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TCC Pedagogia Unopar

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SISTEMA DE ENSINO A DISTANCIA
PEDAGOGIA LICENCIATURA
LETÍCIA DE SOUZA SILVA 
PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA LICENCIATURA
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
2021
LETÍCIA DE SOUZA SILVA
PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA LICENCIATURA
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná UNOPAR, como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia Licenciatura
Docente supervisor: Prof. Distância Patrícia Cindy Milleo Christofoli de Oliveira e Presencial: Rita
 
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................4
TEMA......................................................................................5
JUSTIFICATICA.......................................................................6
PARTICIPANTES....................................................................7
OBJETIVOS............................................................................8
PROBLEMATIZAÇÃO..............................................................9
REFERENCIAL TEORICO.....................................................11
METODOLOGIA.....................................................................16
CRONOGRAMA.....................................................................17
RECURSOS...........................................................................18
AVALIAÇÃO...........................................................................19
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................20
REFERÊNCIAS.......................................................................21
INTRODUÇÃO 
 O presente trabalho levanta questões sobre a inserção das novas tecnologias como ferramenta de apoio ao aprendizado no ensino fundamental. É um desafio e tanto para os professores quanto para os educando administrar o uso dessa ferramenta que disponibiliza múltiplas informações ao mesmo tempo. Com a utilização de tecnologias digitais no ensino aprendizagem surgiram novas possibilidades, democratizando o acesso aos diferentes níveis e modalidades de ensino.
 O uso das tecnologias ainda se apresenta como um desafio para muitos professores no desenvolvimento do trabalho docente. Questionamentos e reflexões sobre quais são os reais potenciais educativos das tecnologias para o processo ensino e aprendizagem, e de que forma elas podem influenciar as ações pedagógicas. Considerou-se a problemática de que os profissionais da área encontram dificuldades em estabelecer parâmetros para reconhecer as possibilidades dos recursos que podem ser adotados no contexto de suas atividades cotidianas e com a realidade dos alunos e da escola. Sendo assim, o objetivo central consistiu em discorrer sobre as potencialidades inerentes às tecnologias, suas contribuições na aprendizagem e as mudanças que trazem ao ambiente escolar. 
 Este trabalho buscou contribuir com a reflexão e a prática do professor diante da inclusão de um aluno surdo, e aponta também que a importância da tecnologia em tempos de pandemia que estão sendo superadas permitindo a utilização dos potenciais educativos e meios digitais. A proposta da Educação Inclusiva e as crescentes reivindicações do movimento inclusivo, no que diz respeito à garantia de acessibilidade educacional e social às pessoas com necessidades educacionais especiais, especialmente em decorrência de deficiências, fez com que acontecessem mudanças dentro da sociedade brasileira e do sistema educacional, tendo agora, como princípio, o paradigma da inclusão. 
 Enfatiza-se, por fim, que a tecnologia não se reduz à utilização dos meios ou dos equipamentos, mas vai além destes para se tornar um mediador entre o aluno e o mundo, um mecanismo por meio do qual o aluno se apropria de um saber e constrói o conhecimento.
4
1 TEMA: ESTRATEGIAS PEDAGOGICAS A PARTIR DO USO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS
 Ao pensar o processo educacional no Brasil e no mundo é necessário considerar a introdução e utilização das diferentes mídias e tecnologias interagindo e influenciando o contexto pedagógico. Essa nova situação dentro do ambiente escolar permite requer inovadoras abordagens educativas, proporcionando uma gama de possibilidades dentro do processo educativo.
 Focado mais na dinâmica comunicativa que fundamenta o relacionamento pedagógico, a primeira proposta foi de Ricardo Nassif nos anos 60, na sequência do modelo de teoria da comunicação para aplicá-lo à relação Pedagógica (MORAN, 2005). Mais tarde, houve influência do behaviorismo, mas seguindo a teoria da formação. A este modelo foi adicionado o conceito de feedback, o que não pretendia ser uma abertura do emissor, ou uma forma de participação do receptor- aluno, mas sim o mecanismo de controle que o professor possui para verificar os resultados do processo de modelagem do comportamento. Está marcado que este modelo de relação pedagógica em termos comunicativos, deve adaptar os conceitos de informação e comunicação à qualidade educacional, ou seja, tratá-los de acordo com as leis da aprendizagem e da maneira como são aprender.
 Fortemente influenciado pela tecnologia educacional, buscou-se design e desenvolvimento de sistemas altamente técnicos para introduzi-los no relacionamento ensino-aprendizagem sem alterar os modelos pedagógicos e comunicações tradicionais; O resultado, então, tem sido a geração de processos com transmissão eficaz – não criação e recriação de conhecimento, melhor formas de controle quantitativo do “desempenho” do aluno, melhor maneiras de orientar as pesquisas de informação e a implementação de sistemas tutoriais computadorizados de tipo vertical, devido ao seu caráter fundamentalmente instrutivo. É possível dizer que é uma busca pela padronização da aprendizagem de acordo com parâmetros racionalistas típicos da lógica (HERNANDEZ, 2008). A outra tendência tem buscado, ao contrário, aproveitar o potencial de desenvolvimento técnico e tecnológico para promover a criatividade e propor uma formação de professores levando em consideração o conhecimento dos alunos, do mesmo professor, novas linguagens e letramentos, a lacuna geracional e comunicacional, as novas identidades socioculturais, entre outros aspectos (MORAN, 2007).
 A tecnologia educacional, bem empregada, auxiliará na ruptura do velho sistema de ensino, pela mudança em busca de um conceito novo de didática, mais flexível e criativo, que terá como parâmetro de criação, o sistema informatizado, voltado para a aproximação das pessoas, com sentido principal de abrangência a todos, globalizando ensino com qualidade, através da rede mundial e principalmente pela interação das pessoas, que é o maior valor, valor absoluto em todas e de todas as ações.
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2 JUSTIFICATIVA
 A sociedade contemporânea caracteriza-se por um avanço tecnológico muito rápido e diversificado, fazendo com que ocorram mudanças na vida das pessoas e, refletindo nas relações de âmbito político, a incorporação de novas tecnologias só terá sentido se contribuir para a melhoria da qualidade do ensino, e tê-la por si só não é garantia de qualidade na educação. O processo ensino e aprendizagem revelam-se na práxis do professor e de como este e alunos utilizam os recursos tecnológicos disponíveis. A presença da tecnologia deve servir para o enriquecimento do ambiente educacional, propiciando a construção do conhecimento por meio de uma atuação ativa e crítica por parte de alunos e professores. 
 O tema escolhido foi devido a importância das tecnologias digitais para o ensino remoto emergencial devido a pandemia causada pela COVID-19. A tecnologia durante esse tempo foi essencial para o avanço da educação, ela por si só passou a ser mais constante pelos professores e alunos, devido a isso as escolas estão conseguido manter o vinculo com os estudantes por meios virtuais de contatos oque facilita a distribuição dos conteúdos a serem estudados para as famílias na localidade. 
 O uso das tecnologias também se respalda muito na educação inclusiva e favorece o trabalho do professor e do aluno dentro da sala de aula, contribuindo para sua comunicação e desenvolvimento em qualquer lugar, com qualquer pessoa.
 Sendo assim é possível ensinar sobre um assunto e ir bem além do livro e do caderno, para tanto, professores e alunos/famílias necessitam do uso da internet, celular ou computador, mas devemos levar em considerações a realidade da qual o aluno e a escola que está inserido.
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3 PARTICIPANTES
 Os participantes ativos por meio dessa metodologia de ensino serão os professores para as demandas do uso das ferramentas virtuais de ensino e os familiares e responsáveis para o acompanhamento do aluno no ensino hibrido.
 As diferenças regionais no uso da Internet são mais marcadas entre estudantes da rede pública, entre os principais motivos dos alunos não possuírem internet em casa e falta de conhecimento sobre como usar e indisponibilidade do produto. Nesse caso o apoio da gestão junto com o Município e o Governo são essenciais para a providência de recursos para materiais de uso tecnológicos, e assim atender a realidade de cada aluno no meio escolar e trazendo a igualdade para todos. 
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4 OBJETIVOS
 
Para responder as questões propôs-se como objetivo geral:
· Investigar e apresentar a utilização das novas tecnologias e suas ferramentas como uma das alternativas para melhorar o processo de ensino-aprendizagem facilitando a troca de conhecimentos entre o professor e o aluno.
Como objetivos específicos têm os que seguem:
· Desenvolver um processo de reflexão e valorizar continuamente os recursos tecnológicos nas aulas para um trabalho significativo e de qualidade;
· Apresentar exigências atuais que nos fazem refletir sobre a necessidade de usarmos recursos tecnológicos;
· Inclusão dos alunos portadores de deficiência dentro da sala de aula e em ambientes virtuais; 
· Disponibilização de materiais tecnológicos para a igualdade e necessidade dos alunos.
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5 PROBLEMATIZAÇÃO
 O ensino remoto emergencial foi uma das opções encontradas para 
contornar a falta de aulas. Ainda que seja uma solução interessante para aproximar alunos e professores, o uso de plataformas virtuais e atividades escolares a distância coloca luz sobre a desigualdade de acesso a tecnologias de comunicação e informação e pode aprofundar o abismo social da educação no Brasil.
 A educação de um país, geralmente, deveria seguir preceitos constitucionais e legais, pautados em políticas públicas que proporcionassem ao máximo uma igualdade de oportunidades, independente de condições sócio econômicas. Neste sentido, a educação à distância, regulamentada e estruturada a partir de políticas públicas, serviria para criar condições não apenas de trabalhar o que entendemos como conteúdo escolar (ou os conteúdos das disciplinas clássicas, digamos assim), mas também o desenvolvimento intelectual e a habilidade com diferentes estratégias e ferramentas d e ensino e aprendizado. Em pesquisa recente, constatou-se que em nosso país cerca de 82% das escolas privadas e 73% das escolas públicas do meio urbano possuem acesso à ‘internet’. N o meio rural, este percentual cai para 42% para escolas privadas e 13% para escolas pública s. Só por este panorama breve das escolas, poderíamos questionar se existe condição e se os 
professores das escolas tiveram acesso às ferramentas antes deste momento que vivemos hoje. Até recentemente, 4,8 milhões de crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos, no Brasil, vivem em domicílios sem acesso à ‘internet’ o que corresponde a 18% dessa população.
Se considerar a forma de acesso, 58% dos brasileiros nessa 
faixa etária acessam à ‘internet’ exclusivamente pelo celular — o que pode dificultar a execução de tarefas relacionadas a aulas remotas emergenciais durante a pandemia. 
 Os dados, divulgados em junho de 202 0, são da pesquisa TIC Kids Online Brasil 2019, que busca entender como os jovens brasileiros utilizam a ‘internet’ o levantamento é feito desde 2012 pelo Centro Regional de Estudos p ara o Desenvolvi mento da Sociedade da Informação (CETIC.BR), com apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e outras instituições. Entre pressões para o retorno das aulas presenciais e a implementação do ensino remoto emergencial, alunos e trabalhadores da educação se deparam com uma realidade: a exclusão digital, que dificulta a adoção de medidas como aulas e avaliações pela ‘internet’. Mesmo com o crescimento do número de casos do novo corona vírus pelo país, o Ministério da Educação bateu o martelo: as datas das provas estavam mantidas para novembro. Jovens com celulares de última geração, note books e espaço adequado para estudos apareciam na publicidade do MEC — ainda sob gestão de Abraham Weintraub. “A vida não pode parar”, afirmava um vídeo. O recado estava dado: os estudantes deveriam “se virar”.
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 A pandemia não dificulta o ensino apenas pelos problemas de acesso à tecnologia digital por uma parcela dos estudantes — também o papel da escola como espaço de interação e desenvolvimento é afetado. Por isso, não basta pensar alternativas para a “entrega de conteúdo” aos estudantes, como se somente isso garantisse o processo de aprendizagem , a escola é também “um lugar que proporciona debate, de encontro com a pluralidade de idéias e com realidades diferentes, de produção de pensamento e contato com as artes”. O trabalho docente é uma ação em constate mutação, mudanças organizacionais, curriculares, extracurriculares e outras, definidas no quadro de sucessivas reformas e políticas educativas. Estas mudanças exigem dos professores novos papéis e novas competências. Portanto, no atual cenário da educação nacional, em que governo e sociedade civil procuram alternativas para melhorá-la em todos os seus níveis, o TIC podem atuar para auxiliar o docente em sua tarefa de ensinar, motivo pelo qual se faz necessária a compreensão do binômio educação e tecnologia no processo de apropriação do conhecimento em sala de aula.
 No entanto, no caso específico do trabalho docente, os estudos vêm apresentando lacunas, talvez por se considerar esta profissão como não sujeita ainda ao processo de utilização de tecnologias. No Brasil, observa-s e que a implementação de tecnologias recentes na educação através de programas como o Programa Nacional d e Tecnologia Educacional (PROINFO), cujo objetivo é formalizar as escolas públicas e formar professores, a mera introdução de computadores não tem sido suficiente, visto que a prática pedagógica não é ressignificada no processo de formação contínua dos educadores, no tocante a estabelecer uma relação diferente com o conhecimento. 
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6 REFERENCIAL TEORICO
 
 Ao pensar a utilizar as tecnologias como recurso didático no processo de ensino e aprendiz agem, Quartiero (1999) destaca ser importante considerar três aspectos que determinam suas potencialidades e sua efetividade n o espaço escolar: Primeiro, verificar a validade da incorporação da tecnologia na aula; Segundo, refletir, com os professores, os objetivos, os métodos e os conteúdos de tais experiências e os métodos de avaliação de sua eficiência; Terceiro, proporcionar aos professores a capacitação técnica elementar, sem querer formar especialista.
 Para Peixoto, Brandão e Santos (2007 ), o sentido mais amplo da tecnologia 
não se refere só à sua utilidade funcional. Épreciso ter em mente que a tecnologia ao servir a determinada prática pedagógica, os sujeitos envolvidos experimentem a tecnologia de modo a incorporá-la. Isso significa que tanto professores e alunos precisam se apropriar das TIC de forma que sua utilização e a construção do conhecimento se efetuem como criarão e não simplesmente como transmissão. 
Percebe-se que o uso das tecnologias no trabalho docente exige concepções e metodologias de ensino diferentes das tradicionais, para atender as necessidades educacionais contemporâneas. 
 
 Moran (2006) afirma que em geral os professores têm dificuldades no domínio das tecnologias e, tentam fazer o máximo que podem, diante deste hábito mantêm um a estrutura repressiva, controladora, repetidora . Muitos tentam mudar, mas não sabem bem como fazê-lo e não sentem preparados para experimentar com segurança. Ainda segundo o MORAN (2006, p. 32), “é importante diversificar as formas de dar aula, de realizar atividades e de avaliar”. Almeida (2009) destaca que é preciso integrar os recursos tecnológicos e midiáticos de forma significativa no processo ensino e aprendizagem.
 É importante ir além do acesso, proporcionar condições para que alunos e demais membros da comunidade acadêmica possam se expressar por meio das múltiplas linguagens, de modo a utilizar as operações e funcionalidades das tecnologias, compreendendo suas propriedades específicas e potencialidades para produção do conhecimento e do desenvolvimento pessoal e cultural.
 Segundo Miranda (2007) de fato o uso das tecnologias exige um esforço de reflexão e de modificação de concepções e práticas de ensino, que a maioria dos professores não está disponível para fazer. E não será tarefa fácil, pois é preciso esforço, persistência e empenho. Kenski (2009, p.103) afirma que:
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um dos grandes desafios que os professores brasileiros enfrentam está na necessidade d e saber lidar pedagogicamente com alunos e situações extremas: dos alunos que já possuem conhecimentos avançados e acesso pleno às últimas inovações tecnológicas aos que se encontram em plena exclusão tecnológica; das instituições de ensino equipa das com mais modernas tecnologias digitais aos espaços educacionais precários e com recursos mínimos para o exercício da função docente. O desafio maior, no entanto, ainda se encontra na própria formação profissional p ara enfrentar esses e tantos outros problemas.
 Portanto por meio da assistência, a coordenação de ensino consegue 
identificar precisamente quais são as maiores dificuldades e habilidades dos alunos, aumentando as chances de sanar uma série de adversidades no ambiente de aprendizagem. A orientação educacional nas instituições de ensino é responsável pelo bom desenvolvimento pessoal de cada estudante. Sendo assim, a equipe educativa tem o papel de dar suporte à formação dos discentes, percebendo com o 
aprendem, constroem valores e lidam com suas relações interpessoais.
 A fim de que o trabalho ocorra da melhor forma na escola, é fundamental que a equipe orientadora conheça profundamente quais são os comportamentos dos alunos. Dessa maneira, será possível entender a realidade e as expectativas deles, permitindo elaborar um planejamento para o ano letivo capaz de cumprir com as demandas de todas as crianças. Nesse sentido, é imprescindível que a escola conte com um orientador educacional para acompanhar os alunos em s eu desenvolvimento pessoal, levando em conta suas emoções e seus sentimentos.
 O profissional responsável pela assistência também deve ajudar os 
professores a compreenderem o comportamento dos discentes, facilitando a mediação de demandas e conflitos. Assim, o orientador educacional é considerado um agente importante entre a instituição de ensino e a comunidade, possibilitando maior organização e participação democrática na elaboração do projeto político pedagógico da escola. Tudo isso demonstra o comprometimento que o profissional responsável pela orientação deve ter com a formação sócio emocional, intelectual, crítica e moral de cada estudante. Muito se tem falado sobre inclusão nos últimos anos. Mas enquanto teóricos e pesquisadores estão refletindo sobre o assunto, discutindo terminologias, as escolas têm recebido em suas salas uma quantidade significativa de alunos com necessidades especiais em decorrência de diferentes condições. No contexto desse movimento há escolas, professores, crianças e pais tentando achar o melhor caminho para desenvolverem um trabalho de qualidade e que atenda às necessidades desses educandos. 
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 Numa perspectiva de educação bilíngüe para surdos os materiais didáticos devem, preferencialmente, ser desenvolvidos na língua natural dos alunos, a língua d e sinais. Os jogos digitais educativos são artefatos multimídia com potencial de aprendizagem discutidos na literatura especializada que permitem o desenvolvimento de materiais didáticos que atendam tal especificidade.
 Segundo Prieto (2006), contrariamente ao movimento da integração, o 
objetivo da inclusão escolar é tornar reconhecida e valorizada a diversidade como condição humana favorecedora de aprendizagem. A inclusão hoje é um a realidade nas salas de aula. É a tentativa de se reparar um processo histórico que, espera-se, tenha ficado para trás. Mas, para que esse processo s e efetive, os cidadãos têm duas opções: a primeira é a de ficarem se questionando, estáticos, culpando e reclamando; a segunda é a de refletirem, entenderem e reagirem, trabalhando e buscando a melhor forma para que essa situação possa ser melhorada. 
 Incluir não significa que o aluno deva se adaptar à escola, mas sim que o contexto escolar e o processo ensino – aprendizagem d eve ser adaptada para esse aluno, buscando facilitar novas situações de aprendizagem, provocar mudanças internas nos esquemas de conhecimento, favorecendo, através de diferentes estratégias, a construção do saber. A audição é um sentido de alerta e o principal canal pelo qual a linguagem e a f ala são adquiridas. Havendo distúrbio no processo de audição normal seja qual for sua causa, tipo ou severidade, constitui uma alteração auditiva. Sendo a deficiência ou perda auditiva decorrente de um problema em uma ou mais partes d o ouvido. A perda de audição pode ser congênita, quando o indivíduo nasce com a deficiência, ou adquirida (PEDROSO; ROCHA, 2014, p.13 -14). 
De acordo com o que se verifica no Decreto nº 5.626, de dezembro de 2005, considera-se:
Art. 2º [...] pessoa surda aquela que, por ter per da auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais - Libras. Parágrafo único. Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz. (BRASIL, 2005, p.28)
 Segundo Sassaki, entretanto, jamais houve ou haverá um único termo para 
se referir ao deficiente, pois, cada um deles portador de deficiência, pessoa com necessidades especiais, pessoa co m deficiência, entre outros carrega em si conotação própria de seu tempo, sendo compatível com os valores e a cultura de cada pessoa ou sociedade (SASSAKI, 2005, p.1).
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 Moran (2000 apud Ferraze Pereira, 2013) afirma que mudanças significativas acontecem beneficiando o processo de ensino-aprendizagem quando integramos de maneira inovadora as tecnologias, como, por exemplo, a telemática, que é a utilização da Informática via computador, junto a outros meios de telecomunicação, além das tecnologias audiovisuais, textuais, orais, musicais, lúdicas e corporais. 
 Cabe, então, a o docente, analisar e escolher os recursos tecnológicos e metodológicos que melhor atenderão às necessidades educacionais de seus alunos. 
Lembrando que os recursos tecnológicos e metodológicos por si só não darão conta de garantir sua aprendizagem. É preciso que o professor estabeleça vínculos afetivos com eles, procurando conhecer suas histórias de vida, suas experiências, seus valores, seus interesses e aspirações. Mas antes, ou ao mesmo tempo em que isso, é importante que os próprios professores também se familiarizem com o uso desses 
recursos, o que pode facilitar em grande medida tal processo. 
 Segundo Nascimento ( 2007), para que os recursos e os benefícios da 
informática possam ser utilizados de forma consciente e eficaz, é necessário haver discussão e reflexão, é preciso considerar a proposta pedagógica da escola e todas as pessoas envolvidas no processo educacional precisam definir como será a utilização na escola e qual seu objetivo, levando em consideração questões como , por exemplo , o impacto que o uso das tecnologias provoca na vida social dos estudantes dentro e fora do cotidiano escolar. A utilização do computador como ferramenta pedagógica pode acontecer de forma sistematizada, quando os horários são definidos previamente (durante o planejamento das aulas), e não sistematizada, quando o uso do ambiente de informática é livre e depende do interesse e necessidade do docente que deve agendar seu horário. O importante é questionar o objetivo que se quer alcançar ao utilizar um recurso tecnológico no processo de ensino aprendizagem. 
 Para o autor, é possível classificar a utilização do computador na educação de algumas maneiras: 
Por disciplina, que p ode acontecer de forma isolada em sua disciplina 
específica utilizando os computadores como reforço, complementação ou 
sensibilização do conteúdo abordado em sala de aula. 
Como: projetos educacionais, nesse enfoque a utilização acontece de forma interdisciplinar no desenvolvimento de propostas de projetos.
 Outra forma de aplicação é a utilização d e laboratórios de informática, neste ambiente a aplicação da ferramenta deve seguir algumas orientações para que o aprendizado seja efetivo como: 
Sempre que possível imprimir os trabalhos elaborados pelos alunos, pois a impressão dos trabalhos é uma das atividades que mais motivamos estudantes. 
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 Os momentos nos laboratórios de informática devem conter muitas atividades práticas, e os alunos devem iniciar todos os programas que irão utilizar dessa forma os alunos entenderão melhor o processo de utilização do computador e da internet.
Nascimento (2007, p.38) acrescenta:
Com a informática é possível realizar variadas ações, com o se comunicar, fazer pesquisas, redigir textos, criar desenhos, 
efetuar cálculos e simular fenômenos. As utilidades e os benefícios no desenvolvimento de diversas habilidades fazem do computador ,hoje, um importante recurso pedagógico. Não há como a escola atual deixar de reconhecer a influência da informática na sociedade moderna e os reflexos dessa ferramenta na área educacional. 
 
 Com o uso dos meios digitais existem vários tipos de aplicações educacionais, de divulgação, de pesquisa e de comunicação , podemos conseguir textos, imagens e sons, utilizando-os como um elemento a mais, junto com livros, revistas entre outros, e assim introduzir formas de pesquisa não presenciais, que nos ajudarão a renovar a forma de dar aula , relacionando o conteúdo dentro e fora da sala de aula .Diante de tantas possibilidades o professor precisa estar atento, por que a tendência é de que o aluno se distraia devido à diversidade de informação . Em primeiro momento , o estudante encanta- se quando vê que u ma pesquisa apresentar diversos resultados, depois desanima, ao perceber que não pode esgotá-la, e que há inúmeras repetições , o docente deve coordenar pesquisas com objetivos bem específicos, monitorando de perto cada etapa da busca, pedindo que anotem os dados mais importantes e que reconstruam ao final os resultados (MORAN, 200 8). Ainda nesse sentido:
Com freqüência, encontram-se assuntos no vos, diferentes d os 
buscados e que também podem interessar a alguém em particular. O educador não deve simplesmente dizer ao aluno que aquele assunto não faz parte da aula. Pode pedir-lhe que grave rapidamente o que achar mais importante e que deixe para outro momento o aprofundamento desse novo assunto, para voltar mais que logo ao tema específico da aula (MORAN, 2008, p.5).
 As estratégias que o docente adota para orientar o uso dos recursos 
tecnológicos são importantes para a qualidade do ensino, ao docente cabe definir as regras, e as formas de utilização da ferramenta, d e maneira a possibilitar a interação do estudante de forma ativa , assim quando o docente estiver procurando te mas ou problemas para propor aos estudantes, deve pensar nos exemplos de vida real, dessa forma irão a
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importância e o valor dos projetos nos quais estão envolvidos (MIRSHAW KA; MIRSHAW KA V. JR,2002).
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7 METODOLOGIA 
 Partindo do objetivo central neste presente projeto, que é o de desenvolver atividades com o uso das tecnologias e ambientes virtuais permite-se então descrever algumas atividades propostas com o intuito de inclusão de todos os alunos. A metodologia segue com um slide explicativo com imagens e a inclusão de libras ao explicar o conteúdo sobre o uso da internet e os perigos que ocorrem no mundo virtual, sempre orientando que ao usar a internet temos que ter cuidado e sempre esta em alerta com pessoas desconhecidas. O desenvolvimento desse tema dentro da sala de aula é importante para a preparação do aluno ao iniciar nesse mundo virtual.
 Tempo de interação com perguntas no qual os alunos tiraram suas duvidas com o professor sobre os ambientes e plataformas virtuais educativas e por fim a aplicação de uma atividade referente ao que foi passado.
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8 CRONOGRAMA
 O projeto Planejamento e Implementação de Atividades tecnológicas será feito dentro da sala de aula, começando primeiramente com um slide com a apresentação da matéria, sendo assim será necessário apenas 1 dia de pesquisa e planejamento da aula conforme a idade dos alunos que varia entre 9 e 10 anos entre as turmas do 4° e 5°ano. 
 Para a execução dessa atividade será necessário 2 aulas para apresentação e explicação do tema e 1 aula para o debate com a turma e a aplicação da atividade.
 Por fim, a avaliação será feita por meio do debate e pela atividade proposta referente ao tema do slide. 
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 9 RECURSOS
 Os recursos que serão utilizados para essa atividade serão:
· Um projetor multimídia fornecido pela unidade de ensino
· Slide de conteúdo, feito pelo professor regente
· Papel/ folha ou cadernos para a aplicação da atividade 
 Todos esses recursos serão de responsabilidade da escola sem nenhum valor de custo para os alunos, sendo assim uma grande oportunidade de aplicar uma atividade justa para todos.
 A importância das novas tecnologias em sala de aula com aaplicação de slides possibilita o aluno aproximar o conhecimento cientifico com a vida do aluno facilitando na construção de significados já que conceitos são concretizados por meio de representações visuais e sonoras.
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10 AVALIAÇÃO
 O processo de avaliação será composta por participação e envolvimento dos alunos levando em consideração os conceitos que foram discutidos em sala de aula, ao final do mesmo analisando o montante sobre reportagens interligadas a criança e o uso da tecnologia e da internet.
 A avaliação não deverá ser teórica, mas sim aplicada no final da explicação do tema, buscando identificar o que cada um dos alunos absorveu durante a explicação do tema. Um debate com todos os alunos também será importante, assim os alunos poderá contar sobre suas experiências e vivências no mundo da tecnologia. 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 As tecnologias causaram enormes benefícios em termos de avanço científico, educação, comunicação, lazer, processamento de dados, busca e produção do conhecimento. Assim sendo, se constitui como molas propulsoras e recursos dinâmicos para favorecer o trabalho docente, à medida que, quando bem utilizadas pelos professores e alunos permitem intensificar a melhoria das práticas pedagógicas desenvolvidas em sala de aula e fora dela. Porém, cabe aos educadores, buscar constantemente alternativas viáveis p ara a organização do trabalho pedagógico no cotidiano escolar vis ando melhor atender a os alunos, suas expectativas e dificuldades. 
 Segundo Freire (1996) o trabalho d e ensinar exige entre outros aspectos rigorosidade metódica, pesquisa, criticidade, respeito aos saberes dos educandos e o querer bem os alunos. Exige que a prática dos professores seja consolidada através de uma ação pedagógica que propicie aos alunos uma aprendizagem significativa, integral e formativa.
 No caso da inclusão do aluno com surdez, sabe-se que o trabalho a ser desenvolvido pelo professor não é fácil, mas considera-se que apesar de todas as barreiras encontradas, a satisfação e o prazer de se ver o desenvolvimento do aluno, é ainda maior.
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REFERENCIAS 
ALMEIDA,M. E. B. de. Ed ucação, projetos, tecnologia e conhecimento. São Paulo: PROEM, 2001. 63p
MORAN, J. M. Ensino e aprendizagem ino vadores com tecnologias audivisuais e telemáticas. In:MORAN, J. M.l; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 12. ed. Campinas,SP: Papirus. 2006. p.11 -66. 
PRIETO, R. G. Atendimento escolar de alunos com necessidades educacionais especiais: um olh ar sobre as políti cas públicas de educação no Brasil. In: MANTOAN, M. T. E.; PRIETO, R. G.; ARANT ES, V. A. (Orgs.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2006. 
QUARTIERO, E. M. As tecnologias da Informação e Comun icação e a Edu cação. 
Revista Brasileira de Info rmática na Educação , n.4, 1999. D isponivel em: http://ceiesbc.educacao.ws/pub/index.php/rbie/article/view/2294/2056>
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