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Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Instituto de História 
Disciplina: História Medieval I 
Professor: Paulo Duarte Silva 
2021/2- Turno Noturno (2ª feira) 
 
 
Atividade em grupo 03 
(valor: 2 pontos) 
 
A atividade deve ser feita em grupos de 4 a 6 participantes e enviada até 07/03/22. Em relação 
à formatação, devem ser seguidas as seguintes indicações: 
a. A partir do cabeçalho acima, incluir o nome/DRE de todos os participantes. 
b. O/A responsável pelo envio deve enviar com copia visível para 
historia.pauloduarte@gmail.com e com cópia visível para todos os demais participantes. 
c. O email deve conter o seguinte título: “[HISTÓRIA MEDIEVAL I 2021.2 – Trabalho 01: nome 
dos participantes] 
d. Não é necessário copiar os enunciados, basta indicar as respostas. 
e. O trabalho deve ter até 3 páginas, Arial 11, parágrafo 1,5, com margens 2,5 superior e inferior 
e 3 esquerda e direita e deve ser enviado em formato .pdf. 
 
1) A partir do primeiro quartel do século VIII, os pepínidas ou carolíngios passaram por um 
notável processo de ascensão política, com desdobramentos econômicos e culturais não 
somente nos domínios francos mas em boa parte do Ocidente. Indiscutivelmente, as Igrejas 
franca e romana estiveram associadas a tal processo. A esse respeito: 
a. Caracterizem dois aspectos que relacionem a agressiva expansão territorial à ascensão 
dinástica carolíngia. (0,4). 
 
Leiam os documentos a seguir, relacionados ao estreitamento das relações entre papado e a 
corte carolíngia observado na década de 790 e que culminariam na coroação imperial de Carlos 
Magno no natal de 800. 
 
 Epístola de Carlos Magno ao papa Leão III (796) 
"[...] Assim como fiz um pacto com o bem-aventurado predecessor [o papa Adriano I] de vossa 
Santa Paternidade, desejo estabelecer com Vossa Santidade um pacto inviolável de fé e 
caridade, a fim de que a graça divina obtida pelas preces de Vossa Santidade apostólica e a vossa 
benção apostólica me possam seguir por toda parte, para que, se Deus quiser, a Santíssima Sé 
da Igreja Romana seja sempre defendida pela nossa devoção. O nosso dever é, com o auxílio da 
divina piedade, defender por toda a parte com as armas a Santa Igreja de Cristo, tanto das 
incursões dospagãos como das devastações dos infiéis, e fortificá-la no exterior e no interior 
pela profissão da fé católica. É vosso dever, Santíssimo Padre, levantar as mãos para Deus, como 
Moisés, para auxiliar o nosso exército de maneira que, por vossa intercessão e pela vontade e 
graça de Deus, o povo cristão obtenha para sempre a vitória sobre os inimigos do Seu Santo 
nome, e o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo seja glorificado em todo o mundo." 
 
(adaptado de Carlos Magno. Epistolae ad Leonem III Papam. In: Charlemagne. Textos, introd. e notas de Tessier, G. 
(Org.). 2.ed Verviers: Marabout, 1982. p.181 apud PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria G. História da Idade Média: textos e 
testemunhos. São Paulo: Unesp, 2000. p. 69-70). 
 
 
 
mailto:historia.pauloduarte@gmail.com
 Anais do Reino dos Francos (Annales Laurissenses maiores) (741-829) 
“Naquele dia santíssimo da Natividade do Senhor [de 800], quando o rei se ergueu depois de 
orar na missa em frente do túmulo do bem-aventurado Pedro apóstolo, o Papa Leão III colocou-
lhe uma coroa na cabeça e todo o povo dos Romanos o aclamou: "Vida e Vitória para Carlos 
Augusto, coroado por Deus grande e pacífico Imperador dos Romanos!", E depois deste louvor 
foi adorado pelo apostólico à maneira dos antigos príncipes e, posta de parte a denominação de 
patrício, foi chamado imperador e augusto”. 
 
(Annales Laurissenses. In: M. G. H. - Scriptores, t.I. Hannover,1826. p.188. apud ESPINOSA, Fernanda. Antologia de 
textos históricos medievais. Lisboa: Sá da Costa, 1972, p.145 apud PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria G. História da Idade 
Média: textos e testemunhos. São Paulo: Unesp, 2000. p. 70-1.) 
 
b. Com base na análise dos documentos, dos textos indicados e dos debates em sala, expliquem 
uma motivação de Carlos Magno e uma motivação papal em tal processo de aproximação. 
(0,4) 
 
2) A historiografia ibérica, particularmente a espanhola, discute frequentemente sobre o legado 
histórico dos séculos de domínio muçulmano, ora os considerando como “particularidade” ora 
como “fardo”. Conforme discutido em nosso encontro, observado na leitura de Wheatcroft e 
nas reportagens complementares: 
a. Relacionem a noção de “particularidade” histórica da Andaluzia e do Algarve ao interesse 
turístico. (0,2) 
b. Relacionem a noção de “fardo” histórico da Andaluzia e do Algarve aos discursos 
conservadores. (0,2) 
 
3) Tomando como referência o fato de que as ondas migratorias estão historicamente ligadas à 
trajetória europeia, a historiografia da Alta Idade Média frequentemente discute os termos e os 
possíveis impactos das migrações dos séculos IX e X. Com base nos textos de D´Haenens e Storti 
e no que foi discutido em nosso encontro: 
a. Caracterizem uma semelhança e uma diferença entre as incursões dos povos germânicos 
(séculos IV-VI) e as dos escandinanos (séc. IX-X). (0,4) 
b. Caracterizem um desdobramento das incursões dos sarracenos ao litoral mediterrâneo. 
(0,4)

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