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A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL E SUA INCLUSÃO DIGITAL
Acadêmica
Tutor
	
RESUMO: O objetivo deste trabalho é falar sobre a formação de jovens e adultos no Brasil e sua história no contexto da educação ao longo dos anos, pois essa modalidade de ensino traz alguns benefícios para a vida de pessoas sem oportunidades de aprendizagem na infância e juventude. No entanto, falar sobre inclusão digital neste modelo de ensino raramente é discutido e aplicado, mas é a base do ensino e aprendizagem e da vida dos alunos fora da escola. Resolve-se neste trabalho o teórico Paulo Freire e sua pesquisa e compreensão sobre a educação de jovens e adultos, pois ele é um educador de extrema importância na história da educação de jovens e adultos no Brasil, pois sempre apoiou e apoiou esse tipo de educação. O ensino acontece. Para a realização deste trabalho, utilizou-se de pesquisa teórica, com o objetivo de mostrar a EJA e sua história no Brasil, bem como inserir a inclusão digital neste modelo de ensino.
Palavras-chave: Educação. História. Inclusão.
1. INTRODUÇÃO
 A educação de adolescentes e adultos tem uma história muito importante no Brasil, pois há muitos anos, todos os cidadãos que eram analfabetos na infância realizaram esse direito. Esse direito, que é obtido e amparado por diversas legislações, é importante para falar sobre esse método de ensino, sua história e as formas de ensino e aprendizagem que podem ser realizadas com a tecnologia atual. 
 Portanto, este trabalho tem como objetivo apresentar um pouco da história da EJA brasileira e solucionar a prática da inclusão digital neste modelo de ensino, para que jovens e adultos possam se atualizar e utilizar este ensino e aprendizagem para a vida social. 
 O teórico cuja EJA acumulou inúmeras experiências e abriu caminho para o seu reconhecimento e valorização é Paulo Freire, cuja teoria será citada ao longo da obra, bem como suas visões sobre os métodos de educação e alfabetização e ensino para a educação de jovens e adultos no Brasil.
 Paulo Freire formulou uma proposta para a alfabetização de adultos. Seu método de alfabetização tem recebido o cuidado, o amor e a dedicação dos educadores, para que todos vejam a importância da alfabetização. 
 Ao estudar inclusão digital, percebi que esse tema ainda é pouco abordado no modelo de EJA, mas é importante resolver esse problema nesse caso, pois essa inclusão não é benéfica apenas para o ensino e aprendizagem, mas também para o aluno que está entrando no mercado de trabalho. mercado, e as diversas possibilidades e oportunidades que a inclusão digital pode trazer para a vida do aluno.
2. A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL
A educação de jovens e adultos no Brasil tem uma longa história, com muitos eventos ocorrendo durante seu desenvolvimento. Tudo começou na década de 1930 e, com o desenvolvimento da indústria, passou a exigir mais dos funcionários. 
Embora o ensino seja gratuito e para todos, o avanço desse modelo deu-se na década de 1940, a partir de iniciativas políticas, quando houve uma campanha de alfabetização em 1947 que pretendia concluir o processo em três meses, para depois fazer uma formação profissional. 
A educação de adolescentes e adultos foi excluída por serem considerados pessoas incapazes de aprender, por serem analfabetos e não terem direitos econômicos, políticos e jurídicos, também não têm direito a receber educação. Vote e seja explorado no trabalho porque não tem conhecimento.
Mas depois desse movimento, essa visão mudou, e o analfabeto avançou na educação e olhou para ela de uma forma que pudesse adquirir conhecimento. Segundo Freitas (2002, p.52), “a educação é um fenômeno essencialmente humano, por meio do qual saberes, práticas, costumes e estilos de vida se propagam por gerações”. 
No final da década de 1950, o desenvolvimento do movimento de educação de adultos foi criticado e a nova visão sobre as dificuldades do analfabetismo levou à sugestão de uma nova educação e ensino de jovens e adultos. 
 Alfabetização é mais que o simples domínio mecânico de técnicas para escrever e ler. Com efeito, ela é o domínio dessas técnicas em termos conscientes. É entender o que se lê e escreve o que se entende. (...) implica uma auto formação da qual se pode resultar uma postura Alfabetização é mais que o simples domínio mecânico de técnicas para escrever e ler. Com efeito, ela é o domínio dessas técnicas em termos conscientes. É entender o atuante do homem sobre seu contexto. Para isso a alfabetização não pode se fazer de cima para baixo, nem de fora para dentro, como uma doação ou uma exposição, mas de dentro para fora pelo próprio analfabeto, apenas ajustado pelo educador. Isto faz com que o papel do educador seja fundamentalmente diálogos com o analfabeto sobre situações concretas, oferecendo-lhes os meios com que os quais possa se alfabetizar. (Paulo Freire, 1989, p. 72) 
 
 O principal educador é Paulo Freire. Em 1967, foi lançado o projeto Campanha Mobral-Brasileira de Alfabetização, originalmente elaborado para atender pessoas analfabetas de 15 a 30 anos, com o objetivo de ensinar a ler e escrever. Bello (1993, p.38) disse sobre este projeto:
 O projeto MOBRAL permite compreender bem essa fase ditatorial por que passou opaís. A proposta de educação era toda baseada aos interesses políticos vigentes na época. Por ter de repassar o sentimento de bom comportamento para o povo e justificar os atos da ditadura esta instituição estendeu sobre seus braços a uma boa parte das populações carentes, através de seus diversos programas.
 Na década de 1970, o projeto foi ampliado e encerrado em 1985, sendo substituído pela Fundação Educar, cujo objetivo era apoiar técnica e financeiramente os programas de alfabetização existentes. 
 Com a promulgação da Constituição de 1988, o estado ampliou suas responsabilidades pela educação de jovens e adultos, portanto, o artigo 208 da Constituição e de 1988 estipulou que “as responsabilidades educacionais do estado serão garantidas por meio de: ensino fundamental obrigatório e gratuito, e até garantia de que ele é gratuito para todos aqueles que não podem usá-lo em uma idade apropriada ".
Portanto, na década de 1990, a educação de jovens e adultos conseguiu formular uma nova política que ganhou novas formas de ser criativo e proporcionou aos jovens e adultos que estavam vagas nas escolas novas oportunidades de ingressar na educação, se assim for, eles vão adquirir cultura, conhecimento e ser inseridos no mercado de trabalho.
	
 A universalização do ensino elementar, a garantia de domínio dos códigos básicosde leitura e escrita e a superação do fracasso escolar terão que ser pó nós enfrentados de forma tal que o propósito conteúdo do ensino, receba tratamento adequado ao mais pleno desenvolvimento cognitivo. Não se t rata mais de alfabetizar para o mundo no qual a leitura era privilégio de poucos ilustrados, mas sim para contexto sculturais nos quais a decodificação da informação escrita é importante para o lazer, oconsumo e o trabalho. Este é um mundo letrado, no qual o domínio da língua é também pré-requisito para a aquisição da capacidade de lidar com códigos eportanto, ter acesso a outras linguagens simbólicas e não verbais, com as da informática e as das ates.(MELLO, 1993, p.28)
O educador Paulo Freire apresentou uma proposta de alfabetização, que é uma forma de o professor tratar a alfabetização com coração, amor e dedicação, e fazer com que todos vejam a importância da alfabetização. 
Segundo Gadotti, em 2003, à medida que a realidade começou a exigir sensibilidade e capacidade científica dos educadores, o conceito de educaçãode jovens e adultos caminhava para a educação de massa. Um desses requisitos está relacionado à compreensão crítica do educador sobre o que acontece no cotidiano dos ambientes populares. 
Hoje, a Lei Federal nº 9.394 / 96 (LDB) apoia a EJA, que se tornou uma forma de educação básica de ensino fundamental e médio. Além de ensinar jovens e adultos a ler e escrever, a fundação também oferece oportunidades para educação formal: a educação escolar que oferece a capacidade de desenvolver um sistema crítico e de integrar os alunos à situação social atual.
3. EJA EA INCLUSÃO DIGITAL
 Hoje em dia, fala-se muito sobre inclusão digital nos meios de ensino, para que os alunos possam usar a tecnologia e os professores como método de ensino. Para Lara (2010), a espinha dorsal da inclusão digital é o domínio dos computadores, do acesso à rede e das ferramentas de uso da World Wide Web. 
 Mas nem sempre os alunos da EJA conseguem utilizar essas ferramentas, Acker (2009, p. 23) observou que “a inclusividade é um ato de afirmação e desejo de coexistência universal. Trata-se de um ato de não negar o conflito, mas de expandir a diferença. âmbito da negociação de identidade.”
 Pode-se pensar que a inclusão digital estará ligada às ideias de Paulo Freire (1996) e usará a Internet como um de seus pilares para resolver o cotidiano e aproximar os marginalizados socioeconômicos (majoritários). pessoa mais favorecida (uma minoria). O processo de inclusão está relacionado às condições de acesso à internet, ou seja, a exclusão digital amplia ainda mais a exclusão social. Nesse sentido:
 “A forma de se proporcionar este acesso deve estar integrada às condições locais existentes, em termos de suas organizações, tanto quanto em seus referenciais culturais. Centros de produção, criação e compartilhamento cultural (e de acesso à rede) devem estar integrados a associações comunitárias, centros religiosos, igrejas etc.” (LAZARTE, 200, p. 48). 
 Portanto, as pessoas reconhecem a importância da inclusão digital na EJA para que os alunos pesquisem e escolham o que querem aprender, para que seja possível ir além do espaço escolar, para que além de ensinarem jovens e adultos, também possam. fazer um bom trabalho para os preparar para a obtenção da cidadania e para o ingresso no mercado de trabalho, também podem adquirir várias competências.
4. MATERIAIS E MÉTODOS
 O presente trabalho se baseia na teoria de Paulo Freire de outros autores sobre a educação de jovens e adultos como pesquisa, e realiza apenas pesquisas bibliográficas e eletrônicas. A pesquisa teórica é utilizada porque ganha mais material quando o assunto é sobre a história da EJA no Brasil e sua importância para a atualidade.	 
 
 Figura 1: Livro do autor Paulo Freire utilizado para pesquisa na elaboração do paper.
Em termos de fontes de pesquisa, dedica-se principalmente a realizações científicas publicadas em periódicos e eletrônicos, bem como à pesquisa bibliográfica nas áreas de educação e história. Este tipo de produto, além de ser normalmente o mais valioso de toda a produção bibliográfica, é também o mais fácil de obter. Obtenha obras bibliográficas através de vários sites e livros.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Como todos sabemos, uma das principais funções de uma escola é formar futuros cidadãos, por isso é preciso receber educação escolar, pois é um processo de ensino que auxilia direta ou indiretamente a participar da vida social, que envolve diversos fatores, tais como, como: política, economia, direitos e cumprimento de obrigações. 
 O uso da tecnologia na educação de jovens e adultos é um tema raramente estudado no campo da educação. Acredita-se que ainda haja muitos desafios e muitas coisas a serem conquistadas. Portanto, como o EJA tem um histórico de conquistas e lutas, ainda há muitas conquistas a serem alcançadas no que se refere à integração da tecnologia na vida dos alunos dessa forma.
 É muito importante que a escola tenha os alunos da EJA como o corpo de estudo, pois eles trazem uma grande carga de convivência social e precisam ser inseridos na alfabetização e nas mídias digitais para a aprendizagem.
6. CONCLUSÃO
 Muitos falam da importância da alfabetização na integração dos indivíduos à sociedade, pois assim eles poderão compreender seus direitos e saber cumprir seus deveres. Apesar disso, ainda existem muitos direitos que precisam ser conquistados porque é uma forma de ensino muito importante, mas também é preciso admitir que houve um enorme progresso e direitos conquistados ao longo dos anos. 
 A EJA é uma forma de aliar o ensino sistemático ao mercado de trabalho, portanto, ao solucionar problemas técnicos nesse processo de ensino e aprendizagem, o aluno pode mudar a si mesmo e ao seu ambiente.
 Portanto, em síntese, a EJA é um método de ensino muito importante, pois salva a vontade de jovens e adultos de voltarem à escola, e cria a possibilidade de recomeçar e construir um futuro diferente.
REFERÊNCIAS
ACKER, T.V.; RABIA,S.; PASSARELLI, B. Inclusão digital e empregabilidade. São Paulo: Editora Senac, 2009.
BARCELOS, Valdo. Formação de professores para educação de jovens e adultos. 5ª ed.Vozes, Petrópolis, Rio de Janeiro, 2012.
BEISIEGEL, Celso de Rui. Coleção Educadores - Paulo Freire. Recife: Massangana, 2010.
BRASIL. Ministério da Educação, SEED. Salto para o futuro: Educação de Jovens e Adultos. Secretaria de Educação a Distância. Brasília, 1999.
COLAVITTO, Nathali Bredan; ARRUDA, Aparecida Luvizotto Medina Martins. Educação de Jovens e Adultos (eja): a importância da alfabetização. Revista Eletrônica Saberes da Educação - Volume 5 – nº 1– 2014. Disponível em: http://docs.uninove.br/arte/fac/publicacoes_pdf/educacao/v5_n1_2014/Nathalia.pdf. Acesso em: 13 de novembro 2019.
CORTI, Ana Paula; VÓVIO, Claudia Lemos. Jovens na alfabetização: para além das palavras, decifrar mundos. Brasília: Ministério da Educação/Ação Educativa, 2007.
FREIRE, Paulo. A educação como pratica da liberdade. 23ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.
___. A educação na cidade. São Paulo: Cortez,1991.
___. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam, 42ª ed. São Paulo: Cortez, 2001.
___. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 27ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2003.
___. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo :Editora UNESP, 2000, 6ª reimpressão.
FREITAS, Helena. Formação de professores no Brasil: 10 anos de embate entre projetos deformação. In: Educação e Sociedade. Campinas: Cedes, v.23.
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
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