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CONCEPÇÕES DE HOMEM

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Wundt diz-nos que o ser humano é um conjunto de processos mentais conscientes, valorizando 
deste modo a parte racional do homem. 
 
Freud acreditava que o inconsciente era uma instância determinadora dos comportamentos e 
processos mentais do ser humano. O homem deixa de ser dominado pela razão e surge dotado 
de impulsos, desejos e pulsões essencialmente de carácter afectivo-sexual e agressiva. Podemos 
assim dizer, que o ser humano tem como finalidade ou motivação essencial, o prazer. Logo, a 
personalidade de um indivíduo é determinada, em grande parte, pelo modo como se dá a relação 
entre o princípio de prazer e o princípio da realidade. Para Freud, somos o que fizemos de nós 
quando ainda não tínhamos uma identidade definida - mas somos mais o que os nossos desejos 
e as normas dos outros, essencialmente as os pais, fizeram de nós. 
 
Watson vai criticar Wundt e Freud pelo facto de se apoiarem em métodos de carácter 
subjectivo, concebendo o homem de maneira diferente às teorias anteriormente expostas: o 
homem vai ser encarado como um ser passivo, resultado de diversos processos de 
aprendizagem. Logo, para Watson o homem é um produto social dado que somos o que o meio 
faz de nós, isto é, a forma como fomos educados e a forma como crescemos num determinado 
meio, respondendo às situações nele vividas. 
 
Piaget concebeu o ser humano como indivíduo que nasce programado para aprender, mas que 
não é o simples resultado de processos de aprendizagem. Ao contrário de Watson, o ser humano 
é um ser activo, curioso, que explora o meio para o melhor conhecer e nele se orientar. 
Caracteriza-o a necessidade inata de conhecer. O ser humano não é o resultado exclusivo das 
capacidades geneticamente transmitidas nem somente da influência de factores sociais e 
educativos. 
 
Bruner afirma que o ser humano é um ser que constrói significados na sua relação com o 
mundo e que é também produto das narrativas mediante as quais cada cultura se transmite aos 
seus membros. O homem é o resultado do processo de produção de significados, realizado com 
o auxílio dos sistemas simbólicos da cultura.

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