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PET VOL 2 PROFESSOR

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SEMANA 01 
Introdução
A logística empresarial é uma atividade humana que disponibiliza bens e serviços onde são requeridos, através da gestão dos fluxos básicos de processamento de pedido, manutenção de estoques e transporte.
A importância da logística está relacionada com o binômio “tempo e distância”, ou seja, ir mais rápido ao lugar mais distante em que seja necessário o material, a mercadoria ou o produto, porém mantendo a qualidade original destes e incidindo o mínimo de custos nesta operação. Para chegar mais rápido e mais longe, é preciso que profissionais especializados, com habilidades e conhecimentos específicos em manutenção de estoque, armazenagem e transporte trabalhem de maneira planejada, organizada e controlem os fluxos logísticos de informações, produtos e recursos monetários, para que fluam de maneira rápida e constante através das organizações que compõem a cadeia logística, também denominada por alguns especialistas de Cadeia de Abastecimento ou Cadeia de suprimento.
	GÊNERO: A Logística e a Cadeia de abastecimento
	OBJETO DE CONHECIMENTO: Introdução; Como entender a cadeia de abastecimento na prática; As atividades da logística na cadeia de abastecimento; 
	HABILIDADE(S): Entender porque a logística tem sido encarada como uma ferramenta fundamental para a disponibilidade de produtos e mercadorias onde são requeridas e necessárias de maneira eficiente e com custo razoável, ou seja, de maneira competitiva. Identificar os processos de logística, quando eficientemente executados, facilitam a circulação de bens e serviços através de Cadeia de abastecimento desde o fornecedor da matéria prima até a disposição para o consumidor final.
	CONTEÚDOS RELACIONADOS: Cadeia de abastecimento
Como entender a cadeia de abastecimento na prática?
Para entender o que é e como funciona, na prática, uma cadeia de abastecimento, mas primeiro precisamos entender o que é esta tal cadeia de abastecimento.
A cadeia de abastecimento é complexa e necessita de agilidade, pois está vinculada a muitas variáveis internas e externas que afetam tanto as empresas industriais ou as prestadoras de serviços e seus modelos de negócios. Ou seja, deve ser rápida e ao mesmo tempo segura para a circulação de bens e produtos. E o que seriam as variáveis internas? Seriam os investimentos político-comerciais, investimentos em máquinas, equipamentos, treinamentos, mercado alvo, etc. E as variáveis externas seriam os investimentos político-econômicos, regulamentações governamentais, economia globalizada, órgãos de fiscalização, etc.
Ballou (2006) define a cadeia de abastecimento, ou de suprimento, como um conjunto de atividades funcionais ligadas ao transporte, controle de estoques (armazenagem e movimentação) que se repetem inúmeras vezes ao longo do canal pelo qual matérias-primas vão sendo convertidas em produtos acabados, aos quais se agrega valor ao consumidor.
Representação de uma cadeia de abastecimento
Figura1.1: Representação da cadeia de abastecimento 
Acompanhe a sequência de atividades da representação acima, da cadeia de abastecimento simplificada para fornecimento de suco de laranja para o mercado consumidor. Conforme a cadeia vai sendo percorrida, o produto vai se transformando e tem algum valor agregado em cada uma das etapas, desde sua origem (matéria-prima) até que o produto final esteja disponível e possa satisfazer a necessidade para do público consumidor.
Na primeira parte do desenho aparecem os fornecedores primários (matéria- prima básica para o produto final, tais como mudas, sistemas de irrigação, fertilizantes, implementos agrícolas, etc.), sem eles não seria possível produzir o produto final. 
No segundo estágio temos o produtor de laranjas (fazenda onde as mudas são plantadas, fertilizantes são aplicados, implementos agrícolas são utilizados e as laranjas produzidas) – perceba que nesta etapa foi agregado valor ao produto pelo produtor, quando transformou as mudas de laranjeiras em laranjas – frutos que possuem valor econômico para o mercado consumidor. 
Na terceira etapa da cadeia de abastecimento encontramos o engarrafador e distribuidor de sucos de laranja. Nesta etapa ocorrem os estoques e armazenamentos dos produtos acabados (embalagens com o suco de laranja pronto para serem distribuídas ao mercado). 
Você pode, facilmente, concluir que também nesta fase ocorreu agregação de valor ao produto e também custos com estocagem, armazenagem e movimentação do produto.
Agregar valor remete à ideia de oferecer uma experiência melhor do que a concorrência pelo mesmo produto ou serviço. significa não apenas vendê-lo, como também oferecer inovação, valores, diferenciação, qualidade, satisfação e, principalmente, uma experiência positiva ao cliente, que é o que vai fazer com que ele torne-se verdadeiramente fã da sua marca.
O valor é percebido pelo público, a partir do momento que, além de tais fatores, ele enxerga que o produto é capaz de atender às suas mais variadas necessidades e assim, acaba escolhendo determinada empresa na hora da compra, em detrimento das concorrentes.
Nesse sentido, é imprescindível que a organização esteja atenta a tal cliente, suas necessidades e seu nível de satisfação. Exemplo: embalagens com design atraente (O apelo visual das embalagens é bem forte e deve ser levado em conta na hora de chamar a atenção do consumidor.) Melhora contínua do produto (A qualidade do produto e os resultados alcançados com o uso dele são fundamentais para a satisfação e a fidelização dos clientes.); Promoção de demonstrações para o consumidor (o cliente precisa experimentar seu produto e estar em contato com ele. Você precisa permitir ao consumidor sentir como aquele item da sua empresa se conecta com as expectativas, a realidade e as necessidades dele.); Programas de vantagens (são alternativas que demonstram ao cliente que ele é importante para a marca e claro, para movimentar o caixa. Valoriza o consumidor parceiro e gera sentimento de pertencimento àquela rede. Ex}: brindes, descontos); 
Finalmente, estas embalagens contendo suco de laranja chegam ao consumidor final através de lojas de varejo em geral (mercearias, panificadoras, supermercados, lanchonetes, entre outros), podendo, então, satisfazer a necessidade de consumo do público em geral.
Em cada uma destas fases houve a atuação da logística, quer disponibilizando insumos, matéria- prima, embalagens, máquinas e equipamentos, quer movimentando internamente em cada uma das etapas da cadeia de abastecimento, quer transportando de maneira segura e eficiente entre as empresas componentes, ou mesmo no controle efetivo de estoques em locais apropriados de armazenagem e disponibilidade nas prateleiras das lojas para serem adquiridas pelo consumidor final, conforme demonstra a figura abaixo.
 
Figura 1.2: : Etapa da Cadeia de Suprimentos: fase em que os produtos estão disponíveis nas lojas para serem adquiridas pelos consumidores finais. 
As atividades da logística na cadeia de abastecimento 
A cadeia de suprimentos, ou de abastecimento, compreende todas as organizações pelas quais trafega o produto ou mercadoria, desde a aquisição de matéria-prima até que esteja disponível na mão do consumidor, como você pode verificar na figura da representação de uma cadeia de abastecimento. 
O conceito de cadeia de suprimentos é mais amplo e envolve um escopo (tudo aquilo que contempla um projeto de um produto ou serviço. Neste escopo também estão incluídos e definidos aquilo que não fazem parte do projeto) de atividades mais abrangente que o conceito de logística, e, portanto, a logística pode ser considerada uma parte da cadeia de suprimentos, a parte que trata das atividades de gestão do processamento do pedido, da gestão de estoque e armazenagem e do transporte, atividades sem as quais não seria possível existir a cadeia de suprimentos.
Figura 1. 3: A Logística na Cadeia de Suprimentos
O objetivo principal da logística é atender aos clientes que estão no mercado consumidor com o melhor serviço requerido e ao menor custo possível.Enquanto, o objetivo da cadeia de suprimentos é propiciar as melhores condições para que os produtos e mercadorias possam ser disponibilizados aos clientes onde e quando estes precisem, ou seja, é o conjunto de “elos” (empresas) formando a corrente que possibilitará a disponibilidade destas mercadorias e produtos.
As atividades logísticas de processamento de pedido, manutenção de estoques, armazenagem e transporte são estratégicas para a consolidação e eficácia da cadeia de suprimentos. Essas atividades quando executadas de maneira eficiente, possibilitam a redução de estoques em toda a cadeia, aumentando a disponibilidade de produtos e mercadorias, reduz os prazos de entrega e aumentam o giro dos estoques, e cumprem com o objetivo da cadeia de suprimentos.
Falhas nas cadeias de suprimentos (ou Supply Chain) podem ser devastadoras para muitas empresas e estão se tornando cada vez mais comuns no mercado globalizado e competitivo. A ferramenta que pode minimizar as falhas na cadeia de abastecimento é a logística empresarial. Outro fato impulsionador da atividade de transporte para a humanidade foi a mudança da economia, evoluindo da maneira puramente extrativista para uma economia agrícola e pastoril, levando à necessidade de transporte volumes maiores e mais pesados a maiores distâncias como forma de comercializar os excedentes da produção.
Armazenagem e estocagem: há diferenças técnicas?
A importância de utilizarmos os termos técnicos de maneira correta
Uma das características de um bom profissional é saber empregar os termos técnicos de maneira correta. Afinal você confiaria em um médico que não sabe a diferença entre fígado e baço? Ou em um mecânico que confunde roda com pneu? Nem eu! Assim também, uma pessoa que trabalha em atividades logísticas não pode confundir estoque com armazenagem.
E você, sabe identificar as diferenças entre armazenagem e estocagem? Você concorda que podem ser utilizadas como sinônimos? Ou você discorda desta condição? Caso discorde, você consegue diferenciar uma da outra em termos técnicos e na operação logística do dia a dia?
Em algumas situações estes dois conceitos se confundem. Isto, porém, não é tecnicamente correto, pois não são sinônimos, são conceitos diferentes que tratam de atividades logísticas que estão intrinsecamente ligadas entre si, mas que devem ser empregados de maneira correta por quem trabalha na área específica. Examine por alguns segundos a figura 2.1 abaixo. 
Você consegue visualizar estes dois conceitos aí? Observe que nesta figura temos a estrutura física do depósito composta pelo piso, paredes, cobertura e estruturas de verticalização, e o equipamento de movimentação – no caso uma empilhadeira. Vemos também um número grande de paletes compostos por inúmeros volumes de produtos colocados na estrutura verticalizada e sendo movimentados pelos equipamentos internos. Na figura 2.1 podemos perceber a diferença entre o conceito técnico de armazenagem e de estocagem.
Armazenagem e estocagem na visão da logística empresarial
Agora que você já sabe que tecnicamente os conceitos de armazenagem e estocagem são diferentes, vamos entender estes dois conceitos importantes para a logística empresarial.
Como o próprio nome já diz, a armazenagem originou-se da palavra armazém e armazém é o local onde os produtos e mercadorias ficam guardados até que precisem ser utilizados, ou por onde passam antes de serem disponibilizados para os usuários finais. 
Então podemos definir armazenagem como sendo a denominação genérica e ampla do local físico destinado à guarda temporária e à distribuição de materiais e produtos, tais como depósitos, almoxarifados, centros de distribuição entre outros.
Logo, se armazém é o local físico (prédio, estrutura de verticalização, equipamentos, etc.) onde as mercadorias são depositadas aguardando sua movimentação, o que vem a ser estocagem? Você percebe que todo e qualquer local físico (armazém, barracão, depósito, centro de distribuição, etc.) requer investimentos, muitas vezes elevados? Pois é, estas áreas físicas são destinadas a manter os produtos ou mercadorias de forma adequada e segura por algum tempo, e justamente estas mercadorias que são colocadas nas estruturas de armazenagem é que compõem os estoques. 
Portanto, estocagem pode ser definida como os fluxos de materiais e produtos no armazém e o local destinado à locação estática dos estoques. Estoque é composto por todos os volumes (caixas, paletes, sacos, embalagens, etc.) que ficam guardados nos armazéns esperando pela sua utilização, desta maneira, podem existir vários locais de estocagem dentro de um mesmo armazém.
A importância da armazenagem e da estocagem nos processos logísticos
Do ponto de vista da logística, estoque sempre é custo, vejamos por que: o produto/material estocado tem um custo, o espaço que o estoque ocupa no armazém tem outro custo, a movimentação e contagem das unidades em estoque apresentam custos, as perdas e avarias ocasionam custos, entre outros. Por outro lado, o estoque propicia segurança para as operações logística, possibilitando atender aos pedidos com maior rapidez e elevando o nível de serviço ao cliente. 
Manter estoques adequados e armazená-los de maneira eficiente é uma das funções logísticas, sendo que o estoque de qualquer material/produto, em princípio, tem como objetivo equilibrar as diferenças entre fornecimento e demanda, embora, muitas vezes, tenha o caráter econômico ou estratégico. 
Dentre os vários estoques, o estoque de matérias-primas e insumos, comumente denominado de almoxarifado, é um dos mais críticos e, portanto, tem que ser gerenciado por métodos operacionais apropriados, tais como: contagem cíclica de estoque, endereçamento dinâmico, gestões de qualidade, utilização de equipamentos de movimentação adequados, etc. e a uma grande diversificação de materiais quanto a forma física e geométrica, tais como: parafusos, vidros, baterias, computadores, móveis, estruturas metálicas, etc.; e ainda a compatibilização física ou química – produtos contaminantes, inflamáveis, explosivos, e muitos outros.
Outro estoque muito importante é aquele gerado pelo processo de produção, os estoques em processo ou de produtos semiacabados, que, em alguns casos, podem ser reduzidos ou eliminados através da aplicação de técnicas logísticas tais como o Just-in-Time (JIT), Kanban, abastecimento contínuo, entre outros. Também, ocorre o estoque de produtos acabados, que são os produtos prontos para serem colocados ao mercado consumidor. A armazenagem destes produtos acabados é a mais complexa em termos logísticos por exigir grande velocidade na operação e flexibilidade para atender as exigências e variações de demanda no mercado.
Depósitos e Centrais de Distribuição 
As designações mais usuais aplicadas às áreas físicas de armazenagem são as seguintes: Depósito Central (DC) e Central de Distribuição (CD). Qualquer que seja sua denominação, no planejamento de áreas para armazenagem, devem ser avaliados os seguintes fatores: 
1. Estratégico, através de estudos de localização; ( localização estratégica, que permita uma rápida locomoção até os PDVs(ponto de vendas)
2. Técnico, através de processos de gerenciamento; (Qualquer problema que aconteça no centro de distribuição pode impactar diretamente o cliente final, como atrasos na entrega ou falta de organização. Portanto, nesses centros são realizadas rotinas como a gestão de estoque, armazenagem, expedição, entre outras. O objetivo é, por meio de processos estruturados e com uma gestão proativa, agilizar a operação logística, reduzir custos e aumentar lucros.)
3. Operacional, através de estudos de equipamento de armazenagem (estruturas verticalizadas), equipamentos de movimentação e layout. 
A integração da função de armazenagem ou estocagem ao sistema logístico deve ser adequada às necessidades operacionais (recebimento, conferência, movimentação, armazenagem, separação, consolidação de cargas, conferência de expedição, expedição, carregamento e liberação para transporte), pois a armazenagemé um elo importante no equilíbrio do fluxo interno de materiais. 
A armazenagem é constituída pelo conjunto de funções de recepção, descarga, carregamento, arrumação, movimentação e conservação de matérias- -primas, produtos acabados ou semiacabados. Uma vez que o processo de armazenagem sempre envolve mercadorias – o estoque - ele apenas produz resultados positivos quando é realizada uma operação com o objetivo de acrescentar valor a este estoque.
Just in Time e Kanban – Conceitos Básicos. disponível em:< https://rodrigorenno.com/artigos/just-in-time-e-kanban-conceitos-basicos/ >
Just in Time Vs Kanban <https://pt.scribd.com/document/37698976/Just-in-Time-vs-Kanban>
Armazenagem e estocagem: entenda a diferença entre os dois conceitos. Disponível em: <https://www.stokki.com.br/armazenagem-e-estocagem-diferenca/> 
	ATIVIDADES
1- A gestão da distribuição física e os sistemas de estoque de múltiplos estágios são muito utilizados pelas empresas. Na rede de suprimentos, os armazéns e centros de distribuição têm, entre outras, as funções abaixo, EXCETO a de
a) simplificar o sistema de comunicação.
b) reduzir o número de rotas de transporte.
c) proteger as cargas embarcadas contra furtos.
d) prover pontos para fracionamento de volumes.
e) melhorar a coordenação entre a oferta e a demanda.
2- O que é cadeia de abastecimento? Qual seu objetivo?
É um conjunto de atividades funcionais ligadas ao transporte, controle de estoques (armazenagem e movimentação) que se repetem inúmeras vezes ao longo do canal pelo qual matérias-primas vão sendo convertidas em produtos acabados, aos quais se agrega valor ao consumidor. O objetivo da cadeia de suprimentos é propiciar as melhores condições para que os produtos e mercadorias possam ser disponibilizados aos clientes onde e quando estes precisem, ou seja, é o conjunto de “elos” (empresas) formando a corrente que possibilitará a disponibilidade destas mercadorias e produtos.
3- O que as atividades logísticas (processamento de pedido, manutenção de estoques, armazenagem e transporte), quando executadas de maneira eficiente possibilitam?
Redução de estoques em toda a cadeia, aumentando a disponibilidade de produtos e mercadorias, reduz os prazos de entrega e aumentam o giro dos estoques, e cumprem com o objetivo da cadeia de suprimentos.
4- Qual a diferença entre estocageme e armazenagem?
Estocagem, se refere à guarda permanente ou temporária de matérias-primas e produtos semiacabados ou até mesmo mercadorias prontas para o consumo. O estoque está presente em diversas atividades, desde indústrias até lojas de varejo.
Um estoque é formado, portanto, de matérias-primas ou produtos. O termo estocagem se refere justamente a essa ação de acumular itens em estoque. Um estoque pode conter, por exemplo:
· produtos prontos para serem vendidos ao consumidor final;
· matéria-prima a ser empregada em um processo produtivo;
· mercadorias para serem distribuídas entre diversas filiais.
Quando falamos em estoque, normalmente estamos nos referindo aos produtos que estão guardados, do ponto de vista técnico, apenas o ato de acumular itens em estoque.
A armazenagem, por sua vez, é um conceito muito mais amplo. A estocagem é apenas uma das atividades da armazenagem. Além disso, ela engloba também os processos logísticos ligados a distribuição de mercadorias, fluxo de produtos, equipamentos e tecnologias utilizados, embalagem, retirada de itens, expedição de produtos etc.
Quando falamos em armazenagem, normalmente estamos nos referindo a todas as atividades dos pontos de distribuição de mercadorias e materiais. Ou seja, todas as atividades desenvolvidas nos depósitos, centros de distribuição e almoxarifados fazem parte do sistema de armazenagem de uma empresa. Por isso, quando usamos o termo armazenagem estamos nos referindo a todas as operações que são necessárias para manter um estoque, deslocar mercadorias e suprir lojas, fábricas e clientes.
5- O que são centros de distribuição? Qual é a importância do centro de distribuição para logística de uma empresa? O centro de distribuição é onde ficam armazenadas as mercadorias quando chegam das fábricas e antes de serem entregues aos pontos de venda (PDV). É uma unidade física de armazenamento e despacho, estruturada para receber os produtos de uma empresa de forma centralizada.
Centralização de estoque- Para quem busca centralizar seu estoque, um CD é a escolha certa.
Toda a mercadoria fica concentrada em um único local, então tanto os recebimentos quanto as entregas são feitas a partir do mesmo lugar.
Controle sobre processos- No centro de distribuição logística acontecem todas as atividades de separação e expedição. Desse modo, os processos são centralizados, o que torna tudo mais fácil de ser controlado pelos gestores. Além disso, são minimizadas perdas de mercadoria e atrasos.
Gestão da sazonalidade- Com uma gestão unificada, é possível controlar melhor a sazonalidade. Portanto, é possível prever as variações no nível do estoque conforme a época do ano, aprimorando, assim, o controle sobre as movimentações dos produtos. 
Atendimento de qualidade- Outra vantagem é poder oferecer um atendimento de qualidade ao ter uma operação mais enxuta. Isso evita falhas e promove a otimização dos processos, favorecendo a capacidade da empresa em oferecer mais qualidade no atendimento. O cliente nota que a empresa está se preocupando em atender às suas necessidades.
Redução de custos- O centro de distribuição é, além de tudo, uma alternativa para reduzir custos.
Em específico, com o frete de mercadorias e com combustível. Imagine atender regiões inteiras sem um ponto central e estratégico para distribuir as mercadorias? É um exemplo simples, mas que já indica a importância do CD para as finanças de um negócio. O centro de distribuição também serve para potencializar o alcance da empresa em relação a sua capacidade logística. 
	 SEMANA 02
Movimentação interna de materiais
A movimentação interna de materiais é o processo de entrada e saída de mercadorias no armazém de uma empresa.
Esse processo deve obedecer a um determinado esquema de logística, com o objetivo de fazer com que essa movimentação ocorra da forma mais natural, fluida e eficiente possível.
São as entradas de mercadorias no estoque e as saídas para a venda, transferências entre filiais, ou mesmo para a utilização no seio da empresa, as quais devem ser submetidas a esquemas que tornem o processo seguro, rápido e criterioso.
 Uma das atividades mais críticas nas operações de armazéns é a movimentação de materiais, porque está diretamente associada à eficiência das operações de armazenagem e fornece apoio para manutenção de estoques. 
Toda atividade que se refere à movimentação de mercadorias e produtos no seu local de estocagem, como a transferência de mercadorias do ponto de recebimento no depósito até o seu local de armazenagem e deste até o ponto de expedição. 
Uma das principais competências de um profissional de logística é projetar e especificar as maneiras como os produtos e mercadorias devem ser movimentados dentro dos armazéns minimizando o trajeto e maximizando a utilização dos equipamentos disponíveis, tanto para armazenagem quanto para movimentação. 
Considerando todas as atividades desempenhadas dentro dos depósitos, o manuseio de materiais é aquele que mais consome mão de obra. A mão de obra necessária para separação e para manuseio de produtos representa um dos componentes de custo de pessoal mais alto no sistema logístico
	GÊNERO: Sistema de manuseio de Materiais. 
	OBJETO DE CONHECIMENTO: Movimentação Interna de materiais. Recomendações técnicas para movimentação interna; As 10 premissas para a movimentação de materiais. Principais fundamentos do transporte interno.
	HABILIDADE(S): Estudar a importância da utilização de técnicas e equipamentos adequados para cada tipo de movimentação interna nos armazéns, preservando as características originais da mercadoria e reduzindo a possibilidade de incidência de custos relativos às movimentações.CONTEÚDOS RELACIONADOS: A Logística e a Cadeia de abastecimento. AtIvidade da Logística, Estruturas de Armazenagem
Operação de movimentação interna de produtos e mercadorias
A movimentação e o transporte de material são classificados de acordo com a atividade funcional a que se destina:
▪ Cargas Unitárias: são cargas contidas em um recipiente único.
▪ Granel: os métodos e equipamentos de transporte usados desde a extração até a armazenagem de toda a espécie de material a granel, incluindo gases, líquidos e sólidos.
· Embalagem: técnicas usadas no projeto, seleção e utilização de recipientes para o transporte de produtos em processo e produtos acabados.
▪ Armazenamento: Compreende o recebimento, empilhamento ou colocação em prateleiras ou em suportes especiais.
Vias de Transporte: inclui o estudo do carregamento, definição do transporte, desembarque e transferência de qualquer tipo de materiais nos terminais das vias de transporte, ou seja, portos, rodovias e ferrovias.
Análise de dados: levantamento de mapas de transportes, disposição física do equipamento, organização, treinamento, segurança, manutenção, padronização, análise de custos entre outros.
O manuseio pode ser efetuado das seguintes formas: manualmente, por meio de carrinhos impulsionados manualmente, emplilhadeiras, paleteiras, pontes rolantes e guindastes.
Recomendações técnicas para movimentação interna 
Como você pôde concluir, é preciso investir em novas tecnologias capazes de reduzira necessidade de mão de obra e aumentar sua produtividade nas movimentações internas. Bowersox e Closs (2001), também, afirmam que nos últimos anos, tem sido recomendada uma série de diretrizes para ajudar a administração logística nos projetos de sistemas para manuseio de materiais e produtos. Vejamos, então, algumas dessas diretrizes, as mais importantes: 
1. Os equipamentos de manuseio e armazenagem devem ser os mais padronizados possíveis (figura 3.2). 
2. O sistema deve ser projetado para proporcionar fluxo de produtos mais contínuo possível.
3. Os investimentos devem ser feitos em equipamentos de manuseio, de preferência a equipamentos estáticos (como prateleiras e estantes). 
4. Os equipamentos de manuseio de materiais devem ser usados o mais intensamente possível. 
5. Os equipamentos de manuseio a serem escolhidos devem ter a menor relação possível entre peso próprio e carga útil (carga transportada). 
6. Sempre que possível, a força da gravidade deve ser aproveitada em projetos de sistemas de manuseio.
 
Figura 3.2: Equipamentos padronizados de movimentação interna de produtos e mercadorias
As leis para movimentação eficiente de materiais
Para movimentação interna de materiais ser eficiente, devem ser consideradas, algumas premissas primordiais. Estas premissas devem ser observadas com muita atenção para que não haja sérios problemas de segurança, custo excessivo, perda de tempo e de produtividade. As premissas são as seguintes:
1. Obediência ao fluxo das operações: Utilize sempre o fluxo com arranjo linear. Siga a seqüência de operações conforme a trajetória dos materiais.
2. Mínima distância a ser percorrida: Reduza as distâncias, eliminando trajetos com curvas acentuadas.
3. Mínima manipulação dos produtos: Reduza a frequência de transporte manual. Evite manipular os materiais tanto quanto possível ao longo de processamento.
4. Segurança e satisfação dos funcionários: A segurança tanto do operador, como do pessoal circulante deve ser observada, quando selecionar o equipamento de transporte de materiais.
5. Padronização dos equipamentos: A padronização dos equipamentos é bastante interessante, pois reduz o número de peças sobressalentes a serem gerenciadas.
6. Flexibilidade: A flexibilidade está direcionada à atuação do equipamento que será adquirido, pois deverá atender ao maior número de operações possíveis dentro da organização. 
7. Máxima utilização do equipamento: Mantenha o equipamento ocupado tanto quanto possível. Evite acumulo de materiais nos terminais do ciclo de transporte.
8. Máxima utilização da gravidade: Use a força da gravidade sempre que possível. Lembre-se que ela é de graça. Nos percursos em que não é possível utilizá-la, intercale trechos motorizados de transportadores.
9. Método alternativo: Faça estudo de algum método alternativo, em caso de falha do meio mecânico. Por exemplo, colocando talhas e equipamento de acionamento manual.
10.Menor custo total: Selecione equipamentos na base de custos totais e não somente do custo inicial mais baixo, ou do custo operacional ou somente do custo de manutenção. O equipamento escolhido deve ser aquele que apresenta o menor custo total para uma vida razoável e a uma taxa de retorno do investimento adequado
Principais fundamentos do transporte interno
- Planejamento das Operações
- Execução adequada destas operações
- Utilização econômica do equipamento do transporte
- Obtenção do custo de transporte
- Manutenção
- Treinamento dos operadores de equipamentos
A) Planejamento - É necessário determinar o melhor método do ponto de vista econômico e técnico para a movimentação de materiais, considerando as condições particulares de cada operação. O melhor método escolhido passa a constituir o padrão. Devem-se padronizar os métodos de trabalho e o tipo de equipamento.
Cada caso de movimentação interna exige uma técnica adequada que será função de:
- natureza do material (grão, peça, pó, líquido, gás,...),
- distância a ser percorrida (diretamente ligada ao consumo de combustíveis, energia e peças de desgaste),
- condições ambientais (temperatura, umidade, piso, espaço, ...),
- custo de mão de obra,
- custo do equipamento a utilizar (uso, amortização e manutenção),
- grau de urgência,
- grau de segurança, dentre outras.
 A prática e a experiência acumulada consagraram métodos padronizados para a maioria dos problemas de movimentação. O setor industrial de fornecimento de equipamentos de transporte oferece um universo de tipos de máquinas e equipamentos., e se mostra acessível para sugestões e adaptações aos projetos de melhorias em transporte.
 A seguir, a Figura 56 ilustra alguns tipos de equipamentos de transportes interno.
Figura 56- Ilustração de alguns equipamentos de Transporte 
B) Padronização - A padronização do equipamento de transporte aumenta sua produtividade e reduz custos investimentos. As principais vantagens da padronização são: - uniformidade dos métodos de trabalho, - menor diversidade no treinamento dos operadores, - uniformidade de manutenção, - menor investimento em peças de reposição, - intercambialidade dos equipamentos e seus componentes, - altura das plataformas de carga e descarga, - altura dos vãos abertos e - tipos e característica das embalagens. É essencial planejar um fluxo contínuo e progressivo de materiais e reduzir ao mínimo as distâncias a serem percorridas pelos equipamentos de transporte bem as várias formas geométricas de fluxo. As formas geométricas básicas de fluxos devem ser:
Figura 57- Formas geométricas de deslocamento. 
C) Operações - As operações devem ser planejadas, sucessivamente, de tal modo que o material que passou por uma fase já se encontre no local e na posição para fase seguinte. Deve ser evitados transporte intermediário e duplo manuseio. O aproveitamento dos espaços verticais contribui para o descongestionamento das áreas de movimentação e a redução dos custos unitários de armazenamento.
Figura 58- Empilhamento Vertical.
O empilhamento de materiais sobre estrados, pallets e cestos reduz a mão de obra de deslocamento.
Figura 58- Pallets, estrados e cestos para empilhamento de materiais. 
A movimentação de materiais em nível superior ao das máquinas economiza espaços e facilita operações de produção. Figura 56 c. A armazenagem circulante propicia um lay-out mais eficiente. Devem ser evitados: o remanejamentos, armazenamentos intermediários, o transporte de um depósito a outro e baldeações,
 D) Obtenção do Custo de transporte interno – O custo deve ser calculado por Unidade Transportada, considerando: - A seleçãodo equipamento de transporte deve ser feita tendo em vista o menor custo por unidade transportada. - Estar atento aos custos fixos e variáveis do equipamento de transporte para viabilizar sua substituição. - Amortização do investimento calculada pela economia obtida entre 2 a 5 anos de uso. - Atentar para o crescimento anual dos custos de manutenção. - O custo unitário de transporte decresce com o aumento do volume transportado. - Quanto mais próximo da capacidade de carga de projeto do equipamento se realizar o transporte, tanto menor será o custo unitário. De modo geral, quanto maior for a carga unitária a ser transportada, tanto menor será o custo do transporte. - A versatilidade do equipamento de transporte é fundamental para redução de custos. - Economia direta no manuseio. Menor incidência de danos ao material. - Uso de pallets para reunir a carga unitária. Considere sempre que equipamento de transporte parado é investimento parado. - Tempo de Permanência. O equipamento de transporte deve ter o tempo de permanência reduzido ao mínimo possível e compatível com a operação nos terminais de carga . - Peso Próprio. Quanto menor for o peso próprio do equipamento de transporte em relação a sua capacidade de carga, tanto mais econômica será a operação. Verificar sempre a relação de tara e o peso da carga útil ao adquirir veículos de transporte. - Transporte por Gravidade. As possibilidades de transporte por gravidade devem ser sempre consideradas. 
E) Manutenção - È indispensável a manutenção preventiva de equipamentos de transporte não só para garantia do funcionamento, como para a obtenção do custo operacional e da segurança do pessoal e dos materiais transportados. São importantes os monitoramentos de: - inspeções diárias, - revisões específicas a intervalos regulares, - revisões gerais, - lubrificação adequada, - estoque de peças de reposição, - treinamento periódico do pessoal.
	Para Saber Mais
Como definir o manuseio de materiais https://www.mecalux.com.br/blog/manuseio-de-materiais 
Movimentação de Materiais: https://youtu.be/ViKTPVJiNTI 
O que é NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais?
https://www.consultoriaiso.org/o-que-e-nr-11-transporte-movimentacao-armazenagem-e-manuseio-de-materiais/ 
https://youtu.be/lULzVAQf7gY
Equipamentos de movimentos https://youtu.be/nnRtDuvLoNI
	ATIVIDADES
1- Quais os principais fundamentos do transporte interno?
Planejamento das Operações; Execução adequada destas operações; Utilização econômica do equipamento do transporte; Obtenção do custo de transporte; Manutenção e Treinamento dos operadores de equipamentos.
2- Para movimentação interna de materiais ser eficiente, devem ser consideradas, algumas premissas primordiais, cite 4.
1. Obediência ao fluxo das operações: Utilize sempre o fluxo com arranjo linear. Siga a seqüência de operações conforme a trajetória dos materiais.
2. Mínima distância a ser percorrida: Reduza as distâncias, eliminando trajetos com curvas acentuadas.
3. Mínima manipulação dos produtos: Reduza a frequência de transporte manual. Evite manipular os materiais tanto quanto possível ao longo de processamento.
4. Segurança e satisfação dos funcionários: A segurança tanto do operador, como do pessoal circulante deve ser observada, quando selecionar o equipamento de transporte de materiais.
3- A movimentação e o transporte de material são classificados de acordo com a atividade funcional a que se destina, cite 3.
▪ Cargas Unitárias: são cargas contidas em um recipiente único.
▪ Granel: os métodos e equipamentos de transporte usados desde a extração até a armazenagem de toda a espécie de material a granel, incluindo gases, líquidos e sólidos.
· Embalagem: técnicas usadas no projeto, seleção e utilização de recipientes para o transporte de produtos em processo e produtos acabados.
4- O que é movimentação interna de materiais?
A movimentação interna de materiais é o processo de entrada e saída de mercadorias no armazém de uma empresa.
5- Qual custo de pessoal é mais alto no sistema logístico?
A mão de obra necessária para separação e para manuseio de produtos representa um dos componentes de custo de pessoal mais alto no sistema logístico.
6- A movimentação interna de materiais, mesmo quando necessária, em nada contribui para a agregação de valores ao produto final, podendo, apenas, se realizada de modo eficaz, minimizar os custos que impactam no custo final.
 ( ) Certo ( ) Errado
SISTEMAS DE MANUSEIO 
Nos sistemas de produção, sobretudo nas indústrias, os equipamentos de movimentação de materiais são essenciais. A questão da movimentação deve ser analisada junto com o layout, porque nem sempre há espaço suficiente, as instalações são fixas e o espaço e tempo tem de ser dinamizados. Por isso, há uma série de pontos a serem analisados, como o produto nas suas dimensões, características mecânicas e quantidades a serem transportadas, a edificação, o método de armazenagem, a área necessária para o funcionamento do equipamento, fonte de energia e outros.
Algumas condições que estão relacionadas com o manuseio como:
•	 Equipamentos para manuseio adequados.
•	 Procedimentos de manuseio adequados.
•	 Procedimentos de manuseio formalizados. 
•	 Definição clara de cada área.
•	 Treinamento dos colaboradores com relação aos padrões definidos.
A movimentação de material, quanto às suas formas de operação, compreende as seguintes ações:
•	 Levantamento: ação representada pelo içamento de carga por meio de operação manual direta ou com auxílio mecânico.
•	 Transporte: ação representada pelo deslocamento de carga de um local para outro, por meio de operação manual direta ou equipamento de movimentação de carga.
•	 Empilhamento: ação representada pela formação de pilhas de volumes por meio de operação manual ou com auxílio mecânico.
EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL
É qualquer mecanismo que tenha condições para movimentar uma carga, podendo ter motorização própria ou não. Os equipamentos para movimentação de carga mais utilizados são:
•	 Carros prancha: são utilizados para movimentação de cargas na horizontal por serem muito versáteis e de baixo custo, sendo que encontramos carros prancha de pneu duro e pneu com câmara onde a sua movimentação é feita por meio de tração humana.
•	 Talhas: são utilizadas para a elevação de cargas, sendo que as mais conhecidas e utilizadas são as talhas manuais (com e sem alavanca), talhas elétricas e pneumáticas onde a movimentação é feita por meio de polias dentadas.
•	 Pórticos: podem ser fixos ou móveis, permitindo que o material seja erguido e manuseado de forma horizontal.
•	 Empilhadeira: tornou-se um dos equipamentos mais utilizados e indispensáveis devido à sua agilidade e rapidez na movimentação de matérias e podendo chegar a grandes alturas para a colocação de materiais, devendo as empilhadeiras ser de acordo com a necessidade da empresa, pois sua capacidade de levantar peso varia em muito, podendo ser seu deslocamento a gás, elétrica ou a diesel.
•	 Ponte rolante: são equipamentos de movimentação e elevação de cargas, que percorrem determinados trechos retos sobre trilhos, sendo também conhecidos como guindastes. Para esta categoria existem também as monovias.
 As pontes rolantes e monovias elétricas devem ser classificadas, projetadas e fabricadas de acordo com as normas estabelecidas, sendo que estes equipamentos se encontram disponíveis com diversos sistemas operacionais como:
- Sistemas com velocidade comutáveis, graduáveis ou micro.
- Dispositivo de segurança contra sobrecarga.
- Células de carga.
- Dispositivos especiais de pega.
- Dispositivos sonoros.
- Controle remoto.
•	 Caminhão: atualmente é o equipamento de movimentação de carga mais utilizado e conhecido, sendo assim, existem vários tipos de caminhões, ou melhor, para cada tipo de carga ou trajeto existe um caminhão específico e mais adequado à sua movimentação, como por exemplo:
- Caminhão para carga a granel (graneleiro).
- Caminhão para carga líquida.- Caminhão para carga de contêineres.
- Caminhão-baú.
- Caminhão aberto, entre outros.
•	 Guindaste em geral: é um equipamento usado para erguer, movimentar, levantar e baixar materiais pesados. Um guindaste é feito de uma torre equipada com cabos e roldanas e é muito usado na construção civil e na indústria de equipamentos pesados. 
A movimentação de material, quanto à execução de suas operações, deverá considerar os seguintes fatores:
•	 dimensão, peso e tipo de embalagens dos materiais;
•	 distância entre pontos de carga e descarga, incluindo vias de acesso às áreas de circulação;
• método adequado às operações: manual, mecanizado ou combinado. O dimensionamento de equipamentos mecânicos deve estar voltado para sua máxima utilização e flexibilidade, sendo selecionado em função de seus custos totais e não somente do investimento inicial ou dos custos de manutenção, dentro de uma determinada padronização.
Os equipamentos de movimentação de material são divididos genericamente em duas categorias:
● Viatura automotora: equipamento montado sobre rodas com propulsão própria, apto a utilizar diretamente ou por adaptação, diferentes acessórios ou implementos. Como viaturas automotoras, estão incluídas: empilhadeiras, guindaste automotor, carro pórtico, trator de armazém.
 EMPILHADEIRA DE MASTRO RETRÁTIL
Equipamento industrial: equipamento montado sobre rodas, monotrilhos, vigas, colunas e/ou rodízios, com movimentação de carga manual, motorizado ou por ação da gravidade. Como equipamentos industriais, estão incluídos: empilhadeira manual, ponte-rolante e pórtico, talha, elevador de material, transportadores de rodízios, transportadores de esteira, carros de tração manual.
Provavelmente o veículo de movimentação interno mais utilizado é a empilhadeira mecânica com garfos. É normalmente utilizada em conjunto com estrados e paletes. 
Existem vários tipos de equipamentos de movimentação de cargas e são de grande importância para a armazenagem. Por isso, devem ser bem selecionados e estar adequados ao tipo de volume a ser transportado
O manuseio dos diversos materiais de um armazém pode ser efetuado:
•	 Manualmente: trata-se do manuseio mais simples e comum, efetuado pelo esforço físico de funcionários.
•	 Por meio de carrinhos manuais: trata-se de manuseio efetuado por meio de carrinhos impulsionados manualmente.
•	 Por meio de empilhadeiras: trata-se de um dos equipamentos mais versáteis para o manuseio de materiais. Não possui limitação de direção, movimentandose horizontal e verticalmente e podendo ser elétrica ou com motores a gás, diesel ou gasolina, nos quais pode ser adaptada uma série de acessórios que os tornam mais funcionais. É evidente que a utilização dos diversos tipos de empilhadeiras existentes depende fundamentalmente da disposição dos corredores internos no armazém e da natureza dos materiais a movimentar, além de seus acessórios, os quais, acoplados, facilitam a movimentação.
•	 Por meio de paleteiras: trata-se de um tipo de empilhadeira manual, que pode ser mecânica, hidráulica ou elétrica, estando, por conseguinte, limitada a manuseios horizontais.
•	 Por meio de pontes rolantes: trata-se de equipamento constituído de estrutura metálica, sustentada por duas vigas, ao longo das quais a ponte rolante se movimenta; entre as duas vigas, sustentado pela estrutura, corre um carrinho com um gancho.
Segundo Gurgel (1996), os equipamentos de movimentação devem ser selecionados obedecendo a um plano de administração do fluxo de materiais e de produtos, para que, no final dos investimentos, se tenha um conjunto de equipamentos que atendam adequadamente às necessidades de toda a 
empresa. Por outro lado, a aquisição isolada de equipamentos visando a atender a uma determinada área poderá ocasionar ociosidade dos equipamentos e não padronização dos mesmos.
Para uma boa seleção dos equipamentos de movimentação e armazenagem interna, deve ser analisado o sistema como um todo, para se obter máxima eficiência dos equipamentos e trazer bons resultados para a empresa.
1 Para Santos (2001), a movimentação de material, quanto às suas formas de operação, compreende as seguintes ações: Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) Dimensão, peso e altura.
b) ( ) Estrutura, embalagem e largura.
c) ( ) Levantamento, transporte e empilhamento.
d) ( ) Distância, percurso e manuseio.
2 A movimentação de material, quanto à execução de suas operações, deverá considerar os seguintes fatores: Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) Dimensão, peso e tipo de embalagem dos materiais.
b) ( ) Distância entre pontos de carga e descarga, incluindo vias de acesso às áreas de circulação.
c) ( ) Método adequado às operações: manual, mecanizado ou combinado.
d) ( ) Somente as questões A e B estão corretas.
e) ( ) As alternativas A, B e C estão corretas.
3 Dentro da estrutura de armazenagem, está correto afirmar que estrado é:
( ) Uma estrutura de madeira, plástica ou metálica, retangular ou quadrada, sem fechamento nas laterais, destinada à estocagem.
( ) Um conjunto estrutural desmontável, metálico ou de madeira, com seção retangular ou quadrada, destinada à estocagem.
( )Uma unidade de estocagem destinada à guarda de materiais, cujas características impeçam a utilização de estantes, estrados, porta-estrado, caixas ou engradados.
( ) Uma estrutura retangular ou quadrada, com abertura na parte superior ou lateral, formada de grades, cruzetas ou travessas de fechamento.
( ) Nenhuma das questões está correta.
4 A movimentação de material, quanto às suas formas de operação, compreende as seguintes ações:
a) ( ) Armazenagem e movimentação.
b) ( ) Levantamento, transporte e empilhamento.
c) ( ) Recebimento, conferência e estocagem.
d) ( ) Armazenagem, levantamento e estocagem.
5 Como podemos definir a estante? Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) É uma unidade de estocagem destinada à guarda de materiais, cujas características impeçam a utilização de estrados, porta-estrados, caixas ou engradados. 
b) ( ) É o conjunto estrutural desmontável, metálico ou de madeira, tratado contra fogo e insetos, de seção retangular ou quadrada, destinado à estocagem de materiais com peso e volume relativamente pequenos.
c) ( ) É uma estrutura de madeira tratada, plástica ou metálica de seção retangular ou quadrada, sem elementos de fechamento lateral destinados à estocagem de materiais.
d) ( ) É uma estrutura metálica ou de madeira, utilizada para suporte dos estrados, de formato variável e dividida internamente nos sentidos horizontal e vertical.
SISTEMAS DE EMBALAGENS	
A embalagem deve levar em consideração o produto (características, fragilidade), seu peso, a quantidade/caixa e o dimensionamento para uma boa amarração e adequado empilhamento.
Essa “preparação da carga”, envolve uma grande parcela da logística, da automatização e por fim do fator humano, que é o grande responsável para o sucesso desta operação.
No trabalho de “preparação da carga”, são muitos os fatores que devem ser levados em consideração e analisados, tanto pelo fornecedor que está despachando a carga, como pelo tipo de transporte que será utilizado e por final do cliente que irá receber a mercadoria para consumir ou estocar.
Na primeira análise de preparação da carga, temos que conhecer o “tipo de carga”, e como a mesma será despachada, podendo esta carga ser:
· Frágil;
· Tóxica.
· Corrosiva.
· Explosiva.
· Viva.
· Perecível, entre outras.
Em segundo lugar, temos que saber o meio de transporte em que esta carga será transportada e o tempo que levará até chegar ao seu destino, onde temos os seguintes meios de transporte:
· Aéreo.
· Marítimo.
· Rodoviário.
· Ferroviário.
Preparação da carga a ser transportada
Segundo Keedi (2002), na preparação para o transporte, os produtos devem ser acondicionados em embalagens. Estas devem atender às condições de uso, atuar na promoção e proteção dos produtos envolvidos além de servir como instrumentos para o aumento da eficiência na distribuição.
O autor segue dizendo que a logística de distribuição de mercadorias envolve uma corretarelação da embalagem com o modal a ser utilizado. O grau de exposição a danos físicos, o meio onde será armazenado e a frequência de manuseio devem ser considerados.
Características de resistência, tamanho e configuração dos envoltórios determinam os equipamentos necessários para a movimentação, empilhamento máximo e estabilidade das mercadorias no armazenamento.
a) Pallets - é uma unidade semelhante a um estrado plano, construído em madeira, alumínio, aço ou outro material resistente, de modo a permitir a movimentação por meio de empilhadeiras, bem como a um perfeito empilhamento nos veículos e nos locais de armazenagem.
b) Container - é um recipiente, construído em aço, alumínio ou fibra, criada para o transporte unitizado de mercadorias e suficientemente forte para resistir ao uso repetitivo.
Ainda informa que os containers possuem identificações com informações pertinentes à carga estocada, proprietário dentre outras. As características de resistência e identificação visam dar ao container vantagens sobre os demais equipamentos para unitização, tais como: segurança, inviolabilidade, rapidez e redução de custos nos transportes.
As cargas podem ser preparadas das seguintes maneiras: pela unitização, conteinerização e paletização.
2.1 CARGA UNITIZADA
Unitização Corresponde à alocação de um conjunto de mercadorias em uma única unidade com dimensões padronizadas, o que facilita as operações de armazenamento e movimentação da carga sob forma mecanizada. Não constitui
uma embalagem, é um acessório para deslocamento ou transporte de
carga, não integrando o produto ou o conjunto de produtos armazenados.
CARGA UNITIZADA
A carga unitizada constitui um conceito extremamente simples: onde diversos volumes de mercadorias são acondicionados ou arrumados de modo a constituírem “unidades” maiores, de tipos e formatos padronizados, para que possam ser mecanicamente movimentados ao longo da cadeia de transportes, eliminando-se, assim, os múltiplos, dispendiosos e desnecessários manuseios da carga fracionada. Ou seja, é uma carga constituída de materiais (embalados ou não) arranjados e acondicionados de modo a possibilitar a movimentação e a estocagem por meios mecanizados como uma única unidade.
Vantagens que a carga unitizada apresenta são:
· reduz os custos de movimentação/transporte;
· elimina a movimentação de itens individuais;
· permite a movimentação de cargas maiores;
· acelera a movimentação de materiais;
· reduz o tempo de carga e descarga;
· reduz o custo de embalagem de distribuição;
· reduz o tempo e despesas de rotulagem de itens individuais;
· permite o uso máximo do espaço;
· permite um posicionamento uniforme do estoque, resultando em corredores desimpedidos;
· os itens em si não precisam ser uniformes, uma vez que a utilização de unitizadores garante a uniformidade e a estabilidade das pilhas;
· o emprego de cargas unitizadas pode garantir temperatura uniforme e controle da umidade dos produtos em armazéns frigoríficos;
· reduz os danos ao material e às embalagens;
· reduz o número de furtos em trânsito e na estocagem;
· reduz o tempo e custo do inventário físico;
· menor perda de tempo na localização do material;
· possibilita um bom acesso a todos os produtos estocados;
· possibilidade de rodízio perfeito dos estoques, com facilidades de saída dos mais antigos, como no caso de materiais deterioráveis;
· melhor coordenação entre fonte-destino;
· dá uma base para o sistema global de movimentação dentro da empresa e no ciclo distribuição física.
Por outro lado, o conceito de carga unitizada apresenta as seguintes desvantagens:
· custo da unitização (formar a carga);
· custo da desunitização (desformar a carga);
· equipamento de movimentação necessário;
· possíveis danos devido à movimentação inadequada;
· falta de flexibilidade em função das dimensões;
· os veículos de transporte comum não têm um tamanho uniforme;
· dificulta a inspeção aleatória para controle qualitativo no recebimento;
· espaço ocupado pelo unitizador ou perdido, devido ao arranjo da carga;
· tara do unitizador;
· controle do retorno dos unitizadores vazios;
· estocagem dos unitizadores vazios.
2.2 CONTEINERIZAÇÃO
 Esse é um meio pelo qual as cargas são transportadas dentro de contêineres, podendo ser intercambiadas e convenientemente carregadas e transferidas entre diferentes modalidades de transporte.
O conceito de conteinerização corresponde ao transporte direto da carga, com o contêiner sendo transferido de uma modalidade de transporte para outra, ou de um veículo para outro, sem que a carga propriamente dita seja manipulada.
Colocação da carga em contêiner (cofre de carga), que é um recipiente construído de material resistente o suficiente para suportar o uso repetitivo, destinado a propiciar o transporte de mercadorias com segurança inviolabilidade e rapidez, possibilitando fácil carregamento e descarregamento e adequado à movimentação mecânica e ao transporte por diferentes equipamentos. As opções de utilização no transporte marítimo são os contêineres de 20” e 40” (pés), com sua classificação para cada tipo de carga.
Tipos de Contêiner
Contêiner de teto aberto (open top) – utilizado para cargas pesadas em sua totalidade, como encerado para cobertura na parte de cima. Muito utilizado para máquinas e equipamentos que são maiores que as dimensões da porta do contêiner, que são colocados pela parte superior.
Contêiner térmico (aquecido ou refrigerado) – usado para produtos que requerem temperatura constante durante o transporte para não alterar a qualidade e a apresentação, muito comum para produtos perecíveis.
Contêiner ventilado – evita a condensação do ar em seu interior, utilizado para transporte de frutas, legumes, animais vivos.
Contêiner seco – utilizado para cargas secas, contêiner normal.
Contêiner tanque – para cargas líquidas a granel.
Contêiner para granéis sólidos – como cereais, pós, farinhas, açúcar etc.
Mariner-Slings – são cintas de material sintético, que formam uma rede, com dimensões padronizadas, geralmente utilizadas para sacaria. Dependendo do embarque, seguem com carga até o destino ou apenas até o porão do navio, quando são retiradas.
Big-Bag – são sacos de material sintético, com fundo geralmente circular ou quadrado, utilizados frequentemente para produtos industrializados em grão e pós, em substituição à sacaria. Permitem o reaproveitamento e cada unidade de carga tem uma variação de peso de 800 kg até 2,0t. O seu custo é superior ao dos utilização no transporte marítimo são os contêineres de 20” e 40” (pés), com sua classificação para cada tipo de carga.
Tipos de Contêiner
Contêiner de teto aberto (open top) – utilizado para cargas pesadas em sua totalidade, como encerado para cobertura na parte de cima. Muito utilizado para máquinas e equipamentos que são maiores que as dimensões da porta do contêiner, que são colocados pela parte superior.
Contêiner térmico (aquecido ou refrigerado) – usado para produtos que requerem temperatura constante durante o transporte para não alterar a qualidade e a apresentação, muito comum para produtos perecíveis.
Contêiner ventilado – evita a condensação do ar em seu interior, utilizado para transporte de frutas, legumes, animais vivos.
Contêiner seco – utilizado para cargas secas, contêiner normal.
Contêiner tanque – para cargas líquidas a granel.
Contêiner para granéis sólidos – como cereais, pós, farinhas, açúcar etc.
Mariner-Slings – são cintas de material sintético, que formam uma rede, com dimensões padronizadas, geralmente utilizadas para sacaria. Dependendo do embarque, seguem com carga até o destino ou apenas até o porão do navio, quando são retiradas.
Big-Bag – são sacos de material sintético, com fundo geralmente circular ou quadrado, utilizados frequentemente para produtos industrializados em grão e pós, em substituição à sacaria. Permitem o reaproveitamento e cada unidade de carga tem uma variação de peso de 800 kg até 2,0t. O seu custo é superior ao dos mariner-slings.
2.1 PALETIZAÇÃO
Utilização de plataforma de madeira ou estrado destinadoa suportar carga, fixadas por cintas, permitindo sua movimentação mecânica com o uso de garfos de empilhadeira ou guindastes mecânicos específicos para esse fim, obedecendo a padrões, que permitem que o guindaste movimente o pallet por dois lados ou por quatro lados com seus garfos, permitindo ainda que a carga seja paletizada, envolvida em filme PVC. FIGURA 49 – PALETIZAÇÃO VERTICAL
As vantagens do uso de paletes podemos constatar:
a) A melhor utilização dos espaços verticais, pois um programa de paletização possibilita uma quantidade maior de armazenagem em uma dada área.
b) A redução de acidentes pessoais na substituição da movimentação manual pela movimentação mecânica.
c) Uma é que chega de 40% a 45% no custo da movimentação devido à paletização.
d) O tempo de movimentação fica reduzido. Economia por homens/horas na eliminação dos tempos ociosos.
e) Os paletes carregados permitem a ventilação entre as mercadorias tanto nos depósitos como durante o transporte.
f) A paletização simplifica o controle de inventário, pois fica mais fácil identificar o produto e fazer a sua contagem.
g) Histórias de casos demonstraram que a adoção de métodos de movimentação mecânica e de carregamento paletizado, resultou na eliminação quase total de danos aos produtos.
h) A unitização de cargas sobre paletes reduz o tempo de rotulagem e as despesas operacionais deste item. Um ou dois rótulos por unidade de carga elimina a necessidade de identificar cada embalagem do produto.
i) O furto é reduzido quando itens individuais são unitizados por cintas, faixas ou filmes.
j) A paletização permite uniformizar o local de estocagem resultando em áreas com aproveitamento racional.
k) Os paletes são a forma natural de subpisos para o qual cintas de aço podem ser usadas facilmente na ancoragem segura das mercadorias.
1 As vantagens que a carga unitizada apresenta são:
A) ( ) Reduz os custos de movimentação/transporte.
B) ( ) Reduz o tempo de carga e descarga.
C) ( ) Permite o uso máximo do espaço.
D) ( ) Reduz o tempo e custo do inventário físico.
E) ( ) Todas as alternativas estão corretas.
2 Entre vários métodos de carga, encontramos a carga autounitizada enfardamento, que significa:
a) ( ) O sistema pelo qual vários volumes são presos uns aos outros por meio de cintas, arames ou fitas.
b) ( ) Diversos produtos, como blocos de alvenaria ou embalagens resistentes, podem ser empilhados.
c) ( ) Mercadoria de grande volume que pode ser acondicionada em forma de fardos, sendo constituída de materiais que podem ser prensados.
d) ( ) Consiste na proteção das cargas paletizadas com uma envoltura plástica, que pode ser retirada facilmente.
3 Assinale a alternativa correta em relação aos tipos de contêineres que existem.
a) ( ) Carga seca e teto aberto.
b) ( ) Abertos e granel.
c) ( ) Ventilados e isolados.
d) ( ) Frigoríficos e tanques.
e) ( ) Todas as respostas acima estão corretas.
4 Descreva o significado da carga contentorizada.
R.: É o conjunto formado por um pálete e montantes com ou sem tampa ou paredes desmontáveis de caixa, sem fundo e sem tampa, destinado ao transporte de materiais que não têm resistência suficiente para suportar amarração ou que tenham formato irregular, que impeça o empilhamento.
4- Cite as formas de manuseio das embalagens. Pela unitização, conteinerização e paletização. Os três modos de preparação da carga permitem que essas sejam transportadas de maneira eficiente e proporcionando segurança nessa movimentação
 5- Defina paletização: Utilização de plataforma de madeira ou estrado destinado a suportar carga, fixadas por cintas, permitindo sua movimentação mecânica com o uso de garfos de empilhadeira ou guindastes mecânicos específicos para esse fim, obedecendo a padrões, que permitem que o guindaste movimente o pallet por dois lados ou por quatro lados com seus garfos, permitindo ainda que a carga seja paletizada, envolvida em filme PVC
Tipos de Embalagem
As mercadorias são embaladas em diferentes formas e nos mais variados materiais. a função da embalagem é primordial para qualquer produto, sendo que a sua criação, o seu desenvolvimento passa por rigorosas análises, buscando um perfil adequado ao produto em sintonia com o cliente, pois é na embalagem do produto que nós “clientes” iremos buscar os seguintes fatores:
a. inicialmente despertar a nossa curiosidade;
b. buscar a necessidade deste produto;
c. ver a praticidade deste produto;
d. tirar todas as dúvidas em relação ao produto;
e. quem é o fornecedor;
f. data de fabricação e validade;
g. as vantagens que oferece;
h. os cuidados a serem tomados;
i. seu manuseio, entre outros.
Embalagem de contenção: embalagem em contato direto com o produto, portanto, deve haver compatibilidade entre os materiais do produto e da embalagem.
EMBALAGEM DE CONTENÇÃO
É a embalagem que acomoda o produto e também a que molda o produto como se fosse um “útero”, onde desta forma protege o produto de impactos que possam vir a acontecer principalmente no transporte e manuseio do produto pelas transportadoras.
Um exemplo muito conhecido são as folhas de isopor, que moldam o produto em forma de um berço onde o mesmo fica protegido como monitor de vídeo, televisor, geladeira, entre outros.
Outro exemplo é a embalagem de ovos vendida em todos os supermercados, contendo 6 ou 12 ovos que facilita seu manuseio e protege o produto que pode ser empilhado e transportado sem a quebra dos ovos.
Embalagem de apresentação: é uma caixa que envolve a embalagem de contenção e com a qual o produto se apresenta ao usuário, no ponto de venda.
Como o próprio nome já diz, é a embalagem externa de apresentação, que tem por finalidade chamar a atenção do consumidor, com o objetivo de despertar a vontade de comprar e consumir.
Também tem a finalidade de mostrar como o produto pode e deve ser usado através de fotos e explicações, suas características, composição, peso, fabricante, lote de fabricação, bem como a data de fabricação e o seu tempo de validade quando se fizer necessário ao consumidor.
Estes produtos com estas embalagens de apresentação são encontrados, principalmente nos supermercados, ou uma toalha de banho que está em uma embalagem mostrando sua foto, ou ainda um perfume, e tantos outros tipos de produtos que vemos e compramos.
Embalagem de comercialização: embalagem que contém um múltiplo da embalagem de comercialização, constitui a unidade para a extração de pedido e, por sua vez, é um submúltiplo da embalagem de movimentação.
A embalagem de comercialização é onde a embalagem de apresentação é acompanhada em pequenos múltiplos, com o objetivo de comercialização atacadista. Este tipo de embalagem não deve ser aberto na área de comercialização do varejo. Tem como grande função ajudar na movimentação dos produtos, facilitando e agilizando a sua entrega e conferência ao cliente.
Embalagem de movimentação: múltiplo da embalagem de comercialização, para ser movimentada racionalmente por equipamentos mecânicos. Frequentemente, tratam-se de contentores abertos que permitem ou facilitam os deslocamentos em distâncias pequenas, dos materiais, peças no interior de fábrica ou, por vezes, entre fábricas da mesma empresa, para o abastecimento dos vários postos de trabalho
Este tipo de embalagem tem como grande objetivo dar mais segurança ao produto e que fique mais resistente aos agentes externos, sejam eles físicos, químicos, naturais e humanos (aceleração, frenagem, choques, pressão de empilhamento, riscos ambientais, furtos etc.).
Todo projeto de embalagem envolve custos, que devem ser analisados pela empresa no sentido de não aumentar muito o preço do produto, tornando-o muito caro ao cliente. Estes projetos que envolvem custo na embalagem devem considerar as seguintes funções:
Proteger a mercadoria: é conhecido que 70% das avarias ocorridas com produtos são em função de embalagens inadequadas ao produto, facilitando a sua exposição, impactos durante a movimentação e furtos.
Aumentar a eficiência da movimentação: as características em relação ao tamanho, peso, alturae volume do produto, são fatores importantíssimos para a seleção do equipamento de movimentação, seu local de armazenagem e estrutura de armazenagem como (estantes, gavetas etc.).
Identificar, oferecer informações e promover o produto: a embalagem pode ser um grande referencial.
Embalagem para estocagem: esta embalagem tem a função protetora do produto ou do objeto contra os agentes agressivos externos: contra os agentes físicos (variações de temperatura, grau hidrométrico, luminosidade); contra os agentes químicos (oxidação, vapores ácidos, ação do ar sobre o comportamento químico de alguns produtos de fraca estabilidade), contra os parasitas vegetais ou animais (bolores, bactérias, insetos, roedores etc.).
Embalagem de transporte: dentro da rede de distribuição dos pedidos, estas embalagens podem acompanhar o produto desde a fábrica até o cliente final (como no caso de geladeiras etc.) ou desde a fábrica até um centro de distribuição (como um supermercado, por exemplo). A principal função é proteger o seu conteúdo dos acasos do transporte, abrangendo os movimentos necessários a cada mudança de veículo. Deve ser estruturada em função dos elementos seguintes: natureza da mercadoria; meios de transporte utilizados sucessivamente; número de interrupções do carregamento e meios de movimentação usada nas várias escalas, incluindo os de extremidades do percurso; duração do transporte; influência do transporte; influência climática das zonas atravessadas, considerando o período de expedição e a duração total do transporte (incluindo os tempos eventuais de paradas).
Uma embalagem ou conjunto de embalagens pode ser classificada como tendo as seguintes funções:
Embalagem primária: é aquela que contém o produto (vidro, lata, plástico etc.), sendo a medida de produção e de consumo. Também pode ser a unidade de venda no varejo.(GURGEL, 2000).
Alguns exemplos podemos ver nos produtos engarrafados como a cerveja e refrigerantes, as embalagens plásticas contendo produtos de higiene como xampu, desodorante, cremes, pasta de dentes, produtos alimentícios em latas ou também em embalagens plásticas como a maionese, catchup, ervilhas, milho, azeitona e tantos outros.
Embalagem secundária: é o acondicionamento (contenedor) que protege a embalagem primária em relação ao seu transporte estocagem e movimentação, mas também facilitando a sua movimentação ao cliente (consumidor), que poderá pegar o produto em quantidades maiores. Um exemplo bastante conhecido é o engradado de cerveja, tanto o de plástico onde armazenamos 12 ou 24 garrafas, como a embalagem de papelão onde cabem 6 garrafas.
Embalagem terciária: é o caso das caixas de madeira, papelão, plástico ou outro material. A combinação da embalagem primária e secundária acaba sendo a medida de venda ao atacadista. (GURGEL, 2000).
Embalagem quaternária: envolve o contenedor, que facilita a movimentação e a armazenagem.(GURGEL, 2000).
Embalagem de quinto nível: é a unidade conteinerizada ou as embalagens especiais para envio a longa distância. Os tipo de embalagens:
Os tipos de embalagem mais conhecidos são apresentados em seguida.
Caixas de papelão: São usadas normalmente para acondicionar produtos leves, tais como: vidros de remédio, televisores, alimentos, perfumes, brinquedos, livros etc.
Caixas de madeira: São usadas geralmente para acondicionar produtos mais pesados, tais como:
motores, baterias, ferramentas, espelhos, vidro com ácidos etc.
 Engradados:São usados normalmente para acondicionar mercadorias de formas irregulares, que dificultam o transporte, tais como: cabines de caminhão, bicicletas, móveis, pára-brisas etc.
 Fardos São usados para acondicionar mercadorias que não exigem uma embalagem muito resistente, tais como: tecidos, algodão, bolas etc.
 Sacos Existem três tipos: saco de papel, de pano e de plástico. São usados para embalar em pequena quantidade as mercadorias a granel, tais como: milho, cimento, carvão etc.
 Feixes É o tipo de embalagem utilizado em mercadorias que não necessitam de muita proteção, tais como: pá, picareta, vassoura etc.
 Tambores São usados para transportar líquidos como óleo, combustível, graxa etc.
Bombonas Servem para transportar líquidos corrosivos, tais como: ácido, detergente etc.
 Latas Normalmente para transportar tintas, tíner, querosene etc.
 Barricas São utilizadas para transporte de vinhos e azeitonas.
 Tamboretes Transportam produtos líquidos ou em pó, tais como: sucos, sabão em pó etc.
 Bobinas É a forma de acondicionamento de papel, chapas de aço, chapas de alumínio, tapetes etc.
 Carretéis São utilizados para acondicionamento de cabos elétricos, cabos de aço, mangueiras etc.
	ATIVIDADES
1 Uma das embalagens que as empresas utilizam, mas que deve ser muito analisada, pois pode gerar uma grande economia que a empresa pode realizar na sua utilização, é que tipo de embalagem? Assinale a alternativa CORRETA:
a) (	) Tambores.
b) (	) Fardos.
c) (	) Recipientes plásticos.
d) (	) Caixas de papelão.
e) (	) Bombonas.
2 Para Gurgel (2000), a embalagem completa de um produto é formada por embalagens especializadas, conforme relacionado:
a) (	) Embalagem de contenção.
b) (	) Embalagem de apresentação.
c) (	) Embalagem de comercialização.
d) (	) Embalagem de movimentação.
e) (	) Todas as alternativas acima estão corretas.
3 Descreva o que significa embalagem primária e mencione alguns exemplos. 
R.: É a embalagem que contém o produto, sendo a medida de produção e de consumo. Como exemplo, podemos citar as garrafas de refrigerante, cerveja, embalagens plásticas contendo desodorantes, xampus, produtos alimentares em conserva, entre outros.
4 A embalagem primária é aquela que:
a) (	) Contém o produto (vidro, lata, plástico etc.), sendo a medida de produção e de consumo.
b) (	) É o acondicionamento (contenedor) que protege a embalagem primária.
c) (	) É o caso das caixas de madeira, papelão ou outro material.
d) (	) Envolve o contenedor, que facilita a movimentação e a armazenagem.
5 O sistema de embalagem acarreta em gastos para a empresa, dependendo da finalidade a que se destinará. Diversas são as razões pelas quais há despesas de embalagem. Entre elas, estão:
a) (	) Facilitar a estocagem e o manuseio.
b) (	) Fornecer proteção a produtos.
c) (	) Promover a venda de produtos.
d) (	) Facilitar o uso dos produtos.
e) (	) Todas as alternativas estão corretas.
CATEGORIAS DE CARGAS
Cada carga é formada por um ou vários tipos de produtos, com características particulares. Dentre as mais conhecidas, estão as cargas perigosas, formadas de produtos radioativos, venenosos etc., os produtos frágeis, os que devem ser protegidos contra a umidade, embalagens que devem permanecer com um dos lados voltados para cima, a fim de que a carga seja transportada sem sofrer avarias.
Devido às péssimas condições de algumas estradas em nosso país, além dos roubos de cargas e imprevistos com o transportador (caminhão), a falta de conhecimento do risco que representa transportar produtos perigosos em caso de acidentes na estrada é outro fator que pode colocar em risco a vida do motorista. Visto que são poucos os profissionais que trafegam pelas rodovias e sabem identificar o perigo de uma carga pelo tipo de cor ou símbolo representado.
Existem aproximadamente 3.100 produtos considerados perigosos, que na sua maioria são de álcool, gasolina, querosene, químicos, soda, ácidos, corantes etc., onde a sua identificação se faz necessária, bem como o conhecimento de como proceder caso haja um acidente com vazamento do produto ou contato com pessoas ou o meio ambiente.
Referente às mercadorias e a natureza das cargas, podemos destacar como:
· Mercadoria: Entende-se como qualquer produto que seja objeto do comércio.
· Carga: Mercadoria que, ao ser transportada, paga frete que é a remuneração do transporte de mercadorias de um local a outro.
Há símbolos convencionados para todos os tipos de produtos perigosos, cujos modelos podem ser obtidos nas empresas de transporte e são criados pela Associação Brasileira de Normas e Técnicas.
CATEGORIADE CARGAS
A natureza da carga transportada
Para Castro (2003), na identificação das características da carga devem-se observar aspectos como: perecibilidade, fragilidade, periculosidade, dimensões e pesos considerados especiais.
Segundo o autor, a carga pode ser classificada basicamente em carga geral: carga embarcada, com marca de identificação e contagem de unidades, podendo ser soltas ou unitizadas.
· Soltas (não unitizadas): itens avulsos, embarcados separadamente em embrulhos, fardos, pacotes, sacas, caixas, tambores etc. Este tipo de carga gera pouca economia de escala para o veículo transportador, pois há significativa perda na manipulação, carregamento e descarregamento provocado pela grande quantidade de volumes.
· Unitizadas: agrupamento de vários itens em unidades de transporte.
As cargas são classificadas em dois grandes grupos, sendo eles:
· Carga geral.
· Carga a granel (granéis).
Carga Geral: denomina-se carga geral aos volumes acondicionados em fardos, sacos, caixas, cartões, engradados, amarrados, tambores, bombonas, ou ainda volumes sem embalagem, como por exemplo: máquinas industriais, equipamentos, veículos, blocos de pedra, entre outros.
Carga a granel: é a carga homogênea sem acondicionamento específico, é a carga de forma sólida, líquida e gases. São as cargas que não estão acondicionadas, portanto sem embalagem.
Simbologia, Marcas e Rotulação
Quando as cargas apresentam características de fragilidade, perecibilidade, periculosidade, entre outras, suas embalagens devem ser rotuladas com adesivos padronizados na cor preta, conforme os símbolos pictóricos ISO-780, de forma legível, identificando e demonstrando os cuidados especiais a serem adotados no seu manuseio, transporte e armazenagem.
A seguir, apresentam-se alguns dos principais símbolos usados mundialmente na marcação dos volumes de carga, já dentro das especificações consagradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas. O tamanho dos símbolos deve variar entre 10 e 40 cm. Os símbolos devem ser aplicados em pelo menos três faces da embalagem, de preferência nos lados, testeiros e tampa
Os principais símbolos.
Cálice: Significa que o produto é frágil, isto é, quebra ou amassa facilmente, devendo, pois, ser manuseado com muito cuidado.
Guarda - chuva Significa que o produto não pode receber umidade, devendo ser mantido em lugar seco.
 Seta Mostra que o lado que a ponta da seta indica deve ser mantido sempre para cima.
 Seta invertida: Igual ao símbolo anterior, sendo que qualquer um dos lados que a seta indicar pode ser para cima.
 Gancho: Significa que aquele produto não pode ser transportado com auxílio de gancho.
 Sol: O produto deve ser guardado em lugar fresco, isto é, protegido do calor.
 Caveira: Indica que o produto é perigoso e deve ser manuseado com muito cuidado. Normalmente são produtos tóxicos, explosivos etc.
 Corrente aqui Significa que a mercadoria pesada, ao ser transportada com auxílio de guindaste, talha, ponte rolante que passem nos locais indicados na embalagem.
 Centro de gravidade Indica que a mercadoria tem seu ponto de equilíbrio no local indicado. Deve ser tomado muito cuidado quando do transporte, bem como na distribuição do peso na carroceria do caminhão.
Conteúdo inflamável
Além da própria embalagem de papelão ser um material facilmente inflamável, este símbolo indica que o seu conteúdo também pode se queimar facilmente caso entre em contato com faísca e altas temperaturas. Atenção redobrada quando manipular caixas com esta informação.
Reciclável
Caixas de papelão são extremamente valorizadas no mercado de reciclagem. Sua versatilidade permite que seja reaproveitado pela indústria com muita facilidade. Além de reduzir o impacto ambiental, a reciclagem pode ajudar na redução do custo do papelão no mercado. Este símbolo é fundamental para relembrar as pessoas para dar a destinação correta ao material após o uso.
Temperatura máxima e mínima
A região, época do ano, conteúdo da embalagem, local de armazenamento e meio de transporte podem expor a embalagem a temperaturas extremas. Fato que pode danificar permanentemente o seu conteúdo. Este símbolo indica qual a temperatura máxima e mínima a qual a embalagem pode ser submetida. Dica: á esquerda você encontrará a temperatura mínima e a direita a temperatura máxima.
Não empilhar
Já imaginou o que poderia acontecer com uma enorme pilha de caixas, contendo objetos extremamente sensíveis a pressão? Este símbolo indica que não é permite colocar mais de uma caixa sobre a outra em nenhuma hipótese. Desrespeitar esta orientação, pode danificar o conteúdo e até causar acidentes.
Empilhamento máximo
Por outro lado, algumas embalagens comportam o empilhamento sem oferecer riscos de acidentes. Este símbolo de Empilhamento Máximo indica qual a quantidade máxima de caixas que poderão ser sobrepostas. Esta quantidade é justamente indicada pela letra N, que na prática, deverá ser substituído pelo número máximo de caixas no empilhamento.
Muitas mercadorias não têm o símbolo de segurança, mas trazem escrito em suas embalagens os cuidados que elas requerem.
Exemplos:
 Cuidado. Frágil.
 Não vire.
 Este lado para cima.
 Evitar choques.
 Manter em lugares secos.
 Teme calor.
 Empilhar máximo de 5 caixas.
Outras mercadorias não têm símbolos nem indicações escritas, mas o bom arrumador deve sempre identificar o tipo de conteúdo, a fim de tomar todos os cuidados que a mercadoria requer.
Há símbolos convencionados para todos os tipos de produtos perigosos, cujos modelos podem ser obtidos nas empresas de transporte.
No quadro seguinte, apresentamos a classificação dos produtos e respectivas cores das etiquetas.
QUADRO 5 – CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS E CORES DAS ETIQUETAS
	Número
	Produto
	Cor da Etiqueta
	1
	Explosivo
	Caramelo
	
2
	Gás Não Inflamável
	Verde Escura
	
	Gás Não Inflamável
	Vermelha
	3
	Líquido inflamável
	Vermelha
	
4
5
6
	Sólidos Inflamáveis (fácil combustão)
	1ª lista – Branca
2ª lista – Vermelha 3ª lista – Branca
4ª lista – Vermelha etc.
	
	Substâncias de combustão espontânea
	Metade superior: Branca Metade inferior: Vermelha
	
	Substâncias reagentes à água
	Azul
	
	Substâncias	oxidantes (materiais oxidantes e/ou peróxidos orgânicos)
	Amarela
	
	Venenos (classe de venenos A, B e C ou substâncias tóxicas)
	Branca
	
	Venenos (daninhos; deverão ser estivados em separado de alimento)
	
	
7
	
M ateriais Radioativos
	I
	Branca
Traço vertical: Vermelho
	
	
	II
	Metade superior: Amarela Metade inferior: Branca Traços verticais: Vermelhos
	
	
	III
	Metade superior: Amarela Metade inferior: Branca Traços verticais: Vermelhos
	8
	Materiais corrosivos (ácidos líquidos/sólidos corrosivos e alcalinos)
	Metade superior: Branca Metade inferior: Preta
	
	Materiais perigosos diversos (não há etiqueta específica autorizada)
	
1 Como denominamos a carga homogênea sem acondicionamento específico (carga de forma sólida, líquida e gases; cargas que não estão acondicionadas, portanto sem embalagem)?
a) (	) Carga solta.
b) (	) Carga geral.
c) (	) Carga a granel.
d) (	) Carga aberta.
e) (	) Carga fechada.
2 Descreva a carga geral. R.: Denomina-se carga geral os volumes acondicionados em fardos, sacos, caixas, cartões, engradados, amarrados, tambores, bombonas, ou ainda volumes sem embalagem, como, por exemplo: máquinas industriais, equipamentos, veículos, blocos de pedra, entre outros. Um caminhão do tipo “baú”, muito utilizado para o transporte de carga geral e também “mudança”, onde encontramos vários tipos de carga. 
3 Descreva o significado de avaria. R.: É conhecido quando houver qualquer dano ou prejuízo, seja ele total ou parcial, causado à mercadoria ou aos equipamentos em movimentação ou transporte. A ocorrência de avarias entre a expedição de um fornecedor e o recebimento por parte do cliente acarreta a interferência das seguradoras, o que sem dúvida irá causar atrasos na entrega do produto à empresa ou consumidor final.
4 Como podemos denominar o tipo de avaria quando todo o dano material

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