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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – ITAÚNA/ MG METODOLOGIA DA ALFABETIZAÇÃO 1º. ANO 2021 DE ACORDO COM O CRMG “Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui? Isso depende muito de para onde queres ir - respondeu o gato. Preocupa-me pouco aonde ir - disse Alice. Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas - replicou o gato.” Lewi Carroll SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ..................................................................................................... 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................. 6 NORTEADORES DA PROPOSTA METODOLÓGICA ............................................ 10 1.ª ETAPA: O ALFABETO (VOGAIS E CONSOANTES) ...................................... 288 2.ª ETAPA: OS GRAFEMAS ................................................................................... 38 3.ª ETAPA: OS FONEMAS ...................................................................................... 41 4.ª ETAPA: AS SÍLABAS ........................................................................................ 44 5.ª ETAPA: LETRA B E A FAMÍLIA SILÁBICA .......................................................50 6.ª ETAPA: LETRA C E A FAMÍLIA SILÁBICA ...................................................... 59 7.ª ETAPA: LETRA D E A FAMÍLIA SILÁBICA ...................................................... 63 8.ª ETAPA: LETRA F E A FAMÍLIA SILÁBICA ....................................................... 66 9.ª ETAPA: LETRA G E A FAMÍLIA SILÁBICA ...................................................... 69 10.ª ETAPA: LETRA H E A FAMÍLIA SILÁBICA .................................................... 72 11.ª ETAPA: LETRA J E A FAMÍLIA SILÁBICA ..................................................... 75 12.ª ETAPA: LETRA L E A FAMÍLIA SILÁBICA ..................................................... 80 13.ª ETAPA: LETRA M E A FAMÍLIA SILÁBICA .................................................... 83 14.ª ETAPA: LETRA N E A FAMÍLIA SILÁBICA ................................................... 87 15.ª ETAPA: LETRA P E A FAMÍLIA SILÁBICA..................................................... 90 16.ª ETAPA: LETRA Q E A FAMÍLIA SILÁBICA .................................................... 94 17.ª ETAPA: LETRA R E A FAMÍLIA SILÁBICA ................................................... 97 18.ª ETAPA: LETRA S E A FAMÍLIA SILÁBICA................................................... 100 19.ª ETAPA: LETRA T E A FAMÍLIA SILÁBICA ................................................... 103 20.ª ETAPA: LETRA V E A FAMÍLIA SILÁBICA................................................... 105 21.ª ETAPA: LETRA X E A FAMÍLIA SILÁBICA................................................... 109 22.ª ETAPA: LETRA Z E A FAMÍLIA SILÁBICA ................................................... 112 23.ª ETAPA: LETRAS K, Y e W ............................................................................ 115 24.ª ETAPA: ENCONTROS VOCÁLICOS ............................................................. 120 25.ª ETAPA: ENCONTROS CONSONANTAIS (CR, CL, DR, FR, FL...) ............... 127 26ª. ETAPA: DÍGRAFOS (CH, LH e NH) E AS FAMÍLIAS SILÁBICAS ................ 131 ANEXOS ................................................................................................................ 134 4 APRESENTAÇÃO Prezados (as) professores (as) e pedagogos (as), conforme prometido, entregamos em suas mãos “Metodologia da Alfabetização – 1º. ano” alinhada ao Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG), um material que contém as etapas a seguir, as orientações teórico-metodológicas para o trabalho do (a) alfabetizador (a), e as atividades para os estudantes. Muito do que aqui está é fruto de leitura e estudo do novo documento e do Organizador Curricular de Língua Portuguesa, sendo que boa parte do conteúdo contemplado é uma compilação do livro “Ensinando com letras e sons” da escritora Sandra Puliezi e de atividades pedagógicas de sites e blogs que julgamos interessantes. Como apoio aos (às) professores (as) oferecemos outro material com sugestões de habilidades e atividades para enriquecimento da metodologia. Salientamos, pois, que a metodologia traz encaminhamentos e direcionamentos para o trabalho inicial de alfabetização, cabendo aos (às) professores (as) ampliar os estudos e enriquecer ainda mais a sua prática. Não elaboramos uma metodologia completa. Ao contrário disso, pensamos numa metodologia que fosse flexível e norteasse o trabalho de alfabetização, ou seja, que permitisse aos (às) professores (as) a impressão da sua marca, que lhes desse espaço para criação e ampliação. Nossa preocupação primeira foi planejar aquilo que fosse exequível e pertinente para aqueles (as) que assumem a tarefa de alfabetizar e de letrar. O que norteou a elaboração do referido material foi a concepção de alfabetização defendida no CRMG e que é a mesma adotada pela rede municipal: a alfabetização na perspectiva do letramento que leva em conta a codificação e a decodificação, sem perder de vista a importância do trabalho com os gêneros textuais dos quatro campos de atuação (Campo da vida cotidiana, Campo da vida pública, Campo das práticas de estudo e pesquisa e Campo artístico-literário) e a história deleite, haja vista que o texto deve ser o elemento central na alfabetização. O trabalho com a metodologia, portanto, deverá caminhar nessa direção: explorar no espaço da sala de aula os gêneros a que os estudantes têm acesso dentro 5 e fora da escola e ampliar a análise linguística sem perder de vista a oralidade, a leitura e a compreensão leitora. Hoje, com o novo currículo, há que se pensar nos multiletramentos1, uma expansão do letramento tradicional e que representa um grande desafio e a exigência de uma sociedade “hipermultimodal” como a define o CRMG. As atividades a serem reproduzidas para os estudantes constam dos anexos, obedecendo-se a ordem das etapas, de forma a facilitar o trabalho dos (as) alfabetizadores (as). Estes anexos serão disponibilizamos em nova versão (em preto e branco) para que sejam reproduzidos para os estudantes. Desejamos que vocês façam bom uso do material e que realizem extrapolações (tantas quantas forem necessárias), para que o aprendizado da leitura e da escrita se efetive com a devida qualidade. Periodicamente, faremos a revisão do material com a contribuição de todos (as) vocês. Estejam, pois, atentos (as) a tudo que aqui apresentamos e sintam-se à vontade para tecer críticas que nos permitam desconstruir e reconstruir a prática alfabetizadora. Equipe pedagógica SEMED. 1 Novos letramentos que apontam para práticas de letramento que envolvem a multiplicidade de linguagens, semioses e mídias e a multiplicidade cultural das populações. (Glossário CRMG, p.250) 6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Antes mesmo de iniciar o trabalho com alfabetização é fundamental discutir as concepções que norteiam a nossa prática. A seguir, faremos uma breve explanação sobre essas concepções que, em grande medida, nos ajudam a refletir sobre algumas questões basilares: a) A importância da consciência fonológica na apropriação do sistema de escrita; b) os objetos de conhecimento do 1º. ano; c) a escrita alfabética como sistema notacional e não como código; d) as competências gerais da BNCC; e) as competências específicas e as habilidades da Língua Portuguesa; f) a alfabetização na perspectiva do letramento (Magda Soares) g) os multiletramentos (multiplicidade de linguagens, culturas, práticas sociais e contextos) apresentados no CRMG. Magda Soares (2004)2, em seu artigo sobre as muitas facetas da alfabetização, comentaque os problemas que vivenciamos hoje relativos a essa fase de escolarização podem estar relacionados, entre outras coisas, a uma perda de especificidade do processo de alfabetização vivenciado nas duas últimas décadas, relacionada a um processo por ela chamado de “desinvenção da alfabetização”. No entanto para “reinventar a alfabetização”, mais do que defender a volta dos antigos métodos de alfabetização (analíticos ou sintéticos) que priorizam primeiro o ensino de um “código” para depois os estudantes poderem ler e escrever textos diversos, a autora defende o trabalho específico de ensino do Sistema de Escrita Alfabética inserido em práticas de letramento. Nessa perspectiva, a referida autora propõe uma distinção entre os termos alfabetização e letramento. O primeiro corresponderia à ação de ensinar/ aprender a ler e a escrever, enquanto o segundo seria considerado como o estado ou a condição de quem não apenas sabe ler e escrever, mas cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita. Como afirmado 2 SOARES, Magda Becker. Letramento e Alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de Educação. Jan /Fev /Mar /Abr 2004 No 25Trabalho apresentado no GT Alfabetização, Leitura e Escrita, durante a 26ª Reunião Anual da ANPEd, realizada em Poços de Caldas, MG, de 5 a 8 de outubro de 2003. 7 por ela: “alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não separáveis: o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja: ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e escrita, de modo que o indivíduo se tornasse, ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado.” (Soares, 1998, p.47)3. Quanto à escrita alfabética como sistema notacional e não um código, cabem algumas considerações. Busquemos, na história, essa compreensão. Vejamos: Os antigos métodos de alfabetização, elaborados em épocas nas quais não dispúnhamos dos conhecimentos que hoje a psicolinguística nos oferece, tinham (e têm) uma visão muito equivocada sobre como um indivíduo aprende a escrita alfabética. Segundo aqueles métodos por exemplo, o método silábico ou o fônico, a criança seria uma “tábula rasa” que, repetindo informações prontas, se alfabetizaria sem ter que modificar suas ideias prévias sobre a escrita, de modo a compreender como o alfabeto funciona. De acordo com essa visão, para aprender a ler e a escrever, seria preciso apenas ter habilidades perceptivas e motoras (discriminação visual, discriminação auditiva, coordenação motora etc.) e receber em doses homeopáticas, informações sobre as letras e sobre o seu valor sonoro. Todo o trabalho mental do aprendiz seria reduzido a memorizar o nome e o traçado das letras e a decorar os sons que elas substituiriam. É por isso que, de acordo com aqueles métodos, os professores esperavam que o estudante fosse se alfabetizando, na medida em que fosse treinado a repetir as correspondências som-grafia que a cartilha lhe apresentava. Atualmente, há uma série de teorias e pesquisas demonstrando que o alfabeto é um sistema notacional, conceito bem diferente de “código”. O aprendizado é um processo cognitivo complexo, no qual as habilidades perceptivas e motoras não têm um peso fundamental. É em função de tais evidências que precisamos recriar as metodologias de alfabetização, garantindo um ensino sistemático que, através de atividades reflexivas, desafiem o aprendiz a compreender como a escrita alfabética funciona para poder dominar suas convenções letra-som. A consciência fonológica é um vasto conjunto de habilidades que nos permitem refletir sobre as partes sonoras das palavras. Além de usarmos as palavras para nos comunicar, podemos assumir diante delas uma atitude metacognitiva, refletindo sobre sua dimensão sonora. 3 SOARES. Magda Becker, Letramento: Um tema em três gêneros/ Magda Soares, Belo Horizonte: Autêntica, 1998. 8 Não devemos reduzir consciência fonológica à consciência sobre os fonemas das palavras. Precisamos, portanto, estar atentos para quais habilidades de consciência fonológica uma criança precisa desenvolver à medida que vai se apropriando do Sistema de Escrita Alfabética. O desenvolvimento da consciência fonológica ocorre à medida que o estudante tem oportunidades de refletir sobre as formas orais e escritas das palavras. As habilidades de consciência fonológica importantes para uma criança se alfabetizar não aparecem com a maturação biológica, como parte do desenvolvimento corporal. Elas dependem de oportunidades para refletir sobre as palavras em sua dimensão sonora. Desse modo, é importante criar, na sala de aula e na escola momentos que estimulem o desenvolvimento da consciência fonológica, por meio de cantigas, de parlendas, de poemas, trava-línguas e de jogos (ludicidade). O lúdico favorece a liberdade de expressão, a renovação e a criação do ser humano. As atividades lúdicas possibilitam que as crianças reelaborem criativamente sentimentos e conhecimentos e edifiquem novas possibilidades de interpretação e de representação do real, de acordo com suas necessidades, seus desejos e suas paixões. Do ponto de vista didático, as brincadeiras promovem situações em que as crianças aprendem conceitos, atitudes e desenvolvem habilidades diversas, integrando aspectos cognitivos, sociais e físicos. Podem motivar as crianças para se envolverem nas atividades e despertam seu interesse pelos conteúdos curriculares. No ensino relativo ao componente curricular Língua Portuguesa, diversos jogos podem ser utilizados pelos (as) professores (as) para ajudar na aprendizagem. Por exemplo, a reflexão sobre o sistema alfabético pode ser realizada por meio de jogos voltados para o desenvolvimento da consciência fonológica relações com a escrita. Trazemos também outra questão importante que é a diversidade textual a serviço da alfabetização na perspectiva do letramento: Autores como Magda Soares (2004) e Artur Gomes de Morais (2005)4 têm apontado que a ênfase predominante em torno do conceito de alfabetização nas décadas finais do século passado volta-se 4 Artur Gomes de Morais Artur Gomes de Morais é graduado em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco (1981), com mestrado em Psicologia (Psicologia Cognitiva) pela mesma instituição (1986) e doutorado em Psicologia pela Universidad de Barcelona (1996). Fez pós- doutorado na Universidad de Barcelona e no INRP-Paris (2005). Autor de vários livros como “Sistema de Escrita Alfabética”. 9 para uma compreensão da mesma como processo que envolve atividades de codificação e decodificação da escrita. As atividades propostas giravam em torno da repetição e memorização das letras, sílabas, palavras e/ou frases soltas. Há, ainda, outro aspecto a ressaltar quando o tema é alfabetizar: o descompasso muitas vezes existente entre as atividades propostas pelos professores e as experiências de ler e escrever vivenciadas pelas crianças em casa ou em outro contexto que não a sala de aula. Enfatizamos a importância de favorecer o contato dos estudantes com textos diversos, para que, desta forma, não só se “alfabetizem” (adquirindo a tecnologia da escrita alfabética) mas também se tornem “letrados”, ou seja, façam uso efetivo e competente desta tecnologia da escrita em situações reais de leitura e produção de textos, conforme postula Magda Soares (1998). O CRMG também nos convida a refletir sobre a apropriação do sistema de escrita alfabética, destacando a importância dos multiletramentos: Nos primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação pedagógica deve ter como foco a alfabetização, a fim de garantir, aos estudantes, amplas oportunidades de apropriação do sistema de escrita alfabética de modo articulado ao desenvolvimento de outras habilidades de leitura e de escrita, assentindo, assim, seu envolvimento em práticas diversificadas de letra (p.208) O fundamental é que todasas aprendizagens ocorram em situações significativas, nas quais as crianças falem, escrevam, escutem, leiam para participar de situações de interação real e intervirem na sociedade. 10 NORTEADORES DA PROPOSTA METODOLÓGICA A metodologia adotada pela rede municipal de ensino para o 1º. ano do ensino fundamental tem como referencial teórico os seguintes documentos: A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), O Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG), o Organizador Curricular de Língua Portuguesa adotado pela rede municipal, a Lista de gêneros textuais para o 1º. ano da rede municipal e as rotas de leitura. Portanto, a metodologia de 1º. ano utilizada até 2020 foi reformulada e alinhada à BNCC e, por consequência, ao novo currículo. Livro Ensinando com letras e sons da autora Sandra Puliezi: a autora apresenta uma proposta didática para a prática da alfabetização, com atividades que foram utilizadas com sucesso em sala de aula. Puliezi faz uma breve apresentação das concepções teóricas que foram produzidas pela Psicologia Cognitiva da leitura. Base Nacional Comum Curricular: Dez competências gerais que devem perpassar as etapas da metodologia. Currículo Referência de Minas Gerais: Concepções norteadoras da área de Linguagens: linguagens, multiletramentos, etc. Organizador Curricular de Língua Portuguesa da rede municipal do 1º. ano: Campos de atuação/práticas de Linguagem, objetos de Conhecimento e habilidades específicas do componente curricular Língua Portuguesa. 11 CURRÍCULO REFERÊNCIA DE MINAS GERAIS – ORGANIZADOR CURRICULAR COMPONENTE: LÍNGUA PORTUGUESA 1.º ANO – ANUAL / 2020 CAMPO DE ATUAÇÃO: TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO PRÁTICA DE LINGUAGEM: Leitura/Escuta (compartilhada e autônoma) OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES Protocolos de leitura (EF01LP01X) Reconhecer que textos são lidos e escritos da esquerda para a direita e de cima para baixo da página, e com espaço entre as palavras, obedecendo os limites de margens e linhas. Decodificação/ Fluência de leitura (EF12LP01A) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, por memorização, com auxílio do professor. Formação de leitor (EF12LP02A) Buscar com a mediação do professor, textos que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo com as necessidades e interesses. (EF12LP02B) Selecionar com a mediação do professor, textos que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo com as necessidades e interesses. (EF12LP02C) Ler, com a mediação do professor (leitura compartilhada), textos que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo com as necessidades e interesses. Reconstrução das condições de produção e recepção de textos (EF15LP01X) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam e a sua importância no meio/vida social. Estratégia de leitura (EF15LP02A) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, (o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.) 12 EF15LP02B) Confirmar antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas. (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos. (EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos. PRÁTICA DE LINGUAGEM: Escrita (compartilhada e autônoma) OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES Correspondência fonema-grafema (EF01LP02X) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de acordo com o nível da escrita, seja ele pré-silábico, silábico, silábico alfabético ou de forma alfabética – usando letras/grafemas que representem fonemas. Construção do sistema alfabético/ Convenções da escrita (EF01LP03) Observar escritas convencionais, comparando-as às suas produções escritas, percebendo semelhanças e diferenças. Construção do sistema alfabético/ Estabelecimento de relações anafóricas na referenciação e construção da coesão (EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o texto sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento entre as palavras, escrita das palavras e pontuação. PRÁTICA DE LINGUAGEM: Análise Linguística/Semiótica (alfabetização) OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES Conhecimento do alfabeto do português do Brasil (EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos. (EF01LP10A) Nomear as letras do alfabeto. (EF01LP10B) Recitar as letras em ordem alfabética e/ou aleatoriamente. Construção do sistema alfabético (EF01LP05X) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala, bem como a diversidade de pontos articulatórios para a execução de cada som. (EF01LP13) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais, mediais e finais. Construção do sistema alfabético e da ortografia (EF01LP06) Segmentar oralmente palavras em sílabas. (EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras. (EF01LP08) Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua representação escrita (EF01LP09) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais, mediais e finais. 13 Conhecimento das diversas grafias do alfabeto / Acentuação (EF01LP11) Conhecer, diferenciar e relacionar letras em formato imprensa e cursiva, maiúsculas e minúsculas. Segmentação de palavras / Classificação de palavras por número de sílabas (EF01LP12) Reconhecer a separação das palavras, na escrita, por espaços em branco. Pontuação (EF01LP14) Identificar outros sinais no texto além das letras, como pontos finais, de interrogação e exclamação e seus efeitos na entonação. Sinonímia e antonímia / Morfologia / Pontuação (EF01LP15) Agrupar palavras pelo critério de aproximação de significado (sinonímia) e separar palavras pelo critério de oposição de significado (antonímia). PRÁTICA DE LINGUAGEM: Produção de Textos (escrita compartilhada e autônoma) OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES Planejamento de texto (EF15LP05A) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema (EF15LP05B) Pesquisar em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas. Revisão de textos (EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação. Edição de textos (EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou digital. Utilização de tecnologia digital (EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar os textos produzidos, explorando os recursos multissemióticos disponíveis. PRÁTICA DE LINGUAGEM: Oralidade OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES Oralidadepública/Intercâmbio conversacional em sala de aula (EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado. 14 Escuta atenta (EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário. Características da conversação espontânea (EF15LP11X) Reconhecer características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos de fala (momentos da fala), selecionando e utilizando, durante a conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do interlocutor. Aspectos não linguísticos (paralinguísticos) no ato da fala (EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz. Relato oral / Registro formal e informal (EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.). CAMPO DE ATUAÇÃO: CAMPO DA VIDA COTIDIANA PRÁTICA DE LINGUAGEM: Leitura/Escuta (compartilhada e autônoma) OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES Compreensão em leitura (EF01LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade. (EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor ou já com certa autonomia, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de montagem (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade. Leitura de imagens em narrativas visuais (EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias). PRÁTICA DE LINGUAGEM: Escrita (compartilhada e autônoma) OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES Escrita autônoma e compartilhada (EF01LP17) Planejar e produzir , em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo 15 da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/ finalidade do texto. (EF01LP18) Registrar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cantigas, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto. Escrita compartilhada (EF12LP05A) Planejar e produzir em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, (re)contagens de histórias, poemas e outros textos versificados (letras de canção, quadrinhas, cordel), poemas visuais, tiras e histórias em quadrinhos, dentre outros gêneros do campo artístico-literário, considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto. PRÁTICA DE LINGUAGEM: Oralidade OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES Produção de texto oral (EF01LP19) Recitar parlendas, quadras, quadrinhas, trava-línguas, com entonação adequada e observando as rimas. (EF12LP06A) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, recados, avisos, convites, receitas, instruções de montagem, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto. PRÁTICA DE LINGUAGEM: Análise Linguística/Semiótica (alfabetização) OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES Forma de composição do texto (EF01LP20A) Identificar, e reproduzir em listas, agendas, calendários, regras, avisos, convites, receitas, instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros. (EF12LP07) Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas e canções, rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo de fala relacionado ao ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido. CAMPO DE ATUAÇÃO: CAMPO DA VIDA PÚBLICA PRÁTICA DE LINGUAGEM: Leitura/Escuta (compartilhada e autônoma) OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES Compreensão em leitura (EF12LP08) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas em 16 notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas para público infantil, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. (EF12LP09) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. (EF12LP10) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cartazes, avisos, folhetos, regras e regulamentos que organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação cidadã, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. PRÁTICA DE LINGUAGEM: Escrita (compartilhada e autônoma) OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES Escrita compartilhada (EF01LP21) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas de regras e regulamentos que organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação cidadã, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. (EF12LP11X) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas para público infantil, (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. (EF12LP12) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto. PRÁTICA DE LINGUAGEM: Oralidade OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES Produção de texto oral (EF12LP13) Planejar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans e peça de campanha de conscientização destinada ao público infantil que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto. 17 PRÁTICA DE LINGUAGEM: Análise Linguística/Semiótica (alfabetização) OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES Forma de composição do texto (EF12LP14X) Identificar e reproduzir, em fotolegendas de notícias, álbum de fotos digital noticioso, cartas de leitor (revista infantil), digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais com a colaboração dos colegas e ajuda do professor. (EF12LP15) Identificar a forma de composição de slogans publicitários. (EF12LP16X) Identificar e reproduzir, em anúncios publicitáriose textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil (orais e escritos, digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive o uso de imagens, com a ajuda do professor e/ou com autonomia. CAMPO DE ATUAÇÃO: CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA PRÁTICA DE LINGUAGEM: Leitura/Escuta (compartilhada e autônoma) OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES Compreensão em leitura (EF12LP17) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, enunciados de tarefas escolares, diagramas, curiosidades, pequenos relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, entre outros gêneros do campo investigativo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. PRÁTICA DE LINGUAGEM: Escrita (compartilhada e autônoma) OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES Produção de textos (EF01LP22) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, diagramas, entrevistas, curiosidades, dentre outros gêneros do campo investigativo, digitais ou impressos, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto. PRÁTICA DE LINGUAGEM: Oralidade OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES Planejamento de texto oral / Exposição oral (EF01LP23) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, entrevistas, curiosidades, dentre outros gêneros do campo investigativo, que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto. 18 PRÁTICA DE LINGUAGEM: Análise Linguística/Semiótica (alfabetização) OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES Forma de composição dos textos/Adequação do texto às normas de escrita (EF01LP24) Identificar e reproduzir, em enunciados de tarefas escolares, diagramas, entrevistas, curiosidades, digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais. CAMPO DE ATUAÇÃO: CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO PRÁTICA DE LINGUAGEM: Leitura/Escuta (compartilhada e autônoma) OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES Apreciação estética/Estilo (EF12LP18) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo imaginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição. Formação do leitor literário (EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade. Leitura colaborativa e autônoma (EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, textos narrativos de maior porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.) e crônicas. Apreciação estética/Estilo (EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos, observando efeitos de sentido criados pelo formato do texto na página, distribuição e diagramação das letras, pelas ilustrações e por outros efeitos visuais. Formação do leitor literário/Leitura multissemiótica (EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos. PRÁTICA DE LINGUAGEM: Escrita (compartilhada e autônoma) OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES Escrita autônoma e compartilhada (EF01LP25) Produzir, tendo o professor como escriba, recontagens de histórias lidas pelo professor, histórias imaginadas ou baseadas em livros de imagens, observando a forma de composição de textos narrativos (personagens, enredo, tempo e espaço). PRÁTICA DE LINGUAGEM: Oralidade OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES Contagem de histórias (EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor. 19 PRÁTICA DE LINGUAGEM: Análise Linguística/Semiótica (alfabetização) OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES Formas de composição de narrativas (EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço. Formas de composição de textos poéticos (EF12LP19) Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de palavras, palavras, expressões, comparações, relacionando-as com sensações e associações. Ludicidade: Jogos de linguagem e brincadeira (bingo, dominó, caça-palavras, detetive, cruzadinhas, cantigas populares e de roda, trilhas, etc.). SUGESTÃO: os dez jogos de alfabetização desenvolvidos pelo Centro de Estudos em Educação e Linguagem (CEEL), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em parceria com o Ministério da Educação (MEC) é um material de riqueza indiscutível. Os jogos podem auxiliar o professor e contribuir para a aprendizagem do sistema alfabético de escrita pelas crianças. Jogo 1: Bingo dos sons iniciais Jogo 2: Caça- rimas Jogo 3: Dado sonoro Jogo 4: Trinca mágica Jogo 5: Batalha de palavras Jogo 6: Mais uma Jogo 7: Troca letras Jogo 8: Bingo da letra inicial Jogo 9: Palavra dentro de palavra Jogo 10: Quem escreve sou eu! A tabela a seguir apresenta os jogos e seus respectivos objetivos: Nome do jogo Objetivos didáticos Bingo dos Sons Iniciais - Compreender que as palavras são compostas por unidades sonoras que podemos pronunciar separadamente; - Comparar palavras quanto às semelhanças sonoras (nas sílabas iniciais); - Perceber que palavras diferentes possuem partes sonoras iguais; - Identificar a sílaba como unidade fonológica; - desenvolver a consciência fonológica, por meio da exploração dos sons das sílabas iniciais das palavras (aliteração) (p.30) Caça-rimas - Compreender que as palavras são compostas por unidades sonoras; - Perceber que palavras diferentes podem possuir partes sonoras iguais, no final; 20 - Desenvolver a consciência fonológica, por meio da exploração de rimas; - Comparar palavras quanto às semelhanças sonoras. (p.36) Dado Sonoro - Compreender que as palavras são compostas por unidades sonoras; - Perceber que palavras diferentes possuem partes sonoras iguais; - Identificar a sílaba como unidade fonológica; - Identificar a sílaba como unidade das palavras orais; - Comparar palavras quanto às semelhanças sonoras; - Desenvolver a consciência fonológica, por meio da exploração dos sons iniciais das palavras (aliteração); - Comparar palavras quanto às semelhanças sonoras. (p.40) Trinca Mágica - Compreender que as palavras são compostas por unidades sonoras; - Perceber que palavras diferentes podem possuir partes sonoras iguais, no final; - Desenvolver a consciência fonológica, por meio da exploração de rimas; - Comparar palavras quanto às semelhanças sonoras. (p.45) Batalha de Palavras - Compreender que as palavras são compostas por unidades sonoras menores; - Identificar a sílaba como unidade fonológica; - Segmentar palavras em sílabas; - Comparar palavras quanto ao número de sílabas. (p.49) Mais Uma - Compreender que as sílabas são formadas por unidades menores e que, a cada fonema, corresponde uma letra ou conjunto de letras (dígrafos); - Compreender que as sílabas variam quanto ao número de letras; - Compreender que, se acrescentarmos uma letra em uma palavra, esta é transformada em outra palavra; - Compreender que a ordem em que os fonemas são pronunciados corresponde à ordem em que as letras são registradas no papel, obedecendo, geralmente, ao sentido esquerda-direita; - Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças sonoras entre elas; -Conhecer as letras do alfabeto e seus nomes. (p.53) Troca Letras - Conhecer as letras do alfabeto e seus nomes; - Compreender que as sílabas são formadas por unidades menores; 21 - Compreender que, a cada fonema, corresponde uma letra ou um conjunto de letras (dígrafos); - Compreender que, se trocarmos uma letra, transformamos uma palavra em outra palavra;- Compreender que a ordem em que os fonemas são pronunciados corresponde à ordem em que as letras são registradas no papel, obedecendo, geralmente, ao sentido esquerda-direita; - Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças sonoras entre elas; - Estabelecer correspondência grafo fônica. (p.58) Bingo Letra Inicial - Conhecer o nome das letras do alfabeto; - Compreender que as sílabas são formadas por unidades menores; - Compreender que, via de regra, a cada fonema, corresponde uma letra ou um conjunto de letras (dígrafos); - Identificar o fonema inicial das palavras; - Estabelecer correspondência grafo fônica (letra inicial e fonema inicial); - Comparar palavras que possuem unidades sonoras semelhantes; - Perceber que palavras que possuem uma mesma sequência de sons tendem a ser escritas com a mesma sequência de letras. (p.62) Palavra dentro de Palavra - Compreender que as palavras são compostas por unidades sonoras menores; - Perceber que palavras diferentes possuem partes sonoras iguais; - Compreender que uma sequência de sons que constitui uma palavra pode estar contida em outras palavras; - Segmentar palavras, identificando partes que constituem outras palavras. (p.66) Quem escreve sou eu! - Consolidar as correspondências grafofônicas, conhecendo as letras e suas correspondências sonoras; - Escrever palavras com fluência, mobilizando, com rapidez, o repertório de correspondências grafofônicas já construído.(p.71) Fonte: Manual Didático dos Jogos de Alfabetização (2009, p. 30-74). Revista Educação e (Trans) formação, Garanhuns, v. 01, n. 02, abr. 2016 / out. Publicação em PDF: http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-para- aprofundar/248/manual-didatico-jogos-de-alfabetizacao-ceel-ufpe.html http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-para-aprofundar/248/manual-didatico-jogos-de-alfabetizacao-ceel-ufpe.html http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-para-aprofundar/248/manual-didatico-jogos-de-alfabetizacao-ceel-ufpe.html 22 Lista de gêneros textuais do 1.º ano da rede municipal: apresenta os gêneros textuais para o 1.º ano (os mesmos citados ao longo do Organizador Curricular de Língua Portuguesa). Os gêneros textuais que deverão ser trabalhados ao longo do 1.º ano são de quatro campos de atuação: campo da vida cotidiana, campo da vida pública, campo das práticas de estudo e pesquisa, campo artístico-literário. Observe os gêneros textuais apresentados no quadro que se segue: CAMPO DA VIDA COTIDIANA 13 gêneros CAMPO DA VIDA PÚBLICA 4 gêneros 1. Parlendas 2. Quadras / Quadrinhas 3. Trava-línguas 4. Canções / Cantigas 5. Listas 6. Agendas 7. Calendários 8. Convites 9. Receitas 10. Legendas (montagem) 11. Bilhetes / Recados / Avisos 12. Tiras 13. Histórias em quadrinhos 14. Notícias (Fotolegendas) 15. Álbum de fotos (coletânea) 16. Cartazes 17. Regras / Regulamentos CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA 3 gêneros CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO 2 gêneros 18. Enunciados de tarefas escolares 19. Diagramas 20. Curiosidades 21. Poemas 22. Contos Observação: Todos esses gêneros estão contemplados na metodologia, em uma, duas ou três etapas, o que não é suficiente, bem sabemos. Portanto, eles devem ser retomados sempre que aparecerem no livro didático ou em outros suportes textuais, para que os estudantes se apropriem das suas principais características. Rotas de leitura: Há duas formas básicas de ler e escrever de forma competente: pela rota fonológica (desenvolvida no estágio alfabético) ou pela rota lexical 23 (desenvolvida no estágio ortográfico). Daí a importância de se desenvolver atividades que promovam o uso efetivo dos processos: o fonológico e o lexical. A consciência fonológica tem sido apontada, por diversos estudos, como elemento essencial ao desenvolvimento da leitura e da escrita que é influenciado por diversas variáveis. Uma das principais variáveis é a consciência fonológica. A consciência fonológica é uma habilidade necessária à aprendizagem da leitura e da escrita, sendo vital para garantir melhores desenvolvimentos tanto em leitura como em escrita. a) Rota Fonológica: Corresponde ao nível alfabético de leitura e escrita. Esta rota utiliza o processo de conversão grafema/fonema, envolvendo a procura de pronúncias para palavras não-familiares e pseudopalavras de uma forma serial, traduzindo letras ou grupos de letras em fonemas, através da aplicação de regras. A rota fonológica caracteriza-se pela segmentação das palavras em sílabas e letras, uma vez que não há reconhecimento visual da palavra. Ela é responsável pela decodificação do grafema/fonema, por exemplo para leitura da palavra: “chovunergluzfa”, uma pseudopalavra, o leitor. Embora desconheça a palavra e seu significado, conseguirá ler fazendo uso dos conhecimentos fonológicos. Crianças na fase inicial de alfabetização utilizam muito a rota fonológica, cujo esforço de decodificação faz com que a leitura seja mais lenta e segmentada. Na repetição de pseudopalavras lidas, faz-se uso exclusivo desta rota, pois deve haver codificação grafofonêmica (construção ponto a ponto da pronúncia com participação da fala interna). A leitura por rota fonológica também é fortemente afetada pelo número de letras contidas na palavra, o que é conhecido por efeito de extensão. A criança faz uma distinção visual, respectivamente, das letras, sílabas e palavras, relacionando-as a seus respectivos sons. A leitura por associação (rota fonológica) é utilizada para a leitura de palavras pouco frequentes ou desconhecidas. Para fazermos a leitura dessas palavras, a sequência grafêmica (palavra escrita) é segmentada em unidades menores (grafemas e morfemas) e associada aos seus respectivos sons. Em seguida, fazemos a junção dos segmentos fonológicos e produzimos a pronúncia da palavra. O acesso semântico é 24 obtido depois, pelo feedback acústico da pronúncia produzida em voz alta ou encobertamente. PSEUDOPALAVRAS: são sequências de caracteres (letras) que compõem um todo pronunciável, mas que não possuem um significado; palavras que não existem na língua materna. Exemplos: APA – GIVAI - CODEVO – JUNEBO – AMIFUNO – POLEVI – ICAPE Fonte: Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/o- significado-do-termo-pseudopalavras/31578 [consultado em 29-09-2020]. b) Rota lexical: a rota lexical é utilizada por leitores com mais tempo de escolarização, ou seja, leitores considerados proficientes, que fazem uso da rota lexical, para as atividades de leitura. O reconhecimento de milhares de palavras se dá pelos níveis lexicais e morfêmicos, com acesso direto ao sistema semântico, e não mais pela conversão fonológica. Os estudos de Capovilla et al (2004) acrescentam também que, na leitura pela rota lexical, a pronúncia é resgatada em sua totalidade, isto é, ela não se constrói segmento a segmento. Por essa rota de leitura, obtém-se a pronúncia a partir do momento em que se reconhece visualmente o item escrito, e o sentido do enunciado lido, antes que se emita qualquer pronúncia propriamente dita, torna-se acessível ao leitor. O reconhecimento visual da palavra é direto, devido à alta familiaridade que o sujeito já possui com seu vocabulário conhecido. Ao contrário da rota fonológica, o acesso ao lexo semântico (compreensão) dá-se de forma direta, não ocorrendo construção segmento a segmento da imagem fonológica. A rota lexical desenvolve-se apenas no estágio ortográfico; a pronúncia é resgatada como um todo a partir do léxico; o acesso ao significado ocorre antes da pronúncia. A leitura por localização (rota lexical ou léxico-semântica) é utilizada para leitura de palavras familiares que estão armazenadas na memória ortográfica, ou seja, no sistema de reconhecimento visual de palavras, em decorrência de nossas experiências repetidas de leitura. Após o reconhecimento da palavra, o acesso ao sistema semântico permite a compreensão do seu significado.Em seguida, é possível produzir a pronúncia (pelo sistema de produção 25 fonológica de palavras), finalizando assim a leitura em voz alta do item escrito. QUADRO DE GÊNEROS TEXTUAIS CONTEMPLADOS NESSE MATERIAL O quadro a seguir apresenta os gêneros textuais que foram utilizados em cada etapa desta metodologia. ETAPA GÊNERO TEXTUAL CONTEMPLADO 1ª. Conto: O Sanduíche da Maricota 2ª. Curiosidade: “Você Sabia?” 3ª. Diagrama: árvore genealógica e fases da lua. 4ª. Fotolegenda de notícia: Os pets e as doenças que eles podem transmitir 5ª. Poema: As Borboletas 6ª. Calendário: abril 2020 7ª. Trava-língua: Olha o Sapo 8ª. Poema: A foca 9ª. Cantiga (de roda): “Atirei o pau no gato” 10ª. Quadrinha (tema: Amizade) 11ª. Convite (de aniversário temático) 12ª. Regras (de jogo ou brincadeira): Corre Cutia 13ª. Lista (de compras) 14ª. Regras (de convivência) 15ª. Conto: Os Três Porquinhos 16ª. Parlenda: “Quero-quero” 17ª. Parlenda: “Maria Viola” 18ª. Bilhete 19ª. Bilhete 20ª. História em quadrinhos da Magali 21ª. Tirinha do Xaveco 22ª. Agenda (pessoal) 23ª. Cartaz (publicitário): KIBON 24ª. Receita: Salada de frutas com gelatina de uva 25ª. Álbum de fotos e Legenda: brincadeiras infantis 26ª. Enunciado de tarefas escolares: alguns exemplos 26 O quadro abaixo apresenta a relação de gêneros textuais abordados no livro didático ÁPIS (recurso didático de apoio), relacionados por unidade e página. GÊNERO CONTEMPLADO UNIDADE TÍTULO E AUTOR PÁGINA Capa de livro 1 Amigos, Silvana Rando 25 Capa de livro 2 A Ema Gulosa, Orlando Miranda 37 Letra de canção 3 “Família”, Rita Ramed e Luiz Waad 49 História em quadrinhos 4 “Enquanto Você Dormia...”, Maurício de Sousa 57 História em quadrinhos 5 “A Menininha que não Acreditava em Dinossauros”, Maurício de Sousa 67 Texto instrucional 6 Dedoche 81 Texto instrucional 7 Tangram 89 Pintura 8 “A Grande Quadrilha”, Lourdes de Deus 99 Pintura 9 “Fachada”, Alfredo Volpi 107 História em versos 10 “O Caracol”, Mary e Eliardo França 115 Cantiga popular 11 Meu Galinho 127 Lista 12 Lista de alimentos 141 Fábula 13 “O Leão e o Ratinho”, Esopo 149 Bilhete 14 Bilhete 159 Convite 15 Convite 169 Cartaz 16 Higiene é Saúde!, Maurício de Sousa 179 Poema 17 “O Gato e o Rato”, Roseana Murray 191 História 18 “O Rabo de Gato”, Mary e Eliardo França 204 Texto informativo 19 “Xexéu”, Gabriela Brioschi 215 Poema 20 “Boa Noite”, Sidônio Muralha 223 Receita 21 Tomate com Queijo 231 Legenda 22 Legenda de fotos Yanomani e Kuikuro 242 Leitura deleite: pensar a alfabetização na perspectiva do letramento implica o trabalho com os livros literários. Os acervos do PNLD, dos cantinhos de leitura são muito ricos e propiciam bons momentos de leitura, de contação de histórias. O quadro a seguir apresenta as histórias para leitura deleite que foram sugeridas em cada etapa desta metodologia. HISTÓRIAS SUGERIDAS 1 O Sanduíche da Maricota 2 O Caso das Bananas 27 3 Você Troca? 4 Não Confunda 5 O Cara 6 O Prato de Trigo do Tigre 7 Viviana, a Rainha do Pijama 8 A Descoberta da Joaninha 9 A Cesta de Dona Maricota 10 Listas Fabulosas 11 O Nariz Curioso 12 A Casa Sonolenta 13 O Menino, o Bilhete e o Vento 14 O Menino que Aprendeu a Ver 15 Cuidado com o Menino! 16 O Caso do Bolinho 17 A Verdadeira História de Chapeuzinho Vermelho Escrita Pré-caligráfica: é um trabalho paralelo e complementar da metodologia. A mediação do (a) professor (a) é fundamental para acompanhar o traçado das letras e a intervenção necessária no momento em que os estudantes realizam as atividades. 28 1.ª ETAPA: O ALFABETO (VOGAIS E CONSOANTES) RECURSOS DIDÁTICOS NECESSÁRIOS cartaz com os nomes dos estudantes da sala (letras CAIXA ALTA); alfabeto exposto na sala de aula (4 tipos de letra); folha com o alfabeto para cada estudante; folha com atividades (ANEXO 2); cartaz com o nome do gênero textual (CONTO) e suas características; cartaz (ou banner) das “boquinhas” afixado na sala de aula. Você já sabe que as letras representam os sons da fala. Também já aprendeu que devemos juntar as letras para formar sílabas e que, juntando sílabas, formamos as palavras. (Provavelmente as crianças já conhecem muitas letras, mas a partir de agora você vai apresentá-las novamente. Na maioria das palavras da Língua Portuguesa, as consoantes não podem aparecer sozinhas - elas estão sempre combinadas com vogais. Esse conhecimento é importante quando os estudantes começam a escrever e auxilia também no desenvolvimento da leitura). Agora vamos conhecer o nosso alfabeto. O alfabeto tem 26 letras. Você conhece todas elas? Vamos ler? (Apresentá-las na sequência e aleatoriamente). A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z Nosso alfabeto tem 5 vogais e 20 consoantes. ATENÇÃO: a letra H não é consoante, mas letra que não tem som. As vogais são: A E I O U E as consoantes são: B C D F G J K L M N P Q R S T V W X Y Z As consoantes não podem aparecer sozinhas em uma sílaba. Elas precisam estar acompanhadas sempre de, pelo menos, uma vogal. 29 (Apresentar o quadro abaixo para os estudantes, mostrando que nele aparecem letras e números. Ajudá-los a separar as letras dos números.) Vamos separar as letras dos números? (Atividade coletiva) SUGESTÃO: No material de apoio, o (a) professor (a) encontrará outras atividades com a habilidade de diferenciar letras de outros sinais gráficos. 30 GÊNERO TEXTUAL: CONTO O conto é uma obra de ficção que cria um universo de seres, de fantasia ou acontecimentos. Como todos os textos de ficção, o conto apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e enredo. O conto tem uma estrutura fechada, desenvolve uma história e tem apenas um clímax. Num romance, a trama desdobra-se em conflitos secundários, o que não acontece com o conto. O conto é conciso, resumido. Além dos contos clássicos, bastante conhecidos dos estudantes, há outros contemporâneos muito bons. “O Sanduíche da Maricota” é um conto muito divertido e educativo, pois aborda o tema alimentação saudável. ATENÇÃO: Um dos ingredientes do recheio é quirera... Isso mesmo! QUI-RE-RA*. Descubra o que é antes das crianças ouvirem a história. *QUIRERA = milho quebrado que se dá a pequenas aves e pássaros. 31 32 33 34 35 36 37 SUGESTÕES: 1) Antes de ler ou contar a história, o (a) professor (a) fará a exploração da capa do livro: título da história, nome do autor e do ilustrador, imagens, etc.; 2) O (a) professor (a) poderá falar sobre quem escreveu a história (autor); 3) Há um vídeo (Youtube) com a história narrada por Fafá (Fafá conta histórias). AVELINO GUEDES Avelino Guedes nasceu em São Paulo, no ano de 1948. Aos cinco anos de idade, começou a pintar e a desenhar. Trabalhou durante alguns anos com publicidade e outros anos fazendo livros e revistas.; Sua atividade principal sempre foi a ilustração, mas a partir dessa experiência, começou a se arriscar também como autor; E assim começou a escrever seus livros, continuou a desenhar e ilustrou diversos livros de grandes escritores. DESENVOLVENDO HABILIDADES 1. VOCÊS GOSTARAM DA HISTÓRIA? 2. QUEM ERA MARICOTA? 3. QUAL ERA O RECHEIO DO SANDUÍCHE QUE ELA ESTAVA PREPARANDO? 4. QUAIS SÃO OS OUTROS PERSONAGENS DESSA HISTÓRIA? 5. VOCÊ SABE DIZER QUAL ERA O INGREDIENTE PREFERIDO DE CADA BICHO? 6. QUAL FOI A REAÇÃO DE MARICOTA DEPOIS DE OUVIR A SUGESTÃO DE CADA BICHO? 7. VOCÊ TERIA REAGIDO DA MESMA FORMA QUE MARICOTA? 8. SE VOCÊ FOSSE PREPARAR UM SANDUÍCHE, QUE INGREDIENTES COLOCARIA? 38 2.ª ETAPA: OS GRAFEMAS RECURSOS DIDÁTICOS NECESSÁRIOS cartaz com os nomes dos estudantes da sala (letras CAIXA ALTA); alfabeto exposto na sala de aula (4 tipos de letra); folha com o alfabeto adotado pela rede para cada estudante; cartaz com o nome do gênero textual: CURIOSIDADES; cartaz (ou banner) das “boquinhas” afixado na sala de aula; folha com atividades (ANEXO 3); jogos sugeridos: TROCA LETRAS e BINGO DA LETRA INICIAL. Fazer um cartaz com o nome dos estudantes da sala. (No início das atividades, temos um momento de conversa. É muito importante que esse momento exista para verificar o que os estudantes já sabem sobre o assunto. Não é preciso ficar preso às perguntas que estão aqui. Os estudantes irão conversar, levantar hipóteses e opiniões. Aproveite esse momento para ir além e explorar ainda mais o conhecimento que eles possuem sobre as letras. Realize esse momento sempre que puder). Para começo de conversa... Para que servem as letras? Você conhece todas as letras do alfabeto? Quantas letras tem o nosso alfabeto? Quais são as letras do seu nome? E quais são as letras do nome de seu (sua) professor (a)? Você já reparou que há letras em vários lugares que visitamos? Onde encontramos letras? (A expectativa é que os estudantes saibam responder à pergunta. Exemplos: cardápio, lista telefônica, anúncios e propagandas impressos e de TV, tatuagens, celular, calculadora, etc.). A) Pinte no alfabeto a primeira letra do seu nome. Depois, pinte a primeira letra do nome de um (a) amigo (a). A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z B) Há nomes que começam com a mesma letra? Quais? C) Qual é o nome com a maior quantidade de letras? D) Copie o nome de uma menina da sala. 39 E) Copie o nome de um menino da sala. F) Copie o nome do município onde você mora. GÊNERO TEXTUAL: CURIOSIDADES Curiosidades é um gênero textual que traz uma informação interessante (ou um conjunto de informações) sobre um assunto. O texto geralmente vem com o título “Você sabia?” Hoje vocês vão conhecer algumas curiosidades sobre o circo e as crianças circenses. Fonte: https://blog.cancaonova.com/cantinho/2010/11/13/curiosidades-o-elefante DESENVOLVENDO HABILIDADES 1. NO TEXTO ACIMA APARECE UMA PALAVRA “DIFERENTE”: NÔMADE. O QUE SIGNIFICA “NÔMADE”? 2. VOCÊ SABIA QUE AS CRIANÇAS CIGANAS TAMBÉM TÊM DIREITO DE IR À ESCOLA QUANDO ESTIVEREM EM ACAMPAMENTO PRÓXIMO? SABIA QUE ELAS TÊM DIREITO DE ESTUDAR? https://blog.cancaonova.com/cantinho/2010/11/13/curiosidades-o-elefante 40 SUGESTÃO: 1) No material de apoio há outras sugestões de CURIOSIDADES para enriquecimento da prática pedagógica. Há um grande interesse por parte dos estudantes pelas curiosidades, sobretudo as relacionadas a animais, jogos e brincadeiras. As revistas SAIBA MAIS COM A TURMA DA MÔNICA (gibiteca) trazem curiosidades variadas para crianças. 41 3.ª ETAPA: OS FONEMAS RECURSOS DIDÁTICOS NECESSÁRIOS cartaz com os nomes dos estudantes da sala (letras CAIXA ALTA); alfabeto exposto na sala de aula (4 tipos de letra); folha com o alfabeto adotado pela rede para cada estudante; ficha com a palavra SAPO e o desenho correspondente; cartaz com o nome do gênero textual DIAGRAMA e suas características; cartaz (ou banner) das “boquinhas” afixado na sala de aula; folha com atividades (ANEXO 4); jogos sugeridos: BINGO DOS SONS INICIAIS. As letras servem para representar os sons da nossa fala. Quando juntamos algumas letras, podemos formar uma palavra. Cada letra tem um nome e também tem um som. Veja por exemplo a letra abaixo: S (É importante que os estudantes entendam que as letras representam os sons da fala e que eles diferenciem o nome do som da letra. Algumas letras têm o mesmo nome e som, como a letra A. Depois de realizar a atividade da letra S, explore o nome e o som das letras do alfabeto. Optamos por utilizar a letra S nessa primeira apresentação dos sons porque é uma letra que as crianças associam rapidamente ao som /s/5, por causa do “barulho da cobra”. É fundamental que haja um alfabeto grande e de fácil visualização exposto em sala de aula e que cada letra venha acompanhada de uma figura cujo nome se inicie pela letra apresentada). Exemplo: a letra com a figura S O nome dessa letra é “ESSE”. Ela tem o som parecido com o barulho de uma cobra. Você sabe imitar uma cobra? Tente fazer o mesmo barulho que ela faz: SSSSSS 5 A letra entre barras indica o som, o fonema. 42 Viu? Esse é o som da letra S. Agora preste atenção aos sons do início de cada palavra e circule as figuras que começam com a letra S. MACACO SINO SEREIA BOLA (Nesse tipo de atividade, o estudante começa a adquirir consciência fonêmica (dos sons) e a perceber que palavras diferentes têm sons e letras diferentes. Essa consciência é que fará o estudante evoluir na aprendizagem da leitura e da escrita. Desenvolva-a o máximo que puder: pergunte para a turma quem sabe uma palavra que começa com a letra S. Depois, peça que os estudantes copiem uma lista no caderno com as palavras que se iniciam com S. Invente brincadeiras e jogos de conscientização fonêmica). Para realizar a próxima atividade, você precisa ficar muito atento! Em cada conjunto de três figuras, duas delas começam com o mesmo som e a outra, não. (Nessa atividade, os estudantes precisam perceber que palavras diferentes podem ter sons parecidos. O som parecido pode estar no início, no meio e no fim das palavras. Aqui trabalharemos com o som (fonema) inicial. Às vezes, as palavras começam com a mesma sílaba, o que facilita o reconhecimento. No entanto, em outras situações, a semelhança é apenas o fonema inicial e as crianças só irão notá-lo quando falarem separadamente cada fonema da sílaba inicial. Isso vai ajudá-los a perceber que eles podem unir e separar os fonemas, e este é o segredo para escrever palavras). Observe as três figuras e circule as duas que começam com o mesmo som: 43 GÊNERO TEXTUAL: DIAGRAMA O diagrama é um gênero textual que serve para exemplificar, simplificar ou representar algo. Um desenho, uma cruzadinha, um caça-palavras são exemplos de diagrama. IMPORTANTE: Mostrar aos estudantes que a árvore abaixo pode ser usada para representar os membros de uma família. Ela equivale à árvore genealógica. MINHA FAMÍLIA O diagrama abaixo mostra as fases da Lua. DESENVOLVENDO HABILIDADES 1. NOS LIVROS QUE VOCÊ UTILIZA NA ESCOLA HÁ OUTROS TIPOS DE DIAGRAMA. QUAIS SÃO ELES? (Espera-se que os estudantes falem sobre os esquemas, os caça-palavras, as cruzadinhas, etc. e que aparecem nos livros didáticos adotados.) 44 4.ª ETAPA: AS SÍLABAS6 RECURSOS DIDÁTICOS NECESSÁRIOS cartaz com os nomes dos estudantes da sala (letras CAIXA ALTA); alfabeto exposto na sala de aula (4 tipos de letra); folha com o alfabeto adotado pela rede para cada estudante; ficha com as palavras: 1. SALA; 2. SONO; 3. SABONETE; 4. SINO; 5. SUCO; 6. SEMANA; ficha com a palavra RATO e o desenho correspondente; cartaz com o nome do gênero textual NOTÍCIA/FOTOLEGENDA; cartaz (ou banner) das “boquinhas” afixado na sala de aula; folha com atividades (ANEXO 5); jogos sugeridos: DADO SONORO e MAIS UMA. Veja algumas palavras que começam com S e repare no som que elas têm quando juntamos com outra letra. 1. SALA 2. SONO 3. SABONETE 4. SINO 5. SUCO 6. SEMANA (Fale cada palavra para os estudantes, evidenciando o som /s/ no início delas. Chame atenção também para a junção do S com cada uma das vogais, dizendo: “Veja o som quando juntamos o S com A, o S com E, …”). Podemos dividir todas as palavras que falamos em “pedaços”. Esses pedaços são marcados pela quantidade de vezes que abrimos a boca para falar. Veja, por exemplo, quando falamos a palavra RATO: R (Aqui vamos introduzir o conceito de sílaba. Saber de quantas sílabas uma palavra é composta ajuda a desenvolver a consciência fonológica e, consequentemente, a escrita e a leitura. Depois de explicar o que é sílaba com o exemplo da palavra rato e antes de iniciar a atividades com as figuras que são apresentadasaqui, propor um 6 A reflexão fonológica sobre rimas e sílabas é muito importante para chamar a atenção para a dimensão sonora da língua e as diversas segmentações da palavra, importante na alfabetização inicial. 45 exercício de percepção de sílaba - ou pedacinho da palavra - com o nome de cada colega da sala). Tente fazer você também. Quantos “pedaços” você encontra na palavra RATO? Os “pedacinhos” de cada palavra são chamados de sílabas. As palavras são formadas por uma ou mais sílabas. Sabendo disso, veja as próximas figuras e pense com cuidado nas sílabas de cada uma delas. Com ajuda de seu (sua) professor (a), fale alto as palavras e tente descobrir a quantidade de sílabas. PATO MACACO Agora analise os pares de palavras abaixo. Escreva o número de sílabas de cada uma e tente descobrir qual palavra do par tem o maior número de pedaços (sílabas): SAPATO ________ PATO ________ BOLA ________ PANELA ________ (Orientar os estudantes: Primeiro vocês devem contar a quantidade de sílabas oralmente. Depois, coloquem o número de sílabas abaixo de cada palavra e contorne aquela que tem o maior número de sílabas.) Depois, o (a) professor (a) escreverá as palavras que têm o maior número de sílabas no quadro, para que cada estudante verifique se acertou a resposta. SAPATO PANELA 46 (O objetivo da atividade é perceber que palavras diferentes são escritas com letras diferentes e possuem diferentes números de sílabas. Isso é importante no começo do processo de alfabetização, pois algumas crianças escrevem diferentes palavras utilizando as mesmas letras. Faça a escrita de cada palavra no quadro, pedindo o auxílio dos estudantes na construção de cada sílaba. Chame a atenção para os sons de cada letra e para o som que é formado quando as letras se juntam - sílabas). Leia as palavras abaixo e contorne cada sílaba. Verifique se em todas as sílabas as consoantes estão combinadas com as vogais. (Chame a atenção para a união de vogais e consoantes. Comece o trabalho utilizando apenas sílabas simples). GATO GATA Tente falar o som da letra G sozinha. Como fica? E o som da letra A sozinha? E como será o som quando juntamos a letra G com a letra A? Veja: GATO Outras palavras também têm o som /g/ e o som /a/ (= /ga/), porque são escritas com as mesmas letras. Veja: GALINHA GARRAFA GÊNERO TEXTUAL: FOTOLEGENDA DE NOTÍCIA A notícia é um gênero textual difícil para os estudantes que estão no início da alfabetização. Os elementos da apresentação da notícia são: MANCHETE: ou título principal; IMAGEM: (é um recurso que pode ou não estar presente); LIDE: (Este termo deriva de uma palavra inglesa – lead); CORPO DA NOTÍCIA: Nela, há um detalhamento maior dos fatos, de modo a destacar os detalhes mais importantes, fundamentais à compreensão do interlocutor. (Aqui, o interesse é mostrar a fotolegenda para que os estudantes compreendam sua função em outros textos, sobretudo de Ciências, História e Geografia. O importante é que eles compreendam que as fotolegendas fazem parte das reportagens e das notícias e que estão presentes nelas para serem lidas.) 47 SAÚDE Animal doméstico passa doenças? Entenda 4 problemas transmitidos pelos pets. Se não forem bem cuidados, os pets podem transmitir doenças graves aos humanos Imagem: iStock Renata Turbiani. Colaboração para o UOL VivaBem, 29/03/2019 04h00 RESUMO DA NOTÍCIA: O contato cada vez mais próximo dos humanos com os animais de estimação tem facilitado a transmissão de doenças graves Geralmente, os problemas são 'passados' por pets que não estão sendo cuidados adequadamente ou vivem em locais com incidência de patologias Manter o ambiente limpo, evitar o contato do seu bichinho com animais estranhos e seguir o protocolo de vacinação é importante para prevenir problema... Veja mais em https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2019/03/29/conheca- quatro-doencas-comuns-transmitidas-por-animais-domesticos.htm?cmpid=copiaecola SUGESTÕES: 1) O (a) professor (a) poderá acessar o site para ler a notícia na íntegra. Depois, poderá comentar a notícia utilizando uma linguagem mais simples e compreensível para os estudantes. Ele (a) apresentará aos estudantes a fotografia, explicando que ela vem acompanhada de uma legenda. Explicará que a legenda traz informações relacionadas à fotografia. 2) O (a) professor (a) poderá também informar que a fotografia e a legenda (fotolegenda) foram tiradas da notícia sobre SAÚDE veiculada na internet (site da Uol). O importante é que os estudantes compreendam a finalidade da fotolegenda; DESENVOLVENDO HABILIDADES 1. O QUE É UMA FOTOLEGENDA? 2. ONDE ENCONTRAMOS UMA FOTOLEGENDA? 3. QUAL É O ASSUNTO DA NOTÍCIA? https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2019/03/29/conheca-quatro-doencas-comuns-transmitidas-por-animais-domesticos.htm?cmpid=copiaecola https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2019/03/29/conheca-quatro-doencas-comuns-transmitidas-por-animais-domesticos.htm?cmpid=copiaecola 48 SUGESTÃO: 1) “O Caso das Bananas” é uma história bem interessante para o momento deleite. Ela fala de uma notícia bombástica: o “roubo” das bananas. O macaco, desesperado e querendo saber quem teria lhe roubado, espalha a notícia para toda a bicharada. É uma história bem divertida. O CASO DAS BANANAS (Milton Célio de Oliveira Filho) Ao acordar, de manhã, o macaco deu pela falta do seu cacho de bananas. Procura aqui, procura ali e nada... Algum espertinho levara tudo. - FUI ROUBADO! A mata ficou agitada com a notícia. E logo, Dona Coruja, investigadora das mais afamadas, aceitou o novo caso. CORUJA - Caro Macaco, para começar do começo, melhor a vítima. Primeiro diga- me: Há algum suspeito? MACACO - Dona Coruja, abomino o preconceito, mas... Soube de um bicho estranho que veio de muito longe. Não é, pois destas bandas. Não duvido que tenha escondido as bananas na bolsa que trazia na barriga. CORUJA - Hum!!! Tem caroço nesse angu, vamos então ouvir o... CANGURU - Essa história já conheço. Só por ser um estrangeiro já viro logo suspeito. Pois digo, digo e repito: nesta mata há um tipo ainda mais esquisito, com um rabo bem fornido tal e qual uma lagartixa multiplicada por quatro. CORUJA – Ora, agora eu me acho. É hora de interrogar o... LAGARTO – Dona Coruja, eu não tenho nada com o pato. Mas... Tenho um palpite: quem tapeou o macaco vive muito bem na mata, com seu porte de madame e com seu casaco de pintas. CORUJA – Palpite não conta. Mas não custa ir até a... ONÇA – Dona coruja tenho cara de malvada, pois quando fico brava... Viro mesmo uma onça. Mas no fundo sou boa-praça. Não quero atirar pedra na vidraça do vizinho. Pense, pense um pouquinho: que bicho aqui desta mata poderia comer tantas bananas sem ficar engasgado? Só mesmo com um pescoço comprido, comprido como um gargalo... Um gargalo de garrafa. CORUJA – Um gargalo de garrafa? Pois vamos até a... GIRAFA – Das bananas nem sabia. Juro! Mas o maroto que as levou deve ser muito ladino, com um rabo bem peludo e bigode no focinho. CORUJA – Ora, ora! Não posso perder a pose. Quero escutar sem muita prosa a... RAPOSA – Minha cara Coruja sou famosa pela astúcia, mas... Meu negócio são galinhas. Vez ou outra umas uvas. E vou lhe dar umas dicas: pra mim o malandrão é o tal que ostenta uma juba e nunca, nunca perde a majestade. CORUJA – Pelo sim, pelo não, vamos saber o que diz o... LEÃO – só lambo o beiço por carne. Bananas? Arre! Nem de graça. Nós os gatos grandes ou pequenos, não nos damos com fruta nem mato. Pra resolver logo o caso, preste atenção na charada: Quem pode subir em árvores embora não tenha patas? CORUJA – Como é duro o ofício! Porém, mãos à obra, é ora de ouvir a... COBRA – Dona Coruja ouça: Tudo sobra pra cobra em dobro. Dizem que sou uma víbora. Mas no caso das bananas, creia, sou inocente. Sem querer ser venenosa, achar o larápio é fácil, com sua roupa listrada. 49 CORUJA – É preciso dar ouvidos a todos de “A” à “Z”. Pois então vamos até a...ZEBRA – No dia dos fatos eu estava fora a visitar o cavalo, que é meu contraparente. Mas pra mim está óbvio: Quem mais poderia agarrar o cacho de bananas sem ter uma grande tromba? CORUJA – É hora de seguir adiante e conversar com o... ELEFANTE – Dona Coruja, pouco uso minha tromba de uns tempos pra cá, pois ando só resfriado. Se quiser saber de tudo, consulte quem tudo viu e tudo vê lá do alto. CORUJA – Agora a porca torce o rabo. Já me vou por ali pra encontrar... BEM-TE-VI – Vi sim. E vi muito bem o Macaco acordar esfomeado no meio da madrugada. E comer uma, duas e até três bananas de uma única vez, até acabar com o cacho. Mais coitado, não sabia, pois enquanto comia, roncava. CORUJA – O mistério chega ao fim sem muito pano pra manga. O meu compadre guloso pasmem... É o SONÂMBULO!!! 50 5.ª ETAPA: LETRA B E A FAMÍLIA SILÁBICA RECURSOS DIDÁTICOS NECESSÁRIOS cartaz com os nomes dos estudantes da sala (LETRAS CAIXA ALTA); alfabeto exposto na sala de aula (4 tipos de letra)*; * aos estudantes devem ser apresentadas as letras minúsculas. Os estudantes devem reconhecê-las, embora o trabalho inicial será sempre com as letras CAIXA ALTA. cartaz com lista de palavras: 1. BICICLETA; 2. BALEIA; 3. BOLO; 4. BALA; 5. BICO; 6. BOCA; 7. BALÃO; 8. BOTA; folha com atividades (ANEXO 6); cartaz com o nome do gênero textual POEMA e suas características ou um exemplo. cartaz (ou banner) das “boquinhas”; jogos sugeridos: BINGO DOS SONS INICIAIS e BINGO DA LETRA INICIAL. Qual é o som da letra B? B Veja algumas figuras, preste atenção no som inicial de cada uma e circule aquelas que têm nomes que se iniciam com a letra B. (Antes de realizar essa atividade, peça para os estudantes fazerem o som (fonema) da letra B quando ela está sozinha. O mesmo deve ser feito com as letras do alfabeto. Peça para prestarem atenção no movimento dos lábios quando falam a letra B: os lábios se juntam fortemente e depois se abrem como em uma explosão. Mostre o desenho no cartaz (ou banner) das “boquinhas”. Todos devem entender e fazer o movimento antes de iniciar a atividade. Quando estiverem analisando cada palavra, diga-lhes que eles não encontrarão esse som da maneira como treinaram – ele estará um pouco modificado, porque estará junto com uma vogal. Na palavra BOTA, por 51 exemplo, eles dirão que o som inicial é BO e você mostrará que o som BO é a junção dos sons /b/+/o/). Sempre retornar ao cartaz (ou banner) das “boquinhas”.) BOTA Leia a lista com algumas palavras que se iniciam com a letra B. 1. BICICLETA 2. BALEIA 3. BOLO 4. BALA 5. BICO 6. BOCA 7. BALÃO 8. BOTA (O contato com as palavras escritas existe mesmo quando os estudantes ainda não sabem ler. Ajude-os a ler chamando atenção para o som de cada letra, assim como para as sílabas que são formadas). Circule as figuras que têm nomes que se iniciam com a letra B. Vamos formar palavras com a letra B? (produção coletiva) 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - (O (a) professor (a) será o escriba. Ele (a) escreverá as palavras no quadro, chamando a atenção para a letra B.) 52 GÊNERO TEXTUAL: POEMA O poema é um texto capaz de transmitir emoções por meio de uma linguagem. Elaborado e estruturado em versos e estrofes. Sua função é emocionar, transmitir pensamentos e ideias. Pode conter rimas ou não. (É sempre muito importante falar a biografia resumida do (a) autor(a), para que os estudantes tenham a ideia da autoria e da construção do texto.) AS BORBOLETAS VINÍCIUS DE MORAES BRANCAS AZUIS AMARELAS E PRETAS BRINCAM NA LUZ AS BELAS BORBOLETAS. BORBOLETAS BRANCAS SÃO ALEGRES E FRANCAS. BORBOLETAS AZUIS GOSTAM MUITO DE LUZ. AS AMARELINHAS SÃO TÃO BONITINHAS! E AS PRETAS, ENTÃO... OH, QUE ESCURIDÃO! O (a) professor (a) poderá confeccionar um cartaz com o poema “As Borboletas” de Vinícius de Moraes (“Entre poemas e poetas: viajando pelo mundo encantado da poesia”). 53 SUGESTÃO: 1) O (a) professor (a) poderá propor aos estudantes a confecção de borboletas com dobradura; falar sobre as lagartas que se transformam em borboletas. DESENVOLVENDO HABILIDADES 1. QUEM ESCREVEU ESTE POEMA? 2. QUANTOS VERSOS TEM ESSE POEMA? (explicar que verso é cada linha do poema) 3. QUAIS SÃO AS PALAVRAS QUE RIMAM NO POEMA? (fazer com que os estudantes compreendam que palavras que rimam são aquelas que terminam de forma parecida (som) e que isso não significa que possuem a mesma sílaba final. Exemplos: RATO rima com GATO, porque ambas terminam com ATO e não a sílaba TO). AZUIS rima com LUZ, porque os sons finais são parecidos. 4. DE QUE CORES SÃO AS BORBOLETAS? 5. QUAL É A SUA COR PREFERIDA? 6. AGORA VAMOS RECITAR O POEMA? SUGESTÕES: 1) O livro “Você troca?”, da autora Eva Furnari, é um livro que brinca com as rimas e as palavras. Além das imagens de ótima qualidade, ele estimula a leitura e até mesmo a invenção de outras “trocas” e a brincadeira com rimas. A autora criou um texto expressivo e muito adequado para estudantes que se encontram na fase inicial da alfabetização. Há um vídeo do Youtube (Fafá Conta) que conta a essa história em forma de brincadeira e o endereço é: https://www.youtube.com/watch?v=jXO4iQZ4NTY. https://www.youtube.com/watch?v=jXO4iQZ4NTY 54 55 56 57 2) Há ainda o livro “Não Confunda” da mesma autora (Eva Furnari) recheado de rimas que também poderá ser usado nas aulas. De forma lúdica, os estudantes atentam para as particularidades ortográficas e para o jogo poético. O endereço 58 https://www.youtube.com/watch?v=o2aXHJ0B5vo traz a história contada. Em outro vídeo, destinado a professores (as), a própria autora (Furnari) explica a obra, mostrando suas possibilidades, inclusive para o trabalho com produção textual. O endereço é https://www.youtube.com/watch?v=dcU0oraHo_M https://www.youtube.com/watch?v=o2aXHJ0B5vo 59 6.ª ETAPA: LETRA C E A FAMÍLIA SILÁBICA RECURSOS DIDÁTICOS NECESSÁRIOS cartaz com os nomes dos estudantes da sala (LETRAS CAIXA ALTA); alfabeto exposto na sala de aula (4 tipos de letra); cartaz com lista de palavras: 1. CANETA; 2. CEGO; 3. CURIOSO; 4. CIDADE; 5. CAMELO; 6. CORUJA; 7. CIGARRA; 8. CACHORRO; folha com atividades (ANEXO 7); fichas com as palavras CASA, CORAÇÃO, CUECA com os desenhos correspondentes; cartaz com o nome do gênero textual CALENDÁRIO (item do ambiente alfabetizador); cartaz (ou banner) das “boquinhas”; jogos sugeridos: TRINCA MÁGICA e BINGO DA LETRA INICIAL. Você conhece esta letra? C O nome de alguém na sua sala começa com a letra C? Se SIM, qual ou quais? A letra C pode representar dois sons, dependendo da vogal com a qual ela se junta. 1. CANETA 2. CEGO 3. CURIOSO 4. CIDADE 5. CAMELO 6. CORUJA 7. CIGARRA 8. CACHORRO Fale as palavras do quadro e observe o som da letra C quando ela fica junto com as vogais E – I. (Explore os dois sons que a letra C pode produzir. As crianças compreenderão que, se a letra C estiver diante das letras A, O e U, terá som de /KA/. Se a letra C estiver diante das letras E e I, passa a ter som diferente, e adquire som de /s/ (que a gente diz “SÊ”). 60 Fale as palavras abaixo e observe o som da letra C. CASA CORAÇÃO CUECA Agora complete as palavras com a sílaba que está faltando. ___ RAÇÃO ___ CADERNO ___ LHER ___ ECA Vamos descobrir as figuras que começam com o mesmo som? Em cada conjunto de três figuras, duas delas começam com o mesmo som e a outra, não. Circule as duas figuras que começam com o mesmo som. 61 GÊNERO TEXTUAL: CALENDÁRIO O calendário apresenta os seguintes elementos: nomes do mês ou dos meses (se for anual), os dias da semana (geralmente abreviados: D = domingo). Alguns mostram também as fases da lua e as datas comemorativas. Ele nos orienta na organização do tempo para que possamos nos planejar para a vida em sociedade. Veja um calendário com imagens de personagens da Turma da Mônica. SUGESTÕES: 1) O (a) professor (a) poderá propor
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