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Unitização: paletização, conteinerização, mariner slings e big-bags APRESENTAÇÃO Nesta Unidade de Aprendizagem conheceremos os objetivos e as funcionalidades da unitização de cargas. Serão discutidos os principais ganhos com a utilização da conteinerização rígida e identificados os usos e os diferentes tipos de embalagens de unitização aberta ou flexível. A unitização permite ganhos no manuseio e na redução nos tempos de carga e descarga para transporte, além de conferir aumento na segurança dos itens armazenados. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Conhecer os objetivos e as funcionalidades da unitização de cargas.• Reconhecer os principais ganhos com a utilização da conteinerização rígida.• Identificar o uso e as diferentes embalagens de unitização aberta ou flexível.• INFOGRÁFICO O processo de unitização tem a finalidade de promover ganhos na segurança e no processo de manuseio dos materiais. No infográfico conheceremos os principais tipos de equipamentos de unitização. CONTEÚDO DO LIVRO A unitização é o processo de agrupamento de caixas principais em uma unidade física para facilitar o manuseio ou transporte de materiais. Serão abordados alguns aspectos importantes da unitização e suas unidades de carga ao longo desta unidade. Acompanhe um trecho da obra Gestão logística da cadeia de suprimentos. Inicie o estudo a partir do título "Unitização". Boa leitura! G393 Ges tão logística da cadeia de suprimentos [recurso eletrônico] / Donald J. Bowersox ... [et al.] ; revisão técnica: Alexandre Pignanelli ; tradução: Luiz Claudio de Queiroz Faria. – 4. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2014. Editado também como livro impresso em 2014. ISBN 978-85-8055-318-5 1. Logística Empresarial. 2. Administração – Material – Logística. I. Bowersox, Donald J. CDU 658.7 Catalogação na publicação: Ana Paula M. Magnus – CRB-10/2052 Gestao Logistica_4ed_completo_eletrônico.indd 2 1/10/14 4:33 PM Embalagem e manuseio de materiais CAPÍTULO 10 259 reaproveitáveis para muitos itens e peças pequenas, como produtos alimentícios perecíveis, cargas entre fábricas e transportes do depósito até lojas. Recipientes reaproveitáveis são especialmente adequados em ambientes integrados em que há uma razoável segurança para o contêiner entre embarcadores e clientes. A indústria automobilística faz muito uso de racks e embalagens reaproveitáveis entre fornecedores de componentes e as montadoras. Em um sistema de embalagens reaproveitáveis, as partes devem colaborar explicitamente para maximizar o uso do contêiner; do contrário, os reci- pientes podem ser perdidos, colocados em local errado ou esquecidos. Alternativamente, sistemas de depósito podem ser necessários em cadeias de suprimentos com fluxo mais livre, nas quais os membros são unidos por transações ocasionais ou não repetitivas. Sistemas de depósito são frequentemente usados para garrafas de bebidas, paletes e barris metálicos. A decisão de investir em um sistema de embalagens reaproveitáveis envolve a considera- ção explícita da quantidade de ciclos de carga e custos do transporte de volta versus custos de compra e disposição de recipientes descartáveis. Os benefícios da melhoria no manuseio e da redução nos danos devem ser considerados, bem como os futuros custos de separação, moni- toramento e limpeza dos recipientes reaproveitáveis. Recipientes f lexíveis Como indica o nome, recipientes flexíveis não protegem um produto por meio do fechamento total. O tipo mais comum de conteinerização não rígida é o empilhamento de caixas principais em paletes ou estrados. A Figura 10.2 ilustra um palete de madeira. Um estrado, que é seme- lhante a um palete em tamanho e objetivo, é uma superfície plana de estocagem geralmente feita de papelão ou plástico. Como os estrados ficam encostados totalmente no piso, são neces- sárias empilhadeiras especiais para manusear as unidades de carga. A principal vantagem dos estrados em comparação aos paletes é o custo e o peso. Os estrados são menos dispendiosos que os paletes, e são insignificantes em termos de peso e volume. A maioria das associações setoriais recomenda que seja usado um tamanho padronizado de palete ou estrado como plataforma de unitização de carga. A Grocery Manufacturers of America adotou o palete de 1 × 1,20 metro com entradas pelos quatro lados e estrados de ta- manho semelhante para a distribuição de alimentos. A indústria de bebidas, por outro lado, padronizou paletes de 0,8 × 0,9 metro. Em todos os setores industriais, os tamanhos usados TABELA 10.1 Benefícios da conteinerização rígida. Melhora a eficiência geral na movimentação de materiais. Reduz o dano no manuseio e no transporte. Reduz furtos. Reduz a necessidade de embalagens protetoras. Oferece maior proteção contra elementos do ambiente. Oferece uma unidade de carga que pode ser reutilizada inúmeras vezes, reduzindo, assim, o desperdício e a necessidade de disposição do recipiente. FIGURA 10.2 Exemplo de um palete de madeira. Gestao Logistica_4ed_completo_eletrônico.indd 259 1/10/14 4:34 PM PARTE 2 Operações logísticas da cadeia de suprimentos260 com mais frequência são 1 × 1,20, 0,8 × 1 e 0,8 × 0,9. É prática comum primeiro identificar a dimensão da entrada mais frequente para os equipamentos de manuseio. Geralmente, quanto maior uma plataforma, mais eficiente para o manuseio de materiais. Por exemplo, o palete de 1 × 1,20 metro oferece 0,48 metro quadrado a mais por camada de empilhamento do que a de 0,8 × 0,9 metro. Supondo que as caixas principais podem ser empi- lhadas em até 10 camadas, o espaço adicional de unitização do palete de 1 × 1,20 metro é de 4,8 metros quadrados. Isso é 67% maior que o de 0,8 × 0,9 metro. A determinação final do tamanho deve se basear na carga, na compatibilidade com o equipamento de manuseio e trans- porte usado por todo o sistema logístico e na prática padronizada pelo setor. Com equipamen- tos modernos de manuseio, encontram -se poucas restrições em termos de peso. Embora os próprios paletes não sejam flexíveis, as unidades de carga que eles contêm são muito flexíveis. Há métodos diferentes para empilhar caixas principais em estrados e paletes, porém os quatro mais comuns são blocos, tijolos (brick), linhas e catavento (pinwheel). O método de blocos usa linhas com caixas de largura e altura iguais. No caso de largura e altura diferentes, emprega -se o padrão de tijolos, fileiras ou catavento. A Figura 10.3 ilustra esses quatro padrões básicos. Exceto no caso do método de blocos, as caixas são colocadas na unidade de carga arrumadas em um padrão de intertravamento com camadas contíguas formando ângulos de 90 graus umas com as outras. A estabilidade da carga é aumentada com o intertravamento. O padrão de blocos não apresenta esse benefício. Embora esses padrões ofereçam um bom ponto de partida quando há poucos ta- manhos de caixas principais, a maioria dos padrões de paletes é determinada por softwares. O uso da unitização flexível pode aumentar o potencial de danos se ela não for adequada- mente afixada durante o manuseio ou o transporte. Na maioria das situações, a estabilidade da pilha não é suficiente para proteger uma unidade de carga. Métodos comuns de melhorar a estabilidade incluem cabos de amarração, apoios de canto, fitas metálicas, tratamento antider- rapagem, adesivos e embalagens termorretráteis. Esses métodos essencialmente prendem as caixas principais no padrão de empilhamento do palete. Métodos cada vez mais populares de proteger unidades de carga são os filmes termorretráteis e os filmes esticáveis. Ambos os filmes são semelhantes àqueles usados na cozinha para preservação de alimentos. Foram organizadas empresas para gerenciamento de paletes como forma de superar os tradi- cionais problemas de devolução e troca. Paletes de alta qualidade são dispendiosos e difíceis de recuperar depois que saem do controledo dono. Quando ocorre a transferência para uma orga- nização externa, os depósitos enviam os paletes de baixa qualidade e mantêm os melhores. As empresas de gerenciamento de paletes são fornecedores terceirizados que mantêm e alugam pa- letes de alta qualidade por uma tarifa variável por ciclo, o qual pode ser definido como o carrega- mento de paletes em um fabricante e o transporte para o depósito de um varejista. Empresas de gerenciamento de paletes assumem a responsabilidade pelo desenvolvimento, compra e manuten- ção de paletes, bem como pelo fornecimento de sistemas de controle e gerenciamento. FIGURA 10.3 Padrões básicos de empilhamento de caixas em paletes. Fonte: Adaptado dos guias de paletização da National Wooden Pallet & Container Association, Arlington, VA. Blocos Tijolos (bricks) Filas Catavento (pinwheel) Gestao Logistica_4ed_completo_eletrônico.indd 260 1/10/14 4:34 PM Embalagem e manuseio de materiais CAPÍTULO 10 261 COMUNICAÇÃO A função final da embalagem logística é a comunicação ou transferência de informações. Essa função está se tornando cada vez mais crítica no fornecimento de identificação de conteúdo, rastreamento e instruções de manuseio. O papel mais evidente da comunicação é a identificação do conteúdo de embalagens para todos os membros do canal. As informações típicas incluem fabricante, produto, tipo global do contêiner, quantidade, Código Universal de Produtos (UPC – Universal Product Code) e Código Eletrônico de Produtos (EPC – Electronic Product Code), e podem ser comunicadas por meio de código de barras ou tecnologia RFID. A informação na caixa é usada para identi- ficar o produto para recebimento, separação do pedido e verificação da carga. A visibilidade é a principal consideração acerca da identificação do conteúdo, já que as pessoas que vão manuseá -lo devem conseguir observar ou ler eletronicamente a etiqueta a partir de distâncias razoáveis em todas as direções. A exceção para as embalagens de alta visibilidade são os produ- tos de valor elevado, que muitas vezes apresentam etiquetas pequenas ou mínimas para dimi- nuir o potencial de furtos e roubos. A facilidade de rastreamento da embalagem também é importante tanto para operações internas eficazes como para atender os clientes, que cada vez mais exigem que os produtos se- jam rastreados à medida que se movimentam pela cadeia de suprimentos. O controle positivo de toda a movimentação reduz a perda de produtos e os furtos. Um papel adicional da embalagem logística é fornecer instruções de manuseio e de prote- ção para os envolvidos. A informação deve apresentar quaisquer considerações especiais de manuseio do produto, como cuidados com os recipientes de vidro, restrições de temperatura, considerações sobre empilhamento ou questões ambientais. Se o produto for perigoso, como alguns produtos químicos, a embalagem ou o material que o acompanha deve oferecer instru- ções para lidar com vazamentos ou danos ao recipiente. Outro papel da embalagem é fornecer informações relacionadas à segurança. Essas questões são discutidas no Capítulo 16. MANUSEIO DE MATERIAIS oS avançoS na tecnologia e nos equipamentos de manuseio oferecem o potencial de melhorar substancialmente a produtividade logística. Os processos e tecnologias de manuseio impactam a produtividade ao influenciar os requisitos de mão de obra, espaço e principais equipamentos. É uma atividade logística fundamental que não pode ser desprezada. Embora os detalhes técnicos das tecnologias de manuseio de materiais sejam extensos e além do escopo deste livro, a seção a seguir apresenta considerações básicas sobre o manuseio e soluções alternativas. CONSIDERAÇÕES BÁSICAS SOBRE O MANUSEIO O manuseio logístico de materiais ocorre ao longo da cadeia de suprimentos. Existe uma dife- rença fundamental no manuseio de materiais a granel e de caixas principais. O manuseio de produtos a granel inclui situações em que os produtos são manipulados fora de caixas princi- pais. Equipamentos especializados são necessários para manusear produtos a granel, como só- lidos e pellets. O manuseio a granel de materiais fluidos e gasosos geralmente é realizado por meio do uso de dutos ou transportadores específicos. A discussão a seguir se concentra no manuseio de produtos embarcados em caixas principais. Existem diversos princípios básicos para guiar a escolha de processos e tecnologias de ma- nuseio de materiais. Os princípios resumidos na Tabela 10.2 apresentam uma base inicial para a avaliação de alternativas de manuseio de materiais. Gestao Logistica_4ed_completo_eletrônico.indd 261 1/10/14 4:34 PM PARTE 2 Operações logísticas da cadeia de suprimentos262 Os sistemas de manuseio podem ser classificados como mecanizados, semiautomatiza‑ dos, automatizados e orientados pela informação. Uma combinação de mão de obra e equipamentos de manuseio é utilizada nos sistemas mecanizados para facilitar recebimento, processamento e/ou carregamento. Geralmente, a mão de obra constitui um alto percentual do custo geral no manuseio mecanizado. Sistemas automatizados, por sua vez, tentam minimizar a mão de obra o máximo possível ao substituí-la por investimentos em equipamentos. Quando uma combinação de sistemas mecanizados e automatizados é usada para manusear materiais, o sistema é denominado semiautomatizados. Um sistema orientado pela informação aplica tecnologia da informação para direcionar equipamentos de manuseio mecanizados e esforços de trabalho. Os sistemas de manuseio mecanizados são os mais comuns, mas o uso de sistemas semiautomatizados, automatizados e orientados pela informação está aumentando. Discutiremos em detalhes cada uma das abordagens ao manuseio. SISTEMAS MECANIZADOS Os sistemas mecanizados utilizam uma ampla gama de equipamentos de manuseio. Os tipos de equipamento usados em geral são empilhadeiras, paleteiras, transportadoras a cabo (towlines), veículos de reboque, esteiras rolantes e carrosséis. Empilhadeiras Empilhadeiras podem movimentar cargas de caixas principais tanto horizontal quanto verti- calmente, mas são restritas ao manuseio de unidades de carga. Paletes, caixas ou contêineres também podem ser transportados, dependendo da natureza do produto. Há muitos tipos de empilhadeiras disponíveis. As de longo alcance para estruturas verticais tem capacidade para até 12 metros de movimentação vertical. Empilhadeiras com garras late- rais estão disponíveis para o manuseio de produtos sem paletes ou estrados. Outras variações estão disponíveis para operações em corredores estreitos ou carregamento lateral. A atenção específica a empilhadeiras para corredores estreitos tem aumentado nos últimos anos, já que os projetistas de depósitos buscam aumentar a densidade das prateleiras e a capacidade geral de armazenamento. As empilhadeiras não são econômicas quando se trata de movimentação ho- rizontal de longa distância devido à alta proporção de mão de obra por unidade transferida. Para superar essa limitação um grande volume de pesquisa tem sido destinado às empilhadeiras “sem condutor”. Esses novos avanços são discutidos junto a sistemas de manuseio semiautoma- tizado. As empilhadeiras convencionais são utilizadas nas operações de embarque e recebimen- to, bem como para posicionar os produtos em recipientes de grande volume, como contêineres. As duas fontes de energia mais comuns para empilhadeiras são o gás propano e as baterias. Transportadores a cabo ( towlines ) Os transportadores a cabo consistem em dispositivos baseados em cabos ou correntes, posicionados no chão ou em estruturas aéreas. São utilizados para fornecer energia constante a carrinhos de quatro TABELA 10.2 Princípios de manuseio de materiais. Os equipamentos de manuseio e armazenamento devem ser o mais padronizados possível. Quando em movimento, o sistema deve ser projetado para proporcionar o máximo de continuidade ao fluxo de produtos. O investimento deve ser em equipamentos de manuseio, e não em equipamentosestacionários. Os equipamentos de manuseio devem ser utilizados o máximo possível. Na escolha de equipamentos de manuseio, a razão entre peso morto e carga útil deve ser minimizada. Sempre que for prático, o retorno da gravidade deve ser incorporado ao projeto do sistema. Gestao Logistica_4ed_completo_eletrônico.indd 262 1/10/14 4:34 PM Embalagem e manuseio de materiais CAPÍTULO 10 263 rodas. A principal vantagem de um transportador a cabo é a movimentação contínua. No entanto, tais dispositivos de manuseio têm muito menos flexibilidade que as empilhadeiras. A aplicação mais comum dos transportadores a cabo é a separação de produtos armazenados em caixas. Os separa- dores de pedidos colocam as caixas nos carrinhos que, em seguida, são rebocados para a doca de carregamento. Inúmeros dispositivos de desacoplamento automatizados estão disponíveis para guiar os carrinhos desde o transportador a cabo principal até as docas de carregamento especificadas. Um ponto de questionamento é o mérito relativo da instalação de transportadores a cabo no chão ou em estruturas aéreas. A instalação no chão é dispendiosa no caso de modificações e difícil de manter, do ponto de vista da limpeza. A instalação em estruturas aéreas é mais flexí- vel, mas, a menos que o piso do depósito seja absolutamente reto, o transportador a cabo pode suspender as rodas da frente dos carrinhos e provocar danos nos produtos. O transportador a cabo aéreo também representa um perigo potencial para as operações de empilhadeiras. Veículos de reboque Os veículos de reboque consistem em uma unidade de força guiada por um motorista que rebo- ca diversas carretas individuais de quatro rodas. O tamanho típico das carretas é de 1,2 × 2,4 metros. O veículo e as carretas, como os transportadores a cabo, são usados para a separação de pedidos. A principal vantagem de um veículo de reboque é a flexibilidade. Não é tão econômico quanto os transportadores a cabo porque cada unidade exige um motorista. Esteiras rolantes As esteiras rolantes são amplamente usadas em operações de carregamento e recebimento e servem como dispositivo básico de manuseio para diversos sistemas de separação de pedidos. Elas são classificadas de acordo com a fonte de energia: gravidade e movimentação por cilin- dros ou correias. Em algumas configurações a esteira rolante é alimentada por uma corrente. Sacrifica -se considerável flexibilidade da esteira nessas condições. As aplicações guiadas pela gravidade e por cilindros permitem rearranjos com o mínimo de dificuldade. Esteiras rolantes portáteis movidas por gravidade normalmente são usadas para carga e descarga e, em alguns casos, são transportadas em carretas rodoviárias para ajudar a descarregar os veículos. Carrosséis Um carrossel funciona por meio de um conceito diferente da maioria dos outros equipamentos mecanizados de manuseio. Em vez de exigir que o separador de pedidos vá até o local do arma- zenamento do estoque, o carrossel traz o estoque para o separador de pedidos. Um carrossel consiste em uma série de compartimentos montados em pistas ou prateleiras. Podem existir di- versos níveis de pistas ou prateleiras, permitindo um armazenamento em carrossel de densidade muito alta. O carrossel inteiro gira, movendo o compartimento selecionado até um operador estacionário. A aplicação típica dos carrosséis é na seleção de itens a serem embalados. A funda- mentação dos sistemas de carrossel é a diminuição da necessidade de mão de obra para separa- ção de pedidos pela redução da distância e do tempo de movimentação das pessoas. Os carrosséis, em especial os sistemas modernos empilháveis ou em várias camadas, também reduzem signifi- cativamente a necessidade de espaço de armazenamento. Alguns sistemas de carrossel também utilizam listas de separação geradas por computador e rotação do carrossel orientada por com- putador para aumentar ainda mais a produtividade do separador de pedidos. Esses sistemas, como a separação por luz (pick‑to‑light), são denominados separação sem papel, porque não existe burocracia para atrasar os esforços dos empregados. Uma variação do sistema de carrossel consiste em prateleiras móveis. Essas estantes se movimentam horizontalmente para eliminar o Gestao Logistica_4ed_completo_eletrônico.indd 263 1/10/14 4:34 PM DICA DO PROFESSOR Os processos e equipamentos de unitização contribuem para uma operação racional das etapas de armazenamento e manuseio. Assista ao vídeo e conheça mais sobre os pontos que destacamos nesta Unidade de Aprendizagem. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! NA PRÁTICA Giovane é gerente comercial de uma pequena indústria de equipamentos para som automotivo. Seu foco era a venda no mercado interno, porém, com a alta na cotação do dólar, seus produtos passaram a ter preços atrativos para o mercado externo. Isso, combinado com um mercado interno morno, fez com que Giovane passasse a investir na exportação. SAIBA + Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Unitização Paletização Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Movimentação Paletização Armazenamento e Transporte Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Carga Conteinerizada Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! A Carga, as Embalagens e Formas de Unitização Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
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