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Neuro - Fisiologia

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CAIO CASTRO QUEIROZ /
@CAIOCASTROQUEIROZ
NEUROFISIOLOGIA
SISTEMA NERVOSO
DIVISÃO ANATÔMICA
Impulso
Nervoso
 O neurônio é um tipo celular que,
estruturalmente, é dividido em
dendritos, corpo celular (pericário) e
axônio. Funcionalmente, os dendritos
são ramificações do neurônio que
recebem os impulsos nervosos 
 (potencial de ação) e conduzem o
estímulo para o corpo celular. A forma
anatômica de ramificações permite o
aumento da área de contato com
neurônios vizinhos. 
 Já corpo celular (pericário)é o centro
trófico do neurônio, local onde se
encontra diversas organelas
citoplasmáticas (desprovidos de
Complexo de Golgi), citoplasma e o
núcleo. Além disso, possui intensa
atividade metabólica, recebendo tanto 
O neurônio mielinizados apresenta uma
característica de condução saltatória, de
forma que os potenciais de ação que se
propagam mais rapidamente pelos
axônios. Além disso, quanto maior o
diâmetro do axônio, maior a
propagação do potencial de ação. Já em
baixas temperaturas, ocorre o inverso, o
potencial de ação de propaga de forma
mais lenta. 
Mielinização: impulso saltatório
aumenta a velocidade de
propagação do PA, pelos nódulos de
Ranvier. 
Diâmetro do axônio: quanto maior o
diâmetro, maior a propagação do
PA. 
Temperaturas: axônios propagam o
PA mais rapidamente em altas
temperaturas. Temperatura muito
alta pode gerar convulsão, porque
aumenta a velocidade na condução
do impulso.
Fatores de alteram a velocidade do
impulso nervoso: 
POTENCIAL DE MEMBRANA 
Em situaçòes de repouso, tem-se uma
onentração maior de íons potássio no
meio intracelular e de sódio no meio
extracelular. 
Quanto maior for a diferença de carga
na membrana, maior será o potencial de
membrana. O potencial de membrana
em repouso varia entre -40 e -90 mV. O
valor comum é de -70 mV. Uma célula
que apresenta um potencial de
membrana está polarizada.
POTENCIAL
DE AÇÃO
A primeira fase é o repouso, o potencial
de membrana está em -70 mV. Para que
ocorra a despolarização é necessário
atingir o limiar de excitabilidade. Isso
ocorre através da abertura de canais
químicos de sódio que geram pequenos
potenciais de ação (potenciais
graduados). Para atingir o limiar a
voltagem deve aumentar em +15 mV,
chegando em -55 mV e é necessário um
ligante químico (neurotransmissor). Os
potenciais graduados se acumulam na
zona de disparo, o limiar de
excitabilidade é atingido e ocorre a
abertura dos canais iônicos de sódio
voltagem dependentes, entrando na
fase de despolarização. O potencial de
membrana chega a +30mV. No pico de
despolarização ocorre o fechamento
dos canais de sódio voltagem dependen-CAIO CASTRO QUEIROZ /@CAIOCASTROQUEIROZ
tes e abertura dos canais iônicos de
potássio voltagem dependentes
(repolarização). O efluxo de potássio
reduz o potencial de membrana
(deixando-o mais negativo), até que
atinja um potencial de -90mV (fase de
hiperpolarização - fechamento tardio).
A célula inverte seus íons, concentrando
mais sódio no meio intracelular e
potássio no meio extracelular. A bomba
de ódiopotássiso é tivada para
estabelecer o equilívbrio iônico na
proporção de 2:3 (2 íons potássio
intracelulares para cada 3 íons sódio 
 extracelulares) 
SINAPSES
Repouso: bomba sódio e potássio
atuante e canais voltagem
dependentes fechados.
Despolarização: bomba de sódio e
potássio inativa, canais de voltagem
independente de sódio abertos e de
potássio fechados.
Repolarização: canais voltagem
dependente de sódio fechados e os de
potássio estão abertos a bomba de
sódio e potássio está inativa.
Hiperpolarização: canais voltagem
dependente de sódio fechados,
potássio fechados e bomba atuante,
corrigindo o gradiente que foi
invertido no potencial de ação e volta
para o potencial de membrana,
repouso.
SINAPSE ELÉTRICA: Potencial de
ação é conduzido diretamente entre
as membranas plasmáticas dos
neurônios por meio das junções
comunicantes. As Junções
comunicantes são comuns no
músculo liso visceral, no músculo
cardíaco e no embrião em
desenvolvimento; presentes
também no encéfalo. Comunicação
mais rápida. As sinapses elétricas
estão presentes no músculo liso
visceral, no músculo cardíaco, no
embrião em desenvolvimento e no
encéfalo. Todos os lugares que têm
sinapse elétrica tem sinapse
química.
CAIO CASTRO QUEIROZ /
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ETAPAS DA SINAPSE QUÍMICA: 
Um impulso nervoso chega a um
botão sináptico de um neurônio pré-
sináptico. 
A fase de despolarização do impulso
nervoso abre canais de cálcio
voltagem dependentes. 
1.
2.
SINAPSE QUÍMICA: Potencial de
ação é transmitido por meio de
neurotransmissores na fenda
sináptica - sinal químico. Neurônio
pré-sináptico converte um sinal
elétrico (impulso nervoso) em um
sinal químico (liberação de
neurotransmissor) O neurônio pós-
sináptico então converte o sinal
químico novamente em sinal elétrico
(potencial pós-sináptico).
Transmitem sinais mais lentamente
que as sinapses elétricas. 
3. Aumento na concentração de cálcio
dentro do neurônio pré-sináptico atua
como um sinal que promove a exocitose
de vesículas sinápticas. 
4. À medida que as membranas
vesiculares se fundem com a membrana
plasmática, as moléculas de
neurotransmissores que estão dentro
das vesículas são liberadas na fenda
sináptica. 
5. As moléculas de neurotransmissores
se fundem na fenda sináptica e se ligam
a receptores na membrana plasmática
do neurônio pós-sináptico. 
6. A ligação dos neurotransmissores a
seus receptores nos canais ativados por
ligantes faz com que estes se abram,
permitindo a passagem de íons
específicos para a membrana.
7. À medida que íons passam pelos
canais abertos, a voltagem da
membrana se modifica. 
 A mudança no potencial de ação é
chamada de potencial pós-sináptico. O
potencial pós-sináptico pode ser
despolarizante (excitaório) ou
hiperpolarizante (inibitório)
CAIO CASTRO QUEIROZ /
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TIPOS DE
SINAPSE 
Axodendrítica: ocorre entre o
axônio do primeiro neurônio e o
dendrito do segundo neurônio. Esse
é o tipo mais comum no organismo
humano. 
Axoaxônica: ocorre entre o axônio
do primeiro neurônio e o axônio do
segundo neurônio. 
Axosomática: ocorre entre o axônio
do primeiro neurônio e o corpo
(soma) do segundo neurônio. 
Dendrodendrítica: ocorre na região
dendrítica do primeiro neurônio e a
do segundo neurônio. 
Axodendrítica: ocorre entre o
axônio do primeiro neurônio e o
dendrito do 
O neurotransmissor fica armazenado
nas vesículas sinápticas, as quais estão
situadas nos botões sinápticos. Dentro
das vesículas existem milhares de
moléculas de neurotransmissor. A fase
de despolarização do impulso nervoso
estimula a liberação desses
neurotransmissores, quando a
despolarização (inversão de cargas)
chega ao botão sináptico. 
 Na membrana do botão sináptico tem
canais de cálcio voltagem dependente,
quando a despolarização chega, ocorre
a abertura desses canais de cálcio, o
cálcio entra no botão sináptico e
sinaliza a fusão da membrana da
vesícula com a membrana do terminal
axonal.
 As membranas se fundem e por
exocitose os neurotransmissores são
liberados para a fenda sináptica, o
cálcio é um sinalizador que promove a
exocitose do neurotransmissor. 
ESTÍMULOS INIBITÓRIOS E
EXCITATÓRIOS
 Se esse íon que entrou no neurônio
pós-sináptico for sódio, ocorre
despolarização, aumentando a
voltagem interna da célula (é uma
sinapse excitatória). O
neurotransmissor também pode ser
inibitório, ocorre, então, influxo de
cloro, que tem carga negativa.Pode ter
também saída de potássio. O
neurotransmissor inibitório pode
estimular a entrada de cloro ou saída de CAIO CASTRO QUEIROZ /
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como potencial pós-sináptico inibitório
(PIPS ou PPSI).
potássio, nos dois casos ocorre
hiperpolarização, que afasta o
potencial de membrana ainda mais do
limiar de excitabilidade.
Neurotransmissor excitatório: causa
despolarização pós-sináptica, deixando
a membrana próximo do seu limiar de
excitabilidade. O potencial pós-
sináptico despolarizante é chamado
potencial pós-sináptico excitatório
(PEPS ou PPSE). Exemplo: efluxo de íons
sódio para dentroda célula. 
Neurotransmissor inibitório: causa
hiperpolarização pós-sináptica, como o
potencial de membrana se torna mai
negativo dentro da célula e mais longe
de atingir seu limiar, a formação de um
potencial de ação se torna mais difícil
que o habitual. O potencial pós-
sináptico hiperpolarizante é conhecido 
RECEPTORES 
Receptores Ionotrópicos 
Receptores Metabotrópicos 
 Um receptor ionotrópico é uma
proteína transmembrana que possui ao
mesmo tempo um sítio de ligação para
um neurotransmissor e um canal iônico.
É um tipo de canal ativado por ligante,
na ausência de neurotransmissor o
canal permanece fechado e quando o
neurotransmissor correto se liga, o
canal iônico se abre, ocorrendo uma
PEPS ou PIPS
O receptor metabotrópico apresenta um
sítio de ligação, mas não tem um canal
iônico em sua estrutura. O canal iônico
está acoplado, separado pela proteína G
(uma proteína de membrana). O
neurotransmissor se liga a um receptor
metabotrópico, a proteína G abre ou
fecha o canal iônico (diretamente) ou
ativa uma outra molécula, “segundo
mensageiro”, no citosol (indireta). 
NEUROTRANSMISSORES
Os neurotransmissores clássicos são
formados a partir de aminoácidos são o
glutamato, glicina e GABA. Já através
das aminas biogênicas são formados a
acetilcolina e as monoaminas
(indolaminas–serotonina e histamina) e
catecolaminas (dopamina, nora-
drenalina e adrenalina). 
CAIO CASTRO QUEIROZ /
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Receptores Muscarínicos
sinapses neuromusculares, no neurônio
pós-ganglionar do simpático e
parassimpático que se liga às placas
musculares, promovendo a contração
muscular. Está envolvido nas sinapses
da musculatura esquelética e da
musculatura lisa do trato digestório.
São divididos em cinco tipos:
- M1 neuronais
- M2 cardíacos
- M3 ganglionares
- M4
- M5
M1, M3 e M5 são ímpares e ímpares
sempre fazem sinapses excitatórias , e
os pares M2 e M4 são inibitórios
ACETILCOLINA - ACH 
Receptores Nicotínicos
- Sintetizada no terminal sináptico
(colina+ácido acético) 
 A colina entra no neurônio por um
simporte com sódio e o ácido acético é
derivado da mitocôndria pelo processo
de glicólise, o ácido acético é convertido
em acetil-Coa. Ocorre, então, a ligação
entre a colina e acetil-CoA, pela enzima
colina acetiltransferase.
 A acetilcolina é armazenada dentro
das vesículas sinápticas. Depois que
liberada, a acetilcolina que não é usada
é degradada pela enzima
acetilcolinesterase e a colina é
recaptada para formar mais
acetilcolina. A acetilcolina atua nos
neurônios pré-ganglionares do sistema
nervoso autônomo (simpático e
parassimpático).
 Os receptores de acetilcolina podem
ser ionotrópicos (nicotínicos) e
metabotrópicos (muscarínicos). A
acetilcolina interagindo com seus
receptor ionotrópico produz efeito
similar ao da nicotina e ao interagir com
o receptor metabotrópico produz efeito
similar ao da muscarina (substância
presente em alguns fungos). O receptor
nicotínico produz sempre efeito
excitatório (PEPS) e o muscarínico
produz efeitos excitatórios ou
inibitórios.
- Nicotínicos neurais: presentes nos
neurônios pré-ganglionares do
simpático e parassimpático.
- Nicotínico muscular: está presente nas 
 A toxina botulínica, usada como
terapia para dor, bruxismo e inibição de
sudorese. Ela impede a liberação da
ACh, pois atua inativando proteínas da
vesícula e a da membrana, impedindo a
exocitose da acetilcolina. Essa proteína
inativada é uma isoforma da proteína
SNAR, logo as membranas não se
fundem, não ocorre contração muscula,
deixando o músculo relaxado. 
CAIO CASTRO QUEIROZ /
@CAIOCASTROQUEIROZ
Potenciais Pós-sinápticos
excitatórios e inibitórios. 
 Quando o neurotransmissor causa
uma despolarização pós-sináptica, ele é
excitatório, deixando a membrana
próximo de seu limiar. Já quando o
neurotransmissor causa uma
hiperpolarização pós-sináptica, ele é
inibitório, de modo que a formação de
um potencial de ação se torna mais
difícil que o habitual, visto que o
potencial de membrana se torna mais
negativo dentro da célula e ainda mais
longe de seu limiar que no repouso. Esse
tipo de potencial pós-sináptico
hiperpolarizante também é conhecido
como pós-sináptico inibitório (PIPS).
Nesse sentido, entende-se que o tipo de
neurônio determina o tipo de resposta
(excitatória ou inibitória). Porém,
existem neurotransmissores, como
acetilcolina, que possuem estímulos
tanto excitatórios quanto inibitórios, de
modo que o que influenciará em sua
resposta será o tipo de receptor no qual
o neurotransmissor se ligará. 
Reflexos espinais somáticos
O reflexo de estiramento (receptor -
fuso muscular, intrafusal) é ativado
no excesso de estiramento (variação
de comprimento),sendo um reflexo
monossimpático e ipsolateral (lado
estimulado é o mesmo que receberá a
resposta) O reflexo protetivo vai ser
uma contração. 
Reflexo tendinoso - localizado no
tendão do ventre muscular. O fuso
detecta tensão excessiva - contração
do músculo -, fazendo seu
relaxamento. Esse tipo de reflexo é
polissináptico e ipsolateral. 
O reflexo flexor (de retirada) envolve
um arco polissináptico e responde,
geralmente, a um estímulo doloroso.
Esse tipo de reflexo é polissináptico e
ipsolateral. 
O reflexo extensor cruzado é
utilizado quando se usa um reflexo
flexor, transferindo as cargas para a
outra parte do corpo (ex.: um pé pisa
no prego e tem reflexo de retirada,
enquanto a outra perna se encarrega
de suportar o peso corporal e
equilíbrio). Esse tipo de reflexo é
polissináptico e contralateral. 
Polissináptico - há a presença de
neurônio de associação entre o neurônio
sensitivo e o neurônio motor. 
- Reflexo de estiramento
- Reflexo tendinoso 
- Reflexo flexor 
- Reflexo extensor cruzado
ARCO
REFLEXO 
ARCO REFLEXO: 
Receptor sensitivo 
Neurônio sensitivo 
Centro de integração 
Neurônio motor 
Órgão alvo
1.
2.
3.
4.
5.
Monossináptico - neurônio sensitivo faz
sinapse direta com um neurônio motor. CAIO CASTRO QUEIROZ /@CAIOCASTROQUEIROZ
TRONCO
ENCEFÁLICO
 O tronco é dividido anatomicamente
em: bulbo, ponte e mesencéfalo. 
 Fisiologicamente, o tronco é dividido
em núcleos. A formação reticular
percorre centralmente todo o corpo
encefálico, possuindo axônios e corpos
celulares, não possuindo, portanto, uma
divisão exata em substância branca e
cinzenta. O tronco possui conexões
ascendentes e descendentes. 
 O tronco encefálico é a extensão da
medula espinal superior, dividido em
núcleos motores e sensoriais que
inervam a região da face e da cabeça e
é responsável por: 
- controle da respiração 
- controle do sistema cardiovascular
-controle parcial da função
gastrointestinal
-controle de muitos movimentos
estereotipados (repetidos) do corpo
-controle do equilíbrio (núcleo
vestibular).
 A parte em vermelho representa a
substância branca, a parte azul
representa a substância cinzenta e a
parte verde representa formação
reticular, que funciona como
intermediária entre as duas substâncias. 
CAIO CASTRO QUEIROZ /
@CAIOCASTROQUEIROZ
Núcleos reticulares pontinos: região
superior, mesencéfalo e ponte.
Possuem alto grau de excitabilidade,
recebendo sinais excitatórios dos
núcleos vestibulares e de núcleos
profundos do cerebelo. Assim,
transmitem sinais excitatórios
descendentes para a medula espinal,
reticulo espinal pontino. As fibras
terminam nos neurônios motores
anteriores mediais (músculos axiais
do corpo - m. da coluna vertebral e
extensores das extremidades) contra
a gravidade. É o sistema reticular
bulbar que faz a sua inibição. 
Núcleos vestibulares: região lateral,
atuam em associação com os núcleos
reticulares pontinos, fazendo o
controle dos músculos antigravi-
tários (tratos vestibuloespinhais).
Diferentemente do pontino, este não
fica constantemente ativado, não 
 A formação reticular é composta por
pequenos aglomerados de corpos
celulares neuronais (substância cinzenta)
dispersos entre pequenos feixes de
axônios mielinizados (substância branca).
Assim, projeta-se a partir da parte
superior da ME, atravessa todo o tronco
encefálico e chega à parte inferior do
diencéfalo.Os neurônios nessa região
possuem funções ascendentes e
descendentes. Toda informação que passa
pelo tronco encefálico, chega ao tálamo
antes de ser encaminhada para as regiões
corticais. 
Núcleos reticulares bulbares:
região central. O sistema reticular
bulbar atua nos mesmos neurônios
motores antigravitários. Nesse
sistema, há sinais inibitórios (trato
reticuloespinhal bulbar). Os núcleos
reticulares bulbares recebem fortes
colaterais de aferência (estímulos
sensitivos) do trato corticoespinal,
trato rubroespinal, além de outras
vias. Esse sistema inibe/contra-
balanceia os sinais excitatórios do
sistema reticular pontino. Em
condições normais, os músculos
corporais não ficam tensos de forma
anormal. 
NR BULBAR X NR PONTINUO 
necessitando estar continuamente
ativado. Sem a sustentação dos núcleos
vestibulares, o SRPontino perderia
grande parte da sua excitação dos m.
antigravitários axiais. 
- Agem de forma antagonica.
- Pontino - excitam musculatura anti-
gravitária.
- Bulbar - inibem musculatura anti-
gravitária.
- Formam um sistema controlável.
CAIO CASTRO QUEIROZ /
@CAIOCASTROQUEIROZ
 Portanto, os núcleos de formação
reticular são responsáveis por movi-
mentos estereotipados (giro do tronco,
cabeça, movimentos posturais dos MMII e
MMSS. 
 Os núcleos em regiões mesencefálica e
pontina são os principais centros para
ativação do córtex cerebral, sendo
responsáveis pelo significativo grau de
vigília e manutenção do tônus muscular
em todo o corpo. 
 Os núcleos da formação reticular
possuem vias de conexões aferentes que
se dirigem às áreas, tais como: (córtex
cerebral, tálamo, núcleos próprios do
tronco encefálico, núcleos dos nervos
cranianos do tronco encefálico, cerebelo,
medula espinhal.
 A área excitatória está situada na
substância reticular da ponte e do
mesencéfalo. Sinais ascendentes para o
tálamo excitam grupamento distinto de
neurônios e transmitem sinais nervosos
para todas as regiões do córtex cerebral.
Zona Magnocelular - Formada por
neurônios grandes/longos, ocu-
pando cerca de 2/3 mediais do
tronco encefálico. 
Zona parvo celular - neurônios mais
curtos, ocupam o terço lateral. 
 Portanto, o tálamo faz a retransmissão
de sinal, encaminhando a informação
para o córtex cerebral, funcionando
como regulador, fazendo uma seleção
de informações encaminhadas para a
região cortical. 
 Informações inibitórias diminuem o
núcleo excitatório (situado na
substância reticular da ponte e do
mesencéfalo), diminuindo, assim, a
atividade cortical (repouso). 
Formação reticular - citoarquitetura
Possuem como funções: controle da
atividade elétrica cortical, controle
eferente da sensibilidade, controle do
SNA, controle neuroendócrino,
integração de reflexos. CAIO CASTRO QUEIROZ /@CAIOCASTROQUEIROZ
Substância negra (via ascendente
pelo tronco encefálico, dopamina,
ação inibitória nos núcleos da base,
podendo, raramente, ter receptores
de ação exitatória. Possui via para o
diencéfalo)
Núcleo dos neurônios giganto-
celulares: secreta acetilcolina. As
fibras se dividem em dois ramos: 
 possuindo feixes neuronais que
sobem para o encéfalo e outro que
desce em direção à medula
espinhal, secretando e distribuindo
acetilcolina (na maioria dos locais,
funciona como neurotransmissor
excitatório, promovendo um sistema
nervoso abruptamente desperto e
excitado).
Controle neuro-hormonal: controle da
atividade cerebral pela transmissão de
sinais nervosos específicos e também
pela liberação de neuro-hormônios
excitatórios ou inibitórios para dentro
da substância do cérebro. 
- Núcleos secretores: 
CAIO CASTRO QUEIROZ /
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Locus ceruleus: noradrenalina
(promovendo excitação cerebral e
aumento da atividade cerebral), fica
dentro do SNC superior, não possui via
para medula espinhal, apenas fibras
que se encaminham para o encéfalo e
cerebelo.
Núcleos da Rafe - conjunto de núcleos
que secretam serotonina (liberadas
nas terminações nervosas da medula,
inibe o estímulo doloroso, porém se for
secretada no diencéfalo e prosencéfalo
induzirá o sono), possuindo, assim,
vias ascendentes (sono) e
descendentes (dor). 
▶ NERVOS CRANIANOS - BULBO
➥ Nervos glossofaríngeos (NC IX): 
 Núcleos bulbares transmitem, pelos
nervos glossofaríngeos, impulsos
sensitivos e motores relacionados com a
gustação, a deglutição e a salivação. 
➥ Nervos vagos (NC X):
 Núcleos bulbares recebem impulsos
sensitivos e enviam impulsos motores,
pelos nervos vagos, para a faringe, a
laringe e várias vísceras torácicas e
abdominais. 
➥ Nervos acessórios (NC XI):
 Núcleos bulbares dão origem a impulsos
nervosos que controlam, por meio dos
nervos vagos (porção craniana dos nervos
acessórios), a deglutição
➥Nervos Hipoglossos (NC XII):
 Núcleos bulbares transmitem impulsos
nervosos que controlam, por meio dos
nervos hipoglossos, os movimentos da
língua durante a fala e a deglutição.
▶ NERVOS CRANIANOS-PONTE
➥ Nervos trigemeos (NC V):
Núcleos pontinos recebem impulsos
sensitivos somáticos da cabeça e da face e
enviam impulsos motores responsáveis pela
mastigação.
➥ Nervos abducentes (NC VI):
 Transmitem impulsos motores, gerados em
núcleos pontinos que controlam parte dos
movimentos oculares.
➥ Nervos faciais (NC VII):
 Núcleos da ponte recebem impulsos
sensitivos gustativos e geram impulsos
motores que regulam a secreção de saliva e
lágrimas e a contração de músculos da
mímica facial.
➥ Nervos vestibulococleares (NC VIII):
 Núcleos pontinos recebem impulsos
sensitivos e enviam impulsos nervosos para
o aparelho vestibular transmitem impulsos
relacionados com o equilíbrio.
▶ NERVOS CRANIANOS-MESENCÉFALO
➥Nervos oculomotores (NC III):
 Núcleos mesencefálicos geram impulsos
nervosos que controlam movimentos do
bulbo do olho, enquanto núcleos
oculomotores acessórios controlam a
movimentação de músculos que regulam a
contração pupilar e mudanças no formato
da lente
➥Nervos trocleares (NC IV):
 Núcleos mesencefálicos) geram impulsos
nervosos que controlam parte dos
movimentos oculares.
CEREBELO
Área silenciosa: não causa sensação
consciente, possuindo, raramente,
ação motora. 
Remoção ou lesão: perda da
coordenação motora das atividades
musculares rápidas, com
anormalidade nas coordenações
motoras (sem modulação). 
 O cerebelo, juntamente com o córtex,
gera planejamento, interpretação e
correção motora, recebendo constan-
temente feedbacks positivos e
negativos. O cerebelo participa do
ritmo das atividades motoras,
progressão rápida de um movimento
muscular, controle da intensidade de
contração muscular (variação de carga)
e controle da inter-relação instantânea
entre grupos musculares agonistas e
antagonistas. 
 O cerebelo é essencial para as
atividades musculares rápidas, tais
como correr, digitar, conversar, etc.
Assim, monitora e faz ajustes nas
atividades motoras corporais (enquanto
estão sendo executadas).
 Além disso, compara os movimentos
reais (informações sensoriais
periféricas) com os movimentos
originalmente programados pelo
sistema motor. Se houver discrepância
entre as duas informações, sinais
corretivos subconscientes instantâneos
são transmitidos de volta para as
estruturas envolvidas no controle motor CAIO CASTRO QUEIROZ /
@CAIOCASTROQUEIROZ
Áreas Anatômicas Funcionais do
Cerebelo
com o objetivo de aumentar ou diminuir
os níveis de ativação de músculos
específicos. O cerebelo é responsável
também por auxiliar o córtex no
planejamento do próximo movimento
sequencial, enquanto o movimento
ainda está sendo executado. 
Lobo floconodular: atua junta-
mente com o sistema vestibular no
controle do equilíbrio do corpo.
Lobos anterior e posterior são
organizados não por lobos, mas ao
longo do eixo longitudinal.
A região do verme engloba a maior
parte das funções de controle
cerebelar de movimentos muscu-
lares do corpo axial: pescoço,
ombros e quadris. 
Hemisfério cerebelar (localizado ao
lado do verme). Cada hemisfério se
divide em zona intermediária e
zona lateral. Área muito
desenvolvida nos seres humanos,
movimentos refinados.
Representação topográfica das
diferentespartes do corpo no
verme e nas zonas intermediárias
- Zona intermediária do hemisfério -
relaciona-se ao controle das contrações
musculares, nas partes distais das
extremidades superiores e inferiores,
especialmente as mãos, os dedos e os
pés. 
- Zona lateral do hemisfério - une-se ao
córtex cerebral, no planejamento global
de movimentos motores sequenciais. 
 Essas representações topográficas
recebem sinais neurais aferentes de
todas as respectivas partes do corpo e 
 enviam sinais motores para as mesmas
áreas topográficas respectivas. 
CAIO CASTRO QUEIROZ /
@CAIOCASTROQUEIROZ
Vias básicas de aferências para o
controle. 
FUNÇÃO DO CEREBELO NO
CONTROLE MOTOR GLOBAL
 O cerebelo coordena as funções de
controle motor por níveis funcionais.
•Vestibulocerebelo: Correção do
equilíbrio, correção do movimento.
Consiste nos lobos floculonodulares e
porções adjacentes do verme. Perda dos
lobos floculonodulares e de partes
adjacentes do verme do cerebelo causa
distúrbio extremo do equilíbrio e dos
movimentos posturais. As informações
sensitivas de equilíbrio são realizadas
por canais semicirculares e por fuso
muscular (órgãos tendinosos de Golgi -
OTG). 
CAIO CASTRO QUEIROZ /
@CAIOCASTROQUEIROZ
•Espinocerebelo: maior parte do verme e
as zonas intermediárias de ambos os
lados de verme. Recebe informações
quando um movimento é realizado
córtex motor (plano sequencial de
movimento pretendido) e feedback da
periferia (proprioceptores - quais movi-
mentos reais). Comparação de movi-
mentos pretendidos e movimentos reais.
Faz também o envio de sinais de saída
corretivos de volta ao córtex motor e
para os neurônios motores da medula
espinal. Em relação à musculatura, faz o
controle da relação entre agonistas-
antagonistas, força de contração. 
➥Movimentos de ultrapassagem
(pêndulo, flexão de braço) e sistema de
amortecimento (diminui o movimento
para atingir o objetivo, como pegar um
objeto) detectam e aprendem
movimentos, impedindo a ultrapas-
sagem do alvo (movimentos pendulares
que apresentam tendência a passar do
alvo). 
➥Movimentos balísticos - movimentos
muito rápidos e rítmicos do corpo que
ocorrem tão rapidamente que não é
possível receber informações originadas
do feedback, seja da periferia para o
cerebelo ou do cerebelo de volta ao
córtex motor, antes que os movimentos
estejam terminados. Por exemplo: certos
trabalhadores realizam em linhas de
produção. Estes movimentos levam
apenas à ativação do cerebrocerebelo.
Não há tempo para que ocorra o
processamento das aferências pelo
espinocerebelo, que permitiriam a
correção do movimento. 
•Cerebrocerebelo: Mais refinado.
Formado pelas zonas laterais dos
hemisférios cerebelares (em humanos
são áreas muito desenvolvidas, com
volume bastante aumentado).
CAIO CASTRO QUEIROZ /
@CAIOCASTROQUEIROZ
 Essa característica se dá, junto com
as capacidades humanas de planejar e
realizar padrões sequenciais de
movimento, especialmente com as mãos
e dedos, e de falar. Planeja, sequencia e
temporiza movimentos complexos. Por
exemplo: o movimento de pinça é
complexo e ocorre nessa região. 
▶ Planejamento dos movimentos
sequenciais: 
➥ Neurônios localizados nessa região
exibem padrão de atividade para o
movimento sequencial que ainda está
por acontecer, enquanto o movimento
presente ainda está ocorrendo.
➥ Desse modo, as zonas cerebelares
laterais parecem estar envolvidas, não
com qual movimento está acontecendo,
em dado momento, mas com o que
acontecerá durante o próximo
movimento sequencial, em fração de
milisegundos. 
▶ Temporização: movimen. sequenciais
➥Temporiza adequadamente cada
sucessão de movimento
➥Sem essa capacidade de programar, a
pessoa fica incapaz de determinar
quando precisa começar a próxima fase
do movimento sequencial.
➥ Como resultado, o movimento que se
sucede pode começar cedo demais ou
tarde demais.
➥Lesões nas zonas laterais do cerebelo
fazem com que movimentos complexos
(correr ou até conversar) fiquem sem
coordenação e não tenham capacidade
para progredir na sequência organizada
do movimento para o próximo.
HIPOTÁLAMO
 Pequena região do encéfalo localizada
abaixo do tálamo, sendo
anatomicamente parte do diencéfalo e
funcionalmente parte do sistema
límbico. Tem como função o controle
comportamental, faz conexão com
sistemas nervoso e endócrino 
• Eixo hipotálamo-hipófise 
• Controle de vários processos fisiológicos
• Desenvolvimento e crescimento 
• Metabolismo energético 
• Manutenção da homeostase do meio
interno
CAIO CASTRO QUEIROZ /
@CAIOCASTROQUEIROZ
 
• Comunicação com o tronco cerebral
(principalmente para as áreas
reticulares do mesencéfalo, ponte e
bulbo → para os nervos periféricos do
sistema nervoso autônomo) –
comunicação bidirecional (aferente e
eferente) 
• Comunicação com várias áreas
superiores do diencéfalo (principal-
mente parte anterior do tálamo e
porções límbicas do córtex cerebral) -
comunicação bidirecional (aferente e
eferente) 
• Comunicação com a hipófise – via
infundíbulo hipotalâmico – controle da
maioria das funções secretórias da
hipófise anterior e posterior - somente
conexões eferentes com a hipófise -
tratos hipotálamo-hipofisário e túbero-
infundibular
Função endócrina - produz vários
hormônios e apresenta importantes
de conexões com a hipófise 
Núcleos supraquiasmáticos do
hipotálamo 
• Controla maior parte das funções
vegetativas e endócrinas do corpo, bem
como muitos aspectos do
comportamento emocional 
• Papel regulador sobre o SNA e o
sistema endócrino, integrando-os com
comportamentos vinculados às
necessidades do dia a dia.
• Centraliza o controle da homeostase -
manutenção do meio interno dentro de
limites compatíveis com o
funcionamento adequado dos diversos
órgãos.
• Projeção das fibras visuais para o
quiasma óptico e núcleos
supraquiasmáticos do hipotálamo -
função de controlar os ritmos
circadianos que sincronizam as várias
funções fisiológicas do organismo, com
a noite e o dia.
◉ REGULAÇÃO DOS PADRÕES
EMOCIONAIS E COMPORTAMENTAIS
HIPOTÁLAMO E ESTRUTURAS LIMBICAS
ASSOCIADAS
• Atua junto com o sistema límbico 
• Relacionado com a expressão de raiva,
agressividade, dor, prazer e padrões
comportamentais associados aos
desejos sexuais 
CAIO CASTRO QUEIROZ /
@CAIOCASTROQUEIROZ
Núcleo ventromedial - centro que se
opõe ao desejo por comida - centro
da saciedade 
Núcleo arqueado do hipotálamo –
também relacionado com ingestão -
contém pelo menos dois tipos
diferentes de neurônios: podem 
• A estimulação da região lateral do
hipotálamo aumenta o nível geral de
atividade, podendo levar à raiva e à
luta 
• A estimulação do núcleo ventromedial
e áreas adjacentes causa principalmente
os efeitos opostos - sensação de
tranquilidade. 
• A estimulação de zona estreita dos
núcleos periventriculares usualmente
leva a reações de medo e punição.
• O desejo sexual pode ser estimulado
em diversas áreas do hipotálamo,
especialmente nas porções mais anterior
e mais posterior do hipotálamo
◉ REGULAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO
• Centro da fome - estimula a
alimentação.
• Centro da saciedade – promove
sensação de plenitude e de cessação da
ingestão de alimentos.
• A área associada à fome - área
hipotalâmica lateral 
- Estimulação - para abruptamente de
comer e mostra completa indiferença
pela comida 
- Lesão ou remoção – impossibilidade de
saciedade – hiperatividade do centro da
fome - apetite voraz, podendo resultar
em grande obesidade.
 
conduzir a aumento ou diminuição do
apetite. 
- Controle geral da atividade
gastrointestinal - corpos mamilares -
controlam, parcialmente, os padrões de
muitos reflexos da alimentação, como o
ato de lamber os lábios e a deglutição.
◉ TEMPERATURA CORPORAL 
• Hipotálamo recebe alterações de
mudança da temperatura corporal
através termorreceptores periféricos
(neurônios do hipotálamo que
funcionam como termorreceptores) 
• Atuam como termostato → detecta as
variações de temperatura do sangue
(sangue que passa pelo hipotálamo) 
• Ativa os mecanismos de perda ou de
conservação do calor necessários à
manutenção da temperatura normal.
◉ REGULAÇÃODA ÁGUA CORPORAL
• Área hipotalâmica lateral - hipotálamo
regula a água corporal por duas
maneiras: 
• Cria sensação de sede → leva à
ingestão de água 
• Controla a excreção de água → urina
• O controle da excreção renal de água é
realizado principalmente no núcleo
supraóptico. 
• Aumento da osmolalidade, causado
pelo sal em excesso no LEC, também
estimula o mecanismo secretor
hipotálamo-hipófise posterior para
liberação de maior quantidade de
hormônio antidiurético (ADH).
CAIO CASTRO QUEIROZ /
@CAIOCASTROQUEIROZ
 
•Centro da sede – região lateral do
hipotálamo 
• Elevação da pressão osmótica do
líquido extracelular estimulam
determinadas células no hipotálamo -
geram a sensação de sede. 
• A ingestão de água leva a pressão
osmótica de volta a seus níveis
habituais, diminuindo o estímulo e
aliviando a sede.
• ADH → lançado na circulação → rins
→ age nos ductos coletores → aumentar
a reabsorção de água.
• Promove diminuição da perda de água
na urina (mas permite a excreção
contínua de eletrólitos) 
• Retorno a concentração normal dos
líquidos corporais.
◉ REGULAÇÃO CARDIOVASCULAR
• Estimulação das regiões posterior e
lateral do hipotálamo aumenta PA e FC 
• Estimulação da área pré-óptica, tem
efeitos opostos, diminuição tanto na FC
como na PA 
• Esses efeitos são transmitidos
principalmente pelos centros específicos
de controle cardiovascular, nas regiões
reticulares da ponte e do bulbo. 
◉ CENTRO VASOMOTOR
• Grande número de pequenos neurônios
situados ao longo da substância
reticular da ponte, do mesencéfalo e do
diencéfalo pode excitar ou inibir o centro
vasomotor 
• Em geral, os neurônios nas partes mais
laterais e superiores da substância 
Sistema Vasoconstritor - porções
posterolaterais e porção anterior 
Sistema Vasodilatador -
hipotálamo anterior 
reticular provocam excitação, enquanto
as porções mais mediais e inferiores
causam inibição. 
• O hipotálamo tem participação
especial no controle do sistema
vasoconstritor - efeitos excitatórios ou
inibitórios sobre o centro vasomotor 
• Porções posterolaterais do hipotálamo
causam principalmente excitação 
• Porção anterior pode causar excitação
ou inibição leves, de acordo com a parte
precisa do hipotálamo anterior que é
estimulada.
• Estimulação do córtex motor excita o
centro vasomotor por meio de impulsos
descendentes transmitidos para o
hipotálamo (centro vasomotor)
• Estimulação do lobo temporal
anterior, das áreas orbitais do córtex
frontal, da parte anterior do giro
cingulado, da amígdala, do septo e do
hipocampo pode excitar ou inibir o
centro vasomotor.
 Assim, diversas áreas basais dispersas
pelo encéfalo podem afetar
profundamente a função cardiovascular 
• Os nervos simpáticos para os músculos
esqueléticos contêm fibras
vasodilatadoras além das constritoras 
• Efeito vasodilatador causado por
norepinefrina, que excita os receptores
beta-adrenérgicos na vasculatura
muscular
CAIO CASTRO QUEIROZ /
@CAIOCASTROQUEIROZ
 
◉ ANALGESIA 
• Serotonina age como inibidor das vias
da dor na medula espinal, e acredita-se
que sua ação inibitória no hipotálamo,
auxilie no controle do humor e
provocando o sono 
• Estimulação elétrica dos núcleos
periventriculares do hipotálamo e em
menor grau, o fascículo prosencefálico
medial, também no hipotálamo,
também pode suprimir a dor.
◉ EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
- Neurônios especiais no hipotálamo
sintetizam e secretam os hormônios
liberadores e inibidores que controlam a
secreção dos hormônios da hipófise
anterior 
- Esses neurônios têm origem em
diversas áreas do hipotálamo e enviam
suas fibras nervosas para a eminência
mediana e para o tuber cinereum, a
extensão do tecido hipotalâmico no
pedúnculo hipofisário
- As terminações dessas fibras são
diferentes da maioria das terminações
no sistema nervoso central porque sua
função não consiste, apenas, na
transmissão de sinais de um neurônio
para outro, mas, principalmente, na
secreção de hormônios liberadores ou
inibidores hipotalâmicos 
- Esses hormônios são, imediatamente,
captados pelo sistema portal
hipotalâmico-hipofisário e levados,
diretamente, para os sinusoides da
hipófise anterior
CAIO CASTRO QUEIROZ /
@CAIOCASTROQUEIROZ
SISTEMA LÍMBICO
relacionadas. Além de seu papel no
controle comportamental, essas áreas
controlam muitas condições internas do
corpo, como a temperatura corporal,
osmolalidade dos líquidos corporais, os
desejos de comer e de beber e o controle
do peso corporal.
Hormônio liberador de tireotropina
(TRH) - liberação do hormônio
estimulante da tireoide (TSH)
Hormônio liberador de corticotropina
(CRH) - liberação do hormônio
adrenocorticotrópico (ACTH) 
Hormônio liberador do hormônio do
crescimento (GHRH) - liberação do
hormônio do crescimento e horm.
inibidor do hormônio do crescimento
(GHIH), que inibe a liberação de GH 
Hormônio liberador da
gonadotropina (GnRH) - liberação de
horm. gonadotrópicos - LH e FSH 
Hormônio liberador da prolactina
(PRH) – liberação da secreção da
prolactina e hormônio inibidor da
prolactina (PIH) - inibição da
secreção da prolactina
◉HORMÔNIOS DO EIXO HIPOTÁLAMO-
HIPÓFISE: 
 O termo sistema límbico é utilizado
para designar todo o circuito neuronal
que controla o comportamento
emocional e as forças motivacionais.
Uma parte importante do sistema
límbico é o hipotálamo e suas estruturas 
 Do ponto de vista fisiológico, o
hipotálamo é um dos elementos centrais
do sistema límbico. Uma via importante
entre o sistema límbico e o tronco
cerebral é o fascículo prosencefálico
medial. 
Giro do Cíngulo
 Pode-se ver o giro do cíngulo melhor
numa perspectiva medial de um dos
hemisférios do cérebro. É uma estrutura
em forma de “C” que está dividida em
córtex pré-límbico e infra-límbico, córtex
do cíngulo anterior e córtex
retroesplênico. O córtex do cíngulo
começa ventralmente à parte rostral do
corpo caloso, curva-se rostralmente e
depois segue o joelho do corpo caloso
para progredir posteriormente
fundindo-se com o pré-cúneo do lobo
parietal. 
CAIO CASTRO QUEIROZ /
@CAIOCASTROQUEIROZ
 O giro do cíngulo está separado do
corpo caloso pelo sulco calosal
(inferiormente) e do giro frontal médio e
lóbulo paracentral pelo sulco do cíngulo
superiormente. O sulco do cíngulo é
contínuo com o sulco marginal, que
separa o lóbulo paracentral do pré-
cúneo. 
 Acredita-se que o giro do cíngulo
esteja fortemente associado com a
percepção da dor neuropática e com a
nocicepção.
 Ablação dos Giros Cingulados
Anteriores e dos Giros Subcalosos.
Os giros cingulados anteriores e os
giros subcalosos são as porções do
córtex límbico que fazem a
comunicação entre o córtex cerebral
pré-frontal e as estruturas límbicas
subcorticais. A destruição bilateral
desses giros libera os centros da
raiva, na região septal e no
hipotálamo, da influência inibitória
pré-frontal. Portanto, o animal pode
ficar agressivo e muito mais sujeito
a episódios de raiva do que o
normal.
TÁLAMO
Funções: 
- Recebe fibras sensoriais: trato óptico,
orelhas, medula espinal e informação
motora do cerebelo 
- Envia fibras para o cérebro, onde a
informação é processada
- O tálamo, muitas vezes, é descrito
como uma estação de retransmissão 
- Centro integrador e estação de
retransmissão - pode modificar
informações que passam por ele. 
- Neurônios conhecidos coletivamente
como sistemas moduladores difusos se
originam na formação reticular do
tronco encefálico e projetam seus
axônios para grandes áreas do encéfalo.
- Esses sistemas são denominados por
seus neurotransmissores e 2 deles se
direcionam para o tálamo. 
CAIO CASTRO QUEIROZ /
@CAIOCASTROQUEIROZ
Funções sensoriais: 
Visão – corpo geniculado lateral 
Audição – corpo geniculado
medial 
Gustação - núcleo ventral
póstero-medial 
- O tálamo filtra, modula e distribui
todas as “entradas” sensoriais para as
várias áreas corticais (exceção da
informação olfatória) 
 No tálamo, os neurônios sensoriais
secundários fazem sinapse com os
neurônios sensoriais terciários, que
projetam-se para a região
somatossensorial do córtex cerebral.
Além disso, muitasvias sensoriais
enviam ramos para o cerebelo, o que
permite que ele possa usar a informação
para coordenar equilíbrio e movimentos. 
Funções motoras: função
reguladora entre os circuitos
cerebelocortical. Muitas vias
sensoriais enviam ramos para o
cerebelo, o que permite que ele
possa usar a informação para
coordenar equilíbrio e movimentos.
Funções emocionais: alguns núcleos
fazem parte do sistema límbico com
ramificações para o córtex pré-
frontal (funções de mediação de
reação a raiva, medo e defesa) 
Função de ativação cortical: alguns
núcleos fazem conexão entre o
sistema reticular ativador e o
córtex cerebral (funções
importantes para se proteger de
algum perigo ou em ciclos de sono-
vigília).
Modulação da dor: Nessas
condições de emergência, vias
descendentes que trafegam pelo
tálamo inibem neurônios
nociceptores (receptor doloroso) na
medula espinal. A estimulação
destas vias inibidoras é uma das
técnicas que vêm sendo utilizadas
para controlar a dor crônica. (Ex:
indivíduo com lesões em luta não
sente dor). 
NÚCLEOS DO TÁLAMO
 Existem sete grupos de núcleos em
cada lado do tálamo, classificados de
acordo com suas posições e funções.
CAIO CASTRO QUEIROZ /
@CAIOCASTROQUEIROZ
Núcleo anterior recebe aferências
do hipotálamo e envia eferências
para o sistema límbico - contribui
com a regulação das emoções e da
memória.
Núcleos mediais recebem aferências
do sistema límbico e dos núcleos da
base e enviam eferências para o
córtex cerebral - funções 
 relacionadas com as emoções, o
aprendizado, a memória e a
cognição. 
Núcleos no grupo lateral recebem
aferências do sistema límbico, dos
colículos superiores e do córtex
cerebral e enviam eferências para o
córtex cerebral 
Núcleo dorsolateral tem
funções relacionadas com a
expressão de emoções 
Núcleo lateroposterior e o
núcleo pulvinar auxiliam a
integrar as informações
sensitivas
Núcleo ventral posterior -
transmite impulsos relacionados
com as sensações somáticas (tato,
pressão, vibração, prurido, cócegas,
temperatura, dor e propriocepção)
da face e do tronco para o córtex
cerebral. 
Núcleo geniculado lateral -
transmite impulsos visuais da retina
para a área visual primária 
Núcleo geniculado medial -
transmite impulsos auditivos da
orelha para a área auditiva
primária.
Núcleos intralaminares -
localizados na lâmina medular
interna - se conectam com a
formação reticular, o cerebelo, os
núcleos da base e amplas áreas do
córtex cerebral - atuam no
despertar (ativação do córtex
cerebral por meio da formação
reticular do tronco encefálico) e na
integração das informações
sensitivas e motoras.
Núcleo mediano - forma uma fina
faixa adjacente ao terceiro
ventrículo - relacionado com a
memória e o olfato. 
Núcleo reticular: envolve a face
lateral do tálamo - monitora, filtra
e integra as atividades de outros
núcleos talâmicos. Difere dos demais
núcleos talâmicos por utilizar como
neurotransmissor o GABA. Função
predominantemente inibitória.
Nos demais núcleos, o principal
neurotransmissor é o glutamato
CAIO CASTRO QUEIROZ /
@CAIOCASTROQUEIROZ
Áreas Sensitivas: 
Área somatossensitiva primá-
ria (1,2,3)
 Sinais sensitivos, motores e
integradores são processados em regiões
distintas do córtex cerebral.
- Relacionada com a sensibilidade geral
(dor, temperatura, pressão, tato,
propriocepção). 
- Giro pós-central
- Quanto maior o número de receptores
sensitivos no corpo, maior a área
cortical.
Homúnculo sensitivo
- Cada ponto dessa área recebe impulsos
sensitivos e determinada parte do corpo.
Área visual primária (17) 
Área auditiva primária (41 e 42)
Área gustativa primária (43) 
Área olfatória primária (28) 
- Área somatossensorial primária (giro
pós central).
- Cada ponto na superfície corporal é
mapeado por uma região específica na
área somatossensorial primária.
- Parte posterior do lobo occipital,
especialmente sobre sua face medial
(próximo à fissura longitudinal) - está
envolvida com a percepção visual.
- Situada na parte superior do lobo
temporal, próxima ao sulco cerebral
lateral - está relacionada com a
percepção auditiva.
- Base do giro pós-central, superior ao
sulco cerebral lateral no córtex parietal
- está envolvida com a percepção
gustativa e com a discriminação de
gostos.
- Situada na face medial do lobo
temporal (visualizada na figura) - está
envolvida com a percepção olfatória
CÓRTEX
CAIO CASTRO QUEIROZ /
@CAIOCASTROQUEIROZ
ÁREAS MOTORAS: 
Áreas Motora primária (4)
 Eferências motoras do córtex cerebral
se originam principalmente da parte
anterior de cada hemisfério cerebral.
- Localizada no giro pré-central do lobo
frontal 
- Estimulação elétrica em qualquer
ponto da área motora primária causam
a contração de fibras musculares
esqueléticas específicas no lado oposto
do corpo 
- Diferentes músculos apresentam
diferentes representações nesta área.
- Uma área cortical maior é dedicada
para os músculos envolvidos em
movimentos complexos ou delicados.
- Homúnculo Motor
 • EX: a região cortical relacionada
com os músculos que movimentam os
dedos das mãos é maior que a região
envolvida com os dedos dos pés 
- Este mapa muscular distorcido é
conhecido como homúnculo motor. 
Área de Broca (44 e 45)
ÁREAS ASSOCIATIVAS: 
- Localizada no lobo frontal, próxima
ao sulco cerebral lateral
- Função de articular a linguagem são
atividades complexas que envolvem
muitas áreas sensitivas, associativas e
motoras do córtex 
- Na maior parte da população, estas
áreas de linguagem situam-se no
hemisfério esquerdo 
- O planejamento e a produção da fala
ocorrem no lobo frontal esquerdo da
maioria dos indivíduos.
- Os impulsos nervosos originados na
área de Broca passam para as regiões
pré-motoras que controlam os
músculos da laringe, da faringe e da
boca - resultando em contrações
musculares específicas coordenadas 
- Ao mesmo tempo, os impulsos se
propagam da área de Broca para a
área motora primária – controle os
músculos ventilatórios para que
possam regular o fluxo de ar pelas
pregas vocais.
 As áreas associativas do cérebro são
formadas por grandes regiões dos
lobos occipitais, parietais e temporais e
dos lobos frontais anteriormente às
áreas motoras. Corresponde às áreas
terciárias. 
CAIO CASTRO QUEIROZ /
@CAIOCASTROQUEIROZ
Área de associação somatos-
sensorial (5,7)
Área de associação visual (18 e 19) 
Área de associação facial (20, 21 e
37)
- Posterior à área somatossensitiva
primária , recebe aferências desta área e
também do tálamo e de outras áreas do
encéfalo
- Permite determinar forma e textura
exatas de um objeto, a orientação de um
objeto em relação a outro, e sentir a
relação de uma parte do corpo com
outra 
- Armazenamento de experiências
sensitivas somáticas, permitindo que
você compare as sensações atuais com
experiências prévias.
 •Ex: a área de associação somatos-
sensitiva permite que você reconheça
objetos, como um lápis ou um clipe,
simplesmente pelo toque.
- Localizada no lobo occipital, recebe
impulsos sensitivos da área visual
primária e do tálamo. 
-Relaciona experiências visuais
presentes com as anteriores e é
fundamental para o reconhecimento e
avaliação do que está sendo visto 
 • Ex: esta área permite que você
reconheça um objeto, como uma colher,
apenas pelo olhar
- Lobo temporal inferior, recebe
impulsos da área de associação visual
- Esta área armazena informações sobre
expressões faciais e permite que você re-
Área de associação auditiva (22)
Córtex Orbitofrontal (11) 
Área de associação Wernick (22 –
39 e 40) 
conheça pessoas por suas faces.
- A área de reconhecimento facial no
hemisfério direito é geralmente
dominante em relação à área
correspondente no hemisfério
esquerdo.
- Inferior e posteriormente à área
auditiva primária no córtex temporal
- Permite o reconhecimento de um som
específico – como uma fala, uma
música ou um ruído.
- Parte lateral do lobo frontal, recebe
impulsos sensitivos da área olfatória
primária 
- Esta área cortical permite identificar e
discriminar vários odores
- Durante o processamento olfatório, o
córtex orbitofrontaldo hemisfério
direito tem maior atividade que a
região correspondente do lado
esquerdo.
- Grande região nos lobos temporal e
parietal esquerdos 
- Interpreta o significado da fala por
meio do reconhecimento das palavras
faladas 
- Comunicação verbal por meio do
acréscimo de emoções, como raiva ou
alegria, nas palavras faladas.
CAIO CASTRO QUEIROZ /
@CAIOCASTROQUEIROZ
Área integradora comum (5, 7, 39 e
40) 
Córtex pré-frontal (9,10,11 e 12)
- Delimitada pelas áreas de associação
somatossensitiva, visual e auditiva 
- Recebe impulsos nervosos destas
áreas, bem como da área gustativa
primária, da área olfatória primária, do
tálamo e de partes do tronco encefálico 
- Integra interpretações sensitivas das
áreas de associação e impulsos de
outras áreas – o que nos permite a
formação de pensamentos baseados em
uma série de aferências sensitivas 
- Após a integração destas informações,
esta área transmite sinais para outras
partes do encéfalo para que seja
elaborada a resposta apropriada às
informações sensitivas interpretadas.
- Grande região localizada na parte
anterior do lobo frontal 
- Conexões com outras áreas corticais,
tálamo, hipotálamo, sistema límbico e
cerebelo 
- Está relacionado com uma série de
funções: formação da personalidade de
um indivíduo, inteligência, capacidades
de aprendizado complexo, lembrança de
informações, iniciativa, juízo crítico,
antevisão, raciocínio, consciência,
intuição, humor, planejamento do
futuro e desenvolvimento de ideias
abstratas 
• Um indivíduo que apresente lesões em
ambos os córtices pré-frontais
geralmente se torna rude, insensível,
incapaz de aceitar conselhos, tempera- 
Bons Estudos!!!
Área pré-motora (6) 
Área dos campos oculares frontais
(8)
mental, desatento, menos criativo,
incapaz de planejar o futuro e incapaz
de antecipar as consequências de
comportamentos ou palavras
grosseiras e inapropriadas. 
- Área de associação motora que está
imediatamente anterior à área motora
primária.
- Neurônios desta região se comunicam
com o córtex motor primário, as áreas
de associação sensitiva no lobo
parietal, os núcleos da base e o tálamo.
- Responsável pelas atividades motoras
adquiridas que sejam complexas e
sequenciais 
- Gera impulsos que causam a
contração de músculos ou grupos
musculares específicos em uma
sequência específica, como quando
você escreve seu nome 
• Também serve como um banco de
registro para tais movimentos.
- A área dos campos oculares frontais
do córtex frontal é por vezes incluída
na área pré-motora
- Ela controla os movimentos oculares
voluntários de perseguição – como os
que você acabou de usar para ler esta
frase

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