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UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE - UNIVILLE DEPARTAMENTO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA Convergência e Mídias Digitais Acadêmica: Giulia Maria Matoso RESUMO PARA PROVA Texto “mídia, participação e entretenimento em tempos de convergência”, de Lucia Santaella De qual mídia estamos falando? - Há muitas formas de mídia - A distinção entre os tipos de mídia devem ser claras, pois são capazes de evidenciar lógicas de produção, circulação e recepção fundamentais para entender como cada tipo de mídia funciona socialmente e quais usos sociais ela objetiva. - Alguns autores trabalham com a oposição entre mídias massivas X pós-massivas (ou velhas X novas mídias / pré-digitais X digitais / analógicas X digitais). - Mídia massiva: 1 para todos. ex: a televisão produz, nós consumimos. - Mídia pós-massiva: todos para todos, comunicação em rede. Aqui eu sou tanto produtor (emissor) quanto consumidor de conteúdo. Thornton classificou 3 níveis midiáticos: mídia de massa, mídia de nicho e micromídia (pode ser chamada também de micro nicho). - Mídia de massa: são aquelas que levam a informação para uma grande massa, ex. televisão, rádio e jornais. - Mídia de nicho: ambientes especializados em determinado tema e que reúnem grupos de pessoas interessadas naquilo, ex. perfis de instagram e páginas do facebook sobre um determinado tema, “jornal do bairro”. - Micromídia / micro nicho: conjunto de mídias de baixa circulação, produzido geralmente por uma única pessoa, ex. blogs. OBS: se eu posto um vídeo no meu canal do youtube é um micro nicho, mas se o vídeo viraliza ele vira mídia de massa (ou massiva). “A emergência histórica de tecnologias de linguagem e de comunicação que marcam o advento de mídias até então não existentes criam formas e processos sócio-culturais” → agora o conteúdo não é mais a opinião de quem está produzindo, mas os fatos propriamente ditos sem um partido. Cultura das mídias: Formas de cultura que não são mais massivas, mas ainda não são digitais. Exemplo: controle remoto - Embora a televisão seja um meio massivo (1 para todos) quem escolhe assistir ou não é quem está com o controle remoto na mão. - Logo não é mais uma cultura massiva, pois eu escolho se vou assistir ou não aquilo e algumas séries se desenrolam conforme o público quer (todos para todos). - Era participativa e da interatividade (inaugurada pelo computador) - Hoje é impossível considerar qualquer produção midiática sem um processamento digital na sua fase de produção ou pós-produção. - Mesmo que não exista mais jornal impresso ou livro em papel, ele terá migrado para a internet, de modo que o mesmo conteúdo que estaria de modo impresso estará no digital, mantendo a mesma forma de levar notícia ou de contar uma história (sua função social irá se preservar). - É importante a classificação das mídias para compreender o advento histórico de questões como entretenimento e participação de massa. O advento do entretenimento - A mídia inaugural do entretenimento foi o cinema (meio de entretenimento em massa) → trouxe a união entre mídia massiva de informação (jornal) e mídia de entretenimento (cinema), já que no jornal (notícias) tinha informações de cinema (entretenimento). - antes do jornal e cinema a cultura se dividia em dois polos: a cultura erudita (de elite, superior - concertos, teatros, museus) X cultura popular (oralidade, nas ruas, festas e danças) - O surgimento da internet e o desdobramento de suas plataformas evidenciaram a liberdade permitida pela cultura das mídias, em que agora havia espaço para interatividade, participação e junção da informação e do entretenimento nas mídias. De Certeau e suas antevisões do futuro - Nas plataformas das redes digitais, o consumo do usuário não é mais um elemento invisível no processo de comunicação, agora somos como um dispositivo com claros níveis de interação entre mídia e recepção. - Agora não sou um mero consumidor, um mero telespectador. Posso criar conteúdo, interagir nos comentários… - É preciso se atentar ao modo como o consumidor se apropria dos produtos midiáticos e os expande - Os consumidores/receptores de conteúdo tem participação ativa na criação destes Em tempos de convergência - Para entender a convergência é preciso levar em conta as grandes transformações pelas quais opera a lógica da indústria voltada para o consumo cultural. - Os conteúdos audiovisuais da televisão agora estão na web, disponíveis a qualquer momento, gratuitos ou pagos.
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