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Tipos de Riscos em Laboratórios

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1 Fernando Clayton – Medicina P2 
 
 
 
 
TIPOS DE RISCOS 
→ Físicos; 
→ Químicos; 
→ Biológicos; 
→ Ergonômicos; 
→ Mecânicos. 
Riscos físicos 
→ Referem-se a riscos provocados por 
algum tipo de energia. 
→ Os riscos físicos podem ser enumerados 
dependendo dos equipamentos de 
manuseio do operador ou do ambiente em 
que se encontra no laboratório. 
→ Podem ser citados: calor, frio, ruídos, 
vibrações, radiações não ionizantes e 
ionizantes, pressões anormais e umidade. 
→ Muflas, micro-ondas, autoclave, estufas, 
manta aquecedora, incubadora elétrica 
são exemplos de equipamentos 
geradores de calor. 
→ Ao se operar equipamentos geradores de 
calor, o operador deve se proteger com 
luvas adequadas e avental. 
→ Esses equipamentos podem, quando 
inadequadamente operados, causar 
acidentes de proporções consideráveis, 
como queimaduras graves, explosões e 
até incêndios. 
→ É fundamental a utilização de 
equipamento de proteção contra as 
pressurizações e despressurizações. A 
falta das devidas precauções pode causar 
 
 
 
 
 
invalidez permanente, como a surdez, ou 
levar à morte por embolia. 
→ Em local onde são instalados muitos 
equipamentos com emissão de ruídos, os 
operadores, ou as pessoas que trabalham 
no mesmo ambiente, devem fazer uso de 
protetores auriculares. 
Riscos Químicos 
→ Nesse aspecto, tem-se: 
✓ Poeiras 
✓ Fumos 
✓ Névoas 
✓ Neblinas 
✓ Gases 
✓ Vapores 
✓ Produtos químicos em geral 
→ Nesse aspecto, tem-se solventes 
combustíveis, explosivos, irritantes, 
voláteis, cáusticos, corrosivos e tóxicos. 
→ Eles devem ser manipulados de forma 
adequada em locais que permitem ao 
operador a segurança pessoal e o do 
meio ambiente. 
→ Nesse caso, cuidados também tem de ser 
tomados no descarte dessas substâncias. 
→ Esse grupo de risco é muito importante, 
pois os acidentes de laboratórios com 
substâncias químicas são os mais 
comuns e bastante perigosos. 
→ No momento do manuseio e da 
preparação das soluções é que se deve 
tomar as precauções e cuidados 
apropriados para evitar riscos. 
 
Biossegurança 
 
2 Fernando Clayton – Medicina P2 
Riscos Biológicos 
→ Os materiais biológicos abrangem 
amostras provenientes de seres vivos 
como: 
✓ Plantas 
✓ Animais 
✓ Bactérias 
✓ Leveduras 
✓ Fungos 
✓ Parasitas (protozoários e metazoários) 
✓ Amostras biológicas provenientes de 
animais e segures humanos (sangue, 
urina, escarros, secreções, derrames 
cavitários, peças cirúrgicas, biópsias, 
entre outros). 
→ Incluem-se também os organismos 
geneticamente modificados, nos quais os 
cuidados são mais relevantes por estarem 
albergando genes com características 
diferenciadas. 
Riscos Ergonômicos 
→ Nesse aspecto, tem-se: 
✓ Esforço físico intenso 
✓ Levantamento e transporte manual de 
peso 
✓ Exigência de postura inadequada 
✓ Controle rígido de produtividade 
✓ Imposição de ritmos excessivos 
✓ Trabalhos em turnos diurno e noturno 
✓ Jornadas de trabalho prolongadas 
✓ Monotonia e repetitividade 
→ Esses aspectos são pouco considerados 
quando se projetam os laboratórios de 
ensino, pesquisa e biotecnologia. 
→ O termo criado para esses tipos de riscos 
ergonômicos foi LER, ou seja, lesões 
causadas por esforços repetitivos, que, 
atualmente, se denomina DORT, doenças 
osteomusculares relacionadas com o 
trabalho. 
Riscos de Acidentes 
→ Nessa classificação, tem-se: 
✓ Arranjo físico inadequado 
✓ Máquinas e equipamentos sem 
proteção 
✓ Ferramentas inadequadas ou 
defeituosas 
✓ Iluminação inadequada 
✓ Eletricidade 
✓ Probabilidade de incêndio ou explosão 
✓ Armazenamento inadequado 
✓ Animais peçonhentos 
→ Atentar-se à equipamentos específicos, 
como: 
✓ Equipamentos de vidro 
✓ Equipamentos e instrumentos 
perfurocortantes 
✓ Colheita, manipulação de amostra de 
sangue e outros fluidos biológicos no 
laboratório de pesquisa e clínico 
✓ Equipamentos que utilizam gases 
comprimidos 
✓ Equipamentos de engrenagem e de 
sistema de trituração 
✓ Equipamentos de emissão de 
ultrassom. 
MAPA DE RISCO 
O que é? 
→ Planta que mostra os riscos no local de 
trabalho. 
Para que serve? 
→ Conscientizar os trabalhadores sobre 
riscos; 
→ Ajuda no estudo de medidas preventivas; 
 
3 Fernando Clayton – Medicina P2 
Como é feito? 
→ Cada cor corresponde a um tipo de risco. 
→ Cada tamanho corresponde à intensidade do risco. 
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA 
EPI (equipamento de proteção individual) 
→ Os EPI são considerados dispositivos de 
uso individual destinados a proteger a 
integridade física e a saúde do 
trabalhador. 
→ Eles devem proporcionar o mínimo de 
desconforto sem tirar a liberdade de 
movimento do analista. 
→ Segundo a Lei n. 6.514, de 22 de 
dezembro de 1977, toda empresa é 
obrigada a fornecer aos seus 
funcionários, gratuitamente, EPI que se 
encontrem em perfeito estado de 
conservação segundo as necessidades 
de trabalho e risco inerente. 
→ Os empregados são obrigados a usar os 
EPI e responsabilizar-se pela guarda e 
pela conservação deles. 
→ É obrigatória a utilização de EPI na 
execução de qualquer atividade que 
 
envolva o manuseio de reagentes 
químicos e soluções, o translado e o 
transporte de materiais perigosos e, 
também, a circulação em áreas externas, 
consideradas de risco. 
→ Os EPI são classificados de acordo com a 
parte do corpo que protegem: cabeça, 
tronco, membros superiores e inferiores. 
→ PROTETORES PARA A CABEÇA: 
✓ Capacetes de segurança 
✓ Protetores faciais 
✓ Óculos de segurança 
✓ Protetores respiratórios 
✓ Protetores auriculares 
→ PROTETORES PARA O TRONCO: 
✓ Avental 
→ PROTEÇÃO DOS MEMBROS 
INFERIORES (mãos e braços): 
✓ Luvas 
✓ Mangas 
✓ Cremes protetores 
 
4 Fernando Clayton – Medicina P2 
→ PROTEÇÃO DOS MEMBROS 
INFERIORES (pés e pernas): 
✓ Sapato fechado 
✓ Botas de segurança 
✓ Botas de borracha 
EPC (equipamento de proteção coletiva) 
→ São aqueles que neutralizam a fonte de 
risco no lugar em que se manifesta. 
→ São utilizados para minimizar a exposição 
dos trabalhadores aos riscos e, em caso 
de acidentes, reduzir suas 
consequências. 
→ Tais equipamentos permitem ainda 
eliminar ou reduzir o uso de alguns EPI. 
→ As capelas de segurança química são os 
melhores exemplos desses 
equipamentos, podendo ser de uso geral, 
capelas tipo Walk in, capelas com sistema 
de lavagem de gases e cabines de 
segurança biológica (CSB). Elas têm por 
finalidade retirar do ambiente do 
laboratório os gases tóxicos e/ou 
corrosivos. 
→ Outros exemplos: extintores, saídas de 
emergência, exaustores. 
Equipamentos de segurança 
→ Os equipamentos de segurança 
imprescindíveis a todos os laboratórios 
são os chuveiros de emergência e o 
lavador de olhos. 
→ Eles devem ser instalados em locais 
estratégicos para permitir fácil e rápido 
acesso de qualquer ponto do laboratório. 
→ Recomenda-se fazer um teste de 
funcionamento pelo menos uma vez por 
semana. 
→ Os chuveiros de emergência têm um 
formato especial para fornecer uma ducha 
de água com um grande ângulo de 
abertura, com a finalidade de atingir 
totalmente a pessoa que se acidentou 
com espirros de líquidos corrosivos e/ou 
inflamáveis. 
→ Eles devem ter uma alça de acionamento 
ao alcance de operadores de estatura 
baixa. 
→ Tanto o chuveiro quanto a área adjacente 
terão de estar desimpedidos e prontos 
para utilização a qualquer momento. 
→ Os lavadores de olhos devem ter o 
dispositivo de fácil acionamento e 
suficientemente grande, porque o 
acidentado estará com a visão impedida, 
total ou parcialmente. 
→ O jato de água precisa ser filtrado para 
evitar que partículas solidas saiam com a 
água. 
→ O acionamento pode ser realizado 
mecanicamente, com a mão ou com o pé. 
Equipamentos de proteção contra incêndios 
→ Um EPC útil no caso de incêndios é a 
manta contrafogo. Ela é usada quando o 
incêndio se estendeàs roupas do 
operador. A extinção do fogo ocorre por 
abafamento. 
→ Todo laboratório deve ter, por escrito, um 
plano de emergência para combate a 
incêndios e as instruções para evacuação 
do prédio. 
→ As medidas imediatas que devem ser 
tomadas consistem no uso de manta 
contrafogos ou de extintores adequados, 
sempre se lembrando da possibilidade de 
evacuar o prédio. 
→ Todos os funcionários precisam passar 
por treinamentos pelo menos 2 vezes ao 
ano. 
 
5 Fernando Clayton – Medicina P2 
BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO 
→ As práticas seguras no laboratório são um 
conjunto de procedimentos que visam 
reduzir a exposição dos analistas a riscos 
no ambiente de trabalho. 
→ Essas práticas compreendem a ordem e a 
limpeza dos materiais, a separação e a 
limpeza das áreas de trabalho, o 
manuseio adequado de equipamentos 
elétricos, substâncias químicas, materiais 
biológicos e radioativos, o uso adequado 
de equipamentos de proteção e 
segurança, entre outras. 
→ A limpeza das áreas do laboratório 
(bancadas, pisos, equipamentos, 
instrumentos e demais superfícies) deve 
ser realizada regular e imediatamente 
após o término de uma atividade. Essa 
tarefa é essencial para reduzir os riscos 
de contaminação. 
→ A desinfecção do ambiente é empregada 
antes e após a atividade laboratorial para 
prevenir contaminação com materiais ou 
produtos biológicos que ofereçam risco. 
→ A descontaminação e a limpeza inicial de 
vidrarias, amostras biológicas ou 
equipamentos tem de ser realizadas 
regular e imediatamente após o 
derramamento de produtos químicos, 
radioativos ou biológicos. 
→ O manuseio e o transporte de vidrarias e 
de outros materiais devem ser realizados 
de forma segura. 
→ As vidrarias maiores têm de ser colocadas 
na parte posterior e à direita na bancada. 
→ Outros materiais, como tubos de ensaio, 
estantes, placas, tubos de micro 
centrífuga e outros, precisam ser 
posicionados à frente da bancada, à 
esquerda do equipamento a ser utilizado, 
para oferecer mais conforto ao analista. 
→ Os equipamentos têm de ser 
posicionados na parte direita anterior das 
bancadas, evitando-se que os cabos 
elétricos atravessem a área de trabalho. 
→ Não devem ser utilizadas extensões 
elétricas para ligar equipamentos, pois 
elas podem afetar a estabilidade da 
energia ou gerar sobrecarga elétrica 
criando uma situação de emergência. 
→ Cabe ressaltar que cabos e fios soltos 
podem causar acidentes graves, 
principalmente no local de trânsito de 
pessoas. 
→ O manuseio e o armazenamento 
adequados de produtos químicos são 
necessários para evitar riscos, como 
queimaduras, explosões, incêndio e 
fumaça tóxica. 
→ Os frascos de produtos químicos têm de 
ser manipulados com cuidado e um 
carrinho deve ser usado para transportar 
um recipiente pesado ou vários 
recipientes de uma área para outra. 
→ Frascos de vidro com produtos químicos 
tem de ser transportados em recipientes 
de plástico ou borracha que os protejam 
de vazamento e, quando quebrados, 
contenham o derramamento. 
→ O manuseio de produtos químicos voláteis 
(solventes), metais, ácidos e bases fortes 
tem de ser realizado em capela de 
segurança química. 
→ O uso de EPI, como óculos de proteção, 
máscara facial, luvas, aventais e outros 
durante o manuseio de produtos químicos 
é obrigatório. 
 
6 Fernando Clayton – Medicina P2 
→ No laboratório, devem ser mantidas 
pequenas quantidades de produtos 
químicos, a fim de reduzir o risco de 
acidentes. 
→ Os resíduos de produtos químicos devem 
ser direcionados em recipientes 
adequados, em condições seguras e, 
encaminhados ao serviço de descarte de 
resíduos da instituição para o destino 
final. 
→ Os materiais biológicos têm de ser 
manuseados de forma segura e em 
cabine de segurança biológica, de acordo 
com o nível do risco ambiental. 
→ Os materiais biológicos a serem 
transportados e descartados tem de ser 
adequadamente embalados para evitar 
derramamento acidental e identificados 
com o símbolo de resíduo infectante. 
 
→ As atividades administrativas, assim como 
os cálculos e análises de resultados, 
devem ser realizadas em local separado 
da área de trabalho, para evitar 
contaminação e derramamento sobre 
manuais e livros de anotações e também 
reduzir a exposição dos analistas e 
demais trabalhadores a riscos 
desnecessários. 
→ O pessoal de apoio, responsável pela 
limpeza geral e lavagem da vidraria do 
laboratório, tem de ser orientado quanto 
aos cuidados na execução de suas 
tarefas. É preciso informar sobre os riscos 
ambientais a que pode estar exposto. 
→ Os uniformes, aventais e outras 
vestimentas de trabalho precisam ser 
compatíveis com o tipo de atividade a ser 
executada. 
→ As atividades laboratoriais exigem o uso 
de calça comprida, calçado baixo, 
fechado e confortável, e avental de 
mangas compridas. 
→ O uso de lentes de contato, maquiagem e 
adornos deve ser evitado. 
→ A pipetagem com a boca é 
terminantemente proibida; portanto, 
devem ser utilizados sistemas 
automáticos de pipetagem. 
→ A ingestão de líquidos corrosivos e tóxicos 
leva a consequências extremas, podendo 
causar queimaduras graves provocar à 
morte. 
→ A ingestão de alimentos e bebidas e o uso 
de cosméticos, cabelos soltos, adornos e 
barba devem ser proibidos para evitar sua 
contaminação com produtos manuseados 
no laboratório e risco de acidentes 
durante a operação de equipamentos. 
→ Os ouvidos têm de estar desobstruídos de 
qualquer tipo de equipamento sonoro, 
pois os analistas precisam estar atentos a 
qualquer ruído estranho à sua volta, 
principalmente os emitidos pelos 
equipamentos em operação. 
→ A higienização das mãos deve ser feita 
com frequência durante o dia de trabalho, 
antes e após o contato com produtos 
químicos, radioativos ou biológicos, após 
 
7 Fernando Clayton – Medicina P2 
→ a retirada das luvas, e antes de comer ou beber. 
→ O ambiente de laboratório deve ser adequadamente projetado e dimensionado de modo a oferecer 
condições confortáveis e seguras de trabalho. 
→ As áreas de trabalho de maior risco (manuseio de produtos químicos e biológicos) têm de ser 
separadas das de menor risco (área administrativa). 
→ O ambiente de trabalho também deve oferecer boas condições de iluminação, ventilação, 
temperatura, umidade, circulação e outras que permitam a realização do trabalho de forma 
confortável e produtiva. 
→ A delimitação de áreas e a identificação de equipamentos de segurança e condutos de líquidos e 
gases são feitas pelo emprego de diferentes cores, as quais permitem a sinalização de segurança 
no ambiente de trabalho. 
→ As áreas do ambiente de laboratório devem ser adequadamente sinalizadas de forma a facilitar a 
orientação dos usuários, advertir quanto aos riscos existentes e restringir o acesso de pessoas não 
autorizadas. 
 
 
 
 
 
 
8 Fernando Clayton – Medicina P2 
→ Os projetos de segurança do laboratorio 
deve contemplar diversos requsiitos 
estruturais, dimensionados de modo a 
reduzir os riscos no ambiente de trabalho: 
▪ Previsão de corredores 
suficientemente largos para a 
passagem de analistas que 
transportem materiais ou 
equipamentos; 
▪ Disponibilidade de extintores e outros 
dispositivos de combate a incêndio; 
▪ Previsão de rotas de fuga que 
permitam fácil evacuação da área em 
caso de incêndio; 
▪ Sinalização adequada das áreas de 
risco e das rotas de fuga; 
▪ Disponibilidade de sistema de geração 
elétrica de emergência. 
Procedimentos de segurança em situações de 
emergência 
Derramamento de material biológico 
→ No caso de acidente ou derramamento de 
produto biológico, deve-se evacuar o local 
se houver a possibilidade de formação de 
aerossóis. 
→ Após 30 minutos, conter o produto 
derramado com material com boa 
capacidade de absorção; 
→ Aplicar um desinfetante no local do 
derramamento por tempopreviamente 
definido e, em seguida, limpar 
→ adequadamente o local. 
→ Neste procedimento, também devem ser 
empregados EPI adequados. 
Quebra de frascos contendo material biológico 
→ Os recipientes quebrados devem ser 
cobertos com um pano embebido em 
desinfetante. 
→ Após 10 minutos, no mínimo, deve-se 
recolher os pedaços quebrados e o pano 
com uma pá e esfregar o chão com um 
desinfetante. 
→ O material quebrado deve ser colocado 
em lixo “contaminado" e esterilizado em 
autoclave. 
→ A vassoura e a pá também devem ser 
colocadas em recipiente próprio e 
esterilizadas em autoclave ou 
mergulhadas em desinfetante por 24 
horas. 
→ Devem ser usadas luvas descartáveis 
para realizar essa tarefa. 
→ Os cultivos derramados devem ser 
cobertos com um pano embebido em 
desinfetante por pelo menos, 10 minutos 
e recolhidos com outros panos que devem 
ser colocados em lixo “contaminado". 
Inoculação acidental, cortes e lesões 
→ Deve ser retirada a roupa de proteção, 
lavar as mãos e a parte lesada, aplicar um 
desinfetante cutâneo e dirigir-se ao 
serviço de saúde, onde informará ao 
médico do trabalho (SESMT) sobre a 
causa da lesão e o agente envolvido e 
registrar o acidente. 
Derramamento de produtos químicos 
→ A área do acidente deve ser 
imediatamente isolada e o responsável 
pela segurança deve ser comunicado. 
→ O laboratorista deve proteger-se com EPI 
(máscaras respiratórias, luvas, óculos de 
proteção e outros) e desligar o suprimento 
de energia elétrica, combater o fogo (se 
houver) e permitir a ventilação e/ou 
exaustão do ambiente. 
 
9 Fernando Clayton – Medicina P2 
→ A contenção do produto químico deve ser 
realizada o mais rápido possível, 
empregando materiais absorventes ou 
areia seca. 
→ Materiais incompatíveis com o produto 
químico derramado não devem ser 
utilizados (Exemplo: pano e papel para 
conter o derramamento de ácido sulfúrico 
ou solução sulfocrômica). 
→ Recolher e descartar o produto adsorvido 
e limpar o local do derramamento, 
mantendo o ambiente bem ventilado. 
Ingestão acidental de material perigoso 
→ Transferir a pessoa afetada para o serviço 
de saúde, depois de retirar a roupa de 
proteção. 
→ Informar imediatamente ao médico sobre 
o agente ingerido e registrar o acidente 
junto ao SESMT. 
Emissão de aerossol potencialmente perigoso 
→ Todos devem evacuar a área afetada. 
→ Informar imediatamente o responsável 
pelo laboratório e o técnico de segurança. 
→ Ninguém deve entrar no local durante 
uma hora, até que se depositem as 
partículas mais pesadas. 
→ Deixar indicada a proibição de entrada no 
local. 
→ Após uma hora, descontaminar o local. 
→ As pessoas afetadas devem consultar um 
médico. 
Quebra de tubos durante a centrifugação 
→ Interromper a operação e manter a 
centrífuga fechada por pelo menos, 30 
minutos. 
→ Remover e descartar os fragmentos de 
vidro em condições seguras. 
→ Descontaminar a centrífuga, rotor e 
caçapas com desinfetante adequado. 
Contato elétrico acidental 
→ Causa perda da consciência e parada 
respiratória. 
→ Deve ser interrompido o contato elétrico e 
iniciar a manobra de ressuscitação 
cardiorrespiratória (RCR). 
Serviço de emergência 
→ Os números de telefone de emergência 
(bombeiros, polícia e serviço de saúde) 
devem ser colocados em local bem 
visível, próximo aos telefones. 
Descarte de produtos biológicos 
→ Os produtos ou resíduos biológicos 
devem ser acondicionados e identificados 
antes de seu transporte e descarte. 
→ Todo material biológico – esfregaços, 
culturas e recipientes – contaminados 
devem ser preferencialmente esterilizados 
antes do descarte ou reutilização. 
→ Materiais perfurocortantes devem ser 
descartados logo após uso em recipientes 
rígidos. 
→ As agulhas descartáveis devem ser 
desprezadas com as seringas, sendo 
proibido reencapá-las ou proceder à sua 
retirada manualmente. Caso seja 
indispensável, sua retirada só é permitida 
utilizando-se procedimento mecânico. 
→ O coletor deve estar próximo ao local de 
procedimento. 
→ Todas as lixeiras do laboratório, com 
exceção da área administrativa, precisam 
conter sacos plásticos brancos leitosos, 
com espessura respeitando as exigências 
 
10 Fernando Clayton – Medicina P2 
legais e com símbolo da substância 
infectante. 
→ O recolhimento do material infectante 
deve ser realizado por funcionário 
treinado do serviço de limpeza, em 
carrinhos fechados e laváveis, sempre 
que necessário. 
→ Classificação dos resíduos de serviço de 
saúde: 
▪ Tipo A – resíduo biológico 
▪ Tipo B – resíduo químico 
▪ Tipo C – resíduo radioativo 
▪ Tipo D – lixo comum 
→ Todo material infectante deve ser 
autoclavado antes de se tentar qualquer 
limpeza ou reparo.

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