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Resumo - 03. Intervenção

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O art. 18, caput, da CF/88 preceitua que a organização 
político-administrativa da República Federativa do Brasil 
compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios, todos autônomos, nos termos da Constituição 
Federal. 
A regra é a de que uma pessoa política não pode 
intervir em assuntos de outra pessoa política. Temos dois 
controles básicos do pacto federativo: 
1. Controle da constitucionalidade; 
2. Possibilidade de intervenção (federal e estadual). 
O objetivo é a mantença do pacto federativo ou o 
respeito a elementos considerados, pela Constituição, 
como essenciais à manutenção de certa “ordem” e 
permanência das instituições. 
No entanto, excepcionalmente, a CF prevê situações 
(de anormalidade) em que haverá intervenção, 
suprimindo-se, temporariamente, a aludida autonomia. 
Realmente, a intervenção surge como a punição política 
mais grave existente nos Estados federais. A 
intervenção de um ente em outro é verdadeira ruptura 
do sistema brasileiro de autonomia federativa 
A intervenção será sempre da pessoa política “maior” 
na “menor”, mas de pessoas subsequentes. Não pode a 
União intervir nos Municípios, em regra. 
↪ Há uma exceção: a CF prevê a possibilidade de 
existência de territórios, que não são entes federativos, 
mas descentralizações administrativas do ente federativo 
União. E, ao se criarem Municípios no território, aí há 
possibilidade de intervenção federal nos Municípios. Na 
verdade, tais Municípios foram criados na União. 
A intervenção é ato político-administrativo. Isso significa 
que está orientada à manutenção do pacto federativo, 
independentemente da pessoa ou pessoas que sejam 
responsáveis pela violação que enseja a intervenção. 
Por esse motivo, e porque a intervenção não implica 
pena ao eventual detentor do cargo de Chefe do 
Executivo, a renúncia deste e a assunção do cargo por 
seu vice não impedem que a intervenção se ultime. O 
objetivo é, frise-se, restabelecer a ordem. 
 
A regra da intervenção seguirá o seguinte esquema: 
↪ Intervenção federal: União, nos Estados, Distrito 
Federal (hipóteses do art. 34) e nos Municípios localizados 
em território federal (hipótese do art. 35); 
↪ Intervenção estadual: Estados em seus Municípios 
(art. 35). 
 
 
Características básicas da intervenção: 
→ É um ato político, porque só uma autoridade pode 
decretar a intervenção federal: o Presidente da República, 
mediante decreto federal (chamado decreto interventivo). 
Às vezes, tal decreto é discricionário, e às vezes é 
vinculado a uma causa. 
→ É o oposto da autonomia, a exceção à autonomia é 
a intervenção. Só é possível a intervenção nos casos 
expressamente previstos nos sete incisos do art. 34. 
→ É medida excepcional, por ser excepcional, contém 
limites, contidos no próprio decreto. A intervenção é 
sempre temporária, pelo prazo constante no decreto. 
Deve constar ainda em qual órgão se intervirá (Executivo, 
Legislativo). 
 
 
 
 
● ESPÉCIES DE INTERVENÇÃO FEDERAL 
→ Espontânea: A intervenção federal é de iniciativa ex 
officio do Presidente da República, ou seja, trata-se de ato 
inserido em sua esfera de discricionariedade, desde que 
dentro das hipóteses desenhadas constitucionalmente. 
↪ A fase de iniciativa e decreto (político) existe para 
todas as intervenções. 
↪ Oitiva dos Conselhos da República e da Defesa 
Nacional 1832. O Presidente pede a opinião desses 
Conselhos, mas esta não o vincula. 
↪ O próprio Presidente decreta a intervenção nessa 
espécie. Não há fase judicial, portanto, da iniciativa ao 
chegar ao decreto interventivo diretamente. 
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no 
Distrito Federal, exceto para: 
I - Manter a integridade nacional; 
II - Repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da 
Federação em outra; 
III - Pôr termo a grave comprometimento da ordem 
pública; 
IV - Garantir o livre exercício de qualquer dos 
Poderes nas unidades da Federação; 
V - Reorganizar as finanças da unidade da Federação 
que: (alíneas) 
VI - Prover a execução de lei federal, ordem ou 
decisão judicial; 
VII - Assegurar a observância dos seguintes princípios 
constitucionais: (alíneas) 
 
Intervencao Federal 
É preciso analisar os casos constitucionalmente descritos 
como configuradores da intervenção federal (CF, art. 34, I, 
II, III e V). 
 
→ Provocada 
Subdivide-se a intervenção provocada em duas: por 
solicitação e por requisição. 
A provocação pode vir por meio de pedido (solicitação) 
ou por ordem (requisição). Nesta, o ato do Presidente é 
vinculado à requisição, não se lhe outorgando qualquer 
discricionariedade de apreciação. 
 → Por solicitação: Trata-se da hipótese contemplada 
no inciso IV do art. 34, combinado com o art. 36, I, 
primeira parte. 
Cabe, portanto, para “garantir o livre exercício de 
qualquer dos Poderes nas unidades da Federação”, ou 
seja, quando coação ou impedimento recaírem sobre o 
Poder Legislativo ou o Poder Executivo, impedindo o livre 
exercício dos aludidos Poderes nas unidades da 
Federação, a decretação da intervenção federal, pelo 
Presidente da República, dependerá de solicitação do 
Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou 
impedido. 
→ Por requisição: Trata-se da hipótese contemplada no 
inciso IV do art. 34, combinado com o art. 36, I, segunda 
parte. Em caso de desobediência à ordem ou decisão, 
trata-se do inciso VI do art. 34, combinado com o art. 36, II. 
Quando o Poder coacto for o Judiciário, ou seja, quando 
ocorrer desobediência à ordem ou decisão judiciária, é 
hipótese de intervenção federal provocada por requisição. 
O Judiciário cuja decisão ou ordem houver sido 
desacatada pode solicitar ao STF, ao STJ ou ao TSE e 
esses tribunais, se assim entenderem, requisitam ao 
Presidente da República a decretação da intervenção 
federal. Verifica-se que, em tal situação, embora envolvido 
o Judiciário, não se fala em fase judicial da intervenção. 
Mesmo a requisição de um daqueles Tribunais indicados 
ocorre apenas no âmbito administrativo. 
Os casos de intervenções normativas (inc. VII do art. 34). 
São intervenções provocadas, decorrentes de processo 
judicial promovido pela apresentação de uma ação direta 
no STF. Quando houver o não cumprimento, pelo Estado-
membro, de lei federal, a Constituição prevê uma ação de 
executoriedade de lei federal. A legitimidade é exclusiva do 
Procurador-Geral da República, perante o STF (e não 
mais o STJ, por força da EC n. 45/2004). Julgada 
procedente a ação, o STF requisita ao Presidente da 
República que expeça decreto interventivo. 
O processamento e julgamento é a chamada fase 
judicial. O decreto terá duas finalidades, uma jurídica (pelo 
cumprimento da lei federal, suspendendo a 
executoriedade do ato que a contrariou), e, apenas se 
estritamente necessário for, uma consequência política 
(quando o Estado se nega a cumprir a lei federal). É aqui 
que será necessária a intervenção no campo fático, no 
autogoverno do Estado (intervenção na autonomia 
estadual). 
 
Portanto, na hipótese de solicitação pelo Executivo ou 
Legislativo, o Presidente da República não estará obrigado 
a intervir, possuindo discricionariedade para convencer-se 
da conveniência e oportunidade. Por outro lado, havendo 
requisição do Judiciário, não sendo o caso de suspensão 
da execução do ato impugnado (art. 36, § 3.º), o 
Presidente da República estará vinculado e deverá 
decretar a intervenção federal, sob pena de 
responsabilização. 
 
→ Ação direta interventiva por violação dos princípios 
federativos sensíveis 
Quando há desrespeito aos princípios sensíveis (art. 34, 
VII), é cabível a representação interventiva. O Estado ou o 
DF, no uso de sua competência legislativa ou 
administrativa, desrespeita um princípio sensível. A CF 
permite, nesses casos, a ação direta de 
inconstitucionalidade interventiva. A ação foi regulamentada 
pela Lei n. 2.271, de 22 de julho de 1954, e Lei n. 4.337, de 
1º de junho de 1964, bem como pelo Regimento Interno 
do Supremo Tribunal Federal (atualmente recepcionadocomo lei ordinária). 
Os princípios sensíveis, no art. 34, VII, se feridos pelo 
Estado, em sua competência remanescente, ensejarão o 
cabimento da ação interventiva. Só o Procurador-Geral da 
República poderá deflagrar tal ação. Será proposta 
perante o STF Uma vez proposta a representação 
interventiva, consoante o art. 351, I, do Regimento Interno 
do STF, o Presidente desse Tribunal deverá realizar 
gestões para eliminar a causa do pedido de intervenção. 
Se resultar infrutífera a tentativa de “conciliação”, serão 
solicitadas, agora judicialmente, informações à autoridade 
apontada como responsável pela infringência de princípio 
sensível. 
Julgada procedente, o STF oficia o Presidente da 
República, requisitando a decretação da intervenção. 
Discute-se sobre o grau de vinculação do Presidente à 
decisão emanada da Corte Suprema. Para determinada 
corrente, o Chefe do Executivo é obrigado a decretar a 
intervenção. Outros autores adotam essa corrente com 
certos temperamentos, admitindo que o Presidente possa 
controlar a regularidade formal da decisão. Por fim, há 
quem entenda que o ato é político, dependente do Chefe 
do Executivo, que poderá averiguar da oportunidade e 
conveniência em decretar a intervenção 
 
 
 
 
● DECRETAÇÃO E EXECUÇÃO DA INTERVENÇÃO 
FEDERAL E A OITIVA DOS CONSELHOS DA REPÚBLICA E 
DE DEFESA NACIONAL 
Compete privativamente ao Presidente da República 
decretar e executar a intervenção federal (art. 84, X) de 
forma espontânea ou mediante provocação. 
Referida intervenção materializa-se por decreto 
presidencial de intervenção que especificará a amplitude, 
o prazo e as condições de execução e que, se couber, 
nomeará o interventor, devendo ser submetido ao 
posterior controle político do Congresso Nacional no 
prazo de 24 horas, sendo que, se este não estiver 
funcionando, será feita convocação extraordinária, no 
mesmo prazo de 24 horas, pelo Presidente do Senado 
Federal (art. 57, §6.º, I). 
A Constituição ainda prevê a oitiva dos órgãos 
superiores de consulta do Presidente da República, quais 
sejam, o Conselho da República (art. 90, I) e o Conselho de 
Defesa Nacional (art. 91, § 1.º, II), mediante convocação do 
Presidente da República, que os presidirá (art. 84, XVIII), 
sem haver qualquer vinculação do Chefe do Executivo 
aos aludidos pareceres, que serão meramente opinativos. 
Conforme se observa, compete ao Conselho da 
República pronunciar-se sobre a intervenção federal (art. 
90, I) e ao Conselho de Defesa Nacional opinar sobre a 
sua decretação (art. 91, § 1.º, II). Apesar de não haver 
prescrição constitucional expressa sobre o momento das 
consultas, nem mesmo legal, a grande maioria da doutrina 
entende que estas deverão ser prévias, pois não haveria 
sentido ouvir os órgãos de consulta depois de já 
implementada a medida 
 
→ Poderia haver dispensa da oitiva dos Conselhos? 
A regra é a oitiva prévia dos Conselhos. Contudo, em 
situações excepcionalíssimas, de extrema urgência, diante 
de justificativas próprias e decorrentes de circunstâncias 
específicas dos fatos, pode ser possível a decretação da 
intervenção sem a oitiva dos Conselhos. 
Neste caso de urgente decretação, contudo, para se 
respeitar o comando constitucional que estabelece a 
indispensabilidade da oitiva dos Conselhos, esta, 
necessariamente, deverá ser posterior e no menor prazo 
possível, até porque os pareceres a serem emitidos 
poderão reorientar o decreto interventivo e, por que não, 
em momento seguinte, diante de novas situações fáticas 
que justifiquem, permitir a sustação da medida em nova 
apreciação política, sustentando-se aqui um contínuo 
controle político. 
A efetiva dispensa da oitiva dos Conselhos significaria a 
banalização da disposição constitucional, pois, do contrário, 
não teria sentido a sua previsão para essa finalidade 
específica nas situações de grave crise constitucional 
previstas na Constituição. 
 
 
● AFASTAMENTO DAS AUTORIDADES ENVOLVIDAS 
Por meio do decreto interventivo, que especificará a 
amplitude, prazo e condições de execução, o Presidente 
da República nomeará (quando necessário) interventor, 
afastando as autoridades envolvidas. Cessados os motivos 
da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a 
estes voltarão, salvo impedimento legal (art. 36, § 4.º). 
 
 
 
A intervenção do Estado em Município de seu território 
encontra-se prevista constitucionalmente no art. 35. Quem 
intervém no Município é sempre o Estado, com a 
exceção do Município que está dentro de território, caso 
em que intervirá a União. Também é ato político, só que 
agora do Governador do Estado. 
É a antítese da autonomia municipal. Só pode ocorrer 
nas quatro hipóteses taxativamente previstas. É, também, 
medida excepcional. 
A decretação e execução da intervenção estadual é de 
competência privativa do Governador de Estado, por meio 
de decreto de intervenção, que especificará a amplitude, 
o prazo e as condições da execução e, quando couber, 
nomeará o interventor. 
Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de 
consulta do Presidente da República nos assuntos 
relacionados com a soberania nacional e a defesa 
do Estado democrático, e dele participam como 
membros natos: 
§ 1º Compete ao Conselho de Defesa Nacional: 
II - opinar sobre a decretação do estado de defesa, 
do estado de sítio e da intervenção federal; 
 
Art. 90. Compete ao Conselho da República 
pronunciar-se sobre: 
I - intervenção federal, estado de defesa e estado 
de sítio. 
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, 
nem a União nos Municípios localizados em Território 
Federal, exceto quando: 
I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, 
por dois anos consecutivos, a dívida fundada; 
II - não forem prestadas contas devidas, na forma da 
lei; 
III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da 
receita municipal na manutenção e desenvolvimento 
do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; 
IV - o Tribunal de Justiça der provimento a 
representação para assegurar a observância de 
princípios indicados na Constituição estadual, ou para 
prover a execução de lei, de ordem ou de decisão 
judicial. 
 
Intervencao ESTADUAL 
 
● ESPÉCIES DE INTERVENÇÃO ESTADUAL 
→ Intervenção espontânea: 
Trata-se de intervenção ex officio do Governador 
(casos dos incs. I a III): 
1º dívida fundada, não paga por dois anos consecutivos; 2º 
não prestadas contas na forma da lei; 
3º não aplicado o percentual mínimo para a educação. 
 
→ Intervenção provocada 
Existem três hipóteses de intervenção estadual 
provocada (inc. IV): 
1ª Não dar provimento de ordem ou decisão judicial. O TJ 
requisita a intervenção. Guarda parâmetro com a 
intervenção federal (decreto); 
2ª Não dar cumprimento à lei. Pode haver a chamada 
ação de executoriedade de lei em nível estadual, proposta 
pelo Procurador-Geral de Justiça no TJ, a que se der 
provimento, requisita ao Governador a intervenção 
(decreto); 
3ª Ação direta de inconstitucionalidade interventiva 
estadual. Quando o TJ der provimento a representação 
para assegurar a observância de princípios indicados pela 
Constituição do Estado (decreto). Indaga-se quais seriam 
os princípios que a Constituição Federal poderia adotar, 
controvertendo-se sobre a necessidade de manter certa 
simetria com os princípios indicados na Constituição 
Federal. 
O Procurador-Geral de Justiça ingressa com a ação no 
TJ que se julgar procedente, requisita ao Governador que 
decrete a intervenção. Tal decreto terá dois efeitos: o 
jurídico e o político. Se bastar o efeito jurídico, a 
intervenção cessa. 
A Súmula 614 do STF, interpretando o art. 35, IV, 
estabelece que a 
legitimidade para a ação interventiva estadual é do 
Procurador-Geral de Justiça. A razão é que a estrutura da 
Constituição estadual deve guardar similitude com a 
estrutura da cb, e nesta só o Procurador-Geral é que 
pode ingressar com a ação interventiva. Portanto, no 
Estado, só o Procurador-Geral de Justiça é que poderá. 
 
● CONTROLE POLITICO NAS INTERVENÇÕESNOS 
MUNICÍPIOS 
Só não haverá o controle político nas hipóteses do art. 
35, IV. Só vale, portanto, nas intervenções espontâneas do 
Governador (I, II, III). 
Em 24 horas tem de ser convocada a Assembleia 
Legislativa, que terá de deliberar sobre a intervenção. 
Como a Constituição não diz nada, será por maioria 
simples (vale a regra geral do art. 47). Se ela não 
concordar com a intervenção, por decreto legislativo esta 
cessa, automaticamente, e os efeitos da cessação são ex 
nunc. 
Se o Governador desrespeitar a cessação decretada 
pela Assembleia Legislativa, a consequência é dupla: 
↪ 1º será responsabilizado por infração administrativa. É 
crime de responsabilidade, julgado pelo Tribunal Especial 
dos arts. 48 e 49 da Constituição estadual, composto de 
15 membros, sendo 7 Deputados Estaduais (eleitos para 
tanto), 7 desembargadores (por sorteio do órgão 
especial), presididos pelo Presidente do TJ, e desde que 
haja licença de 2/3 da Assembleia Legislativa; 
↪ 2º desrespeitando tal decreto, o Governador estará 
desrespeitando a autonomia municipal, sem autorização 
constitucional para tanto, e tal autonomia é um princípio 
sensível. Com isso, dá ensejo à intervenção federal no 
Estado (pelo art. 34, VII, c).

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