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DIREITO PROCESSUAL PENAL 
Prof. Antônio Augusto
EXERCÍCIOS
ASSUNTO 1
QUESTÃO 1
1)De acordo com a CRFB de 1988, o processo é um direito do acusado, assim no julgamento de possíveis crimes é necessário que todos os atos respeitem  a legislação processual vigente. Esta afirmativa corresponde a qual dos princípios abaixo: 
a) Dignidade da pessoa humana 
b) Devido processo legal 
c) Contraditório 
d) Presunção de inocência 
e) Ampla defesa 
(CF, art. 5.º, LIV) Esse princípio nos leva à garantia de um processo justo, correto, onde será garantido a todos os seguintes princípios: presunção da inocência, a ampla defesa, a plenitude de defesa, o contraditório, o juiz natural,
a vedação das provas ilícitas, e principalmente um processo razoável e proporcional 
Gustavo Henrique Righi Ivahy Badaró afirma que “toda violação da regra de correlação entre acusação e sentença implica em um desrespeito ao princípio do contraditório. O desrespeito ao contraditório poderá trazer a violação do direito de defesa, quando prejudique as posições processuais do acusado, ou estará ferindo a inércia da jurisdição, com a correlativa exclusividade da ação penal conferida ao Ministério Público, quando o juiz age de ofício. Em suma, sempre haverá violação do contraditório, sejam suas implicações com a defesa ou com a acusação”.
QUESTÃO 2
2)Altineu é réu em um processo em que foi acusado pela prática de crime de 
roubo. Conforme demonstra a folha de antecedentes, ele é reincidente. Mesmo sem citar o réu para se defender, decidiu o juiz por acolher as alegações do 
Ministério Público, e condenar Altineu, que nunca soube da existência do 
processo. Considerando estes fatos, é possível afirmar que: 
a) O Juiz acertou em condenar, já que o crime de roubo é muito grave 
b) O Juiz errou, pois deveria ter citado o réu para defender no prazo da lei. A ausência de citação viola o princípio do contraditório. 
c)O réu deve procurar o judiciário para saber se existe algum processo contra 
si. 
d) O direito ao contraditório só existirá aos réus que não sejam reincidentes. 
e) Todas as alternativas estão incorretas.
“O contraditório é o momento em que o acusado enfrenta as razões postas contra ele.. No contraditório, o acusado procura derrubar a verdade da acusação”.
Assim, o princípio do contraditório é um corolário do princípio do devido processo legal, e significa que todo acusado terá o direito de resposta contra a acusação que lhe foi feita, utilizando, para tanto, todos os meios de defesa admitidos em direito.
Pelo princípio do contraditório tem-se a proteção ao direito de defesa, de natureza constitucional, conforme consagrado no artigo 5º, inciso LV: “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ele inerentes”.
QUESTÃO 3
Esse princípio refere-se aos fatos, já que implica ser ônus da acusação demonstrar a ocorrência do delito e demonstrar que o acusado é, efetivamente, autor do fato delituoso. Portanto, não é princípio absoluto. Também decorre desse princípio a excepcionalidade de qualquer modalidade de prisão processual. (...) Assim, a decretação da prisão sem a prova cabal da culpa somente será exigível quando estiverem presentes elementos que justifiquem a necessidade da prisão. Edilson Mougenot Bonfim. Curso de Processo Penal. O princípio específico de que trata o texto é o da(o) 
a- Livre convencimento motivado.
b- Inocência. 
c- Contraditório e ampla defesa. 
d- Devido processo legal.
A presunção de inocência está disposta no artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal e é compreendida como uma garantia constitucional de que o réu da ação só será considerado “culpado após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória”.
Trata-se de um mecanismo de extrema importância no Direito Processual, o qual preceitua que só deverá ser realmente considerado culpado o acusado que teve provada sua culpa em sentença irrecorrível (ou seja, contra a qual não existam mais recursos).
Este tem uma grande importância dentro do contexto democrático. É ele que confere a segurança jurídica, isto é, de que caso o réu realize um crime previsto no ordenamento jurídico, ele certamente passará por determinadas etapas que lhe são garantidas.
QUESTÃO 4
 Relativamente ao princípio de vedação de autoincriminação, analise as afirmativas a seguir: 
I O direito ao silêncio aplica-se a qualquer pessoa (acusado, indiciado, testemunha, etc.), diante de qualquer indagação por autoridade pública de cuja resposta possa advir imputação da prática de crime ao declarante? 
II O indiciado em inquérito policial ou acusado em processo criminal pode ser instado pela autoridade a fornecer padrões vocais para realização de perícia sob pena de responder por crime de desobediência? 
III O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas poderá ser valorado pelo juiz de forma desfavorável ao réu? 
IV O Supremo Tribunal Federal já pacificou o entendimento de que não é lícito ao juiz aumentar a pena do condenado utilizado como justificativa o fato do réu ter mentido em juízo? 
Assinale: 
a- Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
b- Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
c- Se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas. 
d- Se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
 e- Se todas as afirmativas estiverem corretas.
Art. 186 do CPP – Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem formuladas.
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa.~
Além da previsão constitucional constante no artigo 5º, LXIII, de que “o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado", também no plano infraconstitucional e na jurisprudência dos tribunais superiores é insofismável a consagração e proteção desta garantia.
Consiste no direito de silêncio dado aos presos, acusados, investigados e testemunhas quando indagada pela autoridade na qual a resposta possa advir imputação da prática de crime ao declarante.
Direito da não autoincriminação de permanecer calado e não produzir provas contra si mesmo, negar e não gerar comportamento ativo de autoincriminação.

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