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2 - METODOLOGIA PRIMEIRO ANO ABRIL COMPLETA 2021 (2)

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Prévia do material em texto

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – ITAÚNA/ MG 
 
 
METODOLOGIA DA 
ALFABETIZAÇÃO 
1º. ANO 
 
 
2021 
 
DE ACORDO 
COM O 
CRMG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui? 
Isso depende muito de para onde queres ir - respondeu o gato. 
Preocupa-me pouco aonde ir - disse Alice. 
Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas - replicou o gato.” 
 
Lewi Carroll 
 
SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO ..................................................................................................... 4 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................. 6 
NORTEADORES DA PROPOSTA METODOLÓGICA ............................................ 10 
1.ª ETAPA: O ALFABETO (VOGAIS E CONSOANTES) ...................................... 288 
2.ª ETAPA: OS GRAFEMAS ................................................................................... 38 
3.ª ETAPA: OS FONEMAS ...................................................................................... 41 
4.ª ETAPA: AS SÍLABAS ........................................................................................ 44 
5.ª ETAPA: LETRA B E A FAMÍLIA SILÁBICA .......................................................50 
6.ª ETAPA: LETRA C E A FAMÍLIA SILÁBICA ...................................................... 59 
7.ª ETAPA: LETRA D E A FAMÍLIA SILÁBICA ...................................................... 63 
8.ª ETAPA: LETRA F E A FAMÍLIA SILÁBICA ....................................................... 66 
9.ª ETAPA: LETRA G E A FAMÍLIA SILÁBICA ...................................................... 69 
10.ª ETAPA: LETRA H E A FAMÍLIA SILÁBICA .................................................... 72 
11.ª ETAPA: LETRA J E A FAMÍLIA SILÁBICA ..................................................... 75 
12.ª ETAPA: LETRA L E A FAMÍLIA SILÁBICA ..................................................... 80 
13.ª ETAPA: LETRA M E A FAMÍLIA SILÁBICA .................................................... 83 
14.ª ETAPA: LETRA N E A FAMÍLIA SILÁBICA ................................................... 87 
15.ª ETAPA: LETRA P E A FAMÍLIA SILÁBICA..................................................... 90 
16.ª ETAPA: LETRA Q E A FAMÍLIA SILÁBICA .................................................... 94 
17.ª ETAPA: LETRA R E A FAMÍLIA SILÁBICA ................................................... 97 
18.ª ETAPA: LETRA S E A FAMÍLIA SILÁBICA................................................... 100 
19.ª ETAPA: LETRA T E A FAMÍLIA SILÁBICA ................................................... 103 
20.ª ETAPA: LETRA V E A FAMÍLIA SILÁBICA................................................... 105 
21.ª ETAPA: LETRA X E A FAMÍLIA SILÁBICA................................................... 109 
22.ª ETAPA: LETRA Z E A FAMÍLIA SILÁBICA ................................................... 112 
23.ª ETAPA: LETRAS K, Y e W ............................................................................ 115 
24.ª ETAPA: ENCONTROS VOCÁLICOS ............................................................. 120 
25.ª ETAPA: ENCONTROS CONSONANTAIS (CR, CL, DR, FR, FL...) ............... 127 
26ª. ETAPA: DÍGRAFOS (CH, LH e NH) E AS FAMÍLIAS SILÁBICAS ................ 131 
ANEXOS ................................................................................................................ 134 
4 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Prezados (as) professores (as) e pedagogos (as), conforme prometido, 
entregamos em suas mãos “Metodologia da Alfabetização – 1º. ano” alinhada ao 
Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG), um material que contém as etapas a 
seguir, as orientações teórico-metodológicas para o trabalho do (a) alfabetizador (a), 
e as atividades para os estudantes. 
Muito do que aqui está é fruto de leitura e estudo do novo documento e do 
Organizador Curricular de Língua Portuguesa, sendo que boa parte do conteúdo 
contemplado é uma compilação do livro “Ensinando com letras e sons” da escritora 
Sandra Puliezi e de atividades pedagógicas de sites e blogs que julgamos 
interessantes. 
Como apoio aos (às) professores (as) oferecemos outro material com 
sugestões de habilidades e atividades para enriquecimento da metodologia. 
Salientamos, pois, que a metodologia traz encaminhamentos e direcionamentos para 
o trabalho inicial de alfabetização, cabendo aos (às) professores (as) ampliar os 
estudos e enriquecer ainda mais a sua prática. 
Não elaboramos uma metodologia completa. Ao contrário disso, pensamos 
numa metodologia que fosse flexível e norteasse o trabalho de alfabetização, ou seja, 
que permitisse aos (às) professores (as) a impressão da sua marca, que lhes desse 
espaço para criação e ampliação. 
Nossa preocupação primeira foi planejar aquilo que fosse exequível e 
pertinente para aqueles (as) que assumem a tarefa de alfabetizar e de letrar. O que 
norteou a elaboração do referido material foi a concepção de alfabetização defendida 
no CRMG e que é a mesma adotada pela rede municipal: a alfabetização na 
perspectiva do letramento que leva em conta a codificação e a decodificação, sem 
perder de vista a importância do trabalho com os gêneros textuais dos quatro campos 
de atuação (Campo da vida cotidiana, Campo da vida pública, Campo das práticas de 
estudo e pesquisa e Campo artístico-literário) e a história deleite, haja vista que o texto 
deve ser o elemento central na alfabetização. 
O trabalho com a metodologia, portanto, deverá caminhar nessa direção: 
explorar no espaço da sala de aula os gêneros a que os estudantes têm acesso dentro 
5 
 
e fora da escola e ampliar a análise linguística sem perder de vista a oralidade, a 
leitura e a compreensão leitora. 
Hoje, com o novo currículo, há que se pensar nos multiletramentos1, uma 
expansão do letramento tradicional e que representa um grande desafio e a exigência 
de uma sociedade “hipermultimodal” como a define o CRMG. 
As atividades a serem reproduzidas para os estudantes constam dos anexos, 
obedecendo-se a ordem das etapas, de forma a facilitar o trabalho dos (as) 
alfabetizadores (as). Estes anexos serão disponibilizamos em nova versão (em preto 
e branco) para que sejam reproduzidos para os estudantes. 
Desejamos que vocês façam bom uso do material e que realizem extrapolações 
(tantas quantas forem necessárias), para que o aprendizado da leitura e da escrita se 
efetive com a devida qualidade. Periodicamente, faremos a revisão do material com a 
contribuição de todos (as) vocês. Estejam, pois, atentos (as) a tudo que aqui 
apresentamos e sintam-se à vontade para tecer críticas que nos permitam 
desconstruir e reconstruir a prática alfabetizadora. 
 
Equipe pedagógica SEMED. 
 
 
 
1 Novos letramentos que apontam para práticas de letramento que envolvem a multiplicidade de 
linguagens, semioses e mídias e a multiplicidade cultural das populações. (Glossário CRMG, p.250) 
6 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Antes mesmo de iniciar o trabalho com alfabetização é fundamental discutir as 
concepções que norteiam a nossa prática. A seguir, faremos uma breve explanação 
sobre essas concepções que, em grande medida, nos ajudam a refletir sobre algumas 
questões basilares: 
a) A importância da consciência fonológica na apropriação do sistema de 
escrita; 
b) os objetos de conhecimento do 1º. ano; 
c) a escrita alfabética como sistema notacional e não como código; 
d) as competências gerais da BNCC; 
e) as competências específicas e as habilidades da Língua Portuguesa; 
f) a alfabetização na perspectiva do letramento (Magda Soares) 
g) os multiletramentos (multiplicidade de linguagens, culturas, práticas sociais 
e contextos) apresentados no CRMG. 
 
Magda Soares (2004)2, em seu artigo sobre as muitas facetas da alfabetização, 
comentaque os problemas que vivenciamos hoje relativos a essa fase de 
escolarização podem estar relacionados, entre outras coisas, a uma perda de 
especificidade do processo de alfabetização vivenciado nas duas últimas décadas, 
relacionada a um processo por ela chamado de “desinvenção da alfabetização”. 
No entanto para “reinventar a alfabetização”, mais do que defender a volta dos 
antigos métodos de alfabetização (analíticos ou sintéticos) que priorizam primeiro o 
ensino de um “código” para depois os estudantes poderem ler e escrever textos 
diversos, a autora defende o trabalho específico de ensino do Sistema de Escrita 
Alfabética inserido em práticas de letramento. Nessa perspectiva, a referida autora 
propõe uma distinção entre os termos alfabetização e letramento. O primeiro 
corresponderia à ação de ensinar/ aprender a ler e a escrever, enquanto o segundo 
seria considerado como o estado ou a condição de quem não apenas sabe ler e 
escrever, mas cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita. Como afirmado 
 
2 SOARES, Magda Becker. Letramento e Alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de 
Educação. Jan /Fev /Mar /Abr 2004 No 25Trabalho apresentado no GT Alfabetização, Leitura e 
Escrita, durante a 26ª Reunião Anual da ANPEd, realizada em Poços de Caldas, MG, de 5 a 8 de 
outubro de 2003. 
7 
por ela: “alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não separáveis: o ideal seria 
alfabetizar letrando, ou seja: ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais 
da leitura e escrita, de modo que o indivíduo se tornasse, ao mesmo tempo, 
alfabetizado e letrado.” (Soares, 1998, p.47)3. 
Quanto à escrita alfabética como sistema notacional e não um código, cabem 
algumas considerações. Busquemos, na história, essa compreensão. Vejamos: 
Os antigos métodos de alfabetização, elaborados em épocas nas quais não 
dispúnhamos dos conhecimentos que hoje a psicolinguística nos oferece, tinham (e 
têm) uma visão muito equivocada sobre como um indivíduo aprende a escrita 
alfabética. Segundo aqueles métodos por exemplo, o método silábico ou o fônico, a 
criança seria uma “tábula rasa” que, repetindo informações prontas, se alfabetizaria 
sem ter que modificar suas ideias prévias sobre a escrita, de modo a compreender 
como o alfabeto funciona. 
De acordo com essa visão, para aprender a ler e a escrever, seria preciso 
apenas ter habilidades perceptivas e motoras (discriminação visual, discriminação 
auditiva, coordenação motora etc.) e receber em doses homeopáticas, informações 
sobre as letras e sobre o seu valor sonoro. Todo o trabalho mental do aprendiz seria 
reduzido a memorizar o nome e o traçado das letras e a decorar os sons que elas 
substituiriam. É por isso que, de acordo com aqueles métodos, os professores 
esperavam que o estudante fosse se alfabetizando, na medida em que fosse treinado 
a repetir as correspondências som-grafia que a cartilha lhe apresentava. 
Atualmente, há uma série de teorias e pesquisas demonstrando que o alfabeto 
é um sistema notacional, conceito bem diferente de “código”. O aprendizado é um 
processo cognitivo complexo, no qual as habilidades perceptivas e motoras não têm 
um peso fundamental. É em função de tais evidências que precisamos recriar as 
metodologias de alfabetização, garantindo um ensino sistemático que, através de 
atividades reflexivas, desafiem o aprendiz a compreender como a escrita alfabética 
funciona para poder dominar suas convenções letra-som. 
A consciência fonológica é um vasto conjunto de habilidades que nos permitem 
refletir sobre as partes sonoras das palavras. Além de usarmos as palavras para nos 
comunicar, podemos assumir diante delas uma atitude metacognitiva, refletindo sobre 
sua dimensão sonora. 
3 SOARES. Magda Becker, Letramento: Um tema em três gêneros/ Magda Soares, Belo Horizonte: 
Autêntica, 1998. 
8 
Não devemos reduzir consciência fonológica à consciência sobre os fonemas 
das palavras. Precisamos, portanto, estar atentos para quais habilidades de 
consciência fonológica uma criança precisa desenvolver à medida que vai se 
apropriando do Sistema de Escrita Alfabética. 
O desenvolvimento da consciência fonológica ocorre à medida que o estudante 
tem oportunidades de refletir sobre as formas orais e escritas das palavras. As 
habilidades de consciência fonológica importantes para uma criança se alfabetizar não 
aparecem com a maturação biológica, como parte do desenvolvimento corporal. Elas 
dependem de oportunidades para refletir sobre as palavras em sua dimensão sonora. 
Desse modo, é importante criar, na sala de aula e na escola momentos que estimulem 
o desenvolvimento da consciência fonológica, por meio de cantigas, de parlendas, de
poemas, trava-línguas e de jogos (ludicidade). 
O lúdico favorece a liberdade de expressão, a renovação e a criação do ser 
humano. As atividades lúdicas possibilitam que as crianças reelaborem criativamente 
sentimentos e conhecimentos e edifiquem novas possibilidades de interpretação e de 
representação do real, de acordo com suas necessidades, seus desejos e suas 
paixões. 
Do ponto de vista didático, as brincadeiras promovem situações em que as 
crianças aprendem conceitos, atitudes e desenvolvem habilidades diversas, 
integrando aspectos cognitivos, sociais e físicos. Podem motivar as crianças para se 
envolverem nas atividades e despertam seu interesse pelos conteúdos curriculares. 
No ensino relativo ao componente curricular Língua Portuguesa, diversos jogos 
podem ser utilizados pelos (as) professores (as) para ajudar na aprendizagem. Por 
exemplo, a reflexão sobre o sistema alfabético pode ser realizada por meio de jogos 
voltados para o desenvolvimento da consciência fonológica relações com a escrita. 
Trazemos também outra questão importante que é a diversidade textual a 
serviço da alfabetização na perspectiva do letramento: Autores como Magda Soares 
(2004) e Artur Gomes de Morais (2005)4 têm apontado que a ênfase predominante 
em torno do conceito de alfabetização nas décadas finais do século passado volta-se 
4 Artur Gomes de Morais Artur Gomes de Morais é graduado em Psicologia pela Universidade 
Federal de Pernambuco (1981), com mestrado em Psicologia (Psicologia Cognitiva) pela mesma 
instituição (1986) e doutorado em Psicologia pela Universidad de Barcelona (1996). Fez pós-
doutorado na Universidad de Barcelona e no INRP-Paris (2005). Autor de vários livros como “Sistema 
de Escrita Alfabética”. 
9 
para uma compreensão da mesma como processo que envolve atividades de 
codificação e decodificação da escrita. 
As atividades propostas giravam em torno da repetição e memorização das 
letras, sílabas, palavras e/ou frases soltas. Há, ainda, outro aspecto a ressaltar 
quando o tema é alfabetizar: o descompasso muitas vezes existente entre as 
atividades propostas pelos professores e as experiências de ler e escrever 
vivenciadas pelas crianças em casa ou em outro contexto que não a sala de aula. 
Enfatizamos a importância de favorecer o contato dos estudantes com textos 
diversos, para que, desta forma, não só se “alfabetizem” (adquirindo a tecnologia da 
escrita alfabética) mas também se tornem “letrados”, ou seja, façam uso efetivo e 
competente desta tecnologia da escrita em situações reais de leitura e produção de 
textos, conforme postula Magda Soares (1998). 
O CRMG também nos convida a refletir sobre a apropriação do sistema de 
escrita alfabética, destacando a importância dos multiletramentos: 
Nos primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação pedagógica deve ter 
como foco a alfabetização, a fim de garantir, aos estudantes, amplas 
oportunidades de apropriação do sistema de escrita alfabética de modo 
articulado ao desenvolvimento de outras habilidades de leitura e de escrita, 
assentindo, assim, seu envolvimento em práticas diversificadas de letra 
(p.208) 
O fundamental é que todasas aprendizagens ocorram em situações 
significativas, nas quais as crianças falem, escrevam, escutem, leiam para participar 
de situações de interação real e intervirem na sociedade. 
10 
NORTEADORES DA PROPOSTA METODOLÓGICA 
A metodologia adotada pela rede municipal de ensino para o 1º. ano do ensino 
fundamental tem como referencial teórico os seguintes documentos: A Base Nacional 
Comum Curricular (BNCC), O Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG), o 
Organizador Curricular de Língua Portuguesa adotado pela rede municipal, a Lista de 
gêneros textuais para o 1º. ano da rede municipal e as rotas de leitura. 
Portanto, a metodologia de 1º. ano utilizada até 2020 foi reformulada e alinhada 
à BNCC e, por consequência, ao novo currículo. 
Livro Ensinando com letras e sons da autora 
Sandra Puliezi: a autora apresenta uma proposta 
didática para a prática da alfabetização, com 
atividades que foram utilizadas com sucesso em sala 
de aula. Puliezi faz uma breve apresentação das 
concepções teóricas que foram produzidas pela 
Psicologia Cognitiva da leitura. 
Base Nacional Comum Curricular: Dez 
competências gerais que devem 
perpassar as etapas da metodologia. 
Currículo Referência de Minas Gerais: 
Concepções norteadoras da área de 
Linguagens: linguagens, multiletramentos, etc. 
Organizador Curricular de Língua Portuguesa da rede municipal do 1º. ano: 
Campos de atuação/práticas de Linguagem, objetos de Conhecimento e habilidades 
específicas do componente curricular Língua Portuguesa. 
11 
CURRÍCULO REFERÊNCIA DE MINAS GERAIS – ORGANIZADOR 
CURRICULAR 
COMPONENTE: LÍNGUA PORTUGUESA 
1.º ANO – ANUAL / 2020
CAMPO DE ATUAÇÃO: TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO 
PRÁTICA DE LINGUAGEM: Leitura/Escuta (compartilhada e autônoma) 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES 
Protocolos de leitura 
(EF01LP01X) Reconhecer que textos são lidos e 
escritos da esquerda para a direita e de cima para baixo 
da página, e com espaço entre as palavras, obedecendo 
os limites de margens e linhas. 
Decodificação/ Fluência 
de leitura 
(EF12LP01A) Ler palavras novas com precisão na 
decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler 
globalmente, por memorização, com auxílio do 
professor. 
Formação de leitor 
(EF12LP02A) Buscar com a mediação do professor, 
textos que circulam em meios impressos ou digitais, de 
acordo com as necessidades e interesses. 
(EF12LP02B) Selecionar com a mediação do professor, 
textos que circulam em meios impressos ou digitais, de 
acordo com as necessidades e interesses. 
(EF12LP02C) Ler, com a mediação do professor (leitura 
compartilhada), textos que circulam em meios impressos 
ou digitais, de acordo com as necessidades e interesses. 
Reconstrução das 
condições de produção 
e recepção de textos 
(EF15LP01X) Identificar a função social de textos que 
circulam em campos da vida social dos quais participa 
cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) 
e nas mídias impressa, de massa e digital, 
reconhecendo para que foram produzidos, onde 
circulam, quem os produziu e a quem se destinam e a 
sua importância no meio/vida social. 
Estratégia de leitura 
(EF15LP02A) Estabelecer expectativas em relação ao 
texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos 
sentidos, da forma e da função social do texto), 
apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as 
condições de produção e recepção desse texto, (o 
gênero, o suporte e o universo temático, bem como 
sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, 
dados da própria obra (índice, prefácio etc.) 
12 
EF15LP02B) Confirmar antecipações e inferências 
realizadas antes e durante a leitura de textos, checando 
a adequação das hipóteses realizadas. 
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos. 
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo 
uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos 
multissemióticos. 
PRÁTICA DE LINGUAGEM: Escrita (compartilhada e autônoma) 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES 
Correspondência 
fonema-grafema 
(EF01LP02X) Escrever, espontaneamente ou por 
ditado, palavras e frases de acordo com o nível da 
escrita, seja ele pré-silábico, silábico, silábico alfabético 
ou de forma alfabética – usando letras/grafemas que 
representem fonemas. 
Construção do sistema 
alfabético/ Convenções 
da escrita 
(EF01LP03) Observar escritas convencionais, 
comparando-as às suas produções escritas, percebendo 
semelhanças e diferenças. 
Construção do sistema 
alfabético/ 
Estabelecimento de 
relações anafóricas na 
referenciação e 
construção da coesão 
(EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas 
características e voltando para o texto sempre que tiver 
dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento 
entre as palavras, escrita das palavras e pontuação. 
PRÁTICA DE LINGUAGEM: Análise Linguística/Semiótica (alfabetização) 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES 
Conhecimento do 
alfabeto do português 
do Brasil 
(EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto de outros 
sinais gráficos. 
(EF01LP10A) Nomear as letras do alfabeto. 
(EF01LP10B) Recitar as letras em ordem alfabética e/ou 
aleatoriamente. 
Construção do sistema 
alfabético 
(EF01LP05X) Reconhecer o sistema de escrita 
alfabética como representação dos sons da fala, bem 
como a diversidade de pontos articulatórios para a 
execução de cada som. 
(EF01LP13) Comparar palavras, identificando 
semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais, 
mediais e finais. 
Construção do sistema 
alfabético e da 
ortografia 
(EF01LP06) Segmentar oralmente palavras em sílabas. 
(EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por 
letras. 
(EF01LP08) Relacionar elementos sonoros (sílabas, 
fonemas, partes de palavras) com sua representação 
escrita 
(EF01LP09) Comparar palavras, identificando 
semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais, 
mediais e finais. 
13 
Conhecimento das 
diversas grafias do 
alfabeto / Acentuação 
(EF01LP11) Conhecer, diferenciar e relacionar letras em 
formato imprensa e cursiva, maiúsculas e minúsculas. 
Segmentação de 
palavras / Classificação 
de palavras por número 
de sílabas 
(EF01LP12) Reconhecer a separação das palavras, na 
escrita, por espaços em branco. 
Pontuação 
(EF01LP14) Identificar outros sinais no texto além das 
letras, como pontos finais, de interrogação e exclamação 
e seus efeitos na entonação. 
Sinonímia e antonímia / 
Morfologia / Pontuação 
(EF01LP15) Agrupar palavras pelo critério de 
aproximação de significado (sinonímia) e separar 
palavras pelo critério de oposição de significado 
(antonímia). 
PRÁTICA DE LINGUAGEM: Produção de Textos (escrita compartilhada e autônoma) 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES 
Planejamento de texto 
(EF15LP05A) Planejar, com a ajuda do professor, o 
texto que será produzido, considerando a situação 
comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para 
quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever 
para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o 
suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, 
organização e forma do texto e seu tema 
(EF15LP05B) Pesquisar em meios impressos ou 
digitais, sempre que for preciso, informações 
necessárias à produção do texto, organizando em 
tópicos os dados e as fontes pesquisadas. 
Revisão de textos 
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a 
ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para 
corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, 
reformulações, correções de ortografia e pontuação. 
Edição de textos 
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em 
colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, 
ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, 
manual ou digital. 
Utilização de tecnologia 
digital 
(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de 
edição de texto, para editar e publicar os textos 
produzidos, explorando os recursos multissemióticos 
disponíveis. 
PRÁTICA DE LINGUAGEM: Oralidade 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES 
Oralidadepública/Intercâmbio 
conversacional em sala 
de aula 
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio 
oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido 
pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz 
audível, boa articulação e ritmo adequado. 
14 
Escuta atenta 
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores 
e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e 
solicitando esclarecimentos sempre que necessário. 
Características da 
conversação 
espontânea 
(EF15LP11X) Reconhecer características da 
conversação espontânea presencial, respeitando os 
turnos de fala (momentos da fala), selecionando e 
utilizando, durante a conversação, formas de tratamento 
adequadas, de acordo com a situação e a posição do 
interlocutor. 
Aspectos não 
linguísticos 
(paralinguísticos) no ato 
da fala 
(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não 
linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como 
direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça 
(de concordância ou discordância), expressão corporal, 
tom de voz. 
Relato oral / Registro 
formal e informal 
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em 
diferentes contextos comunicativos (solicitar 
informações, apresentar opiniões, informar, relatar 
experiências etc.). 
CAMPO DE ATUAÇÃO: CAMPO DA VIDA COTIDIANA 
PRÁTICA DE LINGUAGEM: Leitura/Escuta (compartilhada e autônoma) 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES 
Compreensão em 
leitura 
(EF01LP16) Ler e compreender, em colaboração com os 
colegas e com a ajuda do professor, quadras, 
quadrinhas, parlendas, trava-línguas, dentre outros 
gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a 
situação comunicativa e o tema/assunto do texto e 
relacionando sua forma de organização à sua finalidade. 
(EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração com os 
colegas e com a ajuda do professor ou já com certa 
autonomia, listas, agendas, calendários, avisos, 
convites, receitas, instruções de montagem (digitais ou 
impressos), dentre outros gêneros do campo da vida 
cotidiana, considerando a situação comunicativa e o 
tema/assunto do texto e relacionando sua forma de 
organização à sua finalidade. 
Leitura de imagens em 
narrativas visuais 
(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em 
quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras 
e interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de 
letras, onomatopeias). 
PRÁTICA DE LINGUAGEM: Escrita (compartilhada e autônoma) 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES 
Escrita autônoma e 
compartilhada 
(EF01LP17) Planejar e produzir , em colaboração com 
os colegas e com a ajuda do professor, listas, agendas, 
calendários, avisos, convites, receitas, instruções de 
montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações 
(digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo 
15 
da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa 
e o tema/assunto/ finalidade do texto. 
(EF01LP18) Registrar, em colaboração com os colegas 
e com a ajuda do professor, cantigas, quadras, 
quadrinhas, parlendas, trava-línguas, dentre outros 
gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a 
situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do 
texto. 
Escrita compartilhada 
(EF12LP05A) Planejar e produzir em colaboração com 
os colegas e com a ajuda do professor, (re)contagens de 
histórias, poemas e outros textos versificados (letras de 
canção, quadrinhas, cordel), poemas visuais, tiras e 
histórias em quadrinhos, dentre outros gêneros do 
campo artístico-literário, considerando a situação 
comunicativa e a finalidade do texto. 
PRÁTICA DE LINGUAGEM: Oralidade 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES 
Produção de texto oral 
(EF01LP19) Recitar parlendas, quadras, quadrinhas, 
trava-línguas, com entonação adequada e observando 
as rimas. 
(EF12LP06A) Planejar e produzir, em colaboração com 
os colegas e com a ajuda do professor, recados, avisos, 
convites, receitas, instruções de montagem, dentre 
outros gêneros do campo da vida cotidiana, que possam 
ser repassados oralmente por meio de ferramentas 
digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação 
comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto. 
PRÁTICA DE LINGUAGEM: Análise Linguística/Semiótica (alfabetização) 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES 
Forma de composição 
do texto 
(EF01LP20A) Identificar, e reproduzir em listas, 
agendas, calendários, regras, avisos, convites, receitas, 
instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos 
ou ilustrações (digitais ou impressos), a formatação e 
diagramação específica de cada um desses gêneros. 
(EF12LP07) Identificar e (re)produzir, em cantiga, 
quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas e 
canções, rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo de fala 
relacionado ao ritmo e à melodia das músicas e seus 
efeitos de sentido. 
CAMPO DE ATUAÇÃO: CAMPO DA VIDA PÚBLICA 
PRÁTICA DE LINGUAGEM: Leitura/Escuta (compartilhada e autônoma) 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES 
Compreensão em 
leitura 
(EF12LP08) Ler e compreender, em colaboração com os 
colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas em 
16 
 
notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de fotos 
digital noticioso e notícias curtas para público infantil, 
dentre outros gêneros do campo jornalístico, 
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto 
do texto. 
(EF12LP09) Ler e compreender, em colaboração com os 
colegas e com a ajuda do professor, slogans, anúncios 
publicitários e textos de campanhas de conscientização 
destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do 
campo publicitário, considerando a situação 
comunicativa e o tema/assunto do texto. 
(EF12LP10) Ler e compreender, em colaboração com os 
colegas e com a ajuda do professor, cartazes, avisos, 
folhetos, regras e regulamentos que organizam a vida na 
comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo 
da atuação cidadã, considerando a situação 
comunicativa e o tema/assunto do texto. 
PRÁTICA DE LINGUAGEM: Escrita (compartilhada e autônoma) 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES 
Escrita compartilhada 
(EF01LP21) Escrever, em colaboração com os colegas 
e com a ajuda do professor, listas de regras e 
regulamentos que organizam a vida na comunidade 
escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação 
cidadã, considerando a situação comunicativa e o 
tema/assunto do texto. 
(EF12LP11X) Escrever, em colaboração com os colegas 
e com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, 
manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital 
noticioso e notícias curtas para público infantil, (digitais 
ou impressos), dentre outros gêneros do campo 
jornalístico, considerando a situação comunicativa e o 
tema/assunto do texto. 
(EF12LP12) Escrever, em colaboração com os colegas 
e com a ajuda do professor, slogans, anúncios 
publicitários e textos de campanhas de conscientização 
destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do 
campo publicitário, considerando a situação 
comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto. 
PRÁTICA DE LINGUAGEM: Oralidade 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES 
Produção de texto oral 
(EF12LP13) Planejar, em colaboração com os colegas e 
com a ajuda do professor, slogans e peça de campanha 
de conscientização destinada ao público infantil que 
possam ser repassados oralmente por meio de 
ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a 
situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do 
texto. 
17 
PRÁTICA DE LINGUAGEM: Análise Linguística/Semiótica (alfabetização) 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES 
Forma de composição 
do texto 
(EF12LP14X) Identificar e reproduzir, em fotolegendas 
de notícias, álbum de fotos digital noticioso, cartas de 
leitor (revista infantil), digitais ou impressos, a 
formatação e diagramação específica de cada um 
desses gêneros, inclusive em suas versões orais com a 
colaboração dos colegas e ajuda do professor. 
(EF12LP15) Identificar a forma de composição de 
slogans publicitários. 
(EF12LP16X) Identificar e reproduzir, em anúncios 
publicitáriose textos de campanhas de conscientização 
destinados ao público infantil (orais e escritos, digitais ou 
impressos), a formatação e diagramação específica de 
cada um desses gêneros, inclusive o uso de imagens, 
com a ajuda do professor e/ou com autonomia. 
CAMPO DE ATUAÇÃO: CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA 
PRÁTICA DE LINGUAGEM: Leitura/Escuta (compartilhada e autônoma) 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES 
Compreensão em 
leitura 
(EF12LP17) Ler e compreender, em colaboração com os 
colegas e com a ajuda do professor, enunciados de 
tarefas escolares, diagramas, curiosidades, pequenos 
relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de 
enciclopédia infantil, entre outros gêneros do campo 
investigativo, considerando a situação comunicativa e o 
tema/assunto do texto. 
PRÁTICA DE LINGUAGEM: Escrita (compartilhada e autônoma) 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES 
Produção de textos 
(EF01LP22) Planejar e produzir, em colaboração com os 
colegas e com a ajuda do professor, diagramas, 
entrevistas, curiosidades, dentre outros gêneros do 
campo investigativo, digitais ou impressos, 
considerando a situação comunicativa e o 
tema/assunto/finalidade do texto. 
PRÁTICA DE LINGUAGEM: Oralidade 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES 
Planejamento de texto 
oral / Exposição oral 
(EF01LP23) Planejar e produzir, em colaboração com os 
colegas e com a ajuda do professor, entrevistas, 
curiosidades, dentre outros gêneros do campo 
investigativo, que possam ser repassados oralmente por 
meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, 
considerando a situação comunicativa e o 
tema/assunto/finalidade do texto. 
18 
PRÁTICA DE LINGUAGEM: Análise Linguística/Semiótica (alfabetização) 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES 
Forma de composição 
dos textos/Adequação 
do texto às normas de 
escrita 
(EF01LP24) Identificar e reproduzir, em enunciados de 
tarefas escolares, diagramas, entrevistas, curiosidades, 
digitais ou impressos, a formatação e diagramação 
específica de cada um desses gêneros, inclusive em 
suas versões orais. 
CAMPO DE ATUAÇÃO: CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO 
PRÁTICA DE LINGUAGEM: Leitura/Escuta (compartilhada e autônoma) 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES 
Apreciação 
estética/Estilo 
(EF12LP18) Apreciar poemas e outros textos 
versificados, observando rimas, sonoridades, jogos de 
palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo 
imaginário e sua dimensão de encantamento, jogo e 
fruição. 
Formação do leitor 
literário 
(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem 
parte do mundo do imaginário e apresentam uma 
dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em 
sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da 
humanidade. 
Leitura colaborativa e 
autônoma 
(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os 
colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de 
maneira autônoma, textos narrativos de maior porte 
como contos (populares, de fadas, acumulativos, de 
assombração etc.) e crônicas. 
Apreciação 
estética/Estilo 
(EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos, 
observando efeitos de sentido criados pelo formato do 
texto na página, distribuição e diagramação das letras, 
pelas ilustrações e por outros efeitos visuais. 
Formação do leitor 
literário/Leitura 
multissemiótica 
(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros 
recursos gráficos. 
PRÁTICA DE LINGUAGEM: Escrita (compartilhada e autônoma) 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES 
Escrita autônoma e 
compartilhada 
(EF01LP25) Produzir, tendo o professor como escriba, 
recontagens de histórias lidas pelo professor, histórias 
imaginadas ou baseadas em livros de imagens, 
observando a forma de composição de textos narrativos 
(personagens, enredo, tempo e espaço). 
PRÁTICA DE LINGUAGEM: Oralidade 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES 
Contagem de histórias 
(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de 
imagem, textos literários lidos pelo professor. 
19 
PRÁTICA DE LINGUAGEM: Análise Linguística/Semiótica (alfabetização) 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES 
Formas de composição 
de narrativas 
(EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida 
ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e 
espaço. 
Formas de composição 
de textos poéticos 
(EF12LP19) Reconhecer, em textos versificados, rimas, 
sonoridades, jogos de palavras, palavras, expressões, 
comparações, relacionando-as com sensações e 
associações. 
Ludicidade: Jogos de linguagem e brincadeira (bingo, dominó, caça-palavras, 
detetive, cruzadinhas, cantigas populares e de roda, trilhas, etc.). 
SUGESTÃO: os dez jogos de alfabetização 
desenvolvidos pelo Centro de Estudos em 
Educação e Linguagem (CEEL), da 
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), 
em parceria com o Ministério da Educação 
(MEC) é um material de riqueza indiscutível. Os 
jogos podem auxiliar o professor e contribuir 
para a aprendizagem do sistema alfabético de 
escrita pelas crianças. 
Jogo 1: Bingo dos sons iniciais 
Jogo 2: Caça- rimas 
Jogo 3: Dado sonoro 
Jogo 4: Trinca mágica 
Jogo 5: Batalha de palavras 
Jogo 6: Mais uma 
Jogo 7: Troca letras 
Jogo 8: Bingo da letra inicial 
Jogo 9: Palavra dentro de palavra 
Jogo 10: Quem escreve sou eu! 
A tabela a seguir apresenta os jogos e seus respectivos objetivos: 
Nome do jogo Objetivos didáticos 
Bingo dos Sons 
Iniciais 
- Compreender que as palavras são compostas por unidades
sonoras que podemos pronunciar separadamente;
- Comparar palavras quanto às semelhanças sonoras (nas
sílabas iniciais);
- Perceber que palavras diferentes possuem partes sonoras
iguais;
- Identificar a sílaba como unidade fonológica;
- desenvolver a consciência fonológica, por meio da exploração
dos sons das sílabas iniciais das palavras (aliteração) (p.30)
Caça-rimas 
- Compreender que as palavras são compostas por unidades
sonoras;
- Perceber que palavras diferentes podem possuir partes
sonoras iguais, no final;
20 
- Desenvolver a consciência fonológica, por meio da exploração
de rimas;
- Comparar palavras quanto às semelhanças sonoras. (p.36)
Dado Sonoro - Compreender que as palavras são compostas por unidades
sonoras;
- Perceber que palavras diferentes possuem partes sonoras
iguais;
- Identificar a sílaba como unidade fonológica;
- Identificar a sílaba como unidade das palavras orais;
- Comparar palavras quanto às semelhanças sonoras;
- Desenvolver a consciência fonológica, por meio da exploração
dos sons iniciais das palavras (aliteração);
- Comparar palavras quanto às semelhanças sonoras. (p.40)
Trinca Mágica - Compreender que as palavras são compostas por unidades
sonoras;
- Perceber que palavras diferentes podem possuir partes
sonoras iguais, no final;
- Desenvolver a consciência fonológica, por meio da exploração
de rimas;
- Comparar palavras quanto às semelhanças sonoras. (p.45)
Batalha de Palavras - Compreender que as palavras são compostas por unidades
sonoras menores;
- Identificar a sílaba como unidade fonológica;
- Segmentar palavras em sílabas;
- Comparar palavras quanto ao número de sílabas. (p.49)
Mais Uma - Compreender que as sílabas são formadas por unidades
menores e que, a cada fonema, corresponde uma letra ou
conjunto de letras (dígrafos);
- Compreender que as sílabas variam quanto ao número de
letras;
- Compreender que, se acrescentarmos uma letra em uma
palavra, esta é transformada em outra palavra;
- Compreender que a ordem em que os fonemas são
pronunciados corresponde à ordem em que as letras são
registradas no papel, obedecendo, geralmente, ao sentido
esquerda-direita;
- Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças
sonoras entre elas;
-Conhecer as letras do alfabeto e seus nomes. (p.53)
Troca Letras 
- Conhecer as letras do alfabeto e seus nomes;
- Compreender que as sílabas são formadas por unidades
menores;
21 
- Compreender que, a cada fonema, corresponde uma letra ou
um conjunto de letras (dígrafos);
- Compreender que, se trocarmos uma letra, transformamos
uma palavra em outra palavra;- Compreender que a ordem em que os fonemas são
pronunciados corresponde à ordem em que as letras são
registradas no papel, obedecendo, geralmente, ao sentido
esquerda-direita;
- Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças
sonoras entre elas;
- Estabelecer correspondência grafo fônica. (p.58)
Bingo Letra Inicial 
- Conhecer o nome das letras do alfabeto;
- Compreender que as sílabas são formadas por unidades
menores;
- Compreender que, via de regra, a cada fonema, corresponde
uma letra ou um conjunto de letras (dígrafos);
- Identificar o fonema inicial das palavras;
- Estabelecer correspondência grafo fônica (letra inicial e
fonema inicial);
- Comparar palavras que possuem unidades sonoras
semelhantes;
- Perceber que palavras que possuem uma mesma sequência
de sons tendem a ser escritas com a mesma sequência de
letras. (p.62)
Palavra dentro de 
Palavra 
- Compreender que as palavras são compostas por unidades
sonoras menores;
- Perceber que palavras diferentes possuem partes sonoras
iguais;
- Compreender que uma sequência de sons que constitui uma
palavra pode estar contida em outras palavras;
- Segmentar palavras, identificando partes que constituem
outras palavras. (p.66)
Quem escreve sou 
eu! 
- Consolidar as correspondências grafofônicas, conhecendo as
letras e suas correspondências sonoras;
- Escrever palavras com fluência, mobilizando, com rapidez, o
repertório de correspondências grafofônicas já construído.(p.71)
Fonte: Manual Didático dos Jogos de Alfabetização (2009, p. 30-74). Revista Educação e 
(Trans) formação, Garanhuns, v. 01, n. 02, abr. 2016 / out. 
Publicação em PDF: http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-para-
aprofundar/248/manual-didatico-jogos-de-alfabetizacao-ceel-ufpe.html 
http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-para-aprofundar/248/manual-didatico-jogos-de-alfabetizacao-ceel-ufpe.html
http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-para-aprofundar/248/manual-didatico-jogos-de-alfabetizacao-ceel-ufpe.html
22 
Lista de gêneros textuais do 1.º ano da rede municipal: apresenta os 
gêneros textuais para o 1.º ano (os mesmos citados ao longo do Organizador 
Curricular de Língua Portuguesa). 
Os gêneros textuais que deverão ser trabalhados ao longo do 1.º ano são de 
quatro campos de atuação: campo da vida cotidiana, campo da vida pública, 
campo das práticas de estudo e pesquisa, campo artístico-literário. Observe os 
gêneros textuais apresentados no quadro que se segue:
CAMPO DA VIDA COTIDIANA 
13 gêneros 
CAMPO DA VIDA PÚBLICA 
4 gêneros 
1. Parlendas
2. Quadras / Quadrinhas
3. Trava-línguas
4. Canções / Cantigas
5. Listas
6. Agendas
7. Calendários
8. Convites
9. Receitas
10. Legendas (montagem)
11. Bilhetes / Recados / Avisos
12. Tiras
13. Histórias em quadrinhos
14. Notícias (Fotolegendas)
15. Álbum de fotos (coletânea)
16. Cartazes
17. Regras / Regulamentos
CAMPO DAS PRÁTICAS DE 
ESTUDO E PESQUISA 
3 gêneros 
CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO 
2 gêneros 
18. Enunciados de tarefas escolares
19. Diagramas
20. Curiosidades
21. Poemas
22. Contos
Observação: Todos esses gêneros estão contemplados na metodologia, em uma, 
duas ou três etapas, o que não é suficiente, bem sabemos. Portanto, eles devem 
ser retomados sempre que aparecerem no livro didático ou em outros suportes 
textuais, para que os estudantes se apropriem das suas principais características. 
Rotas de leitura: Há duas formas básicas de ler e escrever de forma competente: 
pela rota fonológica (desenvolvida no estágio alfabético) ou pela rota lexical 
23 
(desenvolvida no estágio ortográfico). Daí a importância de se desenvolver 
atividades que promovam o uso efetivo dos processos: o fonológico e o lexical. 
A consciência fonológica tem sido apontada, por diversos estudos, como elemento 
essencial ao desenvolvimento da leitura e da escrita que é influenciado por diversas 
variáveis. Uma das principais variáveis é a consciência fonológica. A consciência 
fonológica é uma habilidade necessária à aprendizagem da leitura e da escrita, 
sendo vital para garantir melhores desenvolvimentos tanto em leitura como em 
escrita. 
a) Rota Fonológica: Corresponde ao nível alfabético de leitura e escrita. Esta
rota utiliza o processo de conversão grafema/fonema, envolvendo a procura
de pronúncias para palavras não-familiares e pseudopalavras de uma forma
serial, traduzindo letras ou grupos de letras em fonemas, através da
aplicação de regras. A rota fonológica caracteriza-se pela segmentação das
palavras em sílabas e letras, uma vez que não há reconhecimento visual da
palavra. Ela é responsável pela decodificação do grafema/fonema, por
exemplo para leitura da palavra: “chovunergluzfa”, uma pseudopalavra, o
leitor. Embora desconheça a palavra e seu significado, conseguirá ler
fazendo uso dos conhecimentos fonológicos. Crianças na fase inicial de
alfabetização utilizam muito a rota fonológica, cujo esforço de decodificação
faz com que a leitura seja mais lenta e segmentada. Na repetição de
pseudopalavras lidas, faz-se uso exclusivo desta rota, pois deve haver
codificação grafofonêmica (construção ponto a ponto da pronúncia com
participação da fala interna). A leitura por rota fonológica também é
fortemente afetada pelo número de letras contidas na palavra, o que é
conhecido por efeito de extensão. A criança faz uma distinção visual,
respectivamente, das letras, sílabas e palavras, relacionando-as a seus
respectivos sons. A leitura por associação (rota fonológica) é utilizada para a
leitura de palavras pouco frequentes ou desconhecidas. Para fazermos a
leitura dessas palavras, a sequência grafêmica (palavra escrita) é
segmentada em unidades menores (grafemas e morfemas) e associada aos
seus respectivos sons. Em seguida, fazemos a junção dos segmentos
fonológicos e produzimos a pronúncia da palavra. O acesso semântico é
24 
obtido depois, pelo feedback acústico da pronúncia produzida em voz alta ou 
encobertamente. 
PSEUDOPALAVRAS: são sequências de caracteres (letras) que compõem um todo 
pronunciável, mas que não possuem um significado; palavras que não existem na língua 
materna. Exemplos: APA – GIVAI - CODEVO – JUNEBO – AMIFUNO – POLEVI – ICAPE 
Fonte: Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/o-
significado-do-termo-pseudopalavras/31578 [consultado em 29-09-2020]. 
b) Rota lexical: a rota lexical é utilizada por leitores com mais tempo de
escolarização, ou seja, leitores considerados proficientes, que fazem uso da
rota lexical, para as atividades de leitura. O reconhecimento de milhares de
palavras se dá pelos níveis lexicais e morfêmicos, com acesso direto ao
sistema semântico, e não mais pela conversão fonológica. Os estudos de
Capovilla et al (2004) acrescentam também que, na leitura pela rota lexical,
a pronúncia é resgatada em sua totalidade, isto é, ela não se constrói
segmento a segmento. Por essa rota de leitura, obtém-se a pronúncia a partir
do momento em que se reconhece visualmente o item escrito, e o sentido do
enunciado lido, antes que se emita qualquer pronúncia propriamente dita,
torna-se acessível ao leitor. O reconhecimento visual da palavra é direto,
devido à alta familiaridade que o sujeito já possui com seu vocabulário
conhecido. Ao contrário da rota fonológica, o acesso ao lexo semântico
(compreensão) dá-se de forma direta, não ocorrendo construção segmento a
segmento da imagem fonológica. A rota lexical desenvolve-se apenas no
estágio ortográfico; a pronúncia é resgatada como um todo a partir do léxico;
o acesso ao significado ocorre antes da pronúncia. A leitura por localização
(rota lexical ou léxico-semântica) é utilizada para leitura de palavras 
familiares que estão armazenadas na memória ortográfica, ou seja, no 
sistema de reconhecimento visual de palavras, em decorrência de nossas 
experiências repetidas de leitura. Após o reconhecimento da palavra, o 
acesso ao sistema semântico permite a compreensão do seu significado.Em 
seguida, é possível produzir a pronúncia (pelo sistema de produção 
25 
fonológica de palavras), finalizando assim a leitura em voz alta do item 
escrito. 
QUADRO DE GÊNEROS TEXTUAIS CONTEMPLADOS NESSE MATERIAL 
O quadro a seguir apresenta os gêneros textuais que foram utilizados em cada 
etapa desta metodologia. 
ETAPA GÊNERO TEXTUAL CONTEMPLADO 
1ª. Conto: O Sanduíche da Maricota 
2ª. Curiosidade: “Você Sabia?” 
3ª. Diagrama: árvore genealógica e fases da lua. 
4ª. 
Fotolegenda de notícia: Os pets e as doenças que eles podem 
transmitir 
5ª. Poema: As Borboletas 
6ª. Calendário: abril 2020 
7ª. Trava-língua: Olha o Sapo 
8ª. Poema: A foca 
9ª. Cantiga (de roda): “Atirei o pau no gato” 
10ª. Quadrinha (tema: Amizade) 
11ª. Convite (de aniversário temático) 
12ª. Regras (de jogo ou brincadeira): Corre Cutia 
13ª. Lista (de compras) 
14ª. Regras (de convivência) 
15ª. Conto: Os Três Porquinhos 
16ª. Parlenda: “Quero-quero” 
17ª. Parlenda: “Maria Viola” 
18ª. Bilhete 
19ª. Bilhete 
20ª. História em quadrinhos da Magali 
21ª. Tirinha do Xaveco 
22ª. Agenda (pessoal) 
23ª. Cartaz (publicitário): KIBON 
24ª. Receita: Salada de frutas com gelatina de uva 
25ª. Álbum de fotos e Legenda: brincadeiras infantis 
26ª. Enunciado de tarefas escolares: alguns exemplos 
26 
O quadro abaixo apresenta a relação de gêneros textuais abordados no livro 
didático ÁPIS (recurso didático de apoio), relacionados por unidade e página. 
GÊNERO 
CONTEMPLADO 
UNIDADE TÍTULO E AUTOR PÁGINA 
Capa de livro 1 Amigos, Silvana Rando 25 
Capa de livro 2 A Ema Gulosa, Orlando Miranda 37 
Letra de canção 3 “Família”, Rita Ramed e Luiz Waad 49 
História em 
quadrinhos 
4 
“Enquanto Você Dormia...”, Maurício 
de Sousa 
57 
História em 
quadrinhos 
5 
“A Menininha que não Acreditava em 
Dinossauros”, Maurício de Sousa 
67 
Texto instrucional 6 Dedoche 81 
Texto instrucional 7 Tangram 89 
Pintura 8 
“A Grande Quadrilha”, Lourdes de 
Deus 
99 
Pintura 9 “Fachada”, Alfredo Volpi 107 
História em 
versos 
10 “O Caracol”, Mary e Eliardo França 115 
Cantiga popular 11 Meu Galinho 127 
Lista 12 Lista de alimentos 141 
Fábula 13 “O Leão e o Ratinho”, Esopo 149 
Bilhete 14 Bilhete 159 
Convite 15 Convite 169 
Cartaz 16 Higiene é Saúde!, Maurício de Sousa 179 
Poema 17 “O Gato e o Rato”, Roseana Murray 191 
História 18 
“O Rabo de Gato”, Mary e Eliardo 
França 
204 
Texto informativo 19 “Xexéu”, Gabriela Brioschi 215 
Poema 20 “Boa Noite”, Sidônio Muralha 223 
Receita 21 Tomate com Queijo 231 
Legenda 22 
Legenda de fotos Yanomani e 
Kuikuro 
242 
Leitura deleite: pensar a alfabetização na perspectiva do letramento implica o 
trabalho com os livros literários. Os acervos do PNLD, dos cantinhos de leitura são 
muito ricos e propiciam bons momentos de leitura, de contação de histórias. 
O quadro a seguir apresenta as histórias para leitura deleite que foram sugeridas 
em cada etapa desta metodologia. 
HISTÓRIAS SUGERIDAS 
1 O Sanduíche da Maricota 
2 O Caso das Bananas 
27 
3 Você Troca? 
4 Não Confunda 
5 O Cara 
6 O Prato de Trigo do Tigre 
7 Viviana, a Rainha do Pijama 
8 A Descoberta da Joaninha 
9 A Cesta de Dona Maricota 
10 Listas Fabulosas 
11 O Nariz Curioso 
12 A Casa Sonolenta 
13 O Menino, o Bilhete e o Vento 
14 O Menino que Aprendeu a Ver 
15 Cuidado com o Menino! 
16 O Caso do Bolinho 
17 A Verdadeira História de Chapeuzinho Vermelho 
Escrita Pré-caligráfica: é um trabalho paralelo e complementar da metodologia. A 
mediação do (a) professor (a) é fundamental para acompanhar o traçado das letras 
e a intervenção necessária no momento em que os estudantes realizam as 
atividades. 
28 
1.ª ETAPA: O ALFABETO (VOGAIS E CONSOANTES)
RECURSOS DIDÁTICOS NECESSÁRIOS 
 cartaz com os nomes dos estudantes da sala (letras CAIXA ALTA);
 alfabeto exposto na sala de aula (4 tipos de letra);
 folha com o alfabeto para cada estudante;
 folha com atividades (ANEXO 2);
 cartaz com o nome do gênero textual (CONTO) e suas características;
 cartaz (ou banner) das “boquinhas” afixado na sala de aula.
Você já sabe que as letras representam os sons da fala. Também já aprendeu que 
devemos juntar as letras para formar sílabas e que, juntando sílabas, formamos as 
palavras. 
(Provavelmente as crianças já conhecem muitas letras, mas a partir de agora você vai 
apresentá-las novamente. Na maioria das palavras da Língua Portuguesa, as 
consoantes não podem aparecer sozinhas - elas estão sempre combinadas com 
vogais. Esse conhecimento é importante quando os estudantes começam a escrever 
e auxilia também no desenvolvimento da leitura). 
Agora vamos conhecer o nosso alfabeto. O alfabeto tem 26 letras. Você conhece 
todas elas? Vamos ler? 
(Apresentá-las na sequência e aleatoriamente). 
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z 
Nosso alfabeto tem 5 vogais e 20 consoantes. 
ATENÇÃO: a letra H não é consoante, mas letra que não tem som. 
As vogais são: 
A E I O U 
E as consoantes são: 
B C D F G J K L M N P Q R S T V W X Y Z 
As consoantes não podem aparecer sozinhas em uma sílaba. Elas precisam estar 
acompanhadas sempre de, pelo menos, uma vogal. 
29 
(Apresentar o quadro abaixo para os estudantes, mostrando que nele aparecem letras 
e números. Ajudá-los a separar as letras dos números.) 
Vamos separar as letras dos números? (Atividade coletiva) 
SUGESTÃO: 
No material de apoio, o (a) professor (a) encontrará outras atividades com a habilidade 
de diferenciar letras de outros sinais gráficos. 
30 
GÊNERO TEXTUAL: CONTO 
O conto é uma obra de ficção que cria um universo de seres, de fantasia ou 
acontecimentos. Como todos os textos de ficção, o conto apresenta um narrador, 
personagens, ponto de vista e enredo. 
O conto tem uma estrutura fechada, desenvolve uma história e tem apenas um clímax. 
Num romance, a trama desdobra-se em conflitos secundários, o que não acontece 
com o conto. O conto é conciso, resumido. 
Além dos contos clássicos, bastante conhecidos dos estudantes, há outros 
contemporâneos muito bons. 
“O Sanduíche da Maricota” é um conto muito divertido e educativo, pois aborda o tema 
alimentação saudável. 
ATENÇÃO: Um dos ingredientes do recheio é quirera... Isso mesmo! QUI-RE-RA*. 
Descubra o que é antes das crianças ouvirem a história. 
*QUIRERA = milho quebrado que se dá a pequenas aves e pássaros.
31 
32 
33 
34 
35 
36 
37 
SUGESTÕES: 
1) Antes de ler ou contar a história, o (a) professor (a) fará a exploração da capa do
livro: título da história, nome do autor e do ilustrador, imagens, etc.;
2) O (a) professor (a) poderá falar sobre quem escreveu a história (autor);
3) Há um vídeo (Youtube) com a história narrada por Fafá (Fafá conta histórias).
AVELINO GUEDES 
Avelino Guedes nasceu em São Paulo, no ano de 1948. 
Aos cinco anos de idade, começou a pintar e a desenhar. 
Trabalhou durante alguns anos com publicidade e outros anos 
fazendo livros e revistas.; 
Sua atividade principal sempre foi a ilustração, mas a partir dessa 
experiência, começou a se arriscar também como autor; 
E assim começou a escrever seus livros, continuou a desenhar e 
ilustrou diversos livros de grandes escritores. 
DESENVOLVENDO HABILIDADES 
1. VOCÊS GOSTARAM DA HISTÓRIA?
2. QUEM ERA MARICOTA?
3. QUAL ERA O RECHEIO DO SANDUÍCHE QUE ELA ESTAVA PREPARANDO?
4. QUAIS SÃO OS OUTROS PERSONAGENS DESSA HISTÓRIA?
5. VOCÊ SABE DIZER QUAL ERA O INGREDIENTE PREFERIDO DE CADA
BICHO?
6. QUAL FOI A REAÇÃO DE MARICOTA DEPOIS DE OUVIR A SUGESTÃO DE
CADA BICHO?
7. VOCÊ TERIA REAGIDO DA MESMA FORMA QUE MARICOTA?
8. SE VOCÊ FOSSE PREPARAR UM SANDUÍCHE, QUE INGREDIENTES
COLOCARIA?
38 
2.ª ETAPA: OS GRAFEMAS
RECURSOS DIDÁTICOS NECESSÁRIOS 
 cartaz com os nomes dos estudantes da sala (letras CAIXA ALTA);
 alfabeto exposto na sala de aula (4 tipos de letra);
 folha com o alfabeto adotado pela rede para cada estudante;
 cartaz com o nome do gênero textual: CURIOSIDADES; cartaz (ou banner) das “boquinhas” afixado na sala de aula;
 folha com atividades (ANEXO 3);
 jogos sugeridos: TROCA LETRAS e BINGO DA LETRA INICIAL.
Fazer um cartaz com o nome dos estudantes da sala. 
(No início das atividades, temos um momento de conversa. É muito importante que 
esse momento exista para verificar o que os estudantes já sabem sobre o assunto. 
Não é preciso ficar preso às perguntas que estão aqui. Os estudantes irão conversar, 
levantar hipóteses e opiniões. Aproveite esse momento para ir além e explorar ainda 
mais o conhecimento que eles possuem sobre as letras. Realize esse momento 
sempre que puder). 
Para começo de conversa... 
Para que servem as letras? 
Você conhece todas as letras do alfabeto? 
Quantas letras tem o nosso alfabeto? 
Quais são as letras do seu nome? 
E quais são as letras do nome de seu (sua) professor (a)? 
Você já reparou que há letras em vários lugares que visitamos? 
Onde encontramos letras? (A expectativa é que os estudantes saibam responder à 
pergunta. Exemplos: cardápio, lista telefônica, anúncios e propagandas impressos e 
de TV, tatuagens, celular, calculadora, etc.). 
A) Pinte no alfabeto a primeira letra do seu nome. Depois, pinte a primeira letra do
nome de um (a) amigo (a).
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z 
B) Há nomes que começam com a mesma letra? Quais?
C) Qual é o nome com a maior quantidade de letras?
D) Copie o nome de uma menina da sala.
39 
E) Copie o nome de um menino da sala.
F) Copie o nome do município onde você mora.
GÊNERO TEXTUAL: CURIOSIDADES 
Curiosidades é um gênero textual que traz uma informação interessante (ou um 
conjunto de informações) sobre um assunto. 
O texto geralmente vem com o título “Você sabia?” 
Hoje vocês vão conhecer algumas curiosidades sobre o circo e as crianças circenses. 
Fonte: https://blog.cancaonova.com/cantinho/2010/11/13/curiosidades-o-elefante 
DESENVOLVENDO HABILIDADES 
1. NO TEXTO ACIMA APARECE UMA PALAVRA “DIFERENTE”: NÔMADE. O
QUE SIGNIFICA “NÔMADE”?
2. VOCÊ SABIA QUE AS CRIANÇAS CIGANAS TAMBÉM TÊM DIREITO DE IR À
ESCOLA QUANDO ESTIVEREM EM ACAMPAMENTO PRÓXIMO? SABIA QUE
ELAS TÊM DIREITO DE ESTUDAR?
https://blog.cancaonova.com/cantinho/2010/11/13/curiosidades-o-elefante
40 
 
SUGESTÃO: 
1) No material de apoio há outras sugestões de CURIOSIDADES para enriquecimento 
da prática pedagógica. Há um grande interesse por parte dos estudantes pelas 
curiosidades, sobretudo as relacionadas a animais, jogos e brincadeiras. As revistas 
SAIBA MAIS COM A TURMA DA MÔNICA (gibiteca) trazem curiosidades variadas 
para crianças. 
 
41 
 
3.ª ETAPA: OS FONEMAS 
 
RECURSOS DIDÁTICOS NECESSÁRIOS 
 cartaz com os nomes dos estudantes da sala (letras CAIXA ALTA); 
 alfabeto exposto na sala de aula (4 tipos de letra); 
 folha com o alfabeto adotado pela rede para cada estudante; 
 ficha com a palavra SAPO e o desenho correspondente; 
 cartaz com o nome do gênero textual DIAGRAMA e suas características; 
 cartaz (ou banner) das “boquinhas” afixado na sala de aula; 
 folha com atividades (ANEXO 4); 
 jogos sugeridos: BINGO DOS SONS INICIAIS. 
 
As letras servem para representar os sons da nossa fala. Quando juntamos algumas 
letras, podemos formar uma palavra. Cada letra tem um nome e também tem um som. 
Veja por exemplo a letra abaixo: 
S 
 
(É importante que os estudantes entendam que as letras representam os sons da fala 
e que eles diferenciem o nome do som da letra. Algumas letras têm o mesmo nome e 
som, como a letra A. Depois de realizar a atividade da letra S, explore o nome e o som 
das letras do alfabeto. Optamos por utilizar a letra S nessa primeira apresentação dos 
sons porque é uma letra que as crianças associam rapidamente ao som /s/5, por causa 
do “barulho da cobra”. É fundamental que haja um alfabeto grande e de fácil 
visualização exposto em sala de aula e que cada letra venha acompanhada de uma 
figura cujo nome se inicie pela letra apresentada). 
Exemplo: a letra com a figura 
S 
 
 
O nome dessa letra é “ESSE”. Ela tem o som parecido com o barulho de uma cobra. 
Você sabe imitar uma cobra? Tente fazer o mesmo barulho que ela faz: 
SSSSSS 
 
5 A letra entre barras indica o som, o fonema. 
42 
 
Viu? Esse é o som da letra S. 
Agora preste atenção aos sons do início de cada palavra e circule as figuras que 
começam com a letra S. 
 
 
 
 
MACACO SINO SEREIA BOLA 
 
(Nesse tipo de atividade, o estudante começa a adquirir consciência fonêmica (dos 
sons) e a perceber que palavras diferentes têm sons e letras diferentes. Essa 
consciência é que fará o estudante evoluir na aprendizagem da leitura e da escrita. 
Desenvolva-a o máximo que puder: pergunte para a turma quem sabe uma palavra 
que começa com a letra S. Depois, peça que os estudantes copiem uma lista no 
caderno com as palavras que se iniciam com S. Invente brincadeiras e jogos de 
conscientização fonêmica). 
 
Para realizar a próxima atividade, você precisa ficar muito atento! Em cada conjunto 
de três figuras, duas delas começam com o mesmo som e a outra, não. 
(Nessa atividade, os estudantes precisam perceber que palavras diferentes podem ter 
sons parecidos. O som parecido pode estar no início, no meio e no fim das palavras. 
Aqui trabalharemos com o som (fonema) inicial. Às vezes, as palavras começam com 
a mesma sílaba, o que facilita o reconhecimento. No entanto, em outras situações, a 
semelhança é apenas o fonema inicial e as crianças só irão notá-lo quando falarem 
separadamente cada fonema da sílaba inicial. Isso vai ajudá-los a perceber que eles 
podem unir e separar os fonemas, e este é o segredo para escrever palavras). 
 
Observe as três figuras e circule as duas que começam com o mesmo som: 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
GÊNERO TEXTUAL: DIAGRAMA 
 
O diagrama é um gênero textual que serve para exemplificar, simplificar ou 
representar algo. 
Um desenho, uma cruzadinha, um caça-palavras são exemplos de diagrama. 
IMPORTANTE: Mostrar aos estudantes que a árvore abaixo pode ser usada para 
representar os membros de uma família. Ela equivale à árvore genealógica. 
 
MINHA FAMÍLIA 
 
O diagrama abaixo mostra as fases da Lua. 
 
 
DESENVOLVENDO HABILIDADES 
1. NOS LIVROS QUE VOCÊ UTILIZA NA ESCOLA HÁ OUTROS TIPOS DE 
DIAGRAMA. QUAIS SÃO ELES? (Espera-se que os estudantes falem sobre os 
esquemas, os caça-palavras, as cruzadinhas, etc. e que aparecem nos livros 
didáticos adotados.) 
 
44 
4.ª ETAPA: AS SÍLABAS6
RECURSOS DIDÁTICOS NECESSÁRIOS 
 cartaz com os nomes dos estudantes da sala (letras CAIXA ALTA);
 alfabeto exposto na sala de aula (4 tipos de letra);
 folha com o alfabeto adotado pela rede para cada estudante;
 ficha com as palavras: 1. SALA; 2. SONO; 3. SABONETE; 4. SINO; 5. SUCO; 6.
SEMANA;
 ficha com a palavra RATO e o desenho correspondente;
 cartaz com o nome do gênero textual NOTÍCIA/FOTOLEGENDA;
 cartaz (ou banner) das “boquinhas” afixado na sala de aula;
 folha com atividades (ANEXO 5);
 jogos sugeridos: DADO SONORO e MAIS UMA.
Veja algumas palavras que começam com S e repare no som que elas têm quando 
juntamos com outra letra. 
1. SALA 2. SONO 3. SABONETE 4. SINO 5. SUCO 6. SEMANA
(Fale cada palavra para os estudantes, evidenciando o som /s/ no início delas. Chame 
atenção também para a junção do S com cada uma das vogais, dizendo: “Veja o som 
quando juntamos o S com A, o S com E, …”). 
Podemos dividir todas as palavras que falamos em “pedaços”. Esses pedaços são 
marcados pela quantidade de vezes que abrimos a boca para falar. 
Veja, por exemplo, quando falamos a palavra RATO: 
R 
(Aqui vamos introduzir o conceito de sílaba. Saber de quantas sílabas uma palavra é 
composta ajuda a desenvolver a consciência fonológica e, consequentemente, a 
escrita e a leitura. Depois de explicar o que é sílaba com o exemplo da palavra rato e 
antes de iniciar a atividades com as figuras que são apresentadasaqui, propor um 
6 A reflexão fonológica sobre rimas e sílabas é muito importante para chamar a atenção para a 
dimensão sonora da língua e as diversas segmentações da palavra, importante na alfabetização 
inicial. 
45 
exercício de percepção de sílaba - ou pedacinho da palavra - com o nome de cada 
colega da sala). 
Tente fazer você também. Quantos “pedaços” você encontra na palavra RATO? 
Os “pedacinhos” de cada palavra são chamados de sílabas. 
As palavras são formadas por uma ou mais sílabas. 
Sabendo disso, veja as próximas figuras e pense com cuidado nas sílabas de cada 
uma delas. Com ajuda de seu (sua) professor (a), fale alto as palavras e tente 
descobrir a quantidade de sílabas. 
PATO MACACO 
Agora analise os pares de palavras abaixo. Escreva o número de sílabas de cada uma 
e tente descobrir qual palavra do par tem o maior número de pedaços (sílabas): 
SAPATO 
________ 
PATO 
________ 
BOLA 
________ 
PANELA 
________ 
(Orientar os estudantes: Primeiro vocês devem contar a quantidade de sílabas 
oralmente. Depois, coloquem o número de sílabas abaixo de cada palavra e contorne 
aquela que tem o maior número de sílabas.) 
Depois, o (a) professor (a) escreverá as palavras que têm o maior número de sílabas 
no quadro, para que cada estudante verifique se acertou a resposta. 
SAPATO PANELA 
46 
(O objetivo da atividade é perceber que palavras diferentes são escritas com letras 
diferentes e possuem diferentes números de sílabas. Isso é importante no começo do 
processo de alfabetização, pois algumas crianças escrevem diferentes palavras 
utilizando as mesmas letras. Faça a escrita de cada palavra no quadro, pedindo o 
auxílio dos estudantes na construção de cada sílaba. Chame a atenção para os sons 
de cada letra e para o som que é formado quando as letras se juntam - sílabas). 
Leia as palavras abaixo e contorne cada sílaba. Verifique se em todas as sílabas as 
consoantes estão combinadas com as vogais. 
(Chame a atenção para a união de vogais e consoantes. Comece o trabalho utilizando 
apenas sílabas simples). 
GATO GATA 
Tente falar o som da letra G sozinha. Como fica? 
E o som da letra A sozinha? 
E como será o som quando juntamos a letra G com a letra A? 
Veja: GATO 
Outras palavras também têm o som /g/ e o som /a/ (= /ga/), porque são escritas com 
as mesmas letras. Veja: 
GALINHA GARRAFA 
GÊNERO TEXTUAL: FOTOLEGENDA DE NOTÍCIA 
A notícia é um gênero textual difícil para os estudantes que estão no início da 
alfabetização. 
Os elementos da apresentação da notícia são: MANCHETE: ou título principal; 
IMAGEM: (é um recurso que pode ou não estar presente); LIDE: (Este termo deriva 
de uma palavra inglesa – lead); CORPO DA NOTÍCIA: Nela, há um detalhamento 
maior dos fatos, de modo a destacar os detalhes mais importantes, fundamentais à 
compreensão do interlocutor. 
(Aqui, o interesse é mostrar a fotolegenda para que os estudantes compreendam sua 
função em outros textos, sobretudo de Ciências, História e Geografia. O importante é 
que eles compreendam que as fotolegendas fazem parte das reportagens e das 
notícias e que estão presentes nelas para serem lidas.) 
47 
SAÚDE 
Animal doméstico passa doenças? Entenda 4 problemas transmitidos pelos pets. 
Se não forem bem cuidados, os pets podem transmitir doenças graves aos humanos 
Imagem: iStock 
Renata Turbiani. Colaboração para o UOL VivaBem, 29/03/2019 04h00 
RESUMO DA NOTÍCIA: O contato cada vez mais próximo dos humanos com os 
animais de estimação tem facilitado a transmissão de doenças graves Geralmente, 
os problemas são 'passados' por pets que não estão sendo cuidados 
adequadamente ou vivem em locais com incidência de patologias Manter o 
ambiente limpo, evitar o contato do seu bichinho com animais estranhos e seguir o 
protocolo de vacinação é importante para prevenir problema... 
Veja mais em https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2019/03/29/conheca-
quatro-doencas-comuns-transmitidas-por-animais-domesticos.htm?cmpid=copiaecola 
SUGESTÕES: 
1) O (a) professor (a) poderá acessar o site para ler a notícia na íntegra. Depois,
poderá comentar a notícia utilizando uma linguagem mais simples e compreensível
para os estudantes. Ele (a) apresentará aos estudantes a fotografia, explicando que
ela vem acompanhada de uma legenda. Explicará que a legenda traz informações
relacionadas à fotografia.
2) O (a) professor (a) poderá também informar que a fotografia e a legenda
(fotolegenda) foram tiradas da notícia sobre SAÚDE veiculada na internet (site da Uol).
O importante é que os estudantes compreendam a finalidade da fotolegenda;
DESENVOLVENDO HABILIDADES 
1. O QUE É UMA FOTOLEGENDA?
2. ONDE ENCONTRAMOS UMA FOTOLEGENDA?
3. QUAL É O ASSUNTO DA NOTÍCIA?
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2019/03/29/conheca-quatro-doencas-comuns-transmitidas-por-animais-domesticos.htm?cmpid=copiaecola
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2019/03/29/conheca-quatro-doencas-comuns-transmitidas-por-animais-domesticos.htm?cmpid=copiaecola
48 
SUGESTÃO: 
1) “O Caso das Bananas” é uma história bem interessante para o momento deleite.
Ela fala de uma notícia bombástica: o “roubo” das bananas. O macaco, desesperado
e querendo saber quem teria lhe roubado, espalha a notícia para toda a bicharada. É
uma história bem divertida.
O CASO DAS BANANAS 
(Milton Célio de Oliveira Filho) 
Ao acordar, de manhã, o macaco deu pela falta do seu cacho de bananas. Procura 
aqui, procura ali e nada... 
Algum espertinho levara tudo. 
- FUI ROUBADO!
A mata ficou agitada com a notícia. E logo, Dona Coruja, investigadora das mais
afamadas, aceitou o novo caso.
CORUJA - Caro Macaco, para começar do começo, melhor a vítima. Primeiro diga-
me: Há algum suspeito?
MACACO - Dona Coruja, abomino o preconceito, mas... Soube de um bicho estranho
que veio de muito longe. Não é, pois destas bandas. Não duvido que tenha escondido
as bananas na bolsa que trazia na barriga.
CORUJA - Hum!!! Tem caroço nesse angu, vamos então ouvir o...
CANGURU - Essa história já conheço. Só por ser um estrangeiro já viro logo suspeito.
Pois digo, digo e repito: nesta mata há um tipo ainda mais esquisito, com um rabo
bem fornido tal e qual uma lagartixa multiplicada por quatro.
CORUJA – Ora, agora eu me acho. É hora de interrogar o...
LAGARTO – Dona Coruja, eu não tenho nada com o pato. Mas... Tenho um palpite:
quem tapeou o macaco vive muito bem na mata, com seu porte de madame e com
seu casaco de pintas.
CORUJA – Palpite não conta. Mas não custa ir até a...
ONÇA – Dona coruja tenho cara de malvada, pois quando fico brava... Viro mesmo
uma onça. Mas no fundo sou boa-praça. Não quero atirar pedra na vidraça do vizinho.
Pense, pense um pouquinho: que bicho aqui desta mata poderia comer tantas
bananas sem ficar engasgado? Só mesmo com um pescoço comprido, comprido
como um gargalo... Um gargalo de garrafa.
CORUJA – Um gargalo de garrafa? Pois vamos até a...
GIRAFA – Das bananas nem sabia. Juro! Mas o maroto que as levou deve ser muito
ladino, com um rabo bem peludo e bigode no focinho.
CORUJA – Ora, ora! Não posso perder a pose. Quero escutar sem muita prosa a...
RAPOSA – Minha cara Coruja sou famosa pela astúcia, mas... Meu negócio são
galinhas. Vez ou outra umas uvas. E vou lhe dar umas dicas: pra mim o malandrão é
o tal que ostenta uma juba e nunca, nunca perde a majestade.
CORUJA – Pelo sim, pelo não, vamos saber o que diz o...
LEÃO – só lambo o beiço por carne. Bananas? Arre! Nem de graça. Nós os gatos
grandes ou pequenos, não nos damos com fruta nem mato. Pra resolver logo o caso,
preste atenção na charada: Quem pode subir em árvores embora não tenha patas?
CORUJA – Como é duro o ofício! Porém, mãos à obra, é ora de ouvir a...
COBRA – Dona Coruja ouça: Tudo sobra pra cobra em dobro. Dizem que sou uma
víbora. Mas no caso das bananas, creia, sou inocente. Sem querer ser venenosa,
achar o larápio é fácil, com sua roupa listrada.
49 
CORUJA – É preciso dar ouvidos a todos de “A” à “Z”. Pois então vamos até a...ZEBRA – No dia dos fatos eu estava fora a visitar o cavalo, que é meu contraparente. 
Mas pra mim está óbvio: Quem mais poderia agarrar o cacho de bananas sem ter uma 
grande tromba? 
CORUJA – É hora de seguir adiante e conversar 
com o... 
ELEFANTE – Dona Coruja, pouco uso minha 
tromba de uns tempos pra cá, pois ando só 
resfriado. Se quiser saber de tudo, consulte quem 
tudo viu e tudo vê lá do alto. 
CORUJA – Agora a porca torce o rabo. Já me vou 
por ali pra encontrar... 
BEM-TE-VI – Vi sim. E vi muito bem o Macaco 
acordar esfomeado no meio da madrugada. E 
comer uma, duas e até três bananas de uma única 
vez, até acabar com o cacho. Mais coitado, não 
sabia, pois enquanto comia, roncava. 
CORUJA – O mistério chega ao fim sem muito 
pano pra manga. O meu compadre guloso 
pasmem... É o SONÂMBULO!!! 
50 
5.ª ETAPA: LETRA B E A FAMÍLIA SILÁBICA
RECURSOS DIDÁTICOS NECESSÁRIOS 
 cartaz com os nomes dos estudantes da sala (LETRAS CAIXA ALTA);
 alfabeto exposto na sala de aula (4 tipos de letra)*;
* aos estudantes devem ser apresentadas as letras minúsculas. Os estudantes devem
reconhecê-las, embora o trabalho inicial será sempre com as letras CAIXA ALTA.
 cartaz com lista de palavras: 1. BICICLETA; 2. BALEIA; 3. BOLO; 4. BALA; 5.
BICO; 6. BOCA; 7. BALÃO; 8. BOTA;
 folha com atividades (ANEXO 6);
 cartaz com o nome do gênero textual POEMA e suas características ou um
exemplo.
 cartaz (ou banner) das “boquinhas”;
 jogos sugeridos: BINGO DOS SONS INICIAIS e BINGO DA LETRA INICIAL.
Qual é o som da letra B? 
B 
Veja algumas figuras, preste atenção no som inicial de cada uma e circule aquelas 
que têm nomes que se iniciam com a letra B. 
(Antes de realizar essa atividade, peça para os estudantes fazerem o som (fonema) 
da letra B quando ela está sozinha. O mesmo deve ser feito com as letras do alfabeto. 
Peça para prestarem atenção no movimento dos lábios quando falam a letra B: os 
lábios se juntam fortemente e depois se abrem como em uma explosão. Mostre o 
desenho no cartaz (ou banner) das “boquinhas”. Todos devem entender e fazer o 
movimento antes de iniciar a atividade. Quando estiverem analisando cada palavra, 
diga-lhes que eles não encontrarão esse som da maneira como treinaram – ele estará 
um pouco modificado, porque estará junto com uma vogal. Na palavra BOTA, por 
51 
exemplo, eles dirão que o som inicial é BO e você mostrará que o som BO é a junção 
dos sons /b/+/o/). Sempre retornar ao cartaz (ou banner) das “boquinhas”.) 
BOTA 
Leia a lista com algumas palavras que se iniciam com a letra B. 
1. BICICLETA 2. BALEIA 3. BOLO 4. BALA
5. BICO 6. BOCA 7. BALÃO 8. BOTA
(O contato com as palavras escritas existe mesmo quando os estudantes ainda não 
sabem ler. Ajude-os a ler chamando atenção para o som de cada letra, assim como 
para as sílabas que são formadas). 
Circule as figuras que têm nomes que se iniciam com a letra B. 
Vamos formar palavras com a letra B? (produção coletiva) 
1 - 
2 - 
3 - 
4 - 
5 - 
6 - 
(O (a) professor (a) será o escriba. Ele (a) escreverá as palavras no quadro, chamando 
a atenção para a letra B.) 
52 
GÊNERO TEXTUAL: POEMA 
O poema é um texto capaz de transmitir emoções por meio de uma linguagem. 
Elaborado e estruturado em versos e estrofes. Sua função é emocionar, transmitir 
pensamentos e ideias. Pode conter rimas ou não. 
(É sempre muito importante falar a biografia resumida do (a) autor(a), para que os 
estudantes tenham a ideia da autoria e da construção do texto.) 
AS BORBOLETAS 
VINÍCIUS DE MORAES 
BRANCAS 
AZUIS 
AMARELAS 
E PRETAS 
BRINCAM 
NA LUZ 
AS BELAS 
BORBOLETAS. 
BORBOLETAS BRANCAS 
SÃO ALEGRES E FRANCAS. 
BORBOLETAS AZUIS 
GOSTAM MUITO DE LUZ. 
AS AMARELINHAS 
SÃO TÃO BONITINHAS! 
E AS PRETAS, ENTÃO... 
OH, QUE ESCURIDÃO! 
O (a) professor (a) poderá confeccionar um cartaz com o poema “As Borboletas” de 
Vinícius de Moraes (“Entre poemas e poetas: viajando pelo mundo encantado da 
poesia”). 
53 
SUGESTÃO: 
1) O (a) professor (a) poderá propor aos estudantes a confecção de borboletas com
dobradura; falar sobre as lagartas que se transformam em borboletas.
DESENVOLVENDO HABILIDADES 
1. QUEM ESCREVEU ESTE POEMA?
2. QUANTOS VERSOS TEM ESSE POEMA? (explicar que verso é cada linha do
poema)
3. QUAIS SÃO AS PALAVRAS QUE RIMAM NO POEMA? (fazer com que os
estudantes compreendam que palavras que rimam são aquelas que terminam de
forma parecida (som) e que isso não significa que possuem a mesma sílaba final.
Exemplos: RATO rima com GATO, porque ambas terminam com ATO e não a
sílaba TO). AZUIS rima com LUZ, porque os sons finais são parecidos.
4. DE QUE CORES SÃO AS BORBOLETAS?
5. QUAL É A SUA COR PREFERIDA?
6. AGORA VAMOS RECITAR O POEMA?
SUGESTÕES: 
1) O livro “Você troca?”, da autora Eva Furnari, é um livro que brinca com as rimas e
as palavras. Além das imagens de ótima qualidade, ele estimula a leitura e até mesmo
a invenção de outras “trocas” e a brincadeira com rimas. A autora criou um texto
expressivo e muito adequado para estudantes que se encontram na fase inicial da
alfabetização. Há um vídeo do Youtube (Fafá Conta) que conta a essa história em
forma de brincadeira e o endereço é:
https://www.youtube.com/watch?v=jXO4iQZ4NTY.
https://www.youtube.com/watch?v=jXO4iQZ4NTY
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2) Há ainda o livro “Não Confunda” da mesma autora (Eva Furnari) recheado de rimas
que também poderá ser usado nas aulas. De forma lúdica, os estudantes atentam
para as particularidades ortográficas e para o jogo poético. O endereço
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https://www.youtube.com/watch?v=o2aXHJ0B5vo traz a história contada. Em outro 
vídeo, destinado a professores (as), a própria autora (Furnari) explica a obra, 
mostrando suas possibilidades, inclusive para o trabalho com produção textual. O 
endereço é https://www.youtube.com/watch?v=dcU0oraHo_M 
https://www.youtube.com/watch?v=o2aXHJ0B5vo
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6.ª ETAPA: LETRA C E A FAMÍLIA SILÁBICA
RECURSOS DIDÁTICOS NECESSÁRIOS 
 cartaz com os nomes dos estudantes da sala (LETRAS CAIXA ALTA);
 alfabeto exposto na sala de aula (4 tipos de letra);
 cartaz com lista de palavras: 1. CANETA; 2. CEGO; 3. CURIOSO; 4. CIDADE; 5.
CAMELO; 6. CORUJA; 7. CIGARRA; 8. CACHORRO;
 folha com atividades (ANEXO 7);
 fichas com as palavras CASA, CORAÇÃO, CUECA com os desenhos
correspondentes;
 cartaz com o nome do gênero textual CALENDÁRIO (item do ambiente
alfabetizador);
 cartaz (ou banner) das “boquinhas”;
 jogos sugeridos: TRINCA MÁGICA e BINGO DA LETRA INICIAL.
Você conhece esta letra? 
C 
O nome de alguém na sua sala começa com a letra C? 
Se SIM, qual ou quais? 
A letra C pode representar dois sons, dependendo da vogal com a qual ela se junta. 
1. CANETA 2. CEGO 3. CURIOSO 4. CIDADE
5. CAMELO 6. CORUJA 7. CIGARRA 8. CACHORRO
Fale as palavras do quadro e observe o som da letra C quando ela fica junto com as 
vogais E – I. 
(Explore os dois sons que a letra C pode produzir. As crianças compreenderão que, 
se a letra C estiver diante das letras A, O e U, terá som de /KA/. Se a letra C estiver 
diante das letras E e I, passa a ter som diferente, e adquire som de /s/ (que a gente 
diz “SÊ”). 
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Fale as palavras abaixo e observe o som da letra C. 
CASA CORAÇÃO CUECA 
Agora complete as palavras com a sílaba que está faltando. 
___ RAÇÃO ___ CADERNO ___ LHER ___ ECA 
Vamos descobrir as figuras que começam com o mesmo som? 
Em cada conjunto de três figuras, duas delas começam com o mesmo som e a outra, 
não. Circule as duas figuras que começam com o mesmo som. 
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GÊNERO TEXTUAL: CALENDÁRIO 
O calendário apresenta os seguintes elementos: nomes do mês ou dos meses (se for 
anual), os dias da semana (geralmente abreviados: D = domingo). Alguns mostram 
também as fases da lua e as datas comemorativas. 
Ele nos orienta na organização do tempo para que possamos nos planejar para a vida 
em sociedade. 
Veja um calendário com imagens de personagens da Turma da Mônica. 
SUGESTÕES: 
1) O (a) professor (a) poderá propor

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