Buscar

Mito de Édipo e Ascensão do Cristianismo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

1. 
O mito grego surgiu da necessidade de explicar o mundo, os fenômenos naturais e de compreender o humano em si. Nesse sentido, apesar do surgimento da filosofia, o mito perdurou na condição de narrativa do politeísmo grego até ser substituído totalmente (no que compete à fé) pelo cristianismo no mundo ocidental.
Sobre o mito de Édipo, assinale a alternativa correta a seguir.
Resposta correta.
A. 
O mito de Édipo demonstra a superioridade divina à racional.
Sófocles buscou demonstrar como nada está acima das divindades para os gregos por meio da figura de Édipo, que, mesmo decifrando o enigma da esfinge (racionalmente), não consegue decifrar o enigma de seu destino. Nesse sentido, a filosofia não consegue ocupar o lugar da narrativa mítica. A ideia de uma moral - a imoralidade do ato de desposar a própria mãe - não é suficiente para conter os deuses, muito menos seus planos traçados para o destino de Édipo. Portanto, não se trata também da defesa de uma irracionalidade por parte dos gregos, mas, sim, de uma outra forma de sentido do que é real. 
Resposta incorreta.
B. 
O mito de Édipo demonstra como a filosofia é mais convincente.
Sófocles buscou demonstrar como nada está acima das divindades para os gregos por meio da figura de Édipo, que, mesmo decifrando o enigma da esfinge (racionalmente), não consegue decifrar o enigma de seu destino. Nesse sentido, a filosofia não consegue ocupar o lugar da narrativa mítica. A ideia de uma moral - a imoralidade do ato de desposar a própria mãe - não é suficiente para conter os deuses, muito menos seus planos traçados para o destino de Édipo. Portanto, não se trata também da defesa de uma irracionalidade por parte dos gregos, mas, sim, de uma outra forma de sentido do que é real. 
Resposta incorreta.
C. 
O mito de Édipo demontra a falência do politeísmo frente à moral.
Sófocles buscou demonstrar como nada está acima das divindades para os gregos por meio da figura de Édipo, que, mesmo decifrando o enigma da esfinge (racionalmente), não consegue decifrar o enigma de seu destino. Nesse sentido, a filosofia não consegue ocupar o lugar da narrativa mítica. A ideia de uma moral - a imoralidade do ato de desposar a própria mãe - não é suficiente para conter os deuses, muito menos seus planos traçados para o destino de Édipo. Portanto, não se trata também da defesa de uma irracionalidade por parte dos gregos, mas, sim, de uma outra forma de sentido do que é real. 
Resposta incorreta.
D. 
O mito de Édipo demonstra como o destino é racional.
Sófocles buscou demonstrar como nada está acima das divindades para os gregos por meio da figura de Édipo, que, mesmo decifrando o enigma da esfinge (racionalmente), não consegue decifrar o enigma de seu destino. Nesse sentido, a filosofia não consegue ocupar o lugar da narrativa mítica. A ideia de uma moral - a imoralidade do ato de desposar a própria mãe - não é suficiente para conter os deuses, muito menos seus planos traçados para o destino de Édipo. Portanto, não se trata também da defesa de uma irracionalidade por parte dos gregos, mas, sim, de uma outra forma de sentido do que é real. 
Você não acertou!
E. 
O mito de Édipo demonstra a irracionalidade grega. 
Sófocles buscou demonstrar como nada está acima das divindades para os gregos por meio da figura de Édipo, que, mesmo decifrando o enigma da esfinge (racionalmente), não consegue decifrar o enigma de seu destino. Nesse sentido, a filosofia não consegue ocupar o lugar da narrativa mítica. A ideia de uma moral - a imoralidade do ato de desposar a própria mãe - não é suficiente para conter os deuses, muito menos seus planos traçados para o destino de Édipo. Portanto, não se trata também da defesa de uma irracionalidade por parte dos gregos, mas, sim, de uma outra forma de sentido do que é real. 
1 de 5 perguntas
2. 
Com a expansão territorial empreendida por Alexandre, o Grande, a religião politeísta grega foi se enfraquecendo. Muito disso se deve ao enfraquecimento cultural, no sentido de uma unidade grega. Ao entrar em contato com outras culturas, os ideais de homem grego de pólis e das divindades foram se mesclando a outras concepções culturais, o que facilitou a conversão dos gregos ao cristianismo.
De acordo com a ascensão cristã e os argumentos de Paulo, assinale a alternativa correta a seguir.
Resposta incorreta.
A. 
Paulo defendia que as obras mundanas (materiais e imateriais) deveriam ser destruídas.
O cristianismo se solidificou por diversos motivos. No que compete à cultura helênica, alguns fatores contribuíram, como a expansão cultural e territorial e o sincretismo cultural-religioso. Porém, em relação ao cristianismo primitivo, o argumento cristão rejeitava todo e qualquer outro que buscasse significar a realidade de outra forma, ou mesmo a complementar. Paulo, assim como diversos recém convertidos ao cristianismo, argumentava em prol da criação divina e a despeito de qualquer argumento filosófico-racional; se há ordem ou inteligência no mundo, ela só pode ter sido criada por um ser inteligente a priori. No entanto, com o passar do tempo e a consolidação do cristianismo, a religião passou a adotar várias datas e celebrações culturais do helenismo. Juntamente com as Escrituras, a filosofia passou a fundamentar racionalmente o cristianismo. Ainda assim, o cristianismo era combativo com o politeísmo e com as escolas helenistícas que orientavam mais para um misticismo. Paulo repudiava o mundo material, tido como mundano, e as obras construídas pela a humanidade pagã, mas tais obras não foram destruídas de forma missionária pela Igreja, apesar de algumas terem sido substituídas ou destruídas isoladamente a partir desse argumento. 
Você acertou!
B. 
Paulo e os recém convertidos refutavam os argumentos filosóficos e defendiam a criação divina.
O cristianismo se solidificou por diversos motivos. No que compete à cultura helênica, alguns fatores contribuíram, como a expansão cultural e territorial e o sincretismo cultural-religioso. Porém, em relação ao cristianismo primitivo, o argumento cristão rejeitava todo e qualquer outro que buscasse significar a realidade de outra forma, ou mesmo a complementar. Paulo, assim como diversos recém convertidos ao cristianismo, argumentava em prol da criação divina e a despeito de qualquer argumento filosófico-racional; se há ordem ou inteligência no mundo, ela só pode ter sido criada por um ser inteligente a priori. No entanto, com o passar do tempo e a consolidação do cristianismo, a religião passou a adotar várias datas e celebrações culturais do helenismo. Juntamente com as Escrituras, a filosofia passou a fundamentar racionalmente o cristianismo. Ainda assim, o cristianismo era combativo com o politeísmo e com as escolas helenistícas que orientavam mais para um misticismo. Paulo repudiava o mundo material, tido como mundano, e as obras construídas pela a humanidade pagã, mas tais obras não foram destruídas de forma missionária pela Igreja, apesar de algumas terem sido substituídas ou destruídas isoladamente a partir desse argumento. 
Resposta incorreta.
C. 
Paulo e os recém convertidos defendiam a fundamentação filosófica do cristianismo.
O cristianismo se solidificou por diversos motivos. No que compete à cultura helênica, alguns fatores contribuíram, como a expansão cultural e territorial e o sincretismo cultural-religioso. Porém, em relação ao cristianismo primitivo, o argumento cristão rejeitava todo e qualquer outro que buscasse significar a realidade de outra forma, ou mesmo a complementar. Paulo, assim como diversos recém convertidos ao cristianismo, argumentava em prol da criação divina e a despeito de qualquer argumento filosófico-racional; se há ordem ou inteligência no mundo, ela só pode ter sido criada por um ser inteligente a priori. No entanto, com o passar do tempo e a consolidação do cristianismo, a religião passou a adotar várias datas e celebrações culturais do helenismo. Juntamente com as Escrituras, a filosofia passou a fundamentar racionalmente o cristianismo. Ainda assim, o cristianismo era combativocom o politeísmo e com as escolas helenistícas que orientavam mais para um misticismo. Paulo repudiava o mundo material, tido como mundano, e as obras construídas pela a humanidade pagã, mas tais obras não foram destruídas de forma missionária pela Igreja, apesar de algumas terem sido substituídas ou destruídas isoladamente a partir desse argumento. 
Resposta incorreta.
D. 
Paulo e os cristãos da época defendiam que o politeísmo coexistisse com o cristianismo.
O cristianismo se solidificou por diversos motivos. No que compete à cultura helênica, alguns fatores contribuíram, como a expansão cultural e territorial e o sincretismo cultural-religioso. Porém, em relação ao cristianismo primitivo, o argumento cristão rejeitava todo e qualquer outro que buscasse significar a realidade de outra forma, ou mesmo a complementar. Paulo, assim como diversos recém convertidos ao cristianismo, argumentava em prol da criação divina e a despeito de qualquer argumento filosófico-racional; se há ordem ou inteligência no mundo, ela só pode ter sido criada por um ser inteligente a priori. No entanto, com o passar do tempo e a consolidação do cristianismo, a religião passou a adotar várias datas e celebrações culturais do helenismo. Juntamente com as Escrituras, a filosofia passou a fundamentar racionalmente o cristianismo. Ainda assim, o cristianismo era combativo com o politeísmo e com as escolas helenistícas que orientavam mais para um misticismo. Paulo repudiava o mundo material, tido como mundano, e as obras construídas pela a humanidade pagã, mas tais obras não foram destruídas de forma missionária pela Igreja, apesar de algumas terem sido substituídas ou destruídas isoladamente a partir desse argumento. 
Resposta incorreta.
E. 
Para Paulo, a religião cristã teria muito que aprender com as escolas helenísticas.
O cristianismo se solidificou por diversos motivos. No que compete à cultura helênica, alguns fatores contribuíram, como a expansão cultural e territorial e o sincretismo cultural-religioso. Porém, em relação ao cristianismo primitivo, o argumento cristão rejeitava todo e qualquer outro que buscasse significar a realidade de outra forma, ou mesmo a complementar. Paulo, assim como diversos recém convertidos ao cristianismo, argumentava em prol da criação divina e a despeito de qualquer argumento filosófico-racional; se há ordem ou inteligência no mundo, ela só pode ter sido criada por um ser inteligente a priori. No entanto, com o passar do tempo e a consolidação do cristianismo, a religião passou a adotar várias datas e celebrações culturais do helenismo. Juntamente com as Escrituras, a filosofia passou a fundamentar racionalmente o cristianismo. Ainda assim, o cristianismo era combativo com o politeísmo e com as escolas helenistícas que orientavam mais para um misticismo. Paulo repudiava o mundo material, tido como mundano, e as obras construídas pela a humanidade pagã, mas tais obras não foram destruídas de forma missionária pela Igreja, apesar de algumas terem sido substituídas ou destruídas isoladamente a partir desse argumento. 
2 de 5 perguntas
3. 
Pensar a religião em seu antagonismo dedutivamente significa pensar o paganismo, a magia, entres outras formas de ligação com o sagrado. Entretanto, convém ressaltar, principalmente em relação à atualidade, em que a cada dia a adesão à espiritualidade aumenta, que ambas as manifestações buscam uma experiência transcendental. Assim, existe uma linha tênue entre as dimensões do sagrado e do profano.
Assinale a alternativa correta, segundo Durkheim.
Resposta incorreta.
A. 
O sagrado e o profano coexistem dentro da dimensão religiosa.
A relação sociativa e dissociativa entre o que é sagrado ou profano passa a ser entendida a partir da modernidade como uma questão institucional. Assim, sagrado é aquilo que se remete a uma instituição, que tem uma comunidade que partilha de crenças e práticas religiosas. Mesmo com as distinções culturais, a cultura atua paralelamente à religião, mas é a definição dessa cultura religiosa como instituição que a torna sagrada ou profana. Trata-se, portanto, de dimensões que se excluem no corpo social: de um lado, temos a religião que busca uma transcendência do limite do real e, do outro, o profano, ao que são destinadas normalmente aquelas práticas mais ligadas à natureza e ao misticismo. Vale ressaltar que, com a ascensão do cristianismo, essas esferas passaram a ser cada vez mais demarcadas e excludentes entre si.  
Resposta incorreta.
B. 
O sagrado e o profano se ligam apenas a determinações culturais.
A relação sociativa e dissociativa entre o que é sagrado ou profano passa a ser entendida a partir da modernidade como uma questão institucional. Assim, sagrado é aquilo que se remete a uma instituição, que tem uma comunidade que partilha de crenças e práticas religiosas. Mesmo com as distinções culturais, a cultura atua paralelamente à religião, mas é a definição dessa cultura religiosa como instituição que a torna sagrada ou profana. Trata-se, portanto, de dimensões que se excluem no corpo social: de um lado, temos a religião que busca uma transcendência do limite do real e, do outro, o profano, ao que são destinadas normalmente aquelas práticas mais ligadas à natureza e ao misticismo. Vale ressaltar que, com a ascensão do cristianismo, essas esferas passaram a ser cada vez mais demarcadas e excludentes entre si.  
Você acertou!
C. 
O sagrado e o profano se distinguem pela prerrogativa social.
A relação sociativa e dissociativa entre o que é sagrado ou profano passa a ser entendida a partir da modernidade como uma questão institucional. Assim, sagrado é aquilo que se remete a uma instituição, que tem uma comunidade que partilha de crenças e práticas religiosas. Mesmo com as distinções culturais, a cultura atua paralelamente à religião, mas é a definição dessa cultura religiosa como instituição que a torna sagrada ou profana. Trata-se, portanto, de dimensões que se excluem no corpo social: de um lado, temos a religião que busca uma transcendência do limite do real e, do outro, o profano, ao que são destinadas normalmente aquelas práticas mais ligadas à natureza e ao misticismo. Vale ressaltar que, com a ascensão do cristianismo, essas esferas passaram a ser cada vez mais demarcadas e excludentes entre si.  
Resposta incorreta.
D. 
O sagrado e o profano são dimensões da experiência com a natureza.
A relação sociativa e dissociativa entre o que é sagrado ou profano passa a ser entendida a partir da modernidade como uma questão institucional. Assim, sagrado é aquilo que se remete a uma instituição, que tem uma comunidade que partilha de crenças e práticas religiosas. Mesmo com as distinções culturais, a cultura atua paralelamente à religião, mas é a definição dessa cultura religiosa como instituição que a torna sagrada ou profana. Trata-se, portanto, de dimensões que se excluem no corpo social: de um lado, temos a religião que busca uma transcendência do limite do real e, do outro, o profano, ao que são destinadas normalmente aquelas práticas mais ligadas à natureza e ao misticismo. Vale ressaltar que, com a ascensão do cristianismo, essas esferas passaram a ser cada vez mais demarcadas e excludentes entre si.  
Resposta incorreta.
E. 
O sagrado e o profano deixaram de existir com a ascensão do cristianismo.
A relação sociativa e dissociativa entre o que é sagrado ou profano passa a ser entendida a partir da modernidade como uma questão institucional. Assim, sagrado é aquilo que se remete a uma instituição, que tem uma comunidade que partilha de crenças e práticas religiosas. Mesmo com as distinções culturais, a cultura atua paralelamente à religião, mas é a definição dessa cultura religiosa como instituição que a torna sagrada ou profana. Trata-se, portanto, de dimensões que se excluem no corpo social: de um lado, temos a religião que busca uma transcendência do limite do real e, do outro, o profano, ao que são destinadas normalmente aquelas práticas mais ligadas à natureza e ao misticismo. Vale ressaltar que, com a ascensãodo cristianismo, essas esferas passaram a ser cada vez mais demarcadas e excludentes entre si.  
3 de 5 perguntas
4. 
Em relação ao cristianismo primitivo, podemos dizer que a teologia de Santo Agostinho conseguiu conciliar duas esferas: a da filosofia e a da fé. Nesse contexto, o teólogo e filosófo foi muito influenciado pela epistemologia platônica, principalmente em A cidade de Deus. 
Assinale a resposta correta em relação à dualidade platônica relacionada à teoria agostiniana.
Resposta incorreta.
A. 
O mundo inteligível e o sensível correspondem ao céu e ao inferno.
Platão dividiu a realidade entre o mundo inteligível (das ideias) e o mundo sensível (o real). O mundo das ideias é aquele perfeito, de onde tudo deriva e que, por sua vez, é replicado imperfeitamente na realidade. Santo Agostinho apresenta uma interpretação dessa epistemologia platônica na obra A cidade de Deus. Para o teólogo, as cidades existem em um só povo que se distingue entre aqueles que creêm e aqueles mundanos, infiéis. Nesse contexto, a transposição platônica para a teologia agostiniana equivale o mundo inteligível à cidade de Deus e o mundo sensível à cidade dos ímpios. Apesar do contexto no qual a obra foi concebida - a invasão de Roma por povos bárbaros - e de fazer alusão a esse cenário, Agostinho fala de modo universal. Outro ponto é que o Juízo Final e a ressurreição são decorrentes da conduta em vida dos humanos também para Agostinho. Do mesmo modo, o céu e o inferno são pensados como consequências das ações humanas. Já Abel e Caim simbolizam as duas condutas humanas: moral e imoral. 
Resposta incorreta.
B. 
O mundo inteligível e o sensível correspondem ao Juízo Final e à ressurreição.
Platão dividiu a realidade entre o mundo inteligível (das ideias) e o mundo sensível (o real). O mundo das ideias é aquele perfeito, de onde tudo deriva e que, por sua vez, é replicado imperfeitamente na realidade. Santo Agostinho apresenta uma interpretação dessa epistemologia platônica na obra A cidade de Deus. Para o teólogo, as cidades existem em um só povo que se distingue entre aqueles que creêm e aqueles mundanos, infiéis. Nesse contexto, a transposição platônica para a teologia agostiniana equivale o mundo inteligível à cidade de Deus e o mundo sensível à cidade dos ímpios. Apesar do contexto no qual a obra foi concebida - a invasão de Roma por povos bárbaros - e de fazer alusão a esse cenário, Agostinho fala de modo universal. Outro ponto é que o Juízo Final e a ressurreição são decorrentes da conduta em vida dos humanos também para Agostinho. Do mesmo modo, o céu e o inferno são pensados como consequências das ações humanas. Já Abel e Caim simbolizam as duas condutas humanas: moral e imoral. 
Resposta incorreta.
C. 
O mundo inteligível e o sensível correspondem ao céu e à Roma patristíca.
Platão dividiu a realidade entre o mundo inteligível (das ideias) e o mundo sensível (o real). O mundo das ideias é aquele perfeito, de onde tudo deriva e que, por sua vez, é replicado imperfeitamente na realidade. Santo Agostinho apresenta uma interpretação dessa epistemologia platônica na obra A cidade de Deus. Para o teólogo, as cidades existem em um só povo que se distingue entre aqueles que creêm e aqueles mundanos, infiéis. Nesse contexto, a transposição platônica para a teologia agostiniana equivale o mundo inteligível à cidade de Deus e o mundo sensível à cidade dos ímpios. Apesar do contexto no qual a obra foi concebida - a invasão de Roma por povos bárbaros - e de fazer alusão a esse cenário, Agostinho fala de modo universal. Outro ponto é que o Juízo Final e a ressurreição são decorrentes da conduta em vida dos humanos também para Agostinho. Do mesmo modo, o céu e o inferno são pensados como consequências das ações humanas. Já Abel e Caim simbolizam as duas condutas humanas: moral e imoral. 
Resposta incorreta.
D. 
O mundo inteligível e o sensível correspondem a Abel e Caim.
Platão dividiu a realidade entre o mundo inteligível (das ideias) e o mundo sensível (o real). O mundo das ideias é aquele perfeito, de onde tudo deriva e que, por sua vez, é replicado imperfeitamente na realidade. Santo Agostinho apresenta uma interpretação dessa epistemologia platônica na obra A cidade de Deus. Para o teólogo, as cidades existem em um só povo que se distingue entre aqueles que creêm e aqueles mundanos, infiéis. Nesse contexto, a transposição platônica para a teologia agostiniana equivale o mundo inteligível à cidade de Deus e o mundo sensível à cidade dos ímpios. Apesar do contexto no qual a obra foi concebida - a invasão de Roma por povos bárbaros - e de fazer alusão a esse cenário, Agostinho fala de modo universal. Outro ponto é que o Juízo Final e a ressurreição são decorrentes da conduta em vida dos humanos também para Agostinho. Do mesmo modo, o céu e o inferno são pensados como consequências das ações humanas. Já Abel e Caim simbolizam as duas condutas humanas: moral e imoral. 
Você acertou!
E. 
O mundo inteligível e o sensível correspondem às cidades de Deus e dos ímpios.
Platão dividiu a realidade entre o mundo inteligível (das ideias) e o mundo sensível (o real). O mundo das ideias é aquele perfeito, de onde tudo deriva e que, por sua vez, é replicado imperfeitamente na realidade. Santo Agostinho apresenta uma interpretação dessa epistemologia platônica na obra A cidade de Deus. Para o teólogo, as cidades existem em um só povo que se distingue entre aqueles que creêm e aqueles mundanos, infiéis. Nesse contexto, a transposição platônica para a teologia agostiniana equivale o mundo inteligível à cidade de Deus e o mundo sensível à cidade dos ímpios. Apesar do contexto no qual a obra foi concebida - a invasão de Roma por povos bárbaros - e de fazer alusão a esse cenário, Agostinho fala de modo universal. Outro ponto é que o Juízo Final e a ressurreição são decorrentes da conduta em vida dos humanos também para Agostinho. Do mesmo modo, o céu e o inferno são pensados como consequências das ações humanas. Já Abel e Caim simbolizam as duas condutas humanas: moral e imoral. 
4 de 5 pergun
5. 
Ao longo da história da religião, e portanto da teologia, tem-se um incessante conflito entre o discurso religioso e o discurso cientifíco e histórico. Contudo, houve também teólogos e estudiosos que conseguiram conciliar ambas as esferas. Santo Agostinho, sem dúvida, foi um desses teólogos pensadores.
De acordo com a teoria agostiniana, assinale a alternativa correta.
Você acertou!
A. 
Para Agostinho, a história dá sentido às verdades de Deus.
Santo Agostinho buscou, ao longo de sua obra, conciliar a história, a filosofia e a fé. Para tanto, ele defendia que a verdade de Deus poderia ser alcançada também pela história. Ou seja, se ao humano a fé não for alcançada espontâneamente, a história e a razão seriam responsáveis por fazê-lo compreender o sentido da verdade de Deus. Uma vez que o homem é feito à imagem e semelhança de Deus, a ele resta poder fazer uso de seus dons complementares: a razão e a memória. Nesse sentido, a fé sozinha fica vulnerável frente às contestações sobre a verdade de Deus. A história, na condição de espaço de criação em que Deus se insere ao criar o tempo, está a serviço da fé, do mesmo modo que a razão possibilita o aprendizado. A fé, portanto, existe sozinha, mas não se sustenta racionalmente sem o sentido histórico e filosófico. A história é, segundo Agostinho, aliada da fé, e não sua antagonista. Já o modo como o humano vai se construir na história depende de seu livre arbítrio, e não de seu acesso à verdade cristã. 
Resposta incorreta.
B. 
Para Agostinho, somente a fé basta em relação às verdades de Deus.
Santo Agostinho buscou, ao longo de sua obra, conciliar a história, a filosofia e a fé. Para tanto, ele defendia que a verdade de Deus poderia ser alcançada também pela história. Ou seja, se ao humano a fé não for alcançada espontâneamente, a história e a razão seriam responsáveis por fazê-lo compreender o sentido da verdade de Deus. Uma vez que o homem é feito à imagem e semelhança de Deus, a ele resta poderfazer uso de seus dons complementares: a razão e a memória. Nesse sentido, a fé sozinha fica vulnerável frente às contestações sobre a verdade de Deus. A história, na condição de espaço de criação em que Deus se insere ao criar o tempo, está a serviço da fé, do mesmo modo que a razão possibilita o aprendizado. A fé, portanto, existe sozinha, mas não se sustenta racionalmente sem o sentido histórico e filosófico. A história é, segundo Agostinho, aliada da fé, e não sua antagonista. Já o modo como o humano vai se construir na história depende de seu livre arbítrio, e não de seu acesso à verdade cristã. 
Resposta incorreta.
C. 
Santo Agostinho defendia que não há fé sem história.
Santo Agostinho buscou, ao longo de sua obra, conciliar a história, a filosofia e a fé. Para tanto, ele defendia que a verdade de Deus poderia ser alcançada também pela história. Ou seja, se ao humano a fé não for alcançada espontâneamente, a história e a razão seriam responsáveis por fazê-lo compreender o sentido da verdade de Deus. Uma vez que o homem é feito à imagem e semelhança de Deus, a ele resta poder fazer uso de seus dons complementares: a razão e a memória. Nesse sentido, a fé sozinha fica vulnerável frente às contestações sobre a verdade de Deus. A história, na condição de espaço de criação em que Deus se insere ao criar o tempo, está a serviço da fé, do mesmo modo que a razão possibilita o aprendizado. A fé, portanto, existe sozinha, mas não se sustenta racionalmente sem o sentido histórico e filosófico. A história é, segundo Agostinho, aliada da fé, e não sua antagonista. Já o modo como o humano vai se construir na história depende de seu livre arbítrio, e não de seu acesso à verdade cristã. 
Resposta incorreta.
D. 
Para Agostinho, a história encerra as verdades cristãs.
Santo Agostinho buscou, ao longo de sua obra, conciliar a história, a filosofia e a fé. Para tanto, ele defendia que a verdade de Deus poderia ser alcançada também pela história. Ou seja, se ao humano a fé não for alcançada espontâneamente, a história e a razão seriam responsáveis por fazê-lo compreender o sentido da verdade de Deus. Uma vez que o homem é feito à imagem e semelhança de Deus, a ele resta poder fazer uso de seus dons complementares: a razão e a memória. Nesse sentido, a fé sozinha fica vulnerável frente às contestações sobre a verdade de Deus. A história, na condição de espaço de criação em que Deus se insere ao criar o tempo, está a serviço da fé, do mesmo modo que a razão possibilita o aprendizado. A fé, portanto, existe sozinha, mas não se sustenta racionalmente sem o sentido histórico e filosófico. A história é, segundo Agostinho, aliada da fé, e não sua antagonista. Já o modo como o humano vai se construir na história depende de seu livre arbítrio, e não de seu acesso à verdade cristã. 
Resposta incorreta.
E. 
Para Agostinho, a verdade cristã só depende do livre arbítrio.
Santo Agostinho buscou, ao longo de sua obra, conciliar a história, a filosofia e a fé. Para tanto, ele defendia que a verdade de Deus poderia ser alcançada também pela história. Ou seja, se ao humano a fé não for alcançada espontâneamente, a história e a razão seriam responsáveis por fazê-lo compreender o sentido da verdade de Deus. Uma vez que o homem é feito à imagem e semelhança de Deus, a ele resta poder fazer uso de seus dons complementares: a razão e a memória. Nesse sentido, a fé sozinha fica vulnerável frente às contestações sobre a verdade de Deus. A história, na condição de espaço de criação em que Deus se insere ao criar o tempo, está a serviço da fé, do mesmo modo que a razão possibilita o aprendizado. A fé, portanto, existe sozinha, mas não se sustenta racionalmente sem o sentido histórico e filosófico. A história é, segundo Agostinho, aliada da fé, e não sua antagonista. Já o modo como o humano vai se construir na história depende de seu livre arbítrio, e não de seu acesso à verdade cristã. 
5 de 5 perguntas

Continue navegando