Buscar

[São Paulo 1 e 2 Ano Material educacional de Ensino Fundamental alinhado ao Currículo Paulista Como usá-lo para melhorar a aprendizagem

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 86 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 86 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 86 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

[São Paulo 1º e 2º Ano] Material educacional de Ensino Fundamental alinhado ao Currículo Paulista: Como usá-lo para melhorar a aprendizagem
Assista ao vídeo e saiba mais sobre o que você vai aprender neste curso:
A quem se destina 
Professores do 1º e 2º ano do Estado de São Paulo 
Sobre o curso 
Nesse curso você aprenderá a utilizar o Material Educacional da Nova Escola para melhorar a aprendizagem de seus alunos. O curso está organizado em três unidades: na primeira você estudará o Material a fim de conhecer sua premissas pedagógicas e identificar como elas aparecem nas aulas propostas. Na segunda unidade você aprenderá a utilizar o Material Educacional no planejamento de suas aulas com foco no desenvolvimento de habilidades dos alunos. Para finalizar, a terceira unidade abordará as implicações do Material na prática docente, como gestão do tempo e da sala de aula. Para começar o curso clique em "Começar estudos".
Objetivo geral de aprendizagem: Interpretar o material educacional reconhecendo suas intencionalidades pedagógicas. 
O que você vai aprender
· (UN1) Introdução 
Etapa 1
· (UN1) Módulo 1 - Aluno protagonista da sua aprendizagem 
Etapa 2
· (UN1) Módulo 2 - O que é preciso para desenvolver habilidades 
Etapa 3
· (UN1) Sistematização 
Etapa 4
· (UN2) Introdução 
Etapa 5
· (UN2) Módulo 3 - De que forma os objetivos dos conjuntos de aulas estão relacionados às habilidades? 
Etapa 6
· (UN2) Módulo 4 - Planejando aulas de Língua Portuguesa 
Etapa 7
· (UN2) Módulo 5 – Planejando aulas de Matemática 
Etapa 8
· (UN2) Módulo 6 – Planejando avaliações de aprendizagem 
Etapa 9
· (UN2) Sistematização 
Etapa 10 
· (UN3) Introdução 
Etapa 11 
· (UN3) Módulo 7 – Criando um ambiente favorável à aprendizagem 
Etapa 12 
· (UN3) Módulo 8 – O papel do professor e do aluno durante a aula 
Etapa 13 
· (UN3) Sistematização 
Etapa 14 
· Avaliação Final 
Etapa 15 
· Certificado 
Etapa 16 
Como você aprende
· Atividades práticas Colocar a mão na massa utilizando o Caderno do Professor como apoio ao seu planejamento e o Caderno do Aluno como recurso a atividades significativas. Para isso você fará diversas atividades práticas de análises do material a estudos de casos com situações escolares. 
· Vídeoaulas Vídeos das formadoras, que também participaram da autoria do Material Educacional Nova Escola. 
· Acervo Nova Escola Exemplos de uso do material educacional e leituras complementares. 
[São Paulo 1º e 2º Ano] Material educacional de Ensino Fundamental alinhado ao Currículo Paulista: Como usá-lo para melhorar a aprendizagem > Etapa 1
(UN1) Introdução 
Gostando do curso? Complete sua matrícula :)
Olá!
Receba nossas boas-vindas!
Antes de iniciar o curso, responda ao diagnóstico abaixo. Ele é uma ferramenta que nos ajudará a entender o que você já sabe sobre os conceitos centrais que estruturam o Material Educacional.
Mas, não se preocupe com o resultado. Escolha a alternativa que faz mais sentido para você.
Vamos lá!
Loading…
Diagnóstico 
Por favor, responda a este diagnóstico antes de iniciar o curso. Ele é uma ferramenta para entendermos o que você já sabe sobre os conceitos centrais que estruturam o Material Educacional, não se preocupe com o resultado, responda a alternativa que faz mais sentido para você.
 Diagnóstico
Por favor, responda a este diagnóstico antes de iniciar o curso. Ele é uma ferramenta para entendermos o que você já sabe sobre os conceitos centrais que estruturam o Material Educacional, não se preocupe com o resultado, responda a alternativa que faz mais sentido para você.
silviairapua@gmail.com Alternar conta
 
Rascunho salvo.
*Obrigatório
E-mail *
Informe aqui o seu endereço de e-mail (o mesmo usado no cadastro da Nova Escola) *
1) O Material Educacional Nova Escola (MENE) está estruturado em unidades que levam ao desenvolvimento de habilidades do Currículo Paulista. Em cada unidade há capítulos que possuem, cada um, pelo menos um objetivo de aprendizagem que levam progressivamente à consolidação das habilidades. Pensando nessa relação, considere a habilidade (EF01MA11) Descrever a localização de pessoas e de objetos no espaço em relação à sua própria posição, utilizando termos como à direita, à esquerda, em frente, atrás, e aponte o objetivo relacionado com essa habilidade.
Conhecer o mapa da cidade onde mora e destacar o bairro onde a escola está localizada.
Enumerar, conforme a ordem ditada pelo professor, os objetos da sala.
Registrar através de desenhos a posição de objetos da sala em relação à sua própria posição.
Pintar um desenho da sala com a disposição das cadeiras.
Não sei responder
Limpar seleção
2) O Material Educacional Nova Escola (MENE) tem algumas premissas que devem ser consideradas no planejamento de seu uso. Considerando isso e as reflexões levantadas durante o curso, qual das afirmativas abaixo pode ser considerada uma premissa do MENE?
O Caderno do aluno funciona independente da condução feita pelo professor. Dessa forma, o aluno pode usá-lo sozinho para fazer exercícios, por exemplo.
O Material reforça a lógica do “ouvir a explicação-aplicar o conhecimento”. Isso faz com que o tempo de fala do professor seja ampliado e o tempo de discussão entre os alunos, a reflexão e a produção seja menor.
O Material é um compilado de atividades e está estruturado em torno de exercícios que consideram a importância de o estudante aplicar os conhecimentos adquiridos com as explicações do professor.
As atividades propostas consideram a realidade das escolas públicas e apresentam sugestões de adaptações caso seja necessário. O professor pode adaptar ou ampliar a aula se sentir necessidade.
Não sei responder
Limpar seleção
3) Um dos aspectos do Material Educacional Nova Escola é o modo como cada capítulo é organizado. São etapas que se articulam para formar um todo coerente com as aprendizagens pretendidas. Considerando isso, é correto afirmar que
a ordem das etapas pode ser alterada sem haver prejuízo pedagógico para o percurso planejado.
as etapas são organizadas partindo de uma intencionalidade que não pode ser dispensada sem haver prejuízo.
o professor pode e deve alterar a forma como as etapas estão organizadas, pois há necessidade de adequá-las ao contexto.
não há necessidade de o professor conhecer a ordem das etapas que compõem o capítulo, visto que seu papel é apenas orientar as atividades.
Não sei responder.
Limpar seleção
4) Analise a seguinte habilidade retirada do Currículo Paulista: (EF01MA18) Produzir a escrita de uma data, apresentando o dia, o mês e o ano, e indicar o dia da semana de uma data, consultando calendários. Considere as situações abaixo e indique qual está mais coerente com uma aula organizada a partir do bom uso do Material Educacional.
O professor explica o que são calendários e para que servem, localizando, no calendário da sala, o dia da semana. Depois, distingue para que o aluno perceba a diferença entre dia, mês e ano. O aluno observa como a professora faz e realiza a atividade escrita proposta no Caderno do Aluno.
O aluno assiste a um vídeo que traz explicações sobre a organização do tempo em dia, mês e ano. Depois realiza atividade escrita sobre o tema. A professora corrige a atividade. O aluno acompanha a correção e ajusta suas respostas conforme as respostas do professor.
O aluno levanta hipóteses para a pergunta: “Para que serve um calendário?”, explora um calendário e levanta questionamentos sobre como está organizado; Depois, ele localiza no calendário o mês corrente e destaca o dia da semana e do mês em que estamos.
O aluno escuta a leitura, feita pelo professor, de um texto sobre a organização do tempo. Depois, reproduz um mês do calendário, ilustra as datas comemorativas do mês e pinta as ilustrações que produziu. Por fim, ele apresenta seu calendário para seus pares.
Não sei responder.
Limpar seleção
5) No Material Educacional Nova Escola, as atividades são voltadas para o desenvolvimento de habilidades, por isso uma de suas características essenciais é:
propor situações que favoreçam o individualismo e a passividade do aluno.
propor situaçõesem que o professor explica a temática e oriente exercícios.
propor situações que priorizem a cobertura de conteúdo e a lista de exercícios.
propor situações que desafiem o aluno, mobilizando ações cognitivas.
Não sei responder.
Limpar seleção
6) No Material Educacional Nova Escola (MENE), os papéis dos alunos e do professor são bem definidos durante o percurso de aula. Considerando o papel do professor em apoiar o processo de aprendizagens do aluno na condução de aulas apoiadas pelo MENE, é correto afirmar que:
na mobilização de conhecimentos prévios, o professor deve exigir que os alunos apresentem respostas corretas para as perguntas que faz, pois isso demonstra que os alunos aprenderam o conteúdo anterior relacionado à temática tratada.
o professor precisa elaborar questões desafiadoras que engajem os alunos, que promova a reflexão, mobilizando processos cognitivos, que auxiliem a esclarecer pontos importantes para o alcance dos objetivos.
o professor deve sempre explicitar o que os alunos devem produzir e como devem produzir de modo que não perca o controle na condução da aula e que as atividades saiam sempre como o planejado.
durante o trabalho em grupo, o professor deve evitar circular entre os grupos acompanhando o desenvolvimento do trabalho coletivo, pois isso pode prejudicar o desenvolvimento da autonomia dos alunos.
Não sei responder.
Limpar seleção
7) O uso adequado do Material Educacional Nova Escola (MENE) requer planejamento prévio pelo professor. Esse plano de uso envolve três momentos básicos: antes, durante e depois da aula. Considere isso e analise as questões abaixo, indicando aquela em que a ação está coerente com o momento.
Durante a aula, acompanhar o trabalho dos alunos, observando como eles constroem o raciocínio e fazendo perguntas para auxiliá-los.
Durante a aula, selecionar o material necessário e adaptar outros materiais caso não tenha aqueles indicados no MENE.
Depois da aula, ler o Caderno do Professor para conhecer o percurso de aprendizagens da aula e antecipar ajustes necessários.
Antes da aula, registrar os avanços e as dificuldades que os alunos demonstraram durante a aula e registrar ideias para ajudá-los.
Não sei responder.
Limpar seleção
8) Considerando a proposta de Modalidade Organizativas pensadas para o Ciclo de Alfabetização do Material Educacional Nova Escola a partir dos estudos de Lerner (2002), considere as afirmativas abaixo e assinale aquela que evidencia a relação entre a Modalidade e suas características.
São consideradas Atividades Permanentes aquelas de frequência esporádica que trazem momentos didáticos planejados para favorecer a apropriação de temáticas mais complexas.
As Atividades de Sistematização se sobrepõem às demais modalidades organizativas e, por conta disso, devem tomar o maior tempo didático do planejamento devido à predominância da faceta linguística no Ciclo de Alfabetização.
As Sequências de Atividades focalizam situações comunicativas mediadas por um gênero do discurso que se torna o objeto de estudo da sequência, enfatizando as práticas de linguagem que envolvem a leitura, a análise linguística/semiótica e a produção oral e escrita.
Como Atividades de Sistematização entende-se aquelas que se voltam para a prática de análises linguística/semiótica com reflexões sobre a língua em uso, o foco dessa modalidade recai nas interações sociais das quais os gêneros do discurso emergem.
Não sei responder.
Limpar seleção
9) A organização do Material Educacional Nova Escola (MENE) tem em vista alcançar os objetivos de aprendizagem previstos para o desenvolvimento de uma habilidade, por isso é importante planejar avaliações coerentes com o percurso apresentado. Considerando isso, analise as afirmações sobre avaliação, listadas a seguir e assinale aquela que condiz com as premissas do MENE.
Os momentos de avaliação do MENE estão limitados ao final de uma unidade de estudo e avaliam as aprendizagens construídas no decorrer da unidade.
A avaliação adotada pelo MENE prevê diferentes instrumentos que contemplam especificamente a avaliação somativa.
Os diferentes momentos avaliativos do MENE auxilia professor e alunos na percepção sobre avanços e dificuldades na aprendizagem.
As rubricas são instrumentos de avaliação fundamentais, pois tem como principal função auxiliar o professor na atribuição de notas dos alunos.
Não sei responder.
Limpar seleção
10) Analise as afirmações abaixo e escolha a mais adequada, considerando a função do Caderno do Aluno que compõe o Material Educacional Nova Escola.
É um instrumento de trabalho pedagógico que tem um fim em si mesmo e, por isso, basta-se como roteiro que visa cobrir informações sobre um objeto de conhecimento e, portanto, seu uso não necessita de planejamento
É um recurso pedagógico e, por isso, requer que seu uso seja planejado para explorar toda potencialidade pedagógica com vistas à aprendizagem. Requer, por exemplo, organização do tempo das atividades conforme as necessidades da turma.
É um livro didático composto por uma coletânea de exercícios que não requer planejamento para seu uso, posto que todos os encaminhamentos estão descritos no Caderno do Professor, servindo a qualquer contexto.
É recurso didático que não necessita estar ligado ao Caderno do Professor, pois serve apenas para selecionar as atividades a serem feitas ao longo de um bloco de aulas conforme o conteúdo trabalhado, auxiliando na fixação de conceitos.
Não sei responder.
Limpar seleção
Obrigado!
smeirapua2021@gmail.com (não compartilhado) Alternar conta
1) O Material Educacional Nova Escola (MENE) está estruturado em unidades que levam ao desenvolvimento de habilidades do Currículo Paulista. Em cada unidade há capítulos que possuem, cada um, pelo menos um objetivo de aprendizagem que levam progressivamente à consolidação das habilidades. Pensando nessa relação, considere a habilidade (EF01MA11) Descrever a localização de pessoas e de objetos no espaço em relação à sua própria posição, utilizando termos como à direita, à esquerda, em frente, atrás, e aponte o objetivo relacionado com essa habilidade.
Conhecer o mapa da cidade onde mora e destacar o bairro onde a escola está localizada.
Enumerar, conforme a ordem ditada pelo professor, os objetos da sala.
Registrar através de desenhos a posição de objetos da sala em relação à sua própria posição.
Pintar um desenho da sala com a disposição das cadeiras.
Não sei responder
2) O Material Educacional Nova Escola (MENE) tem algumas premissas que devem ser consideradas no planejamento de seu uso. Considerando isso e as reflexões levantadas durante o curso, qual das afirmativas abaixo pode ser considerada uma premissa do MENE?
O Caderno do aluno funciona independente da condução feita pelo professor. Dessa forma, o aluno pode usá-lo sozinho para fazer exercícios, por exemplo.
O Material reforça a lógica do “ouvir a explicação-aplicar o conhecimento”. Isso faz com que o tempo de fala do professor seja ampliado e o tempo de discussão entre os alunos, a reflexão e a produção seja menor.
O Material é um compilado de atividades e está estruturado em torno de exercícios que consideram a importância de o estudante aplicar os conhecimentos adquiridos com as explicações do professor.
As atividades propostas consideram a realidade das escolas públicas e apresentam sugestões de adaptações caso seja necessário. O professor pode adaptar ou ampliar a aula se sentir necessidade.
Não sei responder
3) Um dos aspectos do Material Educacional Nova Escola é o modo como cada capítulo é organizado. São etapas que se articulam para formar um todo coerente com as aprendizagens pretendidas. Considerando isso, é correto afirmar que
a ordem das etapas pode ser alterada sem haver prejuízo pedagógico para o percurso planejado.
as etapas são organizadas partindo de uma intencionalidade que não pode ser dispensada sem haver prejuízo.
o professor pode e deve alterar a forma como as etapas estão organizadas, pois há necessidade de adequá-las ao contexto.
não há necessidade de o professor conhecer a ordem das etapasque compõem o capítulo, visto que seu papel é apenas orientar as atividades.
Não sei responder.
4) Analise a seguinte habilidade retirada do Currículo Paulista: (EF01MA18) Produzir a escrita de uma data, apresentando o dia, o mês e o ano, e indicar o dia da semana de uma data, consultando calendários. Considere as situações abaixo e indique qual está mais coerente com uma aula organizada a partir do bom uso do Material Educacional.
O professor explica o que são calendários e para que servem, localizando, no calendário da sala, o dia da semana. Depois, distingue para que o aluno perceba a diferença entre dia, mês e ano. O aluno observa como a professora faz e realiza a atividade escrita proposta no Caderno do Aluno.
O aluno assiste a um vídeo que traz explicações sobre a organização do tempo em dia, mês e ano. Depois realiza atividade escrita sobre o tema. A professora corrige a atividade. O aluno acompanha a correção e ajusta suas respostas conforme as respostas do professor.
O aluno levanta hipóteses para a pergunta: “Para que serve um calendário?”, explora um calendário e levanta questionamentos sobre como está organizado; Depois, ele localiza no calendário o mês corrente e destaca o dia da semana e do mês em que estamos.
O aluno escuta a leitura, feita pelo professor, de um texto sobre a organização do tempo. Depois, reproduz um mês do calendário, ilustra as datas comemorativas do mês e pinta as ilustrações que produziu. Por fim, ele apresenta seu calendário para seus pares.
Não sei responder.
5) No Material Educacional Nova Escola, as atividades são voltadas para o desenvolvimento de habilidades, por isso uma de suas características essenciais é:
propor situações que favoreçam o individualismo e a passividade do aluno.
propor situações em que o professor explica a temática e oriente exercícios.
propor situações que priorizem a cobertura de conteúdo e a lista de exercícios.
propor situações que desafiem o aluno, mobilizando ações cognitivas.
Não sei responder.
6) No Material Educacional Nova Escola (MENE), os papéis dos alunos e do professor são bem definidos durante o percurso de aula. Considerando o papel do professor em apoiar o processo de aprendizagens do aluno na condução de aulas apoiadas pelo MENE, é correto afirmar que:
na mobilização de conhecimentos prévios, o professor deve exigir que os alunos apresentem respostas corretas para as perguntas que faz, pois isso demonstra que os alunos aprenderam o conteúdo anterior relacionado à temática tratada.
o professor precisa elaborar questões desafiadoras que engajem os alunos, que promova a reflexão, mobilizando processos cognitivos, que auxiliem a esclarecer pontos importantes para o alcance dos objetivos.
o professor deve sempre explicitar o que os alunos devem produzir e como devem produzir de modo que não perca o controle na condução da aula e que as atividades saiam sempre como o planejado.
durante o trabalho em grupo, o professor deve evitar circular entre os grupos acompanhando o desenvolvimento do trabalho coletivo, pois isso pode prejudicar o desenvolvimento da autonomia dos alunos.
Não sei responder.
7) O uso adequado do Material Educacional Nova Escola (MENE) requer planejamento prévio pelo professor. Esse plano de uso envolve três momentos básicos: antes, durante e depois da aula. Considere isso e analise as questões abaixo, indicando aquela em que a ação está coerente com o momento.
Durante a aula, acompanhar o trabalho dos alunos, observando como eles constroem o raciocínio e fazendo perguntas para auxiliá-los.
Durante a aula, selecionar o material necessário e adaptar outros materiais caso não tenha aqueles indicados no MENE.
Depois da aula, ler o Caderno do Professor para conhecer o percurso de aprendizagens da aula e antecipar ajustes necessários.
Antes da aula, registrar os avanços e as dificuldades que os alunos demonstraram durante a aula e registrar ideias para ajudá-los.
Não sei responder.
8) Considerando a proposta de Modalidade Organizativas pensadas para o Ciclo de Alfabetização do Material Educacional Nova Escola a partir dos estudos de Lerner (2002), considere as afirmativas abaixo e assinale aquela que evidencia a relação entre a Modalidade e suas características.
São consideradas Atividades Permanentes aquelas de frequência esporádica que trazem momentos didáticos planejados para favorecer a apropriação de temáticas mais complexas.
As Atividades de Sistematização se sobrepõem às demais modalidades organizativas e, por conta disso, devem tomar o maior tempo didático do planejamento devido à predominância da faceta linguística no Ciclo de Alfabetização.
As Sequências de Atividades focalizam situações comunicativas mediadas por um gênero do discurso que se torna o objeto de estudo da sequência, enfatizando as práticas de linguagem que envolvem a leitura, a análise linguística/semiótica e a produção oral e escrita.
Como Atividades de Sistematização entende-se aquelas que se voltam para a prática de análises linguística/semiótica com reflexões sobre a língua em uso, o foco dessa modalidade recai nas interações sociais das quais os gêneros do discurso emergem.
Não sei responder.
9) A organização do Material Educacional Nova Escola (MENE) tem em vista alcançar os objetivos de aprendizagem previstos para o desenvolvimento de uma habilidade, por isso é importante planejar avaliações coerentes com o percurso apresentado. Considerando isso, analise as afirmações sobre avaliação, listadas a seguir e assinale aquela que condiz com as premissas do MENE.
Os momentos de avaliação do MENE estão limitados ao final de uma unidade de estudo e avaliam as aprendizagens construídas no decorrer da unidade.
A avaliação adotada pelo MENE prevê diferentes instrumentos que contemplam especificamente a avaliação somativa.
Os diferentes momentos avaliativos do MENE auxilia professor e alunos na percepção sobre avanços e dificuldades na aprendizagem.
As rubricas são instrumentos de avaliação fundamentais, pois tem como principal função auxiliar o professor na atribuição de notas dos alunos.
Não sei responder.
10) Analise as afirmações abaixo e escolha a mais adequada, considerando a função do Caderno do Aluno que compõe o Material Educacional Nova Escola.
É um instrumento de trabalho pedagógico que tem um fim em si mesmo e, por isso, basta-se como roteiro que visa cobrir informações sobre um objeto de conhecimento e, portanto, seu uso não necessita de planejamento
É um recurso pedagógico e, por isso, requer que seu uso seja planejado para explorar toda potencialidade pedagógica com vistas à aprendizagem. Requer, por exemplo, organização do tempo das atividades conforme as necessidades da turma.
É um livro didático composto por uma coletânea de exercícios que não requer planejamento para seu uso, posto que todos os encaminhamentos estão descritos no Caderno do Professor, servindo a qualquer contexto.
É recurso didático que não necessita estar ligado ao Caderno do Professor, pois serve apenas para selecionar as atividades a serem feitas ao longo de um bloco de aulas conforme o conteúdo trabalhado, auxiliando na fixação de conceitos.
Não sei responder.
Obrigado!
Muito bem! Com o diagnóstico, vamos dar início ao curso Material Educacional de Ensino Fundamental alinhado ao currículo Paulista: como usá-lo para melhorar a aprendizagem.
Assista ao vídeo a seguir que explica como será nosso percurso formativo.
Bons estudos!
Agora que você já sabe como será nosso percurso formativo, vamos conhecer a estrutura do Material Educacional Nova Escola?
A seguir, apresentaremos o Caderno do Aluno e o Caderno do Professor. Esses dois materiais são importantes ferramentas de apoio ao seu trabalho docente.
Caderno do Aluno
Vamos conhecer o Caderno do Aluno?
O Caderno do Aluno é um material consumível e está estruturado com os componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática. Neles, você encontrará as seguintes seções:
· Abertura: apresenta ao aluno o assunto principal a ser abordado na aula;
· Praticando: também chamado de Mão na Massa, é o momento emque o aluno é convidado a fazer atividades relacionadas ao conteúdo estudado. Essas atividades podem ser feitas individualmente ou em grupo.
· Retomando: apresenta o fechamento da aula e auxilia o aluno a retomar o conteúdo estudado.
Para você poder se localizar no Material e acessar todos os detalhes mencionados ao longo do nosso percurso formativo, preparamos o infográfico a seguir:
Especificamente em Matemática, além das seções já apresentadas, você também vai encontrar:
Confira como essas duas seções aparecem no Caderno do Aluno na imagem a seguir:
Viu que legal o Caderno do Aluno? Vamos, agora, conhecer o Caderno do Professor.
 
Caderno do Professor
O Caderno do Professor foi elaborado para trazer orientações direcionadas ao planejamento e à execução das aulas, alinhadas ao Currículo Paulista, e segue a mesma organização dos componentes curriculares proposta no Caderno do Aluno.
Nos componentes curriculares, você encontra as unidades, que são os conjuntos de aulas ligadas às habilidades previstas no Currículo Paulista. Cada unidade está numerada em sequência, e o início está marcado por um quadro com as cores do componente curricular. 
Em algumas unidades há, ainda, a seção Para saber mais, onde nossos professores-autores sugerem referências para aprofundar seus conhecimentos sobre como os alunos podem conquistar as habilidades descritas.
Em cada aula, você encontra as seguintes informações:
· Objetos de Conhecimento;
· Objetivos de Aprendizagem; e
· Materiais Necessários. 
O componente de Língua Portuguesa tem as habilidades agrupadas em quatro diferentes práticas de linguagem: 
Por isso, temos a descrição de qual Prática de Linguagem está em curso na aula. Confira:
É importante ressaltar, ainda, que a estrutura organizativa do componente foi desenvolvida para apoiar o Ciclo de Alfabetização e enfatizar o desenvolvimento de habilidades linguísticas (práticas de análise linguística/Semiótica), explicitadas como Atividades de Sistematização, voltadas ao desenvolvimento exclusivo da alfabetização.
Em Matemática, as aulas apontam para os conceitos-chave. 
Também existem as seções Discutindo e Raio-X, específicas deste componente curricular e que apresentam, respectivamente, reflexões coletivas e a sistematização da aula.
Bem, esperamos que essa formação lhe proporcione uma vivência proveitosa, colabore com sua prática em sala de aula e aperfeiçoe o uso do Material Educacional Nova Escola.
Uma ótima aprendizagem!
UN1) Módulo 1 - Aluno protagonista da sua aprendizagem 
Gostando do curso? Complete sua matrícula :)
Parte 2 de 8
Após completar a atividade com suas considerações, acesse o podcast que traz contribuições importantes às suas reflexões.
Agora que você já entendeu o que é necessário para que a aprendizagem seja desenvolvida de maneira significativa, o próximo passo é entender o que é ter foco na aprendizagem.
Vamos lá?
UN1) Módulo 1 - Aluno protagonista da sua aprendizagem
Gostando do curso? Complete sua matrícula :)
Boas-vindas
Receba nossas boas-vindas ao primeiro módulo do nosso curso!
Esperamos que, com os estudos feitos aqui, você possa conhecer a concepção de aluno protagonista e relacioná-la à estrutura proposta no Material Educacional Nova Escola, pensando sobre a forma e a intencionalidade que devem fomentar seu uso.
Temos como objetivo deste módulo relacionar, no Material Educacional, as ações dos alunos com a construção da aprendizagem, com o conceito de protagonismo como alicerce dessas reflexões.
Bons estudos!
Momento 1: Estudo de caso
Para iniciar este módulo, apresentamos a seguir um estudo de caso.
Nele, a professora Ana planeja algumas atividades voltadas para a leitura de palavras com correspondência regular direta, por meio do uso das letras F/V, a fim de demonstrar consciência fonológica. Após a conclusão das atividades, a professora avalia a aprendizagem dos alunos e tem uma surpresa.
Vamos analisar o que aconteceu?
	ESTUDO DE CASO: PROFESSORA ANA
A professora Ana planejou uma aula apoiada no uso do Material Educacional Nova Escola (MENE) como recurso auxiliar na aprendizagem de seus alunos. Nessa aula, seu foco era que os alunos lessem palavras com correspondência regular direta usando as letras F/V, demonstrando consciência fonológica.
Com esse foco em mente, a professora apresentou em cartolina duas listas de palavras: em uma, palavras com F; em outra, palavras com V. Em seguida, ela leu as duas listas para seus alunos e solicitou que eles repetissem as palavras. Depois, explicou para a turma que essas duas letras representam sons que, às vezes, são confundidos por conta da proximidade sonora entre os sons que elas representam, mas que, se eles repetissem as palavras até memorizar, eles não teriam essa dificuldade. Para encerrar essa primeira parte da aula, ela pediu que eles registrassem no caderno a lista e exercitassem a repetição até memorizarem.
Na segunda parte da aula, ela organizou a turma em duplas e utilizou um bingo de palavras, retirado do capítulo do MENE referente a essa habilidade. No jogo, ganharia quem marcasse todas as palavras da cartela. Após chamar todas as palavras e não aparecer nenhum ganhador, ela circulou pela sala e observou que eles não haviam marcado muitas palavras chamadas. Ao questioná-los, ela descobriu que eles não conseguiam ler as palavras do bingo, porque confundiam os sons representados por esse par. Então, ela escreveu as palavras no quadro, leu e pediu que os alunos as localizassem em seu bingo.
Preocupada com o desempenho de sua turma, Ana pediu conselhos aos colegas para aprimorar sua prática.
Agora que você já conhece a proposta da Professora Ana,vamos fazer uma análise desse caso a partir das seguintes reflexões:
Vamos, agora, registrar suas considerações sobre o estudo de caso.
Pense nos questionamentos apresentados e registre suas considerações no campo abaixo. 
Infelizmente não mobilizou conhecimentos, as atividades não foram significativas, as ações previam memorização e cópia, tendo havido apenas a reprodução de informações. 
0/10000
CONFIRMAR
Após completar a atividade com suas considerações, acesse o podcast que traz contribuições importantes às suas reflexões.
Agora que você já entendeu o que é necessário para que a aprendizagem seja desenvolvida de maneira significativa, o próximo passo é entender o que é ter foco na aprendizagem.
Vamos lá?
Parte 3 de 8
Momento 2: Foco no ensino ou foco na aprendizagem?
Como vimos no estudo de caso anterior, não são todas as atividades que resultam em um aprendizado completo. Assim, precisamos fazer algumas considerações:
 Quando um professor seleciona uma atividade para fazer com seus alunos, o que ela precisa ter para promover o desenvolvimento da aprendizagem?
 Será que basta cobrir o conteúdo a ser abordado? Ou será que envolver os alunos em propostas exclusivamente lúdicas é o caminho?
Para embasar nossas reflexões, leia o trecho do livro Planejamento para a Compreensão, de Wiggins e McTighe.
Os pecados capitais do planejamento tradicional
De forma mais geral, o planejamento educacional fragilizado envolve dois tipos de falta de propósito, visíveis no mundo educacional desde o jardim de infância até a pós-graduação, conforme observado na introdução. Chamamos isso de “pecados capitais” do planejamento tradicional. O erro do planejamento orientado para a atividade deve ser chamado de mão na massa sem usar a cabeça ou seja, engajar-se em experiências que levam apenas acidentalmente, na melhor das hipóteses, à descoberta ou à aquisição de novas aprendizagens. Tais atividades, embora divertidas e interessantes, não levam a lugar nenhum intelectualmente. Conforme caracterizado pelo caso da unidade sobre maçãs, na Introdução, tais currículos orientados para as atividades carecem de um foco explícito em ideias importantes e evidências apropriadas de aprendizagem, especialmente nas mentes dos alunos. Eles pensam que seu trabalho é meramente se engajar; são levados a pensar que a aprendizagem é a aprendizagem, não percebendo que a aprendizagem provém doestímulo à reflexão sobre o significado da atividade. 
Uma segunda forma de falta de objetivo recebe o nome de “cobertura”, uma abordagem na qual os alunos seguem um livro didático, página por página (ou os professores, por meio das anotações das aulas), na ousada tentativa de percorrer todo o material factual dentro de um tempo prescrito (como no caso da aula de História Geral, na Introdução). Cobertura é, assim, como uma visita relâmpago à Europa, perfeitamente resumida pelo título daquele filme antigo, intitulado IfIt’sTuesday, This Must Be Belgium (literalmente, “Se hoje é terça-feira, esta deve ser a Bélgica”; no Brasil, Enquanto viverem as ilusões), que sugere, apropriadamente, que nenhum objetivo mais abrangente informa a viagem.
Como uma generalização mais ampla, o foco na atividade é mais típico nos anos iniciais do ensino fundamental, enquanto a cobertura é um problema prevalente no ensino médio e na faculdade. No entanto, embora as salas de aula da unidade sobre maçãs¹ e de História Geral² pareçam muito diferentes, com inúmeras atividades físicas e conversas na primeira, e aula expositiva e anotações feitas silenciosamente na segunda, o resultado do planejamento é o mesmo em ambos os casos: nenhum objetivo intelectual orientado ou prioridades claras estruturam a experiência de aprendizagem. Em nenhum dos casos, os alunos veem e respondem perguntas tais como estas: qual é o objetivo? Qual é a grande ideia aqui? O que isso nos ajuda a compreender ou ser capaz de fazer? Por conseguinte, os alunos tentam se engajar e seguir da melhor maneira que podem, esperando que o significado surja. 
Os alunos não serão capazes de dar respostas satisfatórias quando o planejamento não fornecer objetivos claros e metas de desempenho explícitas realçadas durante seu trabalho. Igualmente, os professores com uma orientação para a atividade ou a cobertura têm menos probabilidade de obter respostas aceitáveis às perguntas principais do planejamento: o que os alunos devem compreender como resultados das atividades ou do conteúdo coberto? O que as experiências de aprendizagem ou as aulas expositivas devem equipá-los para fazer? Como, então, as atividades ou discussões em classe devem ser moldadas e processadas para que sejam atingidos os resultados desejados? Quais seriam as evidências de que os alunos estão caminhando para alcançar as habilidades e descobertas desejadas? Como, então, todas as atividades e recursos devem ser escolhidos e usados para garantir que os objetivos de aprendizagem sejam alcançados e as evidências mais apropriadas sejam produzidas? Como, em outras palavras, os alunos serão ajudados pelo planejamento a ver o propósito da atividade ou do recurso e sua utilidade para alcançar os objetivos específicos de desempenho?
Estamos defendendo o inverso da prática comum, nesse caso. Solicitamos que os planejadores comecem com uma declaração muito mais criteriosa dos resultados desejados – as aprendizagens prioritárias – e desenvolvam o currículo a partir dos desempenhos requeridos ou implicados pelos objetivos. Então, diferentemente da prática mais comum, pedimos que os planejadores reflitam sobre as seguintes perguntas depois de estruturarem os objetivos: o que contaria como evidência desses resultados? Com o que o alcance desses objetivos se parece? Quais são, então, os desempenhos implícitos que devem fazer parte da avaliação, e para qual direção todo o ensino e a aprendizagem devem apontar? Somente depois de responder a essas perguntas é que podemos derivar logicamente experiências de ensino e aprendizagem apropriadas, de modo que os alunos possam ter um desempenho bem-sucedido para corresponder ao padrão. A mudança, portanto, vai muito além de começar com perguntas como “Que livro vamos ler?” ou “Que atividade vamos fazer?” ou “O que vamos discutir?”, mas “O que eles devem ser capazes de compreender ao cruzarem a porta da saída, independentemente de quais atividades ou texto usarmos?” e “Quais são as evidências de tal habilidade?”, e, portanto, “Que textos, atividades e métodos melhor possibilitarão esse resultado?”. Ao ensinar para a compreensão, precisamos entender a ideia-chave de que nós somos treinadores da habilidade dos alunos para jogarem o “jogo” de performar o conhecimento com compreensão, e não contadores da nossa compreensão para os alunos que ficam nas laterais do campo.
____________
¹ A Unidade sobre maçãs é apresentada na introdução da obra. O relato trata de várias atividades práticas e envolventes para os alunos, organizadas em torno de um tema (maçãs), que conectam, interdisciplinarmente, Linguagem, Matemática, Ciências, Artes, Música. No entanto, não há competências, habilidades, objetivos e evidências de aprendizagem definidas. O planejamento inteiro é orientado para as atividades, inicia-se e se encerra nelas. Não há aprendizagens duradouras, pois não foi planejado para isso. 
² A Unidade de História Geral, também apresentada na introdução da obra, relata que um professor de História percebe que, no fim do ano letivo, não conseguirá concluir o conteúdo se não cobrir, em média, 40 páginas do livro por dia. Então, ele faz alguns ajustes, elimina atividades mais extensas (mesmo que importantes) e prepara aulas expositivas, seguidas de lista de exercícios do livro, para acelerar o avanço do conteúdo, de modo a conseguir cobrir o material.
Com base na leitura e nas reflexões que fizemos até aqui, você consegue perceber a diferença entre Planejar para a cobertura de conteúdos e planejar com foco nas aprendizagens?
Perceba que, quando se planeja apenas para dar conta do conteúdo programático, algumas ações que promovem uma aprendizagem significativa podem não ocorrer.
Para facilitar sua compreensão, veja o infográfico que preparamos para você.
Você pode aprofundar seus conhecimentos com a leitura do material intitulado O caminho da aprendizagem, que evidencia o papel do educador como mediador do conhecimento, de modo a auxiliaro aluno a redimensionar a autoconfiança e a valorizar mais a reflexão do que o resultado de cada trabalho.
O Caminho da aprendizagem
Para facilitar sua compreensão, veja o infográfico que preparamos para você.
	Você pode aprofundar seus conhecimentos com a leitura do material intitulado O caminho da aprendizagem, que evidencia o papel do educador como mediador do conhecimento, de modo a auxiliaro aluno a redimensionar a autoconfiança e a valorizar mais a reflexão do que o resultado de cada trabalho.
O Caminho da aprendizagem
O caminho da aprendizagem
É papel do educador ajudar o aluno a redimensionar a autoconfiança e valorizar mais a reflexão do que o resultado de cada trabalho
POR:
Beatriz Gouveia
01 de Janeiro | 2010
Beatriz Gouveia
"O professor é peça-chave para ajudar o estudante a se reconhecer como um sujeito intelectualmente ativo."
Foto: Bob Paulino
Aprender não é fácil. Exige do estudante disposição para enfrentar o desconhecido e encarar dificuldades, contradições, dilemas e desafios que de forma natural ou artificial perturbam. Esses desafios assumem contornos de obstáculos à medida que os recursos intelectuais dele não são suficientes para compreendê-los. O jovem precisa, então, acionar o que sabe. Somente ao colocar em prática seus esquemas de assimilação já construídos ele estabelece novas relações para tentar entender o que não sabe. Um novo objeto de conhecimento apresenta resistência e, para conhecê-lo mais de perto, é necessário acionar conhecimentos prévios e lançar mão de algum (ou muito) esforço intelectual. Depois de aproximações sucessivas e reflexões sobre o novo, crianças e adolescentes têm condições de passar de um estado de menor para um de maior conhecimento. Portanto, para compreender algo, é necessário refletir, pensar, estabelecer relações e resistir mais do que os próprios objetos de conhecimento.
Os alunos que se sentem fortalecidos a enfrentar as tensões propostas nas situações de sala de aula se relacionam mais com o conhecimento do que com o conhecido. Eles estão dispostos a redimensionar a capacidade de autoriaem suas produções, e suas motivações para estudar tornam-se profundas, não se deixando macular pelas adversidades. Por outro lado, aqueles que não se sentem encorajados a enfrentar esses dilemas acabam ocupando o lugar do fracasso. Em vez de consolidar a ideia de que muitos estudantes têm dificuldades de aprendizagem, é mais produtivo pensar em meios para ajudá-los a reconhecer suas potencialidades para lidar com as tensões do processo.
A percepção da própria capacidade depende da forma como cada um é visto. A imagem construída pode ser positiva ou negativa e o reconhecimento das próprias habilidades é determinante para a vida escolar. Para avançar, é preciso expor ideias, hipóteses, representações e teorias. Sem autoconfiança, o aluno não diz o que sabe por medo e por pensar que não é capaz de aprender.
O professor é a peça-chave para ajudar os estudantes a se reconhecer como sujeitos intelectualmente ativos. Entre as ações que favorecem a relação com o conhecimento estão averiguar o que os alunos pensam sobre o objeto a ser estudado e reconhecer que há um grande esforço intelectual por trás das ideias e representações expostas. À medida que o professor conhece os saberes do grupo, tem mais condições de regular o desafio nas propostas em sala, atendendo às necessidades de cada um. Quando se depara com a diversidade, não pode classificar quem sabe menos como alguém que tem dificuldade de aprendizagem. Essas duas condições não são idênticas ou equivalentes. Ter menos conhecimento do que a maioria apenas indica que o estudante precisa de mais atenção ou de atividades diferenciadas.
Cabe ao educador ajudar a impulsionar e a infundir o desejo de enfrentar os dilemas inevitáveis do processo de aprendizagem. Um bom ponto de partida é reconhecer que ele não é fácil, não é uma brincadeira. Muitos alunos avaliados como tendo dificuldades, na verdade estão desencorajados a enfrentar as contradições intrínsecas desse processo. É preciso ajudá-los a redimensionar a autoconfiança diante dos desafios, legitimando a possibilidade dos erros e valorizando mais a reflexão do que o resultado acabado.
Para compreender algo novo, é essencial ter uma boa dose de coragem, ousadia e persistência. Ensinar pressupõe articular o modo de ser e pensar do aluno com as estruturas epistemológicas dos conteúdos. A baliza dessas ações são o compromisso, o trabalho, o afeto e a implicação de todos os envolvidos. Esse é o caminho da aprendizagem.
Beatriz Gouveia
É coordenadora dos programas Além das Letras e Formar em Rede, do Instituto Avisa Lá, e assessora em Educação em São Paulo, SP.
Momento 3: Ação do aluno e ação do professor
A nossa proposta, nesta etapa, é que você possa analisar uma atividade do próprio Material Educacional e, a partir disso, consiga perceber quais são as ações mais importantes tanto por parte dos alunos quanto dos professores, para que o aluno seja protagonista de sua aprendizagem.
Vamos lá?
O primeiro passo para garantir o protagonismo no processo de aprendizagem é saber o que esperamos que os alunos aprendam durante a aula, ou seja, precisamos ter clareza do objetivo de aprendizagem.
Vamos refletir sobre o que significa o objetivo de aprendizagem. Para isso, é preciso fazer alguns questionamentos.
Para auxiliar você a responder a essas perguntas, vamos, primeiro, apresentar a atividade que usaremos como exemplo. Ela está lá no Caderno do Professor. Veja:
E você pode acessá-la pelo link abaixo.
"C ou Q"
E olha como a atividade está apresentada no Caderno do Aluno.
"C ou Q"
Agora que você sabe qual atividade será nosso ponto de partida, é hora de pensar nos questionamentos apresentados na tabela abaixo e completar a coluna de acordo com suas reflexões.
Nossa sugestão é que você reproduza a tabela a seguir em seu caderno de apoio, e preencha com as suas observações. Vamos lá?
Após ter preenchido a tabela inteira com as suas considerações, avance para a próxima página.
(UN1) Módulo 1 - Aluno protagonista da sua aprendizagem 
Gostando do curso? Complete sua matrícula :)
Parte 4 de 8

Agora que você analisou a atividade e refletiu sobre algumas questões importantes que devem ser contempladas em uma proposta focada nas aprendizagens, vamos ver se você não se esqueceu de nenhum detalhe dessa análise.
Acompanhe conosco o vídeo a seguir:
(UN1) Módulo 1 - Aluno protagonista da sua aprendizagem
Parte 5 de 8
Sabemos que não é sempre que as características ficam tão evidentes. No entanto, é de suma importância que você as considere, porque a proposta do Material Educacional não é apenas a reprodução de práticas desconectadas do contexto ou não dialógicas com sua prática pedagógica.
Para que o uso do Material Educacional Nova Escola seja significativo e favoreça a construção das aprendizagens dos alunos, é importante dar sentido, conectar e compreender cada etapa de sua construção.
Além disso, como mencionamos anteriormente, existe uma diferença entre um planejamento feito para cobrir o conteúdo dos livros didáticos e aquele com foco na aprendizagem.
“Nossas aulas, unidades e cursos devem ser logicamente inferidos dos resultados buscados, e não derivados dos métodos, livros e atividades com os quais nos sentimos mais à vontade. O currículo deve configurar as formas mais eficazes de atingir resultados específicos. Isso é análogo ao planejamento de uma viagem. Nossas referências devem fornecer um conjunto de itinerários deliberadamente planejados para atender aos objetivos culturais, em vez de resultar em um passeio sem finalidade a todos os locais importantes em um país estrangeiro. Em resumo, os melhores planejamentos derivam retroativamente das aprendizagens buscadas” (Wiggins,G. &McTighe, J., 2019, p. 14).
Muito bem! A partir dos nossos estudos vamos fazer uma análise bem importante.
Com base na análise que fizemos, como deve ser a postura dos professores e dos alunos ao desenvolverem uma proposta de atividade?
O principal objetivo deste modelo de ensino é incentivar os alunos para que aprendam de forma autônoma e participativa, a partir de problemas e situações reais. A proposta é que o estudante esteja no centro do processo de aprendizagem, participando ativamente e sendo responsável pela construção de conhecimento.
Sua resposta foi enviada!
Compare sua resposta:
A partir da análise, podemos observar que professor e alunos têm papéis bem ativos durante todo o percurso, mas atuam de formas diferentes. Enquanto o aluno atua sobre o objeto de conhecimento para compreendê-lo e construir suas aprendizagens, o professor atua enquanto especialista que conhece o objeto e tem condições de fazer a transposição didática para construir um percurso que favoreça a aprendizagem, de modo que seus alunos assumam o papel de protagonista na construção de sua aprendizagem.
REFAZER EXERCÍCIO
Essas ações podem ou não potencializar o que chamamos de protagonismo dos alunos. Mobilizar aprendizagens é bem diferente de simplesmente direcionar as ações que os alunos precisam executar.
Vejamos se essa diferença fica mais evidente para você a seguir.
Observe os dois quadros abaixo. Eles apresentam o recorte de duas situações hipotéticas com o mesmo ponto de partida.
Você conseguiu identificar alguma diferença entre as duas situações?
Qual situação – A ou B – você escolheria para usar como exemplo de protagonismo?
Situação B
Situação A
Na situação B, os alunos estão ativos cognitivamente no processo de aprendizagem: comparam informações, pesquisam fontes diversas, fazem a curadoria das informações colhidas, elaboram e testam hipóteses, discutem com os colegas e, a partir desses processos, sintetizam os aspectos que organizam o gênero. Esses são indícios de que, na situação B, os alunos protagonizam seu processo de aprendizagem.
(UN1) Módulo 1 - Aluno protagonista da sua aprendizagem
Gostando do curso? Complete sua matrícula :)
Parte 6 de 8
Falar em protagonismo é permitir que o aluno seja o personagem principal do processo de ensino e aprendizagem, e que, segundo Colletti (2021), em uma reportagem para a Nova Escola, deve participarde todas as fases:
Essa reportagem trata do protagonismo do aluno e como desenvolvê-lo no seu cotidiano.
Para ler a reportagem na íntegra, acesse o material Protagonismo do aluno: conheça 6 práticas para desenvolver no dia a dia.
Protagonismo do aluno: conheça 6 práticas para desenvolver no dia a dia
BNCC traz o conceito em diferentes contextos e mostra a importância de trabalhá-lo para a formação integral do estudante
POR:
Selene Coletti
01 de Março | 2021
Crédito: Getty Images
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) traz ao longo dos seus textos, da Educação Infantil ao Ensino Médio, a palavra protagonismo mais de 50 vezes em diferentes contextos. Seja se referindo às habilidades e competências, às áreas do conhecimento ou ainda a vida pessoal e coletiva dos estudantes, este elevado número de citações ao protagonismo reforça a necessidade de ações que possibilitem o desenvolvimento do papel do aluno como ativo em sua própria aprendizagem. Você já pensou o que essa palavra significa na prática?
O protagonismo do aluno e nossa prática pedagógica
Transpondo para a nossa prática educativa, protagonismo é permitir que o aluno seja o personagem principal do processo de ensino e aprendizagem, ou seja participando de todas as fases: o planejar, o executar e o avaliar.
Teoricamente pode parecer fácil, mas quem busca desenvolver este aspecto sabe o quanto é difícil. A grande maioria de nós, profissionais da Educação, acaba não criando espaços para que os alunos exerçam o tal do protagonismo. Quando vemos já damos tudo pronto, perguntando e respondendo ao mesmo tempo. Por isso, precisamos estar atentos para mudar esse quadro.
Entenda as 10 competências gerais da BNCC 
Para quem é útil: Professores de todas as etapas da Educação básica e gestores escolares
Qual o objetivo: Entender os aspectos essenciais das dez competências gerais da BNCC e conhecer dois casos reais de escolas públicas que transformaram a proposta do documento em prática 
SAIBA MAIS AQUI
Promover o protagonismo é também uma questão de concepção de Educação. Quando a aprendizagem está conectada com a transmissão de conhecimentos e o professor é o centro do processo como aquele que detém o poder em diferentes sentidos, há pouco espaço para que situações de protagonismo sejam promovidas. Dentro dessa visão, os conhecimentos acabam fragmentados entre disciplinas e descontextualizados de sua aplicação na vida real.
De acordo com a Pirâmide de Aprendizagem, criada pelo psiquiatra William Glasser, quando o aluno participa de atividades nas quais pode debater, argumentar, contra-argumentar, explorar e (re)elaborar suas ideias, ele tem um aprendizado de 70 a 80%. Ao passo que enquanto o estudante apenas lê, escuta e enxerga atinge um aprendizado entre 10 e 50%.
Todos queremos que nossos alunos aprendam. Mas como estamos fazendo isso? Convido você a pensar nisso, principalmente neste início de ano letivo quando estamos traçando nossas ações.
Como fazer isso na prática a partir da ótica do protagonismo?
Como já conversamos aqui, é necessário dar voz e vez para cada um de nossos alunos, independente da área de conhecimento que está sendo trabalhada e a partir daí trazer intenção para a concepção de formação integral dos estudantes. É o saber ouvir as ideias do aluno, respeitando-as e dando-lhe o direito de se colocar  com liberdade e sem medo de errar.
O trabalho com a resolução de problemas, (leia mais na coluna “Resolução de problemas: como aplicá-la no ensino remoto”), dialoga perfeitamente com a prática que busca desenvolver o protagonismo das nossas crianças e jovens. Para somar exemplos, vamos conhecer seis situações práticas nas quais o protagonismo pode ser exercido:
- Planejamento do dia: essa é uma prática que vem da Educação Infantil e precisaria ter continuidade ao longo do percurso escolar. Nela se discute quais são as rotinas do dia e a ordem em que ocorrerão as atividades, podendo ser feita virtualmente também. É lógico que algumas não podem ser mudadas como a hora do recreio e da merenda. O fato dos alunos poderem escolher a ordem das propostas e quais propostas irão realizar no dia proporciona uma maior autonomia para a turma.
- Avaliação do dia: eis um momento onde podemos discutir o que deu certo e o que não deu, buscando soluções em conjunto para pontos que ainda possam ser melhorados. Também é possível avaliar o dia dentro do ambiente virtual. Podemos utilizar o site Mentimeter, um recurso para a criação interativa de perguntas, palavras, nuvens de ideias. Você poderá solicitar, por exemplo, que a turma avalie a aula em uma palavra que formará a nuvem e depois discutirão o que apareceu. Além disso, outras opções para avaliação do dia podem ser comentários no chat, respostas coletadas em um formulário ou em uma roda de conversa ao final da aula. Esta é uma forma de construir o dia a dia a partir do feedback dos alunos.
Como estudar em grupo (e a distância) 
Confira dicas para guiar o estudo online, como apoiar os alunos com dificuldade nos trabalhos em grupo e muito mais!
LEIA MAIS AQUI
- Assembleias: as assembleias de classe são uma excelente oportunidade para exercitar o protagonismo. Nelas a turma precisa buscar as melhores soluções para os problemas que enfrentam.
- Trabalho em grupo: uma excelente estratégia, em que os alunos exercem diferentes habilidades e competências que os tornam protagonistas do seu próprio aprendizado. É lógico que as crianças precisam aprender a trabalhar em grupo e para isso precisamos ensiná-las. E elas aprenderão se este momento estiver sempre presente na nossa rotina. Trazer jogos e situações-problemas para serem resolvidos em pequenos grupos e depois levar para discussões no grande grupo são oportunidades para que os alunos possam colocar em ação a argumentação, a criatividade, a empatia, a cooperação, entre outras habilidades. Entendendo a importância do trabalho em grupo, o professor garante colocar em prática até mesmo no ensino remoto. Criar grupos a partir das salas virtuais é uma possibilidade, como as salas simultâneas no Zoom, por exemplo. Logicamente as regras precisam ser também construídas a fim de facilitar o bom andamento dos trabalhos.
- Projetos: o trabalho com projetos é uma estratégia que permite o desenvolvimento do protagonismo desde que envolvam os alunos no planejamento e nas diferentes etapas. Lembro de que em uma turma de 3º ano do Fundamental, trabalhávamos com projeto, escolhendo com as crianças o tema para cada bimestre. Para elencar os assuntos cada um deveria justificar o porquê da sua escolha. Na sequência organizávamos as etapas do trabalho, na qual entrava a pesquisa, a discussão e a apresentação para o grande grupo. Ainda guardo na minha memória os estudos sobre os vulcões e a origem do universo, nos quais os grupos puderam trabalhar juntos e aprender muito. O ensino por meio de projetos (presencialmente ou não) é uma opção do professor que acredita na construção do conhecimento e de significados na aprendizagem.
Curso: Usando o Instagram e recursos avançados do Facebook 
Aprenda como as redes sociais podem ser recursos para auxiliar a aprendizagem dos seus alunos e conheça ainda a experiência real de uma professora.
FAZER CURSO AQUI
- Tecnologia: usar diferentes recursos tecnológicos, que ganharam maior destaque com a pandemia, mostra o quanto a aprendizagem pode ficar mais significativa a partir das boas intervenções do professor. Além disso, eles permitem que os alunos possam protagonizar a sua própria aprendizagem, colocando em jogo o que sabem e aprendendo novos conceitos. Exemplos desses recursos podem ser os diferentes jogos virtuais, criação de podcasts, vídeos de apresentação de temas estudados a partir de diferentes aplicativos, seminários usando o PPT ou Google Apresentação, entre outros. Sem falar no uso das metodologias ativas que permitem, de uma forma mais direta, o desenvolvimento de diferentes aspectos do protagonismo.
Enfim, caberá a cada profissional, a partir das suas vivências, analisar a sua prática e como protagonista que também é, encontraras melhores estratégias e propostas que permitam aos alunos assumir o papel principal em práticas realizadas dentro e fora da escola.
E você, como desenvolve o protagonismo com seus alunos? Conte pra gente nos comentários.
Um abraço e até a próxima,
Selene
Selene Coletti é professora há 40 anos na rede pública. Atuou na Educação Infantil e foi alfabetizadora por 10 anos tendo trabalhado do 1º ao 5º ano. Recebeu, em 2016, da Fundação Victor Civita, o Prêmio Educador Nota 10 com o projeto “Mapas do Tesouro que são um tesouro”, na área de Matemática. Foi diretora de escola e recebeu, em 2004, o Prêmio “Gestão para o Sucesso Escolar”, do Instituto Protagonistes/Fundação Lemann. Atuou como coordenadora do Núcleo de Formação Continuada e também como formadora da Educação Infantil, na Prefeitura de Itatiba. Atualmente é vice-diretora da EMEB Philomena Zupardo, em Itatiba.
Agora que você analisou e relacionou, no Material Educacional, as ações dos alunos e a construção da aprendizagem, e ampliou suas reflexões para a importância de propostas que favoreçam o protagonismo dos alunos, vamos sistematizar as ideias do primeiro módulo.
UN1) Módulo 1 - Aluno protagonista da sua aprendizagem
Gostando do curso? Complete sua matrícula :)
Parte 7 de 8
Momento 4: Fato ou fake - o protagonismo e a construção de aprendizagens
Chegamos à última etapa do primeiro módulo. Muito bem!
Agora,você vai analisar, a partir dos estudos realizados, se as informações a seguir podem ser consideradas verdadeiras (Fato) ou falsas (Fake). Vamos experimentar?
O protagonismo do aluno fica evidente nas propostas em que ele consegue concluir a atividade e apresentar resultados satisfatórios para o professor.
Fato
Fake
É fake! Falar de protagonismo é considerar que professores e alunos caminham juntos na construção das aprendizagens. Embora o aluno esteja no centro de todo processo, a mediação docente é essencial. Além disso, apenas uma atividade de verificação, com respostas certas, não representa aprendizagem do aluno e não evidencia protagonismo.
A intencionalidade do professor não interfere no desenvolvimento das propostas de aprendizagens, tendo em vista a necessidade de os alunos estarem sempre no centro do processo.
Fato
Fake
É fake! A intencionalidade docente é essencial em todas as etapas do planejamento e na mediação das propostas, inclusive para considerar o protagonismo dos alunos e colocá-los no centro de todo o processo.
As ações dos alunos são mediadas pela intencionalidade do professor e têm como objetivo principal a construção das aprendizagens planejadas.
Fake
Fato
É fato! Sem a intencionalidade do professor, que integra as suas e as ações dos alunos, as aprendizagens não são significativas e tampouco favorecem o protagonismo dos alunos.
Falar em aprendizagens é considerar a ação cognitiva que se espera do aluno ao fim da aula.
Fato
Fake
É fato! As aprendizagens se referem aos processos cognitivos desenvolvidos pelos alunos e que devem ser planejados de maneira progressiva para, assim, favorecer sua potencialização e o desenvolvimento de habilidades.
O material educacional considera as especificidades locais de maneira a favorecer um contexto de aprendizagem mais autêntico e tornar as experiências de aprendizagem mais significativas.
Fake
Fato
É fato! As atividades não devem ser reproduzidas sem contextualização ou considerando apenas a cobertura de conteúdos. Planejar e desenvolver boas experiências possibilita a construção de aprendizagens mais significativas.
(UN1) Módulo 1 - Aluno protagonista da sua aprendizagem 
Gostando do curso? Complete sua matrícula :)
Parte 8 de 8
Fato ou fake?
As sentenças utilizadas na atividade “Fato ou Fake” apresentam as principais aprendizagens oferecidas ao longo do primeiro módulo.
Como sistematização do que foi compartilhado, é importante considerar que:
· quando temos o protagonismo considerado, o aprender fazendo é essencial. No entanto, ter os alunos no centro do processo não descaracteriza a ação docente, que deve mediar e favorecer a construção das aprendizagens;
· a intencionalidade docente é essencial em todas as etapas do planejamento e na mediação das propostas. O aluno deve estar no centro do processo, porém, até mesmo essa ação precisa ser pensada com intencionalidade. Sem a intencionalidade do professor, responsável por integrar as ações dos alunos e suas próprias ações, as aprendizagens não são significativas e tampouco favorecem o protagonismo;
· as aprendizagens se referem aos processos cognitivos desenvolvidos pelos alunos e devem ser planejados de maneira progressiva, a fim de favorecer sua potencialização e o desenvolvimento de habilidades.
· Nenhuma atividade deve ser reproduzida sem contextualização ou considerando apenas a cobertura de conteúdos. Planejar e desenvolver boas experiências possibilita a construção de aprendizagens mais significativas; e
· associada a tudo isso, temos a ideia de como evidenciar essas aprendizagens. Embora não seja o foco desse momento de estudo, considere que apenas uma atividade de verificação, quantificando acertos e erros dos alunos, não favorece essa percepção. É necessário pensar em ações que garantam a progressão dos processos cognitivos, com desafios constantes, mas também com a ação do professor como apoio aos alunos em suas descobertas.
	As informações apresentadas na sistematização estão também disponíveis em Sistematização Aluno protagonista de suas aprendizagens.
 
Esperamos que você tenha aprofundado seus conhecimentos. Nos encontramos no próximo módulo.
Até lá!
(UN1) Módulo 2 - O que é preciso para desenvolver habilidades
Gostando do curso? Complete sua matrícula
Olá, cursista!
Neste segundo módulo, esperamos que você possa aprofundar suas reflexões sobre a estrutura do Material Educacional Nova Escola. 
Vamos analisar como a organização de um conjunto de aulas contribui para que o estudante, de maneira progressiva, desenvolva as habilidades previstas nas referências curriculares.
Dessa forma, o objetivo proposto é identificar as características das aulas do Material Educacional que apoiam o desenvolvimento de habilidades.
Aproveite o conteúdo e bons estudos!
Momento 1: Ensino por habilidades
Você observou o título deste momento do módulo?
“Ensino por habilidades”
Quando o planejamento foca na cobertura de conteúdos e quando foca no desenvolvimento de habilidades?
Vamos começar o módulo com uma análise de um diálogo entre dois professores. 
Na escola em que os professores trabalham, as aulas são planejadas com foco no desenvolvimento de habilidades. Contudo, essa expressão, apesar de muito repetida na escola, é pouco compreendida, o que gera confusão no momento de planejar e colocar em prática as atividades. Vamos ouvir o que nossos colegas têm a compartilhar?
Agora vamos retomar as reflexões propostas inicialmente:
Em sua reflexão, considere também os seguintes questionamentos:
· O que mudou na forma de planejamento da professora?
· Quais as diferenças nas ações dos alunos quando a professora passou a planejar com foco no desenvolvimento de habilidades?
· O que pode ter motivado a melhora no rendimento dos alunos?
Agora, registre sua resposta para a seguinte pergunta: Na sua opinião, o que significa planejar para o desenvolvimento de habilidades?
A professora teve que repensar sua forma de planejar, primeiro analisando a habilidade, sem focar no objeto de conhecimento ou conteudo, precisa contemplar habilidade em um bloco de aulas do material educacional, analiso objetivos de aprendizagem de cada aula e vou plannejando para que progressivamente os alunos cheguem a habilidade e procuro deixar claro qual momento os alunos vão evidenciar a aprendizagem.
Sua resposta foi enviada!
Compare sua resposta:
Considere o que você já sabe sobre o assunto e busque novas perspectivas – será que, no planejamento para o desenvolvimento de habilidades, as ações dos alunos e dos professores mudam? • identificar as situações comunicativas das cantigas populares; • identificar o tema de canções populares; e • relacionara forma de composição de cantigas populares com seu propósito comunicativo.
REFAZER EXERCÍCIO
Momento 2: As habilidades e o ‘saber fazer’
O texto a seguir foi retirado do Currículo Paulista e traz uma breve conceituação sobre competências e habilidades. Pode-se dizer que o foco do trabalho pedagógico precisa ser o desenvolvimento de competências e habilidades, pois indicam:
Trecho retirado do Referencial Curricular Paulista, 2019, p. 35.
Imagine que um professor esteja planejando atividades para a sua turma, visando alcançar a seguinte habilidade presente no currículo:
Perceba que a habilidade fala em “ler e compreender” diferentes textos.
Assim, o que os alunos precisam saber fazer para alcançarem as aprendizagens expressas nessa habilidade?
Considerar a mobilização dos conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho), • analisar a linguagem própria das canções populares; • identificar as situações comunicativas das cantigas populares; • identificar o tema de canções populares; e • relacionar a forma de composição de cantigas populares com seu propósito comunicativo.
Compare sua resposta:
Para alcançar a habilidade EF02LP12, os alunos precisam ser capazes de: • reconhecer as condições de produção de cantigas populares (função social, autoria, suporte, formas de circulação); • reconhecer a forma de organização das canções populares; • analisar a linguagem própria das canções populares; • identificar as situações comunicativas das cantigas populares; • identificar o tema de canções populares; e • relacionar a forma de composição de cantigas populares com seu propósito comunicativo.
Viu só como trabalhar para o desenvolvimento das habilidades não depende de uma única ação? É necessário pensar nas ações dos alunos, mas também nas ações dos professores para mediar essas construções.
Na próxima etapa, você vai descobrir como essas questões aparecem no material educacional. Vamos lá?
Momento 3: Desenvolvimento de habilidades
Nas atividades anteriores, você refletiu sobre as seguintes questões:
Temos um planejamento culturalmente construído para evidenciar o percurso do professor para executar sua aula. A escolha do melhor conteúdo, bem como de objetivos, estratégias e critérios de avaliação são contemplados em modelos organizados pelos diferentes espaços escolares que revelam o que acreditam ser a melhor forma de ensinar.
Inerente a essa construção, temos a ideia de que, com esse caminho planejado pelo professor, os alunos podem aprender melhor.
O que se propõe é, a partir de tudo que já é feito, trazer um olhar diferenciado para as aprendizagens e, com isso, as competências e habilidades também são contempladas.
Isso mesmo! Vamos pensar em transposição didática, em que temos o saber cientificamente construído tornando-se um saber ensinado.
Vejamos um exemplo disponível no Material Educacional: observe no link abaixo. Ele traz um recorte de uma proposta planejada para o 2º ano.
"POSSIBILIDADES: LANÇAR DADOS"
Uma das temáticas que temos em Matemática se refere ao estudo de probabilidade e estatística. Para além de identificação e classificação, o Material fala sobre situações cotidianas, próprias da vivência dos alunos, que envolvem eventos aleatórios e que podem gerar resultados pouco ou muito prováveis, improváveis ou impossíveis.
Quando o professor faz a mediação das discussões para que os alunos consigam compreender os resultados de eventos aleatórios e suas probabilidades, ele apresenta ideias cientificamente construídas e as contextualiza no espaço escolar. As experiências proporcionadas no item “Mão na Massa” dependem dessa transposição para não se tornarem mera transmissão de conhecimentos. Quando a etapa “Retomando” for colocada em prática, teremos a sistematização do saber ensinado.
Essa reflexão é importante para que, mais uma vez, o material educacional não seja visto como um compilado de informações pronto para a reprodução em sala de aula, sem reflexão ou sem contextualização, mas para a construção de aprendizagens significativas.
Observe a tabela:
Nesse exemplo, temos o mesmo objeto de conhecimento sendo proposto de duas formas diferentes. Veja!
SIM
Sua resposta foi enviada!
Compare sua resposta:
Ao observar o percurso que cada proposta toma, percebemos que a intencionalidade do professor na primeira proposta é dar conta do conteúdo e o aluno é um sujeito passivo, que escuta a exposição do professor e depois tenta reproduzi-la, nas atividades do livro. Na segunda proposta, a intencionalidade recai no desenvolvimento da habilidade: o aluno é um sujeito ativo, opera com o objeto de conhecimento, analisando, discutindo, sistematizando e agindo para construir compreensões duradouras sobre o tema estudado.
O protagonismo dos alunos foi potencializado nos dois casos?
Não 
Sua resposta foi enviada!
Compare sua resposta:
No primeiro caso, fica evidente a passividade do aluno diante do objeto de conhecimento – ele só recebe informações, não opera com elas. No segundo caso, o protagonismo fica explícito: o aluno movimenta-se cognitivamente em todas as etapas do percurso, e as atividades são propostas para que ele avance progressivamente, com um papel sempre ativo.
Essa mesma reflexão agora será construída por você. O ponto de partida para a análise será a habilidade apresentada abaixo.
Observe, agora, o bloco de capítulos apresentado no Material Educacional (versão nacional) que tem essa habilidade como orientadora do seu desenvolvimento.
Capítulos no Material Educacional
Quantas aulas foram planejadas? A ordem apresentada para o desenvolvimento das aulas causa impactos na construção das aprendizagens? Você faria alguma inversão ou adaptação?
10 aulas, causam impactos, faria sim.
Compare sua resposta:
Você deve ter observado que, para atender à habilidade recortada para essa Unidade, foram propostas dez aulas com objetivos de aprendizagem bem articulados à habilidade. Esses objetivos estão organizados de forma que as ações cognitivas progridam a cada aula com vistas a desenvolver a habilidade pretendida. Essa ordem impacta a construção das aprendizagens no sentido de que o aluno avança gradualmente, de modo que a ação cognitiva posterior está apoiada pela anterior. É claro que você percebeu que essa organização é conduzida pela intencionalidade pedagógica definida pelo conjunto de objetivos de aprendizagem. Isso não quer dizer que você não possa fazer adaptações. Muito pelo contrário: as adaptações são necessárias, pois a realidade de cada turma é única. Então, é o contexto da turma que define as adaptações necessárias. Mas, lembre-se de que a intencionalidade pedagógica deve ser o fio condutor da adaptação.
(UN1) Módulo 2 - O que é preciso para desenvolver habilidades
Parte 4 de 7
Com os registros que você já realizou até aqui, e com tudo o que já falamos sobre intencionalidade, acompanhe conosco o que pretendíamos que você observasse com essa atividade.
Vamos, então, para a sistematização dessa etapa.
Momento 4: Sistematização
Pensar no planejamento a partir das habilidades oferece, tanto aos professores quanto aos alunos, ricas oportunidades de exercitarem o protagonismo e caminharem juntos para alcançarem as aprendizagens.
Esse processo não termina em uma única aula. É importante considerarmos as habilidades como um conjunto de ações e experiências oferecidas ao longo do ciclo formativo do aluno e que, se significativas, mobilizam as aprendizagens.
Ao mesmo tempo, pelo exposto ao longo dessa etapa, você deve ter percebido que não devemos apenas copiar a habilidade e encontrar um local para inseri-la no planejamento. Para tanto, dois conceitos que abordamos nessa etapa da formação são importantes nesse momento:
Contextualização e transposição didática
Será que as etapas importantes para planejar com foco nas aprendizagens ficaram evidentes para você? Que tal descobrir isso com o quiz que preparamos?
Vamos lá! Analise cada questão abaixo com base nas discussões apresentadas até omomento. Não se esqueça de assinalar suas respostas para, depois, poder conferir com uma de nossas formadoras.
Planejar a partir de habilidades significa considerar:
a ação do aluno em cada aula que será proposta para cobrir os conteúdos necessários em cada etapa.
um conjunto de aprendizagens progressivas que não se esgota com uma única aula.
a ação do professor, essencial para que os alunos aprendam.
🎉Parabéns! Você compreendeu o conceito!
Os objetivos de um planejamento devem ser pensados para:
orientar as aprendizagens que se espera que os alunos construam e o caminho para que sejam desenvolvidas.
complementar as propostas pedagógicas e evidenciar o cumprimento programático das propostas.
definir o que o professor deve escolher como conteúdo e organizar as propostas de uma aula.
Parabéns! Você compreendeu o conceito!
Uma boa experiência de aprendizagem é aquela que:
favorece a ação do professor e organiza bem sua aula e os recursos que vai utilizar.
favorece o alcance das aprendizagens, evidencia o protagonismo dos alunos e a mediação do professor.
garante que os alunos prestem atenção às orientações do professor.
🎉Parabéns! Você compreendeu o conceito!
Anotou suas respostas? Veja, então, as ideias que temos para compartilhar com você sobre o quiz.
Pensar na progressão das habilidades presentes na BNCC é planejar com foco nas aprendizagens e mediar as construções, apoiando os alunos nesse caminho.
Pautado nessa ideia, o Material Educacional Nova Escola foi construído alinhado à homologia de processos – ou seja, é feito de professor para professor. Ele mostra ser possível elaborar boas experiências de aprendizagens, motivadoras, significativas e contextualizadas.
Os diferentes momentos buscam trazer a habilidade, as experiências protagonizadas pelos alunos e as aprendizagens como elementos estruturais, permeando as diferentes áreas do conhecimento e considerando, ainda, as concepções prévias dos alunos.
Mobilizar os conhecimentos, discuti-los e só então sistematizá-los é algo bem diferente de uma recepção passiva de informações, não é mesmo?
Por fim, considerar as especificidades locais é uma forma de favorecer um contexto de aprendizagem mais autêntico e tornar as experiências de aprendizagem mais significativas.
Agora que você conseguiu identificar as características das aulas propostas no Material Educacional que apoiam o desenvolvimento de habilidades, vamos seguir para o próximo módulo.
Bons estudos!
Olá, cursista!
Vamos ligar os pontos de tudo o que construímos até o momento? Observe nas imagens abaixo uma síntese do que foi apresentado até agora.
Vamos observar o Módulo 1:
E agora o Módulo 2:
O planejamento desses módulos buscou desenvolver aprendizagens acerca do Material Educacional, refletindo sobre a importância do desenvolvimento de propostas contextualizadas e significativas.
Para isso, a proposta inicial foi pensar nas ações dos alunos e dos professores nesse processo.
Dessa forma, reforçamos ao longo das atividades que o Material não é um compilado de atividades ou conhecimentos sistematizados. Ele está estruturado em conjuntos de experiências de aprendizagem que consideram o estudante no centro do processo de construção de novos conhecimentos.
Toda construção foi pensada com foco nas aprendizagens dos alunos e na, indispensável, mediação do professor. Sendo assim, o Material busca oferecer recursos para que as experiências de aprendizagem construídas e praticadas sejam favoráveis à construção das aprendizagens.
Para isso ser contemplado, uma grande mudança consiste em olhar para as aprendizagens pretendidas muito antes do ensino que será desenvolvido.
O saber fazer aparece materializado nas propostas, orientando a ação docente para a transposição didática significativa e contextualizada, pois considera as especificidades locais para favorecer um ambiente de aprendizagem mais autêntico e de tornar as experiências de aprendizagem mais significativas.
Avançando nessas compreensões, o módulo 2 buscou oferecer elementos para você poder identificar as características das aulas propostas no Material Educacional que apoiam o desenvolvimento de habilidades. Para isso, voltamos o olhar para as habilidades, pensadas como um conjunto de aprendizagens que não se esgotam em uma única aula e, além disso, precisam ser planejadas com ações cognitivas progressivas.
Nesse sentido, cada aula é construída visando atingir seus objetivos de aprendizagem, deixando claro o que se espera que o aprendiz saiba fazer após participar da aula.
Mais uma vez o saber fazer aparece com destaque e deve ser compreendido como uma ação cognitiva observável dos alunos em relação aos objetos de conhecimento trabalhados na aula.
Complementando esse momento, convidamos você a refletir sobre algumas questões. Registre suas considerações a respeito de cada uma. Vamos lá?
Planejar para a construção de aprendizagens inclui uma ampla reflexão e intencionalidade do professor. Além disso, é importante considerar o protagonismo dos alunos e o saber fazer em todas as etapas. Sobre essa afirmação, considere as sentenças abaixo:
I- Falar em protagonismo é considerar os estudantes como centro de todo processo, no entanto, caminhando lado a lado com o professor.
II- O professor é mediador na construção das aprendizagens e seu planejamento é feito com intencionalidade.
III- Planejar é uma ação reflexiva que deve considerar desafios progressivos para as aprendizagens dos alunos.
Diante do exposto, estão corretas apenas:
I e III.Apenas a sentença III.I e II.I, II e III.II e III.
CONFIRMAR
Parabéns! Você compreendeu o conteúdo de forma significativa.
Analise a seguinte situação:
“José é professor há mais de 15 anos e tem algumas propostas para suas aulas, já desenvolvidas em outros momentos, que considera importantes ferramentas para ensinar seus alunos. Na semana de planejamento, apresentou as propostas que já tinha prontas para seus colegas, e um professor, recém-chegado na escola, questionou se o foco daquela proposta não estaria apenas no ensino”.
Que argumentos esse professor recém-chegado poderia usar para expor suas ideias ao colega?
Os argumentos devem ser pautados no protagonismo do aluno. 
0/10000
CONFIRMAR
Compare sua resposta:
É importante considerar as aprendizagens para além do ensino. Embora sejam processos que acontecem simultaneamente, a intencionalidade do professor muda e, com isso, mudam também as ações dos alunos e dos professores interagindo com os objetos de conhecimento. Anote sua resposta, você poderá refletir um pouco mais sobre ela.
Entre as discussões propostas nos dois primeiros módulos, apresentamos a importância de planejar para a construção de aprendizagens. Para isso, todos os recursos e ferramentas propostas pelos professores devem transpor as informações cientificamente construídas para os espaços escolares. Sendo assim, podemos afirmar que:
Todo planejamento deve considerar o que é mais fácil para mediar uma aula.
Todos os recursos propostos pelo professor devem ser considerados como facilitadores do ensino, pois esse é o foco.
Todos os materiais ofertados não devem ser reproduzidos sem uma contextualização ou desconsiderando especificidades locais.Os materiais educacionais não contribuem para a construção de aprendizagens.
Os materiais educacionais devem ser seguidos integralmente pois já possuem a concepção correta de ensino e aprendizagem.
CONFIRMAR
🎉Parabéns! Você compreendeu o conteúdo de forma significativa.
Pensando no planejamento para o desenvolvimento de habilidades, é correto afirmarmos que essas medidas:
Podem ser usadas, a critério do professor, para que algumas ações sejam mais adequadas aos alunos.Devem ser copiadas da BNCC e acrescentadas no planejamento sem interferir nas demais etapas.Não trazem enriquecimento ao planejamento tendo em vista que os objetivos de aprendizagem já cumprem esse papel.
Devem ser escolhidas de maneira intencional e contemplar um conjunto de ações favoráveis às construções das aprendizagens.Não interferem nas ações escolares.
CONFIRMAR
Parabéns! Você compreendeu

Outros materiais