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Homeopatia: Uma Visão Histórica

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1 
HOMEOPATIA: UMA VISÃO HISTÓRICA 
 
I) CONCEITO: 
A palavra homeopatia vem do grego HOMOS (semelhança) e PALHOS (doença), ela vem de um 
sistema médico terapêutico que segue o princípio da Lei dos Semelhantes, anunciado por 
Hipócrates: “Similia Similibus Curentur” (cura do semelhante pelo semelhante), baseado na 
experimentação do medicamento puro no homem são. 
‘Se um determinado medicamento causa doença em um homem são, ele cura aquela doença num 
paciente.’ 
A alopatia, também chamada de enantiopatia, segue a lei dos contrários, atuando na doença, e 
não no doente, (alo = diferente). 
A homeopatia não se preocupa com a doença, mas com sintomas individuais, trata o doente e não 
a doença. 
 
II) HISTÓRICO DO PRINCÍPIO DA SIMILITUDE: 
 Hipócrates: século IV aC. Há duas maneiras possíveis de curar, pelos contrários ou pelos 
semelhantes. 
 Paracelso: século XV e XVI. Princípio das Signaturas; Similitude entre os medicamentos e 
as enfermidades; procura dos arcanos (princípios ativos); doses mínimas. 
 Stahl: século XVIII. Ele e outros estudiosos acreditavam que o corpo humano não era feito 
somente de matéria e alma, mas também de “FLUIDO VITAL”, também chamado de 
ENERGIA VITAL. 
 Hahnemann: século XVIII. Princípio da Semelhança 
 
III) CRHISTIAN FREDERICO SAMUEL HAHNEMANN 
 
Considerado o pai da Homeopatia, a demonstrou clinicamente, firmou como método 
terapêutico, deu atributo de Lei de cura e dotou-a de matéria médica experimental e 
farmacotécnica exclusiva. 
Começou a desenvolver suas teorias analisando a casca da China officinalis (contém 
quinino) que era usada para curar os sintomas da malária e que, no homem são, causava os 
mesmos sintomas da malária. 
 
 BIOGRAFIA: 
 Nasceu 10/04/1755 na Alemanha e morreu na França em 1843 
 Estudou em escola pública até os 16 anos de idade, conseguindo bolsa de estudos até formar-
se em medicina.Aos 22 anos, estudou Farmacologia Prática. 
 Sem dinheiro, larga os estudos e vai trabalhar com um Barão de Bruckental, onde aprende 11 
línguas. 
 Aos 24 anos doutora-se em medicina, passa a freqüentar um laboratório farmacêutico, 
ganhando muita experiência nessa área. 
 Publica primeira obra médica sobre tratamento de doenças escrupulosas, onde critica a 
terapêutica e a higiene hospitalar. 
 Aos 35 anos abandona a medicina, passando a trabalhar como tradutor. 
 Fez o experimento com a China officinalis, sendo esta usada como antimalárico. 
 2 
 Publica o livro, Um novo princípio sobre as propriedades curativas de substâncias 
medicamentosas com algumas considerações sobre métodos precedentes. Escreveu também 
sobre a Fisiologia Experimental. 
 Publica o principal livro da Homeopática: ORGANON DA ARTE DE CURAR e a Matéria 
Médica. 
 
IV) OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA HOMEOPATIA: 
 
Esses princípios são baseados em 4 pilares: 
 
a) LEI DOS SEMELHANTES (Similia Similibus Curentur) 
Esta lei pode ser resumida em 3 proposições: 
 Toda substância farmacologicamente ativa produz em indivíduos sãos e sensíveis um quadro 
ou um conjunto de sintomas que são característicos dessa substância. 
 Todo indivíduo doente apresenta um quadro ou um conjunto de sintomas mórbidos (reunião 
de todas as alterações na maneira de sentir e de agir do doente). 
 A cura ou o desaparecimento desse conjunto de sintomas mórbidos, pode ser obtida pelo 
emprego de doses mínimas da substância cujas manifestações experimentais, provocadas no 
indivíduo sejam semelhantes ao quadro/conjunto de sintomas apresentados pelo indivíduo 
doente. 
Similitude segundo os conhecimentos atuais: 
O organismo é marcado por ondas que possuem freqüência (n° de ondas por segundo), 
comprimento de onda denominado longitude e amplitude denominada intensidade. Essas ondas 
são registradas por um aparelho chamado EMAMÔMETRO. 
 Quando a pessoa fica doente, ocorrem mudanças nessas ondas eletromagnéticas, 
alterando as suas intensidades e mantendo a mesma freqüência e longitude. Nesse caso a pessoa 
está com a DOENÇA NATURAL, onde a intensidade vibratória da onda está baixa (energia vital 
baixa). Quando ela toma o medicamento homeopático, este medicamento produz uma DOENÇA 
ARTIFICIAL, aumentado a intensidade vibratória das ondas. 
 A energia vital não pode ser afetada por 2 doenças ao mesmo tempo, assim, a pessoa com 
a doença mais fraca (doença natural), recebe o medicamento, que produz uma doença artificial 
(mais forte). Assim a doença mais fraca dá lugar para a mais forte (artificial). Sendo a doença 
artificial nada mais que energia, ela se dissipa, ficando a pessoa sem doença alguma (cura). 
 Conclusão: Qualquer substância é capaz de provocar no homem sadio os sintomas 
capazes de curar um homem que apresente quadro mórbido semelhante. 
 
b) EXPERIMENTAÇÃO NO HOMEM SÃO 
É a aplicação prática da Lei dos Semelhantes. 
Os requisitos básicos indispensáveis para a experimentação no homem são: 
 O HOMEM: deve ser não doente, apenas são. 
 O EXPERIMENTADOR: honrado, fidedigno, boa saúde, inteligente, bom observador, não 
pesquisa desconhecidos e nem sob pagamento e independe de sexo. 
 CUIDADOS DURANTE A EXPERIMENTAÇÃO: Dieta bem regulada evitando-se vegetais 
verdes, raízes com condimentos, café, chás, vinho, aguardente, excessos mentais e negócios 
urgentes. 
 CHEFE DA EXPERIMENTAÇÃO: Deve conhecer a homeopatia, avaliar devidamente cada 
experimentador, fazer comparações. 
 3 
 AUTO-EXPERIMENTAÇÃO: É permitida e são as melhoras. 
 DROGAS: Devem ser bem conhecidas e preparadas de acordo com a farmacotécnica 
homeopática. Devem ser experimentados na forma de substância, dinamizada, dose única e 
depois, doses repetidas. 
 Sendo a substância experimentada um estímulo transitório, seus efeitos se extinguem sem 
deixar seqüelas. 
Para drogas altamente tóxicas (por exemplo: o fósforo) e drogas inertes (por exemplo o 
cloreto de sódio marinho), devem ser trabalhadas em pequenas quantidades, dinamizadas, assim 
não teremos a ação química da drogas, teremos somente as suas propriedades dinâmicas. 
Através da experimentação no homem são se torna possível elucidar melhor os sintomas 
que o medicamento irá causar, possibilitando a combinação do doente e droga, fortalecendo os 
mecanismos de defesa do organismo em direção ao restabelecimento da saúde. 
 
 
 c) DOSES MÍNIMAS: 
São formas de administração de uma substância. Em doses ponderais (alopáticas), tendo 
efeito farmacológico, o experimentador são irá apresentar sintomas de intoxicação. Quando a 
substância é diluída, diminuem-se os seus efeitos, mas os sintomas subjetivos inerentes à pessoa 
irão continuar. A complicação dos sintomas é chamada de patogenesia. 
Hahnemann tomou China officinalis e desenvolveu um quadro clínico semelhante à 
doença, mas o intoxicou. Com isso, para continuar a experimentação, passou a diluir a 
substância, com isso, ele conseguiu reduzir a toxicidade da substância, mas manteve o seu efeito 
farmacológico. Assim Hahnemann começou a fazer diluições. Começou com a diluição de 1/100 
(1 parte da substância para 99 partes do veículo, que na época era chamado de espírito de 
vinho) chamando-a de 1CH = PRIMEIRA CENTEZIMAL. 
Diminuindo a quantidade da droga e agitando, consegue-se liberar da substância a sua 
energia medicamentosa, que estava adormecida no interior das moléculas. Essa energia é passada 
para o veículo. Essa energia nada mais é que os elétrons que são liberados através da agitação 
feita nas estruturas das moléculas. 
Assim, a diluição e a potencialização motivou a descoberta do poder farmacodinâmico em 
substâncias até então consideradas inertes e possibilitou a produção de fármacos com substâncias 
tóxicas. 
‘A fim de eliminar os sintomas tóxicos produzidos pela droga, restando somente o poder 
curativo, suave, constante, e sem agredir o organismo, de maneira a fortalecê-lo e promover seu 
restabelecimento. Existem muitos remédios homeopáticos potencialmente tóxicos que nãopodem ser usados alopaticamente. 
 
 d) MEDICAMENTO ÚNICO 
Hahnemann ensaiou um só medicamento por vez, e a matéria médica reúne os sintomas 
de uma só substância em cada patogenesia. 
O medicamento ensaiado pode ser: 
  Simples: como o ouro, por exemplo. 
  Complexo: Como as tinturas de vegetais. 
  Mistura de substâncias que se combinam: O cloreto de sódio (NaCl). 
 
 4 
 Organon: “Há só um medicamento que cobre o quadro atual do enfermo, e só o 
remédio mais semelhante deve ser administrado. Quando os sintomas mudam, haverá que voltar 
a considerar o caso, para dar ao enfermo o medicamento SIMILLIUM do novo mórbido.” 
 
SIMILLIUM: medicamento que cobre a sintomatologia da entidade clínica e da entidade 
individual nos seus mais amplos e completos aspectos quando o indivíduo está doente. 
 
 QUADROSINTOMAS FISICOS 
 MENTAIS E EMOCIONAIS 
 
 
 
 (Quadro acima referente a sintomas) 
 
 
 V) ESCOLAS HOMEOPÁTICAS: 
 
 Existem várias escolas homeopáticas, mas as três principais são: 
a) UNICISMO: segue os pensamentos de Hahnemann, prescrevendo um único 
medicamento por vez baseado na totalidade dos sintomas, individualizando o doente. 
b) ORGANICISMO: segue os pensamentos dos discípulos de Hahnemann, usam-se 
dois ou mais medicamentos por vez. Também chamado de ALTERNISMO, ou seja, 
se um medicamento não curar por completo, tem o outro, ou outros, para terminar a 
cura. Aqui o médico só se preocupa com o quadro atual do paciente (quadro 
mórbido), não se preocupando com o quadro emocional e mental. Assim não trata o 
paciente como um todo. 
Usam-se uma administração intercalada de dois ou mais medicamentos, num esquema 
sucessivo, onde a administração se processa em intervalos regulares, para que o efeito 
de um não seja (supostamente) perturbado pela dose subseqüente de outro. 
c) COMPLEXISMO: a prescrição é feita simultaneamente com vários medicamentos 
ou complexos. Tem como inconveniente: 
 Impossibilidade em distinguir o medicamento que verdadeiramente atuou; 
 Impossibilidade de identificar no complexo medicamentoso a droga que prejudicou; 
 Possíveis interações químicas e associações iônicas não levadas em consideração no 
momento da prescrição. 
 
VI) VITALISMO: 
 
No pensamento vitalista, o homem possui corpo, alma e energia vital. O corpo seria a 
parte física, a alma, a parte espiritual e sentimental e a energia vital seria a energia que 
organiza as funções físicas e espirituais. Essa energia vital tenta, dia a dia, manter o 
controle do homem, a organização da vida. Quando processos de desorganização 
ocorrem, a energia vital tenta buscar essa organização. 
Propriedades e finalidades da energia vital: 
a) Preservação e conservação da vida; 
b) É auto crítica, isto é, onipotente, com capacidade de submeter as substância materiais 
às suas leis; 
Homem são Substância 
Homem doente CURA Simillium 
 5 
c) Quando desequilibrada, tem a peculiaridade de tentar espontaneamente recuperar o 
equilíbrio; 
d) É automática e não é inteligente; 
e) Quando desequilibrada é suscetível ao meio e isto se manifesta pelos sintomas; 
f) É sensível a influência dinâmica, isto é, energética dos medicamentos; 
g) É suscetível de equilibrar-se novamente pela administração dos medicamentos 
homeopáticos adequado, escolhidos de acordo com o critério de semelhança 
sintomática. 
 
VII) PATOGENESIA – MATÉRIA MEDICA: 
 
MEDICAMENTO ALOPÁTICO: toda substância capaz de aliviar ou fazer desaparecer, no 
homem enfermo, determinados sintomas patológicos. 
MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO: todas substâncias que tem a facilidade de provocar 
sintomas patogênicos no homem são e de fazer desaparecer esses mesmos sintomas no 
homem enfermo. 
PATOGENESIA: conjunto de sintomas provocados pela administração experimental de um 
medicamento a uma pessoa sã, sensível a substância estudada. 
MATÉRIA-MÉDICA: conhecimentos provenientes de experimentos colocados num livro. 
Medicamento + sintomas. 
REPERTÓRIO: ao contrário da matéria-médica, é a seqüência dos sintomas e dos 
medicamentos. 
 
VIII) SAÚDE E ENFERMIDADE SEGUNDO CONCEITOS DE HAHNEMANN 
 
O conceito materialista de saúde seria: A saúde é o silêncio dos órgãos. Isso leva a crer que o 
homem não é nada mais que um conjunto de órgãos. Os doentes mentais que gozam de um 
completo silêncio dos órgãos, acaso desfrutam de boa saúde? 
A Homeopatia acredita que nada pode enfermar-se no corpo sem enfermar-se na mente e 
vice-versa. No estado de saúde a energia vital, que dinamicamente anima o corpo, reina com 
poder ilimitado e mantêm todas as suas partes em admirável atividade harmônica, nas suas 
sensações e funções, de maneira que o espírito dotado de razão, que reside em nós, pode 
livremente dispor desse instrumento vivo e são para atender aos desígnios de nossa 
existência. 
Conceito de enfermidade: quando o homem adoece, essa força vital, de atividade própria é a 
única que inicialmente sofre influência dinâmica (causa da doença), ela é o que antecede os 
sintomas. 
Conceito de doença: é a manifestação da enfermidade, são os sintomas. 
Desequilíbrio vital inicial: não se manifesta aos sentidos do observador e nem do enfermo. 
Período de incubação onde ocorrem alterações energéticas. 
Podemos concluir que a moléstia não representa em si um mal, e sim, uma tentativa de 
localização pelo organismo de sua alteração vital, numa busca de um novo estado de 
equilíbrio. 
 
 
 
 
 6 
HOMEOPATIA: O MEDICAMENTO 
 
I) ORIGEM DOS MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS 
- Medicamento Homeopático: qualquer substância de origem animal, vegetal ou mineral preparada 
de acordo com a farmacotécnica homeopática e que tenha sido experimentada no homem são, 
possuindo, portanto, patogenesia descrita. A substância é dinamizada (diluída e sucussionada) e 
depois se faz a experimentação no homem são. 
- Origem do medicamento Homeopático: Provém de 3 reinos da natureza bem como da indústria 
químico-farmacêutica, de laboratórios biológicos e em pequena proporção de materiais 
patológicos. 
 
REINO VEGETAL: O reino vegetal contribui com maior número de medicamentos 
homeopáticos. 
A utilização de vegetais na preparação de medicamento homeopático deve ser 
precedida de: 
 Perfeita individualização do vegetal (microscopia e macroscopia). 
 Conhecimento da parte ou partes da planta a ser utilizada. 
 Condições atmosféricas, época do ano, habitat natural, estado da planta em que se deve coletar 
(fatores ou condições externas) 
 
 Planta inteira: em estado fresco ou dessecado. Ex: Pulsatilla nigricans 
 Parte da planta: fresco ou dessecada. Ex: China officinalis (casca do caule) 
 Sarcódios: produtos fisiológicos. Ex: Terebenthinas (resina) 
 Nosódios: produtos patológicos. Ex: Ustilago maydis (mofo do milho) 
 
REINO ANIMAL: Fornece menos quantidade de matéria-prima para a preparação de 
medicamentos homeopáticos. Devemos ter: 
 Perfeita individualização do animal; 
 Conhecimento da parte ou partes a serem utilizadas; 
 Época do ano; 
 Estado do animal, idade e condições em que devemos colher a droga; 
 Emprego do material vivo ou morto e fresco ou dessecado; 
 Local da coleta. 
 
 Animal inteiro: Apis melizeca (abelha européia) 
 Sarcódios: preparação a partir de secreções fisiológicas. Ex: Lachesis (veneno da surucucu) 
 Nosódio ou bioterápico: proveniente de secreções patológicas, bactérias ou suas toxinas ou 
partes de órgãos doentes. Ex: Tuberculinum aviare 
 Organoterápicos: proveniente de animais sadios, medicamentos obtidos de órgãos frescos ou 
seus produtos de secreção interna. Usados para controle de doenças como o hipertireoidismo, 
por exemplo. Ex: Tireóide(tiroxina) 
 Autoisoterápico ou autonosódio: produtos patológicos ou fisiológicos do doente, para curar 
sua própria doença. Ex: sangue. 
 
REINO MINERAL: Segundo lugar em importância pelo número de medicamentos que 
proporciona. 
 7 
 Naturais: obtidos diretamente da natureza. Ex: Natrum muriaticum 
 Químico-industriais: obtidos de laboratórios ou da indústria farmacêutica. Ex: Sulfanilamide. 
 Exclusivamente homeopático: obtido segundo fórmulas originais de Hahnemann. Ex: Hepar 
sulphur. 
 Isopáticos: não possuem experimentação no homem são. Ex: chocolate, poeira doméstica. 
 Imponderáveis: raio X. 
 
II) NOMENCLATURA DOS MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS 
 BINÁRIA: Botânico. Aplicação a cada espécie vegetal de dois nomes latinos ou gregos 
alatinados, dos quais o primeiro, um substantivo, indicando o gênero, e o segundo, o objeto, 
indicando a espécie. Ex: Rosa centifolia. 
 CIENTÍFICA: Deve seguir as regras internacionais da nomenclatura botânica, zoologia, 
química biológica, farmacêutica e médica. Pode ser usado um sinônimo, desde que aprovado 
e revisado na Farmacopéia Homeopática pelo Comitê Internacional de Farmacêuticos 
Homeopatas. Ex: Atropa belladona, sinônimo: Belladona. 
 
 
III) FARMACOTÉCNICA HOEMOPÁTICA 
Trata da tecnologia dos preparos do medicamento homeopáticos a nível oficinal (nas farmácias 
homeopáticas) e a nível industrial (nos laboratórios industriais homeopáticos). 
 
a) Constituição do medicamento homeopático: 
 DROGAS. 
 INSUMOS ATIVOS. 
  INSUMOS INERTES. 
 
 DROGAS: qualquer produto, simples ou complexo (vegetal, mineral, animal ou de outra 
origem) que apresente propriedades farmacologicamente interessantes do ponto de vista 
homeopático. È a matéria-prima que dará origem ao insumo ativo. 
 
 INSUMOS ATIVOS: também chamado de preparações básicas, são produtos com 
atividade farmacológica originários das drogas e obtidos por processos variados. Constituem o 
ponto de partida para a obtenção das denominadas preparações derivadas ou dinamizadas. 
 
 INSUMOS INERTES: substâncias desprovidas de ação farmacológica (do ponto de vista 
homeopático), empregada na obtenção das preparações básicas ou derivadas, também podem ser 
chamadas de veículos ou excipientes. Segundo a Farmacopéia Homeopática Brasileira, os 
insumos inertes são divididos em: 
 
 Insumos inertes para uso interno: 
 a) Líquidos: Usado em plantas - Álcool etílico 
 - Álcool etílico nas suas diferentes graduações 
 - Álcool etílico absoluto 
 Usado em tecidos animais - Glicerina pura 
 - Glicerina diluída 
 Para diluições: - Água destilada 
 8 
 
b) Sólidos: - Sacarose: para glóbulos 
 - Lactose: para tabletes e papéis 
 - Amido: para comprimidos 
 
 Insumos inertes para uso externo: 
- Lanolina 
- Vaselina 
- Ceras (Lanette) 
- Óleos vegetais, etc. 
 
b) Escalas e métodos usados na preparação dos medicamentos homeopáticos 
  DINAMIZAÇÃO: entende-se por dinamizar o ato ou operação de desconcentrar uma 
preparação básica (diluição) e liberar a sua energia medicamentosa (agitação ou trituração). A cada 
dinamização aumenta-se o poder dinâmico do medicamento. O número de dinamizações dá o grau da 
dinamização do medicamento. 
 
Organon: Hahnemann, na tentativa de diminuir os efeitos tóxicos das drogas, passou a diluir as mesmas 
e observou que o efeito farmacológico permanecia, enquanto o efeito tóxico desaparecia, à medida que 
fazia as diluições, ele agitava para homogeneizar e passou a observar que esta técnica potencializava a 
ação dos medicamentos. Foi dessa forma que instituiu no preparo dos medicamentos, a diluição e as 
sucussões; desde que seja usado um veículo ou um excipiente inerte. 
 
ATENUAÇÃO + SUCUSSÃO = dinamizações líquidas, para Tintura Mãe, TM, de vegetais, animais e 
fármacos solúveis. 
ATENUAÇÃO + ATRITO POR TRITURAÇÃO = dinamizações sólidas ou triturações, para fármacos 
insolúveis. 
 
 DILUIÇÃO: dissolução de uma dada quantidade de substância (soluto) sólida ou líquida, em uma 
quantidade determinada de veículo (solvente), dando como resultado uma solução de concentração 
determinada. 
 
 SUCUSSÃO: agitação vertical do frasco dinamizador, seguida por sua batida contra um anteparo 
semi-elástico, de forma ritmada. A sucussão é a fase do processo de dinamização de líquidos 
responsável pela liberação da energia medicamentosa. 
 
 TRITURAÇÃO: Corresponde a um rigoroso processo de trituração seguido de raspagem das 
paredes deste recipiente dinamizador por meio de uma espátula (preferencialmente de osso). A operação 
de raspagem tem a finalidade de assegurar uma trituração homogenia. As operações de trituração e 
raspagem constituem a fase do processo de dinamização de sólidos responsável pela liberação da energia 
medicamentosa. 
 
 RECIPIENTES DINAMIZADORES: Devem ser de material não atacável pelos insumos ativos ou 
inertes. Para os líquidos, usamos vidro neutro, de capacidade adequada a quantidade que queremos 
obter, e de modo que ele ocupe a metade ou 2/3 de sua capacidade, para que seja possível uma perfeita 
agitação (Organon). 
 
 9 
IV) ESCALAS DE PRAPARAÇÃO DAS DINAMIZAÇÕES 
a) CENTESIMAL HAHNEMANNIANA (CH ou C): 
É a escala clássica e criada por Hahnemann. São preparadas na proporção de 1/100 (1 parte do 
insumo ativo para 99 partes do insumo inerte), seguida de 100 sucussões, constituindo a 1º 
dinamização centesimal (1CH). N segunda dinamização centesimal, temos a diluição de 1 parte da 
1CH em 99 partes de insumo inerte, seguida de 100 sucussões, tendo assim a 2CH. 
 
1/100 1 parte insumo ativo 1º dinamização centesimal (1CH) 
 99 partes insumo inerte 
b) ESCALA DECIMAL (X ou D): 
 Criada por Constantino Hering. A única diferença é a proporção das diluições: 1/10 (1 parte de 
insumo ativo para 9 partes de insumo inerte), seguida de 100 sucussões, constituindo a 1º 
dinamização decimal (D1). 
 
c) ESCALA CINQUENTA MILESIMAL (LM): 
Para sua preparação, aconselha-se usar a matéria prima bruta, nunca a tintura mãe, fazendo 
inicialmente 3 passos de trituração, para depois iniciar realmente o processo, pois, a partir da 3º 
trituração, qualquer droga já é considerada solúvel em meio líquido. Esse procedimento é 
detalhadamente descrito por Hahnemann no parágrafo 270 do Organon, 6ª edição. 
 
V) MÉTODOS DE PREPARAÇÃO DOS MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS: 
 
1) FRASCOS MÚLTIPLOS: (manual ou mecânico). É clássico e introduzido por Hahnemann. 
ESCALA CENTESIMAL 
ESCALA DECIMAL 
 
2) FRASCO ÚNICO: 
 
 Manual ou método de Korsakow: Criado pelo exército russo. Segundo a FHB, este 
método só é aceito a partir da 30º centesimal (30CH), uma vez que cessaram as 
diferenças quantitativas entre o processo em pauta e o de Hahnemann. É um método não 
muito exato. 
 Mecânico ou de Fluxo Contínuo: usa-se frasco único e se baseia numa evasão de líquidos 
com agitação contínua. A diluição é de 1/10. Foi desenvolvido na França o 
TURBODINAMIZADOR DE LOOCK, onde um fluxo contínuo de veículo passa por 
uma pequena câmara onde contém o medicamento na potência de 30CH, que é agitado 
por uma paleta de vidro acionada por um motor. As dinamizações são marcadas com base 
na evasão do veículo, nas rotações da paleta e no tempo gasto. Este método varia 6 
potências e, além disso, a paleta não faz as contusões, somente agitação. 
 
Algumas conclusões sobre os métodos: 
 Para as dinamizações altas, utiliza-se dinamizadores mecânicos. 
 Nenhum método pode ser comparado com o de Hahnemann, já que é o único preciso; 
 Não podemos estabelecer equivalências entre nenhum destes métodos; 
 Os métodos de fluxo contínuo não são exatos.10 
a. Formas Farmacêuticas Básicas: TINTURA MÃE 
 
 TINTURA MÃE: resultado da ação extrativa por contato íntimo e prolongado de uma 
mistura hidro-alcoólica sobre um fármaco vegetal ou animal, fresco ou dessecado, pelos 
processos de maceração ou percolação. É simbolizada por TM, 
Tem por finalidade extrair as substâncias contidas no fármaco vegetal e/ou animal. 
 
REGRA Nº 1: FÁRMACO VEGETAL FRESCO TODO OU PARTES. 
É feito em função do resíduo fresco. A proporção é de 1/10. 
Cálculo de resíduo seco: 
 Pesar 100g de vegetais frescos, lavados e picados (amostra); 
 Colocar em um recipiente tarado e levar à temperatura de 50°C por 3 horas, até pese 
constante, fazendo 3 pesagens consecutivas, com intervalo de 1 hora para cada pesagem; 
 O peso constante significa que a planta perdeu toda a água nela contida; 
 Calcular a porcentagem do resíduo seco da amostra. Se o RS obtido for menor que 20%, 
considere-o igual a 20%; 
 A quantidade de TM (volume ou peso) perfaz 10 vezes o RS total do vegetal fresco 
 RESUMO DA TABELA DE RS: 
RS TEOR ALCOÓLICO 
ATÉ 25% 90% 
25 A 35% 80% 
35 A 50% 70% 
ACIMA 50% 60% 
 
Ex: Bauhinia fortificata (Pata de Vaca) – hipoglicemiante 
RS = 90% Peso: 25g 
a) Qual o volume final da TM? 
b) Qual o teor alcoólico do veiculo? 
c) Qual o volume empregado do veículo? 
d) Mistura hidro-alcoólica: Volume de álcool a 90% e o volume de água? 
 
O primeiro processo é a maceração (vegetal fresco), depois a percolação. 
 
REGRA N° 2: TM VEGETAL DESSECADO, TODO OU PARTE 
O veículo usado é o etanol a 60%, pois se considera o RS maior que 50%. A proporção 
também é de 1/10. O primeiro processo é a percolação (planta seca) e depois a maceração. 
 
REGRA N°3: TM PARA FÁRMACOS EM GERAL 
O veículo é o etanol na concentração dada pela monografia e o processo é a maceração. A 
proporção é de 1/100 da TM. 
Para preparação de TM animal no todo, usamos como veículo uma solução hidro-alcoólica 
com o processo de maceração, já com órgãos e glândulas usa-se uma diluição de glicerina na 
água destilada, pois o álcool desnatura as proteínas dos tecidos orgânicos. Para secreções 
fisiológicas ou patológicas de plantas ou animais, não se faz TM, apenas diluímos ou 
trituramos. 
 
 11 
OBS.:COMPARAÇÃO ENTRE AS FARMACOPÉIAS: 
 FH Francesa: prepara-se a TM na proporção de 1/10 com vegetal fresco ou raramente com 
ele seco, porém não as considera como D1 (processo de maceração). As TM de animais são 
preparadas na proporção de 1/20 por maceração. As TM são consideradas como PA. 
 FH Alemã: TM vegetal fresco é preparada na proporção de ½ e 1/3. A TM de vegetal seco 
e anilais frescos é feita na proporção de 1/10, porém consideramos como a 1° dinamização 
decimal (D1). 
 FH Americana: A proporção da TM é de 1/10, porém consideramos como a 1° 
dinamização decimal, igual a FH Alemã. 
 
d) Trituração 
A trituração é a preparação de medicamentos no estado de pó, misturando a droga em um grau 
com lactose. O objetivo é tornar solúveis as drogas insolúveis nos veículos homeopáticos. 
Usamos a lactose como o excipiente e a espátula, o grau e o pistilo de porcelana como utensílios 
para a técnica da trituração. 
 
 DECIMAL CENTESIMAL 
DROGA 1,0g 0,1g 
LACTOSE 9,0 g 9,9g 
 
- Deve-se dividir a lactose em 3 partes. A primeira porção é colocada no grau e triturada por 
alguns minutos para tapar os poros do recipiente. 
- Acrescenta-se a droga, tritura-se por 6 minutos, raspa-se com espátula de porcelana, por 4 
minutos, as paredes e fundo do grau. 
- Adiciona a segunda parte da lactose, tritura por 6 minutos e raspa-se com espátula por 4 
minutos. 
- Adiciona a terceira parte da lactose, tritura por 6 minutos e raspa-se com espátula por 4 
minutos. 
- Estará pronta a 1° trituração, decimal ou centesimal dependendo da quantidade da droga e da 
lactose colocados. 
Este pó deve ser acondicionado em frascos bem vedados, rotulados devidamente e ao abrigo da 
luz e da umidade. 
Na escala centesimal usamos 0,1g do fármaco para 9,9g de lactose, e para a escala decimal 
usamos 1g de fármaco para 9g de lactose. 
Existem fármacos que não podemos triturá-los, pois reagem com a lactose, são higroscópicos ou 
voláteis. Nesses casos devemos descobrir qual veículo que eles são solúveis e em qual 
concentração. Por exemplo, o enxofre é solúvel em álcool a 70% apenas a partir da 2CH ou da 
4D. Os demais fármacos insolúveis passam a ser solúvel a partir da 3CH, não havendo mais a 
necessidade de triturarmos. 
 
e) Formas Farmacêuticas Derivadas 
 Forma farmacêutica líquida: 
 A partir da TM: 
As três primeiras potências devem seguir a alcoolatura da TM, caso contrário o insumo ativo 
poderá precipitar. A partir da 4CH, pelas substâncias já estarem no seu estado coloidal, o 
veículo poderá ser modificado. 
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As matrizes são feitas em álcool a 70% e os medicamentos para dispensação a 30% ou 40%. 
A manipulação é feita em conta gotas, os componentes do medicamento homeopático. 
 
1 gota de água equivale a 0,05ml 
1 gota de álcool de 70 a 96% equivale a 0,025ml. 
 
Ex: Lycopodium clavatum 100CH 20ml 
 
 
 + 
 
 
 
OBS: DOSE ÚNICA: O paciente toma o medicamento uma única vez, a validade é de 48 
horas quanto é liberada com o veículo água, quando é álcool a validade passa a ser 7 dias. A 
Nomenclatura é X/XX/15ml, onde X é a o número de gotas da matriz; XX é o número de 
gotas de álcool a 96° e os 15ml são a quantidade do veículo (água). Nesse caso usamos a 
nossa matriz para fazer o medicamento dose única. 
 
 A partir de fármacos solúveis: 
Primeiramente devemos saber em qual veículo o fármaco é solúvel, água ou álcool, para 
depois começarmos a manipulação. 
No caso do Natrum muriático, originário do sal marinho, ele é solúvel em água, temos então 
que fazer as preparações até a 3CH ou 6D com água destilada, para depois passarmos para 
outro veículo, no caso o álcool. 
 
 A partir de triturações (fármacos insolúveis): 
Ex: Carvão vegetal. Deve-se fazer a trituração até a 3CH ou 6D, fazer a 4CH em álcool a 
20%, e depois fazer as demais matrizes em álcool a 90%. 
Só há necessidade de triturar até o grau de solubilidade da substância, depois disso, é só 
transformar em solução. 
 
 Formas farmacêuticas sólidas: 
a) GLÓBULOS: 
Método Hahnemanniano: Colocam-se os glóbulos em uma pequena cápsula de louça, 
porcelana ou cristal, mais funda do que larga, encher com o número de gotas suficiente, da 
dinamização medicamentosa, para que penetrem até o fundo e empape todos os glóbulos em 
1 minuto. Derrama-se o conteúdo na cápsula sobre um pedaço de papel secante, limpo e seco, 
que absorverá o líquido em excesso, depois se estendem e separam-se os glóbulos sobre o 
papel, para que sequem-se prontamente. Depois de secos, colocar os glóbulos em um frasco, 
tampar e rotular com o nome do medicamento. 
A capacidade de absorção dos glóbulos é de 5% a 10% de seu volume. 
Impregnação a 1%: Usamos um frasco contendo os glóbulos (20g), pinga-se 1% da potência 
desejada do medicamento, homogeneíza-se, deixa-se destampado por algum tempo para 
secar. Tampa-se o frasco novamente, rotular e dispensar. 
 
0,2ml 
matriz 
99CH 
19,8ml 
álcool 
40% 
Lycopodium clavatum 100CH 
Quantidade: 20ml 
 
 
 
 
 
 
 
 
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b) PAPÉIS: forma farmacêutica sólida onde se adiciona um pedaço de papel certa quantidade 
de lactose (mais ou menos 500mg de lactose) impregnada com medicamento líquido ou com 
o triturado. Normalmente esta forma farmacêutica é aviada como medicamento único ou 
doses múltiplas ou em série (para descensibilização). 
Ex: Lycopodium 1000CH – 1/5 pp. 
 1 pp c/ medicamento 4 pp inertes (placebo) 
 
Obs: Placebo: insumo inerte com álcool a 96% 
 
c) TABLETES: usado normalmente quando o insumo ativoé mais importante que a sua 
energia, usada também para substâncias insolúveis. 
Pode ser preparado na farmácia ou comprado de laboratórios para efetuarmos a 
impregnação. O insumo inerte é a lactose, tendo maior absorção que os glóbulos de 
sacarose, por ser mais poroso. Existem 2 tipos de tabletes: 
 
Medicamentoso: - Medicamento líquido na alcoolatura de 60 a 70%(15%) acrescenta-
se lactose, molda-se no tableteiro. 
 - Impregnação no tablete inerte com o medicamento líquido a 15%, 
deixar secar, envasar e aviar. 
 - Medicamento triturado, diluir com a lactose (75%), umedecer com 
álcool de 60 a 70% (15%), moldar, secar e aviar. 
 Tabletes inertes: usamos álcool a 96% para que o inerte fique com o odor 
característico de álcool dos medicamentos homeopáticos. 
A validade dos tabletes é curta, pois ele tem muita facilidade de absorver umidade. Ele 
deve ser seco na estufa, para evitar mais contaminações no ato da secagem. 
 
d) COMPRIMIDOS: 
A impregnação é feita a 15% e o medicamento líquido deve estar com teor alcoólico de 
90%, caso contrário os comprimidos melam, pois são feitos de amido. Secar e aviar. 
 
 
 
 
 
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