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INTEPRETACAO E PRODUCAO DE TEXTO

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Prévia do material em texto

1 
2' 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
D 
B 
A 
B 
A 
D 
B 
B 
e 
A 
UNIP EAD 
Cõdtgo da Prove 122290912440 
Curto LETRAS INGL~S 
!:~. obJehvas - valendo 10 po,Mli! ... _ _., 
Gerada em 08/0412022 •• 13h56 
;~~;~~~;~,. • ,.,lluçlo da provi: 
IMPORTAN'TE 
·. iNlf.ivâ,N 
1 Lele aa queatõe1 com atcnçêo 
~ ~onfira aeu nome e RA e verifique se o C8demo de questAo e folha de r~ conespoudem ê sua df!OpliN 
,. S aç.a 81 m9rcaç0e, primeiro no caderno de questOM e depott repasse para a folWI de respostas 
5 N:'
10 con1ldered99 •omente H marcações fettas na folha de rltS.pOSta5 
e uu~ 18 eaqueÇa de a11lnat a folha de re1p01tas 
7 P ze caneta preta pa,a preenche, a folha de respostas 
Pree~c~~c~a t~o O oapeço da bolha referente à attematNa escolhida. a caneta confonne ,nslruçõel nto rasure não 
6 Pre t . n o ullrapa110 oa limltea para preenchimen1o 
9 so ! 0 t"'~nçto paro não deixar nenhuma questão sem assmatar 
10 NA" na e uma allematlva por queatAo 
do poli ;:::~~er-dde reaponder éa queatõea d,scurli'las. quando houver. e de entregar a folha de respostas para O tutor 
, , NA é e a . avidamente asalnada 
. o permitido consulta a n h 
12 Lembre-se de conflrm en um material durante a prova. exceto quando indteado o U$0 do material de apoio 
Boa provai ar sua preaença através da aaalnatura díg1tal (logln e senha) 
- ~-------------------------------
Questões de múltipla escolha 
Disciplina: 536640 - INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS 
Questão 1: Leia a charge a seguir. 
Disponível em: <https://charges.uol.com.br/emails-comentados/2017/05/02/desabafo-da-semana>. Acesso em: 21 
fev. 2020. 
A charge: 
A ) Retrata um jogo infantil semelhante à "amarelinha" , mas adaptado aos adultos. 
B) Ilustra o isolamento em que as pessoas vivem atualmente. 
C) Faz uma crítica à falta de convergência de opiniões entre as pessoas. 
~ Apresenta uma situação em que o correto e o incorreto dependem do ponto de vista. 
E) Defende a livre manifestação de ideias ideologicamente distintas. 
Questão 2: Considere a ilustração e as afirmativas. 
L_ 
1 
li 
Ili 
- . o~ew
-b•~das~ 
A ílult.raçào vale-se apenas de 54gnos nã
o~~~ 
iófrt00 
O .,.,.. "' --' ........ .a. e"
-~ ec:onOrntca uu, ' "'""""' .,,,.,,..J 
- - ~ ,ec,01 
te~lU C uma \,I ILA,O 1111 ...,_. _,_... -
amt,ientâl e pO. IOlfef o~•--
o obt&llVO da ilustração é rncef'lt1Var a preserv-,-., 
t correto o que se afirma somente em 
A) 1. 
,n li 
~ ) Ili 
0 )1 e li 
E) lelll. 
Questlo 3: Leia o texto a seguir. 
A complicada arte de ver 
Rubem Alves . . • 
• . ,.JA__,,;... ...,...,.,,,m2nt1n ,..,,_ ela m
e 
Ba entrou. deitou-se no diva e disse: 'Acho
 que estou ficando louca . Eu fique, em .-
:.MU~ -.,---- ... --
revelasse os sinais da sua loucura. ·um d
os meus prazeres é cozinhar. Vou para a
 cozinha. corto as ~ -. os 
tomates. os pimentões - é uma alegria! Ent
retanto, faz uns dias. eu fui para a cozinha
 para fazer aqulo que~ fizera 
centenas de vezes: cortar cebolas. Ato ba
nal sem surpresas. Mas, cortada a cebol
a, eu olhei para ela e tÃe um 
susto. Percebi que nunca havia visto uma 
cebola. Aqueles anéis perfeitamente ajus
tados, a luz se reffelindo neles: 
tive a impressão de estar vendo a rosácea
 de um vitral de catedral gótica. De repen
te, a cebola, de objelo a ser 
comido, se transformou em obra de arte para ser
 vista! E o pior é que o mesmo aconteceu quando
 corte i os IOmales, 
os pimentões ... Agora, tudo o que vejo me causa
 espanto.· 
Ela se calou, esperando o meu diagnóstico
. 
Eu me levantei, fui à estante de livros e d
e lá retirei as ªOdes Bementa1es·, de Pab
lo Neruda Procurei a "Ode à 
Cebola" e lhe disse: ªEssa perturbação ocu
lar que a acometeu é comum entre os po
etas_ Veja o que Nensda disse 
de uma cebola igual àquela que lhe causo
u assombro: 'Rosa de água com escamas de c
ristaf. Não, você não ·esní 
louca. Você ganhou olhos de poeta ... Os p
oetas ensinam a ver'. 
Ver é muito complicado. Isso é estranho p
orque os olhos, de todos os órgãos dos
 sentidos, são os d e mais fãà 
compreensão científica. A sua física é idên
tica à física óptica de uma máquina fotog
ráfica : o objeto do lado de tora 
aparece refletido do lado de dentro. Mas ex
iste algo na visão que não pertence à fisi
ca. 
William Blake sabia disso e afirmou: ªA árv
ore que o sábio vê não é a mesma árvore
 q ue o tolo vê~. Sei msso por 
experiência própria. Quando vejo os ipés
 floridos, sinto-me como Moisés diante da 
sarça ardente: afi estã uma 
epifania do sagrado. Mas uma mulher qu
e vivia perto da minha casa decretou a m
orte de um ipé que fkrescia à 
frente de sua casa porque ele sujava o chã
o, dava muito trabalho para a sua vassou
ra. Seus olhos não viam a 
beleza. Só viam o lixo. 
Adélia Prado disse: UDeus de vez em quan
do me tira a poesia. Olho para uma pedra e
 vejo uma pedra". 
Drumm_ond viu uma pedra e não viu uma pedra.
 A pedra que ele viu virou poema. 
H~ mwtas pessoa~ de visão perfeita que n
ada veem. ªNão é bastante não ser cego
 para ver as árvores e as flores 
Nao basta abnr a Jan~la para ver os campos e o
s rios", escreveu Alberto Caeiro. heterónimo 
de Fernando Pessoa. o 
ato de ver não ~ coisa natural. Preci5é! ser aprendid
o. Nietzsche sabia d isso e afirmou que 
a primei,a tarefa -ds 
educação . é en~! nar a ver O zen-bu?1sm
o concorda, e toda a sua espiritualidade
 é uma busca da e~ 
chamada_ ~ton . a abe'!ura do "terceiro o
lho ". Não sei se Cummings se inspirava
 no zen-budismo. mas o fato é , 
escreveu. Agora os ouvidos dos meus ouvid
os acordaram e agora os olhos dos meus olh
os se abriram". que 
Há um poema no Novo T~stamento que re
lata a caminhada de dois discíp ulos na com
panhia de Jesus ~ 
Mas eles nDo o reconhea am. Reconhece
ram-no subitamente: ao partir do pao, ·seus
 olhos se abriram· ' "-'-~- . 
Moraes adota o mesmo mote em ·operário
 em Construçao· : •0e forma que certo ,.;_
 à ••~ de 
• vf-0, mesa ao OOttar o l>&o. 0 
1 
~JtJrtlfiO foi tom
ado de uma Sú
bita emoçso 80 
• ortJ elo quem f
azia. Ele, um hu
milde Operdrfo 
consJaJar assom
brado que tudo 
nsqllf1
18 me,o · Uê""'" ,,,,, 
A diferença se e
ncontra no luga
r onde os olho· 
u; OpertJfio em 
constmçlo· 1 8 
d6 lerrn,,.,,.,,, 1r, '
"'-4"> 
apenas ferrame
ntas que usamo
s ar s
 s O guardados 
Se os olhos est
no ns cs x lnOSO
S norr~' .. ~, 
e BJustamos a 
nossa açso. 0 ~r
 s!u::'/::/S_o Prt
Jtíca. Com eles 
vemos ob~ tos. 
sinais IU:::,0 
pobÍo o, ~;:-;_,.,.~• 
gozam . Mas, 
quando os olho
s estA rr
fma ao fazer Is
so 6 necessfm
o Mas fJ mótg
loS de pmzér b,~.t1
'-, 
com o que veem
, olham pelo pra
 : n~ caixa 
dos brtnquedos
. eles se transfo
rmam em 
... .., 
Os olhos que 
moram 
zer e 
O har, querem faz
er amor com o m
undo 
mm ntJ csl~o - ~~ 
brinquedos d 
, na caixa d
e ferramentas 
sso os olhos d
os adultos. Os
 olhos que m
o AJbfJrtó C
1Jt11, ,J 
disse haw/ a
s cnanças. Par
a ter olhos brin
calhôes ~ preciso t
er as Clfanças p
or nossas m
9stms,ro VtlZ crl9f
1Çô, 
etemamen/ .ªf ren?ldo a 
~rte de ver com
 um menl~lnho
, Jesus Cristo 
fugida do oou. 
tomado º~ises
 qutJ fl~ nas 
n e. A m,m, 
ensmou-me tud
o Ensinou-me 
a olhar para as 
coisas Aponta-
me todas as e I 
s " 
pare~. MoS
tra-me como as 
pedras sSo ~ng
raçadas quando
 a gente as tem
 n·a mSo e olha
 devagar pars 
6 8 . ~ criasse 
or isso • porque
 eu acho que a
 primeira funçSo
 da educaçgo é
 ensinar a ver -
eu gostaria de 
sugsrlr que s b
toS que 
um novo flpo de
 professor, um p
rofessor que na
da teria a ensina
r. mas que se d
edicaria B apo~
tar os ass~~ se
rls 
cresc~m. nos d
esvaos da ban
alidade cotidian
a. Como o Jes
us menino do 
poema de Cse,ro
. Sua m s 
0 
parteJar olhos 
vagabundos" ... 
Disponível em:
 <http://www.re
leituras.com/i_a
iron_rubemalve
s.asp>. Acesso
 em: 28 Jul. 201
5. 
Com base na l
eitura , analise a
s afirmativas. 
1. O tipo de pro
fessor sugerido
 pelo autor teri
a a funçao de 
reduzir o probl
ema exposto p
or AlbertoCae
iro qua
ndº 
afirma que ·na
o é bastante na
o ser cego para
 ver as árvores
 e as flores·. 
11. De acordo co
m o texto, a po
esia causa per
turbações e faz
 com que as pe
ssoas nao veja
m a realidade 
tal qual ela 
é, como no cas
o de Drummon
d, que nao viu 
a pedra. 
Ili. De acordo c
om o texto, as
 crianças gosta
m de brincar co
m o que veem
 e o papel do 
educador é faz
er com que 
elas nao perca
m o foco e apre
ndam a usar os
 olhos como fe
rramentas de c
onhecimento. 
IV. O autor prop
õe um novo mo
delo de educaç
ao, em que o p
rofessor consig
a corrigir os de
svios individua
is da visao 
e revelar aos a
lunos a noçao 
correta da reali
dade. 
É correto o que
 se afirma som
ente em: 
A) I. 
B) 1 e Ili . 
C) Ili e IV. 
'8111 e IV. 
(_9 lell. 
Questão 4: Leia
 o texto, obser
ve as imagens
 e analise as a
firmativas a se
guir. 
A mais grave c
rise de refugia
dos desde a S
egunda Guerra
 Mundial parec
e longe do fim.
 Atualmente, há
 ao menos 
65 milhões de p
essoas desloca
das de seus lar
es, dos quais 2
1,3 milhões viv
em em situaçã
o de refúgio. 
A Sf ria é um d
os paf ses que
 registram o m
aior fluxo de r
efugiados. Pal
co de uma gu
erra civil que 
assola suas 
cidades há sei
s anos e de um
a luta incessan
te contra o est
abelecimento d
o grupo terroris
ta Estado Islâm
ico, a Síria 
é o pais de orig
em de 4, 9 milhõ
es dessas pess
oas. 
Uma delas é o 
artista sfrio Ab
dalla AI Omarí
. Nascido na c
apital, Damasc
o, em 1986, d
eixou o pafs e
m 2011 em 
razSo da violên
cia. Agora, viv
e em Bruxelas
, na Bélgica, c
om o status de
 refugiado. Se
u trabalho mai
s recente tem 
uma proposta o
usada: mostra
r ao mundo com
o seria a vida d
os atuais /fdere
s globais, se refu
giados fossem
. 
Na série de p
inturas, pertine
ntemente intitu
lada como "A 
Série da Vuln
erabilidade" (
The Vulnerabi
lity Series) , o 
artista retrata 
nomes como 
o presidente a
mericano Don
a/d Trump, a pre
miê alemã An
ge/a Merkel, o
 presidente 
russo Vladimir
 Putin e o sf rio 
Bashar AI-Ass
ad. 
r 
f 
~ r=.~ ,. ... 
r; ' J ~-.. , \ -. : 1 :.. 
~ - \A 
• '.'f. . ,' 
../} I 
~• \~ • • 
• 1 
\ 
-~ \ / . 
fl.-(i _..._-... ~ ... J= ,; . ·, •;·*~\a 
~ 1··_ t31' í' ·4 
Disponível 
em: <https
://exame.abril.c
om.br/mundo/e
-se-os-lideres-m
undiais-fossem
-refugiados-este
-artista-
responde/>. Ac
esso em: 8 jan.
 2018. 
1. O objet
ivo dos quadros
 é evidenciar a 
sensibilidade e 
a empatia dos l
íderes políticos,
 que sabem se 
colocar 
no lugar dos im
igrantes e adot
am medidas qu
e visam a bene
ficiar os refugia
dos. 
li . Os qu
adros, ao retra
tarem lideres m
undiais em situ
ações de vulne
rabilidade, têm 
a intenção de d
enunciar 
as precárias co
ndições a que 
são submetido
s os refugiados
 e mostrar que
 qualquer pess
oa poderia esta
r nessa 
situação. 
Ili. Ao at
ribuir aos políti
cos a vulnerab
ilidade, o artist
a mostra que s
omos todos igu
ais e que os qu
e detêm o 
poder não deve
m ser responsa
bilizados pela c
rise que atraves
sa os refugiado
s. 
Assinale a alter
nativa correta. 
A) Nenhuma af
irmativa é corre
ta. 
® Apenas a afirmativa l
i é correta . 
C) Apenas a af
irmativa I é corr
eta. 
D) Apenas a af
irmativa Ili é co
rreta. 
E) Apenas as a
firmativas li e Ili 
são corretas. 
Questão 5: Ob
serve a foto, l
eia os versos 
extraídos do p
oema "Navio n
egreiro", de Ca
stro Alves, e a
nalise as 
afirmativas. 
?i 
1 
1 
-~· . 
A única foto de que s
e tem notícia de um n
avio negreiro brasileiro
, tirada por Marc Ferre
z. 
Disponível em: https
://www.hypeness.com
.br/2016/09/9-express
oes-populares-com-or
igens-ligadas-a-escrav
idao-e-
voce-nem-imaginava
/. Acesso em: 21 fev. 
2020. 
Era um sonho dantes
co .. . o tombadilho 
Que das luzernas ave
rmelha o brilho. 
Em sangue a se banh
ar. 
Tinir de ferros .. . estal
ar de açoite ... 
Legiões de homens n
egros como a noite, 
Horrendos a dançar ..
. 
Negras mulheres, sus
pendendo às tetas 
Magras crianças, cuja
s bocas pretas 
Rega o sangue das m
ães: 
Outras moças, mas n
uas e espantadas, 
No turbilhão de espec
tros arrastadas, 
Em ansia e mágoa va
s! 
E ri-se a orquestra iró
nica, estridente ... 
E da ronda fantástica
 a serpente 
Faz doudas espirais 
... 
Se o velho arqueja, s
e no chao resvala , 
Ouvem-se gritos ... o 
chicote estala. 
E voam mais e mais .
. . 
Presa nos elos de um
a só cadeia, 
A muttídão faminta ca
mbaleia, 
E chora e dança ali! 
um de raiva delira. outro enlouq
uece, 
Outro, que martlrios 
embrutece. 
Cantando. geme e n' 
No entanto O capitao m
anda a manobra, 
E após fitando O céu qu
e se desdobra. 
Tao puro sobre o mar. 
Diz do fumo entre os d
ensos nevoeiros· 
r ..... . .... "li"\ r, chicote, ma
nnheiros1
 
, 
"~ a orquestra rrõnica. est,idente. 
E da ronda fantàstíca a serpente 
Faz doudas espirais 
Qual um sonho dantesco as sombras voam! 
Grttog, ais, maldições. preces ressoam' 
E rí-se Satanâs' 
Senhor Deus dos desgraçados! 
Dizei-me vós, Senhor Deus, 
Se eu deliro ... ou se é verdade 
Tanto horror perante os céus? !. .. 
ô mar, por que não apagas 
Co'a esponja de tuas vagas 
Do teu manto este borrão? 
Astros! noites! tempestades! 
Rolai das imensidades! 
Varrei os mares, tufão! ... 
. . _ ,.._ ~ stro-atves/ As:esso em: 21 tev. 2020 . 
Disponlvel em: https://www.culturagenial.com/poema-o-navt0-negre1r~ · 
· · · ~ qual africanos eram bazidos ao 1. Foto e poema revelam aspectos horrendos dos nav,os negreiros, metO ~~ 
Brasil como escravos. . tid negros no navio fossem 
li . Castro Alves denuncia os castigos e as más condições a que eram subme os os · 
eles homens ou mulheres. . . . • · ue predominava 
Il i. Alguns versos do poema, como "E ri-se a orquestra irônica, estridente . revelam a alegna q 
no navio, apesar da escravidão. . . . Alves 
IV. A foto, que registra uma cena espontânea do cotidiano do nav10, comprova que os versos de CasTI> 
sao ficcionais, sem referencialidade histórica. 
É correto o que se afirma apenas em: 
,(Ã} 1 e li. 
8) li e IV. 
C) 1 e Ili. 
D) Ili e IV. 
E) 1, li e Ili . 
Questão 6: A primeira ilustração foi construida com base no mito de Narciso, cuja imagem mais conhecida é a 
representada no quadro de Caravaggio (a segunda ilustração). De acordo com a mitologia grega, Narciso era um 
jovem extremamente belo e, embora muito assediado, preferia ficar só. Um dia, ele debruçou-se à beira de um lago 
e viu sua imagem na água. Sem saber que era ele a figura refletida, apaixonou-se pela sua beleza. Em uma versão, 
Narciso, ao tentar alcançar a "pessoa" no lago, acabou morrendo afogado. Em outra, Narciso ficou tão enfeitiçado 
pela imagem que não saiu mais de lá e definhou, morrendo de fome e de sede. 
O termo narcisista é, então, usado para se referir às pessoas que idolatram a própria imagem. 
Disponível em: <http:/
/www.amigodaalma.com.br/2009/12/29/espe/h
o-portal-para-o-sl-mesmo/ 
caravaggio-1573-1610-narclso-na-fontel>. Ac
esso em: 15 nov. 2015. 
Com base nas informações e nos seus conhe
cimentos, analise as afirmativas. 
I. A ilustraçao, ao colocar uma tela d
o celular com úma rede social no lugar do 
lago, altera o conceito de 
narcisismo, uma vez que a imagem do dispo
sitivo é compartilhada socialmente. 
li . A ilustraçao tem como objetivo aler
tar sobre o perigo de morte que a moda das 
se/fies vem provocando no 
mundo. 
Ili . A llustraçao critica o modo narcisist
a como algumas pessoas utilizam as redes s
ociais. 
IV A llustraçao tem por objetivo mostra
r os aspectos positivos das redes sociais, que
 melhoram a autoestima. 
Está correto o que se afirma apenas em: 
A)le/V 
li e Ili . 
I e Ili . 
Ili . -D 
Ili e IV 
Questão 7: Leia a charge e a reportagem. 
A, 111euL~ e 
[y 3t,3lhO 
,rfanna1 
J#- ~ 
Jean ~· 
·11 /ILESSI 
sM Paulo - 07 AGO 2019 
[ } Trabalhar de segunda a d?mingo sem contrato, em jornadas que podem chegar a mais de IDoras seguidas se 
arn~cando entre carros e ônibus, sem garantias ou proteçõeslegais e muitas vezes por menos de urn galã 
mínimo. E mais: em um emprego rea_ll~ado até por menores de 18 anos. Este cenário -. 9ue deixaria de cabelo ern: 
qu~lqu_er fiscal do Trabalho - é o cot1d1ano de milhares de jovens que trabalham de b1cIcleta como entregadores de 
apli?8tivos. Com a mochila térmica nas costas, eles cruzam a cidade vindos, em sua maioria, das periferias da 
capital rumo aos principais centros comerciais da cidade. 
Uma pesquisa da Assoclaçao Aliança B.ike, criada em 2003 com o objetivo de fortalecer a ecoan· que gira ern 
torno da bicicleta, traçou o perfil desses trabalhadores com base em centenas o.-anmMiistas: 9% sao do sexo 
masculino~ se declaram negros, mais de 50% têm entre 18 e 22 anos de idade, 57% lha dos os dias da 
semana, 5º/c ficam conectados ao aplicativo por até 12 h~ s - sendo e ~ trabalham ainda mais 
tempo. Tu sso por um ganho médio mensal de 992 reais (seis reais a menos do que o salário mínimo, fixado em 
998 reais). O menor valor mensal recebido encontrado no levantamento foi 375 reais, para entregadores que 
trabalham três horas diárias, e o maior foi 1.460 reais, para 14 horas trabalhadas. 
Não existe um balanço preciso de quantos entregadores utilizam bicicletas em São Paulo - os aplicativos se negam 
a divulgar esses números porque afirmam que são estratégicos. Mas estima-se que a cifra chegue aos milhares. Em 
um cenário de recessão econômica e com os índices de desemprego atingindo quase 13 milhões de brasileiros, 
esse tipo de serviço altamente precarizado oferece flexibilidade de horários e uma fonte de renda para os jovens. 
Prova disso é a justificativa para entrar nesse ramo de trabalho: de acordo com a pesquisa, para 59% dos 
entrevistados a principal motivação para começar a fazer entregas por aplicativo foi o desemprego. 
O serviço de entrega com bicicleta é uma espécie de porta de entrada para o mundo do delivery. "Um motoca 
consegue tirar até 500 reais por dia em um final de semana", conta Daniel Cesário de Moraes, 18 anos. Morador· do 
Jardim Vaz de Lima, zona sul de São Paulo, ele pedala diariamente pela perigosa marginal do rio Pinheiros para 
chegar à zona oeste. Mas o boom dos aplicativos e a concorrência de outros ciclistas e motoqueiros já se fazem 
sentir no bolso. Moraes viu sua renda diária cair de 80 para 40 reais nos últimos meses. Se antes o frete mínimo 
pago por corrida, um valor que também flutua a cada entrega, era de 6,50 reais, hoje dificilmente se alcança este 
valor. Para driblar a crise, ele sonha em comprar uma moto para "progredir'' no ramo de entregas. De qualquer 
forma, já conseguiu com o fruto de seu trabalho adquirir uma bike própria: "Custou 700 reais, parcelado em duas 
vezes". Quem não tem bicicleta própria usa o sistema de aluguel. 
As empresas responsáveis pelos aplicativos afirmam que apenas fazem a "ponte" entre as partes, que trabalham de 
forma autônoma e com liberdade de acordo com sua disposiçao e necessidades - um argumento frequente em 
tempos de uberizaç~o do trabalho. Mas, para especialistas, não é bem assim. "Este modelo de trabalho se apoia no 
discurso do empreendedorismo, na ideia de você não ter patrão e poder fazer o seu próprio horário", afirma Selma 
Vence socióloga do Trabalho e professora da Unicamp. Segundo ela, este "discurso neoliberal camufla a real 
situação, que é a de precarização não apenas nas relações de trabalho, mas também nas condições de vida" . Por 
trás dessa "máscara do empreendedorismo, existe uma situação análoga à escravidão", diz Vence. "Há uma 
superexploração do trabalhador, pois ele sabe que terá que trabalhar uma jornada de 14 ou 15 horas para ter um 
ganho mínimo, irá além dos limites físicos para poder sobreviver. E sem nenhuma proteção, nenhum direito 
associado a isso." 
Os resultados da pesquisa endossam a tese da socióloga com relação à precariedade do trabalho neste modelo de 
aplicativos. Quando indagados sobre o que faria a diferença em seu dia a dia, 35% dos entregadores citaram um 
"seguro de invalidez temporária", para os casos em que o ciclista tenha que ficar parado por algum tempo em função 
de doença ou acidente. 
Trabalho de menores de idade sobre rodas 
Mas um dos problemas menos abordados dos serviços de entrega por aplicativo é a utilização de mão de obra de 
menores de 18 anos - constatada na pesquisa da Aliança Bike e confirmada pela reportagem. Os aplicativos exigem 
que os entregadores enviem fotos dos documentos ao realizar o cadastro, mas as fraudes são comuns, e a 
fiscalização deficiente. W. B., 18, começou a trabalhar com entregas com "16 ou 17 anos". "Usei os documentos de 
um primo no cadastro porque sou agilizado, não posso ficar parado sem receber, entendeu?", explica. A presença de 
menores de 18 anos atuando como entregador~s co~traria frontalm~nte o decreto federal 6.481, de 2008, que fala 
sobre a proibiçao do trabalho infantil, seguindo d1sposIções da Organização Internacional do Trabalho. 
A legislação brasileira permite o trabalho de jo~ens entre 16 a 17 anos apenas em atividades que não sejam 
"Insalubres ou perigosas" - classificadas como "Piores Fo~ma~ de Trabalho Infantil" no decreto. Entre O que é vetado 
para essa faixa etária estão ?s "serviços extern~s. que implique~ manu_seio e porte de valores que cdoquem em 
risco a sua segurança (off1ce boys, m~nsageiros, cont!nuos) . Os riscos vão de "traumatismos· ferimentos; 
ansiedade e estresse'' de~orrentes de ~acidentes de trânsito" .. "Eu sei que, se acontecer alguma coi;a, estou por 
minha conta", diz W. B., saindo para mais um_a entr~ga n~ horário do almoço no bairro de Pinheiros. 
Disponível em: https.//bras_il.elpais.com/brasil/2019/08/06/politica/1565115205 330204.html? 
fbclid=lwARORymnJBM5eSLnhAPvKav8QVF9J_s3JStEw_DcZXfNMhJIBNv_Kzy-wC2U. Acesso em: 21 fev. 2020. 
Adaptado. 
1 A charge enal~ece a P?Ssibilidade que o trabalho informal oferece às familias na busca da subsistência, 
ape11ar dos baixos salários e da Jornada longa de trabalho. 
O texto aponta a precarizaçao do tr
ab . 
critica que aparece na charge. 
alho, disfarçada sob a máscara do e
mpreendedorismo _ 
O t t d 
, mesma 
111 ex o estaca a falta de d
ireitos e 
superexploraçao do seu trabalho 
garantias a que estao submetidos os e
ntregadores de a,,.,, .... t 
· 
........ ivos e a 
IV. De acordo com o texto 59o/c 
d d 
' 
0 os esempregados fazem entregas por
 aplicativos. 
É correto o que se afirma em: 
A) 1, li , Ili e IV. 
B) li e Ili, apenas. 
C) 1 e Ili, apenas. 
D) 1, li e IV, apenas. 
E) 11 , Ili e IV, apenas. 
Questão B: Considere o gráfico e analise
 as afirmativas a seguir. 
'\ümero de lml(J"antes por sexo e ~re
ade destino, 2000 a 2015 
c;o 
H~•rnens 
(4) Mulheres 
C: () 
'" 
(2) 
Q I .... 
~ ::10 
E - (3) g 
ffl 20 ... rr 
E 
~ 10 
(1) 
o 
~ 
(5)(6) 
~ o - -- - ------
2000 2005 2010 
2015 .?000 .mos 20 10 
-<l ) Áfn:a 
- (4)As1a 
- (2>Europa 
- (S)Aménca Latina e Carbe 
<3)Can3d3 e E-::r.ados Unidos -
(6)0ceania 
- <2) 
(4) 
(3) 
(1) 
(5)(6) 
.?015 
ONU, lnternational Migration Report
, 2015. Disponível em: <http://www.u
n.org/en/development/desa/population/
 
migration/publications/migrationreport/d
ocs/ MigrationReport2015_Highlights.p
df>. Acesso em: 20 jun. 2016 (com 
adaptações). 
1. A Ásia é o lugar de destino que, e
m 2015, apresentou a maior diferenç
a entre o número de homens e o de
 
mulheres imigrantes. 
li. O número de mulheres com destin
o à Europa cresceu mais no período 
de 2000 a 2010 do que no período d
e 
2010 a 2015. 
Ili. O número· de imigrantes que chega
ram à Europa em 2015 foi de 35 milhõe
s. 
É correto o que se afirma em: 
~ 
1, li e Ili. 
1 e li , apenas. 
) li e Ili, apenas. 
D) 1 e Ili , apenas. 
E) 1, apenas. 
Questão 9: Analise o gráfico, com o lev
antament~ da renda familiar no Brasil
 em 2013, e as afirmativas a seguir. 
Considere que o salário mínimo na ép
oca da pesquisa era de R$ 678,00. 
BRASIL 
É POBRE 
Renda ml'nsal das 
famílias. em %16% 
RS 2.034 a RS 3.390 
20% 
R$ l.356 a R$ 2.034 
46% 
VEll ~Ao P•RA /MPIIH\
JO Õ 
1% RS JJ.560 a RS 33.900 
4% RS 6.780 c1 RS 13.560 
9% RS 3.390 a RS 6.780 
Hi 
66% 
Renda familiar de até RS 
1.3S6 
das famílias 
ganham até 
R$ 2.034 -
Disponível em: <ht
tp://www1 . folha. uol. com
. brlcolunaslfernandocanz
ian/2014/0111398643-o-
role-do-brasil. shtml>. 
Acesso em: 22 mar. 20
16. 
1. Em 2013, a renda de 6
6% das familias era de 
três salários mfnimos. 
li . O fato de a soma ·do
s percéntuais indicados
 na piramide resultar em
 96% mostra que o leva
ntamento da renda 
mensal familiar foi inco
mpletó. 
Ili. Pouco mais de um t
erço das famílias, em 20
13, tinha renda mensal e
ntre dois e cinco salários
 mínimos. 
Está correto o que se a
firma em: 
A) I e Ili. 
B) li e Ili . 
C) Ili . 
rc,),. 
Y) li . 
Questão 10: Analise a i
lustraçao e as afirmativa
s a seguir. 
em· 
<https://www.facebook.c
om/137 459689780175/p
hotos/ 
Disponlvei39285954 10737
 4189
2 137 459689780175/409
068882619253/?type=3&
theater>. Acesso em:
 15 out. 
a 4090685 . 
· 
2015 
A •, t ,.~0 apo
nta O aspecto posi
tivo das redes sociais na
 construçao da autoestim
a. 
c:~sndrayg ílustr<V"ª o, a
s curtidas recebidas na 
página da rede social re
presentam a aprovaçao 
do outro, 
0 
li ..,..,~u o a ""r
' . 
/ / t· .d d 
ue alimenta O ego do ind
ividuo e o torna ma,s sen
slve á coe ,v, .ª. e. 
. . . ade das 
~1 0 
foco da critica da ilustr
açao é o uso das rede
s soc,a,s como forma d
e expos,çao da mvmld 
nessoas 
. ale a alternativa correta. 
j\55,n 
enhuma afirmativa é correta. -p 
penas a afirmativa I é correta. 
penas a afirmativa li é correta. 
) penas a afirmativa Ili é correta. 
E) Apenas as afirmativas li e Ili são corretas.

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