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1º período Fisioterapia Osteopatia Três lagoas 2019 A historia da Osteopatia. A osteopatia ou terapia manual tem seu primeiro vestígios no Egito, na Era dos Faraós e na Grécia antiga, quando hipócritas a descreveu em seu trabalho de articulações. Atualmente a osteopatia faz parte da medicina contemporânea e tem atuação consideravelmente importante. A terapia manual foi primeiramente desenvolvida pelo médico americano Andrew Taylor Still, no fim da década de 70 do século XlX. Quando Still era jovem, sofria de enxaquecas e náuseas, e só melhoravam quando ele apoiava a sua nuca em uma corda estendida entre duas árvores. Still tornou-se posteriormente cirurgião, mas quando concluiu que, o que ele praticava era inútil para curar as dores de alguns pacientes, voltou a estudar anatomia e fisiologia para tentar compreender melhor o corpo humano. Em 1864, quando uma epidemia de meningite cerebroespinhal matou vários de seus pacientes e três de seus filhos, Dr. Still persistiu em seus estudos. Dez anos depois da meningite, ele atendeu uma criança com desinteria hemorrágica e percebeu que seu abdômen estava frio, enquanto seu tórax estava quente. Praticou na criança suas técnicas de mobilização e a mesma ficou curada. A partir daí, ele entendeu que as estruturas ósseas e articulares estão interligadas, inclusive com as vísceras. Estudou ainda mais e se tornou um médico de prestígio, fundando as três escolas de osteopatia. Osteopatia é uma das especialidades da fisioterapia, apesar de poder ser praticada por médicos, que mais cresceu nos últimos 30 anos. Em 1978, foi fundada a “International Federation of Orthopedic Manipulative Therapy (IFOMT)”, a primeira subdivisão da “World Confederation for Physical Therapy (WCPT).” Com a formação desta associação, a prática da osteopatia começou a ficar intensamente popular. Técnicas da Osteopatia. O espectro das técnicas osteopática está focado no princípio de que a estrutura corporal e função são dependentes uma da outra. Quando a estrutura é alterada através do sistema músculo-esquelético, ocorrem anomalias noutros sistemas do corpo. Palpação – O valor da colocação das mãos sobre um paciente é universalmente reconhecido pelos profissionais de saúde. Este componente essencial da relação médico-paciente tem muito a ver com o bem-estar do paciente. Quando o Osteopata examina um paciente pelo toque, o tratamento já começou. Técnica dos tecidos moles – Esta técnica consiste numa pressão rítmica, de alongamento e de tracção. O seu objectivo é mover os líquidos dos tecidos e relaxar a musculatura hipertónica e miofascial – camadas associadas à disfunção somática. Técnica miofascial – Este procedimento destina-se a tratar principalmente as estruturas miofasciais. É uma forma de terapia dos tecidos moles utilizada para o alívio muscular, aumento da mobilidade de movimentos e equilíbrio corporal. A fáscia é manipulada para permitir a reorganização das fibras dos tecidos conjuntivos de uma forma mais flexível e funcional. Manipulação – Nesta técnica, o Osteopata aplica uma alta velocidade/pressão de baixa amplitude para restaurar a mobilidade articular de uma região específica. Com esta técnica, a articulação recupera a sua amplitude de movimento normal e recupera os reflexos neurais. O procedimento reduz e/ou anula completamente os sinais físicos de disfunção somática, alterações tecidulares, assimetria e restrições de movimento. Técnica muscular energética – Nesta técnica o paciente é direccionado para utilizar a sua musculatura a partir de uma posição precisa e numa direcção específica, contra uma força contrária aplicada pelo Osteopata. O objectivo é restaurar o movimento, diminuir as alterações músculo/tecido e modificar a assimetria da disfunção Osteopatia o que é?, para que serve? e seus benefícios. A osteopatia é um método que age como meio de diagnóstico e tratamento, que utiliza recursos manuais (ou seja, utilizando as mãos como instrumento de trabalho) para uma abordagem terapêutica do corpo e suas dores. A filosofia da osteopatia está fundamentada em um conhecimento profundo de anatomia e fisiologia humana. O tratamento através dela permite o reequilíbrio das funções do organismo e do funcionamento do corpo. De acordo com a osteopatia, o foco maior do estudo e do tratamento é na origem da dor e não onde ela está localizada Novo estudo: Osteopatia pode tratar problemas de saúde mental. Um estudo recente, publicado na revista do iO (institute of Osteopathy – UK) revela que a osteopatia pode ser benéfica no tratamento de 35% de pacientes que sofrem com dores nas costas e que também reclamam de sintomas relacionados a saúde mental. No mundo inteiro, milhões de pessoas sofrem de dores crônicas musculoesqueléticas das costas (com duração superior a três meses). O problema é tão significativo que só no Reino Unido estima-se que sejam perdidos 116 milhões de dias de trabalho, um milhão de consultas hospitalares sejam feitas e cinco milhões de visitas ao clínico geral sejam agendadas – apenas para as dores nas costas. A agonia física não costuma ser um problema isolado. Contudo, 35% das pessoas que sofrem de dores na região lombar da coluna também foram diagnosticadas com depressão, ansiedade e isolamento social. As diretrizes do NICE (Instituto Nacional de Excelência Clínica do Reino Unido) sugerem que as pessoas que sofrem de dores crônicas das costas deveriam contar com a oferta de terapia física como parte de um pacote mais amplo de tratamento, incluindo assistência psicológica. Porém, tem-se explorado como um único tipo de tratamento osteopático pode ser usado para lidar tanto com os estados físicos quanto os mentais. A terapia osteopática manipulativa (TOM) é uma abordagem médica livre de drogas que utiliza massagens com base em toques, manipulações de tecidos moles e das articulações, assim como procedimentos de mobilização da coluna, para diagnosticar e tratar estados relacionados à dor. Os profissionais adotam uma avaliação estruturada para identificar os distúrbios relativos ao crânio, à coluna, à pélvis e ao abdômen, assim como aos membros superiores e inferiores, e para direcionar o tratamento. Nos últimos cinco anos, os terapeutas da academia adotaram a TOM para tratar membros do público que sofrem de diversos distúrbios musculoesqueléticos que levavam a dores crônicas. Para descobrir mais sobre os impactos do tratamento sobre a saúde mental, investigaram três pontos no tempo: antes do tratamento com a TOM, após a primeira semana de tratamento e após a segunda semana de tratamento, e perguntaram aos pacientes como se sentiam ao utilizar questionários sobre a saúde mental. Esses dados mostraram que a TOM é eficiente para reduzir a ansiedade e as perturbações psicológicas. Contudo, é possível que ela não seja adequada a todos os distúrbios mentais associados às dores crônicas, como por exemplo, a depressão e a evitação do medo. Os resultados também sugerem que os efeitos psicológicos positivos da TOM poderiam ser ainda mais otimizados ao combiná-la com abordagens terapêuticas como a terapia de aceitação e compromisso (TAC). Algumas pesquisas indicam que problemas psicológicos como a ansiedade e a depressão estão associados à inflexibilidade e levam à evitação de experiências. A TAC tem um efeito positivo sobre a redução da evitação de experiências, podendo, portanto, ser útil para reduzir a evitação do medo e a depressão (que a TOM não reduziu de forma significativa).
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