 54gnos nã o~~~ iófrt00 O .,.,.. "' --' ........ .a. e" -~ ec:onOrntca uu, ' "'""""' .,,,.,,..J - - ~ ,ec,01 te~lU C uma \,I ILA,O 1111 ...,_. _,_... - amt,ientâl e pO. IOlfef o~•-- o obt&llVO da ilustração é rncef'lt1Var a preserv-,-., t correto o que se afirma somente em A) 1. ,n li ~ ) Ili 0 )1 e li E) lelll. Questlo 3: Leia o texto a seguir. A complicada arte de ver Rubem Alves . . • • . ,.JA__,,;... ...,...,.,,,m2nt1n ,..,,_ ela m e Ba entrou. deitou-se no diva e disse: 'Acho que estou ficando louca . Eu fique, em .- :.MU~ -.,---- ... -- revelasse os sinais da sua loucura. ·um d os meus prazeres é cozinhar. Vou para a cozinha. corto as ~ -. os tomates. os pimentões - é uma alegria! Ent retanto, faz uns dias. eu fui para a cozinha para fazer aqulo que~ fizera centenas de vezes: cortar cebolas. Ato ba nal sem surpresas. Mas, cortada a cebol a, eu olhei para ela e tÃe um susto. Percebi que nunca havia visto uma cebola. Aqueles anéis perfeitamente ajus tados, a luz se reffelindo neles: tive a impressão de estar vendo a rosácea de um vitral de catedral gótica. De repen te, a cebola, de objelo a ser comido, se transformou em obra de arte para ser vista! E o pior é que o mesmo aconteceu quando corte i os IOmales, os pimentões ... Agora, tudo o que vejo me causa espanto.· Ela se calou, esperando o meu diagnóstico . Eu me levantei, fui à estante de livros e d e lá retirei as ªOdes Bementa1es·, de Pab lo Neruda Procurei a "Ode à Cebola" e lhe disse: ªEssa perturbação ocu lar que a acometeu é comum entre os po etas_ Veja o que Nensda disse de uma cebola igual àquela que lhe causo u assombro: 'Rosa de água com escamas de c ristaf. Não, você não ·esní louca. Você ganhou olhos de poeta ... Os p oetas ensinam a ver'. Ver é muito complicado. Isso é estranho p orque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os d e mais fãà compreensão científica. A sua física é idên tica à física óptica de uma máquina fotog ráfica : o objeto do lado de tora aparece refletido do lado de dentro. Mas ex iste algo na visão que não pertence à fisi ca. William Blake sabia disso e afirmou: ªA árv ore que o sábio vê não é a mesma árvore q ue o tolo vê~. Sei msso por experiência própria. Quando vejo os ipés floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: afi estã uma epifania do sagrado. Mas uma mulher qu e vivia perto da minha casa decretou a m orte de um ipé que fkrescia à frente de sua casa porque ele sujava o chã o, dava muito trabalho para a sua vassou ra. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo. Adélia Prado disse: UDeus de vez em quan do me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra". Drumm_ond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema. H~ mwtas pessoa~ de visão perfeita que n ada veem. ªNão é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores Nao basta abnr a Jan~la para ver os campos e o s rios", escreveu Alberto Caeiro. heterónimo de Fernando Pessoa. o ato de ver não ~ coisa natural. Preci5é! ser aprendid o. Nietzsche sabia d isso e afirmou que a primei,a tarefa -ds educação . é en~! nar a ver O zen-bu?1sm o concorda, e toda a sua espiritualidade é uma busca da e~ chamada_ ~ton . a abe'!ura do "terceiro o lho ". Não sei se Cummings se inspirava no zen-budismo. mas o fato é , escreveu. Agora os ouvidos dos meus ouvid os acordaram e agora os olhos dos meus olh os se abriram". que Há um poema no Novo T~stamento que re lata a caminhada de dois discíp ulos na com panhia de Jesus ~ Mas eles nDo o reconhea am. Reconhece ram-no subitamente: ao partir do pao, ·seus olhos se abriram· ' "-'-~- . Moraes adota o mesmo mote em ·operário em Construçao· : •0e forma que certo ,.;_ à ••~ de • vf-0, mesa ao OOttar o l>&o. 0 1 ~JtJrtlfiO foi tom ado de uma Sú bita emoçso 80 • ortJ elo quem f azia. Ele, um hu milde Operdrfo consJaJar assom brado que tudo nsqllf1 18 me,o · Uê""'" ,,,,, A diferença se e ncontra no luga r onde os olho· u; OpertJfio em constmçlo· 1 8 d6 lerrn,,.,,.,,, 1r, ' "'-4"> apenas ferrame ntas que usamo s ar s s O guardados Se os olhos est no ns cs x lnOSO S norr~' .. ~, e BJustamos a nossa açso. 0 ~r s!u::'/::/S_o Prt Jtíca. Com eles vemos ob~ tos. sinais IU:::,0 pobÍo o, ~;:-;_,.,.~• gozam . Mas, quando os olho s estA rr fma ao fazer Is so 6 necessfm o Mas fJ mótg loS de pmzér b,~.t1 '-, com o que veem , olham pelo pra : n~ caixa dos brtnquedos . eles se transfo rmam em ... .., Os olhos que moram zer e O har, querem faz er amor com o m undo mm ntJ csl~o - ~~ brinquedos d , na caixa d e ferramentas sso os olhos d os adultos. Os olhos que m o AJbfJrtó C 1Jt11, ,J disse haw/ a s cnanças. Par a ter olhos brin calhôes ~ preciso t er as Clfanças p or nossas m 9stms,ro VtlZ crl9f 1Çô, etemamen/ .ªf ren?ldo a ~rte de ver com um menl~lnho , Jesus Cristo fugida do oou. tomado º~ises qutJ fl~ nas n e. A m,m, ensmou-me tud o Ensinou-me a olhar para as coisas Aponta- me todas as e I s " pare~. MoS tra-me como as pedras sSo ~ng raçadas quando a gente as tem n·a mSo e olha devagar pars 6 8 . ~ criasse or isso • porque eu acho que a primeira funçSo da educaçgo é ensinar a ver - eu gostaria de sugsrlr que s b toS que um novo flpo de professor, um p rofessor que na da teria a ensina r. mas que se d edicaria B apo~ tar os ass~~ se rls cresc~m. nos d esvaos da ban alidade cotidian a. Como o Jes us menino do poema de Cse,ro . Sua m s 0 parteJar olhos vagabundos" ... Disponível em: <http://www.re leituras.com/i_a iron_rubemalve s.asp>. Acesso em: 28 Jul. 201 5. Com base na l eitura , analise a s afirmativas. 1. O tipo de pro fessor sugerido pelo autor teri a a funçao de reduzir o probl ema exposto p or AlbertoCae iro qua ndº afirma que ·na o é bastante na o ser cego para ver as árvores e as flores·. 11. De acordo co m o texto, a po esia causa per turbações e faz com que as pe ssoas nao veja m a realidade tal qual ela é, como no cas o de Drummon d, que nao viu a pedra. Ili. De acordo c om o texto, as crianças gosta m de brincar co m o que veem e o papel do educador é faz er com que elas nao perca m o foco e apre ndam a usar os olhos como fe rramentas de c onhecimento. IV. O autor prop õe um novo mo delo de educaç ao, em que o p rofessor consig a corrigir os de svios individua is da visao e revelar aos a lunos a noçao correta da reali dade. É correto o que se afirma som ente em: A) I. B) 1 e Ili . C) Ili e IV. '8111 e IV. (_9 lell. Questão 4: Leia o texto, obser ve as imagens e analise as a firmativas a se guir. A mais grave c rise de refugia dos desde a S egunda Guerra Mundial parec e longe do fim. Atualmente, há ao menos 65 milhões de p essoas desloca das de seus lar es, dos quais 2 1,3 milhões viv em em situaçã o de refúgio. A Sf ria é um d os paf ses que registram o m aior fluxo de r efugiados. Pal co de uma gu erra civil que assola suas cidades há sei s anos e de um a luta incessan te contra o est abelecimento d o grupo terroris ta Estado Islâm ico, a Síria é o pais de orig em de 4, 9 milhõ es dessas pess oas. Uma delas é o artista sfrio Ab dalla AI Omarí . Nascido na c apital, Damasc o, em 1986, d eixou o pafs e m 2011 em razSo da violên cia. Agora, viv e em Bruxelas , na Bélgica, c om o status de refugiado. Se u trabalho mai s recente tem uma proposta o usada: mostra r ao mundo com o seria a vida d os atuais /fdere s globais, se refu giados fossem . Na série de p inturas, pertine ntemente intitu lada como "A Série da Vuln erabilidade" ( The Vulnerabi lity Series) , o artista retrata nomes como o presidente a mericano Don a/d Trump, a pre miê alemã An ge/a Merkel, o presidente russo Vladimir Putin e o sf rio Bashar AI-Ass ad. r f ~ r=.~ ,. ... r; ' J ~-.. , \ -. : 1 :.. ~ - \A • '.'f. . ,' ../} I ~• \~ • • • 1 \ -~ \ / . fl.-(i _..._-... ~ ... J= ,; . ·, •;·*~\a ~ 1··_ t31' í' ·4 Disponível em: <https ://exame.abril.c om.br/mundo/e -se-os-lideres-m undiais-fossem -refugiados-este -artista- responde/>. Ac esso em: 8 jan. 2018. 1. O objet ivo dos quadros é evidenciar a sensibilidade e a empatia dos l íderes políticos, que sabem se colocar no lugar dos im igrantes e adot am medidas qu e visam a bene ficiar os refugia dos. li . Os qu adros, ao retra tarem lideres m undiais em situ ações de vulne rabilidade, têm a intenção de d enunciar as precárias co ndições a que são submetido s os refugiados e mostrar que qualquer pess oa poderia esta r nessa situação. Ili. Ao at ribuir aos políti cos a vulnerab ilidade, o artist a mostra que s omos todos igu ais e que os qu e detêm o poder não deve m ser responsa bilizados pela c rise que atraves sa os refugiado s. Assinale a alter nativa correta. A) Nenhuma af irmativa é corre ta. ® Apenas a afirmativa l i é correta . C) Apenas a af irmativa I é corr eta. D) Apenas a af irmativa Ili é co rreta. E) Apenas as a firmativas li e Ili são corretas. Questão 5: Ob serve a foto, l eia os versos extraídos do p oema "Navio n egreiro", de Ca stro Alves, e a nalise as afirmativas. ?i 1 1 -~· . A única foto de que s e tem notícia de um n avio negreiro brasileiro , tirada por Marc Ferre z. Disponível em: https ://www.hypeness.com .br/2016/09/9-express oes-populares-com-or igens-ligadas-a-escrav idao-e- voce-nem-imaginava /. Acesso em: 21 fev. 2020. Era um sonho dantes co .. . o tombadilho Que das luzernas ave rmelha o brilho. Em sangue a se banh ar. Tinir de ferros .. . estal ar de açoite ... Legiões de homens n egros como a noite, Horrendos a dançar .. . Negras mulheres, sus pendendo às tetas Magras crianças, cuja s bocas pretas Rega o sangue das m ães: Outras moças, mas n uas e espantadas, No turbilhão de espec tros arrastadas, Em ansia e mágoa va s! E ri-se a orquestra iró nica, estridente ... E da ronda fantástica a serpente Faz doudas espirais ... Se o velho arqueja, s e no chao resvala , Ouvem-se gritos ... o chicote estala. E voam mais e mais . . . Presa nos elos de um a só cadeia, A muttídão faminta ca mbaleia, E chora e dança ali! um de raiva delira. outro enlouq uece, Outro, que martlrios embrutece. Cantando. geme e n' No entanto O capitao m anda a manobra, E após fitando O céu qu e se desdobra. Tao puro sobre o mar. Diz do fumo entre os d ensos nevoeiros· r ..... . .... "li"\ r, chicote, ma nnheiros1 , "~ a orquestra rrõnica. est,idente. E da ronda fantàstíca a serpente Faz doudas espirais Qual um sonho dantesco as sombras voam! Grttog, ais, maldições. preces ressoam' E rí-se Satanâs' Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus, Se eu deliro ... ou se é verdade Tanto horror perante os céus? !. .. ô mar, por que não apagas Co'a esponja de tuas vagas Do teu manto este borrão? Astros! noites! tempestades! Rolai das imensidades! Varrei os mares, tufão! ... . . _ ,.._ ~ stro-atves/ As:esso em: 21 tev. 2020 . Disponlvel em: https://www.culturagenial.com/poema-o-navt0-negre1r~ · · · · ~ qual africanos eram bazidos ao 1. Foto e poema revelam aspectos horrendos dos nav,os negreiros, metO ~~ Brasil como escravos. . tid negros no navio fossem li . Castro Alves denuncia os castigos e as más condições a que eram subme os os · eles homens ou mulheres. . . . • · ue predominava Il i. Alguns versos do poema, como "E ri-se a orquestra irônica, estridente . revelam a alegna q no navio, apesar da escravidão. . . . Alves IV. A foto, que registra uma cena espontânea do cotidiano do nav10, comprova que os versos de CasTI> sao ficcionais, sem referencialidade histórica. É correto o que se afirma apenas em: ,(Ã} 1 e li. 8) li e IV. C) 1 e Ili. D) Ili e IV. E) 1, li e Ili . Questão 6: A primeira ilustração foi construida com base no mito de Narciso, cuja imagem mais conhecida é a representada no quadro de Caravaggio (a segunda ilustração). De acordo com a mitologia grega, Narciso era um jovem extremamente belo e, embora muito assediado, preferia ficar só. Um dia, ele debruçou-se à beira de um lago e viu sua imagem na água. Sem saber que era ele a figura refletida, apaixonou-se pela sua beleza. Em uma versão, Narciso, ao tentar alcançar a "pessoa" no lago, acabou morrendo afogado. Em outra, Narciso ficou tão enfeitiçado pela imagem que não saiu mais de lá e definhou, morrendo de fome e de sede. O termo narcisista é, então, usado para se referir às pessoas que idolatram a própria imagem. Disponível em: <http:/ /www.amigodaalma.com.br/2009/12/29/espe/h o-portal-para-o-sl-mesmo/ caravaggio-1573-1610-narclso-na-fontel>. Ac esso em: 15 nov. 2015. Com base nas informações e nos seus conhe cimentos, analise as afirmativas. I. A ilustraçao, ao colocar uma tela d o celular com úma rede social no lugar do lago, altera o conceito de narcisismo, uma vez que a imagem do dispo sitivo é compartilhada socialmente. li . A ilustraçao tem como objetivo aler tar sobre o perigo de morte que a moda das se/fies vem provocando no mundo. Ili . A llustraçao critica o modo narcisist a como algumas pessoas utilizam as redes s ociais. IV A llustraçao tem por objetivo mostra r os aspectos positivos das redes sociais, que melhoram a autoestima. Está correto o que se afirma apenas em: A)le/V li e Ili . I e Ili . Ili . -D Ili e IV Questão 7: Leia a charge e a reportagem. A, 111euL~ e [y 3t,3lhO ,rfanna1 J#- ~ Jean ~· ·11 /ILESSI sM Paulo - 07 AGO 2019 [ } Trabalhar de segunda a d?mingo sem contrato, em jornadas que podem chegar a mais de IDoras seguidas se arn~cando entre carros e ônibus, sem garantias ou proteçõeslegais e muitas vezes por menos de urn galã mínimo. E mais: em um emprego rea_ll~ado até por menores de 18 anos. Este cenário -. 9ue deixaria de cabelo ern: qu~lqu_er fiscal do Trabalho - é o cot1d1ano de milhares de jovens que trabalham de b1cIcleta como entregadores de apli?8tivos. Com a mochila térmica nas costas, eles cruzam a cidade vindos, em sua maioria, das periferias da capital rumo aos principais centros comerciais da cidade. Uma pesquisa da Assoclaçao Aliança B.ike, criada em 2003 com o objetivo de fortalecer a ecoan· que gira ern torno da bicicleta, traçou o perfil desses trabalhadores com base em centenas o.-anmMiistas: 9% sao do sexo masculino~ se declaram negros, mais de 50% têm entre 18 e 22 anos de idade, 57% lha dos os dias da semana, 5º/c ficam conectados ao aplicativo por até 12 h~ s - sendo e ~ trabalham ainda mais tempo. Tu sso por um ganho médio mensal de 992 reais (seis reais a menos do que o salário mínimo, fixado em 998 reais). O menor valor mensal recebido encontrado no levantamento foi 375 reais, para entregadores que trabalham três horas diárias, e o maior foi 1.460 reais, para 14 horas trabalhadas. Não existe um balanço preciso de quantos entregadores utilizam bicicletas em São Paulo - os aplicativos se negam a divulgar esses números porque afirmam que são estratégicos. Mas estima-se que a cifra chegue aos milhares. Em um cenário de recessão econômica e com os índices de desemprego atingindo quase 13 milhões de brasileiros, esse tipo de serviço altamente precarizado oferece flexibilidade de horários e uma fonte de renda para os jovens. Prova disso é a justificativa para entrar nesse ramo de trabalho: de acordo com a pesquisa, para 59% dos entrevistados a principal motivação para começar a fazer entregas por aplicativo foi o desemprego. O serviço de entrega com bicicleta é uma espécie de porta de entrada para o mundo do delivery. "Um motoca consegue tirar até 500 reais por dia em um final de semana", conta Daniel Cesário de Moraes, 18 anos. Morador· do Jardim Vaz de Lima, zona sul de São Paulo, ele pedala diariamente pela perigosa marginal do rio Pinheiros para chegar à zona oeste. Mas o boom dos aplicativos e a concorrência de outros ciclistas e motoqueiros já se fazem sentir no bolso. Moraes viu sua renda diária cair de 80 para 40 reais nos últimos meses. Se antes o frete mínimo pago por corrida, um valor que também flutua a cada entrega, era de 6,50 reais, hoje dificilmente se alcança este valor. Para driblar a crise, ele sonha em comprar uma moto para "progredir'' no ramo de entregas. De qualquer forma, já conseguiu com o fruto de seu trabalho adquirir uma bike própria: "Custou 700 reais, parcelado em duas vezes". Quem não tem bicicleta própria usa o sistema de aluguel. As empresas responsáveis pelos aplicativos afirmam que apenas fazem a "ponte" entre as partes, que trabalham de forma autônoma e com liberdade de acordo com sua disposiçao e necessidades - um argumento frequente em tempos de uberizaç~o do trabalho. Mas, para especialistas, não é bem assim. "Este modelo de trabalho se apoia no discurso do empreendedorismo, na ideia de você não ter patrão e poder fazer o seu próprio horário", afirma Selma Vence socióloga do Trabalho e professora da Unicamp. Segundo ela, este "discurso neoliberal camufla a real situação, que é a de precarização não apenas nas relações de trabalho, mas também nas condições de vida" . Por trás dessa "máscara do empreendedorismo, existe uma situação análoga à escravidão", diz Vence. "Há uma superexploração do trabalhador, pois ele sabe que terá que trabalhar uma jornada de 14 ou 15 horas para ter um ganho mínimo, irá além dos limites físicos para poder sobreviver. E sem nenhuma proteção, nenhum direito associado a isso." Os resultados da pesquisa endossam a tese da socióloga com relação à precariedade do trabalho neste modelo de aplicativos. Quando indagados sobre o que faria a diferença em seu dia a dia, 35% dos entregadores citaram um "seguro de invalidez temporária", para os casos em que o ciclista tenha que ficar parado por algum tempo em função de doença ou acidente. Trabalho de menores de idade sobre rodas Mas um dos problemas menos abordados dos serviços de entrega por aplicativo é a utilização de mão de obra de menores de 18 anos - constatada na pesquisa da Aliança Bike e confirmada pela reportagem. Os aplicativos exigem que os entregadores enviem fotos dos documentos ao realizar o cadastro, mas as fraudes são comuns, e a fiscalização deficiente. W. B., 18, começou a trabalhar com entregas com "16 ou 17 anos". "Usei os documentos de um primo no cadastro porque sou agilizado, não posso ficar parado sem receber, entendeu?", explica. A presença de menores de 18 anos atuando como entregador~s co~traria frontalm~nte o decreto federal 6.481, de 2008, que fala sobre a proibiçao do trabalho infantil, seguindo d1sposIções da Organização Internacional do Trabalho. A legislação brasileira permite o trabalho de jo~ens entre 16 a 17 anos apenas em atividades que não sejam "Insalubres ou perigosas" - classificadas como "Piores Fo~ma~ de Trabalho Infantil" no decreto. Entre O que é vetado para essa faixa etária estão ?s "serviços extern~s. que implique~ manu_seio e porte de valores que cdoquem em risco a sua segurança (off1ce boys, m~nsageiros, cont!nuos) . Os riscos vão de "traumatismos· ferimentos; ansiedade e estresse'' de~orrentes de ~acidentes de trânsito" .. "Eu sei que, se acontecer alguma coi;a, estou por minha conta", diz W. B., saindo para mais um_a entr~ga n~ horário do almoço no bairro de Pinheiros. Disponível em: https.//bras_il.elpais.com/brasil/2019/08/06/politica/1565115205 330204.html? fbclid=lwARORymnJBM5eSLnhAPvKav8QVF9J_s3JStEw_DcZXfNMhJIBNv_Kzy-wC2U. Acesso em: 21 fev. 2020. Adaptado. 1 A charge enal~ece a P?Ssibilidade que o trabalho informal oferece às familias na busca da subsistência, ape11ar dos baixos salários e da Jornada longa de trabalho. O texto aponta a precarizaçao do tr ab . critica que aparece na charge. alho, disfarçada sob a máscara do e mpreendedorismo _ O t t d , mesma 111 ex o estaca a falta de d ireitos e superexploraçao do seu trabalho garantias a que estao submetidos os e ntregadores de a,,.,, .... t · ........ ivos e a IV. De acordo com o texto 59o/c d d ' 0 os esempregados fazem entregas por aplicativos. É correto o que se afirma em: A) 1, li , Ili e IV. B) li e Ili, apenas. C) 1 e Ili, apenas. D) 1, li e IV, apenas. E) 11 , Ili e IV, apenas. Questão B: Considere o gráfico e analise as afirmativas a seguir. '\ümero de lml(J"antes por sexo e ~re ade destino, 2000 a 2015 c;o H~•rnens (4) Mulheres C: () '" (2) Q I .... ~ ::10 E - (3) g ffl 20 ... rr E ~ 10 (1) o ~ (5)(6) ~ o - -- - ------ 2000 2005 2010 2015 .?000 .mos 20 10 -<l ) Áfn:a - (4)As1a - (2>Europa - (S)Aménca Latina e Carbe <3)Can3d3 e E-::r.ados Unidos - (6)0ceania - <2) (4) (3) (1) (5)(6) .?015 ONU, lnternational Migration Report , 2015. Disponível em: <http://www.u n.org/en/development/desa/population/ migration/publications/migrationreport/d ocs/ MigrationReport2015_Highlights.p df>. Acesso em: 20 jun. 2016 (com adaptações). 1. A Ásia é o lugar de destino que, e m 2015, apresentou a maior diferenç a entre o número de homens e o de mulheres imigrantes. li. O número de mulheres com destin o à Europa cresceu mais no período de 2000 a 2010 do que no período d e 2010 a 2015. Ili. O número· de imigrantes que chega ram à Europa em 2015 foi de 35 milhõe s. É correto o que se afirma em: ~ 1, li e Ili. 1 e li , apenas. ) li e Ili, apenas. D) 1 e Ili , apenas. E) 1, apenas. Questão 9: Analise o gráfico, com o lev antament~ da renda familiar no Brasil em 2013, e as afirmativas a seguir. Considere que o salário mínimo na ép oca da pesquisa era de R$ 678,00. BRASIL É POBRE Renda ml'nsal das famílias. em %16% RS 2.034 a RS 3.390 20% R$ l.356 a R$ 2.034 46% VEll ~Ao P•RA /MPIIH\ JO Õ 1% RS JJ.560 a RS 33.900 4% RS 6.780 c1 RS 13.560 9% RS 3.390 a RS 6.780 Hi 66% Renda familiar de até RS 1.3S6 das famílias ganham até R$ 2.034 - Disponível em: <ht tp://www1 . folha. uol. com . brlcolunaslfernandocanz ian/2014/0111398643-o- role-do-brasil. shtml>. Acesso em: 22 mar. 20 16. 1. Em 2013, a renda de 6 6% das familias era de três salários mfnimos. li . O fato de a soma ·do s percéntuais indicados na piramide resultar em 96% mostra que o leva ntamento da renda mensal familiar foi inco mpletó. Ili. Pouco mais de um t erço das famílias, em 20 13, tinha renda mensal e ntre dois e cinco salários mínimos. Está correto o que se a firma em: A) I e Ili. B) li e Ili . C) Ili . rc,),. Y) li . Questão 10: Analise a i lustraçao e as afirmativa s a seguir. em· <https://www.facebook.c om/137 459689780175/p hotos/ Disponlvei39285954 10737 4189 2 137 459689780175/409 068882619253/?type=3& theater>. Acesso em: 15 out. a 4090685 . · 2015 A •, t ,.~0 apo nta O aspecto posi tivo das redes sociais na construçao da autoestim a. c:~sndrayg ílustr<V"ª o, a s curtidas recebidas na página da rede social re presentam a aprovaçao do outro, 0 li ..,..,~u o a ""r ' . / / t· .d d ue alimenta O ego do ind ividuo e o torna ma,s sen slve á coe ,v, .ª. e. . . . ade das ~1 0 foco da critica da ilustr açao é o uso das rede s soc,a,s como forma d e expos,çao da mvmld nessoas . ale a alternativa correta. j\55,n enhuma afirmativa é correta. -p penas a afirmativa I é correta. penas a afirmativa li é correta. ) penas a afirmativa Ili é correta. E) Apenas as afirmativas li e Ili são corretas.
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