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RESUMO DETERMINAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO SEXUAL

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DETERMINAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO SEXUAL
➞ Sexo Cromossômico (genético -
cromossomo sexual existente na célula)
➞ Sexo Gonadal - qual gonoda presente
➞ Sexo Hormonal (sexo determinado pelo
hormônio predominante)
● Sexo Fenotípico
● Sexo Psiquico (comportamental)
SEXO CROMOSSOMICO (GENÉTICO)
➞ O espermatozóide determina o sexo
genético;
➞ Lembrar que temos os cromossomos
autossômicos e o último par sendo dos
cromossomos sexuais: XY macho
(heterogamético) / XX fêmea
(homogamética)
Lembrando aqui que na gametogênese o
espermatócito primário entra na meiose I
sendo ainda considerado uma célula
diplóide tendo o XY.
Quando termina a espermatogênese,
terminando a segunda divisão meiótica
resultando em 4 espermatozóides.
Sempre receberá um cromossomo da mãe e
do pai, no caso do espermatozóide, será ou
X ou Y.
SEXO GONADAL / SEXO HORMONAL
Então o cromossomo leva o DNA, a
sequência de nucleotídeos. Dentro do
cromossomo Y possui um gene (contém
uma informação genética que irá codificar
uma proteína) chamado SRY, então a
informação genética contida neste gene irá
formar uma proteína chamada Fator
Determinante de Testículo (TDF) que irá
acontecer na gônada indiferenciada (ou seja,
um agrupamento de células que darão
origem ao ovário ou ao testículo e começam
ativar essa informação genética). Se não
tiver esse gene funcional, se tornará fêmea.
Caroline Guielov Klein
Esse TDF é o que formará os testículos, ele
irá começar a alterar essas células
indiferenciadas nesse gônada gerando o
testículo, ou seja, irá ativar outros genes que
iram começar a diferenciar essas células.
Consequentemente ativando as Células de
Sertoli e as Células de Leydig, e dessa forma
começa a haver a organização desse
testículo do seu parênquima testicular, onde
as células de Sertoli ficam dentro da luz do
túbulo seminífero para começar a formar os
túbulos seminíferos.
Outro grupamento diferenciado são as
células de Leydig que ficam do lado mais
interno da membrana basal, fica dentro do
testículo, ficam no parênquima testicular.
➞ As células de Sertoli nessa fase inicial vai
começar a secretar uma outra substância
que é o hormônio anti-mulleriano que
possui esse nome pela ação ao qual vai
fazer a regressão dos ductos de muller/
ductos paramesonéfricos.
➞ As células de Leydig elas secretam o
hormônio masculino, a testosterona
(hormônio esteroide - protéico) atuando nos
Ductos de Wollf (ou ductos mesonéfricos)
que iram dar origem ao trato reprodutor
masculino (epidídimo, ductos deferentes e
vesículas seminais - ou seja essas partes
são influenciadas pela testosterona).
Outra parte da testosterona cruza aquela
barreira, iram sofrer influência das células
de Sertoli e terá uma enzima que altera a
conformação da testosterona formando a
Diihrotestosterona ( que é um hormônio
esteróide também, que é um andrógeno
que irá atuar em outras estruturas, vai
auxiliar na formação do pênis, do escroto e
da próstata )
E o que diferencia essas duas formas da
testosterona? A diferença será o receptor.
Temos que lembrar qual é a função do
hormônio esteroide, ele irá se ligar no seu
receptor e irá ativar outros genes. Logo a
diferença da testosterona e da
Caroline Guielov Klein
diidrotestosterona, como possuem uma
conformação um pouco diferente elas iram
usar receptores um pouco diferentes, cada
uma vai encontrar seus receptores em
células diferentes, ativando genes
diferentes, consequentemente desenvolvem
estruturas diferentes.
Dessa forma se desenvolveu o trato
reprodutor masculino.
E para se tornar uma fêmea precisa da
ausência do cromossomo Y ou inatividade
do gen SRY, assim, naturalmente a gônada
indiferenciada se tornará um ovário, irá se
desenvolver uma fêmea, deixando o Ducto
de Muller se desenvolver e os Ductos de
Wollf regridem.
EVENTOS NA DIFERENCIAÇÃO SEXUAL DO
MACHO DURANTE O DESENVOLVIMENTO
EMBRIONÁRIO
Inicialmente nas quatro semanas, havendo:
Migração das células germinativas (células
primordiais que estão no saco vitelínico)
elas levam um tempo para migrarem até
chegarem nesta gônada diferenciada e vão
povoando a superfície dela.
No segundo mês: já temos uma regressão
dos ductos de Muller, consequência do
hormônio anti-mulleriano, então para isso já
teríamos que ter o desenvolvimento das
células de Sertoli e das células de Leydig.
Caroline Guielov Klein
Então as células de Sertoli sofrem a
influência do Fator Determinante de
Testiculo, desenvolvendo as células Sertoli
produzindo o hormônio antimulleriano -
regredindo os ductos de Muller.
E as células de Leydig secretando a
testosterona, fazendo o desenvolvimento do
ducto de Wollf, consequentemente
desenvolvimento da genitália externa -
descida do testiculo… E nessa linha em
crescente é a secreção de testosterona que
aumenta. Isso é o que vemos o
desenvolvimento da gestação
Então aqui, as células primordiais no saco
vitelino (o embrião consome o conteúdo do
saco vitelínico) e essas células que tem aí
podemos chamar de célula tronco, células
primitivas.
Antes da estrutura se diferenciar, ele tem
ambas as estruturas para ser macho ou
fêmea estão presentes, mas conforme os
hormônios que vão sendo secretados pelas
gônadas vai ocorrer o desenvolvimento -
nos machos os ductos de Wollf se
desenvolvem nas diferentes estruturas e a
gônada se desenvolvem no testiculo que se
desenvolvem na cavidade abdominal depois
descem para o escroto.
E na fêmea desenvolvendo o Ducto de
Muller e regressão do ducto de Wollf, com
isso a formação dos cornos uterinos, útero e
assim por diante.
Lembrando que no macho essas células
germinativas/primordiais estão ali dentro
nos túbulos seminíferos, enquanto que na
fêmea essas células germinativas se
concentram na cortical do ovário (parte
mais externa do ovário) .
➞ Na fêmea é bem importante essas
células germinativas primitivas vão
povoando a cortical e vão fazendo mitose e
essa multiplicação só ocorre durante sua
vida uterina, não há comprovação de que a
fêmea mantém a multiplicação/ mitose
dessas células após a vida uterina.
➞ Enquanto o macho ele tem a migração
para os túbulos seminíferos e no macho
terá essa mitose/fase de multiplicação
Caroline Guielov Klein
principalmente após a puberdade. Então ele
vai ter a migração dessas células e a
locação nos túbulos seminíferos e elas
ficam ali aguardando - não tem formação do
espermatozóide ainda, elas tem uma fase de
multiplicação e povoam os túbulos
seminíferos, mas a real atividade de
multiplicação e diferenciação no
espermatozóide ocorre após a puberdade.
Ainda na fase embrionária, esses órgãos
ainda estão na região dorsal próximo aos
rins e intestino e depois eles descem e
migram ventralmente para que se fixem ao
local em que a gente conhece.
DESCIDA DOS TESTÍCULOS
Temos uma estrutura bem conhecida que é
o gubernáculo (cordão fibroso que liga os
testículos fetais ao fundo do escroto e
governa a descida dos testículos).
Esse gubernáculo começa a expandir nesse
primeiro momento, expande abrindo espaço
dentro do escroto. Nessa região temos o
anel inguinal, e esse gubernáculo vai
expandindo levando o testiculo da cavidade
abdominal para o escroto, depois disso o
gubernáculo regride ficando como um
ligamento. Sabemos também que esse
gubernáculo é uma proteína, tendo uma
expressão gênica dela, logo um animal
criptorquia tiramos da reprodução para não
passar isso para sua progênie.
(uma observação de aluno: o equino é
normal ter a descida dos testículos mais
tarde, quando vou considerar ele um
criptorquida? )
ANATOMIA
● Ductos Paramesonéfricos ou de
Muller = trato reprodutor feminino
(no macho só vestígios)
● Ductos Mesonéfricos ou de Wollf =
trato reprodutor masculino (vestígio
nas fêmeas)
Testosterona e Di-hidrotestosterona no
Desenvolvimento do Sistema Genital do
Macho
Caroline Guielov Klein
Aqui é um modelo de onde atuam cada um
dos hormônios.
➞ Testosterona: Genitais internas
(epidídimo, ducto deferente,ampolas e
glândula vesicular)
➞ Di-hidrotestosterona : Genitália externa
(pênis, prepúcio, glande e escroto)
SEXO SOMÁTICO (Fenotípico)
É o que observamos por fora, como o pênis,
escroto, vulva, glândula mamária.
SEXO PSÍQUICO (Comportamental)
Sofre influência dos hormônios esteróides.
(Andrógenos e estrógenos são esteróides
sexuais). Parte do comportamento está
relacionado ao córtex cerebral é o que
desenvolve parte desses comportamentos
como o macho procurar a fêmea, a fêmea
como o comportamento do cio. Hábitos que
são distintos para esses gêneros.
A testosterona quando passa a barreira
hematoencefálica se transforma em
estrógeno. Quanto maior a quantidade de
testosterona circulante que adentre o
sistema nervoso central vai mudar a
estrutura, o comportamento desse animal
por influência desse hormônio masculino.
De mesma forma, um indivíduo masculino
que tenha uma influência maior do
estrógeno na formação do SNC, ele também
tera alguma influência comportamental.
INTERSEXO
Uma variedade de condições em que a
anatomia reprodutiva ou sexual, que não
parecem se encaixar às difinições típicas do
sexo (gênero).
Entre os animais domésticos, a
intersexualidade é frequente em suínos e
caprinos, menos comum em equinos e cães,
ocasionais em ovinos e bovinos e rara em
felinos.
Dentre alguns fatores que podem
desenvolver o intersexo temos: podem ser
genético, existem alguns genes que podem
interferir no sexo mas estão em genes
autossomicos, então são genes que
interferem em características sexuais, mas
que não estão ligadas ao cromossomo
sexual, mas sim ao cromossomo
autossomito.
Polled Intersex Syndrome (Síndrome do
Intersexo Mocho)
Caroline Guielov Klein
Em caprinos. A influência do gene PIS ocorre
durante a diferenciação sexual do feto
levando a diferentes graus de
anormalidades.
Em machos causa falhas na diferenciação
do sistema de ductos levando à esterilidade
parcial ou total.
Em fêmeas causa a reversão sexual,
resultando na masculinização das gônadas,
ductos e genital externo. Então
recomenda-se de que se tiver uma cabra
mocha, não utilize ela na reprodução.
Síndrome da Feminização Testicular
(Insensibilidade aos Andrógenos)
De origem genética, indivíduos XY produzem
testosterona mas não desenvolvem os
ductos de Wollf (ou seja, falta o receptor
para que esse órgão se desenvolva).
Também não há desenvolvimento dos
ductos de Muller mas a genitália externa é
feminina.
Células dos ductos mesonéfricos e do seio
urogenital não possuem receptores para
andrógenos.
Hermafroditismo
➞ Hermafrodita verdadeiro: Gônadas e vias
sexuais de ambos os sexos
➞ Pseudo hermafrodita: classificação com
base na gônada
● Quando assemelhada a testículo:
macho
● Quando assemelhada a ovário: fêmea
Freemartin
Bovinos com a gestação gemelar macho e
fêmea. A origem seria durante a
placentação e os cotilédones se unindo e é
nesse local que tem os vasos sanguíneos.
Com isso, as células sanguíneas do macho
iram para a fêmea também, vão trocar entre
os dois indivíduos da placenta, também
sobre a questão dos hormônios, esse que
estão impedindo o desenvolvimento do trato
feminino no macho vai influenciar no outro
indivíduo também, sendo que o macho
começa seu desenvolvimento antes da
fêmea, fazendo com que ela tenha o
desenvolvimento do seu trato prejudicado.
Então a origem desse problema seria a
anastomose/união desses cotilédones
placentários, fazendo com que ocorra a
troca sanguínea (e só acontece nos bovinos
pois só eles tem essa ligação dos
placentomas não ocorrendo nos pequenos
ruminantes por conta da conformação)
➞ Cariotipagem
Caroline Guielov Klein
Para fazermos o diagnóstico, porém eles
terão os dois tipos celulares tanto do macho
quanto da fêmea pois estão misturados. E
como gera dinheiro e tempo acaba não
sendo utilizado para diagnóstico.
➞ Palpação
Na palpação iremos encontrar esse órgão
reprodutor em forma de fita, até pode
encontrar um ovário mas não serão
funcionais. Os cornos uterinos e corpo do
útero estão bem pouco desenvolvidos e
normalmente temos a vagina infantil e
curta.
Lembrando que quando ocorrem esses
gemelares a fêmea nasce estéril.
➞ Teste da Pipeta
Pode ser utilizado um aplicador de sêmen,
fazendo a introdução do aplicador dentro da
vagina. Pode-se perceber que a vagina do
animal normal é bem longa, já o animal
Freemartin não será possível introduzir
muito para dentro. O quanto antes a gente
faz é melhor,para haver uma avaliação de
forma correta. E o grau de penetração pode
variar de individuo para indivíduo, pois
depende do quanto foi a influência do
hormônio do macho no desenvolvimento
dessa fêmea.
Hipospadias
Essa aqui não entraria no intersexo, ela é
mais uma má formação no
desenvolvimento mais principalmente da
uretra, quando a uretra esta se formando
ela fica aberta, sendo encontrado em
machos na região de uretra peniana.
Havendo bipartida dos testículos
Caroline Guielov Klein

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