Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Direito Positivo e Direito Natural 1 🌭 Direito Positivo e Direito Natural Direito Positivo e Direito Natural “O Direito Positivo se baseia na antítese da universalidade, particularidade, e contrapõe o direito natural, que vale em toda parte, ao positivo, que vale apenas em alguns lugares.” O direito natural é imutável, diferente do positivo, que muda. Ao pensar no direito natural, pensando na sociedade grega. Para eles, a natureza está ligada ao cosmo que está eternamente em estabilidade. Dentro disso, há leis naturais que regulam essa natureza. “As leis humanas devem ser medidas a partir das leis da natureza” Pensando na sociedade moderna, esse direito natural se torna intimamente ligado aos desejos do reflexo de Deus. Com essas referências em mente, o que então seria o direito natural? O Direito Natural é aquele que vem da natureza, feito por Deus. Contudo, se esse direito é feito por Deus, e nós somos feitos a partir da semelhança de Deus, então o direito natural será um reflexo de Deus, a Razão Humana. Mas então, o que ocorria quando as leis se passassem a basear em algo que não fosse Deus? Em relação ao Direito Positivo, quando a relação das leis se desvincula a vontade de Deus, todo Direito passa a ser Direito Positivo após o século XIX. Dessa forma, pensamos no Conteúdo Normativo da Modernidade de J.Habermas, que caracteriza a autonomia em 3 partes: autodeterminação, autorrealização e autoconhecimento. A partir dessa autonomia, pensamos no que a sociedade moderna deveria ser: autônoma, tanto no âmbito privado quanto no público. Direito Positivo e Direito Natural 2 Essa autonomia somente é alcançada com o Direito Positivo, uma vez que esse segue a ideia de autonomia na sociedade. O princípio de que as pessoas que vivem em conjunto podem se relacionar sem temer sua vida, garantindo a liberdade privada e pública. Nesse molde, o Direito Positivo utiliza a Cadeia de Legitimação: As leis são decididas por meio da vontade do povo, que são filtradas pelos representantes políticos desse mesmo povo, a partir disso, essas leis são aplicadas no povo pelo judiciário. Dessa forma, é garantido que o povo terá - em teoria - suas vontades atendidas e representadas por meio de leis que irão punir esse mesmo povo, garantindo que os indivíduos que não respeitem a liberdade privada sejam punidos. Ao mesmo tempo, que uma esfera que não seja o povo ou seus representantes, o judiciário autônomo, garanta a punição e não seja - em teoria - corruptível. Com essa cadeia, é garantido a autonomia já que as pessoas devem ser julgadas apenas pelas leis que elas mesmas quiseram criar, que produziram. Portanto, a lei como vontade da maioria.
Compartilhar