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APOSTILA DE LÍNGUA PORTUGUESA 9º ANO

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Prévia do material em texto

HISTÓRIA EM QUADRINHOS
Leia e responda:
1. Observando os elementos verbais e não verbais, podemos imaginar que o menino perguntou a sua 
mãe:
a) “Mãe, onde eu nasci?”
b) “Mãe, eu fui baixado pela internet?”
c) “Mãe, qual é o nome do meu pai?”
d) “Mãe, eu sou adotado?”
Leia e responda as questões 2 e 3:
 
2. Pelas imagens e pela fala do menino, podemos afirmar que sua intenção era
Object 1Object 2Object 3Object 4
Object 5Object 6
Object 7Object 8
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Object 25
Object 26
Object 27
Object 28Object 29Object 30Object 31Object 32Object 33Object 34Object 35
Object 36
Object 37
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https://1.bp.blogspot.com/-oj7d5-uxi5I/X0HOQB7TQRI/AAAAAAAAn68/EE18atzojVYcrCJ2-WhnCM5cjZimlA0PQCLcBGAsYHQ/s1600/1.png
a) fazer uma surpresa para sua mãe, enquanto ela estava dormindo.
b) aprontar para irritar sua mãe, enquanto ela estava dormindo.
c) ajudar a pintar a casa, enquanto seus pais estavam dormindo.
d) fazer uma surpresa para seus pais, enquanto eles estavam dormindo.
3. Leia a fala do menino, no segundo balão, e compare com a imagem da mãe. A resposta mais 
adequada a essa situação é:
a) “O menino compreendeu a reação da mãe, pois ela adorou a surpresa e por isso se emocionou”.
b) “O menino não compreendeu a reação da mãe, pois ela adorou a surpresa e por isso se 
emocionou”.
c) “O menino compreendeu a reação da mãe, já que ela se assustou com a surpresa e chorou de 
tristeza”.
d) “O menino não compreendeu a reação da mãe, já que ela se assustou com a surpresa e chorou de 
tristeza”. 
Leia e responda as questões 4 e 5:
4. Analisando texto, podemos perceber que Calvin não está satisfeito com a sua vida e gostaria que 
ela fosse como uma série de humor. São elementos do texto que comprovam essa afirmação
a) apenas as imagens do texto.
b) as falas e os gestos de insatisfação de Calvin.
c) as falas e os gestos de insatisfação de Haroldo.
d) a pergunta que Haroldo faz a Calvin no último quadrinho.
5. Observando os elementos verbais e não verbais do texto, assinale a opção correta.
a) No segundo quadrinho, o pronome “eu” refere-se ao que está passando na televisão.
b) No terceiro quadrinho, os pronomes “minhas” e “meus” referem-se aos pais do Calvin.
c) No quarto quadrinho, o pronome “você” refere-se a alguém que não está presente na cena.
d) No quarto quadrinho, o pronome “você” refere-se ao personagem Calvin.
Leia a tirinha e responda a questão:
6. Sobre ela, podemos afirmar que:
https://1.bp.blogspot.com/-9DImLelptZY/X0HPICft0tI/AAAAAAAAn7I/4v9W6beUH0QcRydNtdeTgzDjMQNFtTNpQCLcBGAsYHQ/s1600/1.png
https://1.bp.blogspot.com/-LTlWn_bPuVk/X0HQS1IVeaI/AAAAAAAAn7Q/R4K31D7U6CcKjnTh19H2QvwN36llc6VowCLcBGAsYHQ/s1600/1.png
a) dizer que “o tempo voa” (1º quadrinho) é o mesmo que dizer que o tempo passa muito rápido.
b) pela expressão de Garfield, podemos notar que ele está animado.
c) a fala de Garfield no último quadrinho revela que ele está se divertindo.
d) a expressão “o tempo voa” é errada, porque o tempo não pode voar.
Leia e responda:
7. Sobre esta história, pode-se afirmar que
a) os personagens da história são Mafalda e a sua mãe.
b) não podemos chamá-la de tira, porque tem 4 quadros.
c) o espaço dessa narrativa é uma rua.
d) este é um exemplo de tira cômica.
Leia e responda:
8. No último quadrinho, o uso das letras maiúsculas e do uso da exclamação revelam que Mafalda 
ficou
a) triste.
b) preocupada.
c) alegre.
d) indignada.
Leia a história em quadrinhos e depois responda a questão:
https://1.bp.blogspot.com/-XOt3FFFQ7Rw/X0HQ1QvVCfI/AAAAAAAAn7Y/H0vpCEBZf6kuAHumZTzlUEkyqJdJV3WbACLcBGAsYHQ/s1600/1.png
https://1.bp.blogspot.com/-2CCxN6gDMGM/X0HRZ0qgjXI/AAAAAAAAn7g/8SpnrtQI_yMH5A4D8sLxEa5gEUWDf1kzACLcBGAsYHQ/s1600/1.png
9. Você deve ter percebido que foram empregados alguns balões de pensamento. Isso se deve ao fato
de
a) Garfield não quer falar com seu dono, pois está chateado com ele.
b) Garfield, por ser um gato, apenas pensar e não conseguir falar com seu dono.
c) Garfield não falar com seu dono, pois ele não deixou que o gato morasse na praça de alimentação.
d) Garfield não poder se comunicar e voz alta com seu dono no shopping.
10. leia a tirinha e depois responda:
A interjeição do 3º quadrinho tem como efeito de sentido o fato de que Mafalda
https://1.bp.blogspot.com/-kjHDu22o7fw/X0HR8h-jaXI/AAAAAAAAn7o/qVLkXzo3gIoLnCSzN-Ma0KRqA59D7ZQKgCLcBGAsYHQ/s1600/1.png
https://1.bp.blogspot.com/-FiwkyTPZZcQ/X0HSVUj525I/AAAAAAAAn7w/LDiLgX3TTpUi8naTsLT93oG5eoZHjr3igCLcBGAsYHQ/s1600/1.png
a) estava triste por causa dos operários.
b) ficou nervosa com a demissão.
c) chegou a uma conclusão.
d) estava alegre com a sua vida.
GABARITO
1B / 2A / 3D / 4B / 5D / 6A / 7C / 8D / 9B / 10C
POEMA NARRATIVO
Leia o poema abaixo para responder às próximas 3 (três) questões:
Infância
Carlos Drummond de Andrade
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.
No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala - e nunca se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.
Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim:
- Psiu... Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro... que fundo!
Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.
E eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé.
1. No texto, o eu poético
a) descreve os lugares em que viveu durante a infância.
b) narra as ações costumeiras daqueles com quem viveu durante a infância.
c) questiona os laços afetivos firmados durante a infância.
d) declara seu desprezo pelo ato da leitura durante a infância.
2. Na frase: “─ Psiu... Não acorde o menino”, usa-se o travessão
a) para isolar uma opinião do eu poético.
b) para destacar uma intenção do eu poético.
c) para indicar uma fala da personagem conhecida por “preta velha”.
d) para indicar uma fala da mãe.
3. “No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu”
 “Lá longe meu pai campeava”
As expressões sublinhadas indicam, respectivamente, circunstâncias de
a) lugar e modo.
b) lugar e tempo.
c) tempo e lugar.
d) modo e tempo.
Leia o poema de cordel A morte e o lenhador de Marcos Mairton, e responda as questões deste 
4 a 7:
A MORTE E O LENHADOR
Marcos Mairton
(adaptado da fábula de La Fontaine)
Foi o francês La Fontaine
Quem, certa vez, me contou
A história de um homem
Que pela morte chamou,
Mas depois se arrependeu,
Quando ela apareceu
E perto dele chegou.
Era um velho lenhador
Que andava muito cansado
Do fardo que, até então,
Ele havia carregado.
Um fardo que parecia
Sempre e sempre, a cada dia,
Mais incômodo e pesado.
Estava velho e doente,
Sentia o corpo doído.
Maltratado pelo tempo,
Seu semblante era sofrido.
Seguia, assim, seu caminho,
Atormentado e sozinho,
Sempre sujo e mal vestido.
Certa vez, ao fim do dia,
Quando ia pela estrada,
Para a choupana que então
Lhe servia de morada,
Foi obrigado a parar
Um pouco pra descansar
Da extensa caminhada.
Trazia um feixe de lenha
Que foi buscar na floresta.
Largou a lenha no chão,
Passou a mão pela testa,
Maldizendo-se da sorte,
Pensou: – É melhor a morte,
Que uma vida que não presta.
– Não consigo carregar
Essa lenha tão pesada.
Já não tenho mais saúde,
Meu ganho não dá pra nada,
Perseguido por credores,
Meu corpo cheio de dores,
Ai que vida desgraçada!
– Ó, Morte, onde é que andas,
Que não ouve o meu lamento?
Que não vem pra me tirar
Desse brejo lamacento?
Dona Morte, eu te rogo,
Venha acabar, venha logo,
Com meu grande sofrimento!
Aí, ela apareceu,
Com sua foice na mão.
Aproximou-se do velho
E disse logo: – Pois não.
Estavas a me chamar?
Em que posso te ajudar,
Querido filho de Adão?O velho sentiu um frio
Lhe correr pelo espinhaço,
Quando a voz rouca da morte
Ecoou naquele espaço.
E pensou, na mesma hora:
“O que é que eu faço agora?
E agora o que é que eu faço?”
Então disse: – Essa honra,
Não acredito que eu tenha,
Que atendendo meu chamado
A senhora aqui me venha.
Mas, se posso pedir tanto,
Me ajude, por enquanto,
A carregar essa lenha!
A morte saiu dali
Um tanto desapontada,
E o velho foi embora
Cantarolando na estrada,
Porque, “mesmo padecendo,
Melhor é seguir vivendo
Que morrer sem sofrer nada”.
É essa a moral da história
Que La Fontaine nos deu,
Nessa fábula que ele,
Entre muitas, escreveu.
Eu, apenas transformei
Em cordel e dediquei
A você, que agora leu.
4. O cordel “A morte e o lenhador” dialoga com 
a) uma fábula de La Fontaine.
b) o conto da Chapeuzinho Vermelho.
c) a história de Adão e Eva.
d) a biografia de La Fontaine.
5. Os autores de literatura de cordel (cordelistas) recitam os versos de forma melodiosa e cadenciada, 
acompanhados de viola, para conquistar possíveis compradores.
Nos versos da Segunda Estrofe, para dar musicalidade ao poema, percebe-se o uso de
a) palavras antônimas.
b) palavras rimadas.
c) palavras repetidas.
d) palavras sinônimas.
6. Embora apresente características de poema, a literatura de cordel carrega marcas típicas da 
narrativa. Observe:
                  
“E disse logo: ─ Pois não.
Estavas a me chamar?”
Nos versos destacados acima podemos identificar
a) a fala do personagem e a do narrador, que está introduzida pelo travessão.
b) a fala do narrador e a do personagem, que está introduzida pelo travessão.
c) a fala do personagem.
d) a fala do narrador.
7. Leia com atenção os grupos de versos abaixo e observe que as partes do texto relacionam-se entre 
si:
TRECHO 01:
“Dona Morte, eu te rogo,
Venha acabar, venha logo,
Com meu grande sofrimento!”
TRECHO 02:
“Aí, ela apareceu,
Com sua foice na mão.
Aproximou-se do velho
E disse logo: – Pois não.”
Entre os dois trechos indicados se estabelece uma relação de
a) fato e opinião.
b) ficção e realidade.
c) hipótese e condição.
d) causa e consequência.
Leia um trecho da letra de Marvin, do grupo Titãs, e responda às próximas 3 (três) questões.
“Meu pai não tinha educação
Ainda me lembro
Era um grande coração
Ganhava a vida
Com muito suor
E mesmo assim
Não podia ser pior
Pouco dinheiro
Pra poder pagar
Todas as contas
E despesas do lar...”
8. A estrofe destacada acima corresponde
a) à situação inicial da narrativa.
b) ao conflito gerador da narrativa.
c) ao clímax da narrativa.
d) ao desfecho da narrativa.
9. Pelo trecho da poesia, percebe-se que o poema é narrado 
a) em 3ª pessoa, marcando a imparcialidade do eu poético.
b) em 3ª pessoa, marcando o envolvimento do eu poético.
c) em 1ª pessoa, marcando a imparcialidade do eu poético.
d) em 1ª pessoa, marcando o envolvimento do eu poético.
10. Em um trecho desse poema, lê-se:
“Eu queria jogar
Mas perdi a aposta”
   
O conectivo destacado estabelece entre os versos uma relação de
a) condição.
b) oposição.
c) explicação.
d) conclusão.
GABARITO
1B / 2D / 3C / 4A / 5B / 6B / 7D / 8A / 9D /10B
PROPAGANDAS COM INTERTEXTUALIDADE 
Leia o texto para responder à questão:
1. Essa imagem faz referências ao nome de um conhecido filme nacional. Esse tipo de “diálogo” entre 
textos é chamado de
a) publicidade.
b) plágio.
c) cópia.
d) intertextualidade.
Leia o texto para responder á questão:
https://1.bp.blogspot.com/-c9B6qALvrIA/X4nS0mf0qDI/AAAAAAAAo5c/V4ydUvvE814MNagf8ISAvyqX5kI91ke5wCLcBGAsYHQ/s574/1.jpg
2. Esta imagem foi inspirada na famosa pintura “Mona Lisa”, de Leonardo da Vinci. Neste caso, ela tem
como objetivo
a) reproduzir as qualidades do original.
b) provocar humor.
c) emocionar o leitor.
d) informar sobre um acontecimento.
Leia e depois responda à pergunta:
3. A publicidade está interagindo com outro texto, que é
a) uma música.
b) um filme.
c) uma animação.
d) uma imagem.
Leia e depois resolva à questão:
https://1.bp.blogspot.com/-KNBl0J7QYZo/X4nS9kOVbUI/AAAAAAAAo5g/3eaHo-ovwXs9UFL7oEpNYpjTmH9fQOq7gCLcBGAsYHQ/s283/1.jpg
https://1.bp.blogspot.com/-GZVV-tbBsn4/X4nTJCPhDTI/AAAAAAAAo5k/dj0Cp-YIVQYfAlALkDj8LDRmc0MaHBexACLcBGAsYHQ/s270/1.jpg
4. Observe a imagem publicitária. Sobre ela, pode-se afirmar que
a) há intertextualidade com a Mona Lisa de Leonardo Da Vinci e tem como objetivo emocionar o leitor.
b) a frase sugere que o produto deixa a roupa como uma obra-prima, tal como o quadro de Da Vinci.
c) este tipo de intertextualidade deve ser evitado na publicidade.
d) não há relação entre a imagem e a frase presente no anúncio.
Leia os dois textos abaixo e depois resolva à questão:
Texto 1:
Texto 2:
https://1.bp.blogspot.com/-tUg3zxSbKsw/X0cMq8C0hOI/AAAAAAAAn_s/v2OZPeD5W30nStjRqVrb0ny4fmN3ZlzZACLcBGAsYHQ/s1600/1.png
https://1.bp.blogspot.com/-5cEAbQchjbQ/X4nTVNs25jI/AAAAAAAAo5s/igiB6P1nfO0_5-QfOo_7FI_jOHFb_qu0wCLcBGAsYHQ/s574/1.jpg
5. Em relação as imagens podemos afirmar que
a) não há relação entre elas, pois uma divulga comida e a outra divulga sapato.
b) não há relação entre elas, pois uma fala de comida e a outra fala de religião.
c) a primeira interage com a segunda com a finalidade de divulgar a loja e os produtos. A segunda
objetiva divulgar um filme. 
d) a primeira interage com a segunda com a finalidade de divulgar a loja e os produtos. A segunda
objetiva enviar uma mensagem. 
Leia o poema abaixo e depois responda à questão:
Canção do exílio
Gonçalves Dias
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar sozinho, à noite
Mais prazer eu encontro lá;
https://1.bp.blogspot.com/-ZPE9cx_rh24/X0cNJJfExLI/AAAAAAAAn_4/KTGN4xhxPrMHSXenhXeNfyM64GtC9h6tgCLcBGAsYHQ/s1600/1.png
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá. 
 
6. A finalidade deste poema é falar sobre 
a) as características da terra natal do poeta.
b) as palmeiras e o sabiá da terra natal do poeta.
c) a saudade que o poeta sente de sua terra.
d) a satisfação do poeta em estar no exílio.
Leia o anúncio publicitário para responder à questão: 
7. Sobre a publicidade pode-se afirmar que
a) a intertextualidade tem por objetivo divulgar o Brasil. 
b) a intertextualidade tem como objetivo provocar humor.
c) a frase objetiva plagiar o poema “Canção do Exílio” de Gonçalves Dias, demonstrando o desejo de
retornar à terra natal.
d) a frase objetiva tornar a publicidade mais expressiva e criativa, demonstrando o desejo de retornar à
terra natal.
Observe o famoso quadro “Moça com Brinco de Pérola” do pintor Johannes Vermeer (à direita) e uma
paródia desse quadro:
https://1.bp.blogspot.com/-VLpCk3WQKgo/X4nTi0UoFMI/AAAAAAAAo5w/G53tyZib4SIU6xc3QsnA2-Rx8S5I9qmYwCLcBGAsYHQ/s569/1.jpg
8. Podemos dizer que é objetivo das paródias, em geral,
a) copiar o original.
b) provocar humor.
c) emocionar.
d) informar.
Observe a figura e responda à questão:
9. Nesta imagem observamos a intertextualidade com a paráfrase “O barato sai caro”. A finalidade
dessa paráfrase é
a) mostrar que o barato pode sair caro, pois pode comprometer a qualidade.
b) mostrar que o barato pode sair caro, pois fica-se muito tempo parado.
c) mostrar que algo pode parecer barato mas é caro.
d) mostrar que algo que é barato pode insuficiente.
Leia e depois resolva à questão:
https://1.bp.blogspot.com/-CP1nGq9UNRw/X0cPHvY8IiI/AAAAAAAAoAQ/ePv-X2QI1zELq1wrEyH8VT4jxK4QgmgTgCLcBGAsYHQ/s1600/1.png
https://1.bp.blogspot.com/-3FBHkAJVOfM/X4nTtZr0DMI/AAAAAAAAo54/D_Ci5SHA4k8aaP3c6QFimtLAWdn93kVGwCLcBGAsYHQ/s358/1.jpg
10. Nesta publicidade a intertextualidade objetiva
a) convencer o consumidor.
b) iludir oconsumir.
c) mostrar o consumo do produto.
d) provar que todos usam o produto.
Leia e depois responda:
11. Provérbios apresentam uma estrutura mais ou menos fixa. Comparando a frase acima com o
provérbio “Água mole, pedra dura, tanto bate até que fura”, pode-se afirmar que: 
a) não ocorre intertextualidade, pois o sentido expresso por essas frases é diferente.
b) algumas palavras foram substituídas por outras, por isso não há intertextualidade.
c) a estrutura da frase é igual a do provérbio, portanto um texto dialoga com o outro.
d) esta frase é uma paródia do provérbio, pois possui caráter irônico e contestador.
GABARITO
1D / 2B / 3A / 4B / 5C / 6C / 7D / 8B / 9A / 10A / 11C 
https://1.bp.blogspot.com/-2Out2bylsgE/X4nT3ZvG1bI/AAAAAAAAo6A/djSXByhZ5As3QFXqf2pDwVCctwCqP7AowCLcBGAsYHQ/s289/1.jpg
https://1.bp.blogspot.com/-v0xUntfnovs/X4nUA_kjR5I/AAAAAAAAo6I/J3WvcAapatgcT3Mb7KPnyz2-n2rjj2IVQCLcBGAsYHQ/s281/1.jpg
GÊNERO: EDITORIAL
Leia o texto para responder às questões 1 e 2:
Mais respeito aos deficientes
         Reconhecer direitos é mais do que obrigação; garanti-los em lei, uma primeira providência; 
colocá-los ao alcance de todos, sim, a única forma de limpar o nobre discurso politicamente correto da 
infestação demagógica. O Brasil muitas vezes se esmera em aprovar avançada legislação, mas peca 
por não transformá-las em realidade. É o caso das proteções às pessoas com deficiência. Leis 
determinam que espaços públicos e privados, bem como equipamentos urbanísticos, sejam ajustados 
de modo a permitir a comunicação e a locomoção de cidadãos com problemas auditivos, locomotores 
e visuais. Contudo, nem a capital da República cuidou de afastar os obstáculos que infernizam a vida 
de 45,6 milhões de brasileiros, o equivalente a quase um quarto da população (23,91%).
         O fato é que as dificuldades cotidianas dos deficientes se banalizaram no país. Nem se fala da 
falta de rampas (ou da exagerada inclinação com que costumam ser construídas), mas das calçadas 
esburacadas ou recheadas de obstáculos — quando existentes, pois, não raro, cadeirantes têm que se
arriscar entre os carros ou percorrer solos não pavimentados. Guias para cegos são outra raridade. 
Nos cruzamentos de vias, semáforos quase nunca emitem sinais sonoros. No transporte público — por
si, ineficiente —, a diferença de nível entre o chão e o piso dos veículos é obstáculo intransponível. 
Banheiros estreitos e espaços apertados, que não dão passagem ou permitem manobrar cadeiras, são
outros exemplos corriqueiros, ilustrativos do que se vê todos os dias Brasil afora.
         O que dizer, então, quando a capital federal sedia a Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa
com Deficiência, organizada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, e 
participantes encontram tantos problemas pela frente que terminam por registrar ocorrência em 
delegacia de polícia? O vexame não pode se repetir. Brasília é Patrimônio da Humanidade, 
considerada a melhor cidade do país em qualidade de vida, desempenho econômico e 
desenvolvimento social, e candidata ao título de uma das sete mais belas do planeta. Tanta honra 
perderá o brilho caso não possa orgulhar-se também de ser inclusiva. E essa não é responsabilidade 
apenas do governo. A iniciativa privada está igualmente obrigada a corrigir deficiências — inclusive 
para atender as exigências legais.
        Dar consequência às políticas públicas, sim, é dever do Estado. Portanto, a fiscalização cabe aos 
governantes nos três níveis da administração. Deles deve-se cobrar a igualdade de direitos garantida 
pela Constituição. Deles deve-se exigir o fim das barreiras ao ir e vir. Nesse sentido, antes mesmo de 
ser aberta, a 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que termina hoje, 
começou a cumprir o papel de dar maior visibilidade aos problemas diários que vive no país uma 
população do tamanho da espanhola. É que parte de seus 980 delegados passou por apuros desde a 
chegada a Brasília. Alguns até tiveram de fazer peregrinações por hotéis, à procura de hospedagem 
apropriada. Nunca é demais lembrar: o Rio de Janeiro sediará as Olimpíadas e, portanto, as 
Paraolimpíadas, em 2016. Que o vexame não se amplie.
1. A finalidade do editorial lido é
a) divulgar a falta de rampas para os cadeirantes no Brasil.
b) informar sobre a Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
c) descrever a situação dos deficientes que são equivalentes a quase um quarto ( 23,91%) da 
população do Brasil
d) defender uma tese sobre o cumprimento efetivo das leis criadas que protegem os deficientes no 
Brasil.
2. O que motiva a produção do editorial é
a) o risco que os cadeirantes correm ao passar entre os carros ou percorrerem solos não 
pavimentados.
b) o fato de Brasília sediar a Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência e não 
apresentar boa infraestrutura para os participantes.
c) o fato de que Brasília é considerada a melhor cidade do país em qualidade de vida, desempenho 
econômico e desenvolvimento social.
d) a cobrança da responsabilidade da iniciativa privada que é de junto com o governo corrigir as 
deficiências de infraestrutura para atender as exigências legais.
Leia o texto e resolva as questões 3 e 4:
MORTE NAS ESTRADAS
      Apesar das campanhas educativas promovidas pelos Departamentos Estaduais de Trânsito
(Detrans) sobre a importância e da necessidade do respeito às leis de trânsito quando dirigirmos tanto
nas cidades quanto nas rodovias, os acidentes envolvendo veículos pequenos e de grande porte, a
maioria deles com vítimas fatais, estão a ocorrer diariamente nas estradas federais e estaduais do 
Piauí, aumentando assustadoramente os dados estatísticos da Polícia Rodoviária Federal de mortes
no País e no Estado.
       Em editorial recente de O DIA, no começo deste mês, era alertado sobre as precauções que os
motoristas deveriam ter na hora de pegar a estrada neste período de férias, quando milhares de
pessoas aproveitam para viajar para o litoral ou cidades de origem.
      Ao contrário, não está bastando em nada os apelos das campanhas educativas de trânsito nem do
que cotidianamente é divulgado pelos meios de comunicação sobre os índices elevados de acidentes
nas estradas, e com mortes, pela imprudência de certos motoristas, que apressados para chegar ao
destino saem em alta velocidade cortando e fazendo ultrapassagem arriscadas de veículos a sua
frente sem observar as sinalizações de trânsito e os limites do carro e dele próprio, tornando perigosa
a vida de si e dos outros.
        Pois, nessa última semana de férias, como mostra reportagem de O DIA, milhares de pessoas
pegaram a estrada rumo ao litoral piauiense, tornando o fluxo de veículos na BR 343, que dá acesso a
Parnaíba e a Luís Correia, bastante intenso. E o resultado da imprudência na estrada são os
acidentes, nos quais, em menos de 24 horas, quatro pessoas perderam a vida.
        Um estudo sobre "Morte no Trânsito: Tragédia Rodoviária", realizado pelo SOS Estradas,
organização não governamental, mostra que todos os dias ocorrem, pelo menos, 723 acidentes nas
rodovias pavimentadas brasileiras, provocando a morte de 35 pessoas por dia, e deixando 417 feridos,
dos quais 30 morrem em decorrência do acidente. Cita ainda, que a maior parte das mortes no trânsito
ocorre nas rodovias e não nas vias urbanas. Embora, em número menor, os acidentes nas estradas
são muito violentos, provocando mais mortes e ferimentos graves.
Fonte: Jornal O Dia
3. Os editoriais visam ao convencimento do leitor. Assinale a passagem do texto em que se
estabelece, de modo direto, uma interlocução com o leitor.
a) “E o resultado da imprudência na estrada são os acidentes, nos quais, em menos de 24 horas,
quatro pessoas perderam a vida.”.
b) “Ao contrário, não está bastando em nada os apelos das campanhas educativas de trânsito nem do
que cotidianamente é divulgado pelos meios de comunicação .”
c) “milhares de pessoas pegarama estrada rumo ao litoral piauiense, tornando o fluxo de veículos na
BR 343, que dá acesso a Parnaíba e a Luís Correia, bastante intenso..” 
d) “a maior parte das mortes no trânsito ocorre nas rodovias e não nas vias urbanas. Embora, em
número menor, os acidentes nas estradas são muito violentos,”.
4. A tese defendida no editorial lido consiste
a) na irresponsabilidade de certos motoristas, que apressados para chegar ao destino saem em alta
velocidade. 
b) no resultado dos índices de mortes por acidentes que revelam a insuficiência das campanhas
educativas.
c) na importância em observar as sinalizações de trânsito e os limites do carro e de seu condutor. 
d) na necessidade de se melhorar o fluxo de veículos na BR 343, que dá acesso a Parnaíba e a Luís
Correia.
Leia para responder à questão:
Editorial: Educação, lazer e feriados, exemplo de Gramado 
e um convite para que o leitor olhe as riquezas dos detalhes.
       O Brasil tem muitos feriados! Essa é uma exclamada reclamação dos empresários e economistas.
Fala-se na ordem de milhões em perdas. Uma pergunta: E a renda gerada pelas atividades turísticas
nesse período não tem peso na economia? Dalton Alcoba esboça esse tema do lazer e turismo em um
texto sequenciado por três interessantes observações.
       O que observamos em uma viagem? Como anda esse exercício do olhar e dos outros sentidos na
percepção dos lugares? A arquiteta Raquel Palhares nos convida a aguçar a curiosidade para
compreender a paisagem das cidades que visitamos e nosso ambiente cotidiano. Prestando mais
atenção aos detalhes, você encontrará surpresas pelo caminho.
       Villas Bôas, citando como exemplo Gramado, a “jóia da serra gaúcha” que investiu no turismo e
hoje conta com um calendário de eventos que movimenta a cidade, escreve sobre a importância de
refletir sobre o modelo de desenvolvimento a ser adotado pelos administradores para que a
preservação ambiental e cultural dos municípios não seja degradada.
       São muitos os desafios do profissional do turismo, em especial, em um país como o Brasil que
mesmo diante das tão anunciadas potencialidades, o setor ainda tem resultado pouco significativo se
comparado com outros países. Cláudia Araújo enfatiza a necessidade de investir em educação como
um processo contínuo para que o reflexo dessa ação seja a melhoria na prestação dos serviços
turísticos.
Maria Ivone Neto Cordeiro
5. A frase que expressa um fato é
a) “O Brasil tem muitos feriados” (1º parágrafo)
b) “você encontrará surpresas pelos caminhos.” (2º parágrafo)
c) “Gramado, a “jóia da serra gaúcha” que investiu no turismo .” (3º parágrafo)
d) “São muitos os desafios do profissional do turismo, em especial, em um país como o Brasil que
mesmo diante das tão anunciadas potencialidades..” (4º parágrafo)
Leia para responder às questões 6 - 10:
Punição não mede eficiência da Lei Seca
         Medidas apenas pelo número de motoristas (seis, de um total de 1.053 presos) condenados pela
Justiça fluminense por dirigir embriagados, em dois anos e meio de blitzes da Lei Seca, as
fiscalizações diárias de combate à embriaguez no trânsito podem parecer tíbias como tentativa de
esconjurar o fantasma das tragédias nas ruas. Mas a Lei 11.705/08, que deu nova redação ao artigo
306 do Código de Trânsito Brasileiro, criminalizando a mistura de álcool e direção, com base na qual
são feitas as operações, deve ser avaliada por sua capacidade inibidora de potenciais
comportamentos selvagens ao volante.
       Neste aspecto, é contundente, como argumento a favor das restrições à bebida consagradas no
CTB, a estimativa de que, somente no Estado do Rio, mais de seis mil vidas foram preservadas desde
março de 2009, quando as blitzes começaram. Em 2010, o número de vítimas de acidentes de trânsito
socorridas nas quatro maiores emergências hospitalares da capital caiu 13%. Somente no Hospital
Lourenço Jorge, na Barra, que atende a uma região com uma via expressa e muitos quilômetros de
pistas, a queda foi de 32%. Com naturais alterações estatísticas, a curva de mortes evitadas é comum
nos estados que adotam operações da Lei Seca, como atestam levantamentos regulares da Polícia
Rodoviária Federal, termômetro para medir os efeitos dessa legislação nas estradas do país.
        A discussão sobre a disparidade entre o número de condenados e o total de pessoas presas
passa menos pela eficácia da legislação do que pelo aspecto jurídico que cerca a Lei Seca. São bem
conhecidos os episódios de motoristas que, tendo sido parados numa blitz, se recusam a fazer o teste
do bafômetro, essencial para informar processos por embriaguez no trânsito. Trata-se de uma
prerrogativa constitucional, portanto intransponível, que desobriga os cidadãos de produzir provas
contra si.
        É questão complexa, sobre a qual sequer o Judiciário tem posição unânime: no Rio de Janeiro, o
lado que se opõe às operações argumenta que a Lei Seca parte de um princípio inaceitável, a
presunção de crime, procurando condenar o motorista por dirigir bêbado, mesmo sem ter provocado
acidentes. Por outro lado, magistrados favoráveis às blitzes consideram que se trata de prevenir
tragédias no trânsito - e as estatísticas, não só do Rio, mas de todo o país, comprovam que o nível de
irresponsabilidade nas estradas ainda está longe de ficar confinado a exemplos esparsos. Muito pelo
contrário.
         Entre uma ponta e outra da polêmica, há o dado, inquestionável, de que é positivo o balanço da
Lei Seca. Como qualquer lei, pode haver aperfeiçoamentos. Caso, por exemplo, de ajustar para taxas
mais realistas, mas dentro de limites que não invalidem os propósitos do CTB, a quantidade de álcool
detectado por litro de sangue. As operações, inclusive, deveriam ser reforçadas em estados que ainda
enfrentam com timidez o flagelo das tragédias no trânsito.
         Mais do que necessárias, as blitzes são emergenciais para consolidar mudanças no
comportamento dos motoristas brasileiros, em não pouca quantidade protagonistas de acidentes que
decorrem de desobediência a elementares normas de trânsito e de desapreço pela vida - entre elas, a
fatal mistura de álcool e volante.
O Globo
6. O texto lido discute, principalmente,
a) a eficiência da Lei Seca.
b) a desobrigação de cidadãos produzirem provas contra si.
c) a elevação dos índices de mortes no trânsito, no Estado do Rio de Janeiro, após a vigência da Lei
Seca.
d) a redução do número de vítimas de acidentes de trânsito socorridas nas quatro maiores
emergências hospitalares da capital.
7. A tese defendida no editorial lido é que
a) as punições não medem a eficiência da Lei Seca.
b) a Lei Seca precisa de aperfeiçoamentos para ser benéfica à população.
c) as operações da Lei Seca devem ser avaliadas pela capacidade de inibir comportamentos
selvagens no trânsito. 
d) o número de vítimas de acidentes de trânsito socorridas nas quatro maiores emergências
hospitalares da capital caiu 13%. 
8. Um argumento utilizado no editorial a favor da tese defendida é composto
a) pela recusa para fazer o teste do bafômetro.
b) pela urgência das blitzes para mudar o comportamento ao volante.
c) pelo direito de o cidadão não produzir provas contra si, como prevê a Constituição.
d) por dados estatísticos que comprovam a redução de vítimas por acidentes de trânsito após a
criação da Lei Seca.
9. Observe o trecho: “o lado que se opõe às operações argumenta que a Lei Seca parte de um
princípio inaceitável...” (4º parágrafo). Os termos em destaque se referem, respectivamente,
a) ao Rio de Janeiro e à condenação.
b) aos motoristas e à presunção do crime.
c) à parte do Judiciário e à presunção do crime.
d) aos magistrados favoráveis à lei e à condenação.
10. No trecho “Por outro lado, magistrados favoráveis às blitzes consideram que se trata de prevenir
tragédias no trânsito”, a expressão em destaque revela que a frase citada mantémcom a anterior uma
relação de 
a) causa.
b) oposição.
c) conclusão.
d) consequência.
GABARITO
1D / 2B / 3A / 4B / 5D / 6A / 7C / 8B / 9C / 10B
GÊNERO: ARTIGO DE OPINIÃO
1. Em um artigo de opinião, tese representa
a) a opinião do leitor do artigo.
b) a opinião pessoal do autor.
c) a conclusão do texto.
d) a parte inicial do texto.
Leia o texto para responder a próxima questão:
2. A imagem abaixo aborda um conceito importante presente no artigo de opinião, que é
a) a tese.
b) a opinião.
c) o argumento.
d) o ponto de vista.
Leia e resolva as questões 3 - 7:
RESPEITO À VIDA
     Durante bilhões de anos, segundo Darwin, a vida vem se diferenciando por meio de processos
evolutivos, através dos quais surgiu o homem, portanto somos fruto da diferença. Embora
pertençamos à mesma espécie, aspectos étnicos e culturais nos diferenciam uns dos outros.
Dificilmente, iremos concordar com todas as manifestações culturais a que seremos expostos, porém
temos de respeitar todas, o que só acontecerá com a educação e com a civilização do indivíduo.
      Para compreendermos um determinado povo ou costume, é necessário entende-lo. Para entendê-
lo, é preciso estudá-lo. A escola de qualidade proporciona um aprendizado dos motivos pelos quais
uma determinada cultura age desta ou daquela maneira. Não dá para entender o bumba-meu-boi sem
saber quais são as raízes históricas e a formação da população do Amazonas. O ensino também ajuda
a moldar a ética através de valores morais, como a cidadania.
       As várias liberdades de religião, de imprensa, de opinião, estão estabelecidas na Constituição de
nosso país. Respeitá-las é nosso dever e exercê-las é nosso direito. No entanto, as nossas liberdades
não devem ferir as liberdades alheias, temos, como cidadãos, de respeitar a opinião, o costume e os
valores dos outros. A civilização da pessoa implica, entre outras coisas, aceitação, respeito e
convivência com os outros cidadãos. 
     Somos diferentes, mas somos todos oriundos de uma mesma diferença, a vida. Respeitar o outro,
independente de sua cor, credo ou cultura, é, além de uma questão ética e legal, respeito à própria
vida. 
3. O tema do texto é a
a) descoberta de Darwin.
b) convivência com as diferenças.
c) educação de qualidade.
d) Constituição do país.
4. Sobre o título do texto, pode-se afirmar que 
a) apresenta desvios da gramática normativa do português. 
b) relaciona-se pouco com o tema em debate no texto.
c) expressa a causa para o problema em discussão.
d) é retomado explicitamente no último parágrafo.
5. A frase que melhor expressa a tese defendida no texto é:
https://1.bp.blogspot.com/-YR-f3FVD0f8/X4meFo7ddWI/AAAAAAAAowU/jgQz-qhzDYYJfBjZT3CM-xHO2tz6Wz68QCLcBGAsYHQ/s305/1.jpg
a) “ (...) temos de respeitar todas as manifestações culturais, o que só acontecerá com a educação e a
civilização do indivíduo”. (1º parágrafo) 
b) “O ensino também ajuda a moldar a ética através de valores morais, como a cidadania”. (2º
parágrafo)
c) “Embora pertençamos à mesma espécie, aspectos étnicos e culturais nos diferenciam uns dos
outros”. (1º parágrafo)
d) “A civilização da pessoa implica, entre outras coisas, aceitação, respeito e convivência com os
outros cidadãos”. (3º parágrafo).
6. A tese do texto é sustentada por dois argumentos: a necessidade de educação e de civilização do
indivíduo. Os parágrafos em que esses argumentos foram desenvolvidos são, respectivamente, 
a) o 1º e o 2º parágrafos.
b) o 2º e o 4º parágrafos.
c) o 1º e o 3º parágrafos.
d) o 2º e o 3º parágrafos.
Leia um trecho de um artigo de opinião:
"O automóvel é péssimo para suprir a necessidade coletiva, enquanto o trem (seja de superfície ou 
metrô) é mais que vantajoso, pois é rápido, barato, pouco poluidor e transporta muita gente."
7. As palavras em destaque expressam ideia de
a) condição e explicação. 
b) adição e consequência. 
c) oposição e consequência. 
d) oposição e explicação. 
GABARITO
1B /2D / 3B / 4D / 5A / 6D / 7D
GÊNERO: CRÔNICA
1. Leia o fragmento de uma crônica para responder à questão:
 BOCA DE LUAR (Fragmento)
 Você tem boca de luar, disse o rapaz para a namorada, e a namorada riu, perguntou ao rapaz que 
espécie de boca é essa, o rapaz respondeu que é uma boca toda enluarada, de dentes muito alvos e 
leitosos, entende? Ela não entendeu bem e tornou a perguntar, desta vez que lua correspondia à sua 
boca, se era crescente, minguante, cheia ou nova. Ao que o rapaz disse que minguante não podia ser, 
nem crescente, nem nova só podia ser lua cheia, uai. Aí a moça disse que mineiro tem cada uma, 
onde é que se viu boca de lua cheia, até parece boca cheia de lua, uma bobice. O rapaz não gostou de
ser chamada de bobice a sua invenção, exclamou meio espinhado que boca de luar, mesmo sendo de 
luar de lua cheia, é completamente diferente – insistiu: com-ple-ta-men-te – de boca cheia de lua; é 
uma imagem poética[...] 
Carlos Drummond de Andrade
1. O trecho da crônica representa a conversa entre um casal de namorados. O objetivo do rapaz, ao
dizer que a moça tem boca de luar, foi
a) fazer uma piada.
b) fazer uma crítica.
c) fazer um elogio.
d) fazer uma brincadeira.
Leia o poema a seguir, que se aproxima bastante de uma crônica, pois capta um assunto do cotidiano:
Retrato
"Eu não tinha este rosto de hoje, 
assim calmo, assim triste, assim magro, 
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força, 
tão paradas e frias e mortas; 
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança, 
tão simples, tão certa, tão fácil: 
Em que espelho ficou perdida a minha face?“
( Poema de Cecilia Meireles)
2. Com base no poema, pode-se afirmar que ele 
a) apresenta um autorretrato.
b) demonstra um novo rosto.
c) transmite a alegria da mudança.
d) expressa emoção de se sentir jovem. 
Leia a crônica abaixo para responder à questão:
O Homem Nu (Fragmento)
Fernando Sabino
Ao acordar, disse para a mulher:
— Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão, vem aí o sujeito com a conta, na
certa. Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum.
— Explique isso ao homem — ponderou a mulher.
— Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir rigorosamente as minhas
obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar
que não tem ninguém. Deixa ele bater até cansar — amanhã eu pago.
Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho, mas a mulher já
se trancara lá dentro. Enquanto esperava, resolveu fazer um café. Pôs a água a ferver e abriu a porta
de serviço para apanhar o pão. Como estivesse completamente nu, olhou com cautela para um lado e
para outro antes de arriscar-se a dar dois passos até o embrulhinho deixado pelo padeiro sobre o
mármore do parapeito. Ainda era muito cedo, não poderia aparecer ninguém. Mal seus dedos, porém,
tocavam o pão, a porta atrás de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento.
3. O texto de Fernando Sabino é uma crônica que
a) narra, em versos, um fato comum do cotidiano.
b) narra mudanças de hábito na vida das personagens.
c) narra um fato comum do cotidiano sem humor.
d) narra um fato do cotidiano de forma humorística.
Leia o texto e depois resolva as questões 4 e 5:
A outra noite
Rubem Braga
Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui.
Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá
em cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de Lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam a
cidade eram, vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal.
Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou um sinal fechado para voltar-se para
mim:
- O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas, tem mesmo luar lá em cima?
Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpehavia uma outra - pura, perfeita e
linda.
- Mas, que coisa...
Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois continuou guiando
mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa.
- Ora, sim senhor...
E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um "boa noite" e um "muito obrigado ao senhor" tão
sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei.
4. Na crônica, a frase que apresenta sentido conotativo é
a) [...] resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva [...]
b) [...] encontrei um amigo e trouxe de Copacabana [...]
c) [...] colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal [...]
d) [...] Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar[...]
5. A expressão “noite preta, enlamaçada e torpe”, em linguagem metafórica, conotativa, serve para
fazer referência à
a) noite sem luar e chuvosa.
b) noite clara e brilhante.
c) noite chuvosa e fria.
d) noite bela e calma.
Leia e resolva as questões 6 - 10:
A nuvem 
       — Fico admirado como é que você, morando nesta cidade, consegue escrever uma semana
inteira sem reclamar, sem protestar, sem espinafrar! E meu amigo falou da água, telefone, Light em
geral, carne, batata, transporte, custo de vida, buracos na rua, etc. etc. etc. Meu amigo está, como
dizem as pessoas exageradas, grávido de razões. Mas que posso fazer? Até que tenho reclamado
muito isto e aquilo. Mas se eu for ficar rezingando todo dia, estou roubado: quem é que vai aguentar
me ler? Acho que o leitor gosta de ver suas queixas no jornal, mas em termos.
       Além disso, a verdade não está apenas nos buracos das ruas e outras mazelas. Não é verdade
que as amendoeiras neste inverno deram um show luxuoso de folhas vermelhas voando no ar? E
ficaria demasiado feio eu confessar que há uma jovem gostando de mim? Ah, bem sei que esses
encantamentos de moça por um senhor maduro duram pouco. São caprichos de certa fase. Mas que
importa? Esse carinho me faz bem; eu o recebo terna e gravemente; sem melancolia, porque sem
ilusão. Ele se irá como veio, leve nuvem solta na brisa, que se tinge um instante de púrpura sobre as
cinzas de meu crepúsculo.
     E olhem só que tipo de frase estou escrevendo! Tome tenência, velho Braga. Deixe a nuvem, olhe
para o chão — e seus tradicionais buracos.
                                                                    Rubem Braga, Ai de ti, Copacabana
6. É correto afirmar que, a partir da crítica que o amigo lhe dirige, o narrador cronista 
a) reflete sobre a obrigação de escrever sobre assuntos exigidos pelo público.
b) reflete sobre a oposição entre literatura e realidade.
c) reflete sobre diversos aspectos da realidade e sua representação na literatura.
d) defende a posição de que a literatura não deve ocupar-se com problemas sociais.
7. Em "E olhem só que tipo de frase estou escrevendo! Tome tenência, velho Braga", o narrador
a) chama a atenção dos leitores para a beleza do estilo que empregou.
b) revela ter consciência de que cometeu excessos com a linguagem metafórica.
c) exalta o estilo por ele conquistado e convida-se a reverenciá-lo.
d) percebe que, por estar velho, seu estilo também envelheceu.
8. Com relação ao gênero do texto, é correto afirmar que a crônica
a) parte do assunto cotidiano e acaba por criar reflexões mais amplas.
b) tem como função informar ao leitor sobre os problemas cotidianos.
c) apresenta uma linguagem distante da coloquial, afastando o público leitor.
d) tem um modelo fixo, com um diálogo inicial seguido de argumentação objetiva.
9. No trecho “sem melancolia, porque sem ilusão” subentende-se que o narrador
a) sente-se incapaz de assumir compromissos amorosos e, por isso, não sofre.
b) não acredita no amor e, por isso, não sofre.
c) sabe que já está velho demais para o amor.
d) sente-se emocionalmente maduro e, por isso, não teme desilusões amorosas.
10. O texto apresenta um escritor inquieto a partir da reflexão que faz sobre
a) os problemas da sociedade.
b) as suas dificuldades literárias.
c) as suas antigas amizades.
d) os temas das suas crônicas.
GABARITO:
1C / 2A / 3D / 4C / 5A / 6A / 7B / 8A / 9D / 10D
GÊNERO: ENTREVISTA
Leia os trechos de uma entrevista com Anderson Silva para responder às questões 1 - 3. 
Anderson da Silva trilhou um longo caminho até se tornar um ídolo. Nascido em São Paulo em 14 de
abril de 1975, teve de lidar cedo com a separação dos pais. Sem condições financeiras de criá-lo, a
mãe e a avó o deixaram aos cuidados de Edith, tia e madrinha, que ele trata como mãe, em Curitiba,
para onde se mudou aos 4 anos.
1. O trecho ao lado aparece como introdução da entrevista e tem como finalidade
a) apresentar a situação financeira do entrevistado.
b) listar todos os parentes próximos do entrevistado.
c) apresentar dados gerais sobre a vida do entrevistado.
d) mostrar que o entrevistado era filho de pais separados.
E, drogas, já te ofereceram?
Nunca.
Quando você era jovem, deve ter conhecido muita gente que devia estar envolvida…
Tive vários amigos que usavam drogas, fui em várias festas em que amigos estavam usando.
Mulheres e homens usando drogas. Meus amigos de verdade nunca me ofereceram.
Você nunca experimentou nem um baseado?
Nunca. Nunca coloquei um cigarro na minha boca. A única coisa que experimentei foi bebida alcoólica.
Eu não curto, não gosto. Sou totalmente careta.
(clubalfa.abril.com.br/esportes)
2. Anderson Silva se declara “totalmente careta” porque
a) seus amigos nunca lhe ofereceram drogas. 
b) não curte e não gosta de nenhuma droga. 
c) nunca bebeu e nem pôs um cigarro na boca.
d) experimentou algumas drogas e não gostou. 
Você descreve um episódio no livro, uma experiência sua com o racismo…
[Interrompendo.] Na verdade foi um choque.
Foi a sua primeira experiência?
Não. Minha irmã sofreu um ato de racismo na escola. Eu era muito pequeno, mas aquilo ficou bem
claro na minha mente. Lembro que meus tios sentaram com a gente em casa e conversaram sobre o
assunto. Minha irmã foi para a escola, e os amiguinhos falaram: “Ah, vamos pintar ela de branco”.
Pegaram um giz e começaram a passar nela. Minha irmã de criação.
(clubalfa.abril.com.br/esportes)
3. A frase “Ah, vamos pintar ela de branco” aparece entre aspas na entrevista para reproduzir a fala 
a) dos amiguinhos da escola. 
b) da irmã do entrevistado.
c) do entrevistado.
d) do entrevistador.
Leia um trecho de um "bate-papo" para responder à questão:
- Que tal o Prefeito daqui?
- O Prefeito? É tal e qual eles falam dele.
- Que é que falam dele?
- Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo quanto é Prefeito.
- Você, certamente, já tem candidato.
- Quem, eu? Estou esperando as plataformas.
- Mas tem ali o retrato de um candidato dependurado na parede, que história é essa?
Aonde, ali? Uê, gente: penduraram isso aí...
       Fragmento da crônica Conversinha Mineira, de Fernando Sabino
4. A linguagem informal é marcada por traços de oralidade presentes em 
a) “uai” ” e “uê”.
b) “ali” e “aí”.
c) “tal” e “Prefeito”.
d) “já” e “candidato”.
Leia o trecho de uma entrevista para responder à questão.
Como a internet melhora a inteligência dos jovens?
A grande mudança da era digital é fazer com que os meios, o conhecimento e a autoridade agora
sejam de todos. Estamos produzindo conhecimento juntos, não de forma individual, e não precisamos
mais carregar os fatos conosco. Em vez de memorizar o PIB da Índia, podemos consultá-lo na
Wikipédia. A compreensão não é tão simples como o conhecimento; ela é sempre objeto de novas
interpretações e discussões. E é justamente nesse ponto que a internet é melhor do que os outros
meios. Ela permite que as pessoas discutam e, assim, compreendam melhor o mundo.
5. O trecho destacado na resposta do entrevistado
a) é a causa de um fato informado depois.
b) é a causa de um fato informado antes.
c) é um exemplo que confirma a opinião expressa antes.
d) é um exemplo que confirma a opinião expressa depois.
Leia o trecho de uma entrevista:
Então o certo é aproximar os jovens dainternet?
Os professores precisam estimular os alunos a sair da sala e voltar com fontes para serem debatidas,
para concluir quais são confiáveis. Não devem ensiná-los a trabalhar individualmente, mas treiná-los
para fazer o que nós, adultos, fazemos: consultar a informação na internet e avaliá-la com outras
pessoas. Atualmente, temos que entender coisas demais para confiar apenas em um indivíduo. Só
podemos cumprir essa tarefa juntos – e é para isso que a internet serve.
6. Levando-se em conta a resposta dada, a pergunta também poderia ter sido
a) “A internet colabora para o isolamento dos jovens?”.
b) “Qual a função dos jovens em relação aos adultos?”. 
c) “Qual a função dos professores em relação à internet?”. 
d) “A internet limita a capacidade de pesquisa dos jovens?”.
Leia um trecho de uma entrevista e resolva à questão:
ISTOÉ - Você é um sertanejo que não usa chapéu. Por quê? 
LUAN SANTANA -Para mim, sertanejo tinha de cantar usando bota, calça colada, cintão de fivela e
camisa de botão. Só que nunca usei chapéu. Sempre curti ajeitar o cabelo. Sou vaidoso dentro do
limite. Gosto bastante de ajeitar o cabelo, tenho uma personal stylist que me veste, várias marcas que
me mandam roupas, o que eu acho bem legal. Mas não sou aquela coisa metrossexual. Tenho de
estar bem nas fotos por respeito aos fãs. 
7. Na resposta dada, o entrevistado informa que a causa de não usar chapéu é o fato de 
a) ter uma personal stylist.
b) respeitar todos os fãs.
c) ter de estar bem nas fotos.
d) curtir ajeitar o cabelo.
Leia o texto abaixo para responder à questão:
8. Pelos trechos lidos, pode-se dizer que um dos objetivos da entrevista foi
a) dar explicações sobre um romance.
b) mostrar as expectativas do público
c) divulgar um evento cultural.
d) adiar a estreia do espetáculo.
Leia a tirinha para responder à questão 9.
https://1.bp.blogspot.com/-3Y7_bN4PdFw/X4nOGlEF7aI/AAAAAAAAo4Q/Zb-HYsgGnNUixpG6mNsCKyGhtuR38ur9ACLcBGAsYHQ/s517/1.jpg
https://1.bp.blogspot.com/-nt1koZKUujE/X4nOT-EtuuI/AAAAAAAAo4U/aFmYlO5mpWQDC3CeNeozKYlpNLUgpkRbACLcBGAsYHQ/s577/1.jpg
9. No 2º quadrinho, deduz-se que o candidato
a) desconhece um trabalho em equipe.
b) tem o hábito de trabalhar em equipe.
c) não entendeu a pergunta feita.
d) produziu uma resposta coerente.
GABARITO
1C / 2B / 3A / 4A / 5C / 6C / 7D / 8C / 9A 
GÊNERO: CONTO
Leia o texto para responder às questões 1 - 3.
FURTO DE FLOR 
Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor. Trouxe-a para casa e 
coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber e flor não
é para ser bebida. Passei-a para o vaso e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada 
composição. Quantas novidades há numa flor se a contemplarmos bem. Sendo autor do furto, eu 
assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua 
vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico de flores. Eu a furtara, eu a via 
morrer. Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim 
onde desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me: 
– Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim! 
Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis.
1. Leia as afirmativas abaixo e em seguida assinale a alternativa correta
a) O texto Furto de Flor é predominantemente narrativo. 
b) O autor ao longo do texto vai construindo um misto de narrativa e texto objetivo. 
c) O autor usou a 1ª pessoa para, supostamente, aproximar-se do personagem da narrativa. 
d) Apenas pela leitura do título do texto, pode-se afirmar que o texto é narrativo. 
2. Segundo o texto de Drummond, a condição para haver novidade em uma flor, sem agredi-la, é
apenas admirá-la. O trecho do conto que satisfaz esta condição é
a) “Furtei uma flor daquele jardim”. 
b) “Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia”.
c) “Quantas novidades há numa flor se a contemplarmos bem”.
d) “Não adiantava restituí-la ao jardim".
3. Ao longo do texto, o personagem vai gradativamente buscando manter a flor viva, mas não é feliz no
seu intento, pois a 
a) colocou num copo com água.
b) depositou no jardim onde desabrochara.
c) colocou no vaso com terra.
d) furtou do jardim.
Leia o texto abaixo para responder às questões 4 - 6.
APELO
Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não
senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi ausência por uma semana: o
batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de
jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, até
o canário ficou mudo. Não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da
noite eles se iam. Ficava só, sem o perdão de sua presença, última luz na varanda, a todas as aflições
do dia.
Sentia falta da pequena briga pelo sal no tomate — meu jeito de querer bem. Acaso é saudade,
Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na
camisa. Calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora,
conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor.
Dalton Trevisan.
4. Qual o tema central do conto que você leu
a) Um homem que narra e descreve sua rotina após ser abandonado. 
b) Um homem que narra e descreve sua sede de amar.
c) Um homem que narra e descreve a briga pelo sal no tomate.
d) Um homem que narra e descreve a primeira vez que o leite coalhou.
5. A narrativa do conto acontece em
a) 3ª pessoa narrador onisciente.
b) 2ª pessoa.
c) 1ª pessoa.
d) 3ª pessoa narrador observador.
6. O trecho abaixo que confirma que a narração do conto acima está em 1ª pessoa, narrador-
personagem é
a) “(...) o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho (...)” 
b) “(...) Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou(...)”
c) “(...) Uma hora da noite, eles se iam e eu ficava só. (...)”
d) “(...)Amanhã faz um mês(...)”
Leia o trecho do texto “A quinta história” de Clarice Lispector para responder às próximas 2 
(duas) questões:
Queixei-me de baratas. Uma senhora ouviu-me a queixa. Deu-me a receita de como matá-las. Que
misturasse em partes iguais: açúcar, farinha e gesso. A farinha e o açúcar as atrairiam, o gesso
esturricaria o de dentro delas. Assim fiz. 
Morreram. 
7. Embora muito pequeno, esse texto contém os elementos essenciais de uma narrativa. Encontramos
no trecho do conto acima 
a) Narrador-personagem.
b) Narrador-observador.
c) Narrador-onisciente.
d) Narrador-testemunha.
8. O foco narrativo da história é
a) Foco narrativo impessoal.
b) Foco narrativo em 3ª pessoa.
c) Foco narrativo em 1ª pessoa.
d) Foco narrativo em 2ª pessoa.
Leia o texto abaixo e resolva a questão:
Festa
Atrás do balcão, o rapaz de cabeça pelada e avental olha o crioulão de roupa limpa e remendada,
acompanhado de dois meninos de tênis branco, um mais velho e outro mais novo, mas ambos com
menos de dez anos.
Os três atravessam o salão, cuidadosa mas resolutamente, e se dirigem para o cômodo dos fundos,
onde há seis mesas desertas.
O rapaz de cabeça pelada vai ver o que eles querem. O homem pergunta em quanto fica a cerveja,
dois guaranás e dois pãezinhos.
– Duzentos e vinte.
O preto concentra-se, aritmético, e confirma o pedido.
– Que tal o pão com molho? – sugere o rapaz.
– Como?
– Passar o pão no molho da almôndega. Fica muito mais gostoso.
O homem olha para os meninos.
– O preço é o mesmo – informa o rapaz.
– Está certo.
Os três sentam-se numa das mesas, de forma canhestra, como se o estivessem fazendo pela primeira
vez na vida.
O rapaz de cabeça pelada traz as bebidas e os copos e, em seguida, num pratinho, os dois pães com
meia almôndega cada um. O homem e (mais do que ele) os meninos olham para dentro dospães,
enquanto o rapaz cúmplice se retira.
Os meninos aguardam que a mão adulta leve solene o copo de cerveja até a boca, depois cada um
prova o seu guaraná e morde o primeiro bocado do pão.
O homem toma a cerveja em pequenos goles, observando criteriosamente o menino mais velho e o
menino mais novo absorvidos com o sanduíche e a bebida.
Eles não têm pressa. O grande homem e seus dois meninos. E permanecem para sempre, humanos e
indestrutíveis, sentados naquela mesa.
PIROLI, Wander. 
9. O tipo de tempo empregado no conto acima foi
a) Cronológico com narrativa não linear.
b) Psicológico com narrativa linear.
c) Psicológico com narrativa não linear.
d) Cronológico com narrativa linear.
Leia um trecho do conto “Missa do Galo” de Machado de Assis para responder à questão:
- Talvez esteja aborrecida, pensei eu.
E logo alto:
- D. Conceição, creio que vão sendo horas, e eu...
- Não, não, ainda é cedo. Vi agora mesmo o relógio; são onze e meia. Tem tempo. Você, perdendo a
noite, é capaz de não dormir de dia?
- Já tenho feito isso.
- Eu, não; perdendo uma noite, no outro dia estou que não posso, e, meia hora que seja, hei de passar
pelo sono. Mas também estou ficando velha.
- Que velha o quê, D. Conceição? 
10. O tipo de discurso empregado no trecho do conto acima foi
a) Discurso Direto.
b) Monólogo.
c) Discurso Indireto.
d) Discurso Indireto Livre.
Leia um trecho do conto “Cemitério de elefantes” de Dalton Trevisan e depois responda a 
questão:
Dario vinha apressado, o guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o
passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Foi escorregando por ela, de costas, sentou-se
na calçada, ainda úmida da chuva, e descansou no chão o cachimbo.
Dois ou três passantes rodearam-no, indagando se não estava se sentindo bem. Dario abriu a boca,
moveu os lábios, mas não se ouviu resposta. Um senhor gordo, de branco, sugeriu que ele devia
sofrer de ataque.
11. O tipo de discurso empregado no trecho do conto acima foi
a) Discurso Direto.
b) Monólogo.
c) Discurso Indireto.
d) Discurso Indireto Livre.
GABARITO
1A / 2C / 3D / 4A / 5C / 6C / 7A / 8C / 9D / 10A / 11C
GÊNERO: ARTIGO DE DIVULGAÇÃO 
CIENTÍFICA
Leia o texto abaixo para responder as questões 1 - 7.
Quando vitaminas atrapalham
Consumir suplementos de vitaminas depois de praticar exercícios físicos pode reduzir a
sensibilidade à insulina, o hormônio que conduz a glicose às células de todo o corpo.
Temporariamente, um pouco de estresse oxidativo — processo combatido por algumas
vitaminas e que danifica as células — ajuda a evitar o diabetes tipo 2, causado pela
resistência à insulina, concluíram pesquisadores das universidades de Jena, na
Alemanha, e Harvard, nos Estados Unidos. Desse estudo, publicado em maio na PNAS,
participaram 40 pessoas, metade delas com treinamento físico prévio, metade sem. Os
dois grupos foram divididos em subgrupos que tomaram ou não uma combinação de
vitaminas C e E .Todos os subgrupos praticaram exercícios durante quatro semanas e
passaram por exames de avaliação de sensibilidade da glicose à insulina antes e após
esse período. Apenas exercícios físicos, sem doses adicionais de vitaminas, promovem a
longevidade e reduzem o diabetes tipo 2. Ao contrário do que se pensava, os resultados
negam que o estresse oxidativo seja um efeito colateral indesejado da atividade física
vigorosa: ele é na verdade parte do mecanismo pelo qual quem se exercita é mais
saudável. A conclusão é clara: nada de antioxidantes depois de correr.
Revista Pesquisa, 2009
1. O texto acima pertence ao gênero artigo de divulgação científica porque
a) foi produzido a partir de elementos narrativos e descritivos.
b) foi produzido mediante pesquisas, aprofundamentos teóricos e resultados de
investigações.
c) traz elementos argumentativos e opiniões de diversos setores da sociedade.
d) descreve fatos do cotidiano para os leitores.
2. O assunto principal do texto foi revelado no trecho:
a) "... processo combatido por algumas vitaminas e que danifica as células — ajuda a
evitar o diabetes tipo 2."
b) "Consumir suplementos de vitaminas depois de praticar exercícios físicos pode reduzir
a sensibilidade à insulina..."
c) "Apenas exercícios físicos, sem doses adicionais de vitaminas, promovem a
longevidade e reduzem o diabetes tipo 2."
d) "Desse estudo, publicado em maio na PNAS, participaram 40 pessoas, metade delas
com treinamento físico prévio, metade sem."
3. A finalidade do texto é
a) descrever.
b) argumentar.
c) informar.
d) convencer.
4. Ainda é possível identificar marcas de opinião no trecho:
a) "... metade delas com treinamento físico prévio, metade sem."
b) "... promovem a longevidade e reduzem o diabetes tipo 2."
c) "A conclusão é clara: nada de antioxidantes depois de correr."
d) "Os dois grupos foram divididos em subgrupos..."
5. No trecho: "Ao contrário do que se pensava, os resultados negam que o estresse
oxidativo seja um efeito colateral indesejado da atividade...", o termo em destaque
introduz ideia de:
a) adversidade.
b) alternância.
c) consequência.
d) causa.
6. O tipo de linguagem predominante no texto é
a) informal.
b) regional.
c) coloquial.
d) técnica.
7. Por se tratar de um texto de divulgação científica, apresenta recursos linguísticos
próprios a esse gênero. No trecho “sensibilidade à insulina”. É caracterizado por qual
recurso linguístico?
a) É caracterizado pelos dados novos não resultantes do fazer científico, como
exemplifica o trecho.
b) É caracterizado por ser um gênero mais formal, como exemplifica o trecho.
c) É caracterizado pelo emprego da norma coloquial, como exemplifica o trecho. 
d) É caracterizado pelo emprego da 1ª pessoa, como exemplifica o trecho. 
Leia e resolva as questões 8 - 10.
Química da Digestão
Para viver, entre outras coisas, precisamos de energia. Como não podemos tirar energia
da luz do sol para viver, como os vegetais, essa energia usada pelo nosso organismo vem
das reações químicas que acontecem nas nossas células.
Podemos nos comparar a uma fábrica que funciona 24 horas por dia. Vivemos fazendo e
refazendo os materiais de nossas células. Quando andamos, cantamos, pensamos,
trabalhamos ou brincamos, estamos consumindo energia química gerada pelo nosso
próprio organismo. E o nosso combustível vem dos alimentos que comemos.
No motor do carro, por exemplo, a gasolina ou o álcool misturam-se com o ar, produzindo
uma combustão, que é uma reação química entre o combustível e o oxigênio do ar. Do
mesmo modo, nas células do nosso organismo, os alimentos reagem com o oxigênio para
produzir energia. No nosso corpo, os organismos são transformados nos seus
componentes mais simples, equivalentes à gasolina ou ao álcool, e, portanto, mais fáceis
de queimar. O processo se faz através de um grande número de reações químicas que
começam a se produzir na boca, seguem no estômago e acabam nos intestinos. As
substâncias presentes nesses alimentos são decompostas pelos fermentos digestivos e
se transformam em substâncias orgânicas mais simples. Daí esses componentes são
transportados pelo sangue até as células. Tudo isso também consome energia.
A energia necessária para todas essas transformações é produzida pela reação química
entre esses componentes mais simples, que são o nosso combustível e o oxigênio do ar.
Essa é uma verdadeira combustão, mas uma combustão sem chamas, que se faz dentro
de pequenas formações que existem nas células, as mitocôndrias, que são nossas
verdadeiras usinas de energia
8. Este texto pode ser considerado um artigo de divulgação científica, porque apresenta a(s) ou o
a) explicação detalhada sobre um acontecimento recente.
b) expressões coloquiais para exemplificar o processo da digestão.
c) linguagem figurada para descrever o processo de combustão.
d) vocabulário técnico para explicar a química da digestão.
9. No trecho: "Tudo isso também consome energia." O pronome em destaque tem o objetivode
a) reduzir.
b) retomar.
c) acrescentar.
d) antecipar.
10. Um trecho do texto que marca ideia de tempo está em:
a) "O processo se faz através de um grande número de reações químicas..."
b) "... a gasolina ou o álcool misturam-se com o ar, produzindo uma combustão..."
c) "Quando andamos, cantamos, pensamos, trabalhamos ou brincamos..." 
d) "Para viver, entre outras coisas, precisamos de energia."
GABARITO
1B / 2B / 3C / 4C / 5A / 6D / 7B / 8D / 9B / 10C
GÊNERO: REPORTAGEM
Leia o texto para responder às próximas 10 (dez) questões:
PROFESSORES SE ADAPTAM ÀS DINÂMICAS DO ENSINO REMOTO
PARA ENSINAR PROTAGONISMO E AUTONOMIA AOS ESTUDANTES
www.opovo.com.br (Adaptado por Tudo sala de Aula)
        A interrupção das atividades presenciais foi um processo difícil para toda a comunidade de
educadores. Lidar com um cenário de ensino virtualizado, com novas tecnologias e pouca formação na
metodologia de ensino a distância foi um desafio. Principalmente para os alunos, que não estavam
familiarizados com o novo formato; e para os pais e responsáveis, que, mais do que antes, precisaram
adotar uma postura ativa de colaboração com a escola e acompanhamento da educação dos filhos.
       Apesar disso, o principal cenário observado pelos educadores é a falta de capacitação para lidar 
com o ensino virtual; e a estrutura e recursos precários para atender a demanda dos estudantes que, 
nem sempre, possuem as tecnologias necessária para participar de forma efetiva do ensino remoto. 
Somado a isso, há ainda as consequências para a saúde mental dos profissionais, provocadas pela 
nova dinâmica de atuação.
Adaptação a novas tecnologias
         Professora de Língua Portuguesa, Neila Moraes conta que o primeiro momento após a 
suspensão das atividades na escola foi o mais difícil. Como tudo era novo, alguns professores tiveram 
problemas em aprender a usar os recursos necessários para o ensino virtual. Essa mudança também 
foi sentida pelos pais e alunos, que tiveram um longo processo para se adaptar às estratégias das 
escolas.
        Na Escola de Educação Básica (EEB) Professora Alba Herculano Araújo, onde Neila leciona, a 
administração decidiu utilizar os meios disponíveis na internet para manter as atividades de ensino. 
Com a ferramenta Classroom, do Google, eles podem orientar e acompanhar as atividades dos alunos.
Para os estudantes que não tem acesso à rede, a alternativa foi buscar outras formas de motivar e 
garantir a permanência desses estudantes na escola, como o acompanhamento por telefone e a 
entrega das atividades publicadas em cadernos, para os estudantes.
         Algumas vezes, relata Neila, a gestão da escola precisou ir até a casa dos alunos para conversar
e entender porque ele não estava participando das atividades. "A gente luta muito com a questão da 
inadimplência dos alunos e o abandono da família. Como a gente já pode receber um número de 
pessoas na escola, estamos convocando os pais, porque o telefone não está mais resolvendo. Tem 
aluno que já pode ser considerado evadido, porque não entrega nada, e a atividade é a presença", 
comenta a professora, que dá aula para turmas do 7º e 9º ano, no distrito de Taíba, em São Gonçalo 
do Amarante.
          Segundo Neila, a instituição já havia inserido tecnologias, como grupos de WhatsApp, na 
relação com a família dos discentes. Com a suspensão das aulas, foi necessário aprimorar apenas a 
comunicação e a organização, para que os conteúdos fossem repassados com clareza e para que as 
atividades fossem cumpridas adequadamente. Embora pareça simples, esse processo de adaptação 
foi árduo para os educadores, que tiveram sobrecarga de trabalho e sentiram a perda da privacidade.
         “A gente trabalha muito mais do que antes, daríamos tudo para estar em sala de aula. O número 
do whatsapp não é mais pessoal, a gente trabalha até 22h da noite; tenho um colega aqui que disse 
https://1.bp.blogspot.com/-g2hF2bkUFwU/X4mT8lf25MI/AAAAAAAAot0/ShwANu37rmsBQV8q6eFm2kaXO7FoxbTnwCLcBGAsYHQ/s231/1.jpg
que quando o celular apitava, dava vontade de chorar”, relata Neila. “Eu trabalho mais do que antes, 
mas, de tudo, o que me entristece é isso: os alunos que não querem participar. É por isso que eu corro
atrás", comenta a professora.
Efeitos sobre a saúde mental
        Uma sugestão da psicóloga, para inserir atividades de lazer a rotina, é a organização para que as
tarefas laborais sejam cumpridas até determinado horário, ou para ter um dia livre de descanso. “Tudo 
é uma questão de a gente conseguir se organizar. Porque a gente precisa acrescentar na nossa rotina 
atividades prazerosas, não só trabalho. Então, ver um filme que você gosta, ler um livro, assistir uma 
série…”, exemplifica. Conforme Diva, a organização e a atenção para o tempo de lazer, são formas de 
evitar que a exaustão e o estresse cheguem a níveis extremos, que prejudicam mentalmente e 
emocionalmente a vida dos professores.
1. (SAEB 12) A finalidade do texto é 
a) descrever um acontecimento recorrente em salas de aulas.
b) trazer uma informação de interesse da população.
c) apresentar um ponto de vista sobre um determinado tema.
d) narrar fatos do cotidiano escolar.
2. (SAEB D9) O assunto principal da notícia publicada no jornal o Povo é
a) a interrupção das atividades presenciais nas escolas.
b) a falta de capacitação dos professores frente às tecnologias.
c) os desafios de adaptação dos professores para o ensino remoto.
d) as consequências da saúde mental dos professores diante da pandemia.
3. (SAEB D1) Segundo o texto,
a) os professores não tiveram dificuldades para aplicar o ensino a distância.
b) os alunos não conseguiram se adaptar ao ensino remoto.
c) os pais necessitaram adotar uma postura de colaboração com a escola.
d) não houve prejuízos à saúde mental dos professores.
4. (SAEB D1) Segundo a professora de Língua Portuguesa, Neila Morais, entrevistada na reportagem,
a) todos os professores tiveram problemas em usar os recursos digitais.
b) o impacto maior da pandemia na educação foi logo no início.
c) as mudanças para ensino remoto foram sentidas apenas por alunos e professores.
d) as adaptações das famílias para o ensino remoto aconteceram de forma acelerada.
5. (SAEB D15) No trecho: “Apesar disso, o principal cenário observado...”, o termo grifado veicula uma 
ideia de 
a) concessão.
b) condição.
c) comparação.
d) consequência.
6. (SAEB D11) Segunda a professora Neila, a gestão da escola necessitou ir até a casa dos alunos 
porque
a) a família abandonou a escola, e consequentemente os alunos.
b) os alunos estavam usando o celular para outras finalidades.
c) precisou identificar o motivo de alguns alunos não participarem da atividade.
d) o acompanhamento pelo telefone e o Google Sala de Aula tornaram-se ineficientes.
7. (SAEB D14) Há uma opinião em:
a) “... há ainda as consequências para a saúde mental dos profissionais, provocadas pela nova 
dinâmica de atuação.”
b) “... foi necessário aprimorar apenas a comunicação e a organização, para que os conteúdos fossem 
repassados...”
c) “A gente luta muito com a questão da inadimplência dos alunos e o abandono da família.”
d) “... a administração decidiu utilizar os meios disponíveis na internet para manter as atividades de 
ensino.”
8. (SAEB D17) No trecho: “Eu trabalho mais do que antes, mas, de tudo, o que me entristece é isso: os
alunos que não querem participar. É por isso que eu corro atrás", comenta a professora. O uso das 
aspas se deve ao fato 
a) de exprimir ironia ou destacar uma palavra ou expressão usada fora do contexto habitual.
b) da fala da entrevistada ser colocada sem modificações pelo redator no texto. 
c) de existir palavras ou expressões populares e gírias. 
d) de marcar a fala do narrador da reportagem. 
9. (SAEB D3) No trecho: “Com a suspensão das aulas...”, a palavra em destaque pode ser substituída 
sem alteração de sentido por
a) continuidade.
b) cessação.
c) ininterrupção.
d) assiduidade.
10. (SAEB D13) Há um exemplo de uma linguagem figurada em
a) “Tudo é uma questão de a genteconseguir se organizar.”
b) “O número do whatsapp não é mais pessoal, a gente trabalha até 22h da noite.”
c) “... os alunos que não querem participar. É por isso que eu corro atrás.”
d) “... o principal cenário observado pelos educadores é a falta de capacitação para lidar com o ensino 
virtual.”
GABARITO
1B / 2C / 3C / 4B / 5A / 6C / 7C / 8B / 9B / 10C
GÊNERO: CRÔNICA
Leia o texto abaixo e resolva à questão:
Reinaugurada ontem, a praça da República, no centro de São Paulo, recebeu bancos de
madeira, com divisórias de ferro que impedem que uma pessoa se deite. O resultado,
porém, é que, agora, os moradores de rua passaram a dormir no chão da praça.
Folha de S.Paulo, quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007 
1. Sobre este texto, podemos afirmar que se trata de
a) uma fábula, pois está sendo narrada uma história que apresenta uma moral.
b) uma crônica, pois está sendo narrada uma história de modo pessoal e subjetivo.
c) um poema, pois o texto tem como objetivo emocionar o leitor.
d) uma notícia, pois o texto tem como objetivo informar o leitor. 
Leia e resolva às questões 2 - 4:
O sem-banco que virou banqueiro
Moacyr Scliar
       Como fazia todas as noites, o sem-teto chegou à praça para dormir. Foi direto a seu
banco predileto -aliás, que era seu banco predileto os outros mendigos sabiam, e não se
atreviam a deitar ali, sob pena de serem expulsos sem dó nem piedade. Homem ainda
jovem, violento quando se tratava de defender os seus interesses, o sem-teto não
hesitava em partir para a agressão.
     Ao chegar a praça, contudo, teve uma surpresa. Para começar o logradouro tinha sido
reformado, e bem reformado, ganhando novo pavimento, canteiros bem-tratados, lagos.
Isso, contudo, ao sem-teto não interessava: a praça para ele não era local de recreação,
era moradia. Por isso foi com indignação que constatou a substituição de seu banco-cama
por um outro, que era mais novo e mais bonito, mas tinha várias divisórias de ferro. E, a
menos que deitasse sobre elas (coisa que não faria: não era faquir), não tinha mais como
dormir no banco.
       A raiva apoderou-se dele. Pensou em destruir o banco, em colocar fogo naquela coisa
maldita. Mas, depois de ter perambulado o dia inteiro, estava cansado demais para isso.
De modo que fez como outros mendigos: deitou-se no chão.
        E aí viu. A alguns metros de distância estava um pedaço de jornal velho. Trouxera-o
provavelmente o vento. Mas, sob o jornal, havia algo, algo que o sem-teto só podia ver
exatamente porque estava deitado no chão e não nas alturas do banco. Uma carteira.
Uma carteira de dinheiro.
Correu para lá. Era, sem dúvida, a carteira de um estrangeiro, porque estava recheada de
cédulas estranhas (euros, como ele descobriria depois). Mais, numa divisão havia seis
pedras que reluziram ao crepúsculo: diamantes. Verdadeiros.
        O sem-teto era pobre mas não era burro. Logo se deu conta de que tinha em mãos
uma fortuna, e que aquilo poderia lhe render muito.
        Precisava apenas que alguém o ajudasse a aplicar aquilo. E ele sabia a quem
recorrer. Porque, apesar de seu estado miserável, o sem-teto era de uma família de
classe média. Estava brigado com todos os parentes, menos com um tio que trabalhava
como corretor na Bolsa de Valores.
       Este tio ajudou-o com o dinheiro. Várias aplicações bem-sucedidas foram feitas e hoje
o antigo sem-teto é um homem rico. Um banqueiro: conseguiu comprar um pequeno
banco que lhe dá muito lucro. É um elegante estabelecimento que chama a atenção pelo
design arrojado.
       Ah, sim, e pelos bancos nos quais os clientes esperam atendimento. São
confortáveis, mas todos têm divisórias de ferro. O banqueiro diz que isto é uma metáfora,
alertando as pessoas de que, na vida, cada um deve ter o seu lugar. Mas muitos
suspeitam que a inspiração para este detalhe da decoração deve ter outra origem. Uma
certa praça no centro da cidade, talvez?
2. No texto, vemos que uma história está sendo contada e que é apresentada uma
sucessão de fatos. Assim, podemos dizer que trata-se de
a) uma narrativa.
b) uma dissertação.
c) uma descrição.
d) uma injunção.
3. Com base nos dois textos lidos, nas questões anteriores, é correto afirmar que o texto
“O sem-banco que virou banqueiro” de Moacyr Scliar, teve seu tema retirado de 
a) uma notícia. 
b) um poema.
c) uma carta pessoal.
d) uma crônica.
4. No trecho: "São confortáveis, mas todos têm divisórias de ferro.", a palavra em
destaque estabelece ideia de
a) causa.
b) adição.
c) oposição.
d) comparação.
Leia e resolva às questões 5 - 9:
A luta e a lição
      Um brasileiro de 38 anos, Vítor Negrete, morreu no Tibete após escalar pela segunda
vez o ponto culminante do planeta, o monte Everest. Da primeira, usou o reforço de um
cilindro de oxigênio para suportar a altura. Na segunda (e última), dispensou o cilindro,
devido ao seu estado geral, que era considerado ótimo.
     As façanhas dele me emocionaram, a bem sucedida e a malograda. Aqui do meu
canto, temendo e tremendo toda a vez que viajo no bondinho do Pão de Açúcar, fico
meditando sobre os motivos que levam alguns heróis a se superarem. Vitor já havia
vencido o cume mais alto do mundo. Quis provar mais, fazendo a escalada sem a ajuda
do oxigênio suplementar. O que leva um ser humano bem sucedido a vencer desafios
assim?
     Ora, dirão os entendidos, é assim que caminha a humanidade. Se cada um repetisse
meu exemplo, ficando solidamente instalado no chão, sem tentar a aventura, ainda
estaríamos nas cavernas, lascando o fogo com pedras, comendo animais crus e puxando
nossas mulheres pelos cabelos, como os trogloditas -se é que os trogloditas faziam isso.
Somos o que somos hoje devido a heróis que trocam a vida pelo risco. Bem verdade que
escalar montanhas, em si, não traz nada de prático ao resto da humanidade que prefere
ficar na cômoda planície da segurança.
     Mas o que há de louvável (e lamentável) na aventura de Vítor Negrete é a aspiração de
ir mais longe, de superar marcas, de ir mais alto, desafiando os riscos. Não sei até que
ponto ele foi temerário ao recusar o oxigênio suplementar. Mas seu exemplo -e seu
sacrifício- é uma lição de luta, mesmo sendo uma luta perdida. 
Carlos Heitor Cony
5. Na crônica “A luta e a lição” de Carlos Heitor Cony, um trecho onde o autor exprime o
seu sentimento, é
a) “Na segunda (e última), dispensou o cilindro, devido ao seu estado geral, que era
considerado ótimo.”
b) “Vitor já havia vencido o cume mais alto do mundo.”
c) “As façanhas dele me emocionaram, a bem sucedida e a malograda.”
d) “Bem verdade que escalar montanhas, em si, não traz nada de prático ao resto da
humanidade...”
6. Ao final do texto, percebe-se que o autor trouxe ao leitor
a) um pouco de humor diante do fato mencionado.
b) uma reflexão diante de um fato que culminou com a morte de alguém.
c) apenas descrições de um fato ocorrido no monte Everest.
d) uma narração com intuito de convencer o leitor sobre sua opinião. 
7. Analisando a crônica lida, percebemos que o fato que serviu como tema foi 
a) uma viagem no bondinho do Pão de Açúcar.
b) o modo de vida dos trogloditas. 
c) a morte de Vítor Negrete ao tentar escalar o monte Everest.
d) a viagem de Vítor Negrete ao Tibete.
8. No trecho: "... como os trogloditas - se é que os trogloditas faziam isso.", a fala do autor
após o uso do hífen revela que ele
a) acredita que tal situção ocorreu no passado.
b) critica as atitudes dos trogloditas.
c) não tem certeza que tal fato foi particado pelos trogloditas.
d) demonstrou complacência com os trogloditas.
9. Há uma opinião em
a) "Um brasileiro de 38 anos, Vítor Negrete, morreu no Tibete após escalar pela segunda
vez o ponto culminante do planeta.."
b) "Na segunda (e última), dispensou o cilindro, devido ao seu estado geral, que era
considerado ótimo.
c) "Vitor já havia vencido o cume mais alto do mundo."
d) "Mas o que há de louvável (e lamentável) na aventura de Vítor Negrete é a aspiração
de ir

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