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08_04_2021_atualizacoes_prova_residencia_medica_V2

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Estratégia
MED
Estratégia Med | Atualizações Residência Médica e RevalidaRESIDÊNCIA MÉDICA 2
Autores:
Atualidades:
Você já sabe que as atualizações de conduta mais recentes 
são temas #queridinhosdasprovas de Residência Médica. Todos 
os anos saem novos protocolos, entretanto até isso chegar aos 
livros-texto e apostilas sua prova já passou e você pode perder 
uma questão valiosa. Mas, não se preocupe! Os professores do 
Estratégia MED uniram-se e estão trazendo para você um apanhado 
com as atualizações mais importantes! Vamos lá?
Helena Schetinger, Diogenes Paiva, Monalisa Carvalho, Natalia 
Carvalho, Fernanda Lima, Renatha Paiva, Bruno Souza, Camila 
Moma, Fernanda Canedo, Fernanda Badiani, Victor Fiorini, Philippe 
Colares, Thales Thaumaturgo, Dilson Marreiros, Bárbara D’Alegria, 
Isabella Parente, Maria Tereza Guerra, Clarissa Cerqueira, Juan 
Demolinari e Paulo Dalto.
@estrategiamed
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Estratégia
MED
Estratégia
MED
RESIDÊNCIA MÉDICA
3Estratégia MED| Atualizações Residência Médica e Revalida | Abril de 2021
As atualizações que você precisa saber para 
a prova de residência médica em 2021
SUMÁRIO
1.0 PEDIATRIA 5
1.1 CALENDÁRIO VACINAL 5
1.2 TRIAGEM NEONATAL 6
1.3 OTITES 6
1.4 SULFATO FERROSO 8
2.0 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 9
2.1 CÂNCER DE COLO UTERINO: O QUE MUDOU NO NOVO ESTADIAMENTO? 9
2.2 SÍFILIS 10
3.0 PREVENTIVA 12
3.1 NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA 12
3.2 FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA 13
3.3 PROCEDIMENTOS DE JUSTIFICAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DA INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ 14
4.0 CLÍNICA MÉDICA 16
4.1 HANSENÍASE 16
4.2 HEPATITE C 17
4.3 HIV - TRATAMENTO DE GESTANTES 18
4.4 HIV - PROFILAXIA DA TRANSMISSÃO VERTICAL 19
4.5 HIV - TRATAMENTO DA COINFECÇÃO HIV/TB (TUBERCULOSE) 21
4.6 DIRETRIZ LUSO-BRASILEIRA DE DIABETES 21
4.7 OBESIDADE 22
4.8 TRATAMENTO DA FASE AGUDA DO AVC 22
4.9 PREVENÇÃO DA DEMÊNCIA 23
4.10 ENXAQUECA 24
Estratégia
MED
Estratégia
MED
RESIDÊNCIA MÉDICA
4Estratégia MED| Atualizações Residência Médica e Revalida | Abril de 2021
As atualizações que você precisa saber para 
a prova de residência médica em 2021
4.11 ASMA 24
4.12 PANCREATITE AGUDA 25
4.13 INIBIDORES SGLT-2 26
4.14 CRITÉRIOS DO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO 27
4.15 REFORMA PSIQUIÁTRICA 31
4.16 SÍNDROME CORONARIANA AGUDA SEM SUPRA DE ST 32
4.16.1 NOVOS CONCEITOS: MINOCA E TINOCA 32
4.16.1.1 MINOCA 32
4.16.1.2 TINOCA 32
4.16.2 AVALIAÇÃO INICIAL DO PACIENTE 33
4.16.3 ELETROCARDIOGRAMA (ECG) 33
4.16.4 BIOMARCADORES (“ENZIMAS CARDÍACAS”) 33
4.16.5 ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO 34
4.16.6 TERAPIA ANTI-TROMBÓTICA 35
4.17 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA 36
4.17.1 CLASSIFICAÇÃO 37
4.17.2 MONITORIZAÇÃO RESIDENCIAL DA PRESSÃO ARTERIAL (MRPA). 38
4.17.3 MELHOR MÉTODO PARA MEDIDA EM CONSULTÓRIO 38
4.17.4 FATORES DE RISCO PARA HIPERTENSÃO 38
4.17.5 METAS TERAPÊUTICAS 39
4.17.6 CONCEITO DE IDOSO FRÁGIL 40
4.17.7 INÍCIO DE TRATAMENTO MEDICAMENTOSO 40
4.17.8 ESQUEMA MEDICAMENTOSO PREFERENCIAL 41
5.0 CIRURGIA 43
5.1 ATLS 43
6.0 REFERÊNCIAS 46
7.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 47
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RESIDÊNCIA MÉDICA
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RESIDÊNCIA MÉDICA
5Estratégia MED| Atualizações Residência Médica e Revalida | Abril de 2021
As atualizações que você precisa saber para 
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1.0 PEDIATRIA 
CAPÍTULO
1.1 CALENDÁRIO VACINAL
Preste bastante atenção às seguintes mudanças no Calendário 
Vacinal:
a) BCG (Bacilo de Calmette-Guérin )
Como era: até 2019, a vacina BCG deveria ser reaplicada aos 6 
meses de idade, em lactentes que não apresentavam cicatriz vacinal.
Como ficou: desse ano em diante, mesmo na ausência da 
cicatriz, não há necessidade de revacinação. Considera-se que a 
criança está imunizada e protegida.
b) Febre amarela
Como era: a vacina da febre amarela era disponibilizada em 
uma dose aos 9 meses.
Como ficou: em 2020, foi introduzida uma dose de reforço 
aos 4 anos. Outra mudança importante foi a expansão da vacina 
para todo o Território Nacional. Antes desse ano, ela era obrigatória 
apenas para moradores ou viajantes de áreas de risco.
c) Calendário Vacinal dos Adolescentes
Também houve mudança nesse calendário.
Como era: até 2020, os adolescentes, da faixa dos 11 aos 14 
anos, recebiam uma dose de meningocócica C.
Como ficou: em 2020, ela foi substituída pela meningocócica 
ACWY para a faixa etária de 11 a 12 anos, em dose única.
VACINAS Ao nascer 3 meses 5 meses 9 meses 12 meses 4 anos
11 a 12 
anos
BCG Dose única
Meningocócica C 1ª dose 2ª dose Reforço
Meningo ACWY
Dose 
única
Febre amarela 1ª dose Reforço
Fonte: Shutterstock
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6Estratégia MED| Atualizações Residência Médica e Revalida | Abril de 2021
As atualizações que você precisa saber para 
a prova de residência médica em 2021
1.2 TRIAGEM NEONATAL
a) Teste do pezinho:
As doenças rastreadas pelo teste do pezinho mudaram, vamos 
conferir?
Como era: antes, esse teste triava para as seguintes doenças: 
hipotireoidismo congênito, hiperplasia adrenal congênita, 
hemoglobinopatias, fenilcetonúria, fibrose cística e deficiência de 
biotinidase. 
Como ficou: em março de 2020, foi autorizada a introdução 
da triagem para toxoplasmose congênita, com prazo máximo para 
iniciar a oferta pelo Sistema Único de Saúde em 180 dias.
Estrategista, quais são as doenças triadas pelo teste do pezinho? Fique ligado no 
mnemônico! "Em 3 Horas, fui a 2 Festas, Tô De Boa”. 
1.3 OTITES
As otites são temas recorrentes nas provas de Pediatria, 
com destaque para a otite média aguda (OMA), que apresenta 
como principal sintoma a otalgia, tendo, como sinal definidor para 
o diagnóstico, a identificação de abaulamento da membrana 
timpânica à otoscopia. Frequentemente é desencadeada por 
rinossinusites ou faringites virais, o que faz vários enunciados 
associarem coriza e obstrução nasal como antecedentes.
Outro tipo comum é a otite externa, manifestada clinicamente 
por otalgia durante a manipulação do conduto auditivo externo, sendo 
descrita em enunciados como “dor ao remover a camisa” ou ``dor 
à manipulação do tragus``. O exame físico característico dessa otite 
evidencia edema e hiperemia apenas do conduto auditivo externo 
(CAE) e/ou do pavilhão auricular, sem alterações significativas na 
membrana timpânica nem orelha média. Os enunciados associam 
essa otite a crianças com relato de banho de piscina, praia ou em 
colônias de férias, que apresentam uma otalgia sem febre, o que 
auxilia na diferenciação com os sintomas da otite média aguda.
O mnemônico serve para que você se lembre das 3 doenças que se iniciam com H: hipotireoidismo congênito, hiperplasia adrenal 
congênita e Hemoglobinopatias; 2 com F: fibrose cística e fenilcetonúria; e 2 com T D B, a toxoplasmose congênita, que foi a novidade de 2020, 
e a deficiência de biotinidase. Agora ficou fácil, não é?
Fonte: Shutterstock
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RESIDÊNCIA MÉDICA
7Estratégia MED| Atualizações Residência Médica e Revalida | Abril de 2021
As atualizações que você precisa saber para 
a prova de residência médica em 2021
Porém, existe um tipo peculiar que pode apresentar sinais e sintomas comuns a ambas as otites: a 
miringite bolhosa. Ela cursa com otalgia e febre, semelhante à OMA, mas o exame físico pode apresentar 
edema e hiperemia do CAE de forma semelhante à otite externa. Contudo, o sinal característico dessa 
infecção é a presença de vesículas ou bolhas na membrana timpânica, sendo facilmente identificável 
através da otoscopia.
A principal mudança referente a essa patologia ocorreu em relação aos agentes etiológicos 
envolvidos.
COMOERA?
Em estudos publicados há mais de 50 anos, a infecção 
experimental de voluntários adultos com Mycoplasma pneumoniae 
resultou em miringite bolhosa hemorrágica, agente comumente 
associado à pneumonia atípica. Isso fez com que, por muitos anos, 
esse tipo de otite fosse relacionado a essa bactéria.
Porém, vários estudos e revisões extensas refutaram a 
afirmação de que a miringite bolhosa seria sinal patognomônico de 
infecção pelo M. pneumoniae, uma vez que essa bactéria raramente 
foi cultivada em coletas de material das vesículas/bolhas timpânicas. 
COMO FICOU?
Os patógenos mais frequentemente associados à otite média 
aguda foram mais identificados em associação às referidas bolhas 
na membrana timpânica do que o saudoso M. pneumoniae, com 
destaque para o S. pneumoniae, que é a bactéria mais identificada 
na OMA.
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8Estratégia MED| Atualizações Residência Médica e Revalida | Abril de 2021
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1.4 SULFATO FERROSO
a) Suplementação de ferro elementar:
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) adotou um novo 
esquema de suplementação de ferro elementar, confira!
Como era: a prescrição do sulfato ferroso deveria ser feita a 
partir da introdução alimentar (idealmente aos 6 meses, ou antes, 
no caso das mães que retornam ao trabalho e não têm condições de 
manter o aleitamento materno exclusivo). Atenção! A recomendação 
do Ministério da Saúde mantém-se dessa forma!
Como ficou: desde junho de 2018, a recomendação da SBP 
é a suplementação de ferro elementar a partir de 3 meses para 
TODOS os bebês, dada a alta prevalência de anemia ferropriva na 
população pediátrica e as consequências deletérias da anemia para 
o crescimento e desenvolvimento da criança. Essa suplementação 
deve ser de 1 mg/kg/dia até os 2 anos, para um lactente a termo, 
adequado para a idade gestacional.
Observação: caso o lactente esteja em uso de fórmulas lácteas infantis e esteja recebendo mais de 500 mL/dia dela, não é necessária a 
suplementação de Fe.
Fonte: Shutterstock
Condição Suplementação de Fe recomendada pelo MS e SBP
RNT < 2500 g ou
prematuro de 2500g a 1500g
2 mg/kg/dia até 1 ano
Prematuro de 1500g a 1000g 3 mg/kg/dia até 1 ano
Prematuro < 1000 g 4 mg/kg/dia até 1 ano
Observação: os RN de baixo peso e os prematuros necessitam da suplementação a partir do primeiro mês de vida! 
Depois de 1 ano, a suplementação continua como a do RNT/AIG, ou seja:
1 mg/kg/dia até os 2 anos.
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9Estratégia MED| Atualizações Residência Médica e Revalida | Abril de 2021
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2.0 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
CAPÍTULO
2.1 CÂNCER DE COLO UTERINO: O QUE MUDOU NO NOVO ESTADIAMENTO?
As principais mudanças entre os estadiamentos foram:
1. O estadiamento, que antes era somente clínico, agora também inclui exames de 
imagem e anatomopatológico;
No estadiamento IA não é mais considerada a largura da lesão (anteriormente só era 
considerado esse estádio se a lesão fosse ≤ 7 mm de largura);
2. Foi acrescentada mais uma subdivisão para os estadiamentos IB e III:
a. IB: anteriormente, incluía apenas IB1 e IB2 (tumores menores e maiores do que 4 cm, 
respectivamente). Hoje é subdividido em IB1, IB2 e IB3 (Figura abaixo);
b. III: anteriormente, incluía apenas IIIA (envolvimento de terço inferior da vagina) e IIIB 
(tumor atingindo parede óssea). Hoje é subdividido em IIIA, IIIB e IIIC.
Estadiamento do Câncer de Colo de Útero
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10Estratégia MED| Atualizações Residência Médica e Revalida | Abril de 2021
As atualizações que você precisa saber para 
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2.2 SÍFILIS
A sífilis na gestação é um tema bastante cobrado nas provas de Residência Médica. No ano de 2020 houve uma mudança na classificação 
da sífilis recente e tardia. 
Como era? No Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas para 
Prevenção de Transmissão Vertical de HIV, Sífilis e Hepatites Virais de 
2019, classificava-se como sífilis recente aquela com até dois anos de 
duração e, como tardia, quando a duração era de mais de dois anos 
ou indeterminada.
Como ficou? Já, no Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas 
para Prevenção de Transmissão Vertical de HIV, Sífilis e Hepatites 
Virais, de 2020, publicado em agosto/2020, considera-se sífilis 
recente aquela com menos de um ano de duração, e tardia quando a 
duração é de mais de um ano ou indeterminada. 
Além disso, também tivemos uma mudança importante desse protocolo em relação à avaliação da resposta imunológica ao tratamento da 
sífilis. Até a atualização de 2019, considerava-se sucesso de tratamento a ocorrência de diminuição da titulação em duas diluições do teste não 
treponêmico em até três meses e quatro diluições em até seis meses. Desde o último protocolo, publicado em agosto/2020, define-se resposta 
imunológica adequada quando há queda de duas diluições em até 6 meses para sífilis recente ou em até 12 meses para sífilis tardia. 
VDRL OU RPR MENSAL
 Ausência de queda de 2
titulações (4x) em até 6 m
(sífilis recente) ou 12 m
(sífilis tardia)
CRITÉRIOS DE RETRATAMENTO
(reativação ou reinfecção)
Aumento da
titulação em 2
diluições (4x)
Persistência ou
recorrência de sinais
e sintomas clínicos
Queda de 2 titulações em 
até 6 m (sífilis recente) ou 
12 m (sífilis tardia)
VDRL OU RPR
não reagente
RESPOSTA IMUNOLÓGICA
ADEQUADA
Tratar com 2,4 milhões
UI por 3 semanas
Investigar sinais ou sintomas
neurológicos ou oftalmológicos
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As atualizações que você precisa saber para 
a prova de residência médica em 2021
Então, fique atento a isso nas provas deste ano!
ESTADIAMENTO TRATAMENTO
RECENTE
Primária
Benzilpenicilina benzatina
2,4 milhões UI, IM, dose única
(1,2 milhão UI/ glúteo)
Secundária
Latente recente (<1 ano)
TARDIA
Latente tardia (>1 ano) ou 
duração ignorada
Benzilpenicilina benzatina
2,4 milhões UI, IM, semanal, (1,2 milhão UI/glúteo) 
por 3 semanas
Dose total: 7,2 milhões UI, IMTerciária
Neurossífilis
Benzilpenicilina procaína (cristalina)
18-24 milhões UI/dia, EV, 3-4 milhões UI, 4/4 horas 
ou infusão contínua, por 14 dias
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3.0 PREVENTIVA
CAPÍTULO
3.1 NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
Você sabia que a Lista Nacional de Notificação Compulsória 
de doenças, agravos e eventos de saúde pública foi modificada duas 
vezes em 2020? Pois é! Entenda:
Como era: primeiro, o Ministério da Saúde publicou a Portaria 
n° 264, em 17 de fevereiro de 2020, em que incluiu a doença de 
Chagas crônica, a esporotricose humana e a criptococose como 
doenças de notificação obrigatória. Lembre-se de que, até então, 
apenas a doença de Chagas aguda era notificada nacionalmente.
Como ficou: após 90 dias, uma segunda portaria foi publicada 
(n° 1.061 de 18/05/2020), dessa vez revogando a portaria de 
fevereiro e incluindo apenas a doença de Chagas crônica nessa lista. 
Dessa forma, agora devemos notificar todos os casos de doença de 
chagas, tanto os espectros agudos quanto os crônicos. No caso do 
espectro agudo, a notificação deve ser imediata, ou seja, em até 24 
horas. Para os espectros crônicos, a notificação pode ser realizada 
com periodicidade semanal.
V
A
F
É
S
A
I
Violência
Violência (doméstica, sexual, tentativa de suicídio e outras formas de 
violência); Terrorismo (suspeita de disseminação intencional: Antraz 
pneumônico, Tularemia, Varíola); Cena violenta (óbito Infantil e materno).Acidente de trabalho (com material biológico; grave; fatal; 
em crianças e adolescentes); Intoxicação Exógena.
(NEM A TIA escapa)– Nilo, Ebola, Maculosa, Arenavírus, Tifoide, 
Arboviroses. Acrescentar: Marburgd, Lassae, Febre purpúrica Brasileira.
Grandes Epidemias da Humanidade: CPF (cólera, peste e febre amarela), 
coronavírus e evento de saúde pública que for uma ameaça à saúde pública.
Peçonhentos, raiva, cão (leishmaniose), gato (toxoplasmose congênita e em 
gestantes), rato (hantavirose e leptospirose), caramujo (esquistossomose), 
barbeiro (chagas), vaca louca (Doença de Creutzfeldt-Jakob) e patê de 
atum (alimentos em conserva = botulismo).
Lembra de 2 DST: sífilis e HIV. Sífilis (adquirida, congênita e em gestante). 
HIV/AIDS (todas as formas - gestante, parturiente ou puérpera e 
criança exposta) Obs.: Hepatites virais está em "Imunizações".
Todas doenças que têm vacina e seus eventos adversos. 
Obs1: incluir todas hepatites virais. Obs2: Varicela só óbito e grave.
Obs3: Caxumba e Rotavírus não notifica.
Febre
Epidemias
Sexo só a 2
Animal
Imunização
Acidente
MEDICINA PREVENTIVA
Difícil decorar a Lista Nacional de Notificação Compulsória de Doenças, Agravos e Eventos de Saúde Pública? VÁ com FÉ que SAI.
Estratégia
MED
Estratégia
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13Estratégia MED| Atualizações Residência Médica e Revalida | Abril de 2021
As atualizações que você precisa saber para 
a prova de residência médica em 2021
3.2 FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Como era o modelo anterior de financiamento?
O modelo foi criado a partir da Norma Operacional Básica no 01, de 1996, também conhecida 
como NOB 01/96. Essa norma consolidou a política de municipalização no SUS e criou o Piso da 
Atenção Básica (PAB).
E o que seria o PAB? Trata-se dos recursos financeiros repassados pelo Governo Federal 
aos municípios para a viabilização das ações de atenção primária à saúde (APS), compondo o teto 
financeiro do bloco de atenção básica.
A Portaria GM/MS nº 204, de 2007, descreve os dois componentes do PAB da seguinte maneira:
• PAB fixo - destinado a todos os municípios, obtido através da multiplicação da quantidade 
de pessoas de um município por um valor per capita que varia entre R$23 e R$28; 
• PAB variável - varia de acordo com a implantação de estratégias realizadas no âmbito da atenção básica em saúde, tais como: Saúde 
da Família, Agentes Comunitários de Saúde, Saúde Bucal, Fator de Incentivo de Atenção Básica aos Povos Indígenas, Incentivo para a 
Atenção à Saúde no Sistema Penitenciário, Incentivo para a Atenção Integral à Saúde do Adolescente em conflito com a lei, em regime de 
internação e internação provisória, além de outros que venham a ser instituídos por meio de ato normativo específico.
Como ficou:
O novo modelo passou a vigorar a partir de janeiro de 2020 
e está detalhado na Portaria nº 2.979, de 12 de novembro de 2019, 
que instituiu o Programa Previne Brasil.
Esse novo modelo de financiamento federal de custeio da APS 
é constituído por três componentes:
I - Capitação ponderada;
II - Pagamento por desempenho; e
III - Incentivo para ações estratégicas.
O que seria a Capitação Ponderada?
Esse repasse é calculado a partir do número de pessoas 
cadastradas pelas equipes de Saúde da Família ou equipes de 
Atenção Básica. Seu cálculo é ajustado por outros fatores, tais como: 
a vulnerabilidade socioeconômica, o perfil de idade e a classificação 
rural-urbana do município.
O que seria o Pagamento por Desempenho?
Nesse cálculo, considera-se os resultados dos indicadores 
obtidos pelas equipes que trabalham na Atenção Primária à Saúde. 
As informações de produção das equipes devem ser enviadas 
e registradas, devendo haver foco na melhoria dos processos 
de trabalho, para um alcance de melhor desempenho de seus 
indicadores. As metas incluem a mensuração de indicadores 
relacionados aos seguintes tópicos: gestantes, saúde da mulher, saúde 
da criança, doenças crônicas, infecções sexualmente transmissíveis 
(ISTs), tuberculose, saúde bucal, saúde mental, indicadores globais.
O que seria o Incentivo Para Ações Estratégicas?
Esse componente prevê o custeio das seguintes ações, 
programas e estratégias:
• Programa Saúde na Hora;
• Equipe de Saúde Bucal (eSB);
• Unidade Odontológica Móvel (UOM);
• Centro de Especialidades Odontológicas (CEO);
• Laboratório Regional de Prótese Dentária (LRPD);
• Equipe de Consultório na Rua (eCR);
• Unidade Básica de Saúde Fluvial (UBSF);
• Equipe de Saúde da Família Ribeirinha (eSFR);
• Microscopista;
• Equipe de Atenção Básica Prisional (eABP);
• Custeio para o ente federativo responsável pela gestão das 
ações de Atenção Integral à Saúde dos Adolescentes em Situação 
de Privação de Liberdade;
• Programa Saúde na Escola (PSE);
• Programa Academia da Saúde;
• Programas de apoio à informatização da APS;
Fonte: Shutterstock
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As atualizações que você precisa saber para 
a prova de residência médica em 2021
• Incentivo aos municípios com Residência Médica e 
multiprofissional;
• Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (ACS).
Além de outros que possam vir a ser instituídos por meio de 
atos normativos específicos.
Portanto, se a questão perguntar sobre o novo modelo de 
financiamento do SUS e sugerir o PAB nas alternativas como algo 
atual, você pode eliminar essa alternativa com segurança e partir 
para o abraço!
3.3 PROCEDIMENTOS DE JUSTIFICAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DA INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ
Atenção! Os procedimentos de justificação e autorização da interrupção da gravidez, para os casos previstos em lei, foram atualizados pelo 
Ministério da Saúde. Esses procedimentos podem ser realizados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 
possibilidade de visualização do feto ou embrião por meio de 
ultrassonografia, caso ela desejasse. Essa situação deveria ser 
comunicada pela equipe de saúde e a gestante deveria expressar 
sua concordância de forma documentada. Entretanto, essa última 
previsão foi retirada a partir da Portaria GM/MS nº 2.561, de 23 
de setembro de 2020. Essa portaria é a versão mais recente da 
normativa sobre o Procedimento de Justificação e Autorização da 
Interrupção da Gravidez. Isso mesmo! Em menos de um mês, houve 
outra mudança do texto normativo. Entretanto, não há com o que se 
preocupar, pois as alterações resumiram-se a três pontos, confira a 
seguir: 
1. O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foi reescrito. 
Em suma, retiraram os detalhamentos que havia sobre os riscos, 
deixando apenas como referência os protocolos da Organização 
Mundial de Saúde (OMS) para acesso às informações sobre os 
riscos desse procedimento.
2. A obrigatoriedade do médico em comunicar a polícia foi 
mantida, sendo seu texto realocado do artigo 1º para o artigo 7º. 
Apesar de ter sido reescrito, o conteúdo não mudou. Por causa 
dessa realocação, as numerações de outros artigos também 
mudaram.
3. Foi retirado o artigo que previa que a equipe médica 
deveria informar acerca da possibilidade de visualização do feto ou 
embrião, caso a gestante desejasse.
Quais são os casos previstos legalmente para realização do 
aborto?
As três únicas situações em que o aborto é lícito ocorrem 
quando:
1. a gravidez representa risco de vida para a gestante;
2. a gravidez é resultante de um estupro; 
3. o feto é anencefálico.
Em que texto pode ser pesquisada essa atualização? 
Vamos com calma, porque houve algumas mudanças 
sequenciais em curto período! A Portaria GM/MS nº 2.282, de 27 de 
agosto de 2020, substituiu a norma anterior – a Portaria nº GM/MS 
1.508, de 2005.
Segundo essa nova Portaria, os profissionais de saúde e os 
responsáveis por estabelecimento de saúde devem notificar à polícia 
todos os casos em que houver indícios ou confirmação de estupro, 
o que já era previsto desde a Lei nº 13.931, de 10 de dezembro de 
2019.Adicionalmente, esses profissionais estão obrigados a 
preservar as evidências materiais do estupro, que devem ser 
entregues à autoridade policial de imediato, o que inclui fragmentos 
de embrião ou feto para avaliação genética. Essas evidências podem 
conduzir ao autor do crime.
Outra novidade incluía informar à gestante acerca da 
Essa nova portaria manteve as quatro fases. Elas devem ser registradas no formato de termos que serão arquivados com o prontuário 
médico. Confira as fases:
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Estratégia
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1a fase - Relato circunstanciado do evento
• relato sobre a ocorrência do estupro;
• assinado pela gestante ou, quando incapaz, também por seu representante legal, bem como por 2 (dois) profissionais de 
saúde do serviço.
2a fase - Parecer técnico e Termo de Aprovação de Procedimento de Interrupção da Gravidez
• Parecer técnico emitido pelo médico responsável pela intervenção, devendo avaliar compatibilidade entre a idade 
gestacional e a data da violência sexual alegada.
• Termo de Aprovação de Procedimento de Interrupção da Gravidez, que não pode estar em desconformidade com a 
conclusão do parecer técnico e deve ser assinado por três integrantes, no mínimo, da equipe de saúde multiprofissional. 
3a fase - Termo de Responsabilidade
• a assinatura da gestante ou, se for incapaz, também de seu representante legal;
• contém advertência expressa sobre a previsão dos crimes de falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal) e de aborto 
(art. 124 do Código Penal), caso a gestante não tenha sido vítima do crime de estupro.
4a fase - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
• assinado ou identificado por impressão datiloscópica, pela gestante ou, se for incapaz, também por seu representante 
legal;
• declaração expressa sobre a decisão voluntária e consciente de interromper a gravidez.
Vamos relembrar como era a primeira portaria?
O Procedimento de Justificação e Autorização da Interrupção da Gravidez não era condição necessária para interrupção da gravidez nos 
casos que envolviam riscos de morte à mulher. Além disso, não havia a obrigatoriedade de notificação policial.
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RESIDÊNCIA MÉDICA
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4.0 CLÍNICA MÉDICA
CAPÍTULO
4.1 HANSENÍASE
A hanseníase é o tema de Dermatologia mais cobrado nas 
provas de Residência Médica.
Por isso, precisamos sempre estar atentos a esse assunto. No 
ano de 2020 tivemos uma novidade importantíssima! O tratamento 
da hanseníase mudou!
Tratamento da hanseníase antes de setembro de 2020.
Como ficou: a partir de setembro de 2020, a nova orientação do 
Ministério da Saúde é de que todos os pacientes (tanto paucibacilares 
quanto multibacilares) sejam tratados com rifampicina, dapsona 
e clofazimina! O tempo de tratamento permanecerá o mesmo: 
paucibacilares com 6 cartelas em até 9 meses e multibacilares com 
12 cartelas em até 18 meses.
Como era: até setembro de 2020 o tratamento da hanseníase 
era feito da seguinte forma:
Fonte: Shutterstock
Tratamento da hanseníase após setembro de 2020.
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4.2 HEPATITE C
Como era: o tratamento da hepatite C passou por muitas 
mudanças recentes. 
Vamos recordar um pouco de sua história? Até 2013, o 
tratamento era feito com interferon peguilado associado à ribavirina 
(I+R), reservado para pacientes com fibrose significativa e avançada. 
Apresentava muitos efeitos colaterais e baixa taxa de cura. Em 2013, 
foram incluídas 2 medicações que revolucionaram o tratamento da 
hepatite C: telaprevir e boceprevir. Eram os primeiros antivirais de ação 
direta (DAA), usados em terapia tripla, em associação ao interferon 
e à ribavirina (I+R com telaprevir ou boceprevir), exclusivos para o 
genótipo 1 com fibrose avançada. Houve um aumento importante 
da taxa de cura, mas ainda com muitos efeitos colaterais, proibidos 
para doentes com cirrose avançada. Em 2015, o protocolo clínico e 
diretrizes terapêuticas (PCDT) foi atualizado e foram incluídos os DAAs 
de segunda onda, sofosbuvir, simeprevir e daclatasvir, agora capazes 
de tratar todos os genótipos, em esquemas livres de interferon. Em 
2017, foi incluído mais um esquema, conhecido como 3D (ombitasvir, 
Como ficou: atualmente, a partir do PCDT publicado em 2019, está indicado o tratamento para TODOS os pacientes com diagnóstico de 
hepatite C, independentemente do grau de fibrose ou inflamação.
As medicações previstas são os antivirais de ação direta (DAA), sempre em esquema duplo, por 12 a 24 semanas. A saber: 
FÍGADO DOENTE
Esquemas de tratamento
Daclatasvir + Sofosbuvir
Ledipasvir + Sofosbuvir
Elbasvir + Grazoprevir
Glecaprevir + Pibrentasvir
Velpatasvir + Sofosbuvir
Sempre em esquema duplo, por 12 a 24 semanas!
A alfapeginterferona associada à ribavirina ainda pode ser 
prescrita na população pediátrica de 3 a 11 anos, por 48 semanas.
Como os esquemas disponíveis atualmente são igualmente 
efetivos, a escolha dá-se pelo melhor custo x benefício, disponibilidade 
e facilidade posológica.
veruprevir/ritonavir e dasabuvir), indicado para pacientes com 
genótipo 1 e disfunção renal.
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4.3 HIV - TRATAMENTO DE GESTANTES
No ano de 2020, o Ministério da Saúde atualizou a terapia antirretroviral (TARV) 
da gestante que vive com HIV. Esse é um tema quente para ser cobrado nas provas de 
Residência Médica. 
Como era o esquema preferencial para gestantes no início do tratamento:
Tenofovir
(TDF)
Lamivudina
(3TC)
Raltegravir
(RAL)
Inibidor da transcriptase 
reversa 
nucleosídeo/nucleotídeo 
(ITRN)
Inibidor da transcriptase 
reversa 
nucleosídeo/nucleotídeo 
(ITRN)
Inibidor da integrase
Como ficou atualmente, a TARV depende da idade gestacional:
Até 12 semanas de idade gestacional
Para início do tratamento na paciente com até 12 semanas de idade gestacional e genotipagem pré-tratamento que comprove ausência 
de mutações contra os ITRNN (inibidores de transcriptase reversa não nucleosídeos/nucleotídeos), recomenda-se:
Tenofovir
(TDF)
Lamivudina
(3TC)
Efavirenz
(EFV)
Inibidor da transcriptase 
reversa 
nucleosídeo/nucleotídeo 
(ITRN)
Inibidor da transcriptase 
reversa 
nucleosídeo/nucleotídeo 
(ITRN)
Inibidor da transcriptase 
reversa não
nucleosídeo/nucleotídeo 
(ITRNN)
Fonte: Shutterstock
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Tenofovir
(TDF)
Tenofovir
(TDF)
Lamivudina
(3TC)
Lamivudina
(3TC)
Atazanavir/r
(ATV/r)
Dolutegravir
(DTG)
Inibidor da transcriptase 
reversa 
nucleosídeo/nucleotídeo 
(ITRN)
Inibidor da transcriptase 
reversa 
nucleosídeo/nucleotídeo 
(ITRN)
Inibidor da transcriptase 
reversa 
nucleosídeo/nucleotídeo 
(ITRN)
Inibidor da transcriptase 
reversa 
nucleosídeo/nucleotídeo 
(ITRN)
Inibidor de protease
Inibidor de integrase
Caso a genotipagem não esteja disponível, ou ela demonstrar resistência aos ITRNN, recomenda-se:
A partir de 13 semanas de idade gestacional:
Por causa de estudos que mostraram a segurança do dolutegravir na gestação, recomenda-se, a partir da 13ª semana, o seguinte tratamento:
4.4 HIV - PROFILAXIA DA TRANSMISSÃO VERTICAL
Como era?
Você se lembrade como era o manejo de recém-nascido exposto ao HIV? Aqueles considerados de baixo risco de exposição ao HIV, como 
os nascidos de uma mãe com HIV e com uso regular de antirretrovirais, deveriam receber profilaxia com AZT (zidovudina) por 4 semanas. Para 
os recém-nascidos de alto risco, a nevirapina deveria ser acrescentada ao AZT, sendo feitas 3 doses no total. 
Nessa tabela você consegue relembrar quais eram as gestantes de alto risco às quais a associação da nevirapina estava indicada:
Gestantes com carga viral maior que 1.000 cópias/mL ou desconhecida no último trimestre.
Gestantes que não usaram a TARV na gestação, independentemente do uso do AZT periparto.
Gestantes com histórico de má adesão, mesmo com CV < 1.000 cópias/mL no último trimestre.
Mães com IST, especialmente sífilis.
Parturiente com resultado reagente para HIV no momento do parto.
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Como ficou?
Atualmente, com base na Nota Informativa Nº 2/2021.DCCI/SVS/MS, houve uma mudança dessa profilaxia para pacientes de alto risco. 
Por conta das altas taxas de resistência à nevirapina, ela teve que ser substituída e a profilaxia recomendada atualmente é:
Zidovudina
(AZT)
Lamivudina
(3TC)
Raltegravir
(RAL)
Esse esquema deve ser feito por 28 dias. 
Nessa nova Nota Informativa, as definições de recém-nascidos de alto e baixo risco também foram atualizadas. Veja aqui como isso ficou:
Alto risco
Mães sem pré-natal, ou
Mães sem TARV durante a gestação, ou
Mães que tinham indicação de profilaxia no parto e não receberam, ou
Mães com início de TARV após a 2ª metade da gestação, ou
Mães com infecção aguda pelo HIV durante a gestação ou aleitamento, ou
Mães com carga-viral (CV) detectável no 3º trimestre, usando ou não a TARV, ou
Mães com CV desconhecida, ou
Mães com teste rápido positivo no momento do parto, sem diagnóstico prévio de infecção pelo 
HIV.
Baixo risco
Uso de TARV na gestação e CV indetectável a partir da 28ª semana e sem falha na adesão à 
TARV.
Descomplicando isso tudo que lhe falei, compare aqui nessa tabela como era antes e como é agora:
Baixo risco Alto risco
Antes AZT por 28 dias AZT por 28 dias + NVP 3 doses
Agora AZT por 28 dias AZT + 3TC + RAL por 28 dias
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4.5 HIV - TRATAMENTO DA COINFECÇÃO HIV/TB (TUBERCULOSE)
Recentemente, o Ministério da Saúde autorizou o uso do 
dolutegravir nos casos de pacientes coinfectados com HIV e TB. 
Antes, ele não era recomendado. 
Ao contrário da dose habitual do dolutegravir de 50mg uma 
vez ao dia, os coinfectados devem receber uma dose dobrada, que 
é de 50mg duas vezes ao dia. O motivo disso é que a rifampicina 
é um forte indutor do metabolismo do dolutegravir, levando a uma 
redução do seu nível sérico.
4.6 DIRETRIZ LUSO-BRASILEIRA DE DIABETES
Houve uma nova recomendação para a utilização da segunda droga anti-hiperglicemiante. Vamos conferir?
Como era:
Metformina era a primeira escolha terapêutica para diabetes mellitus tipo 2. Caso fosse necessária uma segunda droga anti-hiperglicemiante 
para controle, o médico deveria basear-se nas características clínicas do paciente (obesidade, tempo de diabetes, risco de hipoglicemia).
Como ficou:
A metformina continua sendo a droga de primeira escolha terapêutica para diabetes mellitus tipo 2. Entretanto, as diretrizes da Sociedade 
Brasileira de Diabetes de 2019-2020 e as I Diretrizes Luso-Brasileiras enfatizam o uso das seguintes classes terapêuticas (como segunda droga 
anti-hiperglicemiante) em associação com a metformina, devido aos benefícios em redução de risco cardiovascular, descompensações de 
insuficiência cardíaca e diminuição na progressão da doença renal crônica:
Comorbidade Segunda classe terapêutica
Doença cardiovascular estabelecida1 Análogos de GLP-12 ou inibidores de SGLT-2
Insuficiência cardíaca Inibidores de SGLT-2
Doença renal crônica com albuminúria positiva3 Inibidores de SGLT-2
1Doença cardiovascular estabelecida: infarto do miocárdio, doença coronariana multiarterial, doença arterial coronariana com ≥ 50% de estenose, revascularização coro-
nariana prévia, angina instável, AVC (isquêmico ou hemorrágico), doença arterial obstrutiva periférica.
2Os únicos análogos que demonstraram redução de risco cardiovascular foram a liraglutida e a semaglutida.
3Doença renal crônica com taxa de filtração glomerular > 30 mL/minuto (lembre-se de que, abaixo desse valor, a metformina, os inibidores de SGLT-2 e os análogos de GLP-1 
são contraindicados).
Caso necessária uma terceira droga no tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca ou doença renal crônica com albuminúria (e 
taxa de filtração glomerular > 30 mL/minuto), a preferência deve ser por análogos de GLP-1.
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4.7 OBESIDADE
Redução do arsenal terapêutico:
No início de 2020, a locarserina, um agonista seletivo do 
receptor serotoninérgico 5-HT2c, foi retirada do mercado devido à 
associação com maior risco de neoplasias malignas.
Ampliação do arsenal terapêutico na população pediátrica:
Em setembro de 2020, a liraglutida, um análogo de GLP-1 de 
uso subcutâneo diário, foi introduzida como ferramenta terapêutica 
para adolescentes com idade ≥ 12 anos.
4.8 TRATAMENTO DA FASE AGUDA DO AVC
Em 2020, foram publicados no New England Journal of 
Medicine os resultados do estudo brasileiro Resilient, para a 
avaliação da eficácia da trombectomia mecânica realizada em até 8h 
do início dos sintomas de AVC isquêmico. O estudo foi interrompido 
precocemente devido aos resultados mostrarem superioridade dessa 
modalidade em comparação ao tratamento padrão (trombólise 
endovenosa em até 4,5h do início dos sintomas).
Atualmente, a trombectomia mecânica é recomendada, 
principalmente, aos pacientes com AVC isquêmico e oclusão da 
artéria carótida interna ou do segmento proximal da artéria cerebral 
média (M1). Já há algum grau de recomendação para sua indicação 
em vasos da circulação posterior (vertebrais e basilar) e segmentos 
de calibre um pouco menor.
A trombectomia mecânica pode ser feita em até 24h do início 
dos sintomas, com base nas seguintes indicações:
• Pacientes com 0-6h do início dos sintomas:
 ◦ Idade maior que 18 anos;
 ◦ Tomografia de crânio normal ou com sinais precoces em 
menos 5 pontos avaliados na escala de ASPECTS (pontuação maior 
ou igual a 6);
 ◦ Déficit neurológico significativo: pontuação na escala de NIH 
maior ou igual a 6;
 ◦ Ausência de sequelas neurológicas significativas prévias: 
escala de Rankim modificada entre 0-1 pontos.
• Pacientes entre 6-24h do início dos sintomas:
 ◦ Idade maior que 18 anos;
 ◦ Critérios estabelecidos pelos estudos DAWN e DEFUSE 3, 
que levam em conta o volume do infarto, calculado com base em 
softwares específicos para a análise dos resultados do exame de 
imagem.
Fonte: Shutterstock
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Critérios Início dos sintomas entre 0-6h Início dos sintomas entre 6-24h
Idade > 18 anos
Vaso(s) ocluído(s) Artéria carótida interna ou segmento proximal da artéria cerebral média (M1)
Sequelas prévias Mínimas (pontuação ≤ 1 na escala de Rankin modificada)
Intensidade do déficit NIHSS ≥ 6
Critérios dos estudos Dawn e Defuse 3: Mismatch 
clínico-radiológico ou difusão-perfusãoExame de imagem
TC de crânio normal ou com sinais 
precoces em até 4 locais da a. 
cerebral média (ASPECTS ≥ 6)
4.9 PREVENÇÃO DA DEMÊNCIA
A comissão de prevenção de demências da revista Lancet adicionou a sua lista prévia mais três fatores de risco para demência, totalizando 
agora 12 fatores, que podem ser responsáveis por 40% dos casos.
Como era:
• Baixo nível educacional;
• Hipertensão;
• Déficit auditivo;
• Tabagismo;
• Obesidade;
• Depressão;
• Inatividade física;
• Diabetes;
• Baixo contato social;
Como ficou: os 12 fatores, incluindo os 3 mais recentes (em 
negrito), são:
• Baixo nível educacional;
• Hipertensão;
• Déficit auditivo;
• Tabagismo;
• Obesidade;
• Depressão;
• Inatividade física;
• Diabetes;
• Baixo contato social;
• Consumo excessivo de álcool;
• Lesão encefálica traumática;
• Poluição do ar.
Por esse motivo, é provável que algumas bancas possam contemplar esse tema de prevenção de demências em suas questões, já que não 
temos novidades em relação ao tratamento.
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• Aura incomum, prolongada ou persistente;
• Padrão de dor: aumento da frequência, intensidade ou 
mudança nas características;
• Primeiro ou pior episódio de enxaqueca;
• Enxaqueca com aura de tronco encefálico;
• Enxaqueca hemiplégica;
• Acompanhantes migranosos de início na idade idosa;
• Enxaqueca confusional;
• Aura de enxaqueca sem cefaleia;
• Enxaqueca unilateral estrita;
• Enxaqueca pós-traumática.
4.11 ASMA
Asma e DPOC são os temas de maior relevância na Pneumologia 
para a prova de Residência Médica. Tivemos importantes atualizações 
no seu manejo com a publicação do GINA 2019 (Global Initiative for 
Asthma), a diretriz mundial dessa doença! Vamos ficar atentos!
De acordo com o próprio documento, trata-se da maior 
mudança no manejo da asma nos últimos 30 anos!
COMO ERA?
GINA 2018
- Até a mencionada data, a etapa 1 do tratamento (Step 1) era constituída por uso isolado de Beta2-agonista de curta ação (SABA), quando 
necessário (como resgate).
COMO FICOU?
GINA 2019
- Por segurança, não se recomenda mais o tratamento de manutenção com uso isolado de Beta2-agonista de curta ação (SABA), havendo 
recomendação forte para tal afirmativa.
4.10 ENXAQUECA
A American Headache Society publicou, no final de 2019, os resultados de uma revisão sistemática e uma recomendação sobre a realização 
de exames de imagem em pacientes com enxaqueca. De acordo com a Sociedade, não há indicação de realização de exames de imagem em 
pacientes que apresentam enxaqueca com sintomas típicos, cujo exame neurológico seja normal.
Entretanto, os exames de imagem devem ser solicitados nos seguintes casos de enxaqueca:
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- Apesar de aliviar os sintomas, o uso isolado de SABA não 
protege o paciente de exacerbações. Pelo contrário, o uso excessivo 
de SABA (> 3 canisters no ano) está associado a um maior risco de 
exacerbações, e o uso de > 1 canister/mês está associado a um maior 
risco de morte por asma.
- A diretriz recomenda, desde então, que todos os pacientes 
com asma devem receber, seja para controle dos sintomas (na asma 
leve), seja para tratamento de manutenção diário, dose de corticoide 
inalatório, a fim de reduzir o risco de exacerbação, hospitalização e 
morte por asma.
ATENÇÃO! Não existe mais tratamento de asma apenas com 
broncodilatador, mesmo que para uso esporádico ou de resgate! O 
corticoide inalatório deve sempre ser utilizado!
Desde então, o tratamento de controle da asma é dividido em 
etapas de I a V, em que a dose de CI está presente desde a etapa 1, é 
aumentada progressivamente e/ou outros tratamentos de controle 
são adicionados.
COMO FICOU?
4.12 PANCREATITE AGUDA
Em 2019, foi publicado um importante guideline elaborado 
durante o “World Congress of Emergency Surgery”, na Itália. Ele versa 
sobre os principais aspectos envolvendo a pancreatite aguda, desde 
diagnóstico, tratamento com antibióticos e manejo clínico/cirúrgico 
desses doentes. 
Fonte: Shutterstock
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Alguns pontos principais merecem destaque:
• Na admissão do doente, ultrassonografia de abdome deve ser 
realizada no intuito de investigar etiologia biliar, a principal causa 
de pancreatite aguda.
• A tomografia computadorizada não é necessária para casos 
leves. Nos casos graves, ela deve ser feita, preferencialmente, após 
72-96 horas do início dos sintomas.
• PCR ≥ 150 mg/dL no terceiro dia de doença é considerado 
fator de pior prognóstico.
• Hematócrito > 44% e ureia > 20 mg/dL, isoladamente, 
também apontam para a existência de doença mais grave.
• O uso de antibióticos profiláticos na pancreatite aguda não 
reduz a morbidade e a mortalidade desses doentes e, portanto, 
não é recomendado.
• Em pacientes com necrose pancreática infectada, deve-
se escolher antibiótico com boa penetração no parênquima 
pancreático, como os carbapenêmicos.
• Ressuscitação volêmica deve ser indicada para todos os 
pacientes, independentemente do status hemodinâmico, dando-
se preferência por cristaloides isotônicos.
• Controle álgico deve ser feito já nas primeiras 24 horas da 
admissão do doente. Não há evidência da necessidade de nenhum 
tipo de restrição medicamentosa, e isso inclui o uso de opioides.
• Reintrodução precoce da dieta, tão logo as condições do 
doente permitam, tem sido preconizada. Nesse contexto, a 
nutrição enteral destaca-se por manter a mucosa intestinal íntegra 
e prevenir complicações infecciosas. Tanto a sonda na posição 
gástrica quanto na posição jejunal são consideradas seguras.
• Nutrição parenteral total deverá ser evitada.
• Para pacientes com pancreatite aguda de etiologia biliar, CPRE 
não é indicada de rotina nesses doentes, devendo ser realizada em 
casos de colangite ou obstrução do ducto biliar comum.
• Em pacientes com pancreatite aguda de etiologia biliar, a 
colecistectomia laparoscópica é indicada na mesma internação em 
doentes com pancreatite leve. Nos casos mais graves, em que há 
a presença de coleções fluidas peripancreáticas, a colecistectomia 
somente deverá ser realizada após resolução ou estabilização das 
coleções fluidas e cessação da inflamação aguda!
4.13 INIBIDORES SGLT-2
Estrategista, preste atenção a este nome: inibidores do SGLT-2! 
Parece um nome difícil no começo, mas tenho certeza de que 
vai entrar na sua cabeça com o tempo, porque essas medicações 
vieram para ficar na Nefro, Cardio e Endócrino!
Isso porque o benefício cardiorenal dessas medicações foi 
comprovado em grandes ensaios clínicos. As drogas dessa classe são 
as gliflozinas, sendo que as principais representantes com evidência 
de benefício foram: empagliflozina, canagliflozina e dapagliflozina. 
Os principais desfechos positivos foram: redução de morte por 
causa cardiovascular, descompensação de insuficiência cardíaca, 
redução de albuminúria e menor taxa de progressão da doença renal 
crônica. Isso foi demonstrado tanto em pacientes diabéticos quanto 
em pacientes não diabéticos (no caso, apenas a dapagliflozina). 
A Sociedade Brasileira de Nefrologia já indica o uso dessa 
medicação para nefroproteção dos pacientes portadores de 
nefropatia diabética e é possível que esse benefício se estenda com 
os resultados demostrados no estudo “DAPA-CKD”, que também 
evidenciou benefícios em pacientes não diabéticos.
E como é que essas medicaçõesagem para trazer tantos 
benefícios?
Do ponto de vista renal, os inibidores do SGLT-2 (cotransportador 
renal sódio-glicose tipo 2) agem através do bloqueio da absorção 
de sódio e glicose no túbulo contorcido proximal, o que aumenta o 
aporte de sódio à mácula densa. Dessa forma, o rim sente que está 
“bem perfundido” e, através do feedback tubuloglomerular, provoca 
vasoconstrição da arteríola aferente, reduzindo o fluxo sanguíneo 
que chega a ele e, assim, diminuindo a pressão intraglomerular. 
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Veja na figura a seguir o efeito renal dessa medicação:
O efeito renal é muito importante, mas será que justifica todos os benefícios envolvidos?
Atualmente, existem outras hipóteses em investigação que vão além da alteração hemodinâmica renal, mas que ainda estão em fase de 
determinação. 
4.14 CRITÉRIOS DO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
Grande Estrategista, temos uma mudança super quente para 
trazer para você! Os critérios diagnósticos de lúpus eritematoso 
sistêmico mudaram em 2019. Isso mesmo! Um dos temas mais 
badalados nas questões de Reumatologia e ainda não cobrado em 
prova. Sempre um tema certo em questões de prova, em que a 
banca quer saber simplesmente se o candidato consegue reconhecer 
alguma manifestação clínica ou laboratorial que é contemplada 
pelos critérios. A equipe da Reumatologia aposta muito nisso para as 
provas deste ano, então venha com a gente!
SLICC 2012
Critérios do SLICC (Systemic Lupus International Collaborating 
Clinics) de 2012
Um grupo internacional de profissionais especializados em 
atendimento de pacientes com lúpus - Systemic Lupus International 
Collaborating Clinic (SLICC) - publicou em 2012 nova proposição para 
critérios de classificação de pacientes com lúpus. 
Foram incluídas manifestações do lúpus não contempladas 
no critério do ACR, de 1997, e enfatizada a necessidade de 
preenchimento de, pelo menos, um critério imunológico. Para um 
indivíduo ser classificado como portador de lúpus é necessário o 
preenchimento de pelo menos 4 critérios, incluindo ao menos 1 
clínico (dentre 11) e 1 imunológico (dentre 6), ou deve haver nefrite 
confirmada por biópsia, na presença de fator antinuclear positivo ou 
anticorpo anti-DNA nativo positivo. Partindo dessas informações, 
temos os seguintes critérios:
Estratégia
MED
RESIDÊNCIA MÉDICA
Estratégia
MED
RESIDÊNCIA MÉDICA
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As atualizações que você precisa saber para 
a prova de residência médica em 2021
Lúpus cutâneo agudo: eritema malar (não discoide), lúpus bolhoso, necrólise epidérmica tóxica variante lúpus, eritema 
maculopapular, eritema fotossensível do lúpus ou lúpus cutâneo subagudo (psoriasiforme/anular). 
Lúpus cutâneo crônico: lúpus discoide, lúpus hipertrófico/verrucoso, lúpus profundus (paniculite), lúpus túmido, lúpus mucoso, 
sobreposição líquen plano/lúpus discoide.
Úlcera mucosa: palato, cavidade oral, língua, ou úlcera nasal (na ausência de outras causas).
Alopecia não cicatricial.
Articular: Artrite/artralgia, sinovite (edema/derrame articular) ≥ 2 articulações, artralgia (dor) em 2 ou mais articulações com 
rigidez matinal ≥ 30 min.
Serosite: pleurite (dor > 1 dia/derrame pleural/ atrito pleural), pericardite (dor > 1 dia/ derrame/atrito/alteração ECG).
Nefrite: proteinúria 24 h > 500 mg ou R P/C > 0,5, cilindro eritrocitário.
Neurológica: convulsão, psicose, mononeurite múltipla, mielite, neuropatia periférica/craniana, estado confusional agudo (na 
ausência de outras causas).
Anemia hemolítica
Leucopenia (< 4.000/mm3, em pelo menos uma ocasião) ou linfopenia (< 1.000/mm3, em pelo menos uma ocasião).
Plaquetopenia (< 100.000/mm3, em pelo menos uma ocasião).
FAN Hep2 positivo
Anti-dsDNA positivo
Anti-Sm positivo
Anticorpo antifosfolípide positivo: anticoagulante lúpico positivo, anticardiolipina positivo (título moderado/alto — IgA/IgM/
lgG), anti-b2glicoproteína-1 positivo, VDRL falso positivo.
Complemento baixo: C3 baixo, C4 baixo, CH50 baixo.
Coombs direto positivo (na ausência de anemia hemolítica).
Estratégia
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Estratégia
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RESIDÊNCIA MÉDICA
29Estratégia MED| Atualizações Residência Médica e Revalida | Abril de 2021
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ACR/EULAR - 2019
Critérios segundo American College of Rheumatology/ 
European League Against Rheumatism -ACR/EULAR - 2019
Estrategista, em 2019 o Colégio Americano de Reumatologia e 
a Liga Europeia publicaram os critérios vigentes atualmente e ainda 
não cobrados nas provas de Residência Médica, por isso atenção 
máxima aqui! Como funciona? Aqui, inicialmente o paciente tem que 
apresentar o critério de entrada; tendo-o, seguimos para os critérios 
aditivos. 
E quais são as principais mudanças? A novidade já aparece 
no critério de entrada, em que o paciente deve apresentar o 
FAN positivo. Agora a febre foi considerada um critério quando 
temperatura > 38,3°C. Úlceras nasais não são mais consideradas nos 
critérios de pele. No critério hematológico, linfopenia foi retirada. 
Coombs direto na ausência de anemia hemolítica não é mais 
critério. Dentro dos critérios neurológicos, mononeurite múltipla ou 
mielite ou neuropatia craniana/periférica foram retiradas. Cilindros 
hemáticos não são mais considerados nos critérios renais. Da parte 
imunológica também não mais considerados VDRL falso positivo e 
nem queda de CH50.
Sendo assim, temos o seguinte:
Critério de entrada
Fator antinuclear (FAN) com título > 1:80 nas células hep-2 ou um teste positivo equivalente.
Se ausente, não classifique como LES.
Se presente, aplique critérios aditivos.
Critérios aditivos
Não conte um critério se houver uma explicação mais provável que LES.
A ocorrência de um critério em pelo menos uma ocasião é suficiente.
A classificação de LES requer pelo menos um critério clínico e pontuação ≥10.
Os critérios não precisam ocorrer simultaneamente.
Dentro de cada domínio, apenas o critério de maior peso é contado na pontuação final.
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RESIDÊNCIA MÉDICA
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30Estratégia MED| Atualizações Residência Médica e Revalida | Abril de 2021
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Domínio clínico Critério Pontuação
Constitucional Febre 2
Hematológico
Leucopenia 3
Trombocitopenia 4
Hemólise autoimune 4
Neuropsiquiátrico
Delirium 2
Psicose 3
Convulsão 5
Mucocutâneo
Alopecia sem cicatrizes 2
Úlceras orais 2
Lúpus cutâneo subagudo OU discoide 4
Lúpus cutâneo agudo 6
Serosa
Derrame pleural ou pericárdico 5
Pericardite aguda 6
Musculoesquelético 
Sinovite (edema ou derrame) em ≥ 2 articulações OU dor em ≥ 2 
articulações E rigidez matinal > 30 minutos
6
Renal
Proteinúria > 0,5 g/24h 4
Biópsia renal nefrite lúpica classe II ou V 8
Biópsia renal nefrite lúpica classe III ou IV 10
Domínio laboratorial Critério Pontuação
Anticorpos antifosfolípides
Anticardiolipina
2Anti-β2 glicoproteína1
Anticoagulante lúpico
Complemento
C3 baixo OU C4 baixo 3
C3 baixo E C4 baixo 4
Anticorpos específicos de LES
Anti-dsDNA
6
Anti-Sm
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31Estratégia MED| Atualizações Residência Médica e Revalida | Abril de 2021
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Ao final houve aumento da especificidade diagnóstica, a saber: 
SLICC 2012 EULAR/ACR 2019
SENSIBILIDADE 97% 96%
ESPECIFICIDADE 84% 93%
4.15 REFORMA PSIQUIÁTRICA
Aqui vai uma dica rápida, que é novidade e poderá aparecer na sua prova de Residência! 
A chamada “Reforma Psiquiátrica” é um movimento social que se iniciou na década de 1970 no Brasil. Esse 
movimento visava a reorientação do modelo em assistênciapsiquiátrica no País, que era considerado “hospitalocêntrico”, 
e ganhou força especialmente a partir do ano de 2001, com a publicação da lei 10.216. De forma sucinta, a Reforma 
Psiquiátrica tinha como foco alguns aspectos importantes:
1 – Desinstitucionalização dos pacientes, ou seja, retirar os 
pacientes de instituições consideradas “asilares”, como hospitais 
psiquiátricos e manicômios, devolvendo essas pessoas para sua 
comunidade e para o convívio social.
2 – Fechamento progressivo de leitos psiquiátricos e hospitais 
especializados em Psiquiatria.
3 – Fortalecimento dos serviços de atendimento extra-
hospitalar em saúde mental, como o CAPS, que deveria ser um 
serviço que substituiria o atendimento hospitalar.
Pois bem, esse foi o modelo político vigente e dominante 
no Brasil até pouquíssimo tempo atrás e causou o fechamento de 
milhares de leitos psiquiátricos, prejudicando o atendimento em 
saúde mental, especialmente aos pacientes com transtornos mais 
graves e debilitantes.
Por isso, desde o final do ano de 2017 e especialmente em 
2019, com a publicação da NOTA TÉCNICA Nº 11/2019-CGMAD/
DAPES/SAS/MS, houve mudanças importantes nesse cenário, 
com uma reorientação na condução das políticas de saúde mental 
pautadas em evidências científicas e preceitos éticos.
Segundo o Ministério da Saúde (MS), todos os serviços que compõem a rede de atendimento de saúde mental 
são igualmente importantes e devem ser incentivados, ampliados e fortalecidos. O Ministério da Saúde não considera 
mais serviços como substitutos e não fomenta mais o fechamento de unidades de qualquer natureza. A Rede deve 
ser harmônica e complementar. Assim, não há mais motivos para falarmos em rede substitutiva, já que nenhum serviço 
substitui outro. 
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RESIDÊNCIA MÉDICA
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32Estratégia MED| Atualizações Residência Médica e Revalida | Abril de 2021
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De acordo com as novas doutrinas estabelecidas pelo MS, “não há nenhuma evidência científica, em nenhum 
local do mundo, que justifique o fechamento de hospitais psiquiátricos”, que são “importantes retaguardas” 
para o tratamento de pacientes psiquiátricos. Além disso, o MS alega que “internações psiquiátricas devem estar 
prontamente disponíveis quando necessárias e devem ser tão breves quanto for possível”. O MS ainda ressalta que 
há cerca de 0,1 leito por 1.000 habitantes no Brasil, enquanto o mínimo preconizado por diretrizes do próprio MS 
seria de 0,45 leito por 1.000 habitantes.
O MS ainda completa: “Vale ressaltar que a desinstitucionalização dos pacientes moradores de Hospitais Psiquiátricos continua sendo 
incentivada pelo Governo Federal, que não entende esses Serviços como locais de moradia de pacientes. Entretanto, a desinstitucionalização 
não será mais sinônimo de fechamento de leitos e de Hospitais Psiquiátricos.”
4.16 SÍNDROME CORONARIANA AGUDA SEM SUPRA DE ST
Olá, futuro Residente! Muita atenção a esta atualização quentinha da Diretriz Brasileira de Síndrome Coronariana Aguda sem Supra do 
Segmento ST da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2021).
Para que fique mais didático, organizei as atualizações por tópicos.
Se concentre, tem muita novidade na área!
4.16.1 NOVOS CONCEITOS: MINOCA E TINOCA
4.16.1.1 MINOCA
O termo veio do inglês myocardial infarction with non-obstructive arteries. Nada mais é do que o infarto agudo do miocárdio (IAM) sem 
a presença de doença arterial coronariana obstrutiva. Cerca de 2/3 dos pacientes com MINOCA apresentam-se com clínica de IAM sem supra 
do segmento ST.
Para o diagnóstico de MINOCA, três critérios são essenciais:
1. Presença de IAM.
2. Documentação angiográfica de doença arterial coronariana não obstrutiva (estenose < 50% ou coronárias normais).
3. Nenhuma outra causa evidente não coronariana que justifique a apresentação.
O mecanismo fisiopatológico não é totalmente esclarecido, mas são considerados a presença de disfunção coronariana (ulceração, fissura, 
erosão ou dissecção coronária), desequilíbrio entre oferta e consumo de oxigênio e disfunção endotelial coronariana (doença microvascular).
4.16.1.2 TINOCA
São aqueles pacientes que se apresentam com elevação isolada de troponina na ausência de obstrução coronariana e manifestações 
clínicas de infarto. O termo também é uma abreviação do inglês (troponin-positive nonobstructive coronary arteries).
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Estratégia
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RESIDÊNCIA MÉDICA
33Estratégia MED| Atualizações Residência Médica e Revalida | Abril de 2021
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Contempla os pacientes com lesão isquêmica (MINOCA) e outras etiologias de lesão miocárdica não isquêmica (ex.: miocardite, síndrome 
de Takotsubo, etc.; vide o esquema a seguir).
4.16.2 AVALIAÇÃO INICIAL DO PACIENTE
Causas cardíacas
- Miocardite
- Takotsubo
- Outras miocardiopatias
Causas extracardíacas
- Embolia pulmonar
- Sepse
- AVC
MINOCA
- Espasmo coronariano
- Disfunção microvascular
- Embolia coronária
TINOCA
Algumas orientações sobre o atendimento extra-hospitalar foram acrescentadas. Veja que interessantes:
1. Pacientes que apresentam sinais de gravidade (dor torácica persistente, dispneia, palpitações secundárias a arritmias graves como 
taquicardia ventricular) devem ser encaminhados ao serviço de emergência, idealmente monitorados em ambulância. 
2. Aqueles sem sinais de gravidade podem ser orientados a procurar o serviço de emergência por meios próprios.
4.16.3 ELETROCARDIOGRAMA (ECG)
A respeito do ECG, destaque para esta orientação:
“As derivações direitas (V3R, V4R) e posteriores (V7 a V9) devem ser realizadas nos pacientes com ECG não diagnóstico e que 
permanecem sintomáticos, pois o ECG pode ser normal ou não diagnóstico quando há acometimento das artérias circunflexa e 
coronária direita.”
4.16.4 BIOMARCADORES (“ENZIMAS CARDÍACAS”)
Este é um dos pontos principais da nova diretriz:
Se a troponina ultrassensível estiver disponível, nenhum outro marcador deve ser utilizado de forma rotineira.
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No paciente com dor torácica aguda, devemos dosar a troponina ultrassensível (padrão-ouro). Se ela não estiver disponível, pode ser 
utilizada a troponina convencional. Se os resultados iniciais forem negativos com a troponina convencional, deve-se repetir a dosagem em pelo 
menos 3 a 6 horas. Se foi utilizada a troponina ultrassensível, sua dosagem deve ser feita na admissão e, idealmente, reavaliada em 1 ou 2 horas.
Se a troponina (ultrassensível e convencional) não estiver disponível, podemos dosar a CK-MB massa.
Está contraindicada a utilização da mioglobina para detecção de necrose miocárdica na suspeita de síndrome coronariana 
aguda.
4.16.5 ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
Um novo modelo foi implementado, o HEART score. Ele 
avalia o risco de evento cardíaco maior (infarto, necessidade de 
revascularização ou morte) em 6 semanas após o atendimento do 
paciente com dor torácica. 
Pacientes com pontuação de 0 e 3 são classificados como 
baixo risco, enquanto pacientes com escore de 7 e 10 apresentam 
alto risco, com uma taxa de eventos superior a 50% em 6 semanas.
O HEART score, em comparação com os escores de TIMI e 
GRACE, apresenta maior habilidade em identificar pacientes de baixo 
risco para eventos cardíacos maiores.
HEART score
História
- Altamente suspeita
- Moderadamente suspeita
- Pouco suspeita
- 2 pontos
- 1 ponto 
- 0 ponto
ECG
- Depressão significativa do segmento ST
- Distúrbios de repolarização inespecíficos
- Normal
- 2 pontos
- 1 ponto 
- 0 ponto
Anos (idade)
- ≥ 65 anos
- ≥ 45 anos e < 65 anos
- < 45 anos
- 2 pontos
- 1 ponto 
- 0 ponto
Risco (fatores*)
- ≥ 3 ou história de doença aterosclerótica- 1 ou 2
- Nenhum
- 2 pontos
- 1 ponto 
- 0 ponto
Troponina
- ≥ 3x o limite da normalidade
- 1 a 3x o limite da normalidade
- Abaixo do limite da normalidade
- 2 pontos
- 1 ponto 
- 0 ponto
* Fatores de risco: hipercolesterolemia, hipertensão, obesidade, tabagismo, história familiar de DAC precoce
Escore 0-3: Chance de eventos = 2,5% → Alta hospitalar 
Escore 4-6: Chance de eventos = 20,3% → Internar para observação clínica 
Escore 7-10: Chance de eventos = 72,7% → Cateterismo precoce
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Pacientes com HEART score ≤ 3 associado à troponina ultrassensível negativa, ECG sem alteração isquêmica e ausência de 
antecedentes de doença arterial coronariana, podem receber alta do serviço de emergência com segurança e serem encaminhados 
para acompanhamento ambulatorial.
Veja o fluxograma simplificado que orienta a conduta diante de um paciente com dor torácica na emergência:
PACIENTE COM DOR TORÁCICA AGUDA: SUSPEITA DE SCA
ECG normal +
Troponina US < corte
HISTÓRIA + EXAME FÍSICO + ECG < 10 MIN / TROPONINA / HEART score
ECG anormal +
Troponina US > corte
NOVA DOSAGEM DE TROPONINA US EM 1h
Sem variação da
Troponina US
Diagnóstico duvidoso 
ou HEART > 3Sem dor e HEART ≤ 3
Reavaliação
ambulatorial Estratificação não-invasiva
Elevação da
Troponina US
Internação
hospitalar
SCA de muito alto risco
Abordagem
invasiva imediata
4.16.6 TERAPIA ANTI-TROMBÓTICA
Aqui, temos uma atualização importante.
Está contraindicado o tratamento com o segundo antiplaquetário inibidor do receptor P2Y12 nos pacientes instáveis e/ou 
com risco elevado indicados para o cateterismo imediato (< 2h). Sua utilização é recomendada apenas na sala de cateterismo, após 
conhecer a anatomia coronariana e quando o tratamento de escolha for a intervenção coronariana percutânea.
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Baseado nisso, um novo fluxograma de tratamento foi desenvolvido. Repare que as medicações variam de acordo com o tempo em que 
o paciente realizará o cateterismo.
SCA DEFINIDA
AAS 300 MG - mastigado
HNF ou enoxaparina
ou fondaparinux
HNF (emergência ou SH)
Tratamento conservadorCATE > 24hCATE < 24hCATE < 2h (muito alto risco)
Enoxaparina
ou fondaparinux
Enoxaparina
ou fondaparinux
Não pré-tratar
(2º antiagregante na SH)
Considerar na SH: inibidor
llb/llla
2º antiagregante na SH,
preferencialmente
Pré-tratamento Pré-tratamento
Pré-tratamento (anatomia desconhecida)
- Ticagrelor 180 mg
- Clopidogrel 600 mg (se ICP)
- Clopidogrel 300 mg (se tratamento conservador)
2º antiagregante na sala:
- Prasugrel 60 mg
- Ticagrelor 180 mg
- Clopidogrel 600 mg (se ICP)
- Clopidogrel 300 mg (se tratamento conservador)
*HNF: heparina não fracionada, SH: sala de hemodinâmica, ICP: intervenção coronariana percutânea. Entende-se como pré-tratamento as medicações que são administradas 
na sala de emergência.
4.17 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Estrategista, em 2020 foi publicada uma nova Diretriz Brasileira de Hipertensão, que trouxe algumas novidades. Como esse tema é um dos 
mais importantes nas provas de Residência, preparamos este material para você conhecer as principais mudanças.
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4.17.1 CLASSIFICAÇÃO
COMO ERA:
A tabela abaixo mostra de forma esquemática a classificação da pressão arterial de acordo com a aferição no consultório, segundo a VII 
Diretriz Brasileira de Hipertensão de 2016.
Classificação da pressão arterial pela VII Diretriz Brasileira de Hipertensão da SBC de 2016.
Classificação PA sistólica (mmHg) PA diastólica (mmHg)
Normal ≤ 120 ≤ 80
Pré-hipertensão 121-139 81-89
Hipertensão estágio 1 140-159 90-99
Hipertensão estágio 2 160-179 100-109
Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥ 110
Nota: Quando a pressão arterial (PA) sistólica e a PA diastólica se encontram em categorias diferentes, a pior delas deve ser utilizada para fins de classificação da pressão 
arterial.
COMO FICOU:
Classificação da pressão arterial pela VIII Diretriz Brasileira de Hipertensão da SBC de 2020.
Classificação PA sistólica (mmHg) PA diastólica (mmHg)
Ótima <120 <80
Normal 120-129 80-84
Pré-hipertensão 130-139 85-89
Hipertensão estágio 1 140-159 90-99
Hipertensão estágio 2 160-179 100-109
Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥ 110
Nota: Quando a pressão arterial (PA) sistólica e a PA diastólica se encontram em categorias diferentes, a pior delas deve ser utilizada para fins de classificação da pressão 
arterial.
Podemos notar que não houve mudança quanto à hipertensão estágio 1, 2 ou 3. A principal diferença é que antes existia apenas “pressão 
normal” (≤120/80 mmHg) e “pré-hipertensão” (121-139/81-89 mmHg). Atualmente, classificamos os pacientes com pressão arterial <120/80 
mmHg como “pressão ótima”, pressão arterial 121-129/81-84 como “pressão normal” e pressão arterial 130-139/85-89 mmHg como “pré-
hipertensão”.
Neste período de transição, é importante que você conheça as duas classificações e verifique sempre qual é a referência adotada pelo 
concurso de Residência para o qual prestará prova.
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4.17.2 MONITORIZAÇÃO RESIDENCIAL DA PRESSÃO ARTERIAL (MRPA).
A nova Diretriz coloca que devemos priorizar, sempre que possível, as técnicas domiciliares de aferição de pressão arterial, tanto a 
Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) quanto a MRPA.
A Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA) é uma modalidade de medição realizada através de um protocolo específico que 
consiste na obtenção de três aferições da PA pela manhã, antes do café e da tomada das medicações, e três aferições noturnas antes do jantar, 
durante cinco dias, podendo ser estendida para sete dias em algumas referências bibliográficas.
A grande mudança em relação à MRPA foi o ponto de corte das médias pressóricas para o diagnóstico de hipertensão:
COMO ERA:
A média das medidas de pressão arterial pela MRPA para diagnóstico de hipertensão era ≥ 135/85 mmHg.
COMO FICOU:
A média das medidas de pressão arterial pela MRPA para diagnóstico de hipertensão passou a ser ≥ 130/80 mmHg.
4.17.3 MELHOR MÉTODO PARA MEDIDA EM CONSULTÓRIO
COMO ERA:
A Diretriz mais antiga não falava qual seria o melhor método para aferição de pressão arterial em consultório.
COMO FICOU: 
A medida com aparelho automático com aferição por método oscilométrico deve ser preferível em relação ao método tradicional 
auscultatório-palpatório se o aparelho for devidamente certificado e utilizar a artéria braquial (aparelhos de pulso não são preferíveis).
4.17.4 FATORES DE RISCO PARA HIPERTENSÃO
COMO ERA:
Todos os fatores abaixo eram descritos na antiga Diretriz:
Fatores de risco para o desenvolvimento de HAS
Idade
Etnia negra
Sobrepeso e obesidade
Ingestão excessiva de sal
Sedentarismo
Ingestão de álcool
Baixo nível socioeconômico
Genética
Estratégia
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Estratégia
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COMO FICOU: 
Além dos fatores acima citados, foram incluídos outros dois:
• Potássio
O baixo consumo de potássio foi relacionado com o surgimento de hipertensão. O recomendado é manter uma ingestão diária entre 
90-120 mEq. Para isso, pode-se fazer a suplementaçãoou aumentar a ingesta de feijão, ervilha, vegetais de cor verde-escura, banana, melão, 
cenoura etc.
• Religiosidade e espiritualidade
Um conceito recentemente incorporado à Diretriz Brasileira de Hipertensão, como sendo relacionado a essa doença, é a religiosidade e a 
espiritualidade (R/E). Constitui um conjunto de práticas e crenças que são comprovadamente benéficas na redução de doenças cardiovasculares, 
inclusive hipertensão. Os mecanismos envolvidos são diversos e incluem melhoria das estratégias de enfrentamento das doenças, da qualidade 
de vida e de hábitos saudáveis.
Quanto mais presentes os hábitos de religiosidade e espiritualidade na vida do indivíduo, maiores os benefícios.
4.17.5 METAS TERAPÊUTICAS
Um tema frequentemente abordado nas provas e que também sofreu alterações foi a meta terapêutica que deve ser considerada após 
iniciarmos o tratamento da hipertensão.
COMO ERA:
GRUPO META
Hipertensão estágio 1-2 e baixo risco cardiovascular
Hipertensão estágio 3
PA< 140/90 mmHg
Hipertensão estágio 1-2 e alto risco cardiovascular <130/80 mmHg
COMO FICOU:
GRUPO META
Risco cardiovascular baixo a moderado PA< 140/90 mmHg
Risco cardiovascular alto <130/80 E ≥120/70 mmHg
Observe que houve uma simplificação. Atualmente o estágio de hipertensão não interessa mais à meta, apenas o risco cardiovascular do 
paciente.
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RESIDÊNCIA MÉDICA
Estratégia
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RESIDÊNCIA MÉDICA
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4.17.6 CONCEITO DE IDOSO FRÁGIL
Um conceito interessante que não era abordado anteriormente é o de idoso frágil. Após realizar uma avaliação geriátrica, em que se pode 
utilizar uma escala clínica de fragilidade (Clinical Frailty Scale do Canadá), se for constatado que o idoso é frágil, devemos ser mais tolerantes com 
os níveis pressóricos. Essa recomendação decorre do fato de que esses pacientes têm alto risco de quedas e fraturas decorrentes de episódios de 
hipotensão. Sendo assim, o limiar de tratamento e a meta terapêutica dos indivíduos com mais de 60 anos ficou assim:
GRUPO LIMIAR DE TRATAMENTO META
IDOSO HÍGIDO PA ≥ 140/90 mmHg 130-139/70-79 mmHg
IDOSO FRÁGIL PA ≥ 160/90 mmHg 140-149/70-79 mmHg
4.17.7 INÍCIO DE TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Também tivemos mudanças importantes quanto aos critérios para que se inicie o tratamento medicamentoso.
COMO ERA:
Deveríamos começar terapia medicamentosa nas seguintes situações:
• Hipertensão arterial sistêmica (HAS) estágio 1 e risco cardiovascular (CV) alto ao diagnóstico;
• HAS estágio 2 ou estágio 3 ao diagnóstico;
• HAS estágio 1 e risco CV baixo a moderado se após 3-6 meses houver resposta insatisfatória com o tratamento não medicamentoso.
COMO FICOU:
Atualmente, devemos começar terapia medicamentosa nas seguintes situações:
• HAS estágio 1 e risco CV moderado ou alto ao diagnóstico;
• HAS estágio 2 e estágio 3 ao diagnóstico;
• HAS estágio 1 e risco CV baixo ou pré-hipertenso com risco alto se houver resposta insatisfatória com o tratamento não 
medicamentoso.
Sendo assim, podemos perceber que as principais mudanças nesse tópico foram:
• Atualmente, o hipertenso estágio 1 com risco cardiovascular moderado deve receber terapia medicamentosa assim que fizer o 
diagnóstico;
• Os pacientes pré-hipertensos de alto risco cardiovascular, que antes não recebiam medicação, atualmente devem recebê-la se não 
tiverem resposta satisfatória ao tratamento não medicamentoso em 3 meses.
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Observe a tabela abaixo retirada da nova Diretriz:
Quadro 9.1 - Início de tratamento com intervenções no estilo de vida e tratamento farmacológico de acordo com a pressão arterial, a idade 
e o risco cardiovascular
Situação Abrangência Recomendação Classe
Nível de 
evidência
Início de intervenções 
no estilo de vida 
Todos os estágios de hipertensão e pressão 
arterial 130-139/85-89mmHg
Ao diagnóstico I A
Início de terapia 
farmacológica
Hipertensos estágio 2 e 3 Ao diagnóstico I A
Hipertensos estágio 1 de moderado e alto 
risco cardiovascular
Ao diagnóstico I B
 Hipertensos estágio 1 e risco cardiovascular 
baixo
Individuos com PA 130-139/85-89 mmHg e 
DCV preexistente ou alto risco cardiovascula
Aguardar 3 meses pelo 
efeito de intervenções 
no estilo de vida
IIa B
Hipertensos idosos frágeis e/ou muito idosos PAS ≥ 2160 mmHg I B
Hipertensos idosos hígidos PAS ≥ 140mmHg I A
Indivíduos com PA 130-139/85-89 mmHg sem 
DCV preexistente e risco cardiovascular baixo
ou moderado
Não recomendado III
4.17.8 ESQUEMA MEDICAMENTOSO PREFERENCIAL
As drogas preferíveis continuam sendo as mesmas: inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) ou bloqueadores dos receptores 
de angiotensina II (BRA), bloqueadores de canais de cálcio diidropiridínicos e diuréticos tiazídicos. 
A mudança, nesse quesito, ocorreu nos indivíduos que devem receber inicialmente monoterapia ou terapia dupla. Observe:
COMO ERA:
• Monoterapia apenas na hipertensos estágio 1 de baixo a moderado risco CV.
• Demais pacientes recebiam combinação de dois fármacos.
COMO FICOU:
• Monoterapia para 4 tipos de pacientes: 
1. HAS estágio de baixo risco CV;
2. Pré-hipertenso de alto risco CV;
3. Muito idosos (≥ 80 anos);
4. Idoso frágil com PAS ≥ 160 mmHg.
• Demais pacientes recebem dois fármacos.
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Você pode observar isso na tabela abaixo:
Monoterapia
HA estágio 1 de risco moderado e alto 
HA estágios 2 e 3
PA 130-139 e/ou 85-89 mmHg de 
risco alto HA estágio 1 de risco baixo 
Muito idosos elou frágeis
Combinação de dois fármacos*
Combinação de três fármacos*
Quarto fármaco
Adição de mais fármacos
*Otimizar doses, preferencialmente em comprimido único
Betabloqueadores devem ser indicados em condições específicas, tais como: IC pós-IAM, angina, controle 
da FC, mulheres jovens com potencial para engravidar, em geral em combinação com outros fármacos.
DIU
BBC
IECA
BRA
BB (indicações especificas
IECA OU BRA + BBC ou DIU
IECA OU BRA + BBC + DIU
Espironolactona
BB
Simpatolíticos centrais 
Alfabloqueadores 
Vasodilatadores
Meta não alcançada
Meta não alcançada
Meta não alcançada
Meta não alcançada
Fluxograma de tratamento medicamentoso
Essas são as principais mudanças da Diretriz Brasileira de Hipertensão de 2020. Atente-se, principalmente, para a classificação e para o 
fato de que, agora, pacientes pré-hipertensos de alto risco cardiovascular recebem tratamento medicamentoso após 3 meses de tratamento 
não farmacológico sem sucesso.
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5.0 CIRURGIA
CAPÍTULO
5.1 ATLS
Querido aluno, a grande mudança dos últimos anos da cirurgia 
geral foi o ATLS, em 2018. Questões cobrando as condutas mais 
atuais, por exemplo, local de punção do pneumotórax hipertensivo, 
calibre do jelco do acesso venoso periférico e volume de reposição 
volêmica, são cada vez mais comuns. Vamos ver o que mudou da 
nona para a décima edição? 
PRINCIPAIS MUDANÇAS DO ALTS 2018
ATLS: 9ª EDIÇÃO ATLS: 10 ª EDIÇÃO (2018)
VIA AÉREA (A)
Intubação em sequência rápida.
Intubação assistida com drogas.
*modificou apenas o termo; a sequência e as 
drogas permaneceram inalteradas.
Lesão da árvore traqueobrônquica: Lesão 
potencialmente ameaçadora à vida.
Tórax instável: 
Lesão ameaçadora à vida.
Lesão da árvore traqueobrônquica: lesão 
ameaçadora à vida. 
Tórax instável: 
Lesão potencialmente

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