PCC 2022

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
Danielle Barbosa de Souza
MATRÍCULA: 202001312862
PCC – PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
Vila velha -ES
2022
INTRODUÇÃO
Aprendemos que segundo a Declaração dos Direitos da Criança em 1959 que toda criança tem direito a educação. Porém sabemos que nem sempre isso acontece. A educação não consiste unicamente em aprender a ler e a escrever, mas também constitui a base do desenvolvimento pessoal. Para que a engrenagem de uma sociedade funcione, seus membros têm que ter uma educação básica que lhes permitam se desenvolverem como indivíduos para poder conviver em sociedade.
Com isso paramos para pensar o que é uma escola inclusiva, nada mais é que uma escola que inclui a todos, sem discriminação, e a cada um, com suas diferenças, independentemente de sexo, idade, religião, origem étnica, raça, deficiência. Uma escola inclusiva é aquela com oportunidades iguais para todos e estratégias diferentes para cada um, de modo que todos possam desenvolver seu potencial. Uma escola que reconhece a educação como um direito humano básico e como alicerce de uma sociedade mais justa e igualitária. Sabemos, portanto, que o direito a Educação, também garante que todos sejam incluídos. Por isso, as campanhas de inclusão são essenciais para a erradicação do preconceito e o
estímulo à integração mútua. Ciclos de debates, palestras e visitas a instituições assistenciais são algumas das formas de os estudantes compreenderem a realidade dos portadores de deficiência e se sentirem receptivos às novas amizades. O plano pode ser construído sempre que um aluno com necessidades especiais for matriculado na escola e deve ser revisado de tempos em tempos para avaliações e ajustes. Mesmo compartilhando a mesma sala de aula e frequentando as mesmas aulas, é necessário entender o caso de cada aluno e oferecer a melhor solução pedagógica para cada um. Assim como em todos os aspectos da vida, abordar o assunto de forma clara é uma das melhores maneiras de eliminar preconceitos. Ao organizar uma feira ou campanha com o tema “inclusão escolar”, cada turma da escola pode ficar responsável por abordar algum subtema específico.
Nesse caso, além da circulação de informações valiosas pelo ambiente escolar, os alunos vão poder realizar trocas com muitos outros alunos de outras turmas. Em um evento que envolve as famílias, podem ser distribuídas cartilhas contendo desmistificações sobre pessoas portadoras de deficiências e transtornos de aprendizagem, levando informações importantes para além dos muros da escola.
Projeto: inclusão 
Tema: A formiguinha especial
Período: 50 minutos
Série: 3o ano do Ensino Fundamental.
Objetivo :Os alunos participaram de uma sequência didática criada com o objetivo de sensibilizar as crianças quanto à possível chegada de uma criança com deficiência visual na turma. 
• Objetivo geral: Promover a oportunidade de as crianças refletirem sobre as diferenças que existem entre as pessoas.
• Objetivos específicos: Perceber a necessidade que todos tem de ser aceito nos grupos em que participam.
Justificativa: Poder implementar na sala de aula o respeito as direnças.
Recursos:
A sequência didática foi dividida em três momentos: 
No primeiro, os pequenos foram apresentados a caixa das sensações, por meio da qual tiveram que reconhecer diferentes formas geométricas e texturas, utilizando apenas as mãos. 
 Em seguida, os alunos divertiram-se com um tapete sensorial. O item produzido com materiais reciclados, trazia pedaços de plástico bolha, lixa, tampinhas de garrafa PET, papel corrugado, entre outras texturas que também tinham que ser reconhecidas apenas com o tato, mas dessa vez, utilizando os pés.
 "Inicialmente, trouxemos atividades para eles perceberem que o mundo é cheio de texturas diferentes. A caixa das sensações e o tapete sensorial foram formas de sensibilizar as crianças antes de introduzir o tema da cegueira".
 
 A questão da deficiência visual foi apresentada com a leitura em grupo do livro "Uma formiga especial", de Márcia Honora. Ao ouvirem a história uma formiga que nasce cega, mas que consegue ajudar no sustento do formigueiro, as crianças chegaram às suas próprias conclusões. Ao serem indagados sobre o que fariam caso um colega de turma tivesse a mesma condição da formiga, a aluna Carolina Magalhães prontamente respondeu: "a gente tem que ajudar".
"Eles são muito curiosos e rapidamente perceberam que a formiga era cega”, "A cegueira foi o pontapé inicial para começarmos a mostrar, desde pequenos, que mundo tem pessoas diferentes e que a escola pode vir a ter uma criança com esta necessidade especial”.
 Como proposta de uma atividade inclusiva, que envolvesse todos os alunos da turma, independentemente da existência ou não de deficiências, as professoras apresentaram, então, um jogo da memória adaptado. Ao invés de identificar imagens, como no jogo tradicional, as crianças tinham que encontrar, utilizando as mãos e com os olhos fechados, texturas semelhantes para formar os pares.
CONCLUSÃO: A verdade é que o Brasil, como sociedade, ainda precisa evoluir muito na questão da inclusão.
Ao lado da diversidade, o tema é frequentemente debatido em empresas, mas não abordado desde cedo nas escolas.
Uma vez que isso mude e se torne uma realidade no país, será natural que essas crianças tenham uma maior empregabilidade no futuro.
BIBIOGRAFIA:
https://novaescola.org.br/conteudo/1759/deficiencia-visual-o-mundo-pelo-toque?gclid=Cj0KCQjwmPSSBhCNARIsAH3cYgZkEGE-Df93PO_b_l_9UaxpNAq06nqS9TQMEfYUVFrcRXlaaIRmBKwaApK9EALw_wcB
https://fia.com.br/blog/educacao-inclusiva/
http://www.educacao.aruja.sp.gov.br/portal/img/arquivos_aula/Uma%20Formiga%20Especial.pdf