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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA TOXICOLOGIA

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O USO ABUSIVO DO ÁLCOOL
Nome Completo: Ederlândia Maria da Silva Neves Cruz
Matrícula: 01254387
Curso: Farmácia
1. INTRODUÇÃO
 Uma das substancias de abuso mais consumida pela sociedade é o álcool, por ser uma droga lícita, as pessoas usam sem pensar nas consequências que a mesma pode vir a causar ao organismo. O álcool é uma das bebidas mais desfrutadas desde o começo da história da humanidade, com narrativas de no mínimo 6.000 anos, no antigo Egito e Babilônia. Tais bebidas tornavam-se fermentadas, deste modo possuindo uma moderada proporção de álcool. Em virtude de ser uma das drogas de maior consumo no mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) descreve que cerca de dois bilhões de pessoas costumam beber bebidas alcoólicas, seja socialmente ou por dependência. O álcool é conhecido como uma droga capaz de gerar depressão no Sistema Nervoso Central (SNC) possibilitando diversas consequências devido ao seu uso excessivo, sendo considerada uma doença denominada alcoolismo, identificada pelo médico sueco Magnus- Huss no ano de 1856. O alcoolismo é uma doença crônica que agride todo o sistema fisiológico e psicológico da pessoa acometida, onde o individuo utiliza a droga a fim de se satisfazer sentindo prazer ou diminuir sintomas indesejáveis ocasionados pela abstinência. 
O consumo do álcool, usado muitas vezes como algo normal por diversos usuários, considerada uma droga capaz de desenvolver tolerância por causa do uso demasiado, na realidade seus efeitos são característicos de sinais e sintomas que demostram dependência em muitos usuários. Por causa do aumento de dissolução, o álcool consegue atingir o ponto de acesso sanguíneo em um pequeno espaço de tempo, aumentando sua atividade no organismo de modo diminuído, distinguindo organização diferente em pessoas com peso corporais diferentes. 
O modo de terapia para o alcoolismo é capaz de compreender diversos ângulos, visto que, o uso de fármacos é um dos mecanismos mais usados para tratar pacientes dependentes do álcool. Os autores se entusiasmaram em pesquisar sobre o alcoolismo com propósito de aperfeiçoar seu aprendizado e emprega-los em suas experiências profissionais, visto que, a orientação farmacêutica aos indivíduos com dependência dessa droga irá aconselhar quanto aos riscos e benefícios que poderão acontecer no decorrer do tratamento com os medicamentos e, sobretudo as interações medicamentosas quando os dois forem relacionados.
 1.1 OBJETIVOS
1.1.1 Objetivo Geral 
 * Estudar o alcoolismo e sua farmacoterapia.
1.1.2 Objetivos Específicos 
 * Evidenciar como é feito o diagnóstico do abuso, tolerância e abstinência alcoólica; 
 * Ressaltar os impactos sociais do alcoolismo; 
 * Apresentar os principais fármacos utilizados no tratamento.
2. DESENVOLVIMENTO
 Ao longo da história da humanidade, o álcool tem sido uma das substâncias psicoativas de maior uso. Para os autores Carlini, et al (2001) substâncias psicoativas são aquelas que alteram o Sistema Nervoso Central do ser humano, afetando suas funções cerebrais no que diz respeito à compreensão, o humor, o modo de se comportar, a consciência. No inicio essa alteração pode oferecer sensações prazerosa, ou diminuir por um curto período algum tipo de sofrimento psicológico que a pessoa esteja sentindo. No entanto, essa ação de bem estar e euforia são temporários, levando o usuário há um quadro de dependência química. 
O Brasil produziu em 2004, cerca de 200 milhões de litros de cachaça, segundo os estudos de Meloni, et al (2004), estando entre os maiores consumidores de bebidas alcoólicas. Os indicadores de consumo em nível nacional de acordo com estudos tem aumentado o risco à saúde, coincidindo as taxas de mortalidade, segundo Meloni, et al (2004), havia uma estimativa, em nível global, cerca 5,6% das mortes entre o sexo masculino tinha alguma relação com consumo do álcool, sendo 0,6% desse consumo era feito por indivíduos do sexo feminino, segundo a Organização Mundial de Saúde (2011), pressupunha que o uso abusivo de álcool no mundo seria responsável (quer por doenças relacionadas a acidentes de trânsito, violência doméstica, e urbana), por 2,5 milhões de mortes a cada ano. 
Mundialmente cerca de 73,3 milhões de pessoas fazem uso abusivo de bebidas alcoólicas. Em 2012 o Ministério da Saúde fez a ultima análise anual, observou-se o aumento de 20% no consumo de bebidas alcóolicas. Mais um sinal de advertência segundo informações do Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD), houve estimativa que cerca de 11,7 milhões de indivíduos sejam dependentes de álcool no Brasil. Além do mais, destaca-se que ocorreu entre as mulheres um grande acréscimo no consumo de bebidas alcóolicas entre os anos de 2006/2012. (LARANJEIR A et al, 2013).
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), podemos dizer que o individuo está consumindo de forma abusiva o álcool quando o mesmo consome em torno de 50 gramas da substância por dia, no caso do sexo feminino, e 70 gramas, em relação ao sexo masculino. Esse consumo passa, portanto a ser visto como uma dependência, sendo comumente conhecido como alcoolismo. O alcoolismo, no que lhe diz respeito, é caracterizado como uma doença crônica, constante e, em alguns casos, até mesmo fatal.
O consumo excessivo de bebidas alcoólicas pode virar algo com maior gravidade por varias razoes, sendo elas, quando esse consumo inicia na adolescência; Quando existem situações de dependência em familiares de primeiro grau (mãe, pai, entre outros); Ao ser usado afim de “fugir da realidade”, em casos de transtornos como a depressão e a ansiedade. Existem alguns sintomas para detectar o uso abusivo do álcool, pois, nem sempre é fácil perceber que uma pessoa apresenta um quadro de alcoolismo. Isso acontece, por que as pessoas estão acostumadas com uma cultura, onde a ingestão de álcool se tornou algo muito comum. 
Todavia, são notórios alguns comportamentos ou sintomas, que deixa com clareza a necessidade de se atentar ao problema, tipo, ter pressa de ingerir álcool para se sentir tranquilo, aumentar o consumo das doses no dia a dia. Dependência física do álcool, com sintomas que variam entre tremores, suor excessivo, dores de cabeça e aumento da pressão arterial quando não se tem acesso às bebidas; falta de controle após ingerir a bebida, ficar irritado nos períodos de abstinência.
O consumo exagerado de álcool pode causar vários problemas há curto e longo prazo, varias consequências são ocasionadas e por isso é preciso observar essas situações. Em curto prazo, o álcool destaca-se por ser um depressor no sistema nervoso central, ou seja, é uma substância capaz de diminuir a atividade do cérebro, fazendo com que o individuo se torne lento, com dificuldades de coordenação, sentindo sonolência.
As consequências em longo prazo causadas pelo excesso de consumo de álcool podem gerar problemas a saúde de modo mais grave, como: o individuo desenvolver problemas cardíacos, aumento da pressão arterial, câncer na boca, gastrite, ulcera inflamação no pâncreas, cirrose hepática, encefalopatias (doenças cerebrais); disfunções sexuais, problemas nos músculos e ossos; casos graves de infecções. Além disso, as pessoas afetadas também podem desenvolver ou agravar casos relacionados a transtornos mentais, como depressão, esquizofrenia, ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), psicose e até mesmo distúrbios alimentares.
3. CONCLUSÃO 
 O alcoolismo é uma doença classificada como uma gravidade para a humanidade, visto que causa prejuízos não só ao usuário, mas também a todos que convivem direta ou indiretamente com ele, provocando serias repercussões para o desenvolvimento dos indivíduos e para a condição de vida e saúde daqueles que vivem com o problema. A tolerabilidade ao álcool sobrevém respectivamente ao uso constante da mesma concentração de etanol por um tempo aproximadamente de 21 dias, levando à diminuição da potencialidade da bebida no organismo e, consequentemente,motivando o aumento das doses para causar o mesmo efeito. 
 São varias as consequências causadas pelo alcoolismo na sociedade abrangendo inúmeros problemas como desentendimentos familiares ocasionados pela incoerência e fragilidade nas relações afetivas, da mesma forma que na violência domestica, acidentes, morte no transito, impetuosidade, criminalidade, rompimento e confusão das relações interpessoal, assim como, desentendimento. 
O tratamento do alcoolismo por meio de medicamentos é executado com base no uso do dissulfiram respectivo à sua capacidade de inibir a enzima aldeído desidrogenase, provocando reações tóxicas, quando associada ao álcool respectivo à quantidade de acetaldeído no sangue. O fármaco acamprosato atua de forma semelhante ao GABA (Ácido gama-aminobutírico), reduzindo a hiperexcitabilidade da SAA (Síndrome da Abstinência Alcoólica); e a naltrexona, com função na inibição dos receptores opióides supervisionando, dessa maneira, os efeitos causados pela dopamina. O acamprosato e a naltrexona são drogas de escolha por não apresentarem tantos efeitos adversos.
REFERENCIAS: 
1 CARLINI, Elisaldo Araujo. et al. Drogas psicotrópicas. O que são e como agem. 
Revista IMESC. Nº 3, 2001.
2 MELONI JN. Et al. Custo social e de saúde do consumo do álcool Rev Bras Psiquiatr 2004;26(Supl I):7-10 MPRJ. Ministério Público e Tutela à Saúde Mental. A proteção de pessoas portadoras de transtornos psiquiátricos e de usuário de álcool e drogras. 2º ed, 2011. 
3 LARANJEIRA R , et al. II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas: o uso de cocaína e crack no Brasil. São Paulo: INPAD; 2013
4 https://www.qualicorp.com.br/qualicorp-explica/saude-e-bem-estar/consequencias-do-consumo-abusivo-de-alcool-para-a-saude/#:~:text=Consequ%C3%AAncias%20a%20longo%20prazo&text=C%C3%A2ncer%20oral%3B,Encefalopatias%20(doen%C3%A7as%20cerebrais)%3B
5 https://assets.unitpac.com.br/arquivos/revista/72/4.pdf

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