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resumo para prova TEORICA METEOROLOGIA

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CAPITULO 7. 
• Na atmosfera o teor de vapor d’água varia de 0 a 4% do volume de ar: 
I. Caso a umidade corresponda ao máximo (4% do volume de ar), definimos o ar 
como SATURADO; 
II. Caso a umidade corresponda a 0% do volume de ar, o definimos como ar SECO; 
III. Caso a umidade corresponda a um valor entre 0% e 4% do volume de ar, o ar é dito 
ÚMIDO. 
• A água da atmosfera desempenha muitas funções: 
I. Transporte e distribuição de calor 
II. Absorção da radiação solar 
III. Formação de nuvens 
IV. Evaporação 
V. Condensação 
Assim, a quantificação da umidade é de grande importância para: 
1. Dimensionar sistemas de acondicionamento térmico para animais e plantas 
2. Estudo de tempo de secagem de produtos agrícolas 
3. Controle de umidade do ar para um local de armazenamento 
4. Estudo de doenças e pragas 
 
• Pressão de vapor d’água: 
Em estudos da umidade do ar, a pressão atmosférica pode ser representada pelo 
somatório da pressão do ar seco (PN2+PO2+...+ PCO2) + pressão do vapor d’água. 
• Pressão máxima do vapor d’água (saturação) 
Quando o número de moléculas que escapam é igual ao número de moléculas 
recapturadas pela lâmina d'água. o número de moléculas que escapam é igual ao número de 
moléculas recapturadas pela lâmina d'água. 
• Pressão real de vapor d’água 
Em condições meteorológicas estáveis, o teor de água na atmosfera e, portanto, a pressão 
de vapor permanece aproximadamente constante ao longo do dia. 
• Depressão termométrica 
A temperatura do bulbo seco será sempre maior ou igual a do termômetro de bulbo úmido. 
• Déficit de pressão e saturação 
É a quantidade de vapor d’água necessária para chegar ao ponto de saturação 
• Pscicrometria 
É o estudo da quantidade de vapor em um determinado ambiente (ambiente=ar 
atmosférico). 
A quantificação do vapor atmosférico é determinada em 3 valores: 
1. Analítico: cálculo / 2. Tabular: na prática / 3. Gráfico: diagrama 
• A densidade de vapor d’água é a massa de vapor contida numa unidade de volume de ar. 
• Umidade relativa do ar 
A umidade relativa do ar é a relação entre a quantidade de água presente e aquela que 
prevaleceria em condições saturadas, à mesma temperatura do ar. 
*A umidade relativa do ar, razão entre pressão de vapor atual e saturado, consequentemente tem 
seu mínimo quando a temperatura é máxima, e vice-versa 
• Variação temporal e espacial da umidade do ar (diária e mensal) 
Na escala diária praticamente não há variação da pressão atual de vapor (e) ao longo do 
dia, ao passo que a pressão de saturação (es) varia exponencialmente com a temperatura do 
ar. Isso faz com que a UR varie continuamente ao longo do dia, chegando ao valor mínimo no 
horário da temperatura do ar máxima e um valor máximo a partir do momento em que a 
temperatura do ponto de orvalho (tpo) é atingida 
A variabilidade temporal mensal da umidade relativa do ar possui variações. 
• Higrometro 
Mede a umidade do ar n momento da observação 
- órgão sensível: fios de cabelo humano pouco oleosos e claros 
- funcionamento: O cabelo sofre variação no seu comprimento de acordo com as variações 
da umidade do ar. Este instrumento baseia-se na variação do comprimento que o cabelo humano 
sofre com a variação da umidade do ar. Em geral, uma das extremidades do feixe é fixa e a outra 
acoplada a um sistema de alavancas. A variação do comprimento do feixe de cabelos faz 
movimentar esse sistema, que termina por deslocar um ponteiro sobre uma escala graduada (%). 
 
• Pscicrômetro: determina a umidade relativa do ar 
- constituído por 2 termômetros de mercúrio (bulbo seco e molhado) 
- higrógrafo: Aparelho mecânico que se baseia no princípio de modificação das dimensões 
(contração/expansão) de uma mecha de cabelo humano arranjado em forma de harpa, 
com a variação da umidade do ar. 
 
CAPÍTULO 8. 
• Condensação ajuda a criar nuvens 
→para que haja condensação: é necessário presença de núcleos de condensação e que o ar 
esteja saturado. (principal deles é o cloreto de sódio). 
*um núcleo de condensação que forma a chuva ácida é o dióxido de enxofre 
➢ O crescimento das gotículas de água formadas por condensação é chamado coalescência. 
➢ Fatores que fazem a parcela do ar se sature 
1. Resfriamento da massa de ar 
2. Adição de vapor d’água à massa de ar 
➢ Resfriamento adiabático: pressão atmosférica diminui com o aumento da altitude, ao 
elevar-se a parcela de ar expande. Isso ocorre, porque para essa expansão há consumo de 
energia, na forma de trabalho pressão-volume. Com a redução da energia interna da parcela de 
ar, diminui sua temperatura, sem que existam significativamente trocas de calor com o ambiente. 
➢ Fatores que elevam a massa de ar: 
a. Relevo: quando o vento encontra um relevo, ele é forçado a subir. 
➔ da face de onde escoa o vento da montanha é denominado de barlavento. 
➔ Quando o ar escoa pela montanha e atinge o outro lado, muito da umidade se perde, essa 
face é denominada de sotavento. 
b. Convecção térmica: Este processo se dá por meio da transferência de calor 
da superfície para a atmosfera. O ar próximo a superfície se aquece por contato com a mesma 
(condução), o ar mais quente, menos denso se eleva, e aquece esse perfil por convecção. Esse 
processo, normalmente, leva a formação de nuvens do tipo Cumulus Congestus ou 
Cumulonimbus. 
c. Superfície frontal: 
1. Frente Fria; a massa de ar frio se desloca em direção de ar quente, fazendo com que o ar 
mais quente se eleve à sua frente e este vai esfriando à medida que é forçado a subir. 
2. Frente Quente, a massa de ar quente se desloca em direção da massa de ar frio, o ar 
quente por ser menos denso que o ar frio, se eleva sobre o ar frio. 
➢ Nevoeiro: minúsculas gotículas de água suspensas. 
▪ Tipos: 
a. Nevoeiro de radiação: Resulta do resfriamento radiativo da superfície e do ar 
subjacente. Ocorre em noites de céu sem nebulosidade, de clamaria ou ventos fracos e umidade 
relativa alta. Se a umidade relativa é alta, um pequeno resfriamento diminuirá a temperatura até o 
ponto de orvalho, alcançando a saturação, e uma camada de gotículas de água em suspensão se 
formará próximo à superfície. 
b. Nevoeiro de advecção: quando o ar quente e úmido passa pela superfície fria 
resfriando-se por contato e também por mistura com o ar frio que estava sobre a superfície fria, 
até atingir a saturação. Certa quantidade de turbulência é necessária para maior desenvolvimento 
do nevoeiro. 
c. Nevoeiro orográfico: É criado quando ar úmido escoa sob terreno inclinado, 
como encostas de colinas ou montanhas. Devido ao movimento ascendente, o ar se expande e 
resfria adiabaticamente. Se o ponto de orvalho é atingido, pode-se formar uma extensa camada 
de nevoeiro. 
➢ Neblina: Condensação que ocorre junto à superfície, causada pelo resfriamento do ar 
quente e úmido. Formada normalmente abaixo do topo das encostas das serras e montanhas. O 
ar quente perde calor para o solo frio ou para a água e se esfria e, faz com que o vapor d’água se 
condense. Quando a visibilidade horizontal na superfície é superior a 1 km, a suspensão é 
denominada neblina. 
 
➢ Orvalho: Se uma superfície esfria a uma temperatura inferior ao ponto de orvalho, a água 
condensa sobre a superfície e gotas de orvalho se formam. A formação do orvalho ocorre quando 
o ar atmosférico se resfria junto à superfície, no orvalho a formação das gotículas se dá por 
deposição sobre superfícies de plantas, objetos, carros, casas, entre outros. 
➢ Geadas: Para Meteorologia, geada é o processo de congelamento (solidificação) do 
vapor d’água condensado (orvalho) sobre os vegetais e superfícies lisas ou a passagem direta do 
vapor d’água para cristais de gelo. Causa morte de plantas ou de suas partes. 
▪ Tipos: 
a. Geada de advecção: é o processo de deslocamento horizontalmente de uma 
massa de ar com características atmosféricas próprias através das isotermas, de uma região para 
outra. Assim,quando a massa de ar passa por determinado local, ela substitui a massa de ar 
existente, que normalmente apresenta diferentes características. 
b. Geada de irradiação: É um fenômeno de caráter local e para a sua ocorrência 
são necessárias baixas velocidades do vento e sempre com céu claro, temperaturas e umidade 
do ar, associadas à baixa nebulosidade, normalmente sobre a atuação de um sistema de Alta 
Pressão (Anticiclone). 
▪ Efeitos visuais 
- geada branca: Ocorre devido ao intenso resfriamento noturno, em condições de 
atmosfera próxima a saturação ou saturada, que produz a formação de orvalho sobre as plantas, 
seguidas da formação de gelo ou cristais de gelo, quando a diminuição da temperatura continua 
até atingir o ponto de congelamento 
- geada negra: Na geada negra, também ocorre à diminuição da temperatura do ar, 
porém o ar possui baixíssimo teor de umidade, não havendo, portanto a condensação e o 
congelamento. Como não há formação de gelo e nem liberação de calor latente, devido ao 
processo de condensação da água, as temperaturas diminuem a níveis letais ao tecido vegetal. 
Devido aos danos do tecido, ocorre necrose do mesmo, o que resulta no aspecto negro a planta. 
 
➢ Nuvens: Nuvem é um conjunto visível de gotículas de água na fase líquida ou sólida 
(cristais de gelo) suspensos no ar, ou de ambas ao mesmo tempo, que se encontram em 
suspensão na atmosfera. As nuvens são originadas devido à condensação da umidade do ar na 
atmosfera. As nuvens são constituídas por gotículas de água condensada, oriunda da evaporação 
da água na superfície do planeta, ou cristais de gelo que se formam em torno de núcleos 
microscópicos, geralmente de poeira ou sais suspensos na atmosfera, denominados núcleos de 
condensação. 
 
A. Classificação quanto ao aspecto: 
1. Estratiformes: Nuvens de desenvolvimento horizontal. Cobrem grandes áreas, 
apresentam pouca espessura e dão origem à precipitação de baixa intensidade e contínua. 
 
2. Cumuliformes: Nuvens de desenvolvimento vertical. Alcançam grande extensão, 
surgem de forma isolada, e originam precipitações de intensidade moderada a forte, em forma de 
pancadas localizadas. 
 
 
3. Cirriformes: Nuvens de desenvolvimento horizontal. São fibrosas, de aspecto frágil e 
ocupam a alta atmosfera. Além disso, são formadas por cristais de gelo microscópicos e não dão 
originam à precipitação, porém são fortes indicadoras da mudança de tempo. 
 
B. Classificação quanto a constituição: 
1. Sólidas: formadas por cristais de gelo 
2. Líquidas: formadas por gotículas d’água 
3. Mistas: tanto de gotículas quanto de cristais de gelo. 
 
C. Classificação quanto ao estágio: 
1. Altas: acima de 6km de alturas (geralmente sólidas) 
2. Médias: entre 2 a 4 km (líquidas e mistas) 
3. Baixas: até 2km (líquidas) 
 
o AS NUVENS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPITULO 9. 
• Entende-se por precipitação a água, na forma liquida ou sólida, proveniente de mudança 
de fase do vapor d’água da atmosfera que é transferida para a superfície terrestre por gravidade 
sob a forma de chuva, garoa, granizo e neve. 
• Para que ocorra a precipitação, depois da condensação, deve haver a formação de gotas 
maiores, resultantes da coalescência das gotas menores, que ocorre devido a diferenças de 
temperatura, tamanho, cargas elétricas e também devido ao próprio movimento turbulento. 
- Para os pingos ocorrerem: 
 
 
• Tipos de chuva 
1. Convectiva: A chuva convectiva é originada do processo de convecção livre, em que 
ocorre resfriamento adiabático, devido à ascensão de uma parcela de ar na atmosfera, formando-
se nuvens de grande desenvolvimento vertical, como por exemplo, Cumulunimbus (Cb). Isso 
acontece porque o aquecimento desigual das camadas de ar resulta em uma estratificação em 
camadas de ar que se mantém em equilíbrio instável. Qualquer perturbação que ocorra, como por 
exemplo, uma rajada de ventos, provoca ascensão violenta das camadas de ar mais quentes, 
capaz de atingir grandes altitudes. Ao elevar-se, a parcela de ar sofre rápida expansão 
adiabática, resfriando-se, condensando e com os intensos movimentos turbulentos no interior da 
nuvem formada, devido à alta energia da parcela, resulta em colisões e coalescência, que 
formam as gotas de grandes tamanhos. Isto pode originar as chuvas de grandes intensidades, 
com curtas durações e pequenas abrangências. 
 
 
2. Orográfica: chuva orográfica ocorre em regiões onde barreiras orográficas, ou seja, 
obstáculos do relevo, forçam a elevação do ar úmido, e assim, provocam convecção forçada, que 
resulta em resfriamento adiabático e em chuva na face à barlavento. Na face à sotavento ocorre a 
sombra de chuva, ou seja, ausência de chuvas devido ao efeito orográfico. Alguns exemplos são: 
os chuviscos, neblinas e garoas típicas da Serra do Mar, e outras regiões. Ocorre quando uma 
massa de ar úmido provinda do oceano é forçada a subir a grandes altitudes por encontrar uma 
cadeia montanhosa em sua rota, sofrendo assim resfriamento adiabático e condensando (ar 
saturado e núcleos de condensação). As chuvas deste tipo atingem áreas maiores do que as do 
caso anterior (convectivas), tendo maior duração e menor intensidade. Quando os ventos 
ultrapassam a barreira, se a maior parte do vapor d’água já tiver condensado e precipitado, do 
lado oposto da montanha, à sotavento (direção de onde o vento escoa), projeta-se a sombra 
pluviométrica, dando lugar a áreas secas ou semiáridas causadas por esses ventos de ar seco, já 
que a umidade foi descarregada na encosta à barlavento (para onde o vento se dirige). 
 
3. Frontal: A precipitação frontal está associada à movimentação de massas de ar de 
regiões de alta pressão para regiões de baixa pressão, causada normalmente pelo aquecimento 
desigual, em grande escala, da superfície terrestre. As chuvas frontais são oriundas do encontro 
de duas massas de ar com diferentes características de temperatura e umidade do ar. 
Dependendo do tipo de massa que avança sobre a outra, as frentes podem ser denominadas 
basicamente de frias (massa de ar fria se desloca em direção à massa de ar quente) e quentes 
(massa de ar quente se desloca em direção à massa de ar fria). Nesse processo ocorre a 
convecção forçada, com a massa de ar quente (menos densa) e úmida se sobrepondo à massa 
fria (mais densa) e seca, com a massa de ar quente e úmida se elevando, ocorre o processo de 
resfriamento adiabático, com condensação e posterior precipitação. 
 
 
• Fatores que influenciam a precipitação: 
a. Latitude: influi na distribuição desigual das pressões e temperaturas. 
b. Distância do mar: a medida que as nuvens de afastam do mar elas vão se consumindo. 
c. Orientação das encostas: o quanto uma encosta está mais ou menos exposta aos 
ventos influencia nas quantidades de precipitação. 
d. Altitude. As altitudes as precipitações são quase sempre abundantes. 
• Instrumentos 
1. Pluviômetro: mede a quantidade de chuva em 24h.: Fundamenta-se em um coletor 
semelhante a um funil, com medidas padronizadas, capaz de fazer escoar a água da chuva para 
um reservatório. A base do coletor é formada por um funil com uma tela obturando sua abertura 
maior. A finalidade do coletor é evitar a evaporação, através da diminuição da superfície de 
exposição da água coletada; o objetivo da colocação da tela é evitar a queda de folhas ou outros 
objetos dentro do reservatório. A quantidade de chuva é medida pelo escoamento da água feito 
através de uma torneira para uma proveta graduada em mm (altura da precipitação) adquirida 
junto com o pluviômetro. A unidade de medida é milímetro (mm) de chuva. 
2. Pluviômetro de báscula: Este pluviômetro é formado por uma base de metal, na qual 
está fixada a báscula. O cone coletor de chuva, fixado no cilindro, normalmente de alumínio, 
direciona a água para a báscula: uma vez que o nível pré-definido é atingido, a báscula calibrada 
girasob a ação de seu próprio peso, despejando a água. Durante a fase de rotação, o interruptor 
de lingueta se abre por uma fração de segundos, enviando um sinal ao contador. A precipitação 
pluvial medida é baseada na contagem do número de baldes esvaziados: o contato magnético, 
normalmente fechado, abre-se no momento da rotação da báscula entre uma seção e outra. O 
número de pulsos é detectado e gravado por um sistema automático de aquisição de dados ou 
por um contador de pulsos. 
 
3. Pluviógrafo: registra quantidade, intensidade e frequência das chuvas. A água captada 
é conduzida para um recipiente cilíndrico dotado de um sifão. À medida que a água se acumula, a 
bóia vai se elevando no interior do cilindro e esse movimento é transmitido a uma pena que 
registra no diagrama (pluviograma); quando a água do recipiente atinge seu ponto máximo, o 
sifão em funcionamento esvazia o recipiente e provoca o retorno da pena ao ponto zero da escala 
do pluviograma. O sifão entra em funcionamento a cada 10 mm de chuva, e é chamado de 
sifonada. 
 
4. Pluviógrafo de sifão: Este tipo de Pluviógrafo é constituído de duas unidades: elemento 
receptor e elemento registrador. O receptor é semelhante ao de um pluviômetro comum diferindo, 
apenas, quanto à superfície receptora que é de 200 cm2, ou seja, a metade da área do 
pluviômetro. O elemento registrador consta de um cilindro oco, dentro do qual fica instalado um 
equipamento de relojoaria que faz girar um tambor situado sob o fundo do cilindro. Este cilindro 
gira uma volta completa em 24 horas contendo à mudança diária do papel com os registros de 
precipitações ocorridos, assim como o arquivamento contínuo para possíveis consultas futuras 
dos dados registrados. 
 
5. Pluviógrafo de peso: Os pluviógrafos de peso possuem um recipiente capaz de conter 
certa quantidade de água correspondente a 10 ou 20 mm de chuva, levando em conta a área do 
coletor. O recipiente é dotado também de um sifão que esgota a água toda vez que a cisterna é 
preenchida. Esse recipiente é montado na extremidade do braço de uma balança de peso móvel 
de modo que, ao aumentar a quantidade de água no seu interior, o braço baixa e faz com que, 
através de um sistema de alavancas a agulha sobe sobre a escala. Esta escala encontra-se 
sobre um cilindro movido por um mecanismo de relojoaria como descrito anteriormente 
 
6. Pluviógrafo de caçamba: Esse aparelho consiste em uma caçamba dividida em dois 
compartimentos, arranjados de tal maneira que, quando um deles se enche, a caçamba báscula, 
esvazia-o e coloca o outro em posição. A caçamba é conectada eletricamente a um registrador, 
de modo que, quando cai 0,25 mm de chuva, na boca do coletor, um dos compartimentos da 
caçamba se enche, e cada variação corresponde ao registro de 0,25 mm de chuva. 
 
 
7. Pluviógrafo de balança eletrônica: A versão moderna do pluviógrafo de cisterna 
sifonada é o pluviógrafo de balança eletrônica. Este é o melhor de todos os pluviógrafos, porque o 
recipiente colocado sobre a balança eletrônica pode ser de grande porte devido à alta resolução 
da referida balança. Assim sendo o coletor, em vez de terminar em um funil (que despeja a água 
da cisterna de pequeno porte do pluviógrafo mecânico), passa a ser apenas um delimitador da 
área de captação. A chuva cai diretamente no interior do reservatório que está sobre a balança. 
 
 
CAPITULO 10. 
• Pressão atmosférica: o peso (força = massa x gravidade) exercido por uma coluna de ar, 
com secção transversal reta de área unitária, acima de uma superfície, em dado instante e local. 
• Equilíbrio hidrostático: balanço entre a força de gradiente vertical de pressão e força da 
gravidade. 
• Variação anual: a pressão possui defasagem de 180° em relação a temperatura do ar, ou 
seja, no verão as temperaturas elevadas contrastam com baixas pressões, observando-se o 
oposto no inverno. No verão o continente está mais quente que o oceano, assim, ocorre 
tendência de menor pressão sobre o continente, enquanto no oceano adjacente a tendência é de 
maior pressão. 
• Isóbaras: A partir dos valores de pressão atmosférica plotados em um mapa, podem ser 
traçadas linhas que unem pontos de mesmo valor de pressão. Tais linhas são chamadas de 
Isóbaras. 
• Variação da pressão atmosférica com a altitude: À medida que a altitude aumenta, a 
pressão diminui, pois diminui o peso da coluna de ar acima. Diminui também a densidade com a 
altura, o que contribui para diminuir ainda mais o peso da coluna de ar à medida que a altitude 
aumenta. Inversamente, quando a altitude diminui, aumenta a pressão e a densidade. Ou seja, a 
maior pressão atmosférica é obtida ao nível do mar (altitude nula). Para qualquer outro ponto 
acima do nível do mar, a pressão atmosférica é menor. 
• Ajuste da Pressão ao Nível Médio do Mar: ajuste quando vai comparar duas pressões de 
ar que estão em altitudes diferentes. 
• Instrumentos 
1. Barômetro aneróide: mede a pressão atmosférica do ar no momento da observação. 
Conforme a pressão varia, a cápsula sofre deformações, contraindo-se quando a pressão 
aumenta ou expandindo-se quando diminui. Um ponteiro indica a pressão numa escala circular 
em mmHg ou mb. 
a. Órgão sensível: Consiste numa cápsula de metal, flexível, oca, selada e com vácuo 
interno. 
2. Barômetro de mercúrio: mede a pressão no momento da observação. 
3. Barógrafo aneróide: registra as medições contínuas d atmosfera. A expansão ou 
contração das cápsulas é amplificada por um sistema de alavancas apropriado e este movimento 
é transmitido ao ponteiro, que descreve um arco sobre um gráfico enrolado em volta de um 
tambor cilíndrico. O tambor roda à razão de uma volta por dia ou por semana, por meio de um 
mecanismo de relógio, realizando assim um registro contínuo da pressão atmosférica numa 
estação meteorológica. Órgão sensível: O órgão sensível do barógrafo aneroide se constitui por 
um conjunto de cápsulas aneroides sobrepostas, compensadas para variações de temperaturas. 
4. Instrumentação automática: Sensor capacitivo de pressão absoluta de silicone 
desenvolvido pela Vaisala. O sensor combina características de elasticidade a estabilidade 
mecânica de silício monocristalino com o princípio de detecção capacitiva. 
 
CAPÍTULO 11. 
• Vento: deslocamentos de ar na horizontal tanto na superfície quanto em níveis superiores, 
originários de gradientes de pressão (Alta Pressão para Baixa Pressão). A força que origina o 
vento, decorrente de diferenças de pressão, é denominada de força do gradiente de pressão de 
deslocamentos de ar na horizontal tanto na superfície quanto em níveis superiores, originários de 
gradientes de pressão (Alta Pressão para Baixa Pressão). 
• Quanto mais próximo da superfície, mais atrito e a velocidade do vento diminui 
• Como visto anteriormente, à medida que a radiação solar incide a superfície e essa se 
aquece, resulta numa força de flutuação térmica, que propicia o aparecimento dos ventos. Essa 
turbulência é de origem térmica e a atmosfera é dita instável. Nas horas mais frias do dia a força 
de flutuação térmica inibe o desenvolvimento vertical, suprimindo a turbulência. Nestas condições 
a atmosfera está estável. Portanto, a contribuição térmica pode ser tanto no sentido de aumentar 
(condição instável) como de reduzir (condição estável) a turbulência. Por exemplo, esse fato tem 
grande importância agronômica, pois os defensivos agrícolas devem ser aplicados nas horas de 
menor turbulência possível para permitir que tais produtos se depositem sobre a área. 
• influem na direção do vento: 
a. posição local em relação aos centros de pressão atmosférica 
b. obstáculos naturais 
c. relevo 
d. ambiente costeiro 
 
• escala de formação dos ventos 
1. macroescala: Nessa escala os ventos estão associados à Circulação Geral da 
Atmosfera, sendo função dos gradientes de pressão. Apesar da variação temporal e espacial dos 
ventos sobrea superfície, é possível verificar certa tendência originando-se assim os ventos 
predominantes em cada faixa de latitude 
2. mesoescala: Os ventos oriundos da circulação geral modificam-se acentuadamente na 
escala de tempo e espaço devido ao aquecimento diferenciado, e consequente diferença de 
pressão, entre continentes e oceanos, entre grandes lagos, rios e as terras circundantes, 
configuração da encosta, sistema orográfico e topografia, variando diariamente ou sazonalmente. 
➢ Principais são: 
i. Brisa terrestre 
ii. Brisa de montanha ou ciabática 
iii. Ventos de fohen 
 
• Brisas terra-mar: Ocorrem devido às diferenças de temperatura e pressão entre a terra 
(Continente) e o Mar (Oceano), na escala diária, formando uma célula de pequena circulação. 
Durante o período diurno ocorre a Brisa Marítima, sentido Mar-Terra, porque o Mar demora mais 
para se aquecer (alto calor específico da água), tornando-se um centro de alta pressão, enquanto 
que a Terra ao se aquecer mais rapidamente (baixo calor especifico) torna-se um centro de baixa 
pressão, fazendo com que o vento escoe do Mar para a Terra 
• Brisas de montanha e de vale: Ocorrem devido às diferenças de temperatura entre pontos 
em distintas localizações do relevo. Durante o dia forma-se a Brisa de Vale (anabática) porque 
em virtude do aquecimento a tendência do ar é subir. Durante a noite forma-se a Brisa de 
Montanha (catabática), em decorrência do escoamento do ar frio, mais denso, para as baixadas 
• Ventos foehn: São ventos fortes, quentes e secos, que se formam à sotavento das 
montanhas, escoando encosta abaixo. O ar quente e úmido sobe pela encosta (barlavento), 
resfriando-se em decorrência da diminuição de pressão e redução da temperatura do ar com a 
altitude. Acima de um determinado nível ocorre condensação, havendo formação de nuvens, com 
ocorrência de chuva. Após atingir o topo da montanha, o ar desce pela outra encosta (sotavento) 
com baixa umidade, o que provoca aquecimento maior do que o resfriamento da subida. 
• Efeitos do vento 
1. Favoráveis: 
• Distribuição de calor de regiões mais quentes para as mais frias; 
• Distribuição de vapor d’água de regiões mais úmidas para as mais secas; 
• Dispersão de gases e partículas suspensas no ar diminuindo suas concentrações, sendo muito 
importante no inverno; 
• Remoção de calor de plantas e animais durante as épocas quentes; 
 • Remoção (renovação) de ar próximo às plantas mantendo o suprimento de CO2 para as folhas 
durante a fotossíntese; 
• Dispersão de esporos, sementes, pólen, facilitando a diversificação das espécies; 
• Remoção de vapor d’água próximo às plantas, interferindo na taxa de transpiração. 
 
2. Desfavoráveis: 
• Erosão eólica e deformação da paisagem; 
• Eliminação de insetos polinizadores; 
• Desconforto animal, devido à remoção excessiva de calor, fazendo com que o 
metabolismo fique acelerado para produzir calor e manter a temperatura corporal 
constante, diminuindo o ganho de peso; 
• Deformação de plantas; 
• Abrasão de partículas do solo danificando tecidos vegetais; 
• Fissura dos tecidos vegetais, permitindo a penetração de microrganismos; 
 • Desfolha por efeito mecânico do vento; 
 • Aumento da transpiração, e caso as raízes não extraiam água do solo na mesma taxa 
haverá fechamento dos estômatos, o fechamento dos estômatos resultará em queda na 
taxa de fotossíntese; 
✓ Para manter as taxas de transpiração e fotossíntese, a planta desenvolve sistema 
radicular profundo, o que resulta em redução do crescimento da parte aérea (nanismo); 
✓ Para minimizar a perda de água por transpiração a planta reduz a área foliar (folhas 
pequenas e em menor número) o que resulta em redução na taxa de fotossíntese; 
✓ Parte da energia produzida pela fotossíntese é destinada aos processos de 
reconstrução dos tecidos danificados, diminuindo, assim, a energia disponível para 
crescimento e desenvolvimento; 
✓ A agitação pelo vento acelera o metabolismo (respiração). 
 
3. Efeitos na agricultura 
• Redução no crescimento e atraso no desenvolvimento; 
 • Internódios menores e em menor número; 
• Nanismo da parte aérea; 
• Menor diâmetro; 
 • Menor número de folhas; 
 • Folhas menores e mais grossas; 
• Menor número de estômatos por área foliar e estômatos menores. 
 
• Fenômenos ligados ao vento 
a. Tornado: e se manifesta como uma coluna de ar que gira de forma violenta e 
potencialmente perigosa, estando em contato tanto com a superfície da Terra como com uma 
nuvem cumulonimbus. 
 
• Medidores 
1. Catavento wild 
 
 
 
 
 
• Registradores 
➔ Anemógrafo universal

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