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Dentística - Preparos cavitários para amálgama

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Preparos cavitários para amálgama 
 
Vantagens 
• Resistência à compressão 
• Resistência ao desgaste 
• Auto-selamento 
• Longevidade 
• Em algumas situações permitem reparo 
 
Desvantagens 
• Não estético 
• Não adesivo 
• Mercúrio 
 
Indicações 
• Restaurações oclusais e ou proximais de dentes posteriores 
• Restaurações cervicais (quanto melhor o polimento, menor a retenção de cárie) 
• Reparo 
• Restaurações complexas (bastante controvertido nos dias atuais) 
 
Etapas prévias 
• Anamnese 
• Exames (clínicos, radiografico, outros) 
• Anestesia 
• Profilaxia 
• Verificação de contatos oclusais 
 
 Se o paciente tem bruxismo, não é indicado o uso de amálgama, mas sim de resina composta, 
pois é preferível quebrar a restauração do que o remanescente dental. 
 
CARACTERÍSTICAS E REQUISITOS DAS CAVIDADES CLASSE I PARA AMÁLGAMA 
 
Retenção: 
• Como o amálgama não apresenta adesão à estrutura dental, a cavidade deve reter e 
conferir estabilidade à restauração, minimizando as chances de deslocamento desta quando 
submetida às forças oclusais. 
• Cavidades com paredes paralelas e profundidade igual ou maior que o istmo vestibulolingual 
são consideradas AUTORRETENTIVAS. 
• Se a cavidade convergir para oclusal, é inevitável que a restauração fique retida ao preparo 
após a cristalização do amálgama. 
 
Resistência do material: 
• Para assegurar a espessura adequada ao material, é necessário manter a parede pulpar 
PARALELA ao plano oclusal. 
• O ideal é que o ângulo entre as paredes circundantes da cavidade e a superfície externa da 
restauração seja o mais próximo possível de 90°, mas nem sempre isso é possível, aí tenta-
se chegar em 70°. 
 
Resistência do remanescente: 
• Todas as cavidades para amálgama devem apresentar ângulos internos arredondados, a fim 
de dissipar as tensões que incidem sobre o conjunto dente-restauração. 
• Para ângulos arredondados: brocas 330 e 329 apresentam formato de cone invertido e 
ponta ativa arredondada > ângulos internos arredondados e paredes convergentes para a 
oclusal. 
• Remoção da estrutura dental sem suporte: por conta da sua falta de adesão, o amálgama 
nao é capaz de reforçar o esmalte que perdeu suporte dentinario. Assim, caso esse esmalte 
fragilizado fosse mantido, haveria fratura do remanescente nas regiões marginais. 
• A retenção é garantida pela convergência oclusal das paredes circundantes vestibular e 
lingual. 
 
 
CLASSE I - SEGUNDO MOLAR INFERIOR 
• Faz limpeza, profilaxia 
• Olhar o dente molhado, procura alguma área esbranquiçada 
• Seca totalmente, reparar se o esbranquiçado está brilhante ou poroso e seco. Se estiver 
brilhante, teve remineralizacao. Se estiver poroso, vamos pra outra etapa 
• Se uma imagem estilo espelho aparecer, é um indicativo de que está com cárie. 
• Ver se é uma mancha levemente escurecida ou um sulco (buraco). 
• Aí faz exame radiografico interproximal. A cárie sempre vai se apresentar menor na imagem 
radiografica. Você só vai encontrá-la radiograficamente se ela estiver em uma cavidade 
média. Para exames oclusais não podemos confiar tanto, mas para proximais sim. Em 
cicatriculas e fissuras a cárie é dois cones superpostos pela base. 
 
Família da 245: tronco cônica ou formato de pera 
 
Paredes convergentes para oclusal 
Parede pulpar plana 
Ângulos diedros arredondados 
Na parede mesial distal você vai acompanhar a direção dos prismas de esmalte. > convergindo 
para oclusal 
 
Características finais do preparo cavitário 
 
Caixa oclusal 
• Abertura vestibulo-lingual na região do istmo com 1/4 da distância entre os vértices das 
cúspides correspondentes 
• Parede pulpar plana e paralela ao plano oclusal 
• Paredes vestibular e lingual convergindo para oclusal 
• Paredes mesial e distal acompanhando a orientação dos primas de esmalte 
• Ângulos diedros do segundo grupo ligeiramente arredondados 
• Ângulo cavo superficial nítido e sem bisel 
 
Preparo em pré molares 
Fazer preparo com broca ligeiramente inclinada nos pré molares, no sentido mais interno da 
cavidade, a broca deve estar em 90 graus com o plano oclusal. Para evitar expor o corno pulpar 
da parede vestibular. 
Se fizer preparo seguindo o longo eixo do dente, você vai fazer exposição pulpar.. 
• Ponte de esmalte muito rica em esmalte, então geralmente acomete ela por último, primeiro 
é nas fossetas: então o preparo tem aparência de dois olhos de cobra. Ligeiramente oval, 
seguindo os sulcos mais profundos. Se a ponte de esmalte ficar menos que 1mm, você 
remove a ponte de esmalte e faz um preparo com a broca inclinada. 
 
 
CLASSE II - PRIMEIRO MOLAR INFERIOR 
• Forma de contorno: começamos com a ponta menor. 
• Vc faz primeiramente um preparo classe I. > cicatriculas e fissuras devem ser englobadas no 
preparo cavitário. 
• Antes do preparo, precisamos de um exame radiografico bite wing. 
• Desgaste complementar envolvendo parte das cristãs marginais: deixando-as com a menor 
espessura possível, mas sem rompê-las. A finalidade disso é facilitar posteriormente o 
acesso proximal, diminuindo-se os riscos de comprometimento do dente vizinho e de um 
desgaste excessivo no sentido axial. 
 
 
• Precisamos traçar estratégias para proteger o dente adjacente. A proteção é com uma matriz 
e uma cunha de madeira. 
• Aí você vai desgastando na altura da pulpar (2mm). Quando estiver chegando perto, 
aprofunda-se a broca (sensação de vazio, como se a broca caísse dentro de um buraco - 
quando atinge a cárie). 
• Pegamos um recortador ou a colher de dentina e fazemos uma força apoiando na parede 
axial e fazendo uma torção, quebrando o esmalte seguindo a orientação dos prismas que 
estão enfraquecidos. Fratura-se o remanescente da crista marginal. No laboratório não 
temos prismas de esmalte, então não podemos forçar. No dente de plástico temos que pegar 
a broca e cortar mesmo. No dente natural, Se quebrar adequadamente, uma das paredes 
fica mais expulsiva. 
• Em todos os dentes o ponto de contato é mais pra vestibular (exceto 1 e 2 molar superior). A 
cárie se da abaixo do ponto de contato, ficando mais perto da vestibular. Aí entra a curva 
reversa de hollenback. 
• A parede gengival deve ser perpendicular ao eixo longitudinal do dente, enquanto a axial 
deve ficar plana vestibulo-lingualmente e ligeiramente expulsiva no sentido gengivo oclusal. 
Essa expulsividade dada à parede axial, além de ser um meio de resistência, é também uma 
forma de conveniência, pois facilita o acabamento da cavidade e a condensação do material 
restaurador na região gengival. 
 
 
• PROVA: Qual a finalidade da curva reversa de hollenback e onde ela se localiza? Manter 
margens de amálgama próximas a 90 graus e seguir a orientação dos prismas de esmalte. 
Ela se localiza nas paredes vestibular e lingual da caixa oclusal, mais frequentemente na 
parede vestibular. 
 
 
• Para reter: arredondar o ângulo axiopulpar com recortador ou broca. Encostamos a broca 
entre a parede axial gengival e vestibular e puxamos a broca. 
 
 
 
Preparos finais do preparo cavitário 
 
Caixa oclusal: as características são as mesmas já descritas para o preparo tipo classe I oclusal. 
 
Caixa proximal 
• Paredes vestibular e lingual convergentes para oclusal 
• Curva reversa de hollenback nas paredes vestibular e lingual, formando um ângulo de 90 
graus com a superfície proximal do dente 
• Parede axial plana vestibulo-lingualmente e ligeiramente expulsiva no sentido gengivo-
oclusal 
• Parede gengival plana e paralela ao plano oclusal 
• Ângulos axio-pulpar arredondado 
• Ângulo cavo-superficial nítido e sem bisel. 
 
 
CLASSE V - PRIMEIRO MOLAR INFERIOR 
• Quando seguimos a orientação dos prismas a cavidade fica mto expulsiva. - cavidade 
stipica. Por isso precisamos de retenções adicionais. 
• Inclinamos para fazer as brocas. 
• Aí terminamos o preparo, pegamos uma broca e fazemos um sulco no angul axiooclussl as 
expenssss da oclusal, axiogengival às expensas da paredegengival, passa o cortador de 
margem gengival, 
 
Características finais 
Preparo classe V 
• Parede axial convexa em todos os sentidos 
• Paredes circundantes ligeiramente expulsiva, formando ângulo reto com a superfície externa 
• Ângulos diedros do segundo grupo ligeiramente arredondados 
• Ângulo cavo-superficial nítido e sem bisel 
• Retenções adicionais nas paredes gengival e oclusal

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