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Trabalho de Graduação TG

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Educação Inclusiva: 
Autismo/Transtorno do Espectro Autista (TEA). 
 
Natália Semeler Floriano¹, Viviane da Silva Pinto Ferreira 
Prof. Orientador: Samira Wagner Molinari 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia (PED:1934) – Trabalho de Graduação 
24/06/21 
 
 
 
RESUMO 
 
O presente trabalho de graduação tem por objetivo apresentar, a importância do Projeto de Ensino 
na Educação Inclusiva, que abordará a temática, sobre o Autismo/Transtorno do Espectro Autista 
(TEA). Assim, perante a lei, essas crianças tem o direito de frequentarem o ensino regular, pela 
Constituição Federal de 1988, no artigo 205: a educação como direito de todos; o artigo 206: o 
direito à inclusão. O Autismo é um transtorno de desenvolvimento global, com algumas 
características específicas, na interação social, o comprometimento na linguagem, comportamentos 
restritivos e repetitivos, entre outras, podendo manifestar-se uma ou outra, ou todas as 
características. O diagnóstico traz insegurança e desafios para a família e a todos envolvidos, muito 
importante descobrir o diagnóstico precoce, para iniciar o tratamento, porque o Autismo ele não tem 
cura definitiva. O papel do professor regente em sala de aula é essencial para o desenvolvimento 
cognitivo desse aluno, proporcionando a sua inclusão, com orientações, trabalhos em grupos, 
comunicação com a família, com isso, a instituição precisa dar apoio ao professor, trocar ideias, 
auxiliar, oferecer formação continuada e adaptar o ambiente escolar para o Aluno com TEA. 
Contudo, cada criança tem suas limitações, dificuldades, porque o autismo possui uma classificação 
no diagnóstico, por se tornar um desafio e gerar muitas dúvidas se torna um assunto muito 
pesquisado e estudado, em busca de melhorias, e com isso essas crianças só precisam ser vistas 
perante a sociedade, sem preconceitos, mas sim com respeito em suas diferenças. 
 
Palavras-chave: Autismo; Inclusão; Professor. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A educação inclusiva, é uma área de concentração escolhida, que delimitamos o assunto: o 
Autismo/Transtorno do Espectro Autista, que nos possibilita muitas reflexões, conhecimentos e 
dedicações ao abordarmos a importância da inclusão, de uma criança com o diagnóstico TEA, no 
âmbito escolar, com todos os envolvidos, para seu tratamento, porque “A aluno”, explica Claudia 
Pereira Dutra, secretária de Educação Especial do MEC. 
 O transtorno do espectro autista afeta o sistema nervoso, que pode prejudicar a capacidade de 
se comunicar e interagir. Com o alcance e a gravidade dos sintomas pode-se variar amplamente. Os 
sintomas mais comuns incluem dificuldades de comunicações, dificuldades com interações sociais, 
2 
 
interesses obsessivos e comportamentos repetitivos. “Por isso, as pessoas envolvidas, pais, irmãos, 
parentes, precisam conhecer as características do espectro e aprender técnicas que facilitam a 
autossuficiência e a comunicação da criança e o relacionamento entre todos que com ela convivem” 
(Varella, 2014, s.p). 
 O objetivo é o reconhecimento precoce desse diagnóstico, para iniciar o tratamento, com cada 
profissional junto a equipe pedagógica na educação inclusiva, dentro do projeto de ensino escolar, 
desenvolvendo terapias comportamentais, educacionais e familiares, podendo assim, reduzir os 
sintomas, além de oferecer um pilar de apoio ao desenvolvimento cognitivo e sua à aprendizagem. 
Portanto, ao decorrer desse artigo, será abordado, sobre o que é o Autismo, a importância do 
diagnóstico e de iniciar o tratamento, tendo o conhecimento de cada criança nas suas dificuldades, e 
necessidades perante suas características especificas e sobre a importância da educação inclusiva, 
para o desenvolvimento das crianças com TEA no ensino regular. Porque a inclusão ela não é uma 
obrigação e sim um direito do cidadão, de ter um ensino de qualidade e com respeito, se tornando um 
direito pela Constituição Federal de 1988 ao “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem 
raça, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. Oportunizando a igualdade de condições 
de acesso e permanência dentro do ambiente escolar, permitindo trocas de ideias, o convívio, contato 
físico e a troca de aprendizado entre o educador e o aluno. 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
O que é o Autismo? E seu conceito. 
 
Vamos iniciar com o significado da palavra autismo, que deriva “autos” e “ismo”, baseada na 
língua grega, quer dizer, “orientação para si mesmo, ou situação voltada para si mesma”. 
O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea define autismo como “fenômeno 
patológico mental, caraterizado pela tendência para o alheamento da realidade exterior e uma 
constante introspecção” (DICIONÁRIO, 2001, p. 37). 
Autismo é considerado uma síndrome comportamental e distúrbio de desenvolvimento, com 
dificuldades na comunicação de linguagem e alterações de comportamento, enfatizando o déficit da 
afetividade. O autismo se caracteriza, através da dificuldade de interagir com outras pessoas. 
Contudo, o conceito autismo é uma das síndromes mais atuais e mais questionadas pelas famílias, 
pesquisadores, médicos e educadores. 
Algumas definições de autores, que estudam sobre o Transtorno do Espectro Autista. 
Chegando há um conceito sobre o Autismo, sendo um assunto muito abordado no mundo atual. 
A definição aceita pela National Society for Autistic Children e pela OMS é a seguinte: 
3 
 
 
Autismo é uma síndrome presente desde o nascimento e se manifesta invariavelmente antes 
dos 30 meses de idade. Caracteriza-se por respostas anormais a estímulos auditivos ou 
visuais, e por problemas graves quanto à compreensão da linguagem falada. A fala custa a 
aparecer, e, quando isto acontece, nota-se ecolalia, uso inadequado dos pronomes, estruturas 
gramaticais imaturas, inabilidade de usar termos abstratos. Há também, em geral, uma 
incapacidade na utilização social, tanto da linguagem verbal como da corpórea. Ocorrem 
problemas muito graves de relacionamento social antes dos cinco anos de idade, como 
incapacidade de desenvolver contato olho a olho, ligação social e jogos em grupo. O 
comportamento é usualmente ritualístico e pode incluir rotinas de vida anormais, resistência 
a mudanças, ligação a objetos estranhos, e um padrão de brincar estereotipado. A capacidade 
para pensamento abstrato-simbólico ou para jogos imaginativos fica diminuída. A 
inteligência varia de muito subnormal, anormal ou acima. A performance é com frequência 
em tarefas que requerem memória simples ou habilidade visuoespacial, comparando-se com 
aquelas que requerem capacidade simbólica ou linguística (CAMPELO, 2016, p. 3). 
 
Conforme Steiner (1998, p.14), autismo é: 
 
Uma deficiência incurável que afeta a maneira como a pessoa se comunica e relaciona com 
quem está à sua volta. As crianças com autismo têm dificuldades em se relacionar com os 
outros de forma significativa. A sua capacidade de desenvolver amizades geralmente é 
limitada, bem como sua capacidade de compreender as expressões emocionais de outras 
pessoas. Algumas crianças, mas não todas, também apresentam dificuldades de 
aprendizagem. Todas as crianças com autismo têm dificuldades com a interação social, 
comunicação social e imaginação. Estas dificuldades são conhecidas como a ‘tríade de 
dificuldades´. 
 
O DSM-5 (Versão mais atual do Manual Estatístico e Diagnóstico de Transtornos Mentais), 
descreve autismo como: 
 
O transtorno do espectro autista caracteriza-se por déficits persistentes na comunicação social 
e na interação social em múltiplos contextos, incluindo déficits na reciprocidade social, em 
comportamentos não verbais de comunicação usados para interação social e em habilidades 
para desenvolver, manter e compreender relacionamentos. Além dos déficits na comunicação 
social, o diagnóstico do transtorno do espectro autista requer a presença de padrões restritose repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. Considerando que os sintomas 
mudam com o desenvolvimento, podendo ser mascarados por mecanismos compensatórios, 
os critérios diagnósticos podem ser preenchidos com base em informações retrospectivas, 
embora a apresentação atual deva causar prejuízo significativo (DSM-5, 2014, p. 31). 
 
 
A autora Adriana Yudit Chadarevian afirma que autismo é um transtorno de desenvolvimento 
em que se produzem alterações de diferentes gravidades em áreas como a linguagem e a comunicação, 
e no campo da convivência social e na capacidade de imaginação (CHADAREVIAN, 2009, p. 17). 
Desta forma, através de muitas pesquisas, estudos e pensamentos dos autores, se tornou um 
assunto muito desenvolvido e acompanhado por todas as pessoas envolvidas, estando em busca de 
um diagnóstico específico para cada criança. 
Sendo assim, o Autismo é caracterizado por um transtorno neurológico, pelo 
comprometimento na interação social e na comunicação verbal e não verbal e pelo comportamento. 
4 
 
As pesquisas apontaram também, que o TEA afeta mais os meninos que as meninas, chegando a uma 
proporção de uma menina para quatro meninos. 
 
Uma criança com Transtorno de Espectro Autista tem alterações no funcionamento 
neurológico que geram consequências para habilidades sociais, linguagem e comportamento, 
tais como: ausência de fala, agressividade, sensações corporais desconfortáveis. E isso não 
tem a ver com traços de personalidade (PEREIRA, 2016, s.p). 
 
Há alguns anos, o autismo se chamava TGD- Transtornos Globais do Desenvolvimento. 
Desde 2013, com o avanço dos estudos, foi publicado o Manual Diagnóstico e Estatístico de 
Transtornos Mentais –DMS-5-, que está sendo seguido no momento. Nele o autismo é chamado 
“Transtorno do Espectro Autista (ou Autismo) –TEA-, chamado “Transtorno do 
Neurodesenvolvimento”. Este manual foi criado pela APA-Associação Americana de Psiquiatria, 
utilizado para dar o diagnóstico das crianças e adultos que têm algum tipo de transtorno. 
Em relação ao Autismo e a sua mudança: 
 
Muita coisa mudou do DSM IV, sua penúltima versão, para o DSM V. A primeira mudança 
é na nomenclatura. Autismo não está mais na categoria de Transtorno Invasivo do 
Desenvolvimento, TI, e sim numa nova categoria: Transtorno de Espectro Autista. O que 
acabou sendo uma mudança positiva, porque as pessoas de cara já sabem do que se trata. Mas 
não é apenas uma mudança de nome, é uma mudança de classificação. Com isso, eliminam-
se as categorias de Autismo, Síndrome de Asperger, Transtorno Desintegrativo e Transtorno 
Global do Desenvolvimento de Espectro Autista, que é dividido nos níveis leve, moderado e 
severo (GADELHA, 2013, s.p.). 
 
 
No DSM-5, o transtorno do espectro autista engloba transtornos antes chamados de Autismo 
infantil precoce, Autismo infantil, Autismo de Kanner, Autismo de alto funcionamento, Autismo 
atípico, transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação, transtorno de Asperger 
(DSM-5, 2014, p. 50-53). Todos eles agora fazem parte do TEA. 
Portanto, os últimos anos, houve uma grande mudança, um avanço em vários procedimentos 
que hoje é chamado TEA (Transtorno do Espectro Autista), com o conceito “Autismo” de sua 
nomenclatura e definições, como diagnósticos específicos e tratamento para cada criança. Sendo que 
pode ser diagnóstico no primeiro ano de vida. Quanto mais cedo melhor para o tratamento. 
 
TEA-Transtorno do Espectro Autista: O Autismo. Algumas características comportamentais 
importantes de crianças autistas, para o profissional, dar o diagnóstico, como: 
 
• Atitude Agressivas ou destrutivas. 
• Não mantém contato Visual. 
• Resistente a contato. 
5 
 
• Alta hiperatividade. 
• Resistente ao aprendizado. 
• Risos e movimentos inapropriados. 
• Não demonstra medo do perigo. 
• Usa as pessoas como ferramenta. 
• Gira objetos de maneira peculiar. 
• Dificuldade de interagir. 
• Age como se fosse surdo. 
• Apego inapropriado por objetos. 
 
 Pelo DSM-5, o diagnóstico passou a ser compreendido como transtornos do 
Neurodesenvolvimento, reunindo todos os transtornos em um diagnóstico: o TEA, na qual foi 
introduzido o conceito de “espectro”, reforçando-se o que envolve, em cada situação diferente, entre 
níveis de gravidades, da mais leve à mais grave. Independente do grau, estão relacionadas nas 
principais características do autista, as dificuldades de comunicação e relacionamento social. 
Assim, o diagnóstico não pretende rotular de forma negativa ou sentenciar a pessoa, ao 
contrário disso, ele auxilia na comunicação entre os profissionais, na busca por direitos, ajuda a 
nortear as intervenções e a orientar os familiares (BRITO, 2017). Os profissionais e familiares 
precisam ficarem atentos, os sintomas do autismo podem aparecer antes dos três anos de idade, sendo 
possível diagnosticar o TEA no primeiro ano de vida. Porque o quanto antes melhor para o 
desenvolvimento e o tratamento da criança. 
 
O transtorno do espectro autista compreende os principias comportamentos e seus níveis, 
como: 
 
-Comprometimento na comunicação social: na dificuldade do domínio da linguagem, para 
lidar com jogos simbólicos, e em alguns casos ausência da fala. 
-Dificuldade na interação social: na dificuldade em fazer o contato visual e inabilidade para 
interagir. 
-Atividades restritivas e repetitivas: na incidência de movimentos estereotipados e repetitivos 
de forma rígida de pensar. 
 Importante destacar que o diagnóstico do autismo é clínico, ou seja, apenas um Neuropediatra 
pode atestar o diagnóstico especifico para iniciar o tratamento. Sendo, que o TEA ele não tem cura, 
todas as pessoas envolvidas precisam, saber de suas limitações, porque cada criança é única, com 
suas dificuldades e necessidades. Nesse sentido é importante ressaltar que a criança autista se tornará 
6 
 
um adulto autista e, dependendo de seu grau de acometimento, este pode ou não influenciar nas 
estratégias de organização pessoal, familiar, profissional e social (VISANI; RABELO, 2012). 
Segundo Brito (2017), evidências científicas mostram que entender algumas características 
comuns às pessoas com Autismo/Transtorno do Espectro do Autismo pode auxiliar muito a agir em 
diferentes situações (na escola, em casa, na terapia). 
 
O tratamento: Autismo tem cura? 
 
Todo diagnóstico, esperasse um tratamento, mas o autismo há um consenso entre os 
profissionais da saúde e da educação, pois as medicações ainda estão sendo estudadas e analisadas. 
As medicações oferecidas para auxiliar no tratamento, não são efetivas. Sendo assim. Quanto mais 
precoce o diagnóstico, facilita no tratamento com todos os profissionais envolvidos para suas 
necessidades e para os familiares, irem em busca dos melhores recursos para a criança, principalmente 
na educação, no ambiente escolar, a inclusão. [...] O tratamento que tem mais êxito é o que é 
direcionado às necessidades específicas da criança. Um especialista ou uma equipe experiente deve 
desenvolver o programa para cada criança, afinal cada autista é único [...] (GRUPO AUTISMOS, 
2018, p. 16). 
Com isso, não há cura para o Autismo/TEA. Mas existi, tratamentos, acompanhamentos 
profissionais, métodos, estratégias, para o desenvolvimento no ensino aprendizagem e a inclusão 
perante a sociedade, para obter uma qualidade de vida. Um dos principais profissionais para o 
cotidiano é a Psicóloga, por causa de seus comportamentos muitos não gostam de abraços, não 
demostram afetos, o barulho e gritos os incomodam, e precisa ser analisado que cada criança tem sua 
cultura. 
Para se ter uma ideia, enquanto há crianças brasileiras de 04/05 anos de idade sem 
diagnóstico, os bebês americanos de 09/10 meses que apresentam qualquer suspeita ou atraso 
nas fases do desenvolvimento neuropsicomotor e linguístico já estão inseridos em terapias de 
estimulação. E, claro, se necessário, em seguida são assistidospor equipe multidisciplinar 
composta por psicológico comportamental, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo e médico 
neuropediatra ou psiquiatra (PEREIRA, 2016, s.p.). 
 
Por não ter a cura ainda do Autismo, cada criança exige um tipo de tratamento e 
acompanhamento específico e o uso de medicamento é indicado quando há o diagnóstico específico 
que apresentam complicações e comorbidades. Geralmente traz uma insegurança e sofrimento para 
os familiares, é muito importante cada familiar conhecer as características do espectro, para auxiliar 
no tratamento, aonde entra a inclusão, no ambiente escolar, com toda a equipe pedagógica envolvida 
para o ensino e o desenvolvimento desse aluno, todos tem o direito de garantir sua matrícula em uma 
instituição. 
 
7 
 
A importância e a perspectiva do Espectro autista na Educação Inclusiva: 
 
 A Lei nº 12.764, criada em 2012, que estabelece a Política Nacional de Proteção dos Direitos 
de Pessoa com Transtorno do Espectro Autista: 
 
Garante a obrigatoriedade da matrícula em escola regular, a acomodação do ambiente e do 
currículo escolar, a elaboração de programas de ensino individualizado e o oferecimento de 
profissionais de apoio para os alunos. Além da boa vontade e da disposição das professoras, 
os pais devem cobrar da instituição de ensino um trabalho que envolva o acesso da equipe 
clínica à escola, o treinamento da equipe pedagógica e a orientação aos colegas (e seus 
familiares) para que as crianças com Transtorno de Espectro Autista possam ter ganhos reais 
de inclusão (PEREIRA, 2016, S.P). 
 
Para acontecer uma educação inclusiva, precisa-se ter como foco a atenção do Autismo, com 
todos os envolvidos no âmbito escolar como: gestores, professores, auxiliares, a equipe, alunos e a 
comunidade para acontecer trocas de experiências educacionais e do dia a dia escolar, para atingir o 
objetivo de um ensino de qualidade para essa criança que chega ou com o decorrer de seu 
desenvolvimento na aprendizagem, apresenta o diagnóstico, que tem o Transtorno do Espectro 
Autista. 
“O direito da criança e do adolescente de estar numa sala de aula é um direito que decorre do 
fato de ele ser cidadão. (...) Ninguém pode revogar o direito à convivência e à educação” 
(SARTORETTO, 2011, p.1). 
Ao iniciar o ano letivo, aparece muitos desafios para os professores, mas o quanto é necessário 
tornar o ambiente agradável para esse aluno, que chega com muitas dificuldades, com os métodos 
tradicionais, é importante o professor da turma conhecer esse aluno, saber de suas dificuldades, suas 
limitações, seu diagnóstico de qual profissional ele precisa de acompanhamento, de criar práticas 
educativas para seu ensino, para seu desenvolvimento cognitivo, fazer uma apresentação prévia da 
escola e deus colegas para interagir, efetuar avaliações individuais e em sala de aula com seus colegas, 
fazer um planejamento individual para sua dificuldade sem deixá-lo excluso, possuir uma rotina 
escolar, sempre com muitos respeito e afeto. É importante destacar que, no contexto da escola, o 
professor pode aproximar a criança com autismo dos colegas e auxiliar no engajamento da interação 
social, mediando estas relações. Aliás, este tem sido um forte argumento a favor da inclusão das 
pessoas com autismo (SCHMIDT, 2014). 
Portanto a inclusão começa na família, e o quanto é importante cada pessoa ao acompanhar o 
desenvolvimento da criança com o diagnóstico TEA, se torna essencial para a vida dessa criança, para 
sua formação como um cidadão, digno de respeito e conhecimento, porque a inclusão não é uma 
tática, não é uma estratégia ou uma obrigação de aceitação, perante a sociedade, a inclusão é uma 
8 
 
maneira de entender, de compreender o próximo ao andar de mãos dadas com a vida. Porque todos 
têm o mesmo direito, de ser reconhecido. 
 
3 METODOLOGIA 
 
 A metodologia em um arquivo cientifico, se torna essencial, ao abordar e escolher um assunto 
para ser desenvolvido, nos proporcionando muitas pesquisas qualitativas e quantitativas, com 
questionamentos, dúvidas e respostas, com muitas leituras, obtendo conhecimentos e opiniões de 
diferentes autores, entrevistas para o conhecimento do assunto com mães ou familiares responsáveis 
pela criança, vídeos, imagens e matérias oferecidos pela instituição, em busca de matérias e métodos 
na educação inclusiva, para as acrianças com o diagnóstico especifico em Autismo. 
 Dentro da metodologia Projeto de Ensino em Educação, será abordado sobre a inclusão no 
âmbito escolar e métodos educativos utilizados pelos professores, no ensino aprendizagem para o 
desenvolvimento das crianças, e mostrá-los que a inclusão é possível, mas com isso há muitos estudos 
e pesquisas sobre o assunto, porque cada aluno tem suas dificuldades, suas características, 
conhecimentos e diagnóstico, para alcançar a objetividade proposta ao um ensino de qualidade, sendo 
de direito eles frequentarem a educação básica. 
 Conforme Paulina (2016, s.p), “permitindo a troca de ideias, a expressão de emoções e o 
contato físico para auxiliar nas diversas atividades”. 
 Os principais objetivos e perspectivas a serem alcançados na aprendizagem, pelo educador: 
 - Criar estratégias e conhecer o professor de apoio, na busca das interações e aprendizagens. 
 - Analisar o desenvolvimento do aluno com TEA. 
 - Conhecer a importância do brincar e a relação afetiva dos colegas, para a interação da criança 
com TEA no ambiente escolar. 
 - Conhecer os critérios, instrumentos e as escalas para avaliação do aluno. 
 - Conhecer e compreender o conceito sobre o Autismo. 
 A essa perspectiva da inclusão, apreendemos que “[...] a inclusão implica uma mudança de 
perspectiva educacional, pois não atinge apenas alunos com deficiência e os que apresentam 
dificuldades de aprender, mas todos os demais, para que obtenham sucesso na corrente educativa 
geral” (MANTOAN, 2003, p. 16). 
No entanto, a entrada na escola regular é um desafio para crianças com TEA, devido as suas 
especificidades e características: como a resistência às mudanças de rotinas, dificuldades com 
as relações sociais e de comunicação, entre outras, sendo a função do professor fundamental 
no sentido de perceber que o espaço de aprendizagem engloba não apenas conhecimento 
acadêmico, mas também formação psicológica, cognitiva, social e afetiva (FERREIRA et al., 
2018, p. 102). 
 
9 
 
 O papel do professor regente, ao ampliar as intervenções pedagógicas na sala de aula, é o 
conhecimento e compreensão das diferenças dos alunos, que caracteriza o ser humano. Sobre as 
diferenças, Beyer (2006, p. 28) evidencia que “precisamos entender que as crianças são diferentes 
entre si. Elas são únicas em sua forma de pensar e aprender. Todas as crianças, não apenas as que 
apresentam algumas limitações ou deficiência, são especiais”. 
 Com isso, a importância de conhecer o aluno e suas dificuldades para desenvolver a atividade 
pedagógica original, com uma estrutura adicional sem exclusão, objetivando uma relação entre todos 
no âmbito escolar harmônica entre as necessidades das crianças e a programação curricular 
respeitando as habilidades da BNCC, o PPP aplicado pela instituição e respeitando o direito de todos 
à frequentar a educação perante a LDB e a Constituição Federal de 1988. 
 Portanto, para o professor obter um bom desenvolvimento e um ensino de qualidade ao aluno, 
ele precisa que todos da instituição estejam juntos, para atingir o principal objetivo a inclusão desse 
aluno, ressaltando a importância, do professor de apoio, da gestão, da equipe, dos familiares e de um 
professor do Atendimento Educacional Especializado. Possibilitando a adaptação desses alunos. 
Mediante esta compreensão, “as dificuldades encontradas no processo de aprendizagem passam a ser 
entendidas como uma forma diferente de se aprender” (PEREIRA, 2011, p. 150). 
 Essas habilidades são destacadas por Braun e Marin (2013, p. 53):O professor regente da turma traz os saberes disciplinares, os conteúdos, o que prevê o 
currículo e o planejamento da escola, juntamente aos limites que enfrenta para ensinar o aluno 
com necessidade especial. O professor do ensino especial, por sua vez, contribui com 
propostas de adequação curricular, atentando para as possibilidades do estudante, 
considerando as situações de ensino propostas e as opções metodológicas, planejando 
estratégias e elaborando recursos adequados para a promoção de sua aprendizagem. 
 
 O professor regente, está sempre se reiventando, criando estratégias, utilizando matérias, 
métodos, abordagens ao interagir com todos em sua sala de aula, abordando algumas intervenções 
precoces como: Multidisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar. Na imagem abaixo, um exemplo 
de intervenção entre professor e aluno. A importância dessa troca de aprendizado e estimulação, junto 
a expressão de emoções e sentimentos. Métodos e matérias utilizado através de figuras e bem 
coloridas para identificação das expressões e de cores. 
10 
 
 
Fonte:https://www.bonde.com.br/comportamento/noticias/veja-4-mitos-que-atrapalham-o-
tratamento-do-autismo-493855.html. Acesso em: 03 abr, 2021. 
 
 Vamos destacar alguns métodos e estratégias aplicadas pelos porfessores regentes dentro da 
sala de aula, levando a reflexão e trocas de experiências para melhoria de ensino, na educação 
inclusiva, perante ao Projeto de Ensino em Educação. Brito (2017, p.21-24): 
 - O uso de determinados recursos comunicativos poderá facilitar o processamento da 
informação. 
 - Aproveite os momentos de maior atenção da criança para conversar com ela. 
 - Garantir ao aluno com TEA acesso ao currículo escolar por meio de adaptações. 
 - Identificar intolerância. 
 - Organizar um sistema de registro individual de desempenho que vise retratar o 
desenvolvimento de cada aluno com TEA. 
 - Alunos com TEA frequentemente apresentam exagerado apego a rotinas. 
 - Ajude a criança a compreender as brincadeiras. 
 - Incentive a criança a chamar outras pessoas pelo nome. 
 - Quando a criança ou o adulto com TEA apresenta a chamada ecolalia. 
 - Contextos estruturados e previsibilidade auxiliam bastante. 
 - O uso de recursos visuais também é sistematicamente destacado quando o assunto é 
intervenção. 
 - Faça pedidos que você sabe que a criança pode realizar. 
 - Use interesses específicos e preferências da criança para incentivar habilidades e talentos. 
11 
 
 - O uso de recursos de tecnologia. 
 - O uso de jogos, brincadeiras e atividades que incentivam a atenção compartilhada. 
 - Brincadeiras simples com bolinhas de sabão. 
 - Podem ser aproveitadas as situações do cotidiano. 
 Ao envolver a detecção do TEA, em sala de aula, sem o aluno chegar na instituição com o 
diagnóstico específico, o professore regente, precisará responder algumas questões relatando como: 
a idade do aluno, se há isolamento social, o contato visual, a ausência de resposta, dificuldades em 
participar de atividade em grupo, resistência a mudança de rotina ou ambiente, alguns 
comportamentos restritivos, limitados e ficando somente com um mesmo objeto. 
 Importante ressaltar o professor é fundamental no desenvolvimento neurológico e cognitivo 
da criança, mas não é o profissional a diagnosticar o transtorno do espectro autista (TEA), pois ela 
poderá auxiliar, conversar, orientar aos familiares os profissionais especialistas, para chegar no 
diagnóstico específico, porque o Autismo como vimos em um tópico anterior ele não tem cura, mas 
sim tratamento e o quanto antes ter o diagnóstico melhor para a interação e desenvolvendo perante a 
sociedade e se tornar um cidadão digno com respeito. 
 Para concluirmos o nosso trabalho de graduação TG, utilizamos livros, os cursos livres sobre 
o Autismo, vídeos aulas oferecidos pela nossa instituição Uniasselvi, nos possibilitando pesquisas, 
reflexões, questionamentos, nos aprofundando na metodologia abordada, em busca de métodos e 
estratégias com os alunos com o diagnóstico em TEA. Com muita leitura, tivemos muitos conceitos 
diferentes de autores, por ser um assunto que está sempre em pesquisas e estudos, para melhoria das 
crianças com TEA. Utilizamos imagens da internet, citações de livros e arquivos científicos referente 
as ideias dos autores, não conseguimos nos reunir presencialmente mas trocamos muitas informações 
e ideias por e-mail e whatsap. O assunto abordado, nos facilitará muito para o nosso aprendizado, nos 
proporcionando criatividade, motivação, estimulação, ideias, compreensão perante a sociedade. 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO. 
 
 Compete, no Projeto de Ensino em Educação, abordar e refletir sobre: o que é inclusão escolar; 
o conceito sobre o Autismo; a importância do diagnóstico; avaliações diagnósticas sendo essencial 
identificar para suprir as necessidades do aluno; o papel do professor regente para o desenvolvimento 
cognitivo no ensino aprendizagem, aplicando métodos e estratégias; o afeto entre aluno e professor; 
a união de todos os envolvidos na instituição para a orientação aos familiares; conceitos e 
pensamentos de autores que nos proporcionaram muitos aprendizados, discussões, dúvidas, em busca 
de resultados e opiniões sobre o autismo e as suas diferenças. Foram subtítulos questionados e 
desenvolvidos no nosso trabalho de graduação (TG), sendo assim, a área de concentração escolhida: 
12 
 
a educação inclusiva com o tema Autismo, por ser um assunto que é muito estudado pelo mundo, por 
autores e os profissionais, por criar muitas dúvidas e preocupações para todos os envolvidos, ao 
conviver com as crianças com o diagnóstico específico em Transtorno do Espectro Autista. 
 Sendo, através de muitos estudos, o autismo possui uma classificação na avaliação 
diagnóstica, e é de suma importância a instituição que o aluno frequentar, ter esse conhecimento. 
Abaixo podemos observar uma figura, das classificações: Porque quanto mais conhecimento, melhora 
a relação com a criança no aprendizado, o aluno aprende com o professor e o professor com o aluno. 
 
 
Fonte:https://sites.google.com/site/direitoadiferencaamais/_/rsrc/1472857291662/tgd-transtorno-
global-do-desenvolvimento/autismo/11059753_1004122316272810_3990941094288076840_n.jpg 
Acesso em: : 03 abr, 2021. 
 
 Isto significa, que os alunos com TEA com seu diagnóstico, devem estar inclusas no ensino 
regular, as intituições devem adaptar o ambiente escolar, conforme as necessidades, para obter a 
permanência no ensino. 
 Chegamos em um resultado, que estamos sempre em busca da integração mais eficientes para 
as crianças, sendo um direito de todos de frequentar a educação básica, principalmente, para os alunos 
com TEA, que estão sempre lutando no campo social e político em busca de seus direitos. Em busca 
de respeito pelas suas diferenças. A declaração de Salamanca, foi um marco histórico para a educação. 
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 Para finalizar e refletir, destaca Hoffmann (2006, p. 39), que afirma: “Não defendo apenas o 
respeito às diferenças. Vou além, porque penso que respeitar é pouco. Defendo valorizar as 
diferenças”. Sendo assim: o quebra cabeça é um dos símbolos representativo do Autismo, por causa 
da sua complexidade. E a cor representativa é azul, por ter mais meninos que meninas com o 
diagnóstico. 
 
 
Fonte: http://s3-sa-east-1.amazonaws.com/rsborgbr/escola/noticias/2018_04_04/Autismo_Portal.jpg 
Acesso em: : 03 abr, 2021. 
 
5 CONCLUSÃO 
 
 A pesquisa realizada para a elaboração do presente trabalho teve como principal objetivo 
compreender quais os direitos garantidos aos portadores de Transtorno de Espectro Autista, buscamos 
estudar as reações familiares ao diagnóstico do autismo tendo em vista que a discriminação tem início 
em casa, com a família, movida por comportamentos, muitas vezes em sentido defensivo, cuja 
aplicação é inadequada. Para a inclusão social é de extrema importância o apoio familiarao portador 
de TEA, pois a família é o primeiro passo para nossa formação cidadã. Durante a pesquisa do tema 
foram encontradas diversas legislações que Garantem direitos aos autistas, mas que nem sempre tem 
sua eficácia e efetivação plena, configurando realmente um processo lento de conquistas de espaços na 
sociedade sem sombra de dúvidas. Com isso, a família após o impacto causado pelo transtorno e a 
necessidade de fazer luto pela perda do filho dito como ideal, deve se organizar e buscar pelos seus 
direitos e da criança autista, para que ele conquiste seu espaço na sociedade. Na verdade, as famílias 
passam por muitas dificuldades desde a dor do diagnóstico, na falta de atendimento especializado e nas 
http://s3-sa-east-1.amazonaws.com/rsborgbr/escola/noticias/2018_04_04/Autismo_Portal.jpg
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incertezas quanto ao Futuro. A única certeza é o amor incondicional dos pais pelos filhos, que movem 
tudo em busca de seus direitos perante órgãos governamentais e instituições obrigadas a prestar auxílio. 
 É evidente que o ordenamento jurídico brasileiro assegura meios para garantir os direitos 
fundamentais inerentes a pessoa humana, especificamente, em Relação aos autistas, temos a Lei 12.764 
de 2012 que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro 
Autista. Os direitos e prerrogativas de um cidadão não portador de TEA são os mesmos para os autistas, 
entretanto, os autistas possuem características e Peculiaridades próprias, necessitando de atenção 
especial em algumas situações, com isso, todos podem ser cidadãos e é dever da sociedade em geral 
conceder cidadania a quem, até pouco tempo, não tinha perspectiva alguma de futuro, estimulando 
relações sociais, bem como, mostrando que as pessoas autistas podem trabalhar e serem produtivas, 
superando as expectativas. Assim, garantindo a proteção dos direitos aos autistas e proporcionando 
uma dignidade efetiva. 
 A inclusão da criança com TEA deve estar muito além da sua presença na sala de aula, deve 
almejar, sobretudo, a aprendizagem e o desenvolvimento das habilidades e potencialidades, 
superando as dificuldades. No entanto, o que é visto nas escolas regulares é a oferta de vagas para 
inserir essas crianças, mas, não se promove modificações nas práticas pedagógicas. Portanto, não se 
faz inclusão. 
 A literatura na área revela de maneira contundente que para melhor atender os alunos com 
TEA, em suas variadas necessidades faz-se necessário promover diversas adaptações de grande e 
pequeno porte. Mas, para isso, a formação docente é extremamente necessária. Como pode o 
professor proceder a adaptações para um aluno que não conhece? Como fazer inclusão se o professor 
não possui formação adequada para isso? 
 Devemos levar em consideração, ainda, observando a realidade sobre as condições em que se 
dá o processo ensino-aprendizagem dos alunos com TEA. Aspectos como o tamanho das turmas, a 
inexistência, de materiais de apoio, a precariedade de metodologias, formação insuficiente dos 
profissionais, etc. Precisam ser enfrentados pelas políticas públicas. 
 Sendo assim, após a realização deste trabalho, podemos destacar que a inclusão de crianças 
com TEA em classes regulares não podem ser sinônimo de matrícula. Faz-se mister que as políticas 
públicas busquem como primeiro passo dar prioridade a formação adequada e continuada para os 
professores. Sem esta ação, nenhuma intervenção pedagógica se fará possível. Além de acolhedora e 
inclusiva, a escola precisa se constituir em espaço de produção e socialização de conhecimentos para 
todos os alunos, sem distinção. É o reconhecimento precoce desse diagnóstico, para iniciar com o 
tratamento oportunizando a igualdade de condições de acessos e permanência dentro do ambiente 
escolar, permitindo troca de ideias, o convívio e a troca de aprendizado entre educador e aluno. 
 
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https://drauziovarella.com.br/crianca-2/tea-transtorno-do-espectro-autista-ii/
	Natália Semeler Floriano¹, Viviane da Silva Pinto Ferreira
	Prof. Orientador: Samira Wagner Molinari
	Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

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