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NEUROTRANSMISSOR ACETILCOLINA, INTRODUÇÃO Carolina Batista, nascida em 13/03/1993, casada, Professora de Química, técnica em Química pelo instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco em 2011 e Bacharelada em Química Tecnológica e Industrial pela Universidade Federal de Alagoas em 2018. Autora de diversos artigos populares, como.: Tabela periódica; Neurotransmissores, Ligações Químicas; Modelos Anatômicos; Funções Inorgânicas dentre outros. De modo claro e explicativo a autora retrata sobre o neurotransmissor acetilcolina, trazendo informações como, o que é, função, tipos de receptores e efeitos. Desta forma essa resenha crítica para quem busca conhecimento sobre acetilcolina, é uma fonte de pesquisa que apresenta um bom e importante conteúdo para o plano acadêmico e para profissionais da saúde e odontologia. Onde a autora utilizou a teoria marxismo, mantendo a ligação de ideias dos assuntos já apresentados em outras obras. 1.ACETILCOLINA Levando em conta que os neurônios são células do cérebro responsáveis pela transmissão de mensagens. Obteve a conclusão que o ACH é um dos principais hormônios neurotransmissor, produzido pelo sistema nervoso (central e periférico). Sendo essa uma simples molécula produzida no citoplasma das terminações nervosas, derivada da colina, a qual surge da reação desta com a acetil-CoA na presença da enzima colina acetil-transferase (ChAT) Acetil CoA + Colina = Acetilcolina 2. FUNÇÃO DO ACH Esse hormônio atua em diversas partes do corpo como um mensageiro entre as células nervosas, sendo que seus principais efeitos são no sistema cardiovascular, sistema excretor, sistema respiratório, sistema muscular e no cérebro. As principais funções da acetilcolina são: • A vasodilatação (dilatação das veias, o que faz com que o sangue corra mais depressa nas veias) • Redução da frequência cardíaca a partir da diminuição da contração do coração (regulando a taxa cardíaca) • Aumento de secreções (salivação e sudorese) • Relaxamento intestinal • Contração de músculos • Auxilia na cognição (aprendizado e na memória do cérebro), uma vez que facilita a comunicação das células cerebrais. 3. TIPOS DE RECEPTORES PÓS SINAPTICOS Tendo conhecimento destas informações sobre a ACH é de suma importância que tenha conhecimento dos tipos de receptores e funções deste hormônio neurotransmissor no corpo, Sendo eles os muscarínio e o nicotínico; • Muscarínico: são metabotrópicos (ação indireta) ligados a uma proteína G e atua nas sinapses neuronais, atuando como neurotransmissor inibitório ou excitatório, conforme a região de recepção. • Nicotínico: são ionotrópicos, ou seja, promove a abertura dos canais iônicos de ação direta e uma resposta rápida que ocasiona a contração muscular. A ligação destes receptores leva uma resposta fisiológica ao interior da célula levando ao relaxamento ou contração. 4.RECEPTORES PRÉ SINAPTICO A acetilcolina é sintetizada pela Colina Acetil Transferase, e em seguida é armazenada em vesículas para ser posteriormente ejetada. Após ser ejetada, ela é destruída pela enzima acetilcolinesterase, que a transforma em uma molécula de acetato e uma de colina. As duas moléculas formadas são posteriormente transportadas para o neurônio pré-sináptico e lá é sintetizada novamente uma molécula de acetilcolina. Uma informação interessante da acetilcolina é que somente 10% é liberada e captada pelos receptores, o resto é degradado pela acetilcolinesterase. 5. IMPORTÂNCIA DESSE HORMÔNIO PARA ODONTOLOGIA Na Odontologia indica-se a toxina em casos de disfunções temporomandibulares, distonia orofacial, hábitos de costume como bruxismo, briquismo, hipertrofia do músculo masseter, sialorreia, assimetrias labiais, dor orofacial e exposição acentuada da gengiva, sendo comprovada também como importante método para tratamento de diversas condições estomatológicas, indicada para pacientes com hiperfunção dos músculos que envolvem o sorriso causando exposição gengival acentuada ou sorriso gengival. O que a toxina tem a ver com a acetilcolina?. Então, a toxina botulínica tipo A age nos neurônios, bloqueando a liberação do neurotransmissor acetilcolina para as fibras musculares. Uma vez que essa comunicação entre o cérebro e o músculo é bloqueada, a musculatura do local não consegue mais se contrair e fica flácida. Na prática médica e odontológica, as doses usadas são bem controladas e aplicadas em uma região específica do corpo, o que faz com que o efeito de paralisia seja bem delimitado e temporário. CONCLUSÃO A acetilcolina não é apenas um importante mensageiro químico, mas também o primeiro neurotransmissor a ser identificado. Descoberto em 1914 pelo fisiologista inglês Henry Hallett Dale (1875-1968) foi o primeiro neurotransmissor a ser estudado sobre os impulsos químicos nervosos. Confirmada posteriormente por Otto Loewi. Ambos os indivíduos receberam o Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina em 1936 por sua descoberta. É agora conhecido por ser um neurotransmissor em todos os gânglios autonômicos, em muitos órgãos inervados autonomamente, na junção neuromuscular e em muitas sinapses no SNC. Esse artigo trás também um conteúdo sobre outros neurotransmissores ligado ao assunto inicial para que o leitor que esteja em busca de compreender o assunto de maneira completa possa ter essa compreensão. Analisando então todas as informações contidas neste material vem de uma base concreta e correta a respeito do assunto. Batista, Acetilcolina, todamateria, atualizado em 08 agosto de 2017.
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