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"Resumo" de Avaliação Psicológica

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Avaliação Psicológica
· O que é Avaliação psicológica?
A avaliação psicológica é um processo estruturado de investigação de fenômenos psicológicos, composto por métodos, técnicas e instrumentos que tem como objetivo produzir hipóteses, ou diagnósticos, sobre uma pessoa ou um grupo ¹, com base nas demandas, condições e finalidades específicas. Para que se chegue a uma decisão específica e assertiva para cada tipo de situação serão utilizados diversos métodos, técnicas e instrumentos. Escolher a melhor ferramenta de Avaliação Psicológica não é tarefa fácil. Por isso, é preciso ter cuidado e atenção para que o instrumento escolhido seja o mais adequado para cada situação.
Essas hipóteses ou diagnósticos¹ podem ser sobre o funcionamento intelectual, sobre as características da personalidade, sobre a aptidão para desempenhar uma ou um conjunto de tarefas, entre outras possibilidades.
De forma geral, a avaliação psicológica pode ser definida como um conjunto de técnicas e procedimentos que tem o objetivo de verificar determinadas características psicológicas, sendo o psicólogo o único profissional habilitado por lei para exercer esta função (CFP 007/2003).
· Existem diversos métodos e técnicas para a realização da Avaliação Psicológica, como por exemplo:
Entrevista: Uma entrevista pode ser feita com diferentes finalidades e com vários objetivos. É um procedimento complexo que requer treinamento especializado. Entrevistas podem ser estruturadas, semiestruturadas ou informais (não estruturadas).
Estruturadas: seguem um roteiro muito preciso, em que o entrevistador dispõe de um conjunto de perguntas que devem ser feitas. Esse roteiro é organizado com o objetivo de colher dados específicos que permitam gerar hipóteses diagnósticas ou produzir comparações entre todas as pessoas entrevistadas. O entrevistador geralmente faz anotações ao longo da entrevista. As questões e as perguntas feitas não costumam requerer respostas longas e, por isso, em geral não são gravadas.
Semiestruturas: como o nome diz, também têm um roteiro e um conjunto básico de questões, mas o entrevistador não fica totalmente preso a esse roteiro e, em função das respostas, pode conduzir a entrevista para outros rumos e explorar com mais profundidade informações que o entrevistado traz. Contudo, há alguns tópicos que devem ser abordados ao longo da entrevista. O desvio para outros temas é feito com o objetivo de entender melhor o entrevistado e colher mais informações. Em geral, esse tipo de entrevista deve ser gravado.
Informais/Não Estruturais: Não têm um roteiro preestabelecido, embora o entrevistador geralmente tenha algumas questões que deseje explorar. Ele ouve o entrevistado e, em função do conteúdo de sua fala, faz perguntas ou observações. A principal vantagem das entrevistas não estruturadas é a possibilidade que o entrevistador tem de descobrir novas informações ou de explorar um tópico de forma mais aprofundada. A desvantagem é o tempo necessário para realizar esse procedimento. Entrevistas não estruturadas podem demandar um tempo muito mais longo e devem sempre ser gravadas
Como decidir qual tipo de entrevista usar? Não há uma regra absoluta. Depende muito do objetivo da entrevista e do próprio entrevistador. Para uma entrevista inicial, com um paciente que procura atendimento pela primeira vez em uma clínica ou consultório, geralmente são usadas entrevistas não estruturadas, apesar de algumas clínicas terem roteiros para entrevistas semiestruturadas. Já entrevistas de seleção de pessoal tendem a ser estruturadas ou semiestruturadas, dada sua natureza. Entrevistas clínicas ou de acompanhamento podem variar de estruturadas a não estruturadas, dependendo de seus objetivos específicos e da formação do entrevistador. Não existe realmente consenso sobre que tipo de entrevista é melhor para cada finalidade. Provavelmente, a maioria dos clínicos prefira entrevistas estruturadas ou semiestruturadas para fazer diagnósticos.
Observação: A observação é um método que gera muitas informações. Em maior ou menor escala, está quase sempre presente nos processos de avaliação psicológica, especialmente quando essa avaliação é individual, embora também possa ser utilizada com grupos. Quando se aplica um teste, o psicólogo deve prestar atenção ao comportamento do indivíduo que responde ao instrumento. O respondente está prestando atenção à tarefa? Ou está pensativo, olhando para cima ou para os lados? O respondente faz comentários? Enfim, são detalhes que, embora não sejam utilizados na pontuação do instrumento, permitem algumas inferências sobre a atitude com relação à testagem, sobre o estado de ânimo do testando, e podem auxiliar na interpretação dos resultados. Nas entrevistas, como mencionado anteriormente, a observação é muito importante. Há toda uma comunicação não verbal que precisa ser anotada e levada em consideração.
A observação geralmente é utilizada em ambientes escolares, em hospitais e clínicas e também em residências ou mesmo em laboratórios, para examinar comportamentos de crianças e interações de pais com seus filhos. Em algumas situações, a observação não pode ser substituída de forma adequada por testes ou entrevistas e deve necessariamente ser empregada. Enfim, a observação pode envolver muitas técnicas e, como todas as práticas de avaliação Psicológica, requer treinamento e preparação. 
OBS: De acordo com a lei 4.119/62, o profissional da área de psicologia tem a liberdade para escolher quais serão as técnicas a serem utilizadas, desde que essa escolha seja pautada no objetivo das características psicológicas a serem investigadas.
· Exemplos em que a Avaliação Psicológica é utilizado:
Na área organizacional para a seleção de pessoal: É possível detectar perfis mais adequados e os que não são compatíveis com o cargo, evitando assim consequências prejudiciais, como o adoecimento, prejuízos financeiros e a desmotivação do funcionário com o cargo exercido.
Candidatos à carteira de habilitação (CNH): A avaliação psicológica no contexto do trânsito acontece em, no mínimo, dois momentos. Um é destinado à entrevista psicológica e o outro à aplicação de testes psicológicos. Através deles o profissional consegue identificar a capacidade de atenção, raciocínio lógico, memória e personalidade de uma pessoa, que consequentemente refletem na segurança viária e na diminuição dos acidentes.
Registro e/ou porte de arma de fogo: A Avaliação Psicológica não se trata uma certeza de que aquele indivíduo avaliado não irá apresentar um comportamento violento no futuro. Ela avalia características de comportamento, temperamento, traços de personalidade que podem oferecer pistas sobre a agressividade; o controle dos impulsos; o exibicionismo; em geral: a tendência de algum indivíduo apresentar respostas favoráveis ou desfavoráveis ao que é esperado dele ao possuir uma arma de fogo. É também possível perceber quais mecanismos de defesa podem ou não ser utilizados numa possível tentativa de alguém omitir ou mentir algumas características de si mesmo para manipular um resultado desejado. 
A bateria de instrumentos de avaliação psicológica utilizados na aferição das características de personalidade e habilidades específicas dos usuários de arma de fogo e dos vigilantes deverá contar com 1 teste projetivo, 1 teste expressivo, 1 teste de memória, 1 teste de atenção difusa e concentrada e 1 entrevista semiestruturada.
Concurso público: Tem como objetivo identificar se um(a) candidato(a) possui as características necessárias para o cargo pretendido, tendo como base um perfil previamente definido (perfil profissiográfico) e os fatores restritivos e/ou impeditivos para o desempenho do perfil que está sendo avaliado. Exige-se da(o) profissional que atua nesta área um conhecimento sobre a área de avaliação psicológica, de psicometria ₂, para além da aplicação dos testes psicológicos, afinal, ao tomar uma decisão sobre a aptidão ou não de um(a) candidata(o) a um cargo, deve-se ter certeza de que essa definição está embasada cientificamente,já que há implicações sobre a vida dos envolvidos.
Para a realização de cirurgias: Optar por reduzir drasticamente o peso, não ter filhos e assumir uma mudança de sexo costumam ser atitudes que afetam a saúde mental. Questões culturais, imposições sociais e até mesmo questões internas pesam ao paciente. Por isso, a avaliação psicológica é fundamental na tomada de decisão.
Não adianta fazer cirurgia bariátrica se o paciente apresenta um distúrbio alimentar que irá manter o seu sofrimento após a operação, não é mesmo? Além disso, o atendimento psicológico ao paciente elegível não acontece apenas para atestar sua sanidade mental. O acompanhamento acontece dentro de um processo educativo para assegurar que a pessoa irá seguir as orientações pós-cirúrgicas – só assim ele terá sucesso no procedimento. Como não existe um protocolo padrão para todos os serviços e âmbitos da saúde, é necessário que o psicólogo esteja atualizado sobre as especificidades de cada procedimento.
· O que é Psicometria ₂?
A psicometria é uma especialidade da psicologia dedicada à elaboração de testes e avaliações por meio de procedimentos altamente avançados. Ela se dedica ao estudo e desenvolvimento de conhecimentos estatísticos que possam, de alguma forma, traduzir os processos psicológicos.
Ela alia o uso de métricas ao conhecimento psicológico, estabelecendo medidas de características do psiquismo. Uma vez que são criados critérios rigorosos de avaliação, esses testes se tornam altamente confiáveis em sua aplicação. 
· Os testes psicológicos devem obedecer a três características:
 
Validade – a capacidade que um teste tem de medir aquilo a que se destina; 
A validade de um teste nada mais é do que a capacidade dele de medir/mensurar aquilo que ele propõe. Se um teste propõe avaliar a capacidade de leitura de uma pessoa então, necessariamente, deve ser capaz de avaliar a capacidade de leitura de uma pessoa.
Para que possamos verificar a validade de um teste podemos fazer jus a um desses três métodos de validação: 
· Validade de Conteúdo: Aqui avalia a escolha dos itens para saber se realmente são apropriados para a verificação proposta do teste. Exemplo, se um teste propõe avaliar "a fala" de uma pessoa, então o teste não seria valido se suas formas de avaliação fosse fazer a pessoa escrever. Este tipo de validade não requer qualquer tipo de tratamento estatístico, mas sim métodos racionas e lógicos.
· Validade de Critério: É a eficácia que um teste tem em predizer um determinado desempenho de um sujeito. O teste, dentro da validade de critério, pode ser um predito presente ou futuro. Existem dois tipos de Validade de Critério, a Preditiva e a Concorrente:
- Validade Preditiva: O interesse está no desempenho futuro do sujeito. Exemplo: Teste vocacionais, classificação de pessoal.
- Validade Concorrente: Aqui a coleta de informações pelo teste a ser validado e a coleta de informações sobre o critério são simultâneas.
· Validade de Constructo: É a capacidade de um teste medir um conceito abstrato. Este tipo de validade busca pesquisas as qualidades psicológicas que um determinado teste mede.
Fidedignidade – a qualidade que torna o instrumento confiável;
A Fidedignidade em Psicometria representa a precisão do teste, é a consistência dos dados (escores ₃) obtidos pelas mesmas pessoas quando são examinadas com o mesmo teste só que com examinadores diferentes e em condições diferentes. Um teste é fidedigno se o mesmo for exposto a repetidas mensurações e os resultados forem sempre os mesmos.
Padronização e Normatização – Procedimentos que garantem a uniformidade na aplicação, correção e interpretação adequada dos resultados.
Quando referimos a padronização de um determinado teste estamos falando da uniformidade em todos os procedimentos no uso de um teste válido e preciso, isso quer dizer que todos os aplicadores daquele teste devem seguir os mesmos procedimentos para que se possa melhor avaliar o objeto escolhido. Assim faz necessário a normatização de um teste, para sua aplicação. Dentro da psicometria temos alguns autores que ressaltam a importância de distinguir esses dois termos.
· Padronização é a uniformidade da APLICAÇÃO dos teste.
· Normatização é a uniformidade na INTERPRETAÇÃO dos escores do teste.
· Dentro da Psicometria há algumas formas para verificar a precisão de determinado teste, sendo elas: 
· Teste-reteste: é o cálculo do coeficiente de precisão da correlação entre os escore de um mesmo sujeito, no mesmo teste, só que em duas ocasiões diferente. Resumindo, aplicamos o teste em um sujeito e tempo depois aplicamos novamente para comparar os testes e ver se eles apontaram os mesmos escores.
· Consistência: A verificação da precisão nesse caso pode ser estabelecida por algumas técnicas. Entre as mais utilizadas, estão: Alfa de Cronbach e Duas Metades.
· Formas Paralelas: Aqui a fidedignidade do teste é alcançada através dos escores do mesmo sujeito em duas formas paralelas do mesmo teste, a correção no caso com estes dois escores constitui o coeficiente de precisão.
Escores ₃: São números privados de unidade de medida. São obtidos convencionalmente a partir dos comportamentos observados com testes ou questionários psicológicos, ou qualquer forma de observação padronizada e cuja finalidade é a de serem interpretados como medidas de atributos psicológicas. As respostas aos itens utilizados nos questionários e inventários de personalidade são dispositivos empíricos que permitem codificar respostas em números, ou seja, de fabricar escores. 
· Dentro dos fundamentos da psicometria estão as especificidades dos testes. Eles podem variar de acordo com o que o profissional pretende avaliar e se dividem basicamente em:
Testes Cognitivos – destinados a medir o modo como um indivíduo processa uma determinada informação (inteligência, memória, atenção, por exemplo);
Testes de personalidade – pretendem caracterizar a personalidade de uma pessoa, ou seja, apontar os seus traços principais;
Testes de aptidão – destinados a medir a aptidão que determinados indivíduos têm para executar determinadas tarefas, como tarefas mecânicas; 
Questionários de interesses – sobretudo usados na orientação escolar e profissional.
Além dos Testes comportamentais, Testes de Investigação dos aspectos afetivos, emocionais e de humor.
· História da Avaliação Psicológica:
É importante mencionar que a avaliação psicológica tem uma longa história na psicologia, sendo uma de suas áreas mais antigas (Anastasi & Urbina, 2000; Primi, 2010), há registros de que essa prática é tão antiga quanto a história da humanidade. 
China: Testagens em larga escala começaram a ser usadas na China, há mais de 2.200 anos, durante a dinastia Han (206 a.C.), quando se iniciou um sistema imperial de seleção;
Gregos: A testagem era realizada principalmente nos processos educacionais; 
Idade Média: As universidades europeias também utilizavam exames para conceder títulos e honrarias.
Com o passar do tempo os métodos utilizados para avaliar aspectos psicológicos foram se modificando e aperfeiçoando, sua importância evoluiu assim como sua abrangência. E foi efetivamente no fim do século XIX, na França, que a testagem psicológica moderna começou.
No Brasil, a história da avaliação psicológica se confunde com a própria história da psicologia. Desde o início do século XX, tínhamos laboratórios desenvolvendo pesquisas nessas áreas. O primeiro laboratório foi fundado em 1907 e, em 1924, Medeiros Costa publicou o primeiro livro sobre testes psicológicos no país.
· O que é um Teste Psicológico: 
Às vezes, a expressão testagem psicológica é usada como sinônimo de avaliação psicológica, entretanto a testagem psicológica é parte (e nem sempre ou não necessariamente) da avaliação psicológica. Embora uma avaliação psicológica possa ser feita, em certos casos específicos, usando apenas testes psicológicos, essa não é a regra.
A Avaliação Psicológica vai ter uma finalidade específica, um processo maior e bem mais estruturado. Já o teste psicológico é um instrumentoque está dentro da Avaliação Psicológica.
Um teste psicológico, segundo o Conselho de Psicologia, é um instrumento que tem por objetivo identificar, descrever, qualificar e mensurar características psicológicas através de procedimentos sistemáticos de observação e descrição do comportamento humano, nas suas diversas formas de expressão, acordados pela comunidade científica.
Esses instrumentos baseiam-se em estudos científicos. Cada teste psicológico propõe-se a avaliar um determinado construto. O construto (também chamados de variáveis latentes) é o que designa em ciência um conceito teórico não observável diretamente, como a personalidades, amor, medo, altruísmo, inteligência, extroversão, otimismo, ansiedade, entre muitos outros.
· Como um instrumento pode ser considerado como teste psicológico?
Para ele ser considerado como teste psicológico, precisa ser um instrumento validado pelo Conselho Federal de Psicologia. Nesse caso, é necessário que esses instrumentos, que estão sendo validados, passem antes pela Comissão de Avaliação Consultiva em Avaliação Psicológica ou CCAP.
· Como esses testes são avaliados?
Esse infográfico foi criado com base no que o CFP tem como objetivo para avaliar a qualidade técnico-científica de instrumentos psicológicos para uso profissional. Isso é possível a partir da verificação objetiva de um conjunto de requisitos técnicos e divulgando informações sobre os testes psicológicos à comunidade e às (aos) psicólogas(os).
 
· O que é Testagem Psicológica?
A Testagem Psicológica é entendida como uma etapa específica do processo de avaliação psicológica, cuja principal fonte de informação diz respeito às informações obtidas pela aplicação dos testes psicológicos de diferentes tipos. Nas minhas palavras, a Testagem Psicológica está contida no processo de uma avaliação psicológica e, para tanto, se utilizada dos instrumentos chamados de Testes Psicológicos, ou seja o termo testagem é referente ao uso dos testes psicológicos.
· Por que não é recomendado que sejam feitos diagnósticos apenas com o uso de um testes?
Testes são fundamentais no processo de avaliação psicológica. São instrumentos objetivos que oferecem informações valiosas sobre indivíduos ou grupos. No entanto, se nos basearmos apenas no resultado de um único teste para formular um diagnóstico, podemos incorrer em erros graves. Não se deve produzir um diagnóstico com base apenas no resultado de um teste ou mesmo os resultados de uma bateria de testes por que é preciso contextualizar a informação que obtemos através destes instrumentos. O teste, por si mesmo, só é capaz de colocar as respostas que o indivíduo deu numa relação de escores mais ou menos padronizados. Sem uma adequação ao contexto do sujeito e sem a aplicação de demais testes que possam reduzir a margem de erro, um diagnóstico baseada apenas no resultado de um teste pode levar o profissional ao equívoco. A avaliação psicológica envolve, portanto, um conjunto de métodos e técnicas, e os testes são uma parte (muito importante, mas não exclusiva) desse processo.
· O que é SATEPSI?
O SATEPSI - Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos - é um sistema informatizado que tem por objetivo avaliar a qualidade técnica-científica de instrumentos submetidos à apreciação da Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica do Conselho Federal de Psicologia (CFP)
· Leis e Resoluções Relacionadas
Resolução CFP 010/2005 – Institui o Código de Ética Profissional (CEPP)
Resolução CFP 002/2016 – Regulamenta a Avaliação Psicológica em Concurso Público e processos seletivos de natureza pública e privada e revoga a Resolução CFP Nº 001/2002. 
Resolução CFP 009/2018 – Estabelece diretrizes para a realização de Avaliação Psicológica no exercício profissional da psicóloga e do psicólogo, regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos – SATEPSI e revoga as Resoluções n° 002/2003, nº 006/2004 e n° 005/2012 e Notas Técnicas n° 01/2017 e 02/2017.
Resolução CFP 006/2019 – Institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional e revoga a Resolução CFP nº 15/1996, a Resolução CFP nº 07/2003 e a Resolução CFP nº 04/2019.
Decreto Nº 9.739/2019 – Estabelece medidas de eficiência organizacional para o aprimoramento da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, estabelece normas sobre concursos públicos e dispõe sobre o Sistema de Organização e Inovação Institucional do Governo Federal – SIORG.
· Referências Bibliográficas:
OTTATI, Fernanda; NORONHA, Ana Paula Porto. Parâmetros psicométricos de instrumentos de interesse profissional. Estud. pesqui. psicol., Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 37-50, jul. 2003 . Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812003000200003&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em 23 abr. 2022.
Avaliação Psicológica: Importância e Principais Benefícios. Blog vetor editora, 2019. Disponível em: <https://blog.vetoreditora.com.br/a-importancia-e-beneficios-da-avaliacao-psicologica/>. Acessos em 23 abr. 2022.
MAZIN, Gabriel. Fidedignidade, Validade e Padronização em Psicometria. PsicoEduca, 30 Mai 2017. Disponível em: <https://psicoeduca.com.br/psicologia/teorias-e-sistemas/70-fidedignidade-validade-e-padronizacao-em-psicometria>. Acessos em 23 abr. 2022.
Entenda a diferença entre teste psicológico e avaliação psicológica. Dalmass, escola de líderes, julho 17, 2019. Disponível em: < https://dalmass.com/diferenca-teste-e-avaliacao-psicologica/#:~:text=Mas%20voc%C3%AA%20deve%20estar%20se,teste%20psicol%C3%B3gico%20da%20Avalia%C3%A7%C3%A3o%20Psicol%C3%B3gica%3F&text=A%20resposta%20%C3%A9%20muito%20simples,est%C3%A1%20dentro%20da%20Avalia%C3%A7%C3%A3o%20Psicol%C3%B3gica. >. Acessos em 23 abr. 2022.
Avaliação psicológica obrigatória: 3 cirurgias eletivas que psicólogos devem estar atentos. Secad, Artmed, novembro/2019. Disponível em: < https://secad.artmed.com.br/blog/psicologia/avaliacao-psicologica-cirurgias/ >. Acessos em 23 abr. 2022.

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