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Tratamento e controle: 1. Higiene rigorosa e fumigação de rotina; 2. Intervenção cirúrgica e antifúngicos tópicos (bolsas guturais); 3. Enilconazol tópico em seios nasais (cães). Micotoxicoses: 1. Principais micotoxinas: Aflatoxinas B1, B2, G1 e G2; Ocratoxina A; 2. Principais produtores: 2.1. A. flavus e A. parasiticus (Aflatoxinas); 2.2. A. ochraceus e A. niger (Ocratoxina A). 3. Metabólitos secundários; 4. Consumo de alimentos (grãos) contaminados é problema mundial; 5. Grande problema para a bovinocultura 6. Doença “X” dos perus (1960); 7. Fatores: 7.1. Pré-colheita: susceptibilidade da planta e condições climáticas; 7.2. Pós-colheita: armazenamento, processamento e transporte. 8. Sinais clínicos: 8.1. Aflatoxinas: hepatotoxicidade, carcinogênese, teratogênese, mutagênese, imunossupressão, hemorragia renal e intestinal; 2 8.2. Ocratoxina: nefrotoxicidade, hepatotoxicidade, teratogênese, carcinogênese e enterite. 9. Riscos para os humanos (Aflatoxinas M1): metabólito formado no fígado dos animais (resíduo no leite e na carne). Diagnóstico: 1. Achados post-mortem; sinais clínicos; 2. Amostras dos alimentos (cromatografia em camada fina; cromatografia de alta resolução; ELISA); 3. Isolamento do fungo de alimentos. Etapas para detecção de micotoxinas: amostragem → Preparo da amostra → Extração → Filtração/Centrifugação → Purificação →Método de detecção. Observação: a distribuição da micotoxina em um lote de alimento pode não ser homogênea. Prevenção e controle: 1. Monitorar lotes de alimento estocados; 2. Tratamento com gás amônia em alta temperatura e pressão; 3. Diluição do alimento com grãos sabidamente nãocontaminados; 4. Adição de aluminossilicato de cálcio-sódio hidratado. Perigos para os humanos: 1. Covid-19 Associated Pulmonary Aspergilliosis (CAPA) 3 Caso clínico (PROVA): Gato persa macho, castrado, de 12 anos de idade, 4 kg; Histórico de 2 meses de espirros e secreção nasal mucopurulenta bilateral; Biópsia por rinoscopia: rinite linfoplasmocítica; Dose oral de prednisona e antibiótico, causou a remissão completa dos sinais clínicos. Mas, 2 meses após descontinuação da terapia, a rinite recorreu e a órbita direita tornou-se exoftálmica; A tomografia computadorizada mostrou uma massa de partes moles em ambos os lados da cavidade nasal, seios frontais, aumento na órbita direita e, em menor grau, a órbita esquerda Um aspirado com agulha fina da órbita direita e biópsia da mucosa nasal revelaram inflamação piogranulomatosa e hifas de Aspergillus spp A repetição da biópsia nasal/orbital demonstrou necrose multifocal e hifas fúngicas septadas espalhadas Dias depois, o gato tornou-se cego bilateralmente e uma lesão envolvendo o quiasma óptico foi encontrada na ressonância magnética Apesar do mau prognóstico, a terapia consistiu na exenteração da órbita direita e trepanação de ambos os seios da face antes do início planejado da terapia antifúngica. Infelizmente, o gato morreu de parada cardíaca no intraoperatório; Aspergillus fumigatus foi cultivado de ambas as órbitas na necropsia; A rinite linfoplasmocítica 4 ou terapia prévia com antibióticos/corticosteroides pode ter permitido a invasão fúngica da mucosa nasal e, posteriormente, ambas as órbitas e o cérebro; Alternativamente, a infecção por Aspergillus pode ter precedido a rinite linfoplasmocítica.