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PORTIFÓLIO DE ARTE Curso de Pedagogia ALUNA: Amanda Alencar de Souza PROFESSORA: Elaine Freire da Silva Período: 2° Segundo Ensino da Arte contemporânea Livro: Arte, educação e cultura • Educação para desenvolvimento de diferentes códigos culturais. • Leitura cultural, identifica cultural, ecologia cultural. • Diversidade cultural, multiculturalismo, Pluriculturalidade e interculturalidade. • Leitura Visual. Atividade Proporção cultural Exemplos Ecologia cultural Apropriação cultural Apropriação cultural ocorre quando uma cultura adota elementos específicos de outra cultura. Estes podem ser ideias, símbolo, artefatos, imagens, sons, objetivo, forma ou aspectos comportamentais que, uma vez removidos de seus contextos culturais. Ecologia cultural E estudo da maneira como a cultura de um grupo humano se adotar aos recursos naturais do meio ambiente. 1. Análise do Texto sobre a LDB O que é arte? A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) regulamenta o ensino no Brasil baseado nos princípios constitucionais. Foi criada em 1961, seguida por outra versão de 1971 e finalmente, sua mais recente promulgação em 1996, vigorando até os dias atuais. O ensino de Arte foi incluído no currículo escolar pela LDB de 1971, com o nome de Educação Artística, ainda como “atividade educativa” e não como disciplina. Em 1988, ano da nossa atual Constituição Federal, em meio a discussões sobre educação, sofreu ainda riscos de ser excluída do currículo escolar, fato que levou educadores da área a organizarem manifestações a fim de garantir a permanência do estudo das artes nas escolas. Ensino da Arte e Cultura 2. Análise com anotações de vídeo Vídeo: Projeto arte e cultura para crianças e adolescentes O CAVI é uma entidade sem fins lucrativos, e foi inaugurado em 30 de agosto de 2002, na cidade de Itu-SP, por um grupo de quatro amigos e inicialmente se chamava Centro de Ação Voluntária de Itu. Na época as ações se realizam através de arrecadação e entrega a outras Instituições. Em meados de 2003 sentiu-se necessidade de realizar um projeto próprio, sendo assim, instalou-se uma sede no bairro Jardim Padre Bento e a partir de Julho do mesmo ano em parceira com um Posto de Saúde do referido bairro, o Projeto iniciou um trabalho com famílias carentes. A partir de então criou-se o Projeto Feliz com atividades e aulas diversas, atendendo crianças e adolescentes de 07 à 14 anos de idade, oferecendo também aulas de artesanato para mulheres. Em 2005 foi alugado e reformado um barracão no Residencial Potiguara, para assistir as crianças ali residentes. Na época o bairro não possuía escola e posto de saúde, sendo assim, tornou-se ponto de referência e Posto de Vacinação para todas as Campanhas de Vacinação da comunidade do bairro. Em 2013 após a mudança de diretoria, o instalou-se em uma nova localização. A partir de então, propiciando atendimento as crianças e famílias no Bairro Jardim Novo Itu. E então as siglas do CAVI foram transformadas para Centro de Apoio e Valorização à Infância. Até hoje a sede se encontra no mesmo bairro. Arte, Educação E Cultura História da Arte, como por exemplo, o conhecimento sobre a Bauhaus. Não só designers gráficos mas muitos outros profissionais similares poderiam ser mais eficientes se conhecessem, fizessem arte e tivessem desenvolvido sua capacidade analítica através da interpretação dos trabalhos artísticos em seu contexto histórico. Tomei conhecimento de uma pesquisa que constatou que os camara men da televisão são mais eficientes quando têm algum contato sistemático com apreciação da arte. A interpretação de obras de arte e a informação histórica são inseparáveis; sendo uma a abordagem diacrônica horizontal do objeto e a outra sua projeção sincrônica vertical. A intercessão dessas duas linhas de investigação produzirá um entendimento crítico de como os conceitos formais, visuais e sociais aparecem na arte, como eles têm sido percebidos, redefinidos, redesignados, distorcidos, descartados, reapropriados, reformulados, justificados e criticados em seus processos construtivos. Essa abordagem de ensino ilumina a prática da arte, mesmo quando esta prática é meramente catártica. Arte-Educação e a consciência de cidadania Contudo, não é só incluindo arte no curriculum que a mágica de favorecer o crescimento individual e o comportamento de cidadão como construtor de sua própria nação acontece. Além de reservar um lugar para a arte no curriculum, o que está longe de ser realizado de fato, até mesmo pelos países desenvolvidos, é também necessário se preocupar como a arte é concebida e ensinada. Em minha experiência tenho visto as artes visuais sendo ensinadas principalmente como desenho geométrico, ainda seguindo a tradição positivista, ou a arte nas escolas sendo utilizada na comemoração de festas, na produção de presentes estereotipados para os dias das mães ou dos pais e, na melhor da hipóteses, apenas como livre expressão. A falta de preparação de pessoal para ensinar artes é um problema crucial, nos levando a confundir improvisação com criatividade. A anemia teórica domina a arte-educação que está fracassando na sua missão de favorecer o conhecimento nas e sobre artes visuais, organizado de forma a relacionar produção artística com apreciação estética e informação histórica. esta integração corresponde à epistemologia da arte. O conhecimento das artes tem lugar na interseção da experimentação, decodificação e informação. Nas artes visuais, estar apto a produzir uma imagem e ser capaz de ler uma imagem são duas habilidades interrelacionadas. Apreciação da arte e desenvolvimento da criatividade Apreciar, educar os sentidos e avaliar a qualidade das imagens produzidas pelos artistas é uma ampliação necessária à livre-expressão, de maneira a possibilitar o desenvolvimento contínuo daqueles que, depois de deixar a escola, não se tornarão produtores de arte. Através da apreciação e decodificação de trabalhos artísticos, desenvolvemos fluência, flexibilidade, elaboração e originalidade - os processos básicos da criatividade. Além disso, a educação da apreciação é fundamental para o desenvolvimento cultural de um país. Este desenvolvimento só acontece quando uma produção artística de alta qualidade é associada a um alto grau de entendimento desta produção pelo público. Jogos Teatrais É através da brincadeira que a criança, utilizando-se de um processo imaginativo e simbólico, mediatiza os conflitos e tensões geradas entre a realidade que se apresenta a ela e a sua própria realidade, criada através de sua imaginação. De certa forma, o jogo lúdico, ou jogo protagonizado, como diz Elkonin, é um espelho da realidade social na qual a criança está inserida. No entanto, cada fase de desenvolvimento do ser humano necessita de um determinado estímulo, de uma determina faísca capaz de “preparar” o indivíduo para um novo estágio, mais complexo e abrangente. O ato de brincar é a melhor metodologia para dar à criança condições de desenvolver suas potencialidades e caminhar, de descoberta em descoberta, criando soluções e aprendendo a viver e a conviver com as demais. De descoberta em descoberta, a criança aguça sua curiosidade, passando a manifestar, através das formais mais variadas de expressão (brincadeiras, desenhos, moldagens e músicas), as bases de sua personalidade em desenvolvimento. Desenvolvimento Psicomotor PSICOMOTRICIDADE: O QUE É? A educação Psicomotora ou educação pelo Movimento, com ênfase no desenvolvimento infantil, atua, ou ao menos deveria atuar, como parte integrante da Educação Básica. Dentre as várias definições do termo, utilizaremos a da Sociedade Brasileira de Psicomotricidade (2003/2015, s/p), paraa qual a “[...] psicomotricidade é a ciência que tem como objetivo de estudo o homem em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo”, assim como suas possibilidades de atuar, perceber e agir com os outros, consigo mesmo e com seus objetos. Constitui-se em um campo de intervenção pedagógica que exerce uma enorme influência na vida da criança, estimulando-a a conhecer-se como um ser único e integral, auxiliando, assim, o seu desenvolvimento e sua aquisição de habilidades/conhecimentos. A Psicomotricidade pode ser considerada, de forma extremamente sucinta, como uma espécie de suporte para as atividades, ditas como escolares, e tem por objetivo dar base para que a criança se desenvolva intelectualmente e fisicamente. O indivíduo é um organismo integrado e não uma soma de partes desintegradas e não relacionadas; atualmente, dentro da pesquisa acerca da Psicomotricidade, não existe mais a antiga visão cartesiana da divisão de uma pessoa em corpo e mente. Crê-se que o ser humano é um indivíduo uno, total, em que corpo-mente fazem parte de um todo. E, uma vez que somos corpo-mente, será somente através de estímulos que abranjam todos os aspectos pertinentes aos nossos corpos, e o que nos afeta diretamente, que teremos possibilidade de nos desenvolver de forma plena. Psicomotricidade, portanto, é a relação entre o pensamento e a ação, juntamente com a emoção/afeto. A maior parte dos problemas do desenvolvimento humano se dá quando há o descaso ou a inexistência da estimulação psicomotora especifica para cada estágio de desenvolvimento do indivíduo; uma vez que a psicomotricidade procura educar o movimento ao mesmo tempo em que busca desenvolver as funções da inteligência – paralelamente e de forma complementar. Segundo Lapierre e Le Boulch (1986 apud OLIVEIRA, 1992, p.122) a psicomotricidade deve ser uma formação de base essencial e indispensável para todas as crianças, pois é capaz de oferecer uma melhor capacitação desta criança, enquanto aluna, no decorrer de suas assimilações nas aprendizagens escolares. Atividade • Estudo Dirigido 1. DEFINIR PSICOMOTRICIDADE 2. EXPLICAR A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO INFANTIL 3. DETERMIMAR E EXPLICAR OS QUATRO ELEMENTOS BÁSICOS DA PSICOMOTRICIDADE. 4. ESCLARECER QUAL A RELAÇÃO ENTRE A PSICOMOTRICIDADE E A LUDICIDADE 5. COMO VYGOTSKY ENTENDE O ATO DE BRINCAR E O BRINQUEDO? 6. FAÇA A RELAÇÃO ENTRE A PERSPECTIVA DE KISHIMOTO E DE ELKOMIN ACERCA D BRINCADEIRA. 7. COMO O AUTOR RELACIONA A LUDICIDADE COM O JOGO TEATRAL? QUAL A ATUAÇÃO DO PROFESSOR NOS JOGOS TEATRAIS? Artes Visuais As artes visuais, além das formas tradicionais (pintura, escultura, desenho, gravura, arquitetura, artefato, desenho industrial), incluem outras modalidades que resultam dos avanços tecnológicos e transformações estéticas a partir da modernidade (fotografia, artes gráficas, cinema, televisão, vídeo, computação, performance). Cada uma dessas visualidades é utilizada de modo particular e em várias possibilidades de combinações entre imagens, por intermédio das quais os alunos podem expressar-se e comunicarse entre si de diferentes maneiras. O mundo atual caracteriza-se por uma utilização da visualidade em quantidades inigualáveis na história, criando um universo de exposição múltipla para os seres humanos, o que gera a necessidade de uma educação para saber perceber e distinguir sentimentos, sensações, idéias e qualidades. Por isso o estudo das visualidades pode ser integrado nos projetos educacionais. Tal aprendizagem pode favorecer compreensões mais amplas para que o aluno desenvolva sua sensibilidade, afetividade e seus conceitos e se posicione criticamente. A educação em artes visuais requer trabalho continuamente informado sobre os conteúdos e experiências relacionados aos materiais, às técnicas e às formas visuais de diversos momentos da história, inclusive contemporâneos. Para tanto, a escola deve colaborar para que os alunos passem por um conjunto amplo de experiências de aprender e criar, articulando percepção, imaginação, sensibilidade, conhecimento e produção artística pessoal e grupal. A educação visual deve considerar a complexidade de uma proposta educacional que leve em conta as possibilidades e os modos de os alunos transformarem seus conhecimentos em arte, ou seja, o modo como aprendem, criam e se desenvolvem na área. Atividade 1. Que tipo de Arte você sabe fazer? Compor músicas, e fazer algumas coisas com emborrachado. Artes Visuais – Fotografia Usar artes visuais na educação infantil é uma forma de proporcionar à criança um aprendizado que promova a integração de aspectos essenciais ao seu desenvolvimento, como imaginação, percepção, cognição, sensibilidade, intuição etc. As atividades de artes visuais incentivam e potencializam habilidades para lidar com formas, cores, imagens, gestos, sons e demais expressões. O QUE O ALUNO PODE APRENDER COM ESSA AULA? Reconhecer a fotografia como um registro de memória pessoal e coletiva. Uma fotografia que parte da seleção dos objetivos a serem registrados, do cuidado com a luz e com o ângulo, melhora o olhar para o individual, expõe e registra acontecimentos importantes que escapam durante a ação, e revela os interesses e propostas das crianças. ESTRATÉGIA PARA AULA ENVIE UM BILHETE AOS PAIS SOLICITANDO FOTOGRAFIAS ANTIGAS, EM PRETO E BRANCO, COLORIDAS, SLIDES, ETC. AO RECEBER AS FOTOS ORGANIZE UMA RODA, PEÇA PARA AS CRIANÇAS APRESENTEM, APRECIAREM E EXPRESSAREM SUA OPINIÃO SOBRE O QUE MAIS CHAMOU SUA ATENÇÃO NAS FOTOS. Os PCN´S DA ARTE Na proposta geral dos Parâmetros Curriculares Nacionais, Arte1 tem uma função tão importante quanto a dos outros conhecimentos no processo de ensino e aprendizagem. A área de Arte está relacionada com as demais áreas e tem suas especificidades. A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas. Esta área também favorece ao aluno relacionar-se criadoramente com as outras disciplinas do currículo. Por exemplo, o aluno que conhece arte pode estabelecer relações mais amplas quando estuda um determinado período histórico. Um aluno que exercita continuamente sua imaginação estará mais habilitado a construir um texto, a desenvolver estratégias pessoais para resolver um problema matemático. Conhecendo a arte de outras culturas, o aluno poderá compreender a relatividade dos valores que estão enraizados nos seus modos de pensar e agir, que pode criar um campo de sentido para a valorização do que lhe é próprio e favorecer abertura à riqueza e à diversidade da imaginação humana. Além disso, torna-se capaz de perceber sua realidade cotidiana mais vivamente, reconhecendo objetos e formas que estão à sua volta, no exercício de uma observação crítica do que existe na sua cultura, podendo criar condições para uma qualidade de vida melhor. Uma função igualmente importante que o ensino da arte tem a cumprir diz respeito à dimensão social das manifestações artísticas. A arte de cada cultura revela o modo de perceber, sentir e articular significados e valores que governam os diferentes tipos de relações entre os indivíduos na sociedade. A arte solicita a visão, a escuta e os demais sentidos como portas de entrada para uma compreensão mais significativa das questões sociais. Essa forma de comunicação é rápida e eficaz, pois atinge o interlocutor por meio de uma síntese ausente na explicação dos fatos. A arte também estápresente na sociedade em profissões que são exercidas nos mais diferentes ramos de atividades; o conhecimento em artes é necessário no mundo do trabalho e faz parte do desenvolvimento profissional dos cidadãos. O conhecimento da arte abre perspectivas para que o aluno tenha uma compreensão do mundo na qual a dimensão poética esteja presente: a arte ensina que é possível transformar continuamente a existência, que é preciso mudar referências a cada momento, ser flexível. Isso quer dizer que criar e conhecer são indissociáveis e a flexibilidade é condição fundamental para aprender. O ser humano que não conhece arte tem uma experiência de aprendizagem limitada, escapa-lhe a dimensão do sonho, da força comunicativa dos objetos à sua volta, da sonoridade instigante da poesia, das criações musicais, das cores e formas, dos gestos e luzes que buscam o sentido da vida. Plano de Aula – Música O QUE FAZER DURANTE? 1 Convide todo o grupo para sentar em roda com você e conte que hoje a atividade vai ser muito prazerosa, pois vai envolver música e dança. Investigue as experiências das crianças com a dança, perguntando quem gosta de dançar, que tipo de música preferem dançar e se costumam dançar sozinhas ou não e com quem costumam fazer isso. 2 Relembre as crianças sobre o dia em que fizeram a atividade de escrita das músicas preferidas delas num cartaz e mostre-o a elas. Peça ajuda para colarem juntos o cartaz na parede ou em uma superfície plana. Conte que você irá colocar algumas músicas para que elas possam ouvir e dançar, mas que para escolher qual será essa música você propõe uma votação. Pergunte se alguém sabe o que é e como funciona uma votação. Deixe que as crianças falem o que já sabem. Incentive o levantamento de hipóteses e a exposição de opiniões. 3 Explique ao grupo como será a votação: diga que você vai ler novamente o nome de cada uma das músicas anotadas no cartaz e que, ao ler a sua preferida, a criança vai até ao cartaz e faz uma marquinha ou cola algum objeto (um adesivo, uma etiqueta) ao lado do nome dela. Ao final da votação, pergunte às crianças como será possível saber qual música foi a mais votada e as convide a identificar, pela contagem dos votos, qual foi a vencedora. Possíveis falas do professor neste momento: Crianças, agora que cada uma já escolheu sua música preferida, como podemos saber qual música foi a mais votada? Quem consegue saber qual foi? Como foi possível descobrir isso, apenas olhando para o cartaz? Que tal contarmos juntos quantos votos cada música recebeu? 4 Comunique às crianças que agora você irá colocar a música vencedora da votação para tocar, mas que depois outras músicas também serão tocadas. Convide-as para dançar, cantar ou brincar da forma que ficarem mais à vontade. Deixe-as livres para se expressar como quiserem. Procure não interferir nas formas de manifestação delas. Dance junto se for convidado por elas ou se tiver vontade de fazer isso. 5 Enquanto a música toca, observe e registre as iniciativas e os comportamentos das crianças: se dançam livremente, se realizam movimentos diversos, se imitam o colega, se apenas observam, se fazem de conta que estão tocando algum instrumento, se demonstram alegria e espontaneidade ao se movimentar, se convidam outras crianças para que dancem juntos. A ideia de iniciar com uma música conhecida e escolhida pelas crianças é para trazer um contexto de familiaridade, favorecendo o envolvimento delas com a proposta. Possíveis ações do professor neste momento: Ao observar a criança que, por qualquer motivo, prefere não se movimentar ao som da música, você pode dançar fazendo movimentos próximos da criança, convidando-a para dançar junto com você. Se mesmo assim ela não se envolver, respeite a vontade dela e convide-a a observar os colegas junto com você. 6 Experimente trocar a música, colocando algumas já selecionadas por você, permitindo que essa mudança interfira no modo como as crianças movimentam o corpo: de forma mais lenta e suave, mais rápido e agitado, ritmado, etc. Observe a reação delas e procure conhecer a forma como elas se expressam pela dança, com uso do corpo e de seus movimentos. 7 Durante a atividade, é possível que algumas crianças não demonstrem envolvimento com a proposta, outras podem ficar cansadas e não querer mais dançar. Nesse caso, respeite o sentimento da criança e permita que ela fique à vontade para parar quando quiser. Você também pode pedir auxílio dela para fotografar os colegas, oferecendo a ela a câmera fotográfica ou o celular para que faça os registros. Para finalizar: Conforme o tempo da atividade for acabando, avise a todas que em cinco minutos vocês se reunirão em roda. Aproveite esse momento para colocar músicas mais lentas e dramáticas, que sugiram o tom de finalização da atividade. Passados os cinco minutos, reúna todo o grupo em roda e peça para as crianças contarem como foi a experiência: se a atividade as agradou, se conhecem outras pessoas que gostam de dançar, se é possível dançar sem música, com qualquer música etc. Também é possível pedir para que cada criança mostre um movimento que gostou de fazer durante a proposta ou que você tenha observado. Incentive todas elas a participar desse momento, expressando-se de diferentes formas. FOLCLORE Comadre Fulozinha ou cumade Fulozinha A comadre Fulozinha é um espírito da floresta, que vive na mata defendendo a Fauna e a Flora contra as investidas dos destruidores da natureza. APARÊNCIA Reza a lenda que a Comadre Fulozinha é uma criança, indígena ou cabocla, de cabelos negros e longos, que cobrem todo corpo. Personalidade Assim como o Curupira e Caipora, a Fulozinha gosta de receber presentes como papa, confeitos, fumo e mel. Ela TEM ESPIRITO zombeteiro, algumas vezes malvada e outras vezes uma grande auxiliadora dos caçadores. A Comadre pode assustar quem esteja andando a cavalo na mata sem lhe deixar uma oferenda. Ela amarra o rabo e a crina do animal de tal forma que ninguém consegue desatar os nós. Comadre Fulozinha e o incêndio A comadre Fulozinha era uma menina que se chamava Flor. Fulozinha gostava de nadar nos rios, subir em árvores e imitar os pássaros. Um dia percebeu que a mata estava sendo incendiada e correu para salvar os animais. De repente o tempo mudou, começou a chover e ela ficou lá na floresta vendo tudo. Ficou triste com toda a destruição mas continuou a salvar os bichos e assim foi ficando cada vez mais próxima às arvores e animais, defendendo-os de todos os perigos. Assim, ela se tornou a protetora da natureza. Criança perdida Comadre Fulozinha era uma criança que se perdeu na mata quando ainda era pequena e morreu procurando o caminho de volta para casa. Seu espírito passou a vagar pela floresta em busca do caminho de volta. História por trás da lenda Existem varias versões sobre como a Comadre Fulozinha virou mãe e protetora da mata. PLANO DE AULA Trabalhar essa temática na Educação Infantil é abrir a oportunidade para que as crianças despertem a curiosidade e o interesse pela sua cultura, lendas e histórias da sua região. “A vivência dos saberes populares alcança todos os pontos importantes da formação das CRIANÇAS”. UM modo super legal e interativo de plano de aula sobre Folclore é a musica e o teatro, mostrando para as crianças com e divertido aprender cantando e atuando de um modo dinâmico que envolva toda turma. Letra da música O reino das pedras soterrou a floresta Mas os filhos dos nossos filhos Ainda suplicam O ar puro para respirar, A sombra das árvores para descansar O canto dos passaros pra se ouvir, A água limpa pra se beber Não, lenhador! Não caçador! Deixem a floresta viver E o milagre da vida reflorescer Toda vez que uma árvore tombar, Toda vez que um bicho agonizar Mãe da matasurgirá Toda vez que uma árvore tombar, Toda vez que um bicho agonizar Mãe da mata surgirá Grinalda de ninhos, seios desnudos, Adornada em orquídeas e samambaias Olhos de uma cobra-grande, Pés de curupira errante Montada no porco-queixada Surge a deusa encantada Vim punir a ganância e a cobiça Vim semear o amor e a harmonia Sou o clamor dos seres vivos da floresta Sou natureza, sou vida, sou mãe-terra Mãe da mata, mãe dos bichos, Mãe das águas, Deusa Tupy Caa-cy Deusa Tupy Caa-cy, Deusa Tupy Caa-cy Biografia Abraham Palatnik Nascimento: 19 de fevereiro de 1928 Estado de Natal/RN Nacionalidade: brasileiro Ocupação: Artistas Morreu aos 92 anos, no Rio de Janeiro, vítima de COVID-19. Foi um artista plástico brasileiro, pioneiro em arte cinética no Brasil. Suas obras contêm instalações elétricas que criam movimentos e jogos de luzes. Abraham Palatnik começa a desenhar tanques de guerra em Israel, em 1942, e o desenho ganha outra dimensão em sua vida. Na volta ao Brasil, seis anos depois, conhece o trabalho coordenado por Nise da Silveira (1905-1999) no Hospital Psiquiátrico do Engenho de Dentro (RJ) e, encantado com a densidade da produção artística dos pacientes, desiste da pintura e aposta em outros suportes, com obras que unem estética e tecnologia e desafiam as percepções de espaço, dimensão, cor, luz e movimento. Em 1949, cria Focos Luminosos, sendo o primeiro artista a explorar a luz e seu movimento. Em 1951, cria Aparelho Cinecromático, que desta vez não tinha como foco a luz projetada, mas a estrutura e seus elementos em si. Avança no campo tridimensional e, em 1964, expõe Objetos Cinéticos, com esculturas movidas a eletroímãs e motores. “Porque achava que o interior deveria ser exposto. Nos 70 anos de carreira, Palatnik participou de cerca de cem exposições, no Brasil e exterior, como quatro Bienais de São Paulo. Suas obras estão nas coleções de museus como o de Arte Moderna de Nova York (MoMA) e de Arte Moderna de São Paulo (MAM). Em 2011, suas obras fizeram parte da exposição Máquinas Poéticas, no Museu do Pontal (Rio de Janeiro). Em 2018, Palatnik ganhou o Prêmio Faz Diferença, promovido pelo Jornal O Globo, na categoria Artes Plástica. https://pt.m.wikipedia.org/wiki/COVID-19 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Artes_Pl%C3%A1sticas https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Arte_cin%C3%A9tica https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bienal_de_S%C3%A3o_Paulo https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Arte_Moderna_(Nova_Iorque) https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Arte_Moderna http://museucasadopontal.com.br/pt-br/exposicao/m%C3%A1quinas-po%C3%A9ticas-%E2%80%93-palatnik-e-os-artistas-populares https://pt.m.wikipedia.org/wiki/O_Globo OBRAS Artes Visuais Considerado um dos pioneiros da chamada arte cinética no Brasil, expande os caminhos das artes visuais ao relacionar arte, ciência e tecnologia. De modo criativo, e ao longo de seus mais de 60 anos de carreira. Aparelho Cinecromático Em 1951 o artista produziu o primeiro Aparelho cinecromático, um dos marcos da arte cinética no mundo. Utilizando motores e luzes em sua estrutura (e a primeira obra dessa série ainda possuía barbante em seu interior), o aparelho ampliava o termo “escultura” na história da arte e, ao mesmo tempo, produzia um diálogo profícuo com a pintura. http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra12221/aparelho-cinecromatico http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra12221/aparelho-cinecromatico Pinturas O interesse pela mobilidade se dá também na obra bidimensional de Palatnik. Nos Relevos progressivos, realizados a partir dos anos 1960, o sequenciamento dos cortes na superfície do material — cartão, metal ou madeira — cria ondas que variam dependendo da profundidade e da localização do corte, constituindo sua própria dinâmica. Objeto Cinético Sua obra recorre ao movimento para criar uma forma no espaço, além de ampliar as fronteiras, agora fluidas, entre pintura e escultura. São movimentos que possuem um tempo distinto daquele que experimentamos no dia a dia, pois nos oferecem a possibilidade do repouso e da delicadeza; somos suspensos no tempo e no espaço pelo encantamento que esses objetos sedutores e hipnóticos nos revelam. http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra35066/objeto-cinetico
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