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VIGILÂNCIA EM SAÚDE E ESTATÍSTICA APLICADA

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VIGILÂNCIA EM SAÚDE E ESTATÍSTICA APLICADA 
 
Estudo de Caso: Desenvolvimento de melhores práticas assistenciais de vigilância 
em saúde, assegurando a qualidade assistencial do paciente cirúrgico 
 
Questão 1 
Considerando que o hospital deste caso já passou por uma desabilitação frente 
ao Ministério de Saúde, quais medidas, em termos de gestão, visando à melhoria 
organizacional, podem ser tomadas para assegurar a qualidade do cuidado 
prestado pelas equipes multiprofissionais? Elabore um plano de ações 
buscando embasar-se em práticas de vigilância e estatística aplicada. 
 
Para manter padrões de qualidade, redução do tempo de internação e reduzir custos, 
conseguimos diminuir a taxa de infecção hospitalar em primeiro lugar de pacientes 
cirúrgicos de grande porte, como bariátrica, fígado etc. Com o protocolo proposto, 
possibilitamos o alinhamento das práticas assistenciais no pós-operatório, tendo como 
seus principais objetivos a segurança e a qualidade no atendimento e na sua 
continuidade pós-hospitalar. 
Alguns elementos fundamentais e com os quais os profissionais de uma equipe 
multiprofissional devem se preocupar, relacionados a seus pacientes cirúrgicos, tanto 
de grande como de médio portes: 
Analgesia 
- Controle eficaz da dor, possibilitando menor tempo de recuperação do paciente; 
- Monitoramento para um tratamento farmacológico seguro e eficaz; 
- Otimização da relação custo x efetividade do tratamento; 
- Desafios: adesão ao protocolo pela equipe médica. 
Nutrição 
- Minimizar o tempo de jejum pós-operatório; 
- Padronizar o tipo de dieta a ser introduzida para cada tipo de cirurgia, otimizando a 
recuperação do paciente e minimizando complicações pós-operatórias relacionadas à 
dieta. 
Hidratação 
- Considerar suspensão de fluidos endovenosos imediatamente após início 
darealimentação oral e iniciar a dieta oral ou enteral o mais precoce possível; 
- Iniciar a hidratação assim que o paciente se recuperar do ato anestésico. 
Náuseas e vômitos 
- Redução de náuseas e os vômitos pós-operatórios (NVPO) com o uso de 
profiláticos de antiemético, evitando opioides desde a fase intraoperatória, por meio de 
plano de ação. 
Mobilização 
- Redução dos riscos de complicações pulmonares relacionadas ao imobilismo; 
- Reduzir os efeitos do imobilismo e do repouso, com atividades terapêuticas 
progressivas; 
- Manutenção da amplitude articular, o tônus muscular, a força e a função do músculo, 
prevenindo o tromboembolismo. 
Educação 
- Garantir que o paciente e família recebam todas as orientações necessárias para 
seu autocuidado após a alta; 
- Autonomia e segurança do paciente e familiar no momento da alta hospitalar. 
 
 
Questão 2 
Em termos de qualificação do cuidado prestado e pensando nas diferentes fases 
que passará o paciente da bariátrica nos três estágios próprios da cirurgia (pré-
operatória, intraoperatória e pós-operatória), construa um pacote de cuidados 
para alcançar o melhor controle de infecções. 
Pacote de cuidados estruturado, visando a conter as taxas de infecção de sítio 
cirúrgico (ISC) em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. O pacote incluiu 
interrupção de tabagismo, banho com clorexidina 4% duas horas antes da cirurgia, 
cefazolina 2g em bolus na indução anestésica associada à administração da mesma 
droga com dose de 1g em infusão contínua, tricotomia apropriada, controle glicêmico, 
oxigênio suplementar, normotermia, controle da dor com morfina intrarraquidiana e 
remoção do curativo estéril 48 horas após a cirurgia. 
 
 
 
 
 
 
Questão 3 
Sabendo das especificidades de cuidado em relação aos pacientes de perfil para 
a bariátrica, quais medidas podem ser tomadas nas fases pré-hospitalar e pós-
alta, para minimizar riscos e dores, respectivamente? 
O melhor controle da dor pós-operatória se inicia no pré-operatório. Esse tipo de 
manejo farmacológico induz um estado de analgesia efetiva previamente ao trauma 
cirúrgico. Nessa teoria, podem estar incluídos: infiltração da ferida com anestésicos 
locais; bloqueio neural central; administração de doses efetivas de opióides, drogas 
antiinflamatórias nãoesteroidais (AINES) e agonistas alfa-2 adrenérgicos. 
Um tratamento antálgico deve ser adaptado à intensidade, às características e à 
natureza da dor. O medicamento de escolha será o produto mais eficaz e o melhor 
tolerado. Técnicas anestésicas regionais, com inserção de cateter que permaneça no 
pós-operatório, também promovem uma excelente analgesia neste período. A 
infiltração direta na incisão ou um bloqueio com anestésicos locais é um método fácil e 
seguro de se resolver a dor pós-operatória. 
 
 
Referências 
Gondim CRN, Japiassú AM, Portari Filho PE, Almeida GF, Kalichsztein M, Nobre GF. 
Rev Bras Ter Intensiva. 2009; 21(1):89-95. 
Disponível em: <https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_engine_soap-
BBLEARN/Controller?ACTION=ACCESS_CRT&COURSE_ID=_749234_1/ Material 
Blackboard>Acesso em: 05/11/2021 
Disponível em: < https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-
sudeste/hu-ufjf/saude/vigilancia-em-saude-e-seguranca-do-paciente/nsp-nucleo-de-
seguranca-do-paciente/Protocolodecirurgiasegura.pdf> Acesso em: 04/11/2021 
Disponível em: <https://cbc.org.br/wp-
content/uploads/2013/05/V.1_n.2_Dor_cirurgica_Fisiopatologia_II.pdf> Acesso em: 
05/11/2021 
Disponível em: < 
https://www.scielo.br/j/rcbc/a/nwt7WprwNxsLCHDfkQX5VMc/?lang=pt> Acesso em: 
05/11/20201

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