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PROJETO ESTAGIO

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Centro Universitário Leonardo Da Vinci
	
	
	
	
	
	
	LAÍS REGINA SERPA
PEDAGOGIA FLEX PED87
 
PROJETO DE ESTÁGIO:
PERMANENCIA DAS ATIVIDADES DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA PANDEMIA.
A arte e seu papel como promotora de inclusão.
ITAPEMA
2020
SUMÁRIO
1 PARTE I: PESQUISA
3
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA
4
1.2 OBJETIVOS
5
1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA
6
2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO
8
2.1 METODOLOGIA
9
REFERÊNCIAS
10
APÊNDICES
11
1 PARTE I: PESQUISA
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA 
Área de concentração: Permanência das atividades da educação inclusiva na Pandemia. A arte e seu papel como promotora de inclusão.
Tema: Inclusão na Educação a distancia.
Todos têm o direito de estar e de aprender na escola e todos estudantes têm direito à diferença sempre que houver necessidade de alguma diferenciação para garantir participação e aprendizagem. Em outras palavras, se todos são diferentes entre si, precisamos simultaneamente diversificar e diferenciar, ou seja, propor estratégias pedagógicas diversificadas e potencialmente adequadas para trabalhar com um grupo heterogêneo e, ao mesmo tempo, propor diferenciações em termos de desafios e apoios, sempre que necessário, para garantir igualdade de oportunidades no processo de escolarização.
Efetivar essa pedagogia inclusiva requer não apenas um professor capacitado, mas também tempo de planejamento, recursos materiais e humanos, trabalho colaborativo entre profissionais e entre escola e família e uma cultura escolar inclusiva dentro e fora da sala de aula. Ou seja, depende de uma prática que envolve múltiplos atores em uma perspectiva sistêmica. Essa realidade pode parecer um tanto distante da realidade das escolas brasileiras, por isso, nessa complexa engrenagem, o xis da questão é compreender que a mudança não é linear. O processo de transformação se dá a partir de pequenas ações, que ocorrem simultaneamente e desencadeiam mudanças nas práticas, na organização dos sistemas de ensino e na cultura educacional. Portanto, em última instância, depende do compromisso ético de cada profissional, de cada família, de cada escola ou rede de ensino, com uma educação de qualidade para todos.
Não existe um caminho único ou uma metodologia que possa ser simplesmente aplicada, nem mesmo uma capacitação que seja suficiente. A educação numa perspectiva inclusiva se efetiva por meio de um processo contínuo e coletivo de reflexão sobre a prática, tendo como base os conceitos de inclusão, igualdade e diferença.
A arte como instrumento de inclusão social pode e deve ser vista como fator de complemento nas diversas formas de desenvolver aprendizagens ligadas a diferentes áreas do conhecimento.
1.2 OBJETIVOS
· Assegurar a inclusão na Pandemia.
· Apoiar pais e professores quando ao uso das plataformas digitais.
· Mostrar que a arte tem seu papel em promover a inclusão nesse tempo.
· Criar comunidades e aumentar a conexão entre pais, alunos e professores da educação inclusiva, facilitando no ensino e promoção das atividades incluindo a arte como processo norteador.
1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA
Antes de se adentrar aos estudos e benefícios da arte para educação de pessoas com necessidades especiais, é de grande importância conhecer e interpretar a legislação no que tange este assunto, muitas vezes tão distante da realidade e tão carente de atenção e aplicabilidades.
A educação especial deve, de acordo com a LDB, nº 9.394/96, art. 58, da educação nacional, ser entendida como “modalidade da educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais” e, com intuito de complementar o que já foi promovido na Lei, vê-se instituído as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, a promoção de uma “proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica”.
Consonante, desenvolver potencialidades em alunos com necessidades especiais requer, além de esforço e talento por parte do educador, compromisso político e ético, para bem educar é preciso compreender as necessidades específicas de cada aluno, e quando se trata de alunos especiais, é necessário que o educador se supere, buscando meios e mecanismos que atenda o perfil de cada necessidade.
A educação precisa justificar-se realçando o entendimento humano, a escola não pode sufocar as aptidões dos alunos, pelo contrário, ela precisa canalizar as potencialidades de cada um e adequá-las ao processo de ensino, neste caso por conta da PANDEMIA o processo de ensino se da por meios virtuais, Todos os indivíduos tem potencial para ser criativos, e aqui entra o papel da Arte na Educação Inclusiva, propiciar um ambiente multiplicador de aprendizagens, aguçando a vontade de aprender através daquilo que gera prazer e seja também um facilitador para melhor interação entre pais, professores e alunos.
A música, a pintura, a dança, a poesia, o artesanato, a culinária; inúmeras extensões da arte podem contribuir para aquisição de aprendizagens ligadas às normas de conteúdo, bem como elevar os conhecimentos acerca de cultura, valores e especificidades da vida cotidiana.
A amplitude do ensino de artes na educação de pessoas com necessidades especiais, no sentido de ver, fazer e contextualizar pode referenciar-se por ser uma linguagem universal, não precisa ser traduzida.
Basta sua aplicação no sentido de evoluir o homem que deseja espaço na sociedade para poder contribuir com seu talento e com seu potencial.
 Segundo FERRAZ & FUZARI( 1993. P. 16)
[…] a importância da Arte na formação de crianças, jovens e adultos, na educação geral e escolar, está ligada à: “ função indispensável que a arte ocupa na vida das pessoas e na sociedade desdeprimórdios da civilização, o que o torna um dos fatores essenciais de humanização”
 Destaca-se que a Arte tem o objetivo lúdico, com participação espontânea, não tendo regras fixas nem fronteiras. A pessoa faz pelo prazer da descoberta. Daí sua importância para organizar uma boa PLATAFORMA VIRTUAL, envolvendo pais e professores, onde pessoas com Deficiências possam participar independente de suas limitações. A arte iguala as diferenças, por isso, deve-se estimular a realização de programas de Arte com música, dança e expressão corporal, onde a Pessoa Portadora de Necessidades Especiais não passa pela competição, e sim pelo prazer. A arte é o prazer da surpresa. 
 O objetivo maior do ensino da Arte para as Pessoas Portadoras de Necessidades Educativas Especiais é dar-lhes oportunidades para desenvolver suas potencialidades através da criatividade, flexibilidade, sensibilidade, reflexão e conhecimento individual e social, com o intuito de compreender os resultados e efeitos provenientes das práticas a serem sugeridas.
Para JUNIOR (1999, p.15):
Cabe à escola encontrar respostas educativas para as necessidades de seus alunos e exigir dela uma transformação. A inclusão na escola seria, então, o processo pelo qual a própria escola adapta-se, transformando-se para poder inserir em suas classes regulares crianças e jovens portadores de necessidades educativas especiais que estão  em busca de seu pleno desenvolvimento e exercício da cidadania.
Uma proposta interdisciplinar na escola, para que tenha efeito, precisa buscar a integração. Família, escola, equipe, educador, necessitam mover-se no “ir e vir”, “levar e buscar” de solidariedade, apoio e integração, e no tempo de PANDEMIA que estamos inseridos, esta parceria é de suma importância, seja pela internet, celular, ligação, computador, o meio não importa mas sim o fins. Não podemos deixar nosso queridos alunos da inclusão pararemde estar inseridos na educação pelo simples fato de despreparo, falta de interesse ou coisa do tipo, precisamos ir além, fazer por eles, neste momento em que tudo se tornou diferente até para nós que temos facilidade em se adaptar nos meios.
Devemos inseri-los nesta nova modalidade que é a educação a distancia, e a arte é uma grande facilitadora desta educação ead. Pois com ela é mais fácil instruir pais ou responsáveis em atividades cotidianas, sendo elas prazerosas o aluno da educação inclusiva desperta maior interesse.
Acredita-se que é também, através das atividades artísticas que a criança e o jovem dialogam e existem, além de sentirem-se estimulados a rever outros conteúdos disciplinares, quando envolvidos no fazer artístico, numa ação interdisciplinar e globalizadora.
Sabe-se que a alfabetização também pode ocorrer a partir da Arte, pois as crianças elaboram ideias próprias a respeito dos sinais escritos, desenhos, que estão expostos por toda parte.
Segundo MARTINS & PICOSQUE & GUERRA (1998, p.66): “A arte é um estimulante para o viver e para a vida”.
Todas as crianças possuem dotações, todas elas têm potencialidades e necessidades que lhes são peculiares, todas são seres humanos, membros da comunidade e parte integrante da humanidade.
Acredita-se que a Arte pode ser um atalho para a Inclusão do Deficiente, com ela o aluno se faz ou pelo menos tenta se fazer. A criança especial aprende de maneira diferente e em ritmo mais lento, mas estas crianças também têm muito para ensinar.
2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO
2.1 METODOLOGIA
Este estágio foi um diferencial em minha vida, no meio de tantos projetos a escolher me deparei com um sobre ‘A Arte Promovendo a Inclusão’. Li e reli vários sites, artigos, livros sobre arte, inclusão e os dois juntos, a instituição escolhida foi a APAE DE ITAPEMA- SC. Ao longo desse processo fui me deparando com o tema PANDEMIA (COVID-19) e a inclusão social, pensei, porque não fazer um projeto mesclando os dois, já que nesses tempos difíceis em que estamos vivendo, a arte está ajudando muitas pessoas com necessidades especiais e facilitando e inserção das mesmas por meio de plataformas virtuais. Mas se para nós é difícil, imaginem para um aluno com espectro autista, ou então qualquer outro adulto ou criança com necessidade especial, torna-se frustrante para pais e alunos. Segue abaixo um artigo que encontrei na internet onde fala um pouco sobre um garoto com espectro autista e seu modo de adaptação durante a pandemia:
“Ficar isolado em casa dias seguidos por conta da pandemia de coronavírus não é fácil, ainda mais quando se tem crianças. Porém, para quem tem filho com espectro autista o isolamento se torna ainda pior, por conta da mudança de rotina que está sendo imposta.
Entretanto, algumas atividades têm ajudado esse público a passar pela quarentena com menor nível de estresse e uma delas a arte.
Em Diadema, a Associação Cultural Artística e Esportiva de São Paulo (Acaesp) promove a inclusão de autistas por meio da arte. Funcionando em parceria com o Studio Escola de Arte Paulista, a entidade está disponibilizando dicas por meio das redes sociais e também vídeos para aperfeiçoamento de técnicas no Youtube, além de atendimento durante todos os dias, por WhatsApp, para quem tiver dúvidas técnicas sobre desenho e pintura, seja para adultos ou crianças autistas.
A Acaesp conta com o projeto “A Grande Ferramenta da Arte Frente ao Autismo” e atende cerca dez alunos em aulas presenciais, que hoje estão suspensas por conta da quarentena. “A arte abre uma porta para o mundo, pois através dela essas crianças podem se expressar e perceber o mundo, com formas e cores. Existem alunos que não conseguiam focar e hoje com os benefícios da arte, já obtiveram grande melhora da percepção, da concentração, bem como da autoestima. Por isso, mães que tiverem com qualquer dúvida ou dificuldade de alguma atividade para aplicar a seus filhos, podem entrar em contato e terão um auxílio do setor pedagógico”, destacou o presidente da entidade, Neivaldo Costa.”
Segundo Ivana, a arte tem ajudado muito nesse período que está em isolamento com Danilo. “O que ele faz: desenha, cria e desenvolve. A compa​nhia deles são os lápis de cor, os guaches, as telas. Está em constante criação. Hoje, ele conversa bastante comigo. Me explica o que está fazendo e mostra para mim o mundo por meio dos desenhos.”
Ivana afirmou que este pe​ríodo tem um ponto positivo com o incentivo ao home office. “Hoje, o mais importante de tudo, em que a nossa sociedade muda radicalmente ao aceitar que o home office seja uma forma de trabalho, meu filho terá um lugar no mundo. Sempre imaginei como seria ele trabalhar em um escritório ou em uma fábrica e hoje isso está mudando”, pontuou.
Com está pequena reportagem podemos perceber a importância da arte principalmente nesse tempo difícil em que vivemos, unindo o útil ao agradável arte/internet, podemos oferecer continuidade no ensino e na educação destas crianças, jovens e adultos pertencentes ao meio inclusivo.
Uma arte para quem aprende, um desafio para quem ensina.
REFERÊNCIAS
FERRAZ, Maria Heloísa de T. & FUSSARI, Maria F. de Rezende. Metodologia do       Ensino de Arte. São Paulo: Cortez, 1993.
JUNIOR, Cícero Silva.(org.) Educação Especial: tendências atuais. Brasília: MEC, 1999.
MARTINS, Miriam Celeste & PICOSQUE, Gisa & GUERRA, M. Terezinha Telles. Didática do Ensino da Arte – a língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.
https://www.diarioregional.com.br/2020/04/02/arte-ajuda-autistas-durante-isolamento-social-por-conta-do-covid-19/
APÊNDICES
Segue algumas instruções de como lidar com os variados tipos de necessidades especiais utilizando os meios virtuais:
- Para casos de dificuldade de aprendizagem, deficiência intelectual e alguns transtornos: chame o aluno constantemente para participar da aula, solicite suas respostas, dê explicações essenciais de forma simplificada, utilize imagens, metodologias ativas, objetos concretos para demonstração de conteúdos, organize plantões de dúvidas, adapte atividades extras utilizando hiper foco, solicite tarefas extras direcionadas ao funcional (quando necessário) e, ao final de cada aula/ semana, envie um fichamento com os conteúdos principais a serem compreendidos e revisados.
- Para deficiência auditiva: é importante orientar o aluno ou sua família para clicar sobre a tela virtual do intérprete de Libras, caso o conteúdo seja passado ao vivo, ou orientar que o intérprete traduza os vídeos de aulas.
- Para deficiência visual: utilize recursos musicais, narre todos os detalhes da aula (incluindo apresentação de slides) e garanta, junto à família, que o aluno esteja com os materiais adaptados para utilização (Braille, redutores de luminosidade ou outros recursos).
- Para deficiência física: oriente a família sobre a organização de espaço adequado para a realização de tarefas, visando a disponibilização de ângulo acessível para visualização das aulas em aparelhos eletrônicos e mantendo todos os materiais necessários ao alcance do estudante. Considere, se necessário, um tempo maior para resposta, quando a interação for solicitada, e o apoio familiar nas interações, nos casos em que a mobilidade for mais reduzida.
_1384186843.bin
_1384186842.doc
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