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Portfólio de Arte na Educação

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PORTIFÓLIO DE ARTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso de Pedagogia 
 
ALUNA: Amanda Alencar de Souza 
PROFESSORA: Elaine Freire da Silva 
Período: 2° Segundo 
Ensino da Arte contemporânea 
 
Livro: Arte, educação e cultura 
• Educação para desenvolvimento de diferentes códigos culturais. 
• Leitura cultural, identifica cultural, ecologia cultural. 
• Diversidade cultural, multiculturalismo, Pluriculturalidade e 
interculturalidade. 
• Leitura Visual. 
 
Atividade 
Proporção cultural 
Exemplos 
Ecologia cultural 
 
Apropriação cultural 
Apropriação cultural ocorre quando uma cultura adota elementos específicos 
de outra cultura. Estes podem ser ideias, símbolo, artefatos, imagens, sons, 
objetivo, forma ou aspectos comportamentais que, uma vez removidos de seus 
contextos culturais. 
 
Ecologia cultural 
E estudo da maneira como a cultura de um grupo humano se adotar aos 
recursos naturais do meio ambiente. 
 
1. Análise do Texto sobre a LDB 
 
O que é arte? 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) regulamenta o ensino no 
Brasil baseado nos princípios constitucionais. Foi criada em 1961, 
seguida por outra versão de 1971 e finalmente, sua mais recente 
promulgação em 1996, vigorando até os dias atuais. 
 
O ensino de Arte foi incluído no currículo escolar pela LDB de 1971, com 
o nome de Educação Artística, ainda como “atividade educativa” e não 
como disciplina. Em 1988, ano da nossa atual Constituição Federal, em 
meio a discussões sobre educação, sofreu ainda 
riscos de ser excluída do currículo escolar, fato que 
levou educadores da área a organizarem 
manifestações a fim de garantir a permanência do 
estudo das artes nas escolas. 
 
 
 
Ensino da Arte e Cultura 
 
2. Análise com anotações de vídeo 
 
Vídeo: Projeto arte e cultura para crianças e adolescentes 
 
O CAVI é uma entidade sem fins lucrativos, e foi inaugurado em 30 de agosto 
de 2002, na cidade de Itu-SP, por um grupo de quatro amigos e inicialmente se 
chamava Centro de Ação Voluntária de Itu. Na época as ações se realizam 
através de arrecadação e entrega a outras Instituições. Em meados de 2003 
sentiu-se necessidade de realizar um projeto próprio, sendo assim, instalou-se 
uma sede no bairro Jardim Padre Bento e a partir de Julho do mesmo ano em 
parceira com um Posto de Saúde do referido bairro, o Projeto iniciou um 
trabalho com famílias carentes. 
A partir de então criou-se o Projeto Feliz com atividades e aulas diversas, 
atendendo crianças e adolescentes de 07 à 14 anos de idade, oferecendo 
também aulas de artesanato para mulheres. 
Em 2005 foi alugado e reformado um barracão no Residencial Potiguara, para 
assistir as crianças ali residentes. Na época o bairro não possuía escola e 
posto de saúde, sendo assim, tornou-se ponto de referência e Posto de 
Vacinação para todas as Campanhas de Vacinação da comunidade do bairro. 
Em 2013 após a mudança de diretoria, o instalou-se em uma nova localização. 
A partir de então, propiciando atendimento as crianças e famílias no Bairro 
Jardim Novo Itu. E então as siglas do CAVI foram transformadas para Centro 
de Apoio e Valorização à Infância. Até hoje a sede se encontra no mesmo 
bairro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arte, Educação E Cultura 
 
 
História da Arte, como por exemplo, o conhecimento sobre a Bauhaus. 
Não só designers gráficos mas muitos outros profissionais similares 
poderiam ser mais eficientes se conhecessem, fizessem arte e tivessem 
desenvolvido sua capacidade analítica através da interpretação dos 
trabalhos artísticos em seu contexto histórico. Tomei conhecimento de 
uma pesquisa que constatou que os camara men da televisão são mais 
eficientes quando têm algum contato sistemático com apreciação da 
arte. A interpretação de obras de arte e a informação histórica são 
inseparáveis; sendo uma a abordagem diacrônica horizontal do objeto e 
a outra sua projeção sincrônica vertical. A intercessão dessas duas 
linhas de investigação produzirá um entendimento crítico de como os 
conceitos formais, visuais e sociais aparecem na arte, como eles têm 
sido percebidos, redefinidos, redesignados, distorcidos, descartados, 
reapropriados, reformulados, justificados e criticados em seus processos 
construtivos. Essa abordagem de ensino ilumina a prática da arte, 
mesmo quando esta prática é meramente catártica. 
 
Arte-Educação e a consciência de cidadania 
Contudo, não é só incluindo arte no curriculum que a mágica de 
favorecer o crescimento individual e o comportamento de cidadão como 
construtor de sua própria nação acontece. Além de reservar um lugar 
para a arte no curriculum, o que está longe de ser realizado de fato, até 
mesmo pelos países desenvolvidos, é também necessário se preocupar 
como a arte é concebida e ensinada. Em minha experiência tenho visto 
as artes visuais sendo ensinadas principalmente como desenho 
geométrico, ainda seguindo a tradição positivista, ou a arte nas escolas 
sendo utilizada na comemoração de festas, na produção de presentes 
estereotipados para os dias das mães ou dos pais e, na melhor da 
hipóteses, apenas como livre expressão. A falta de preparação de 
pessoal para ensinar artes é um problema crucial, nos levando a 
confundir improvisação com criatividade. A anemia teórica domina a 
arte-educação que está fracassando na sua missão de favorecer o 
conhecimento nas e sobre artes visuais, organizado de forma a 
relacionar produção artística com apreciação estética e informação 
histórica. esta integração corresponde à epistemologia da arte. O 
conhecimento das artes tem lugar na interseção da experimentação, 
decodificação e informação. Nas artes visuais, estar apto a produzir uma 
imagem e ser capaz de ler uma imagem são duas habilidades 
interrelacionadas. 
 
Apreciação da arte e desenvolvimento da criatividade 
 Apreciar, educar os sentidos e avaliar a qualidade das imagens 
produzidas pelos artistas é uma ampliação necessária à livre-expressão, 
de maneira a possibilitar o desenvolvimento contínuo daqueles que, 
depois de deixar a escola, não se tornarão produtores de arte. Através 
da apreciação e decodificação de trabalhos artísticos, desenvolvemos 
fluência, flexibilidade, elaboração e originalidade - os processos básicos 
da criatividade. Além disso, a educação da apreciação é fundamental 
para o desenvolvimento cultural de um país. Este desenvolvimento só 
acontece quando uma produção artística de alta qualidade é associada 
a um alto grau de entendimento desta produção pelo público. 
 
Jogos Teatrais 
 
É através da brincadeira que a criança, utilizando-se de um processo 
imaginativo e simbólico, mediatiza os conflitos e tensões geradas entre a 
realidade que se apresenta a ela e a sua própria realidade, criada 
através de sua imaginação. De certa forma, o jogo lúdico, ou jogo 
protagonizado, como diz Elkonin, é um espelho da realidade social na 
qual a criança está inserida. No entanto, cada fase de desenvolvimento 
do ser humano necessita de um determinado estímulo, de uma 
determina faísca capaz de “preparar” o indivíduo para um novo estágio, 
mais complexo e abrangente. O ato de brincar é a melhor metodologia 
para dar à criança condições de desenvolver suas potencialidades e 
caminhar, de descoberta em descoberta, criando soluções e aprendendo 
a viver e a conviver com as demais. De descoberta em descoberta, a 
criança aguça sua curiosidade, passando a manifestar, através das 
formais mais variadas de expressão (brincadeiras, desenhos, moldagens 
e músicas), as bases de sua personalidade em desenvolvimento. 
 Desenvolvimento Psicomotor 
PSICOMOTRICIDADE: O QUE É? 
A educação Psicomotora ou educação pelo Movimento, com ênfase no 
desenvolvimento infantil, atua, ou ao menos deveria atuar, como parte 
integrante da Educação Básica. Dentre as várias definições do termo, 
utilizaremos a da Sociedade Brasileira de Psicomotricidade (2003/2015, 
s/p), paraa qual a “[...] psicomotricidade é a ciência que tem como 
objetivo de estudo o homem em movimento e em relação ao seu mundo 
interno e externo”, assim como suas possibilidades de atuar, perceber e 
agir com os outros, consigo mesmo e com seus objetos. Constitui-se em 
um campo de intervenção pedagógica que exerce uma enorme 
influência na vida da criança, estimulando-a a conhecer-se como um ser 
único e integral, auxiliando, assim, o seu desenvolvimento e sua 
aquisição de habilidades/conhecimentos. A Psicomotricidade pode ser 
considerada, de forma extremamente sucinta, como uma espécie de 
suporte para as atividades, ditas como escolares, e tem por objetivo dar 
base para que a criança se desenvolva intelectualmente e fisicamente. 
O indivíduo é um organismo integrado e não uma soma de partes 
desintegradas e não relacionadas; atualmente, dentro da pesquisa 
acerca da Psicomotricidade, não existe mais a antiga visão cartesiana 
da divisão de uma pessoa em corpo e mente. Crê-se que o ser humano 
é um indivíduo uno, total, em que corpo-mente fazem parte de um todo. 
E, uma vez que somos corpo-mente, será somente através de estímulos 
que abranjam todos os aspectos pertinentes aos nossos corpos, e o que 
nos afeta diretamente, que teremos possibilidade de nos desenvolver de 
forma plena. Psicomotricidade, portanto, é a relação entre o pensamento 
e a ação, juntamente com a emoção/afeto. A maior parte dos problemas 
do desenvolvimento humano se dá quando há o descaso ou a 
inexistência da estimulação psicomotora especifica para cada estágio de 
desenvolvimento do indivíduo; uma vez que a psicomotricidade procura 
educar o movimento ao mesmo tempo em que busca desenvolver as 
funções da inteligência – paralelamente e de forma complementar. 
Segundo Lapierre e Le Boulch (1986 apud OLIVEIRA, 1992, p.122) a 
psicomotricidade deve ser uma formação de base essencial e 
indispensável para todas as crianças, pois é capaz de oferecer uma 
melhor capacitação desta criança, enquanto aluna, no decorrer de suas 
assimilações nas aprendizagens escolares. 
 
Atividade 
• Estudo Dirigido 
 
1. DEFINIR PSICOMOTRICIDADE 
2. EXPLICAR A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO 
INFANTIL 
3. DETERMIMAR E EXPLICAR OS QUATRO ELEMENTOS BÁSICOS DA PSICOMOTRICIDADE. 
4. ESCLARECER QUAL A RELAÇÃO ENTRE A PSICOMOTRICIDADE E A LUDICIDADE 
5. COMO VYGOTSKY ENTENDE O ATO DE BRINCAR E O BRINQUEDO? 
6. FAÇA A RELAÇÃO ENTRE A PERSPECTIVA DE KISHIMOTO E DE ELKOMIN ACERCA D 
BRINCADEIRA. 
7. COMO O AUTOR RELACIONA A LUDICIDADE COM O JOGO TEATRAL? 
QUAL A ATUAÇÃO DO PROFESSOR NOS JOGOS TEATRAIS? 
 
 
 
 
 
Artes Visuais 
As artes visuais, além das formas tradicionais (pintura, escultura, desenho, 
gravura, arquitetura, artefato, desenho industrial), incluem outras 
modalidades que resultam dos avanços tecnológicos e transformações 
estéticas a partir da modernidade (fotografia, artes gráficas, cinema, 
televisão, vídeo, computação, performance). Cada uma dessas visualidades 
é utilizada de modo particular e em várias possibilidades de combinações 
entre imagens, por intermédio das quais os alunos podem expressar-se e 
comunicarse entre si de diferentes maneiras. O mundo atual caracteriza-se 
por uma utilização da visualidade em quantidades inigualáveis na história, 
criando um universo de exposição múltipla para os seres humanos, o que 
gera a necessidade de uma educação para saber perceber e distinguir 
sentimentos, sensações, idéias e qualidades. Por isso o estudo das 
visualidades pode ser integrado nos projetos educacionais. Tal 
aprendizagem pode favorecer compreensões mais amplas para que o aluno 
desenvolva sua sensibilidade, afetividade e seus conceitos e se posicione 
criticamente. A educação em artes visuais requer trabalho continuamente 
informado sobre os conteúdos e experiências relacionados aos materiais, 
às técnicas e às formas visuais de diversos momentos da história, inclusive 
contemporâneos. Para tanto, a escola deve colaborar para que os alunos 
passem por um conjunto amplo de experiências de aprender e criar, 
articulando percepção, imaginação, sensibilidade, conhecimento e produção 
artística pessoal e grupal. A educação visual deve considerar a 
complexidade de uma proposta educacional que leve em conta as 
possibilidades e os modos de os alunos transformarem seus conhecimentos 
em arte, ou seja, o modo como aprendem, criam e se desenvolvem na área. 
 
Atividade 
 
1. Que tipo de Arte você sabe fazer? 
 
Compor músicas, e fazer algumas coisas com emborrachado. 
 
 
Artes Visuais – Fotografia 
 
 
Usar artes visuais na educação infantil é uma forma de proporcionar à 
criança um aprendizado que promova a integração de aspectos 
essenciais ao seu desenvolvimento, como imaginação, percepção, 
cognição, sensibilidade, intuição etc. As atividades de artes visuais 
 
incentivam e potencializam habilidades para lidar com formas, cores, 
imagens, gestos, sons e demais expressões. 
 
 
O QUE O ALUNO PODE APRENDER COM ESSA AULA? 
 
 Reconhecer a fotografia como um registro de 
memória pessoal e coletiva. 
 Uma fotografia que parte da seleção dos objetivos 
a serem registrados, do cuidado com a luz e com 
o ângulo, melhora o olhar para o individual, expõe 
e registra acontecimentos importantes que escapam durante a 
ação, e revela os interesses e propostas das crianças. 
 
ESTRATÉGIA PARA AULA 
 ENVIE UM BILHETE AOS PAIS SOLICITANDO FOTOGRAFIAS 
ANTIGAS, EM PRETO E BRANCO, COLORIDAS, SLIDES, ETC. AO 
RECEBER AS FOTOS ORGANIZE UMA RODA, PEÇA PARA AS 
CRIANÇAS APRESENTEM, APRECIAREM E EXPRESSAREM SUA 
OPINIÃO SOBRE O QUE MAIS CHAMOU SUA ATENÇÃO NAS 
FOTOS. 
 
 
 
Os PCN´S DA ARTE 
 
Na proposta geral dos Parâmetros Curriculares Nacionais, Arte1 tem uma 
função tão importante quanto a dos outros conhecimentos no processo de 
ensino e aprendizagem. A área de Arte está relacionada com as demais áreas 
e tem suas especificidades. A educação em arte propicia o desenvolvimento do 
pensamento artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo 
próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana: o aluno desenvolve 
sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas 
quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e pelos 
colegas, pela natureza e nas diferentes culturas. Esta área também favorece 
ao aluno relacionar-se criadoramente com as outras disciplinas do currículo. 
Por exemplo, o aluno que conhece arte pode estabelecer relações mais amplas 
quando estuda um determinado período histórico. Um aluno que exercita 
continuamente sua imaginação estará mais habilitado a construir um texto, a 
desenvolver estratégias pessoais para resolver um problema matemático. 
Conhecendo a arte de outras culturas, o aluno poderá compreender a 
relatividade dos valores que estão enraizados nos seus modos de pensar e 
agir, que pode criar um campo de sentido para a valorização do que lhe é 
próprio e favorecer abertura à riqueza e à diversidade da imaginação humana. 
Além disso, torna-se capaz de perceber sua realidade cotidiana mais 
vivamente, reconhecendo objetos e formas que estão à sua volta, no exercício 
de uma observação crítica do que existe na sua cultura, podendo criar 
condições para uma qualidade de vida melhor. Uma função igualmente 
importante que o ensino da arte tem a cumprir diz respeito à dimensão social 
das manifestações artísticas. A arte de cada cultura revela o modo de 
perceber, sentir e articular significados e valores que governam os diferentes 
tipos de relações entre os indivíduos na sociedade. A arte solicita a visão, a 
escuta e os demais sentidos como portas de entrada para uma compreensão 
mais significativa das questões sociais. Essa forma de comunicação é rápida e 
eficaz, pois atinge o interlocutor por meio de uma síntese ausente na 
explicação dos fatos. A arte também estápresente na sociedade em profissões 
que são exercidas nos mais diferentes ramos de atividades; o conhecimento 
em artes é necessário no mundo do trabalho e faz parte do desenvolvimento 
profissional dos cidadãos. O conhecimento da arte abre perspectivas para que 
o aluno tenha uma compreensão do mundo na qual a dimensão poética esteja 
presente: a arte ensina que é possível transformar continuamente a existência, 
que é preciso mudar referências a cada momento, ser flexível. Isso quer dizer 
que criar e conhecer são indissociáveis e a flexibilidade é condição 
fundamental para aprender. O ser humano que não conhece arte tem uma 
experiência de aprendizagem limitada, escapa-lhe a dimensão do sonho, da 
força comunicativa dos objetos à sua volta, da sonoridade instigante da poesia, 
das criações musicais, das cores e formas, dos gestos e luzes que buscam o 
sentido da vida. 
 
Plano de Aula – Música 
 
O QUE FAZER DURANTE? 
 
1 
Convide todo o grupo para sentar em roda com você e conte que hoje a 
atividade vai ser muito prazerosa, pois vai envolver música e dança. Investigue 
as experiências das crianças com a dança, perguntando quem gosta de 
dançar, que tipo de música preferem dançar e se costumam dançar sozinhas 
ou não e com quem costumam fazer isso. 
 
2 
Relembre as crianças sobre o dia em que fizeram a atividade de escrita das 
músicas preferidas delas num cartaz e mostre-o a elas. Peça ajuda para 
colarem juntos o cartaz na parede ou em uma superfície plana. Conte que você 
irá colocar algumas músicas para que elas possam ouvir e dançar, mas que 
para escolher qual será essa música você propõe uma votação. Pergunte se 
alguém sabe o que é e como funciona uma votação. Deixe que as crianças 
falem o que já sabem. Incentive o levantamento de hipóteses e a exposição de 
opiniões. 
 
3 
Explique ao grupo como será a votação: diga que você vai ler novamente o 
nome de cada uma das músicas anotadas no cartaz e que, ao ler a sua 
preferida, a criança vai até ao cartaz e faz uma marquinha ou cola algum objeto 
(um adesivo, uma etiqueta) ao lado do nome dela. Ao final da votação, 
pergunte às crianças como será possível saber qual música foi a mais votada e 
as convide a identificar, pela contagem dos votos, qual foi a vencedora. 
Possíveis falas do professor neste momento: Crianças, agora que cada uma já 
escolheu sua música preferida, como podemos saber qual música foi a mais 
votada? Quem consegue saber qual foi? Como foi possível descobrir isso, 
apenas olhando para o cartaz? Que tal contarmos juntos quantos votos cada 
música recebeu? 
 
4 
Comunique às crianças que agora você irá colocar a música vencedora da 
votação para tocar, mas que depois outras músicas também serão tocadas. 
Convide-as para dançar, cantar ou brincar da forma que ficarem mais à 
vontade. Deixe-as livres para se expressar como quiserem. Procure não 
interferir nas formas de manifestação delas. Dance junto se for convidado por 
elas ou se tiver vontade de fazer isso. 
 
5 
Enquanto a música toca, observe e registre as iniciativas e os comportamentos 
das crianças: se dançam livremente, se realizam movimentos diversos, se 
imitam o colega, se apenas observam, se fazem de conta que estão tocando 
algum instrumento, se demonstram alegria e espontaneidade ao se 
movimentar, se convidam outras crianças para que dancem juntos. A ideia de 
iniciar com uma música conhecida e escolhida pelas crianças é para trazer um 
contexto de familiaridade, favorecendo o envolvimento delas com a proposta. 
Possíveis ações do professor neste momento: Ao observar a criança que, por 
qualquer motivo, prefere não se movimentar ao som da música, você pode 
dançar fazendo movimentos próximos da criança, convidando-a para dançar 
junto com você. Se mesmo assim ela não se envolver, respeite a vontade dela 
e convide-a a observar os colegas junto com você. 
 
6 
Experimente trocar a música, colocando algumas já selecionadas por você, 
permitindo que essa mudança interfira no modo como as crianças movimentam 
o corpo: de forma mais lenta e suave, mais rápido e agitado, ritmado, etc. 
Observe a reação delas e procure conhecer a forma como elas se expressam 
pela dança, com uso do corpo e de seus movimentos. 
 
7 
Durante a atividade, é possível que algumas crianças não demonstrem 
envolvimento com a proposta, outras podem ficar cansadas e não querer mais 
dançar. Nesse caso, respeite o sentimento da criança e permita que ela fique à 
vontade para parar quando quiser. Você também pode pedir auxílio dela para 
fotografar os colegas, oferecendo a ela a câmera fotográfica ou o celular para 
que faça os registros. 
 
Para finalizar: 
Conforme o tempo da atividade for acabando, avise a todas que em cinco 
minutos vocês se reunirão em roda. Aproveite esse momento para colocar 
músicas mais lentas e dramáticas, que sugiram o tom de finalização da 
atividade. Passados os cinco minutos, reúna todo o grupo em roda e peça 
para as crianças contarem como foi a experiência: se a atividade as agradou, 
se conhecem outras pessoas que gostam de dançar, se é possível dançar sem 
música, com qualquer música etc. Também é possível pedir para que cada 
criança mostre um movimento que gostou de fazer durante a proposta ou que 
você tenha observado. Incentive todas elas a participar desse momento, 
expressando-se de diferentes formas. 
 
FOLCLORE 
 
Comadre Fulozinha ou cumade Fulozinha 
A comadre Fulozinha é um espírito da floresta, que vive na mata defendendo a 
Fauna e a Flora contra as investidas dos destruidores da natureza. 
 
 
APARÊNCIA 
 
Reza a lenda que a Comadre Fulozinha é uma criança, indígena ou cabocla, de 
cabelos negros e longos, que cobrem todo corpo. 
 
Personalidade 
 
Assim como o Curupira e Caipora, a Fulozinha gosta de receber presentes 
como papa, confeitos, fumo e mel. Ela TEM ESPIRITO zombeteiro, algumas 
vezes malvada e outras vezes uma grande auxiliadora dos caçadores. A 
Comadre pode assustar quem esteja andando a cavalo na mata sem lhe deixar 
uma oferenda. Ela amarra o rabo e a crina do animal de tal forma que ninguém 
consegue desatar os nós. 
 
Comadre Fulozinha e o incêndio 
 
A comadre Fulozinha era uma menina que se chamava Flor. Fulozinha gostava 
de nadar nos rios, subir em árvores e imitar os pássaros. Um dia percebeu que 
a mata estava sendo incendiada e correu para salvar os animais. 
De repente o tempo mudou, começou a chover e ela ficou lá na floresta vendo 
tudo. Ficou triste com toda a destruição mas continuou a salvar os bichos e 
assim foi ficando cada vez mais próxima às arvores e animais, defendendo-os 
de todos os perigos. Assim, ela se tornou a protetora da natureza. 
 
Criança perdida 
 
Comadre Fulozinha era uma criança que se perdeu na mata quando ainda era 
pequena e morreu procurando o caminho de volta para casa. Seu espírito 
passou a vagar pela floresta em busca do caminho de volta. 
 
História por trás da lenda 
 
Existem varias versões sobre como a Comadre Fulozinha virou mãe e protetora 
da mata. 
PLANO DE AULA 
 
 Trabalhar essa temática na Educação Infantil é abrir a oportunidade para 
que as crianças despertem a curiosidade e o interesse pela sua cultura, 
lendas e histórias da sua região. “A vivência dos saberes populares 
alcança todos os pontos importantes da formação das CRIANÇAS”. UM 
modo super legal e interativo de plano de aula sobre Folclore é a musica 
e o teatro, mostrando para as crianças com e divertido aprender 
cantando e atuando de um modo dinâmico que envolva toda turma. 
 
Letra da música 
 
O reino das pedras soterrou a floresta 
Mas os filhos dos nossos filhos 
Ainda suplicam 
O ar puro para respirar, 
A sombra das árvores para descansar 
O canto dos passaros pra se ouvir, 
A água limpa pra se beber 
Não, lenhador! Não caçador! 
Deixem a floresta viver 
E o milagre da vida reflorescer 
Toda vez que uma árvore tombar, 
Toda vez que um bicho agonizar 
Mãe da matasurgirá 
 
Toda vez que uma árvore tombar, 
Toda vez que um bicho agonizar 
Mãe da mata surgirá 
Grinalda de ninhos, seios desnudos, 
Adornada em orquídeas e samambaias 
Olhos de uma cobra-grande, 
Pés de curupira errante 
Montada no porco-queixada 
Surge a deusa encantada 
Vim punir a ganância e a cobiça 
Vim semear o amor e a harmonia 
Sou o clamor dos seres vivos da floresta 
Sou natureza, sou vida, sou mãe-terra 
Mãe da mata, mãe dos bichos, 
Mãe das águas, Deusa Tupy Caa-cy 
Deusa Tupy Caa-cy, 
Deusa Tupy Caa-cy 
 
 
 
 
Biografia Abraham Palatnik 
 
Nascimento: 19 de fevereiro de 1928 
Estado de Natal/RN 
Nacionalidade: brasileiro 
Ocupação: Artistas 
Morreu aos 92 anos, no Rio de Janeiro, vítima de COVID-19. 
Foi um artista plástico brasileiro, pioneiro em arte cinética no Brasil. 
Suas obras contêm instalações elétricas que criam movimentos 
e jogos de luzes. 
 
Abraham Palatnik começa a desenhar tanques de guerra em Israel, em 1942, e 
o desenho ganha outra dimensão em sua vida. Na volta ao Brasil, seis anos 
depois, conhece o trabalho coordenado por Nise da Silveira (1905-1999) no 
Hospital Psiquiátrico do Engenho de Dentro (RJ) e, encantado com a 
densidade da produção artística dos pacientes, desiste da pintura e aposta em 
outros suportes, com obras que unem estética e tecnologia e desafiam as 
percepções de espaço, dimensão, cor, luz e movimento. 
 
Em 1949, cria Focos Luminosos, sendo o primeiro artista a explorar a luz e seu 
movimento. Em 1951, cria Aparelho Cinecromático, que desta vez não tinha 
como foco a luz projetada, mas a estrutura e seus elementos em si. Avança no 
campo tridimensional e, em 1964, expõe Objetos Cinéticos, com esculturas 
movidas a eletroímãs e motores. “Porque achava que o interior deveria ser 
exposto. 
 
Nos 70 anos de carreira, Palatnik participou de cerca de cem exposições, no 
Brasil e exterior, como quatro Bienais de São Paulo. Suas obras estão nas 
coleções de museus como o de Arte Moderna de Nova York (MoMA) e de Arte 
Moderna de São Paulo (MAM). Em 2011, suas obras fizeram parte da 
exposição Máquinas Poéticas, no Museu do Pontal (Rio de Janeiro). Em 2018, 
Palatnik ganhou o Prêmio Faz Diferença, promovido pelo Jornal O Globo, na 
categoria Artes Plástica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/COVID-19
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Artes_Pl%C3%A1sticas
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Arte_cin%C3%A9tica
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bienal_de_S%C3%A3o_Paulo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Arte_Moderna_(Nova_Iorque)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Arte_Moderna
http://museucasadopontal.com.br/pt-br/exposicao/m%C3%A1quinas-po%C3%A9ticas-%E2%80%93-palatnik-e-os-artistas-populares
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/O_Globo
OBRAS 
 
 
 
Artes Visuais 
 
 Considerado um dos pioneiros da chamada arte cinética 
no Brasil, expande os caminhos das artes visuais ao relacionar arte, ciência e 
tecnologia. De modo criativo, e ao longo de seus mais de 60 anos de carreira. 
 
 
 
Aparelho Cinecromático 
 
 
 Em 1951 o artista produziu o primeiro Aparelho 
cinecromático, um dos marcos da arte cinética no mundo. Utilizando motores e 
luzes em sua estrutura (e a primeira obra dessa série ainda possuía barbante 
em seu interior), o aparelho ampliava o termo “escultura” na história da arte e, 
ao mesmo tempo, produzia um diálogo profícuo com a pintura. 
 
 
 
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra12221/aparelho-cinecromatico
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra12221/aparelho-cinecromatico
Pinturas 
 
 O interesse pela mobilidade se dá também na obra 
bidimensional de Palatnik. 
Nos Relevos progressivos, realizados a partir dos anos 1960, o 
sequenciamento dos cortes na superfície do material — cartão, metal ou 
madeira — cria ondas que variam dependendo da profundidade e da 
localização do corte, constituindo sua própria dinâmica. 
 
 
Objeto Cinético 
 
 Sua obra recorre ao movimento para criar 
uma forma no espaço, além de ampliar as fronteiras, agora fluidas, entre 
pintura e escultura. 
São movimentos que possuem um tempo distinto daquele que experimentamos 
no dia a dia, pois nos oferecem a possibilidade do repouso e da delicadeza; 
somos suspensos no tempo e no espaço pelo encantamento que esses objetos 
sedutores e hipnóticos nos revelam. 
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra35066/objeto-cinetico

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