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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ GRAZIELE MARTINS DE SOUZA 202007286669 PCC ÚNICO EDUCAÇÃO INCLUSIVA Belo Horizonte/2022 INTRODUÇÃO A minha pesquisa pautou-se no contexto da educação inclusiva, onde o planejamento deve ser contínuo e colaborativo. Ao mesmo tempo, deve valorizar os interesses e atender às necessidades de cada estudante. Isso significa pensar em aulas desafiadoras para todos, diversificando as formas de apresentar e explorar os conteúdos curriculares, analisando se a escola está cumprindo seu papel com estratégias que permitam a integração dos alunos e para a total inclusão dos alunos com necessidades especiais. OBJETIVO O direito do aluno com necessidades educativas especiais e de todos os cidadãos à educação é um direito constitucional. A garantia de uma educação de qualidade para todos implica, dentre outros fatores, um redimensionamento da escola no que consiste não somente na aceitação, mas também na valorização das diferenças. Esta valorização se efetua pelo resgate dos valores culturais, os que fortalecem identidade individual e coletiva, bem como pelo respeito ao ato de aprender e de construir. Segundo as políticas educacionais, descreve-se uma escola que se prepara para enfrentar o desafio de oferecer uma educação inclusiva e de qualidade para todos os seus alunos. Considerando que, cada aluno numa sala de aula apresenta características próprias e um conjunto de valores e informações que os tornam únicos e especiais, constituindo uma diversidade de interesses e ritmos de aprendizagem, o desafio e as expectativas da escola hoje é trabalhar com essas diversidades na tentativa de construir um novo conceito do processo ensino-aprendizagem, eliminando definitivamente o seu caráter excludente, de modo que sejam incluídos neste processo todos que dele, por direito, são sujeitos. Este novo olhar da escola implica na busca de alternativas que garantam o acesso e a permanência de todas as crianças e adolescentes no seu interior. Assim, o que se deseja é a construção de uma sociedade inclusiva compromissada com as minorias, cujo grupo inclui os portadores de necessidades educacionais especiais. O espaço escolar, hoje, tem de ser visto como espaço de todos e para todos. DESENVOLVIMENTO Todos têm o direito de estar e de aprender na escola e todos os estudantes têm direito à diferença sempre que houver necessidade de alguma diferenciação para garantir participação e aprendizagem. Em outras palavras, se todos são diferentes entre si, precisamos simultaneamente diversificar e diferenciar, ou seja, propor estratégias pedagógicas diversificadas e potencialmente adequadas para trabalhar com um grupo heterogêneo e, ao mesmo tempo, propor diferenciações em termos de desafios e apoios, sempre que necessário, para garantir igualdade de oportunidades no processo de escolarização. Efetivar essa pedagogia inclusiva requer não apenas um professor capacitado, mas também tempo de planejamento, recursos materiais e humanos, trabalho colaborativo entre profissionais e entre escola e família e uma cultura escolar inclusiva dentro e fora da sala de aula. Ou seja, depende de uma prática que envolve múltiplos atores em uma perspectiva sistêmica. Essa realidade pode parecer um tanto distante da realidade das escolas brasileiras, por isso, nessa complexa engrenagem, o xis da questão é compreender que a mudança não é linear. O processo de transformação se dá a partir de pequenas ações, que ocorrem simultaneamente e desencadeiam mudanças nas práticas, na organização dos sistemas de ensino e na cultura educacional. Portanto, em última instância, depende do compromisso ético de cada profissional, de cada família, de cada escola ou rede de ensino, com uma educação de qualidade para todos. Não existe um caminho único ou uma metodologia que possa ser simplesmente aplicada, nem mesmo uma capacitação que seja suficiente. A educação numa perspectiva inclusiva se efetiva por meio de um processo contínuo e coletivo de reflexão sobre a prática, tendo como base os conceitos de inclusão, igualdade e diferença. O atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais deve ser realizado em classes comuns do ensino regular, em qualquer etapa ou modalidade da Educação Básica. https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/como-transformar-escola-redes-ensino/estrategias-pedagogicas/#planejamento https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/como-transformar-escola-redes-ensino/familias/ As dimensões de um projeto educacional inclusivo Projetos de educação inclusivos se tornam consistentes e sustentáveis com ações contínuas relacionadas a cada uma das seguintes dimensões: políticas públicas, gestão escolar, estratégias pedagógicas, famílias e parcerias. Projeto: Uma Viagem ao Mundo das Sensações O projeto oportuniza aos alunos o despertar dos cinco sentidos, além de vivenciarem os sentidos embasados numa proposta lúdica e criativa possibilitando experimentações e relatos por meio dos trabalhos realizados pelos alunos. Desde o nascimento a criança aprende a explorar e desenvolver os sentidos, descobrindo durante o seu desenvolvimento novas experiências e sensações. Período: durante ano letivo vigente, turmas educação infantil. Objetivos: Com o objetivo de trabalhar os cinco sentidos dos alunos através de uma abordagem essencialmente interacionista, estimular os cinco sentidos, ensinar a interpretar os mais diversos estímulos e informações que eles captam, e como educadores, observar se alguma dentre as crianças apresenta alguma dificuldade motora ou sensorial para que o quanto antes possa ser amparada. Com isso os professores e alunos colocarão a mão na massa para preparar "Uma viagem ao mundo das sensações” para: Estimular e desenvolver os cinco sentidos; Estimular e desenvolver a coordenação motora; Aprimorar a interpretação cognitiva através do uso dos sentidos (como e quando usamos deles e para quê); Trabalhar autoconhecimento; Identificar e diferenciar os sentidos, aprendendo como cada um deles funciona e opera no corpo humano; Identificar e classificar diferentes informações. Desenvolvimento: Para a Visão: Trabalhar através de brincadeiras, cartazes, recortes e colagens, vídeos e livros as diferenças entre as cores (e como percebemos elas), claro e escuro (luz e sombra), tamanho (pequeno e grande), comunicação gestual e etc.; Para a Audição: Usar da música, trazer diferentes tipos de som (chuva, animais, ruídos, fala), cantar, brincar de identificar sons sem olhar quem ou o quê está emitindo, trabalhar a linguagem e a comunicação oral; Para o Olfato: Trazer diferentes fragrâncias, identificar quais são os cheiros, classificá- los entre agradáveis e desagradáveis, usar da mesma brincadeira de adivinhar às cegas qual é o cheiro que estão sentindo. Para o Tato: Sentir com as mãos, sentir com os pés, confeccionar tapetes com diferentes texturas para que as crianças andem por cima e descrevam a sensação, o mesmo pode ser feito com as mãos, noção de suavidade e firmeza, de força e fraqueza, sensação do vento na pele; Para o Paladar: Trabalhar sabores (amargo, doce, salgado, azedo), texturas dos alimentos (crocante, mole, duro, seco, molhado), tudo através de experimentação. Pode-se – caso possível – fazer uma oficina culinária para preparar junto das crianças diferentes alimentos. Avaliação das atividades: • Frequência; • Atenção e participação; • Tempo de permanência na atividade; • Respostas às estratégias pedagógicas empregadas pelos professores; • Acompanhamento do processo de aprendizagem manifestada. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ________. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. ________. Os direitos das pessoas portadoras de deficiência. Brasília, Coordenadoria Nacional para Integraçãoda Pessoa Portadora de Deficiência – Corde, 1996. _________. Plano Nacional de Educação. Brasília: MEC, 1996, p. 58. MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003. ________. www.escolaeeducacao.com.br ________. www.diversa.org.br http://www.escolaeeducacao.com.br/ http://www.diversa.org.br/
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