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SÍNDROME DA DILATAÇÃO VOLVO GÁSTRICA EM CÃES 
Bárbara Soares Costa 1, Débora Heloisa Assis de Jesus2, Kamilla Debora Mendes da Cruz 3, 
Ladyelle De Oliveira Lopes 4, Larissa Tenório Silva 5, Liliane Gomes Rocha6, Thays Borges 
Silva7, Jandra Pacheco dos Santos 8 
1. UNIGOIÁS Centro Universitário de Goiás, barbarasoarescosta8@gmail.com; 
2. UNIGOIÁS Centro Universitário de Goiás Instituição; deboraheloisaassis@gmail.com; 
3. UNIGOIÁS Centro Universitário de Goiás Instituição, mendes_kamilla@hotmail.com; 
4. UNIGOIÁS Centro Universitário de Goiás, ladyelleoliveira@gmail.com; 
5. UNIGOIÁS Centro Universitário de Goiás, larissatnorio@gmail.com; 
6. UNIGOIÁS Centro Universitário de Goiás, liliane_gomes1@hotmail.com; 
7. UNIGOIÁS Centro Universitário de Goiás, thaysborges83@gmail.com (Apresentador); 
8. UNIGOIÁS Centro Universitário de Goiás, jandra.santos@unigoias.com.br. 
 
 
Palavras-chave: Estômago, Torção gástrica, Gastropexia, Rotação. 
 
1. Introdução 
 A síndrome da dilatação volvo gástrica (DVG) é uma enfermidade clínica-cirúrgica de 
emergência, que envolve diversos fatores fisiopatológicos, onde se não tratados imediatamente 
poderão culminar com óbito do paciente, animais predispostos são, cães de raças grandes e 
gigantes, porém há relatos de cães de raças pequenas e, gatos (Silva, 2006). 
O tratamento inicialmente e estabilizar o paciente, e assim diminuindo os sintomas 
apresentados, para depois tratar de modo cirúrgico ,porém podem haver complicações da 
doença, que podem ser necrose da parede gástrica por isquemia à ruptura estomacal, liberação 
de microrganismos da lâmina própria intestinal e divido a ausência de oxigenação celular local 
avulsão da vasculatura esplênica e/ou, pode surgir manifestação de sinais compatíveis com 
fatores cardiodepressores do pâncreas isquêmico, este ocorre na fase mais grave e, havendo 
sobreposição dos tipos de choque, evoluindo, em sua grande maioria, ao insucesso no 
restabelecimento da condição do animal e, podendo ir ao óbito (Aguiar, 2011). 
Tratamento cirúrgico tem como objetivo avaliar o estômago e o baço e assim poder 
visualizar para a ressecção de possíveis tecidos necróticos, aliviando o estômago e assim o 
 
colocar em seu sentido correto e, fixar o estômago à parede abdominal para não ocorrer 
recidivas isto por último (Fossum, 2015). 
O objetivo dessa revisão bibliográfica é relatar sobre síndrome da dilatação volvo 
gástrica em cães abordando tratamentos cirúrgico e sua profilaxia. 
 
2. Revisão de literatura 
Há duas formas de tratamento para a DVG que são: o cirúrgico ou o clínico ambas com 
o mesmo objetivo descomprimir o quanto antes o estômago, através de gastrocentese, usando 
cateter n. 14, 16 ou 18G, no lado esquerdo ou direito, no local que estiver com maior grau de 
timpanismo à percussão (Guzman, 2010; Green 2011). 
No tratamento clinico coloca-se uma sonda nasogástrica, para retirar o gás caso esteja 
produzido além de aspirações gradativas do conteúdo gástrico e monitorando uma vez que ao 
ter líquido hemorrágico ou mucosa com coloração escurecida o qual pode ser uma isquemia 
avançada e assim ter também presença de áreas de necrose, e a sonda ela possibilita a 
reintrodução precoce de alimentos, os pacientes cuja resposta ao tratamento seja favorável. 
(Monnet,2003; Guzman, 2010; Green, 2011). 
Tratamento cirúrgico é fazer o esvaziamento gástrico, quando não for possível passagem 
da sonda oro-gástrica, para reposicionar o estômago rotacionado, deve se fazer gastropexia e 
assim determinar as viabilidades gástrica e esplênica (Guzman, 2010). 
O tratamento cirúrgico é a correção do posicionamento do estômago, a descompressão 
do estômago, estômago para remoção de tecido necrosado ou danificado, inspeção de lesões 
isquêmicas em baço e gastropexia para evitar o mau posicionamento posteriormente 
(Assumpção, 2011; Fossum, 2015; Zocoler, 2017). 
Segundo (Lantz, 1996) na técnica cirúrgica ao ter acesso à cavidade abdominal em um 
cão que possui uma dilatação vólvulo gástrica tem que realizar a descompressão do estômago 
antes do seu reposicionamento, no pré-operatória normalmente é incompleta, e seu o conteúdo 
pode ter sido evacuado na cirurgia através da passagem de uma sonda gástrica ou ao usar uma 
agulha de grande calibre ela acoplada a um aspirador, e ao inseri em uma área da parede gástrica 
com aparência de certa forma normalmente até o lúmen. Há também uma alternativa de 
descompressão gástrica está fazendo se a remoção de conteúdo é a gastrostomia temporária, 
está se possível precisa ser evitada se possível (Fossum, 2005). 
 
Depois o cirurgião deve se colocar ao lado direito do animal para que possa distorcer o 
estômago e com a mão direita, ele irá pegar e segura o piloro este ele é situado ao longo da 
parede abdominal esquerda e assim puxar ventralmente, e em direção à incisão e com a mão 
esquerda, ele empurra o corpo do estômago dorsalmente para a esquerda, portanto em direção 
à mesa, ou seja, o estômago precisa ser reposicionado até que ele esteja de volta em uma posição 
anatômica. 
Depois que fizer o reposicionamento do estômago, e avaliar sua viabilidade da parede 
está é baseada na coloração, ondas peristálticas espessura e o sangramento e após fazer a incisão 
da camada serosa, a curvatura ela geralmente e a maior do estômago é assim e a que mais 
danificada devido ao seu comprometimento vascular. Já hemoperitônio este resultante 
epiplóicos e da avulsão de pequenos ramos gástricos, estes normalmente não o levam à 
ressecção. E nas áreas hemorrágicas vermelho-escuras ou vermelho-arroxeadas difusas este já 
indicam um comprometimento mais severo, porém não normalmente não exigem uma 
ressecção, uma vez que o reposicionamento gástrico a sua aparência da serosa entre cinco ou 
dez minutos ela melhora, um indicio que a circulação intramural está intacta. Onde este com as 
áreas negro-azuladas ou negras neste caso oclusão venosa, este tecido ele pode sobreviver uma 
vez que se alivie o comprometimento vascular devido ao reposicionamento gástrico. Visto que 
são realizadas pequenas incisões serosas nessas áreas; em relação ao aparecimento de sangue 
arterial é uma provável sobrevivência, isto auxiliada pela circulação colateral extensa da parede 
gástrica. Caso não veja sangue arterial, estão presentes necrose tecidual severos, danos 
hipóxicos , e o segmento é excisado. Uma vez que a coloração acinzentada ou esverdeada indica 
danos vasculares e necrose tecidual severos, devem-se excisar tais áreas, os segmentos 
necróticos extensão finos ao serem palpados em comparação às áreas adjacentes. Está ausência 
de propagação de ondas peristálticas de uma área do corpo do estômago é uma indicação de 
redução de viabilidade (Lantz, 1996, Monnet, 2003) 
Exploração abdominal ao visualizar o baço é muito comum a congestão dele durante 
dilatação vólvulo gástrica, porém após o reposicionamento gástrico e sua exploração 
abdominal, o mesmo deverá voltar para um tamanho próximo ao normal, porém se não ocorrer 
ou ocorra uma trombose da artéria esplênica, havendo assim uma necessidade de uma 
esplenectomia (Monnet, 2003). 
 
O prognóstico e relacionado com a melhora no quadro e se houve necrose gástrica, pois 
mesmo realizando a cirurgia o prognóstico é reservado, devido à alta de mortalidade de até 
quarenta e cinco por cento (Hess,2009). 
É imprescindível o manejo alimentar de forma adequado, o qual deve se dividir a ração 
diária em diversas porções ao dia em menores quantidades e restringir o exercício antes e após 
as refeições para reduzir aerofagia e assim evitar estresse durante a alimentação evitar dietas 
com excesso de alimentos fermentáveis, separando os animais durante as refeições caso 
necessário e assim evitando o estresse (Fossum, 2015; Zocoler, 2017). 
Como as causas da síndrome DVG ainda não são conhecidas, não se pode realizar 
medidas explicitas como prevenção, mas , algumas inspiraçãosão cedidas e devem ser seguidas, 
como dar ao animal muitas refeições pequenas por dia, no lugar de uma única refeição grande; 
eludir estresse na hora da alimentação, assim, isolando os cães e casso necessário reduzir os 
exercícios antes e após as refeições; evitar comedouros altos, assim eludindo a aerofagia e não 
fazer o cruzamento de cães que tenham o primeiro grau de parentesco com histórico de dilatação 
vólvulo gástrica (Fossum, 2005). 
O grande risco de dilatação vólvulo gástrica em várias raças de cães e a sua eficiência 
não confirmada de técnicas que não precisam de procedimentos cirúrgicos existentes como 
observações preventivas, têm levado alguns tutores de cães com raças de risco elevado a 
demandar a gastropexia profilática. Mas, subsistem questões éticas incluídas com a realização 
da mesma em cães destinados à exposição. As regulamentações incluem que tiveram uma 
transformação na aparência por meios artificiais que tenham o efeito de esconder, camuflar ou 
eliminar qualquer anomalia congênita ou hereditária ou características não desejáveis serão 
eliminados, diferente de cães que passaram por algum tipo de procedimento criado 
especificamente para ajudar na sua saúde. Visto que a gastropexia pode ser efetuada, porém não 
pode ser usada em um cão saudável, camuflando ou eliminando dessa forma uma característica 
indesejável ou hereditária (Ward, 2003). 
O tutor tem que receber as devidas orientações estás com a lista de manifestações 
clínicas de timpanismo e sobre as necessidades imediatas de cuidados veterinários (Fossum, 
2005). 
O prognóstico e relacionado com a melhora no quadro e se houve necrose gástrica, pois 
mesmo realizando a cirurgia o prognóstico é reservado, devido à alta de mortalidade de até 
quarenta e cinco por cento (Hess,2009). 
 
 
3. Considerações Finais 
A Síndrome da dilatação Volvo-Gástrica (DGV) é uma emergência clínica com altos 
índices de mortalidade em meio aos cães, de impacto sistêmico que necessita de um diagnóstico 
precoce e rápido, sob risco de falecimento do paciente. O diagnóstico ele é realizado conforme 
o estudo dos sinais clínicos e comprovado com ajuda dos métodos de diagnóstico por imagem. 
O tratamento mais eficaz e com menos chances de reincidência ainda é o procedimento 
cirúrgico. E com a ação correta da técnica e a cooperação do tutor fazendo do uso das medidas 
preventivas, pode assim, assegurar uma ascensão na qualidade de vida do animal, diminuindo 
a chance de uma possível reincidência desta síndrome. 
 
Referências 
Aguiar, E. S. V. (2011). Emergências decorrentes do trauma em pequenos animais: técnicas e 
manual para equipes de pronto-atendimento. Editora Da Universidade Federal Do Rio 
Grande Do Sul (UFRGS), Porto Alegre/RS. 1o Ed., P., 25-33. 
Assumpção, Anderson Eberhardt. Abordagem ao abdômen agudo e síndrome dilatação - torção 
gástrica. Curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul- 
Faculdade de Veterinária, Porto Alegre, 2011. 
Fossum, Theresa Welch. Dilatação vólvulo-gástrica. In: FOSSUM, Theresa Welch. Cirurgia 
de Pequenos Animais. 4. ed. Mosby Elsevier, 2015. p. 1348- 1365. 
Green, T.I. et al. Evaluation of initial plasma lactate values as a predictor of gastric necrosis 
and initial and subsequent plasma lactate values as a predictor of survival in dogs with 
gastric dilatation-volvulus: 84 dogs (2003-2007). Journal of Veterinary Emergency and 
Critical Care, v.21, n.1, p.36- 44, 2011. 
Guzman, P.T. Síndrome dilatación/vólvulo gástrico (DGV). In: Congreso ecveccs emergencia 
y cuidadoscriticos veterinarios, 2010, Guayaquil, Ecuador.Proceedings… Guayaquil: 
IVIS, 2010. Disponível em: 
<http://www.ivis.org/proceedings/ecveccs/2010/Torres2.pdf>. Acesso em: 20 outubro. 
2021. 
Hess, Patrícia Carolina; Dilatação-vólvulo gástrico em cães; SÃO PAULO-2009; disponível 
em 
em:<www.qualittas.com.br/.../Dilatacao%20Volvulo%20%20Patricia%20Carolina%20H
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Lantz, Gary C. Tratamento da Síndrome Volvulo-Dilatação Gástrica. In Bojrab, M.J. Técnicas 
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Melo, Bárbara Gizzo. Síndrome dilatação- volvulo gástrica em cães. Curso de Medicina 
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2010. 
Monnet, E. Gastric dilatation-volvulus syndrome in dogs. Veterinary Clinics of North America: 
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Nelson, R.W.; COUTO, G.; Medicina interna de pequenos animais 5. ed. - Rio de Janeiro: 
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Silva, G. K., Weide, L. A., & Contesini, E. A. (2006). Síndrome dilatação vólvulo gástrico: 
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Silva, Sérgio Santalucia Ramos da. Síndrome da dilatação volvo gástrica em cães. Ciência 
Rural, Rio de Janeiro, v. 42, p.122-130, 2012. 
Ward, M. P.; PATRONEK, G.J. GLICKMAN, L.T. Benefits of Prophylactic Gastropexy for 
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2003. 
Zocoler, Talita Amanda. Síndrome da dilatação vólvulo gástrica em cães. Curso de Medicina 
Veterinária, Anhanguera, Leme, 2017.

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