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¹ Zaira Fernanda de Souza ² Tutor externo: Leticia Maria Strey Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (PED3861FLC) – Prática do Módulo II – 14/06/2021 A INCLUSÃO SOCIAL E DIGITAL NA EJA Zaira Fernanda de Souza Letícia Maria Strey RESUMO O objetivo de ensino aprendizagem na Educação de Jovens e Adultos (EJA), é propiciar aos jovens, adultos, até mesmo idosos, ou todo aquele que já não se inclui na faixa etária da escolaridade, o direito da alfabetização, do saber, e inclusive concluir seus estudos. A oferta do EJA vai do Ensino Fundamental a Médio, pois assim todos tem a oportunidade de conclusão e seguimento dos estudos. Encontra-se a necessidade de apresentar uma reflexão sobre a pertinência da inclusão digital na EJA, tendo em vista novas concepções de mudanças com a mesma, e as dificuldades que vem sendo apresentadas. Desempenhar-se pedagogicamente com bases inovadoras, envolve uma profunda mudança de intelecto, em especial para aqueles que atuam na área educacional, principalmente na educação de jovens e adultos. Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos. Integração Digital. Qualificação. 1. INTRODUÇÃO O presente documento tem como objetivo conhecer e identificar o processo da inclusão digital na Educação de Jovens e Adultos – EJA. O mesmo foi baseado por meio de pesquisas em fontes bibliográficas seguras, livros e artigos. Destaca-se que, a educação de jovens e adultos – EJA, tem por objetivo oportunizar a educação para as pessoas que não tiveram a chance de estudar no seu tempo certo, por diversos motivos. Um dos fatores principais: a necessidade de trabalhar desde jovem para ajudar os pais no sustento e serviço da casa, além de muitos que não tiveram condições de transporte, entre outros. Nos dias de hoje, é primordial ser capaz de ler e escrever para ser incluso com “mais facilidade na sociedade”, principalmente em questões de áreas profissionais, sendo essa, uma das oportunidades para aqueles que não obtiveram ou não concluíram os estudos. Assim sendo, “A Educação de Jovens e Adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental e Médio na idade própria” (BRASIL, 1996, p.15). Conquanto, a percepção é de que os jovens e adultos procuram de maneira perene estarem inseridos no processo profissional, com o intuito de garantir um emprego, tornar a vida mais próspera, e inclusive, muitas vezes “resgatar” a autoestima, bem como superar obstáculos que surgem ao longo da história devido a supressão ocorrida na área educacional, principalmente. Com isso, a área do 2 sistema de ensino escolar brasileiro obtém o desafio na busca de soluções que repliquem corretamente o acesso à inclusão e permanência desses alunos para a conclusão de seus estudos. [...] A prática educativa se revela na relação entre educador e educando como sujeitos do processo de ensino-aprendizagem, que juntos problematizam os conhecimentos oriundos da realidade social, construindo, assim, uma prática de educação. Nesta perspectiva, alfabetizar jovens e adultos é considerá-lo sujeitos do mundo e com o mundo, dando-lhes condições de ler e escrever a realidade global a partir do seu lugar social, transformando-os em autores da sua própria história e coautores da história do seu país (BRASIL, 2007, p. 06). O sistema educacional tem como novo desafio na EJA implementar a tecnologia para pessoas de maior idade, pois em sua grande maioria ainda possuem dificuldades de adaptação. É visto que a tecnologia vem como auxílio de motivação para as informações que contribuem no conhecimento dos diversos tipos de comunicação, as quais fazem parte do processo e armazenamento de informação cotidiano das pessoas. Nesta concepção reflexiva: Qual a importância e o desafio de implementar a tecnologia em alunos da EJA? 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Nos meados do século XX, os movimentos populares dedicaram mais atenção à educação de jovens e adultos, e o Brasil teve a participação de Paulo Freire, um dos educadores e filósofos brasileiros que constituiu uma concepção de educação com objetivo de promover outra intento político na educação da EJA. Educação de Jovens e Adultos deve fundamentar-se na consciência da realidade cotidiana. Não no conhecer letras, palavras ou frases, o processo de alfabetização não pode se dar sobre, nem para o educando, ele tem que se dar com o educando. Há que se estimular nele a colaboração, a decisão, a participação e a responsabilidade social e política (FREIRE, A. M. A., 2001, p. 10). Novas iniciativas vêm surgindo na última década, com o propósito de garantir uma metodologia adequada aos alunos com o perfil de escolarização que concentrem na Educação de Jovens e Adultos - EJA, aos que se encaixam para a matrícula a partir de 15 anos ou mais e, para o Ensino Médio com idade de 18 anos ou superior, conforme prescrito no PNE-Plano Nacional de Educação. Uma das prioridades e objetivos do Plano Nacional da Educação, é a garantia do Ensino Fundamental para todos os que não obtiveram acesso na idade própria ou que não o concluíram os 3 estudos. Faz-se parte dessa prioridade, a erradicação do analfabetismo, levando em consideração a alfabetização de jovens e adultos como ponto de partida em nível de ensino. Assim sendo, para que o cidadão consiga um emprego necessita concluir seus estudos no mínimo o Ensino Médio, mas parcela significativa continuam os seus estudos em cursos Técnicos e curso Superior (BRASIL,2014). O Plano Nacional do Livro Didático-PNLD para o EJA (2010) considera que o ensino ministrado na EJA não é adequado para obtenção de qualificação para o trabalho, apenas viabiliza certificado de escolaridade. O mesmo não está de acordo para uma preparação na busca do Ensino Superior, neste sentido o indivíduo precisa buscar o conhecimento para se adequar aos cursos oferecidos no mercado. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, consta no Título V, Capítulo II, Seção V, Artigo relacionado, especificamente, à Educação de Jovens e Adultos o seguinte: Art. 37 - A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. § 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e trabalho, mediante cursos e exames. § 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si (BRASIL,1996). Na sociedade já estão sendo considerados, além dos iletrados da comunicação escrita os semi- analfabetos: aqueles que não possuem o domínio das diversas formas da comunicação virtual, ou até dominam, mas com limitações, as equipagens das novas tecnologias da informação. E, é nesse ponto que deve-se instalar a inclusão digital, onde a EJA além da alfabetização e o ensino regular necessita da inclusão do uso da tecnologia, tendo em vista sua importância para com os alunos, dando o devido auxílio para seus estudos e busca de conhecimento, propiciando o desenvolvimento tecnológico que para muitos, da maior idade acabam sendo de grande dificuldade. Nesse âmbito, a busca pelo aperfeiçoamento ou desenvolvimento profissional para os alunos da EJA concebe-se em uma educação profissional que aprimora o homem para uma carreira em uma profissão, embora eles deverão explorar após a conclusão na Educação de Jovens e Adultos. Algumas áreas da educação oferecem curso profissionais, os quais podem continuar em uma profissão. Define- se como a educação que visa desenvolver e aperfeiçoar o homem, para a sua expansãoprofissional em determinada carreira na empresa, ou para que se torne mais eficiente e produtivo no seu cargo. Seus objetivos são menos amplos que os da formação e situados no médio prazo, visando 4 proporcionar ao homem os conhecimentos que suplantam as exigências do cargo atual, preparando- o para assumir funções e atividades múltiplas. No entendimento de Wolff (2004, p.1): A aplicação da tecnologia informática na produção trouxe mudanças que concretizaram, na contemporaneidade, uma aspiração primordial da economia capitalista: a de transformar o globo terrestre em um imenso mercado mundial. Atualmente, essa realidade encontra-se não só consolidada como intensificada em seus efeitos sociais. Grande parte do planeta, hoje, encontra-se enredado em uma enorme teia informática, urdida pelas mãos do capital transnacional, que traz em seu bojo novas configurações de poder político e econômico. Entende-se que seja nessa nova configuração que a grade curricular da Educação de Jovens e Adultos inicie um processo de reforma para que todos estejam integrados ao mundo da informática: informação e comunicação virtual, bem como uma adaptação para o mercado de trabalho, uma vez que as organizações estão investindo cada vez mais em novas tecnologias e cada vez mais sofisticadas, ou seja, pelas novas tecnologias da informação ou nos mais diversos setores que lidam diretamente com instrumentalização tecnológica de informatização (WOLFF, 2004). Com a globalização atual, faz-se necessário que os professores da Educação de Jovens e Adultos permaneçam em constante aperfeiçoamento e atualizações, aliados aos novos recursos tecnológicos, a fim de estarem inseridos no presente, buscando seguir o ritmo cada vez mais acelerado das inovações e das trocas de informações. O conhecimento profissional do professor representa o conjunto de saberes que o habita para o exercício do magistério, que o torna capaz de desempenhar todas as suas funções profissionais. O conhecimento profissional do professor deve se construir no curso de formação inicial, ampliando-se depois à medida que participa de ações de formação em serviço. As novas tecnologias assistem, motivando e invadindo o uso do conseguimento da aquisição de informações como ferramenta básica, para construir o conhecimento. O alcance aos produtos tecnológicos na EJA, é um grande estímulo para as instituições educacionais que demanda esforços e mudanças nas esferas econômica e educacional. As mídias, como: rádio, celular, televisão, internet, e outros meios de comunicação, fazem parte do processamento e armazenamento de informação para qualquer indivíduo. É importante o professor estar inteirado com os alunos que envolvem-se em uma educação de jovens e adultos, pois torna-se essencial para analisar e identificar suas necessidades reais. Na concepção de Borges (1996, p. 98), “esta realidade da vida diária dos alunos jovens e adultos, e da comunidade, é o ponto de partida da construção do conhecimento e da construção curricular, 5 diagnosticado através da pesquisa investigativa.” Dá-se a pesquisa, no decorrer de todo o ano letivo, observando os diálogos dos alunos, suas intervenções em sala de aula, conversas e reuniões da comunidade, registrando todas as falas que forem necessárias para definir as problemáticas centrais. Essa problemática é definida com a participação dos alunos, professores e lideranças de diferentes segmentos da comunidade. É preciso que o educando e professor tenham uma nova visão sobre a questão da educação. A escola é fruto do que se é pensado. Se todos querem mudar a escola, será preciso também mudar a forma de pensar. É nítido, aos educadores e educandos, a necessidade de abandonar o esquema do dar (professor) e receber (aluno), e reconhecer que é uma tarefa que se constrói e se reconstrói em conjunto. De acordo com Paulo Freire (1998, p. 25) “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção.” Excluir aquela educação de repetição do conteúdo, e passar a criar. Primeiro enxergando-se e depois aos outros; pois não se pode falar daquilo que não se pratica. Na escola vem se debate-se um novo sentido para a avaliação. Muitas são as tentativas, buscas, “fracassos” e sucessos, uma vez que a mesma é bastante complexa. Relata Freire que compreender a avaliação como um processo contínuo e interdisciplinar que ocorre no dia-a-dia da escola e sala de aula torna-se um desafio, um novo olhar para o aluno, uma nova postura de todos no ambiente escolar. A escola deve ensinar para uma sociedade onde educação esteja vinculada a um projeto de vida, onde avaliação não seja encarada só como processo formal, mas como um processo eficiente de transformação. À medida que uma sociedade se torna mais hermética, as expectativas de seus participantes tornam-se diferentes. Instituições educacionais enraizadas fortemente a programas tradicionais, constantemente agem como se as necessidades e desejos dos alunos em processo de alfabetização jamais mudassem. Pode ser este, um dos maiores fatores que geram algumas características do educando de jovens e adultos, os quais vêm da desmotivação para com a aprendizagem, o abandono, e até mesmo, o alcance das habilidades de escrita e leitura, mas sem as transformações na vida que ela implica. Na escola tradicional, o conhecimento funciona como instrumento de preservação do modo de organização social e não da sua transformação em si. Conota-se, a partir disto que o analfabetismo, recebe a definição de “vergonha nacional" com a função ideológica de desviar para a área da educação as causas do atraso econômico. Esta postura resulta nas campanhas de "erradicação" do analfabetismo como se este fosse uma doença, estando ausente a ideia de alfabetização como direito ao conhecimento e à realização profissional e pessoal. 6 O trabalho do rotineiro da sala de aula, na visão pré-Freiriana, resume-se no ato de depositar o saber, e a educação é compreendida como uma doação dos que a detém aos que nada sabem. Este passa a ser um trabalho de caridade, e nada mais do que medida assistencialista. Sendo assim, os alunos devem se adaptar às determinações do professor, pois são pensados como objetos. Não se interessa pela falta de apoio da família para os estudos, ou quaisquer que sejam os outros motivos do analfabetismo desses jovens e adultos. Deste modo, lhes são negados o diálogo que problematiza o ideal dessas pessoas e contextualiza as suas necessidades de conhecimento. Quando usada a favor da educação, a tecnologia pode ser um grande suporte para auxiliar na busca da qualidade do processo educacional. “Tecnologia é um conjunto de discursos, práticas, valores e efeitos sociais ligados a uma técnica particular num campo particular” (BELLONI, 1997, p.53). Os novos recursos tecnológicos podem ser utilizados para auxiliar os professores no processo de ensino aprendizagem e cabe ao mesmo perceber qual recurso deve usar, como usá-lo e quando. As inúmeras e novas formas de comunicação estão na obtenção de todos, para que, assim possam transformar as possibilidades em construir pensamentos e ideias que servirão para interagir com o mundo, desta forma, o conhecimento é construído e remodelado. “A interação do indivíduo com a tecnologia tem transformado profundamente o mundo e o próprio indivíduo”. (SANCHO, 1998, p. 30). 3. MATERIAIS E MÉTODOS O presente documento, realizado através de pesquisas, obteve como método o estudo bibliográfico, sendo ele através de livros e artigos. Foram utilizadas técnicas interpretativas, qualitativa e crítico-analítica em investigar a inclusão de novas tecnologias na Educação de Jovens e Adultos. Essa pesquisa bibliográfica, de método dedutivo, tem por objetivo apresentar a grande contribuição que a inclusão digital disponibilizapara o melhor aprendizado e conhecimento profissional na educação de jovens e adultos. Realizou-se a pesquisa de forma que se desenvolveu uma pesquisa exploratória qualitativa. Segundo Mattar (2009, p. 80): “a pesquisa exploratória visa prover o pesquisador de um maior conhecimento sobre o tema ou problema de pesquisa em perspectiva”. Já os autores Dias et al. (2013, p. 371) afirmam que “a pesquisa exploratória é a que procura gerar hipóteses ou explicações prováveis e identificar prováveis áreas para um estudo mais aprofundado”. De acordo com MALHOTRA (2015, p. 113), a pesquisa qualitativa dispõe de uma melhor visão e compreensão do problema. Ela o explora com poucas ideias preconcebidas sobre o resultado 7 da investigação. A pesquisa qualitativa também é apropriada para enfrentar uma situação de incerteza, além de definir o problema e desenvolver uma abordagem. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Com a realização e análise desta pesquisa, foi possível obter novos conhecimentos e visões em relação à realidade do EJA. Pois é visto a necessidade de estar por dentro de toda a realidade educacional, para que nos tornar profissionais aptos para transformar e fazer a diferença na educação. Através do mesmo viu-se que, assim como na educação infantil e anos iniciais, a EJA também apresenta suas dificuldades e desafios, onde trouxe a ênfase a inclusão digital. Como mencionado no esboço do trabalho, um dos grandes desafios enfrentados atualmente é a inclusão digital, seja ele pelo fato de a instituição não fornecer o acesso à internet, o educando não ter acesso ou até mesmo a dificuldade de pessoas de maior idade se adaptarem a essa tecnologia. Sabe-se, que nos dias de hoje é essencial o uso da tecnologia, pois o mesmo serve como auxílio de motivação e invasão para informações que contribuem para o conhecimento. Diante disso, acredita-se que deve ser criada uma ampla política de preparação cultural para que jovens e adultos, desejosos por aprender e conseguirem a qualificação profissional, entrem na inclusão digital de maneira edificante. Isso só será possível conjuntamente com políticas de incentivo ao emprego, à educação e ao fim da condição de vulnerabilidade social que vive grande maioria da população mundial. A Internet só será realmente democrática quando todos, sem exceção, tiverem direito ao seu acesso e para que isso aconteça inúmeros problemas sociais e econômicos precisam ser resolvidos. Enquanto isso não acontecer, torna-se mais difícil o êxito da entrada na inclusão digital. 5. CONCLUSÃO A educação de jovens e adultos envolve muito o emprego. A procura pela aprendizagem nessa faixa etária, geralmente se dá pela conquista de um espaço no ramo profissional, ou até mesmo pela própria empresa de atuação. que muitas vezes exige formação continuada para quadro de funcionários. 8 A base da EJA é garantir estudos para alunos que por algum motivo não conseguiram concluir ou até mesmo não tiveram acesso ao ensino fundamental em idade regular, principalmente a erradicação do analfabetismo. Com a competitividade cada vez maior no mercado de trabalho, o indivíduo precisa ter no mínimo o ensino médio concluído, para aumentar as suas chances de ingressar no mesmo. E então, procura no EJA o estudo pretendido. Percebe-se que, as novas tecnologias crescem cada vez mais, e aplicam-se em todas as áreas do conhecimento, trazendo grandes contribuições para a prática escolar em qualquer nível de ensino. Nos dias atuais, faz-se necessário que a sala de aula seja interativa. Onde,os tipos de tecnologia sirvam para atrair a juventude e ter o gosto pela aula, de forma a juntar a participação, interatividade e criatividade. Mas, é fundamental que a escola, o professor e o aluno, tenham clareza de quais são os fins ou os motivos de ensino e de aprendizagem, contextualizarem seus objetivos, definirem as ações e procedimentos necessários para a consecução dos mesmos. Para se ter uma análise mais consciente da realidade vivenciada através das novas tecnologias, criando condições para a formação da consciência crítica comprometida com a transformação da sociedade. Pozo (2008) apostila que para o uso adequado da tecnologia na educação é fundamental a capacitação dos profissionais da educação, para que eles possam instruir os alunos como usar adequadamente essas ferramentas para uma aprendizagem significativa. Para ele o professor deve deixar de ser um simples transmissor do conhecimento e se converter em um guia que orienta os alunos instigando-os ao hábito de investigação constante, e assim adquirirão capacidade em saber onde consultar uma solução adequada para uma problemática que se faça presente. Essa nova forma de educação tem transformado a sociedade, adquirindo novos conhecimentos, nova visão do mundo, novas formas de apreender conteúdos que fazem parte da nossa realidade. REFERÊNCIAS BELLONI, Maria Luiza. Educação à distância. 2 ed. São Paulo, 1997. BORGES, L. Em busca da unidade perdida: Totalidade de Conhecimento. Um currículo em Educação Popular. Cadernos Pedagógicos-SMED 8. Porto Alegre. Secretaria Municipal de Educação, 1996. 9 BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN (Lei nº 9.394/96). Brasília, 20 de dezembro de 1996. BRASIL. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 4.024 de 20 de dezembro de 1961. Brasília, 1961. Disponível em: < http://www6.senado.gov.br / legislação / Lista Publicacoes.action? id=102346 >. Acesso em: 03 jun. 2021. DIAS, Sergio Roberto et al. Gestão de Marketing. São Paulo: Saraiva, 2013. FREIRE, Maria de Araújo. Paulo Freire: sua vida e sua obra. Educação em Revista. v.2, n. 1, p. 2-13, 2001. MALHOTRA, Naresh K. et al. Introdução a Pesquisa de Marketing. São Paulo: Prentice Hall, 2015. MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de Marketing: metodologia, planejamento. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2009. SANCHO, Juana M. Para uma tecnologia educacional. Porto Alegre, 1998. SOUZA, M.A. Educação de Jovens e Adultos. 1 ed. Curitiba: InterSaberes, 2012. WOLFF, Simone. O espectro da reificação em uma empresa de telecomunicações: o processo de trabalho sob os novos parâmetros gerenciais e tecnológicos. Campinas: Unicamp, 2004. Disponível em< http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/279883> Acesso em:05 de jun. de 2021.
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