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2)João adquiriu um veículo novo com garantia de um ano. Três anos depois, quando trafegava numa estrada, os freios não funcionaram e ele sofreu um grave acidente, ferindo-se seriamente, além de danos

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Questões de Consumidor:
1) O CDC dispõe claramente que o prestador de serviço responde objetivamente por defeitos nos serviços que presta (art. 14) e que é responsável pelos atos de seus prepostos (art. 34). A responsabilidade civil dos profissionais liberais, por sua vez, é subjetiva (art. 14, parágrafo 4º). Tendo-se em conta tais elementos e outros do CDC, examine o seguinte caso. Um hospital recebe um paciente para fazer hemodiálise. O médico leva o paciente para fazer o procedimento, mas saí da sala por algum tempo. Por azar o aparelho havia apresentado defeito; e ocasionou a morte do paciente. Pergunta-se: 
a) A família da vítima pode acionar o hospital por danos morais e materiais?
Sim, danos morais pelo ocorrido, visto que o paciente estava sob responsabilidade do hospital e a família confiou, e também pelo danos matérias diretamente pela morte do paciente.
b) A responsabilidade do hospital é objetiva ou subjetiva?
A responsabilidade do hospital é objetiva. Entretanto, é preciso a prova de que houve dano e que este decorreu de falhas no atendimento.
c) A família pode acionar o médico?
A família poderá acionar o hospital, pois o hospital era responsável pelo médico e hospital, tendo culpa subsidiaria, sendo assim o hospital acionará o médico, ele tendo culpa, ambos respondem. 
d) O defeito no aparelho tem alguma implicação na apuração da responsabilidade?
Sim, caso o defeito tenha sido inesperado, não havia como prever, porém será que a máquina estava no tempo de uso? Será que faziam manutenção regulares? Tudo terá quer analisado e tem interferência na apuração.
2) João adquiriu um veículo novo com garantia de um ano. Três anos depois, quando trafegava numa estrada, os freios não funcionaram e ele sofreu um grave acidente, ferindo-se seriamente, além de danos em outros veículos. O exame no auto determinou que o sistema de freios apresentava um defeito de fábrica, daí o desgaste e a inoperatividade causadora do fato.
a) Há amparo no CDC para acionar o fabricante? Ou a concessionária? Houve decadência ou prescrição?
Sim há amparo, se comprovado que o acidente decorre da falha do sistema de freios, a empresa que fornece esses equipamentos para a montadora pode ser demandada pelo consumidor para reparação dos danos físicos sofridos. 
O CDC, coloca que independente do prazo de garantia fixado pelo fornecedor, não é aceitável que o produto apresente defeitos antes do termino de sua vida útil. 
b) E se esse problema tivesse ocorrido dez anos depois da aquisição? Mesmo assim, seria possível aplicar o CDC?
Não, pois a vida útil já se extinguiu. 
3) Uma loja de grande porte fez veicular, nos principais jornais de domingo, um anúncio contendo vários produtos em oferta. Dentre eles, um microondas, cujo preço caiu de R$ 450,00 para R$ 399,00. Ocorre, porém, que, por uma falha na agência de publicidade, o preço anunciado foi de R$ 39,90. Na segunda-feira a loja foi invadida por milhares de consumidores, ávidos por conseguir o tão sonhado forno de microondas. Pergunta-se:
a) A loja está obrigada a cumprir a oferta?
Não, pois trata-se de erro aparente. O consumidor deve-se presumir pois o desconto é muito diferente do preço. Trata-se de mais de 80%. A loja deve corrigir o anuncio e informar a todos de acordo com os Arts. 30 a 35 do CDC.
b) Quem deve responder perante o consumidor a loja ou a agência?
De acordo com a corrente doutrinaria de Nelson Nery Junior e Paulo Jorge Scartezzeni há solidariedade de ambos.
c) Há como eximir-se dessa responsabilidade?
Depende da gravidade do erro, conforme Art 37 do CDC. Mas neste caso sim. Pois observará a boa-fé.
d) Na sua opinião, poder-se-ia discutir eventual má-fé do consumidor, ante o evidente erro na publicidade, já que o preço era irrisório?
Sim, pois tratava-se de erro grosseiro no preço, qualquer consumidor de media razão visualizaria a disparidade no preço. Um produto que está anunciado de R$ 450,00 com desconto para R$ 39,90, sendo que se fosse a R$ 200,00 já seria muito barato.
4) João, casado, comprou uma jóia para sua amante com um cheque sem fundos. A joalheria depois de ligar várias vezes pra João, sem conseguir localizá-lo, enviou no mesmo dia, cinco cartas para a casa dele, cobrando o valor da jóia. As cartas vieram num envelope liso, branco, sem indicação de remetente, contendo apenas um adesivo vermelho dizendo “urgente”. Curiosa, a mulher de João abriu a carta e descobriu tudo.
a) Trata-se de cobrança abusiva?
Sim, trata - se de uma cobrança abusiva pela quantidade de correspondências enviadas, mas vale salientar que a loja apenas estava cobrando algo que lhe terá custos, mesmo que tenha se expressado de maneira errada.
b) João poderia ingressar com ação contra a joalheria pleiteando danos morais?
Não poderia, pois a loja apenas estava cobrando o que foi consumido, o máximo que poderia se questionar é a quantidade abusiva de cartas enviadas.
c) A loja tem com eximir-se?
Sim, por meio da inadimplência do cliente.

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