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Carla Bertelli – 3° Período Tromboembolismo Pulmonar Aula 6 É hoje considerado a terceira maior causa de óbito em pacientes hospitalizados --- Casos fatais de TEP – 7 a 11% dos casos. Muitos casos são diagnósticos após o óbito – achados de necrópsia Epidemiologia o Embolia Pulmonar maciça o EP Submaciça o EP com trombo móvel em AD o EP pequena Prevalência e Estimativa É a formação de um trombo que acontece nos vasos de membros inferiores e pélvicos – trombos formados quanto mais proximal tem mais chance em embolia Carla Bertelli – 3° Período Fisiopatologia Sintomas atípicos Uma vez que soltou um trombo ele emboliza e vai sair pela circulação e fazer a embolização Para acontecer o trombo temos que ter a tríade de Virchow Tem ventilação acontecendo no alvéolo, mas não tem fluxo, não tem perfusão – a perfusão não existe, ou seja, não tem sangue na região após a embolização do vaso. O paciente tem ventilação, mas não tem perfusão No quadro clínico tem uma obstrução de vaso e aumento da pós carga, aumento de volume do VD, acúmulo de líquido, e aumento do estímulo neuro-humoral Ciclo de morte do paciente de morte por embolia pulmonar – alterações do ventrículo direito, consequências do VE, cai o débito, até um choque cardiogênico de morte com a falência do VD. Fatores de Risco Modificáveis Obesidade, fumo, medicações (hormônios esteroides), nível de atividade/imobilização Não Modificáveis TEP prévio, idade, câncer, trauma, cirurgia, hospitalização, trombofilia, ICC, Condições inflamatórias, síndrome nefrótica, gravidez. Carla Bertelli – 3° Período Fatores de Risco Quadro Clínico o Dispneia – mudança de situação do paciente o Dor Torácica Pleurítica, ele respira e dói o Tosse Apresentação É importante reconhecer que muitos pacientes se apresentam com sintomas não clássicos o Febre o Convulsão o Status Mental o Sintomas Abdominais o Síncope (primeiro episódio em quase 20% dos casos relacionados a embolia) Apresentação Clássica Início abrupto de dor torácica do tipo pleurítica Dispnéia Hipóxia Diagnóstico Diferenciais Exame Físico Sinais Vitais e Estabilidade – Sinais clínicos de Choque Buscar sinais de outras patologias: – Ausência de ruídos pulmonares – Edema unilateral de MI – Ausência de pulsos de extremidade Sinais Clínicos de choque – perfundido menos, hipotenso, diminuição da oxigenação. Buscar sinais de outras patologias Devemos então confirmar o diagnóstico e classificar o paciente para determinar o tratamento Determinar parâmetros como: o Estabilidade Hemodinâmica o Função ventricular direita o Troponina positiva o Características do paciente Dosagem de D-dímero – exclui o caso de TEP quando ele está baixo. Carla Bertelli – 3° Período PESI – Marcador de mortalidade do paciente Estratificação de Risco Classificação de TEP Baixo Risco Risco Moderado Conclusão Carla Bertelli – 3° Período Caso Clínico
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