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IMPORTANCIA DOS FUNGOS PARA O ECOSSISTEMA_EDIÇÃO2

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ (UNESA)
IMPORTÂNCIA DOS FUNGOS PARA OS ECOSSISTEMAS
ERICK ALVES LOPES – MAT: 202003052019
MAURÍCIO MEBORACH DA COSTA – MAT:202103189733
RAIARA DIAS AMAZONAS – MAT: 202002119837
IMPORTÂNCIA DOS FUNGOS PARA OS ECOSSISTEMAS
RESUMO: Os fungos são classificados de acordo com suas funções na natureza e no meio que estão inseridos. Várias são as utilidades, mas a principal é realizada pelos saprófitos, pois, realizam um importante trabalho de reciclagem, decompondo a matéria orgânica morta, fazendo com que tudo que foi retirado do ambiente seja devolvido de alguma forma. Muitas vezes incomodam o homem, porque atacam de forma direta substâncias, objetos que não poderiam ser decompostos. Podem também representar grande importância econômica na fabricação de alimentos e antibióticos. Este projeto tem por objetivo incentivar a observação da natureza, estudando mais detalhadamente o Reino Fungi em especial os saprófitos, buscando entender sua importância para o meio ambiente e para os seres humanos. Para que isso ocorra, os alunos, orientados pelo professor, participarão de aulas em laboratório, farão experimentos, observação do meio em que vivem, tentando responder aos seus questionamentos, enfim atividades que deverão estimular o espírito científico com maior entendimento do objeto de estudo da disciplina de ciências.
Eles também podem desempenhar outras funções na natureza, como mutualismo, também desempenham um papel especial em nosso dia a dia. Aproximadamente 600 espécies de fungos podem ser usados ​​na nutrição, medicina, produção de álcool e até cosméticos.
Fonte de fibras e proteínas, são muito bem recebidos na culinária vegetariana/vegana. Os Basidiomicetos, como o champignon (Agaricus bisporus e A. Campestris) e o shitake (Lentinula edodes) são os dois mais conhecidos, sendo bem requisitados desde os primórdios da culinária. 
Algumas espécies de leveduras são indispensáveis na produção e preparação da cerveja (Saccharomyces cerevisiae e S. Carlsbergensis), no vinho (S. Ellipsoideus), saquê (S. Cerevisiae), o uísque (S. Cerevisiae), o pão (S. Cerevisiae), o queijo roquefort (Penicillium roqueforti), o queijo camembert (P. Camembert), o ácido cítrico (Aspergillus lividus), dentre outros. 
Na agricultura, espécies como a Metarrhizium anisopliae, Beauveria bassiana e Nomuraea rileyi são utilizadas no controle biológico de besouros, cigarrinhas e outros organismos prejudiciais às lavouras.
Por fim, no que diz respeito à relação simbiótica, temos a micorriza: a relação entre as raízes das plantas e determinado zigoto e o líquen, que é a relação entre ascomicetos e algas ou cianobactérias. O primeiro aumenta a capacidade das plantas de absorver nutrientes, enquanto o fungo obtém energia e carbono suficientes para sua sobrevivência; no segundo caso, o fungo obtém nutrientes da fotossíntese e mantém as algas (ou cianobactérias) em um ambiente úmido para promover sua sobrevivência.
A presença do líquen permite a colonização de novos ambientes, estes organismos degradam rochas e auxiliam na formação do solo, permitindo o estabelecimento de novas espécies ao longo do tempo. O líquen também possui propriedades antibacterianas. Os índios norte-americanos usavam o líquen como matéria-prima para fazer tinturas, perfumes, geleias e até mesmo venenos de flechas.
Estudos recentes também mostraram sua aplicação na produção de álcool combustível a partir do bagaço, madeira e papel (Trichoderma reesei); degradação do benzeno, naftaleno e biossorção de metais pesados ​​e radioativos; pesquisa genética para crescimento e reprodução, já que esses organismos crescem e se reproduzem com rapidez; produzir vitaminas, fazer detergentes biodegradáveis ​​e várias outras funções. 
Portanto, sabe-se muito pouco sobre a utilização dos fungos tanto na medicina quanto nas demais áreas, já que só houve um maior aprofundamento devido aos avanços na bioquímica, genética, biologia molecular e biotecnologia durante o século 20. Essas ferramentas permitiram aprofundar no estudo das características gerais que distinguem os grandes grupos de fungos e as relações com o ambiente. Além disso, destacamos alguns aspectos da sua importância na alimentação, na biotecnologia, na medicina e como agentes patógenos, e como interagem com a natureza.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa.; CARNEIRO, José. Biologia Celular e Molecular. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A, 2000.
GRANDI, Rosely Ana Piccolo. Fungos. In: RAVEN, Peter H.; EVERT, Ray F.; EICHHORN, Susan E. Biologia Vegetal. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A, 2007.
Esposito, E.; Azevedo, J.L. Fungos: uma Introdução à Biologia, Bioquímica e Biotecnologia. Caixas do Sul: Educs. 2004.
Sites pesquisados: 
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2010/2010_uel_cien_artigo_isabel_cristina_ambrosio_marquete.pdf
https://midia.atp.usp.br/impressos/lic/modulo03/fungos_animais_invertebrados_PLC0023/Invertebrados_top08.pdf

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