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FARMACIA 2022

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6
FARMÁCIA
5° SEMESTRE
EMANUELLE BASTOS CARVALHO
MARCELA DE JESUS VIEIRA RIBEIRO
ELIZA SANTANA DA SILVA 
ROSIVANE LIMA SANTOS 
PABLO HENRIQUE DE SOUZA SILVA 
“A OCORRÊNCIA DE PARASITORES INTESTINAIS EM PACIENTES QUE POSSUEM DIAGNÓSTICO DE HIV/AIDS ”
REDENÇÃO-PA
2022
EMANUELLE BASTOS CARVALHO
MARCELA DE JESUS VIEIRA RIBEIRO
ELIZA SANTANA DA SILVA 
ROSIVANE LIMA SANTOS 
PABLO HENRIQUE DE SOUZA SILVA 
“A OCORRÊNCIA DE PARASITORES INTESTINAIS EM PACIENTES QUE POSSUEM DIAGNÓSTICO DE HIV/AIDS ”
Trabalho interdisciplinar apresentado à Universidade UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas: 
.
REDENÇÃO-PA
2022
Sumário
1.	INTRODUÇAO	1
2.	DESENVOLVIMENTO	2
3.	CONCLUSÃO	5
4.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	6
 
1. INTRODUÇAO
José Antônio, um rapaz de 23 anos de idade decidiu doar sangue após ouvir a notícia de que o Hospital Universitário estava precisando de doações de sangue. Durante a entrevista, no momento da triagem sanguínea, o profissional de saúde perguntou ao paciente se ele tinha feito alguma tatuagem dentro de 6 meses e ele respondeu que sim. Ele foi encaminhado para a coleta de sangue venoso para serem realizados os testes sorológicos para doadores de sangue como: HIV (2 testes), HTLV I/II, Hepatite B (HBsAg) e Anti-HBc (Hepatite C), doença de Chagas e sífilis, constatando-se a positividade para o vírus HIV. Ele foi encaminhado para o infectologista que solicitou mais exames laboratoriais para confirmar o resultado de HIV, além de exames laboratoriais como: anti-HIV- 1 e anti- HIV- 2 através do imuensaio ELISA e contagem de linfócitos T CD4+/ CD8+.
Os resultados dos exames laboratoriais confirmaram a positividade do vírus do HIV e a contagem de linfócitos T CD4+ menor do que 200 células/mm³, constatando que José Antônio estava com a Síndrome da Imunodeficiência Humana Adquirida (AIDS). Imediatamente, o médico fez todas NMas orientações ao paciente e iniciou o tratamento com os medicamentos antirretrovirais (TARV). Os medicamentos prescritos para a terapia antirretroviral foram: Tenofovir (300mg), Lamivudina (300mg) e Efavirenz (600mg).
 O paciente iniciou a terapia antirretroviral, porém após alguns meses de tratamento, o paciente começou a se queixar de fortes dores abdominais, excesso de produção de gases, diarreia frequente, perda de peso e diminuição do apetite. Indicando a possível presença de alguma parasitose que pode ter se desenvolvido em função da própria doença de base ou de seu tratamento. Retornando ao médico, José Antônio foi diagnosticado com giardíase e o medicamento prescrito para tratamento foi o metronizadol.
Diante disso, irei desenvolver um texto com o objetivo de aliar os aspectos práticos da profissão com a análise de fatores que podem influenciar o desempenho humano, a percepção da doença e sua aderência ao tratamento medicamentoso.
2. DESENVOLVIMENTO 
Segundo Carrico (2009) além das alterações fisiológicas provocadas pela infecção, pessoas diagnosticadas com HIV possuem risco elevado de desenvolver transtornos do humor ou de adaptação. Bem como de apresentar sintomas de ansiedade e estresse, baixa autoestima, reações de medo, culpa, raiva e frustração, além de preocupações excessivas com sua saúde, entre outras alterações psicológicas.
Dessa forma, além do tratamento médico e farmacológico, é importante considerar a intervenção psicológica como uma aliada ao tratamento das pessoas com HIV.
Para Verona (2008) é importante que o profissional da psicologia conheça o campo em que está inserido. A fim de que compreenda quais são os passos necessários para o indivíduo diante dessa complexa busca pela aceitação de sua doença e, se não houver conhecimento mínimo possível, pode por em risco a saúde psíquica das pessoas. 
A função do psicólogo diante dessa fase tão difícil na vida das pessoas é de facilitar, reabilitar, compreender, fazer prevenção e promoção, melhorar as condições facilitadoras do protagonismo do indivíduo na manutenção e restabelecimento de suas condições de saúde.
Segundo Cunha (2000) o psicólogo utiliza no seu cotidiano estratégias de avaliação psicológica bem definida, visando encontrar soluções a problemas e questões propostas. Para tanto, tem à sua disposição uma variedade de recursos, incluindo o manejo clínico de entrevistas e métodos qualitativos de diagnóstico, abordagens teóricas diferenciadas e o uso de testes psicológicos.
O adoecimento ocorre de forma tão intensa na vida da pessoa que esta passa a ser o tema primordial, onde todos os demais aspectos passam a girar em torno desta doença. Durante esse processo, o paciente desenvolve mecanismo para lidar com a nova situação, sendo eles a negação, a revolta, a depressão e, posteriormente, alcança a possibilidade de enfrentamento real.
A Psicologia pode auxiliar neste processo de adoecimento identificando e caracterizando o sofrimento psíquico nos pacientes e familiares; auxiliando na elaboração diagnóstica, procurando minimizar por meio de tratamento tecnicamente orientado as angústias decorrentes do adoecimento; compreender as representações mentais dos pacientes e familiares acerca do ambiente hospitalar, equipe médica e tratamento; realizar avaliação psicológica e neuropsicológica visando identificação, por exemplo, de possíveis sequelas de afecções do SNC; e oferecer suporte e colaborar com as equipes multiprofissionais no atendimento ao paciente (Barros Neto, 2008).
Dessa maneira, o psicólogo auxilia no diagnóstico situacional do paciente, bem como na condução do tratamento de problemas psicológicos, psicossociais e interpessoais decorrentes ou não da situação de internação.
Atualmente para o tratamento do HIV dispõe-se das seguintes classes de ARV: 
· Inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeos (ITRNs): Os ITRNs agem inibindo a síntese de DNA mediada pela transcriptase reversa, á enzima viral que transcreve RNA viral em DNA.
· Inibidores da transcriptase reversa não análogos de nucleosídeos (ITRNNs): agem via inibição direta, ligando-se diretamente e de forma não competitiva à enzima numa região próxima do local de ligação do substrato para os nucleosídeos.
· Inibidores da protease (IPs): Os inibidores da protease interferem no processamento das poliproteínas no vírion em brotamento e resultam em partículas não-infecciosas. 
· Inibidores da integrasse: é responsável pela integração do DNA viral ao cromossomo hospedeiro, permitindo assim a continuação do ciclo da replicação viral
· Antagonistas de CCR5: bloqueia uma passagem secundária, mas essencial, usada tipicamente pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) para entrar nas células do corpo.
· Inibidores de fusão (IsF) impede que o vírus consiga penetrar nos linfócitos e nem sequer inicie a infecção.
Os medicamentos antiretroviais não promovem a cura da doença. Pois eles agem inibindo a multiplicação do HIV (que é retrovírus causador da síndrome da imunodeficiência adquirida – aids) no organismo, evitando então o enfraquecimento do sistema imunológico da pessoa infectada.
Segundo Braz (2015), pacientes com diagnóstico de doenças autoimunes, apresenta em função da própria doença de base ou de seu tratamento, devido a imunodepressão ou imunossupressão causada pelos fármacos utilizados, um maior risco de ocorrência de manifestações graves das parasitoses intestinais.
A Giardia pode ser encontrada na forma de cisto ou trofozoíto, sendo que a forma de cisto é a infectante. A transmissão ocorre via fecal-oral através da ingestão de água ou alimento contaminado. Após ingerir o protozoário encistado, ele segue pelo trato gastrointestinal onde sofrerá a ação de enzimas digestivas que provocarão o desencistamento e a liberação de trofozoítos no intestino. Eles podem ficar livres ou fixarem-se na parede do duodeno, sendo que, nesse caso, podem comprometer a absorção de nutrientes. No intestino, a Giardia multiplica-se por divisão binária, sendo que quanto maior a quantidade de protozoários, maior é a severidade da doença. 
Algumas pessoas infectadasnão apresentem nenhum sintoma; porém, essas pessoas podem liberar cistos de Giardia nas fezes e, dessa forma, infectar outras. Os sintomas de giardíase geralmente incluem cólicas abdominais, gases (flatulência), eructação e diarreia aquosa de odor fétido. O enjoo pode surgir e desaparecer. As pessoas podem se sentir cansadas e vagamente desconfortáveis, e perder o apetite. Se não receber tratamento, a diarreia pode persistir durante semanas. As pessoas com giardíase frequentemente desenvolvem intolerância à lactose (incapacidade de digerir lactose, o açúcar do leite), o que pode resultar em diarreia, gases e distensão abdominal.
O agente etiológico da giardíase é Giardia lamblia, protozoário flagelado que existe sob as formas de cisto e trofozoíto. O cisto é a forma infectante encontrada no ambiente. O período de incubação do protozoário é de aproximadamente uma a quatro semanas
As formas farmacêuticas do Tenofovir (300mg) é fumarato de tenofovir desoproxila e é apresentado em frascos com 30 comprimidos revestidos. O do Lamivudina (300mg) Farmanguinhos Lamivudina + Zidovudina comprimidos revestidos de (150 + 300) mg, frasco com 60 comprimidos revestidos. A do Efavirenz (600mg) é comprimido revestido e frascos contendo 30 comprimidos. E a do Metronidazol é comprimido 250 mg e 400 mg. - Solução injetável 5 mg/mL. - Suspensão oral 40 mg/mL (na forma de benzoilmetronidazol)
3. CONCLUSÃO
Conclui-se que a Psicologia pode auxiliar no processo de adoecimento identificando e caracterizando o sofrimento psíquico nos pacientes e familiares; auxiliando na elaboração diagnóstica, procurando minimizar por meio de tratamento tecnicamente orientado as angústias decorrentes do adoecimento. Dessa maneira, o psicólogo auxilia no diagnóstico situacional do paciente, bem como na condução do tratamento de problemas psicológicos, psicossociais e interpessoais decorrentes ou não da situação de internação.
Os medicamentos antiretroviais não promovem a cura da doença. Pois eles agem inibindo a multiplicação do HIV (que é retrovírus causador da síndrome da imunodeficiência adquirida – aids) no organismo, evitando então o enfraquecimento do sistema imunológico da pessoa infectada. O paciente com diagnóstico de doenças autoimunes apresenta em função da própria doença de base ou de seu tratamento, devido a imunodepressão ou imunossupressão causada pelos fármacos utilizados, um maior risco de ocorrência de manifestações graves das parasitoses intestinais.
A Giardia pode ser encontrada na forma de cisto ou trofozoíto, sendo que a forma de cisto é a infectante. A transmissão ocorre via fecal-oral através da ingestão de água ou alimento contaminado. O agente etiológico da giardíase é Giardia lamblia, protozoário flagelado que existe sob as formas de cisto e trofozoíto. O cisto é a forma infectante encontrada no ambiente. O período de incubação do protozoário é de aproximadamente uma a quatro semanas.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROS NETO, A. da R., Capitão, C. G., Campache, F., Campos, H. H. de A., Fongaro, M. L .H., Maciel, N. O., et.al. Abordagem da Psicologia. Em: Lindoso, J. A. L., Eira, M. da Casseb, J. ,& Mello e Silva, A. C. C. de. Infectologia ambulatorial diagnóstico e tratamento (pp. 30-33). São Paulo: Sarvier. 2007.
BOTEGA ,N J.. Psiquiatria no hospital geral: histórico e tendências. Em: Botega, N. J. (Org.)(Ed.), Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsultaeemergência(pp.17-34).Porto Alegre: Artmed. 2006.
BRAZ A. S. et al. Recomendações da Sociedade Brasileira de Reumatologia sobre diagnóstico e tratamento das parasitoses intestinais em pacientes com doenças reumáticas autoimunes. Rev Bras Reumatol, v.55, n.4, p.368–380, 2015.
CARRICO, A. W., Chesney, M. A., Johnson, M. O., Morin, S. F., Neilands, T. B., Remien, R. H., NIMH Healthy Living Project Team. (2009). Randomized controlled trial of a cognitive-behavioral intervention for HIV-positive persons: An investigation of treatment effects on psychosocial adjustment. AIDS and behavior, 13(3), 555-563. DOI: http://dx.doi.org/10.1007/s10461-008-9429-6. Acesso em 14 de abril de 2022.
Cunha, J. A. Estratégias de avaliação: perspectivas em psicologia clínica. Em: Cunha, J. A., & colaboradores (Ed.). Psicodiagnóstico V. (pp. 19-22). Porto Alegre: Artmed. 2000.
VERONA, H. C. REFERÊNCIAS TÉCNICAS PARA A PRÁTICA DO (A) PSICÓLOGO (A) NOS PROGRAMAS DE DST E AIDS. Brasília – DF, 2008. Disponível em: www.crprj.org.brpublicacoescartilhasreferencias-crepop-dstaids.pdf.
ACESSO EM 11 de abril de2022.

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