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DICAS E TÉCNICAS DE ESTUDO

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DICAS E DICAS E 
TÉCNICAS DE ESTUDOTÉCNICAS DE ESTUDO
1
UNIVERSIDADE TECNOL GICA FEDERAL DO PARANÓ Á
CAMPUS DE TOLEDO
DEPARTAMENTO DE EDUCA OÇÃ
SISTEMA DE MENTORIA PARA O ENSINO T CNICO, TECNOL GICO E SUPERIORÉ Ó
Respons vel T cnicoá é
Me. N dia Coldebella Modanheseá
Psic loga CRP 08/08174ó
2
SUM RIOÁ
Introdu oçã 4 Capitulo 3 – Elaborando um plano de estudos 34
Capitulo 1 – Aspectos gerais 5 3.1 Defini o de plano de estudosçã 34
1.1 Ambiente de estudo 5
3.2 Condi es para a elabora o de umçõ çã 
plano
34
1.2 Material de estudo 5 3.3 Elabora o do plano de estudosçã 36
1.3. Etapas do planejamento de estudo 6 3.4 Modelo de um plano de estudos 37
1.4 Organiza o do estudoçã 7
1.5 Resolu o de exerc ciosçã í 8 Capitulo 4 – Condi es para o estudo eficazçõ 39
1.6 Motiva o para o estudoçã 8 4.1 Horas de sono 39
1.7 Estudo antes da prova 10 4.2 Alimenta oçã 40
1.8 Hora da prova 11 4.3 Atividade F sicaí 41
1.9 Revis o ap s as provasã ó 12 4.4 Preven o do cansa o e da fadigaçã ç 42
1.10 Uso das t cnicas de estudoé 12 4.5 Controle da ansiedade 43
Capitulo 02 – T cnicas de estudoé 15 Refer nciasê 47
2.1 Resumo de textos 15
2.2 Estudo Multitarefa 16 Anexo 01 - Roteiro para a prepara o de seuçã 
tempo de estudo2.3 Defini o de conceitos-chaveçã 17 48
2.4 Elabora o de quest es discursivasçã õ 19 Anexo 02 - Passo-a-passo para a prepara oçã 
de um plano de estudo2.5 M todo de estudo integradoé 20 49
2.6 M todo de estudo de “Robinsom” (EPL2R)é 20 Anexo 03 – Exemplo de um plano de estudo 50
2.7 M todo SQ3Ré 22 Anexo 04 - Dicas para aumentar a 
capacidade de concentra o e mem riaçã ó2.8 Sublinhar um texto 23 51
2.9 Esquematizar 24 Anexo 05 – Dicas para estudar sozinho 52
2.10 Anotar durante as aulas 26 Anexo 06 - Dicas para resolver o problema 
da procrastina o (deixar para depois)çã2.11 Mapas conceituais 29 53
3
INTRODU OÇÃ
O Estudo a tentativa sistem tica de compreender, assimilar, gravar eé á 
recordar os conte dos do objeto de aprendizagem. O ato de estudar envolveú 
uma certa complexidade e deve ser fruto de uma intera o adequada entreçã 
pais, alunos e professores, al m de preparo e conhecimento. Neste sentido,é 
percebeu-se a necessidade de um material pr tico e objetivo, que pudesse será 
utilizado no cotiano dos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.
Este pequeno manual consiste em um trabalho de compila o deçã 
t cnicas e dicas importantes para que o estudante tenha sucesso em seusé 
estudos. Portanto, a sua utiliza o deve ser pr tica e n o te rica. O objetivo çã á ã ó é 
que o aluno aplique as t cnicas e conselhos em seu dia a dia. Para os maisé 
interessados, outras informa es podem ser encontradas em sites e livrosçõ 
especializados, al m das refer ncias citadas ao final deste manual. é ê
4
CAPITULO I
ASPECTOS GERAIS
1.1. AMBIENTE DE ESTUDO
O local em que o aluno estuda muito importante para se aprenderé 
adequadamente. Este local deve ser:
• bem iluminado, de prefer ncia com luz natural;ê
• arejado;
• tranquilo e silencioso (r dio, TV, celular e aparelhos desligados); á
• com poucas ou nenhuma interrup o;çã
• mobiliado adequadamente. 
1.2. MATERIAL DE ESTUDO
Antes de iniciar o estudo, o aluno deve 
providenciar todo o material de que ir necessitar,á 
sem exageros:
• Estudar com livros e apostilas 
recomendados pelos professores;
• Ter a m o um dicion rio para eventual consulta;ã á
• Utilizar uma caderneta para anotar d vidas ou pontos a seremú 
aprofundados;
• Ter caneta, l pis, borracha, cadernos e livros a disposi o.á çã
O uso de um suporte de leitura recomendado, pois evita o esfor o daé ç 
coluna e pesco o, prevenindo dores. Sç obre a mesa de estudo devem estar 
apenas os materiais necess rios para a sess o de estudo e um rel gio digital, se oá ã ó 
aluno precisar controlar o tempo de estudo. Qualquer outra coisa deve ser 
5
suprimida para n o provocar distra esã çõ tamb m interessante que o alunoÉ é 
anote as d vidas na medida em que elas forem surgindo, procurando san -las oú á 
mais breve poss vel.í
1.3. ETAPAS DO PLANEJAMENTO DO ESTUDO
Para que o estudo renda mais, preciso de planejamento. Para planejar, é é 
preciso: 
• Fazer um levantamento de todas as atividades que executa, com 
dias e horas;
• Mensurar as horas dispon veis semanalmente;í
• Constituir blocos de estudo de duas horas, a serem preenchidos 
pelas diversas disciplinas. Se for estudar mais, ap s duas horas, oó 
aluno deve permitir-se um intervalo de quinze minutos. 
• Mensurar quantos blocos devem ser atribu dos a cada mat ria.í é 
Para tanto deve-se considerar o tamanho do conte do a estudar,ú 
as dificuldades do aluno e/ou seu conhecimento pr vio doé 
conte do.ú
• Selecionar as disciplinas da semana. 
• Manter uma rotina di ria, com horas fixas de estudo. á
Para o melhor aproveitamento do tempo de estudo, pode-se sugerir ao 
aluno a elimina o de tempos mortos çã (p.ex., viagens de nibus, filas) com leituras.ô 
Durante a organiza o da rotina de estudo, atividades como exerc cios çã í f sicosí 
ou pr ticas de lazer devem ser mantidas ou inseridas. importante preservar aá É 
qualidade de vida e dar vas o para a ansiedade. Intercalar o estudo deã 
diferentes disciplinas permite que o aluno mantenha sua concentra o eçã 
interesse por mais tempo, aumentado a fixa o do aprendizado e a qualidadeçã 
6
de seu estudo. Mais detalhes sobre planejamento de estudo ser abordado aá 
diante.
1.4. ORGANIZA O DO ESTUDOÇÃ
Estudar exige uma s rie de provid ncias para facilitar a pr tica:é ê á
• Estudar mat rias alternadamente.é Estudar 
uma mesma mat ria durante v rias horasé á 
prejudica o rendimento do aluno, porque n oã 
conseguimos manter um alto n vel deí 
concentra o e interesse estudando umçã 
mesmo assunto durante tanto tempo. 
• Fazer rod zio de mat rias bem diferentes. Ou seja, alternar mat riasí é é 
que exigem tipos de intelig ncia e atividades distintas. Deve-seê 
procurar intercalar sess es de estudo de disciplinas que exigemõ 
concentra o na leitura e memoriza o, com outras disciplinasçã çã 
que exigem um racioc nio l gico-matem tico.í ó á
• Controlar o tempo. Para isso importante que o aluno registre asé 
horas de estudo, pois isso o auxiliar a ver o tempo queá 
efetivamente estudou. Nesse sentido, ele deve anotar a hora em 
que iniciou o estudo (n o a que sentou-se para estudar, mas aã 
que realmente come ou a estudar) e a hora em que interrompeu.ç 
Anotar o tempo de estudo permite ao aluno visualizar seu tempo 
real e se educar para n o usar de subterf gios ã ú na hora de estudar. 
No final de um dia, ele deve ter estudado pelo menos duas horas. 
7
1.5. RESOLU O DE EXERCICIOSÇÃ
Exerc cios permitem uma maior familiaridade com o conte do,í ú 
possibilitando ao aluno o aprofundamento, a revis o e, principalmente, oã 
esclarecimento de d vidas. Para os exerc cios serem eficazes, seus resultadosú í 
devem sempre ser conferidos com o gabarito, pois assim o aluno pode 
investigar os pontos em que errou. Tamb m devem ser bastante diversificados.é 
A diversidade possibilita o preparo para diferentes situa es.çõ
O estudo de mat rias distintasé 
exige esfor o de partes diferentes doç 
c rebro, o que facilita a manuten o deé çã 
um alto n vel de aten o eí çã 
concentra o, diminuindo o cansa o.çã ç 
Quando o aluno resolve quest es semõ 
ter gabarito, corre o risco de errar 
pensando que est certo e repetir o á erro 
na hora da prova.
1.6. MOTIVA O PARA O ESTUDOÇÃ
O aprendizado se torna mais f cil e produtivo quando o aluno temá 
afinidade com a disciplina. Essas prefer ncias se desenvolvem por v rias raz es:ê á õ 
a empatia por um professor, que explica a mat ria de um jeito estimulante; sé à 
vezes, um interesse trazido desde os primeirosanos de escola; outras vezes oé 
aluno tem afinidade com certo conte do decorrente de outras viv ncias, comoú ê 
sua experi ncia pessoal e/ou profissional. De uma forma geral, quanto maior aê 
dificuldade de compreens o, menos interesse e mais “ dio” pela mat ria. Esse ã ó é é 
um c rculo vicioso do qual ele precisa sair. í
8
Para superar esse problema, o aluno deve 
aproximar os conte dos da disciplina sua realidadeú à 
cotidiana. Quando consegue construir pontes entre a 
teoria da mat ria e a vida, certamente ele ter maisé á 
interesse pela disciplina e come ar a se abrir paraç á 
aquele conhecimento. Al m disso, sugere-se algumasé 
estrat gias que tem por finalidade aumentar aé 
motiva o do aluno:çã
• Fazer liga esçõ entre os conte dos estudados e sua experi nciaú ê 
pessoal ou profissional.
• Listar, de forma objetiva, argumentos que mostram a import nciaâ 
do estudo da disciplina em quest o.ã
• Ignorar as pr -concep es a respeito do conte do e tentar partiré çõ ú 
do zero, como se estivesse aprendendo pela primeira vez.
• Refor ar os pequenos avan os que o aprendizado de algo queç ç 
n o se sabe pode trazer, pois isto gera sentimentos positivos e oã 
aluno sente-se mais motivado para dar seguimento ao estudo.
• Estudar muito a mat ria que n o gosta, porque necess rio que oé ã é á 
aluno passe por essa etapa para que chegue onde quer. 
• Anotar os hor rios de estudo: o inicio, as interrup es, os retornos.á çõ 
Assim, o aluno vai ter controle do seu estudo di rio e n o vai seá ã 
iludir com ele, pois lhe mostrar o quanto perde de tempo noá 
telefone, vendo TV, enrolando, etc. Ele identificar os porqu s deá ê 
um dia n o ter rendido tanto, e saber minimizar aquilo que oã á 
prejudicou para nos pr ximos dias n o repetir os mesmosó ã 
desperd cios de tempo.í
• Estudar no momento em que sentir vontade, sem esperar para a 
9
hora de estudar espec fica, pois assim aproveita sua disposi oí çã 
interna e passa a habituar-se com o estudo.
Nossa capacidade de compreens o e assimila o de um conte do ã çã ú é 
influenciada por nossas sensa es e emo es çõ çõ envolvidas no momento do 
aprendizado. Fazendo a aplica o do conhecimento te rico na vida eçã ó 
aproximando o conte do da realidade, ainda que s na ú ó imagina o, fica tudoçã 
mais f cil para o aluno e seu c rebro se abre para o aprendizado. Al m disso, aá é é 
divis o do conte do em pequenas partes permite um maior controle do que seã ú 
estuda e, por consequ ncia, uma ê diminui o da ansiedade.çã
1.7 ESTUDO ANTES DAS PROVAS
Antes das provas, interessante que o estudante reveja seu cronogramaé 
de estudo, considerando suas principais dificuldades e a data das provas. Assim, 
quanto maior o conhecimento do aluno na disciplina, menor o tempo de estudo 
reservado para ela; quanto maior a dificuldade apresentada ou a necessidade 
de recuperar nota, maior o tempo de estudo. 
Se o aluno apresenta dificuldades de concentra o ou de çã entendimento 
do conte do, alguns pequenos ajustes podem ser feitos para otimizar seuú 
aprendizado:
• Antes de tudo, deve ser feita uma leitura geral do conte do, paraú 
que o aluno identifique do que se trata o assunto e de que forma 
esse assunto se liga com o que ele j estudou antes. Nessa leitura,á 
devem ser consideradas, tamb m, os temas (itens, subt tulos) que oé í 
conte do aborda.ú
• Em seguida, o grande conte do deve ser dividido em partesú 
menores e cada parte estudada de cada vez. Se, por exemplo, o 
10
aluno n o consegue ficar duas horas estudando, ele pode seã 
aplicar durante 30 ou 45 minutos naquela parte espec fica doí 
conte do, fazer uma pausa, retornar para a parte seguinte e assimú 
por diante.
• importante que, a cada etapa do conte do, o aluno fa aÉ ú ç 
anota es dos pontos principais. Ao passar para a parte seguinte,çõ 
as anota es das partes anteriores devem ser retomadas, para queçõ 
ele possa ter o entendimento integral do conte do.ú
• A resolu o de exerc cios tamb m deve serçã í é 
prevista no tempo de estudo. Os exerc ciosí 
devem ser de v rios n veis (f cil, m dio eá í á é 
dif cil). As duvidas que surgirem devem serí 
anotadas e resolvidas o mais breve poss vel.í
• O aluno pode colar lembretes dos pontos que exigem maior 
reten o na mem ria (formulas, regras, etc.) em locais estrat gicos,çã ó é 
a fim de que estes pontos sejam revistos v rias vezes durante o dia.á
1.8 HORA DA PROVA 
Algumas pessoas ficam muito ansiosas na hora da prova. Podem sentir 
sede, fome ou vontade de ir ao banheiro. As vezes, fica mais f cil perder aá 
concentra o. As dicas a seguir podem auxiliar nesse momento:çã
• O aluno pode levar consigo balas, uma barra de cereal, gua. á
• Deve ir ao banheiro antes da prova.
• Deve sentar num local da sala escolhido com cuidado, que 
promova sua concentra o.çã
11
• O aluno deve procurar ser ativo fazendo a prova, n o deixando aã 
ansiedade o dominar. 
• Marcar express es chaves no enunciado do exerc cio, paraõ í 
prender a aten o. Ler o enunciado quantas vezes for necess rio eçã á 
ser objetivo na resposta (responder aquilo que o enunciado pede).
1.9 REVIS O AP S AS PROVASÃ Ó
Geralmente, ap s uma prova, o alunoó 
tende a esquecer tudo o que estudou. Assim, que 
receber a corre o da prova, importante queçã é 
ele a revise, identificando os erros que cometeu e 
os motivos para isso. 
Algumas vezes, o aluno vai perceber a falta de dom nio de conte do.í ú 
Outras, que errou por falta de aten o. Em outras ainda, vai notar que esteveçã 
muito ansioso na hora da prova e isso reduziu sua concentra o e produtividade.çã 
De qualquer forma, identificando os motivos dos erros, poss vel que o aluno seé í 
prepare para que eles n o aconte am novamente.ã ç
1.10 USO DE T CNICAS DE ESTUDOÉ
Mapas mentais, resumos, lembretes, etc., s o t cnicas que facilitam muitoã é 
a vida do aluno. Ajudam a fixar conte do ú manter ativa a mem ria e revisaró 
perto da prova. Para serem eficazes, eles devem ser pessoais. Quando s oã 
digitados, fica muito impessoal e dif cil de lembrar na prova. Para um bomí 
recurso, este deve:
• Ser feito com a letra do aluno. Escrevendo, ele lembrar muito maisá 
f cil e perder menos tempo os fazendo. á á
12
• Ser colorido, o mais “cheguei” poss vel,í 
com cores bastante variadas de um 
resumo/anot ao para o outro. Na horaç 
da prova, o aluno vai lembrar 
exatamente das cores, da cara do 
resumo/anota o, etc.çã
• Ter cores diferentes para coisas 
diferentes (p. ex. Vermelho para 
exce o, verde para um aspectoçã 
importante, rosa para abreviaturas, 
etc.).
• Ser pequeno, r pido, com pouca coisa em cada um. Quanto maisá 
limpo o papel, melhor. Se for grande, deve ser dividido em v riasá 
folhas. 
• Usar desenhos coloridos, sinais, s mbolos. Chamar aten o para oí çã 
que se quer ver. 
• Devem ser lidos muitas vezes, principalmente na semana da prova. 
Al m dos recursos visuais, outra maneira que auxilia o aluno ensinar.é é 
Quem ensina, visualiza o conte do de outra forma, pois utiliza outras reas doú á 
c rebro no processo. Ensinar possibilita que o conte do seja rememoriado, queé ú 
d vidas sejam resolvidas. O aluno ter percep es que antes n o tinha eú á çõ ã 
compreender o mat ria de uma forma que antes n o compreendia.á é ã
O rid culo e o mau gosto s o as regras a serem seguidas nos recursos. Oí ã 
c rebro gosta disso. Se os materiais é forem todos com as mesmas cores e padr o,ã 
ser muito mais dif cil lembrar na prova.á í Os resumos devem ser limpos (sem 
coisas demais) porque o c rebro precisa de espa o para se organizar e fazeré ç 
suas associa es. E resumos sçõ o timos para serem lidos rapidamente, naquelesã ó 
13
momentos emque se espera alguma coisa (consult rio m dico, ó é no carro 
esperando algu m, na hora do almo o, no trabalho etc)é ç ..
14
CAPITULO II
TECNICAS DE ESTUDO
2.1. RESUMO DE TEXTOS
Nem todas as mat rias devem ser estudadas do mesmo é jeito, mas, para a 
maioria das mat rias, resumos s o excelentes para fixar o conte do. Para tal,é ã ú 
deve-se seguir as seguintes etapas: 
a) 1° passo: Leitura com grifos. De posse do material de refer ncia paraê 
cada disciplina, a prepara o deve ter in cio com o estudo dos cap tulos dosçã í í 
livros, para ir avan ando o aprendizado por assuntos. O primeiro passo umaç é 
leitura atenta dos cap tulos, grifando os pontos principais. Usa-se uma canetaí 
marca-texto, de uma cor que chame a aten o, para grifar os trechos maisçã 
importantes. Os grifos auxiliar o o estudante a fazer um resumo do cap tuloã í 
posteriormente. N o se deve grifar tudo, apenas o essencialmente importante. Oã 
objetivo deste m todo fazer com que o aluno s precise ler o livro uma vezé é ó 
para apreender o conte do.ú
b) 2° passo: Resumo. O resumo umaé 
ferramenta que auxilia a maioria dos 
estudantes bem sucedidos. Depois de concluir 
a leitura do cap tulo do livro, grifandoí 
atentamente as partes mais importantes, o 
aluno deve fazer um resumo m o daqueleà ã 
cap tulo, num caderno. í
Assim, para relembrar esse conte do, n o ser preciso reler o cap tuloú ã á í 
inteiro do livro, mas apenas seu resumo. Na hora de fazer provas discursivas, esse 
tipo de mem ria ainda mais importante, pois o indiv duo acaba construindoó é í 
15
um banco de dados na mem ria com todos aqueles argumentos que jó á 
escreveu anteriormente nos resumos.
Quando se l um argumento, usa-se uma determinada parte do c rebro;ê é 
j quando se escreve aquele á argumento, usa-se outras partes e o corpo é 
colocado em movimento para escrever aquela ideia, o que traz uma mem riaó 
sinest sica do assunto, facilitando o aprendizado. Portanto, o simples fato deé 
escrever as partes mais importantes do conte do aumentar a capacidade deú á 
assimila o da mat ria. çã é O resumo, portanto, uma atividade cognitiva queé 
explora a fun o motora no aprendizado.çã
c) 3° passo: Resolver quest es relacionadas ao conte do.õ ú Ap s todoó 
esse estudo da parte te rica da mat ria, o aluno deve fazer muitos exerc ciosó é í 
para testar sua assimila o e para conhecer nuances diferentes do assunto.çã 
Deve-se fazer o m ximo de exerc cios fechados (objetivos) que se conseguir.á í 
Para tanto, recomend vel o intervalo de alguns dias entre o t rmino doé á é 
resumo e os exerc cios, para “for ar” a mem ria. Os exerc cios depois deí ç ó í 
alguns dias servir o de mapeamento do aprendizado: deve-se voltar quelasã à 
quest es que se errou e rever esse trecho da mat ria no resumo, para fixar aõ é 
resposta correta e os pontos tratados na quest o. ã A resolu o de exerc cios,çã í 
tamb m atividade motora, simula o tipo de tarefa que o aluno enfrentar naé á 
prova e envolve o desafio de testar o conhecimento adquirido.
2.2 ESTUDO MULTITAREFA
A ideia de estudo multitarefa outra ferramenta que possibilita oé 
aumento da produtividade dos estudos. Primeiramente, ela parte da 
constata o de que estudar n o s ler um livro ou assistir a uma aula. çã ã é ó
O “pulo do gato” dessa t cnica aproveitar as diferentes tarefas paraé é 
16
tornar o estudo mais interessante e melhorar o aprendizado. A t cnica doé 
Estudo Multitarefa ajuda a melhorar a produtividade do estudo ao alternar o 
tipo de tarefa que exigimos do nosso c rebro. é Assim:
• A leitura de livros exige muto esfor o e concentra o. Paraç çã 
melhorar o aproveitamento, o aluno deve alternar entre a leitura 
do conte do, o resumo do que leu e a resolu o de exerc ciosú çã í 
sobre o assunto.
• O estudo por longos per odos dificilmenteí 
possibilitar uma aten o elevada duranteá çã 
todo o tempo e certamente a qualidade 
ficar comprometida. Portanto, depois de umá 
per odo de leitura, o ideal que o alunoí é 
alterne seu estudo com a resolu o deçã 
quest es ou redigindo seus resumos.õ
• Ao alternar as tarefas envolvidas no estudo, o aluno estará 
estimulando partes diferentes do c rebro contribuindo para aé 
manuten o de sua concentra o e interesse. çã çã
2.3 DEFINI O DE CONCEITOS-CHAVEÇÃ
Consiste na identifica o dos principais conceitos-chave do cap tulo,çã í 
para os quais o aluno construir pequenas defini es. Em provas discursivas,á çõ 
normalmente s o cobrados os principais conceitos de um tema. Portanto, depoisã 
de ler o cap tulo e fazer seu resumo, o aluno deve, inicialmente, identificar osí 
principais conceitos do tema. Esta etapa interessante, pois, ao realizar essaé 
sele o, o aluno se colocar momentaneamente no papel de avaliador,çã á 
identificando quais s o os pontos mais relevantes da disciplina, que poderiam serã 
17
alvo de quest o de prova.ã
Escolhidos os principais conceitos, o aluno dever defini-á
los, tal como se estivesse construindo uma resposta quest oà ã 
discursiva que os mencionasse. Para cada cap tulo ou assuntoí 
da mat ria, devem ser escolhidos de cinco a quinze conceitos-é
chave, dependendo da import ncia do tema, e constru dasâ í 
pequenas defini es desses conceitos, usando-se de duas açõ 
cinco linhas. 
Para identificar esses conceitos mais importantes, o aluno deve se fazer a 
seguinte pergunta: “se o professor fizer uma pergunta aberta sobre esse assunto, 
o que ele pode cobrar?” Uma quest o discursiva dificilmente trar uma perguntaã á 
sobre um detalhe da mat ria. O objetivo verificar se o aluno capaz deé é é 
construir uma argumenta o clara e coerente sobre as principais ideias daçã 
teoria. 
A ideia central dessa t cnica de estudo criar um pequeno cat logo deé é á 
informa es para o aluno e desenvolver argumenta es por escritoçõ çõ 
antecipadamente. Essas pequenas defini es ser o muito teis, poisçõ ã ú 
provavelmente voc ter que construir uma argumenta o em que precisarê á çã á 
us -las. Naturalmente, o ato de identificar os principais conceitos e construirá 
defini es que poderiam ser usadas na prova j ajudar a fixar esses conceitos.çõ á á 
Al m disso, essa lista de conceitos-chave ser uma tima fonte de revis o nosé á ó ã 
dias que antecedem a prova. medida em que o aluno avan ar em suaÀ ç 
pr tica, perceber que dificilmente s o constru das provas que fogem das ideiasá á ã í 
centrais de cada assunto
18
2.4. ELABORA O DE QUEST ES DISCURSIVASÇÃ Õ
Na hora de praticar a quest o discursiva, o ideal queã é 
o aluno encontre uma quest o de provas anteriores sobreã 
aquele tema, para que esse exerc cio se aproxime aoí 
m ximo do dia da prova. Nesta impossibilidade, o pr prioá ó 
aluno pode elaborar a quest o a ser respondida. Oã 
importante tratar dos temas principais. Desse modo, aé 
prepara o ser mais eficaz.çã á
Para construir sua solu o quest o discursiva elaborada, o aluno podeçã à ã 
lan ar m o de sua lista de conceitos-chave. Se a lista foi feita com propriedadeç ã 
e o aluno elaborou um enunciado pertinente, com certeza a reda o farçã á 
refer ncia a alguns dos conceitos principais contidos na lista, uma vez que taisê 
conceitos tratam das ideias centrais do tema. Portanto, o aluno ter aá 
oportunidade de praticar e desenvolver sua capacidade de argumenta o,çã 
usando os conceitos-chave e formulando um texto que apresente um 
encadeamento l gico dessas ideias.ó
Para praticar a elabora o de quest es discursivas e poder desenvolverçã õ 
suas habilidades de reda o, a corre o dos textos muito importante eçã çã é 
contribui enormemente parao progresso do aluno. Ele pode produzir muitos 
textos, elaborar v rias quest es e achar que est escrevendo bem, quando naá õ á 
verdade pode estar cometendo v rios erros repetidamente. Portanto, muitoá é 
importante que o aluno tenha algu m para corrigir suas reda es feitas comoé çõ 
treinamento. O ideal que tais textos sejam corrigidos por professores, queé 
apontem os erros e sugiram caminhos para que ele se aprimorar. Contudo, se 
isso n o for poss vel, colegas podem fazer este papel. Mesmo que alguns errosã í 
possem despercebidos, essa corre o ser til para identificar os trechos queçã á ú 
19
n o ficaram claros e podem ser melhorados. ã A corre o oportuniza a percep oçã çã 
dos erros e o caminho para melhorar o texto. No momento da revis o, por meioã 
de uma segunda leitura mais atenta, poss vel identificar erros e fazer ajustesé í 
necess rios. Neste caso, a leitura em v z alta mostra-se muito eficaz.á ó
2.5. M TODO DE ESTUDO INTEGRADOÉ
O Estudo Integrado permite que o aluno se prepare simultaneamente, de 
maneira complementar e sin rgica, para diversos tipos de provas (objetivas eé 
discursivas), sem que seu desempenho fique prejudicado em nenhuma delas. É 
adequado para disciplinas que exijam muita leitura e o aprendizado de 
argumentos t cnicos; no entanto, pode n o ser adequado para estudaré ã 
disciplinas que envolvam c lculos e racioc nio l gico-matem tico.á í ó á
Para o estudo integrado, pode-se seguir os seguintes passos:
1. Ler os cap tulos, grifando os trechos mais importantes;í
2. Fazer um resumo, transcrevendo para o papel as partes grifadas;
3. Elencar os conceitos-chave do cap tulo;í
4. Resolver quest es fechadas de provas anteriores;õ
5. Elaborar e resolver uma quest o discursiva do assunto.ã
2.6. METODO DE ESTUDO DE “ROBINSOM” (EPL2R)
EPL2R uma sigla que abrange cinco momentos fundamentais desteé 
processo metodol gico: explorar, perguntar, ler, rememorar e repassar.ó
• Explorar: A primeira coisa a fazer quando come amos a estudarç 
uma rea de conhecimento explorar o material de refer nciaá é ê 
que forma o seu corpo, indagar quais s o as finalidades e osã 
prop sitos que levaram os autores a escrev -lo. Surge ent o umaó ê ã 
20
pergunta que nos manter em suspense durante toda a leituraá 
subsequente: ser que os autores chegar o aos objetivos a que seá ã 
propuseram? 
• Perguntar: medida que o participante l , vai fazendo perguntasÀ ê 
que o autor ainda n o respondeu. Dessa maneira o participanteã 
adota uma atitude cr tica e ativa; ele n o recebe passivamente oí ã 
que o autor ou instrutor diz, mas dialoga com ele, relacionando o 
que l com os seus interesses pessoais. ê
• Ler: Ler equivalente a analisar e saber resumir.é 
Uma leitura ativa induz aos participantes a 
sublinhar, a fazer anota es e a elaborarçõ 
esquemas. Significa ser capaz de descriminar o 
essencial do acess rio, saber distinguir as ideiasó 
principais das secund rias ou dos simples detalhes.á 
• Rememorar: Ao final de cada cap tulo ou de cada par grafoí á 
importante, o aluno de ser capaz de resumir para si mesmo aquilo 
que l . Isso ajuda a gravar as id ias mais importantes e evitaê é 
transformar a leitura em um exerc cio mec nico e poucoí â 
profundo. Al m disso, a rememora o potencializa nossa mem riaé çã ó 
e nossa aten o, mantendo o interesse desperto. Permite, ainda,çã 
descobrir erros e lacunas, mostrando-nos algo que n oã 
entendemos corretamente.
• Repassar: Colocar em pr tica o que se l ou estuda a melhorá ê é 
maneira de garantir a memoriza o; contar aos outros o que seçã 
est lendo ou estudando tamb m ajuda a repassar. bomá é É 
21
repassar as anota es em sala de aula, refletir sobre elas, discuti-çõ
las com os colegas o quanto antes, mesmo que por apenas 
alguns minutos.
2.7. METODO SQ3R
A sigla se refere as iniciais das palavras inglesas: survey, question, read, 
repeat e review, ou seja, reconhecer, questionar, ler, repetir e revisar.
• Survey: panorama geral. Para se ter uma ideia do que se deve 
estudar, a primeira coisa fazer um reconhecimento preliminar.é 
Essa atitude importante. Deve-se come ar dando uma vistaé ç 
geral sobre o assunto.
• Question: perguntar, questionar. Volte ao que está 
estudando com perguntas elaboradas e procure 
definir melhor as respostas. Ter d vidas faz parte deú 
qualquer boa aprendizagem.
• Read: ler. fundamental a leitura cuidadosa do que estÉ á 
estudando, prestar aten o nos argumentos, nos t tulos eçã í 
subt tulos, nos gr ficos e tabelas.í á
• Repeat: repetir. s vezes, n o se entende nada de um texto naÀ ã 
primeira leitura. Ler apenas n o estudar. Estudar exige a releitura,ã é 
que n o uma t cnica de decorar, mas sim a de compreender.ã é é 
Ao reler, podem-se fazer anota es e resumos.çõ
• Review: revis o. ã Algum tempo depois do primeiro estudo, deve ser 
feita a revis o. A revis o essencial no fecho do ciclo de estudos. ã ã é É 
22
a hora em que se vai buscar dentro da gente aquilo que 
aprendemos, reavivando tudo. Nesse momento, vale muito ter 
resumos e anota es, consultar as partes que est o um poucoçõ ã 
apagadas da mem ria. essencial fazer muitos exerc cios revendoó É í 
alguns feitos anteriormente. Verifique se voc ainda sabe fazerê 
“aquele dif cil” ou se ele agora n o parece muito mais bvio.í ã ó
2.8. SUBLINHAR UM TEXTO
Costuma-se sublinhar uma palavra ou express o quando se querã 
chamar a aten o do leitor para aquele trecho ou para enfatizar umçã 
termo ou frase. Usa-se, tamb m, para se referir a algum termo que esté á 
sendo usado de maneira inadequada ou pouco adequada etc. 
Portanto use o sublinhamento com modera o, uma vez que, se esseçã 
meio de marcar o texto for muito utilizado, acaba esgotando sua fun o.çã 
O desenvolvimento da t cnica de sublinhar passa por algumas etapas,é 
ent o algumas no es b sicas de sublinhar s o essenciais, conformeã çõ á ã 
segue abaixo:
• A primeira leitura serve para a compreens o do assunto e comoã 
forma de esclarecimento das d vidas que surgiram na leitura.ú 
Nesta fase prefer vel n o sublinhar, no entanto se id iasé í ã é 
importantes foram encontradas, coloque margem um sinalà 
convencional: “x”, “*”, “(.)”, “I” etc.
• Reler o texto e identificar a ideia principal, os detalhes importantes, 
os termos t cnicos, as defini es, as classifica es, as provas;é çõ çõ
23
• O leitor deve habituar-se a sublinhar depois que releu um ou dois 
par grafos, para saber exatamente o que ir sublinhar. Usar comoá á 
ajuda os sinais colocados margem, para escolher o que sublinharà 
com mais seguran a. Deve-se sublinhar ideias principais de umaç 
cor, ideias secund rias de outras, caracter sticas importantes comá í 
uma terceira cor;
• Sublinhar as ideias centrais, utilizando dois tra os para as palavras-ç
chaves e um para os detalhes mais importantes;
• Nos t picos mais importantes deve-se assinalar, margem do texto,ó à 
com uma linha vertical. E nos argumentos discut veis deve-seí 
assinalar um ponto de interroga o, tamb m a beira do texto;çã é
• A cada palavra n o compreendida deve-se consultar o dicion rioã á 
e, se necess rio anotar o significado para melhor entendimento doá 
texto.
• Ler o que foi sublinhado, para verificar se h sentido. Assim cadaá 
par grafo deve ser reescrito a partir das palavras destacadas;á
• Por fim, deve-se reconstruir o texto, em forma de esquema ou 
resumo, baseando-se nas palavras sublinhadas.
24
2.9. ESQUEMATIZAR
Esquema a apresenta o do texto,é çã 
colocando em destaque os elementos de maior 
import ncia. Sua finalidade difundir maisâ é 
amplamente as informa es facilitando para oçõ 
leitor sua compreens o. Utiliza-seo esquemaã 
como meio facilitador para a memoriza o e açã 
explica o do texto, usam-se muito pra tal feitoçã 
linhas, setas, c rculos colchetes, entre s mbolosí í 
diversos. 
Um esquema deve conter as ideias do autor, sem modifica o ouçã 
pontos de vistas pessoais; partir sempre da ideia principal, depois para 
seus respectivos detalhes; o esquema deve ser flex vel, adaptado aoí 
tipo de mat ria a ser estudada; deve facilitar a pesquisa assim como suaé 
revis o, deixando em evidencias seus pontos chaves; e, finalmente, terã 
um cunho pessoal, j que cada um tem seu jeito pr prio de fazerá ó 
esquemas. Algumas recomenda es podem ser observadas ao seçõ 
elaborar um esquema: 
• Captar a estrutura da exposi o do autor quer se trate deçã 
um livro, de uma se o, de um cap tulo. Pode-se obter oçã í 
esbo o inicial a partir dos t tulos, subt tulos e das epigrafes.ç í í 
Estas funcionam como guias e indicadores.
• Colocar os t tulos mais gerais numa margem e os subt tulosí í 
25
e divis es nas colunas subsequentes e assim sucessivamente,õ 
caminhando da esquerda para a direita.
• Utilizar o sistema de numera o progressiva (1, 1,1, 1,2, 1.2.1, 2çã 
etc.) ou convencionar o uso de algarismos romanos, letras 
mai sculas, min sculas, n meros, etc., para indicar as divis esú ú ú õ 
e subdivis es sucessivas.õ
• Usar alguns s mbolos convencionais e convencionarí 
abreviaturas para poupar tempo e facilitar a capta oçã 
r pida das ideias.á
2.10. ANOTAR DURANTE AS AULAS
Anotar o que se aprende em sala de aula, corresponde a fazer sinteses e 
resumos. Se uma palavra aparece muito em um texto, importante anot -la,é á 
pois ela pode ser carregada de sentido". Depois de separar a palavra, o 
estudante deve buscar material sobre ela em um dicion rio ou em livros daá 
disciplina. A pr tica de manter um caderno com as anota es pode facilitar naá çõ 
26
hora da prova. Pegar o livro ou a apostila para rever todo o conte do costumaú 
ser mais demorado do que ler o que foi anotado durante a aula ou durante as 
horas de estudo.
Anotar ajuda a memorizar a leitura e as aula, s o fontes ã de dicas do que 
o professor considera mais importante, ajuda a se concentrar na sala de aula e 
s o fontes de informa o para se preparar para as provas. Al m disso, oã çã é 
caderno ter informa es que n o est o em qualquer outro material. Paraá çõ ã ã 
anotar, preciso concentrar-se na aula ou no material de leitura; escrever comé 
consist ncia, sem pregui a; ser seletivo com as informa es; escrever o que foiê ç çõ 
dito ou lido com as pr ximas palavras; ser organizado; escrever apenas osó 
pontos importantes, usar letra leg vel e n o se preocupar com a corre oí ã çã 
gramatical.
Entre os m todos de anota o, podem-se destacar cinco:é çã
• Cornell: O aluno divide o espa o do papelç 
em tr s: para ê informa es principais, palavras-çõ
chave e para rela es entre os conte dos.çõ ú 
Pode ser usado em aulas ou palestras em 
geral. O m todo facilita a revis o deé ã 
conte do para as provas e examesú 
posteriores; sistematiza as anota es e facilitaçõ 
a revis o de conte dos; economiza tempo,ã ú 
pois n o preciso passar o texto a limpo. ã é
• Linhas gerais: Consiste em anotar as informa es com travess es eçõ õ 
margens. A informa o mais geral come a na esquerda; as maisçã ç 
espec ficas, ganham indenta es. ideal para ser usada quandoí çõ É 
h tempo suficiente para pensar antes de colocar a informa o noá çã 
27
papel. O formato eficiente quando a habilidade de tomar notasé 
j est afiada. um m todo organizado se for utilizadoá á É é 
corretamente. As margens mostram as rela es entre os conte dosçõ ú 
anotados. Fica f cil de observar os pontos principais e osá 
secund rios. á Exige mais reflex o durante a aula antes de escrever oã 
conte do no caderno. O m todo n o bom quando o professorú é ã é 
fala muito r pido.á
• Mapeamento: Utiliza as habilidades de compreens o e deã 
concentra o. Os mapas gr ficos criados mostram a rela o entreçã á çã 
os conte dos. Funciona em palestras e aulas que exigemú 
participa o. Com um gr fico, mais f cil ter entendimentoçã á é á 
imediato da mat ria. Ajuda a prestar aten o aula. Com coresé çã à 
diferentes, fica f cil visualizar os pontos principais do conte do naá ú 
hora da revis o para a prova. ã A transi o dos pontos principaisçã 
para pontos secund rios podem ser esquecidas na hora de anotará 
o conte do.ú
• Tabelas: Consiste em arranjar os dados em uma tabela, com 
divis es em categorias. apropriado para fatos hist ricos,õ É ó 
conte dos de biologia ou de geografia, por exemplo. Empregadoú 
quando o assunto tem categorias, denso e apresentadoé 
rapidamente. Funciona quando o aluno j pensou nas divis es daá õ 
mat ria. Encontrar informa es relevantes fica bem f cil. Funcionaé çõ á 
bem para memorizar fatos ou caracter sticas do assunto quandoí 
se tem uma avalia o. çã A maior dificuldade dividir as anota esé çõ 
em categorias. Pode ser necess rio elaborar a tabela antes de aá 
aula come ar.ç
28
• Senten as ou frasesç : Cada pensamento, 
fato ou t pico escrito ó é em uma linha 
separada. bom para aulas organizadas,É 
com conte do denso e ministradoú 
rapidamente. mais organizado do que oÉ 
par grafo e absorve muita informa o. Comá çã 
essa t cnica, é n o poss vel diferenciarã é í 
pontos principais dos secund riosá
2.11 Mapas Conceituais
Mapas Conceituais s o representa es gr ficas semelhantes a diagramas,ã çõ á 
que indicam rela es entre conceitos ligados por palavras. Representam umaçõ 
estrutura que vai desde os conceitos mais abrangentes at os menos inclusivos.é 
S o utilizados para auxiliar a ordena o e a sequencia o hierarquizada dosã çã çã 
conte dos de ensino, de forma a oferecer est mulos adequados ao aluno.ú í
A proposta de trabalho dos Mapas Conceituais est baseada na ideiaá 
fundamental da Psicologia Cognitiva de Ausubel que estabelece que a 
aprendizagem ocorre por assimila o de novos conceitos e proposi es naçã çõ 
estrutura cognitiva do aluno. Novas ideias e informa es s o aprendidos, naçõ ã 
medida em que existem pontos de ancoragem. Aprendizagem implica em 
modifica es na estrutura cognitiva e n o apenas em acr scimos. Segundo estaçõ ã é 
teoria, os seguintes aspectos s o relevantes para a aprendizagem significativa:ã
• As entradas para a aprendizagem s o importantes.ã 
• Materiais de aprendizagem dever o ser bem organizados.ã 
• Novas ideias e conceitos devem ser “potencialmente 
significativos” para o aluno. 
• Fixando novos conceitos nas j existentes estruturas cognitivas doá 
29
aluno far com que os novos conceitos sejam relembrados.á
Para elaborar um mapa conceitual, podem ser seguidos os seguintes 
passos: 
• Identificar os conceitos pertinentes. Quais s o os conceitos maisã 
importantes sobre o tema a ser considerado? Selecionar entre 15-
20 conceitos e fazer uma lista. Esses conceitos devem ser 
compostos, preferencialmente, por uma nica palavra (usar, noú 
m ximo 2 ou 3 palavras para designar um conceito). Se forá 
necess rio usar mais do que 20 conceitos, considerar aá 
possibilidade de preparar 2 mapas, subdividindo do tema inicial 
em 2 sub-temas. 
• Ordenar os conceitos selecionados. Organizar a lista de conceitos 
grupo, colocando na parte superior da lista os conceitos mais 
amplos e gerais, deixando na parte inferior da lista os conceitos 
mais espec ficos. í
• Organizar os conceitos do MC. Come ar o MC colocando osç 
conceitos mais gerais na parte superior da folha de sulfite. 
Frequentemente, h somente 1, 2 ou 3 conceitos geraisna parteá 
superior do MC. 
Escolher os conceitos mais gerais! Evitar usar mais do que 3 
conceitos no in cio do MC (parte superior), pois isso pode dificultarí 
a leitura das proposi es. çõ
• Incorporar outros conceitos. Agora, selecionar outros 2, 3 ou 4 sub-
conceitos para adicionar embaixo dos conceitos gerais. Evitar 
colocar mais do que 3 ou 4 conceitos embaixo de qualquer outro 
conceito. Quando existirem 5 ou mais conceitos relacionados com 
um conceito mais amplo, pode-se adicionar um conceito 
30
intermedi rio entre eles, criando um outro n vel de hierarquia noá í 
mapa. Incluir mais conceitos se achar necess rio. á
Pode-se relacionar um conceito geral com mais do que 4 
conceitos da lista; nesse caso deve-se pensar num conceito 
intermedi rio. Esse exerc cio far o aluno refletir profundamenteá í á 
sobre as ideias dos textos. Al m disso, se for pertinente, pode-seé 
incluir mais conceitos no MC: durante a montagem. 
• Ligar os conceitos com Conex es Explicativas.õ fazer setas (linhas 
que indicam o sentido de leitura) entre os conceitos unindo-os 2 a 
2. Sobre essa linha, escrever uma ou poucas palavras que definam 
uma rela o entre os conceitos. Essa conex o deve criar sentido,çã ã 
formando uma unidade sem ntica. Por exemplo: inseto --tem umâ 
par de--> antenas. A leitura da proposi o (conceito inicial +çã 
conex o explicativa + conceito final) deve fazer sentido. Sempreã 
utilizar um verbo para expressar a rela o entre dois conceitos.çã 
Tomar cuidado com o uso de conceitos no singular e/ou plural: o 
verbo do termo explicativo deve concordar com os conceitos. Por 
exemplo: 
aluno de Ci ncias -- gosta muito do --> professor Amparo, ouê 
alunos de Ci ncias -- gostam muito do --> professor Amparo. ê
• Revisar e alterar o mapa. O aluno pode pode incluir, retirar ou 
alterar os conceitos gerais e espec ficos. Esse momento muitoí é 
valioso, pois vai acelerar seu aprendizado: quanto mais tentar 
melhorar o mapa, mais aprender sobre o assunto em quest o.á ã 
Revisar um MC muito mais valioso do que fazer um MC. Nessaé 
revis o, o aluno fortalecer seu aprendizado e encontrar forma deã á á 
31
deixar a rela o entre os conceitos ainda mais clara. çã
• Verificar poss veis liga es cruzadas. í çõ Ap s refletir sobre o MC, oó 
aluno pode achar importante ligar conceitos que est o emã 
diferentes partes do mapa. Neste caso, deve adicionar novas 
liga es entre os conceitos: as liga es cruzadas podem ajuda-lo açõ çõ 
observar novas maneiras de relacionar os conceitos, ajudando-o 
no seu aprendizado. Essas rela es entre conceitos distantes noçõ 
MC s o identificadas quando se faz a revis o do mapa. Nesseã ã 
ponto, ele vai al m de um mero "resumo de texto", que apresentaé 
uma sequ ncia linear de conceitos e ideias. e mais ê
• Incorporar exemplos espec ficos a alguns conceitos.í O aluno pode 
adicionar exemplos espec ficos a alguns conceitos do mapa paraí 
que consiga relacion -lo com partes espec ficas do seu tema deá í 
interesse. 
• Entender o MC. poss vel elaborar diferentes mapas para o mesmoÉ í 
32
conjunto de conceitos. Por isso, o aluno n o precisa se preocuparã 
em buscar a “resposta certa”, pois ela n o existe. O MC pessoal eã é 
ele certamente vai mudando na medida em que o aluno adquirir 
conhecimentos. Assim, natural que se mude o mapa de conceitosé 
ao longo do desenvolvimento dos estudos.
• Identificar a pergunta que o MC responde. Todo MC tenta 
responder uma pergunta por meio de proposi es que relacionamçõ 
conceitos. Ap s a revis o, ler o MC em voz alta e pensar: qual aó ã 
pergunta que o MC responde? O aluno pode pensar em v riasá 
perguntas, mas deve selecionar aquela que melhor respondidaé 
pelo seu mapa. Ao definir a pergunta, esta deve ser colocada em 
destaque na parte de cima da folha. Isso permitir ao leitor do seuá 
MC saber qual pergunta voc responde por meio dos conceitos eê 
das proposi es propostasçõ .
33
CAP TULO IIIÍ
Elaborando um Plano de Estudo
3.1 DEFINIC O DE PLANO DE ESTUDO.Ã
Um plano de estudo a espinha dorsal doé 
h bito de estudar. Um plano de estudo uma guiaá é 
que ajuda o aluno a manter a disciplina e facilita o 
acompanhamento dos estudos, pois um modeloé 
sistem tico, isto , o conjunto das disposi esá é é çõ 
necess rias, que estabelecem as v rias etapas paraá á 
atingir um objetivo espec fico, para executar umí 
projeto.
3.2. CONDI OES PR VIAS ELABORA O DE UM PLANO DE ESTUDOÇ É À ÇÃ
Antes de partir para a elabora o pratica de um plano de ensino, çã é 
preciso que o aluno tenha um claro conhecimento de sua rotina, para ter 
consci ncia da sua disponibilidade para os estudos. Al m disso, ser o necess riosê é ã á 
alguns ajustes nesta rotina, uma vez que o estudo deve ocorrer em hor rioá 
timo, ou seja, num hor rio em que mem ria, disposi o e aten o do alunoó á ó çã çã 
estejam mais apuradas.
Para o conhecimento da rotina, o estudante deve fazer uma planilha 
semanal, em que constem seus hor rios e as atividades realizadas nele, comoá 
no exemplo 1.1: Esta distribui o possibilita verificar com quem o aluno gasta seuçã 
tempo. O aluno tamb m passa a ter consci ncia da distribui o deste tempo eé ê çã 
da quantidade efetiva que dispensa para o estudo. No caso em quest o,ã 
34
vemos que o adolescente tem um relativo investimento de tempo em 
atividades n o estruturadas. O plano de ensino foi implementado em parteã 
destes hor rios. Em caso de o aluno ter seu tempo preenchido por diversasá 
atividades e na impossibilidade de haver a reestrutura o dos hor rios destasçã á 
atividades, o plano de ensino pode ser fracionado em v rias partes, a fim de seá 
encaixar adequadamente na rotina do aluno.
horário segu ter qua qui sex sab dom
06:30:00 acorda acorda acorda acorda acorda acorda
6:40-7:00 Café da manha Café da manha Café da manha Café da manha Café da manha Café da manha
7:00-7:15 Higiene pessoal Higiene pessoal Higiene pessoal Higiene pessoal Higiene pessoal Higiene pessoal
7:15-7:30 Trajeto da escola Trajeto da escola Trajeto da escola Trajeto da escola Trajeto da escola Trajeto da escola
7:30-12:00 escola escola escola escola escola escola Acordar 12:00
12:00-12:15 Trajeto para casa Trajeto para casa Trajeto para casa Trajeto para casa Trajeto para casa Trajeto para casa almoço
12:15-13:00 almoço almoço almoço almoço almoço almoço descanso
13:00-14:00 descanso descanso descanso descanso descanso descanso descanso
14:00-17:00 Internet/tv/trabalhos 
da escola
Internet/tv/trabalhos 
da escola/passeio 
com os 
amigos/dormir/comer
Internet/tv/trabalhos 
da escola
Internet/tv/trabalhos 
da escola/passeio 
com os 
amigos/dormir/comer
Internet/tv/trabalhos 
da escola
Internet/tv/trabalhos da 
escola/passeio com os 
amigos/dormir/comer
Internet/tv/passeio 
com os 
amigos/dormir/come
r17:00-17:15 Trajeto para 
academia
Trajeto para 
academia
Trajeto para 
academia
17:15-18:30 academia academia academia
18:30-20:00 casa/dormir/passeio/t
v/internet
casa/dormir/passeio/t
v/internet
casa/dormir/passeio/t
v/internet
casa/dormir/passeio/t
v/internet
casa/dormir/passeio/t
v/internet
casa/dormir/passeio/tv/
internet
20:00-21:00 jantar jantar jantar jantar jantar balada
21:00-24:00 Tv/internet Tv/internet Tv/internet Tv/internet Tv/internet
24:00-6:00 dormir dormir dormir dormir dormir dormir
06:00:00 dormir dormir dormir dormir dormir dormir dormir
Exemplo 1.1. Rotina di ria de um adolescente do ensino m dio.á é
Uma vez conhecida a rotina do aluno, preciso definir o hor rio timo emé á ó 
que o plano de ensino ser implementado. O estudo pode ser realizado em doisá 
ou tr s per odos de uma hora e meia a duas horas no decorrer do dia. Mais doê í 
que isso pode levara uma fadiga mental, uma vez que h um decl nio daá í 
aten o concentrada. çã
O local deve ser o ponto a ser observado em seguida o local deé 
35
estudo, que deve ser calmo, iluminado e livre de interrup es. Naçõ 
impossibilidade de o aluno encontrar estas condi es em casa, sugere-se o usoçõ 
de bibliotecas ou de outros recursos que estejam a seu alcance. Deve-se evitar 
estudar na cama ou em frente ao computador ou televis o, poisã 
comprometem a aten o do aluno.çã
Estabelecido o hor rio e local de estudo, preciso entender quais asá é 
principais reas de dificuldade do aluno. Isto pode ser feito a partir de umaá 
conversa. Muitas vezes, o aluno apresenta mais tendencia para um certo tipo 
de rea. Outras vezes, alimenta preconceitos em rela o a determinadaá çã 
disciplina, ou tem uma base fraca. De qualquer forma, estas dificuldades 
devem ser consideradas e contempladas no plano de estudo.
Por fim, preciso estabelecer um m todo timo de estudo, que resulteé é ó 
numa maior aprendizagem e com economia de tempo. Para tanto, o aluno 
pode experimentar diferentes t cnicas ou aplicar a forma de estudo a que seé 
encontra mais adaptado.
Uma vez que estas pr -condi es estejam estabelecidas, parte-se para aé çõ 
elabora o do plano de estudo efetivamente.çã
3.3. PASSO-A-PASSO DA ELABORA O DE UM PLANO DE ESTUDOÇÃ
Para a elabora o do plano de estudos, segue-se os seguintes passos:çã
1. Defini o de objetivos. çã Os objetivos a serem definidos devem estar 
em sintonia com as necessidades do aluno. O aluno pode definir 
metas a curto prazo e estas devem estar em sintonia com o ritmo 
da mat ria dada em classe. Quando as metas s o cumpridas é ã à 
risca, a motiva o do aluno motiva o se mant m em alta.çã çã é
2. Organiza o do plano. çã Deve ser montada uma tabela semelhante 
36
ao hor rio escolar. Deve ser marcada em cada dia as disciplinasá 
que o aluno ir estudar e, conforme a mat ria dada em classe,á é é 
os conte dos ou metas devem ser detalhados numa tabela. Oú 
estudo das mat rias preferidas com as que o aluno n o gostaé ã 
devem ser intercaladas. Deve ser evitadas, por exemplo, estudar 
Matem tica e F sica em seguida, j que as duas exigem c lculos.á í á á 
Outra op o estudar uma nica mat ria por dia. Algunsçã é ú é 
consideram essa forma cansativa; outros apreendem melhor. O 
aluno quem dever conhecer o pr prio ritmo.é á ó
3. Controlar o cumprimento do plano. Tique na tabela cada tarefa 
realizada. O que n o foi feito no per odo determinado deve serã í 
realizado em um hor rio extra na pr xima semana. Devem será ó 
deixados per odos livres para eventuais reposi es, mas sugere-seí çõ 
que n o haja posterga o de tarefas.ã çã
3.4. MODELO DE PLANO DE ESTUDO
1) Meta semanal para portugu s (semana 01)ê
• casos em que se usa a crase
• casos em que n o se usa a craseã
• exerc cios de fixa oí çã
2) Meta semanal para matem tica (semana 01)á
37
Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom
14:00 português matemática física química biologia RESERVA* leitura
14:30 português matemática física química biologia RESERVA* leitura
15:00 português matemática física química biologia RESERVA*
15:30 português matemática física química biologia RESERVA*
16:00 português matemática física química biologia
16:30 trabalhos escolares trabalhos escolares trabalhos escolares trabalhos escolares trabalhos escolares
17:00 trabalhos escolares trabalhos escolares trabalhos escolares trabalhos escolares trabalhos escolares
* Para utilizar quando ocorrerem imprevistos durante a semana
• o que fun o exponencialé çã
• propriedades e caracter sticas das fun es exponenciaisí çõ
• exerc ciosí
Obs.: Dever o ser tra adas metas semanais para cada disciplina.ã ç
38
CAPITULO IV
CONDI OES PARA UM ESTUDO EFICAZÇ
4.1. HORAS DE SONO
O estudante deve dormir de sete a nove horas, 
embora a quantidade de sono seja diferente para cada 
pessoa. No entanto, mais que a quantidade de sono, importa 
a qualidade. Nesse sentido, algumas dicas s o importantes:ã
• Manter o quarto arejado durante o dia e bem escurecido a noite. O 
quarto deve ser conservado limpo e com temperatura adequada em 
rela o ao clima.çã
• lcool ou cafe na (caf , ch preto, refrigerantes) devem ser evitadasÁ í é á 
nas horas pr ximas de iniciar o sono. ó
• Evitar son feros de controle de venda nas farm cias. Os ansiol ticos,í á í 
tranquilizantes e son feros podem criar h bitos indesej veis para aí á á 
concilia o do sono regular.çã
• Antes de ir para a cama, s fazer refei es leves. Carboidratos levesó çõ 
(uma torrada, uma fruta) ajudam a manter um bom ritmo de sono.
• Evitar exerc cios f sicos nas horas pr ximas de ir para cama, masí í ó 
manter uma rotina de exerc cios diurnos, pois auxiliam num bomí 
sono.
• Hor rios regulares para dormir e acordar devem ser estabelecidos e oá 
ritmo biol gico de cada um deve ser respeitado.ó
• Evite usar, duas horas antes de dormir, computadores e Internet, pois 
tendem a deixar a pessoa . Para alguns, TV e leitura podem ajudar na 
39
indu o do sono. preciso saber o que melhor para cada um. çã É é
• Banho morno e relaxante ajuda a dormir. 
• Nunca se alimentar na cama. Evitar tamb m o aparelho de TVé 
quando estiver deitado na cama.
• Usar roupas confort veis para dormir e manter uma boa higiene.á
• Deve-se ir para a cama somente quando 
se estiver com sono. 
• Procurar acordar sempre no mesmo hor rio,á 
para regularizar o rel gio biol gico.ó ó
• Ao acordar, expor-se a luz natural da 
manha.
4.2. ALIMENTA OÇÃ
Uma alimenta o equilibrada, rica em f sforo, c lcio eçã ó á 
vitaminas absolutamente imprescind vel para um bomé í 
rendimento intelectual. A desnutri o e a alimenta oçã çã 
desequilibrada ou t xica podem provocar dist rbiosó ú 
funcionais e at org nicos, tanto no c rebro como emé â é 
todo o sistema nervoso. Neste sentido, algumas dicas 
podem auxiliar o aluno:
• N o fazer uma alimenta o baseada em um nico tipo deã çã ú 
alimento ou nutriente;
• Mesmo tendo exagerado nos dias anteriores, fazer, pelo menos, 5 
refei es por dia;çõ
• Evitar salgadinhos, bolacha recheada ou outros alimentos 
industrializados. Preferir barrinhas de cereal ou bolachinhas 
40
integrais (no m ximo 3 unidades).á
• Comer de 2 a 3 frutas diariamente.
• Comer doces em pequena quantidade. O a car em demasiaçú 
interfere no bom funcionamento do sistema nervoso central e 
prejudica concentra o e mem ria.çã ó
• Comer uma refei o balanceada, em que constem todos osçã 
grupos alimentares, mas n o exagerar na quantidade.ã
• N o beber refrigerantes, gua gaseificada ou bebidas isot nicasã á ô 
em demasia, pois podem interferir no processo digest rio.ó
• Beber muita gua e sucos naturais.á
• Comer legumes todos os dias.
• Dar prefer ncia aos alimentos naturaisê
• Bebidas alco licas devem ser consumidas esporadicamente e emó 
pequena quantidade.
• Evitar os fast-food. Os alimentos servidos s o normalmente ricos emã 
gorduras e n o contribuem para o bom funcionamento doã 
organismo
4.3 ATIVIDADE FISICA
Alternar uma rotina de estudos com a pr tica de exerc cios ajuda naá í 
concentra o, na postura e no bem-estar de quem estuda. Entre outrosçã 
benef cios, os exerc cios f sicos propiciam:í í í
• Queima de calorias e perda de peso; 
• Manuten o da tonifica o dos m sculos; çã çã ú
• Melhoria da postura;
• Melhoria na circula o; çã
41
• Melhoria nas fun es card acas e pulmonares; çõ í
• Aumento do autocontrole; 
• Redu o do estresse; çã
• Aumento da habilidade de concentra o; çã
• Melhoria na apar ncia; ê
• Redu o da depress o; çã ã
• Aumento da concentra o, aten o eçã çã 
memoria.
• Melhoria na qualidade do sono; 
• Preven o de press o sangu nea e colesterol altos e diabetes.çã ã í
Paraa pr tica adequada de exerc cios f sicos, o estudante deve evitará í í 
as horas mais quentes do dia, principalmente se o exerc cio escolhido forí 
praticado ao ar livre; usar filtro solar e roupas adequadas; n o fazer exerc ciosã í 
de estomago muito vazio ou cheio demais e manter-se sempre hidratado. 
Tamb m deve alongar-se antes de inciar a atividade f sica e ao termin -la. Poré í á 
fim, deve respeitar seu limite, procurando iniciar a atividade devagar e 
aumentado sua intensidade aos poucos, mantendo sempre uma regularidade.
4.4 PREVEN O DO CANSASO E DA FADIGAÇÃ
Em certo momento, o estudante pode sofrer sintomas de cansa o e daç 
fadiga mental enquanto estuda. Nestas situa es, deve parar de estudar paraçõ 
n o se sobrecarregar. O aluno deve descansar o tempo necess rio e realizarã á 
atividades n o relacionadas ao estudo. Se o aluno for inquieto e nervoso, maisã 
ou menos “hiperativo”, ser melhor estudar por per odos mais curtos, alternandoá í 
per odos de 20 a 30 minutos de estudo com um pouco de descanso entre eles.í 
42
Al m disso, existem situa es eé çõ 
circunstancias especiais que predisp em aoõ 
cansa o, como alguns tipos de afec esç çõ 
org nicas, uma alimenta o insuficiente,â çã 
altera es mentais, crise do crescimento,çõ 
trabalho intelectual realizado com m todosé 
inadequados, crises emocionais, problemas 
psico-afetivos, etc.
4.5. CONTROLE DA ANSIEDADE
A ansiedade uma sensa o ou sentimento decorrente da excessivaé çã 
excita o do Sistema Nervoso Central, consequente da interpreta o de umaçã çã 
situa o de perigo. Pode ser distinguida do medo pelo fato deste ter um fatorçã 
desencadeante real e palp vel, enquanto, na ansiedade, o fator de estimuloá 
teria caracter sticas mais subjetivas e psicol gicas. í ó
O nosso Sistema Nervoso Central e a nossa mente necessitam de uma 
situa o de conforto e de seguran a para usufruir a sensa o de repouso e deçã ç çã 
bem estar. Quando a nossa percep o nos alerta para uma situa o de perigo,çã çã 
acontece o estado ansioso. O que interpretamos como perigo hoje transcende 
o perigo de vida biol gico. Perda de status, de conforto, de poder econ mico,ó ô 
de afetos, amizades, de privil gios, vantagens, de possibilidade de concretizaré 
interesses, de vaidade, s o fatores mais do que suficientes em muitos casos paraã 
disparar o estado ansioso. Em estados de desequil brio emocional, o simplesí 
contato com o novo, com situa es inesperadas, estressantes e desconhecidasçõ 
s o o suficiente para disparar estados ansiosos. ã
Uma pessoa com ansiedade manifesta sintomas de car ter f sico eá í 
ps quico. Como sintomas f sicos, pode-se destacar taquicardia (batedeira),í í 
43
sudorese, tremores, tens o muscular aumento das secre es (urin rias e fecais)ã çõ á 
aumento da motilidade intestinal, cefaleia (dor de cabe a), entre outros. Aç 
principal caracter stica ps quica do estado ansioso uma excita o, umaí í é çã 
acelera o do pensamento, como se o indiv duo estivesse elaborando,çã í 
planejando uma maneira de se livrar do perigo da maneira mais r pidaá 
poss vel. Este movimento, na maioria das vezes, acaba causando uma certaí 
confus o mental, uma inefici ncia da a o, um aumento da sensa o de perigoã ê çã çã 
e de incapacidade de se livrar deste perigo. 
Configura-se, portanto, um c rculo vicioso, poisí 
esta sensa o s faz aumentar ainda mais o estadoçã ó 
ansioso. Este movimento impulsivo da mente se 
acelerar, de precisar ter tudo sob controle, para poder 
usufruir a sensa o de repouso e conforto, faz com queçã 
ela se excite e se o problema n o tiver uma solu oã çã 
mental imediata como o que acontece na maioria dos 
casos teremos a chamada ansiedade patol gica, queó 
tende a se cronificar e piorar com os anos.
Antes de se tratar um estado ansioso, preciso entender que aé 
ansiedade um fato normal quando n o exagerada, pois uma forma de oé ã é é 
sistema nervoso descarregar um ac mulo de energia. Nestes momentos, existeú 
uma necessidade de se movimentar fisicamente, a respira o acelera-se e oçã 
pensamento fica agitado. 
Nos casos patol gicos existem tr s tipos de medicamentos, vendidos sobó ê 
prescri o m dica, que podem ajudar a controlar e diminuir a ansiedade:çã é 
ansiol ticos, antidepressivos, tranquilizantes maiores ou antipsic ticos. Osí ó 
ansiol ticos s o subst ncias que anestesiam parcialmente a sensibilidadeí ã â 
44
neuronal diminuindo a capacidade de excita o emocional e s o muito teisçã ã ú 
quando a ansiedade esta muito alta ou descontrolada, ou quando provocam 
ins nia. O segundo tipo aumenta o n vel de energia ps quica, faz a pessoa seô í í 
sentir mais forte, diminui a quantidade de preocupa es e de medo, aumenta açõ 
percep o e a clareza que a pessoa tem, fazendo ela se sentir mais segura eçã 
portanto menos ansiosa e resulta em excelentes resultados quando 
acompanhado de psicoterapia. O terceiro tipo de medica o s o os chamadosçã ã 
tranquilizantes maiores ou antipsic ticos, que devem ser prescritos em casosó 
mais graves, onde a ansiedade atinge picos alt ssimos e est o associados aí ã 
doen as mentais mais grave, com altera o do pensamento e at daç çã é 
sensopercep o, ou por estados desencadeados por drogas alucin genas.çã ó
Uma vez identificado este estado e sendo 
ele normal, o indiv duo deve concentrar-se emí 
diminuir sua frequ ncia respirat ria. Deve se inspirarê ó 
lentamente e encher o pulm o em mais ou menosã 
75%. Em seguida deve-se expirar e tirar todo o ar 
do pulm o (inclusive com a ajuda do diafragma),ã 
tamb m de forma lenta.é
A entrada de oxig nio tem a particularidade de produzir um relaxamentoê 
da a o do sistema nervoso central. Este tipo de exerc cio deve ser feito porçã í 
pelo menos 10 minutos e deve-se tentar manter a cabe a vazia. Osç 
pensamentos precisam sair da mente junto com o ar expirado. 
Outras dicas podem auxiliar no controle de estados ansiosos n o-ã
patol gicos:ó
• Diante da manifesta o da ansiedade, o indiv duo deve respirarçã í 
fundo, lenta e compassadamente, pelo maior tempo em que for 
45
capaz. Isto ajuda a desacelerar fisiologicamente o c rebro e poré 
consequ ncia a mente.ê
• A pessoa precisa procurar entender que, quando um problema 
novo se configura a sua frente, a solu o n o est na sua mente,çã ã á 
n o esta no seu pensamento, e sim no fato em si. N o deve buscarã ã 
referencias anteriores, pois isto aumentar a ansiedade. Se n o forá ã 
poss vel olhar para o problema (como no exemplo da entrevista),í 
deve procurar n o pensar nele, tentar distrair a mente com outraã 
coisa.
• A falta de controle sobre todos os eventos da vida um fato. Oé 
indiv duo precisa compreender que n o pode controlar tudo.í ã 
Cren as religiosas podem auxiliar neste sentido.ç
• Problemas e novidades se resolvem com a o e n o comçã ã 
pensamento. Para que algo seja resolvido, preciso agir de formaé 
planejada, focada e realista. O que esta al m do melhor esfor oé ç 
n o pode ser controlado.ã
• A busca desesperada pelo ganhar a qualquer custo acelera a 
mente e aumenta a chance de derrota. preciso aceitar aÉ 
possibilidade de perder.
• N o ter pressa para se livrar da inseguran a, mas aprender aã ç 
conviver com ela. Nestas condi es, a mente se acalma eçõ 
aproveita as sa das poss veis para a situa o.í í çã
• Frear pensamentos que provoquem ansiedade. Neste 
caso, deve-se pensar racionalmente sobre a situa o,çã 
considerar as op es e tentar decidir (se este for oçõ 
caso) com a melhor l gica poss vel.ó í
46
REFERENCIAS
Livros
Tierno, B. As melhores t cnicas de estudo. Martins Fontes, 2003.é
Fernandes, M.N. T cnicas de estudo. Epu,1979.é
Sites
http://www.dcc.unicamp.br/~hans/mc111/textos/tecest.html
http://www.comoestudar.com.br/
http://estudolegal.com/
http://www.editoraferreira.com.br/publique/media/toq39_luciano_oliveira.pdf
http://concurseirosdobrasil.net/dicas/tecnicas-de-estudo-parte-1/
http://pt.scribd.com/doc/20451819/Livro-Tecnicas-de-Estudo
http://estrategiaparaconcursos.blogspot.com.br/2009/09/bibliografia-e-tecnicas-de-
estudo-afrf.html
http://www.edulinks.com.br/Tecnicas_de_Estudo/
http://pt.scribd.com/GilsonFilho/d/281967-Tecnicas-de-Memorizacao-e-Estudo-Eficaz
Videos
http://www.youtube.com/watch?v=Ir1cRlHNiKE – t cnicas de estudoé
http://www.youtube.com/watch?v=LmxJRAGzFoI&feature=related – planejamento do tempo 01
http://www.youtube.com/watch?v=1byyHGz0fPY&feature=related – planejamento do tempo 02
http://www.youtube.com/watch?v=DET-ZdkRCII&feature=related – planejamento do tempo 03
http://www.youtube.com/watch?v=ernXcd180qA&feature=related – dicas de memoriza oçã
http://www.youtube.com/watch?v=kJI77qCe1PU&feature=fvwrel – enfrentamento da ansiedade
47
http://www.dcc.unicamp.br/~hans/mc111/textos/tecest.html
http://www.youtube.com/watch?v=kJI77qCe1PU&feature=fvwrel
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http://pt.scribd.com/GilsonFilho/d/281967-Tecnicas-de-Memorizacao-e-Estudo-Eficaz
http://www.comoestudar.com.br/
ANEXO 01
Roteiro de Prepara o para seu tempo de estudoçã
A. ESTRAT GIASÉ A1. ALVO: Metas em anos
A2. PRAZO: Longo prazo
A3. INSTRUMENTO: “B ssola”ú
A4. TEMPO DE ESTUDO: Planejamento
B. T TICASÁ 1. ALVO: Objetivos mensais e semanais
B2. PRAZO: M dio e curto prazosé
B3. INSTRUMENTO: Calend rioá
B4. TEMPO DE ESTUDO: Programa mensal e semanal de estudo
C. T CNICASÉ C1. ALVO: Compromissos di riosá
C2. PRAZO: Curt ssimo prazoí
C3. INSTRUMENTO: Rel gioó
C4. TEMPO DE ESTUDO: Hor rio semanal e di rio de estudoá á
48
Anexo 02
Passo-a-passo para a prepara o para o estudoçã
1. Identifique o que o motiva a estudar.
2. Fa a um Planejamento de Estudos de longo prazo (defini o da sua meta)ç çã
3. Fa a um Planejamento de Estudos de m dio prazo (defini o dos objetivos que v o ajud -lo aç é çã ã á 
alcan arç
sua meta).
4. Fa a um Planejamento de Estudos de curto prazo (hor rio de estudos)ç á
5. Certifique-se de que voc est em boas condi es de sa de para estudar com intensidade e paraê á çõ ú 
fazer atividades f sicas moderadas (atividades esportivas). S fa a atividades f sicas sob aí ó ç í 
orienta o de um m dico especializado.çã é
6. Sempre revise seu planejamento de estudo e as mat rias estudadas.é
7. Tenha uma alimenta o saud vel, balanceada e equilibrada.çã á
8. Tenha um per odo de sono regular e suficiente para seu descanso.í
9. Coloque no seu hor rio di rio algum tipo de atividade f sica.á á í
10. Verifique se sua posi o de estudo est confort vel.çã á á
11. O lugar de estudo deve ser silencioso, com temperatura agrad vel.á
12. Fa a um levantamento de todas as disciplinas que voc precisa estudar.ç ê
13. Re na o material que ser lido e estudado.ú á
14. Todo seu material de estudo deve estar reunido e pr ximo ao local de estudo.ó
15. Todo tempo de estudo, ainda que m nimo, importante.í é
16. Sempre revise a mat ria.é
17. Converse com algu m sobre o que voc est estudando. Assim voc poder tiraré ê á ê á
d vidas, aprofundar a mat ria e revis -la enquanto discute com algu m.ú é á é
18. Avise as pessoas de sua casa que voc vai estudar e que voc n o quer ser incomodado.ê ê ã
19. Estude sempre no mesmo lugar.
20. Antes de come ar a estudar lembre daquilo que o motiva a estudar.ç
21. Beba gua antes, durante e depois do estudo.á
22. Estude aquilo que estava previsto no hor rio.á
23. Fa a intervalos regulares durante seu per odo de estudo.ç í
24. N o estude disciplinas parecidas num mesmo per odo de estudo (matem tica e estat stica), umaã í á í 
atr s da outra. Estude, portugu s e matem tica, ou direito e estat stica. Isto evita causar confus esá ê á í õ 
nas disciplinas.
25. Fa a anota es coloridas nos textos de estudo ou nos seus cadernos.ç çõ
26. Estudo ouvindo m sica cl ssica – m sica barroca. A musica cantada distrai; a musica cl ssicaú á ú á 
barroca favorece a aprendizagem.
27. Estude as mat rias mais dif ceis e mais chatas nos hor rios em que voc estiver mais desperto eé í á ê 
mais descansado.
28. As mat rias que voc mais gosta estude nos hor rios em que voc est mais cansado.é ê á ê á
29. Utilize a tecnologia para incrementar seu estudo (v deos, MP3, internet, computadores, Palms,í 
cursos on-line).
30. Revise a mat ria ao fim do per odo de estudoé í
31. N o estude vendo TV.ã
32. N o atenda o telefone durante seu per odo de estudo.ã í
33. N o estude muito tempo sem intervalos de descanso, pois o rendimento cai e voc n o aproveita oã ê ã 
tempo de estudo ao m ximo.á
34. Nunca deixe de revisar a mat ria.é
35. N o estude mat rias parecidas, uma depois da outra. Voc poder confundir os t picos.ã é ê á ó
49
Anexo 03
Exemplo de um plano de estudo
1. Tema: t cnicas de estudo.é
2. Objetivos gerais: 
Conseguir uma maior efici ncia estudantil.ê
3. Objetivos espec ficos:í
3.1 Aprender t cnicas eficientes de estudo.é
3.2 Formar atitudes favor veis ao estudo eficiente.á
3.3 Desenvolver h bitosá adequados de estudo.
4. Conte do: t cnicas, atitudes favor veis e h bitos adequados de estudo.ú é á á
5. M todo: PQRST (U).é
6. Recursos: livro texto, apostila e caderno de anota es.çõ
7. Estrat gias:é
1ª. Recapitula es: di rias, nunca deixando para estudar as v sperasçõ á é 
das provas. O curso de gradua o visa forma o profissional.çã à çã
2ª. Distribui o do tempo: proporcional dificuldade de cadaçã à 
mat ria (geralmente maior quantidade = maior dificuldade).é
3ª. Quantidade de horas di rias de estudo: de acordo com asá 
necessidades e possibilidades de cada momento.
4ª. Uso da metodologia de estudos: em todas as ocasi esõ
7. Distribui o hor ria: segundas-feiras das 15h00m s 17h00m.çã á à
8. Avalia o: question rio dissertativo.çã á
Obs.: Este plano tem como tema gen rico “t cnica de estudo”. No casoé é 
de cada aluno, deve o tema e outros itens deve considerar as 
necessidades deste aluno.
50
Anexo 04
Dicas para aumentar a capacidade de concentra o e mem riaçã ó
1. Procure controlar a quantidade e os tipos de informa es que voc absorve çõ ê - n o tudo oã é 
que vemos e percebemos que fica acess vel nossa mem ria. Somente as informa es queí à ó çõ 
t m algum valor para n s ficam alcan veis facilmente; as outras, ficam “enterradas”,ê ó çá 
inacessivelmente, em nosso c rebro. Por isso, selecione as informa es realmente importantesé çõ 
e concentre-se nelas, pois ficar o disposi o na “gaveta das lembran as” prontamenteã à çã ç 
record veis. á
2. Estabele a prioridades, decidindo as informa es que devem ser armazenadas na mem riaç çõ ó - 
geralmente, quando o esquecimento n o faz diferen a, sinal de que a informa o n o ã ç é çã ã é 
t o importante. Por exemplo: normalmente voc se concentra mais no n mero de telefoneã ê ú 
de uma pessoa especial do que no de um tio chato. S o as prioridades entrando em a o.ã çã 
Quando o assunto interessante, fica mais f cil se concentrar e lembrar do que se quer. é á
3. Conhe a suas necessidades e a real import ncia das informa es na sua vidaç â çõ - se, por 
exemplo, sua promo o est dependendo da elabora o de um projeto, automaticamenteçã á çã 
aumentar sua aten o. Assim, seu poder de concentra o ser estimulado e fluir . á çã çã á á
4. Tenha uma estrat gia de trabalho é - identifique o que voc quer realizar, quando e como. Aoê 
estimar prazos e meios, torna-se mais f cil encontrar uma forma de se concentrar nasá 
tarefas. 
5. Concentre-se em uma coisa de cada vez - ler e assistir televis o, falar ao telefonee fazerã 
contas, conversar com algu m e ler, ao mesmo tempo, praticamente imposs vel. Quandoé é í 
nos sobrecarregamos de informa es, n o nos concentramos em nada direito e, ainda porçõ ã 
cima, n o conseguimos guardar tudo o que nos foi apresentado. ã
6. Encontre um local tranquilo, mas n o silencioso ã - o sil ncio absoluto pode nos induzir aoê 
sono, enquanto alguns ru dos exigem um maior esfor o de concentra o. Do mesmo modo,í ç çã 
o barulho demasiado acaba sendo prejudicial capacidade de concentra o. à çã
7. Opte por um ambiente que favore a sua concentra o ç çã - geralmente, deve ser ventilado, 
sem temperaturas quentes ou frias. 
8. Livre-se de pend ncias e/ou preocupa es que possam comprometer seu trabalho ê çõ - 
quando estiver consciente de que determinada tarefa necessita de um grau maior de 
cuidado e concentra o, procure organizar-se para que nada o atrapalhe. çã
9. Evite consumir subst ncias que prejudicam seu poder de concentra oâ çã - nada de acreditar 
que drogas ou lcool estimulam a concentra o. Isso um mito equivocado, pois taisá çã é 
subst ncias alteram as ondas cerebrais. â
10.Realize as tarefas mais exigentes primeiro - sempre que poss vel, programe-se para agilizarí 
suas atividades mais complicadas durante os per odos do dia em que voc se sente maisí ê 
disposto(a).
51
Anexo 05
Dicas para estudar sozinho
1. Seja sincero. Identifique os pontos fortes – aquelas mat rias mais f ceis – e asé á 
dificuldades – disciplinas mais complexas. 
2. Prepare o ambiente de estudo – pode ser no quarto, na sala, na cozinha, enfim, o lugar 
que voc mais se sente vontade –, deixando o local com boa luminosidade e bemê à 
arejado (agora que a temperatura fica mais elevada melhor ter por perto umé 
ventilador ou um aparelho de ar-condicionado). 
3. Ao interromper o estudo, deixe um sinal espec fico para retomar a aprendizagemí 
exatamente de onde parou, sem perda de esfor o nem de tempo. ç
4. Escolha cadeiras confort veis, que, depois de horas de estudos, n o causem dores naá ã 
coluna, nos bra os e nas pernas. Ficar deitado ou recostado na cama pode causarç 
problemas posturais. 
5. Acostume-se a estudar no mesmo local e no mesmo hor rio. á
6. Realize os estudos com duas inten es: aprender (primeiro objetivo) e recordar. çõ
7. Inicie os estudos depois de pelo menos 10 minutos de relaxamento, per odo em queí 
voc dever se concentrar em pensamentos e sentimentos equilibradores. Pense sempreê á 
positivo. N o brigue com a situa o. ã çã
8. Evite movimentos e sons que tirem a concentra o. N o necess rio se desligarçã ã é á 
totalmente do mundo – uma m sica, por exemplo, em volume mais baixo sempre umaú é 
boa companhia –, mas resista a atender telefonemas, fique longe de conversas e evite 
barulhos repetitivos. 
9. Se for necess rio decorar algum conte do, procure ler em voz alta a mat ria e comá ú é 
rapidez. N o se detenha em memorizar datas ou f rmulas. ã ó
10. Elabore seus pr prios exemplos (ganchos), relacionando os conte dos estudados. Podeó ú 
ser at a associa o de uma mat ria com alguma m sica que voc pode cantarolar até çã é ú ê é 
em um passeio no parque. 
11. Aproveite o deslocamento em um nibus ou o banho para repassar o que foi estudado. ô
12. Evite fixar-se em algum conte do ou exerc cio dif cil at chegar a uma resposta. Prefiraú í í é 
seguir adiante, retomando esse tema complexo ap s ter passado por outros assuntosó 
que possam ajudar a resolver o impasse. 
13. N o queira se transformar em um super-her i. Identifique os seus limites. ã ó
14. Fa a esquemas, gr ficos, mapas, resumos sempre que desejar dominar um conte doç á ú 
extenso. 
15. Procure ler jornais e revistas e assistir a programas de r dio e TV. Se tiver Internet, realizeá 
pesquisas que possam servir como entretenimento e instrumento de aprendizagem. 
52
Anexo 06
Dicas para resolver o problema da procrastinação (deixar para depois)
1. Estabele a prazos de in cio e conclus o. ç í ã Sempre que voc tiver pela frenteê 
uma tarefa desagrad vel, d um prazo para come ar. A press o dos prazos,á ê ç ã 
mesmo os auto-impostos, pode ser suficiente para criar uma a o de suaçã 
parte. 
2. Fa a o desdobramento das tarefas. ç Muitas vezes uma tarefa dif cil pode serí 
desdobrada em tarefas menores e portanto mais f ceis de serem atacadas.á 
Desdobre a tarefa em sub-tarefas e comece a trabalhar nelas. 
3. N o espere a inspira o chegar. V atr s dela. ã çã á á Em muitos casos uma tarefa 
dif cil adiada porque exige de sua parte um pensamento criativo, que noí é 
momento n o est surgindo. Mas lembre-se que inspira o 90% deã á çã é 
transpira o. Portanto comece j , n o espere. çã á ã
4. Procure saber tudo sobre a tarefa. O fato de voc n o estar animado noê ã 
momento pode decorrer de uma falta de motiva o ou desinteresse. A n oçã ã 
familiaridade geralmente gera a falta de interesse. Quanto mais voc sabe,ê 
mais tende a se envolver e a se entusiasmar. Procure obter mais 
informa es, e envolver-se mais com o problema. çõ
5. Descubra as causas de sua indecis o. ã Se voc est indeciso procure saberê á 
porque voc n o quer se definir. A indecis o ocorre quando as pessoas temê ã ã 
um forte desejo de acertar, um desejo de evitar erros. Existe um tempo para 
deliberar e um tempo para agir. O tempo para decidir quando aé 
informa o adicional ir acrescentar muito pouco qualidade de suaçã á à 
decis o. Fa a o m ximo de esfor o para obter a melhor informa o poss velã ç á ç çã í 
dentro do tempo que voc disp e. Ent o tome a decis o e v em frente.ê õ ã ã á 
Acima de tudo, n o fique atormentando-se com a decis o tomada. E,ã ã 
principalmente, n o a refa a. ã ç
6. Evite o perfeccionismo. N o seja 100% perfeito. Contente-se em ser 90% ouã 
at 80% perfeito. Lembre-se que o timo inimigo do bom. melhor teré ó é É 
cinco "bons", do que um " timo". Pense em tudo isso e comece a agiró 
agora. 
53

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