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Tipos e funções de embalagens

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Tipos e funções de embalagens
Estimado aluno, futuro técnico em logística, a embalagem tem como
objetivo identificar e proteger os produtos enquanto são transportados pelo
sistema logístico. No sistema de manuseio de materiais de uma empresa, é
a embalagem (contendo o produto) com as devidas informações que será
movimentada e armazenada.
Vamos iniciar diferenciando a função das
embalagens. Quando nos referimos ao
consumidor final, pensamos em um tipo de
embalagem, voltada ao marketing e com
inúmeros diferenciais que possam atrair o
cliente final. Aqui vamos tratar da embalagem
concentrada na logística, ou seja, no design da
embalagem industrial.
A embalagem possui uma forte relação com todas as funções
logísticas, seja na armazenagem, no manuseio, na movimentação de
materiais ou no transporte. Desta perfeita interação é possível conseguir
uma significativa redução de custos, redução de prazo de entrega, como
também o aumento de satisfação do cliente e a redução de perdas.
Durante a movimentação de materiais, que ocorre dentro dos
armazéns, e também na troca de modal de transporte, é que podem ocorrer
avarias nas embalagens. Nesta movimentação, principalmente a
embalagem primária e o produto podem sofrer os impactos da falta de
planejamento.
Quando nos referimos a "impactos pela falta de planejamento"
estamos falando em aumento da contratação de mão de obra pela
impossibilidade de padronização dos métodos e equipamentos de
movimentação, aumento do custo decorrente destas perdas, entre outros.
De acordo com Moura e Banzato (2000), é importante refletir sobre as
seguintes questões:
Até que ponto a embalagem para matéria-prima e para
produtos acabados facilita as operações de recebimento,
descarga, inspeção, movimentação?
Até que ponto as unidades de movimentação, como caixa,
paletes e contendores facilitam a estocagem?
Até que ponto a embalagem facilita o descarte e a reciclagem?
Desta forma, podemos concluir que a embalagem deve proporcionar a
proteção do produto durante todo o processo de armazenagem,
contribuindo com a melhor utilização dos espaços físicos nos armazéns, e
para evitar retrabalho devem estar devidamente identificadas e separadas.
Caixa principal
Quando nos referimos à embalagem, podemos pensar em vários
formatos de produtos com necessidades diferentes a serem embalados.
Produtos individuais são agrupados em sacolas, latas ou caixas de papelão,
com o objetivo de protegê-los contra danos e, quando estes são agrupados,
podemos dizer que estão embalados em caixas principais.
Quando as caixas principais forem embaladas em unidades maiores,
dizemos que estes passaram por uma conteinerização, assim, caixas
principais e unidades de carga são consideradas unidades básicas de
manuseio na logística.
Com o objetivo de determinar os
requisitos de transporte e manuseio de
determinada carga, torna-se necessário
conhecer, antes de mais nada, o volume, o
peso e o potencial de dano de uma caixa
principal, pois, se a embalagem não for
cuidadosamente planejada, certamente a
eficiência do sistema logístico será afetada,
podendo atrasar entregas e até mesmo
aumentar custos de armazenagem.
Com relação ao tamanho da caixa principal, vamos pensar em um
produto, por exemplo, em latas de refrigerante. As latas de refrigerante
normalmente vêm acondicionadas e vendidas no varejo em embalagens de
seis unidades. Observe a figura abaixo:
Figura 1 – Embalagem com seis unidades de lata de refrigerante.
Fonte: <https://www.supernossoemcasa.com.br/e-commerce/p/109964/refrigerante-coca-cola-lata-350-ml-embalagem-
com-6-unidades>. Acesso em: 19 dez. 2016.
Normalmente, as caixas principais acondicionam 24 unidades (24 latas
de refrigerante), devendo ser grandes o suficiente para gerar economia de
escala no transporte e no manuseio. Neste caso, não é necessário pensar
na apresentação para venda da caixa principal, pois esta não é a sua
finalidade, mas sim em uma padronização que facilite o manuseio e a
identificação do produtor.
Observe os exemplos a seguir:
Figura 2 – Caixas de papelão (caixa principal).
Fonte: <http://etescoembalagens.com.br/blog/category/caixas-para-alimentos/>. Acesso em: 19 dez. 2016.
Nestes exemplos, a caixa principal foi desenvolvida especialmente
com o objetivo de acondicionar, manusear e transportar os produtos que
estão ali armazenados em maior quantidade, projetando estas operações de
modo a facilitar este processo, economizando tempo e espaço.
Outro aspecto importante e que deve ser considerado quando se
refere a tempo e espaço é que as caixas principais podem circular nas
esteiras desde a separação dos produtos no depósito até o carregamento
no caminhão, facilitando o gerenciamento deste processo.
O tamanho da embalagem
Eliminar o ar que está dentro das embalagens, concentrar itens,
carregar itens desmontados e aninhados e reduzir o tamanho da
embalagem são fatores que contribuem com a eficiência logística.
Pensar no tamanho da embalagem é
uma atividade fundamental no
gerenciamento logístico, pois uma
embalagem projetada especialmente para
determinado produto pode evitar, por
exemplo, o uso de flocos de isopor, um
material auxiliar que gera volume e
acarreta custos.
Por outro lado, trabalhar com caixas
principais de tamanhos diferentes exige o
cuidado de torná-las compatíveis, ou
Observe a figura abaixo:
Figura 3 – Caixas de papelão (caixa principal com tamanhos diferentes).
Fonte: <https://papelaoondulado.wordpress.com/tag/caixa-de-papelao/>. Acesso em: 19 dez. 2016.
A figura ilustra o conceito de compatibilidade modular, ou seja, todas
as caixas são empilháveis e se encaixam formando um quadrado.
Outro exemplo de planejamento logístico é o da empresa Trisoft, que
pensando na minimização do volume transporta e comercializa seus
travesseiros embalados a vácuo, conforme a imagem abaixo.
seja, que elas atinjam compatibilidade
modular e possam ser facilmente
transportadas.
Figura 4 – Travesseiro Triss embalado a vácuo.
Fonte: <http://www.extra.com.br/CamaMesaBanho/Travesseiro/LatexViscoelastico/Travesseiro-Triss-Embalado-a-Vacuo---
Trisoft-5723179.html>. Acesso em: 19 dez. 2016.
Trocar embalagens de vidro por plástico é outra estratégia logística,
uma vez que o plástico é mais leve, além de aumentar significativamente o
espaço para transportá-las em um caminhão, reduzindo assim custos de
transporte.
Embalagens plásticas
As embalagens plásticas podem ser divididas em flexíveis e
inflexíveis, e os principais tipos mais utilizados são: envelopes, sacos,
sacolas, engradados, galões, frascos e geralmente podem ser moldados em
diversos formatos e tamanhos.
Um dos grandes benefícios da embalagem plástica é a resistência,
possibilitando maior nível de empilhamento, utilizando assim uma área
maior de armazenagem.
Figura 5 – Embalagens plásticas.
Fonte: <http://www.mza.com.br/sistemas-automatizados-fluxo-materiais/>. Acesso em: 23 dez. 2016.
Conteinerização
Conteinerização é o nome dado ao processo de agrupamento de
caixas principais. Este conceito pode ser utilizado desde o agrupamento de
duas caixas principais ou até o uso de equipamentos de transportes
especializados. O processo gera vantagens às empresas, oferecendo
benefícios, como, por exemplo:
Métodos de unitização
Recipientes rígidos
O uso de recipientes rígidos oferece a possibilidade de unitização, ou
seja, a possibilidade de agrupar caixas principais ou produtos soltos. Nos
transportes aéreos ou hidroviários esta prática é comum, ou seja, o uso de
contêineres manuseados e transportados por equipamentos especiais é
amplamente utilizado.
Contêiner é uma grande caixa, de
dimensões e outras características
padronizadas, para acondicionar e
transportar produtos, facilitando seu
embarque, desembarque e transbordo
em diferentes meios de transporte. Um
contêiner pode ser de metal ou de
madeira.
Algumas das principais vantagens do uso de recipientes rígidos são:
Proteção contra elementos do ambiente
Dano reduzido no transporteFurtos são reduzidos significativamente
Reduz a necessidade de embalagens de proteção
Aumenta a eficiência, de uma forma geral, na movimentação de
materiais
A imagem abaixo representa o uso de contêineres por diversas
empresas, cujos objetivos são a unitização da carga.
Figura 6 – Contêineres empilhados no Porto de Santos/SP.
Fonte: <http://www.industriahoje.com.br/importacao-container-porto-santos>. Acesso em: 22 dez. 2016.
Recipientes flexíveis
Recipientes flexíveis não protegem a carga ou o produto por meio do
fechamento total, e o principal tipo utilizado é o palete.
Figura 7 – Utilização de paletes para distribuição e armazenagem.
Fonte: <http://www.mecalux.com.br/cargas-paletizadas/porta-pallets>. Acesso em: 22 dez. 2016.
Na figura acima, é possível observar o uso de paletes em um grande
atacado. O tamanho dos paletes depende do segmento e do tamanho da
carga e da compatibilidade do equipamento de manuseio com o transporte
que será utilizado.
O uso de paletes pode causar e aumentar os danos na carga se ela
não for acondicionada de forma correta ao longo do manuseio ou do
transporte.
Principais funções
As principais funções da embalagem são a contenção, a proteção e a
comunicação.
A contenção tem como objetivo servir como receptáculo para
que não ocorra o vazamento do produto.
A proteção oportuniza o manuseio de determinado produto,
desde sua criação, deslocamento e armazenagem.
A comunicação permite levar a informação sobre o produto de
forma facilitada em todas as etapas do processo logístico,
desde a armazenagem, passando pelo estoque, pela separação
de pedidos, até o transporte.
A transferência de informações e a comunicação são as funções finais
da embalagem, mas não menos importantes, pois é através das
informações que a identificação do produto e seu rastreamento por todos os
membros do canal são realizados.
Figura 8 – Embalagens.
Fonte: <http://www.amplologisticademarketing.com.br/wb-admin/assets/post/caixas-de-papelao-
mudancas1477581619565.jpg>. Acesso em: 22 dez. 2016.
As principais informações que devem constar na embalagem são:
Fabricante
Produto
Tipo global de contêiner
Quantidade
Código universal de produtos (UPC – universal product code)
Código eletrônico de produtos (EPC – eletronic product code)
Código de barras
Com relação à visibilidade das informações, ela é um fator primordial,
uma vez que as pessoas que irão manusear o produto deverão conseguir
enxergar a uma boa distância os dados contidos na embalagem.
Fornecer instruções de manuseio e de proteção é um outro papel
importante da embalagem, exigindo condições especiais de manuseio, tais
como:
Cuidado com recipientes de vidro
Considerações sobre empilhamento
Questões ambientais
Restrições de temperatura
Perigos químicos
Ao finalizar esta leitura, você, futuro técnico, já reconhece a
importância da embalagem, uma vez que ela é a responsável por levar o
produto da indústria até a casa do consumidor, passando por todas as
etapas de distribuição.
Sugestão de leitura:
BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transporte,
administração de materiais e distribuição física. São
Paulo: Atlas, 2011.
BERATAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamento
da cadeia de abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2009.
CHRISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da
cadeia de suprimentos. São Paulo: Cengage Learning,
2014.
PARANHOS FILHO, Moacyr. Gestão da produção
industrial. Curitiba: Ibpex, 2007. 
TADEU, Hugo Ferreira Braga (Org.). Gestão de estoques:
fundamentos, modelos matemáticos e melhores
práticas aplicadas. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

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