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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
AlfaCon Concursos Públicos
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com 
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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ÍNDICE
Introdução à Informática �����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
O Que é a Disciplina? ���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Quais Grandes Grupos de Assuntos? ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Como Estudar a Disciplina? ���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������4
Um Breve Histórico da Origem da Informática ������������������������������������������������������������������������������������������������������������4
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Introdução à Informática
Nesta aula abordaremos os itens necessários para início do estudo da disciplina de Informática e 
o bom desempenho nesta disciplina na realização de provas de concursos públicos�
Embora seja uma disciplina que ao primeiro contato passe insegurança ao concursando, ela tem 
suas previsibilidades e vícios de prova, e talvez, seja um de seus principais pontos característicos ser 
uma matéria que equilibra o jogo, pois para profissionais da área de TI (Tecnologia da Informação) 
ela se torna uma disciplina tão perigosa e difícil como é para quem nunca a estudou�
Isso porque, ao longo dos anos de experiência, tenho percebido que aqueles que nunca tiveram 
contato com a disciplina têm maior vantagem do que aqueles que são da área de TI� Muito disso pode 
ser atrelado ao fato de provas cobrarem aspectos teóricos que por vezes divergem da prática e reali-
dade� Nesse ponto muitos questionam como isso é possível, afinal certo é certo, não há como dizer 
o contrário� Pois bem, lembre-se de que no mundo dos concursos o que interessa é acertar questões, 
até porque após ser nomeado você irá esquecer muito do que você estudou�
Entenda, ou apenas aceite, que é o cobrado em provas é conceitual, e a palavra da banca será a 
última, então busque se alinhar ao discurso dela, quais assuntos ela está cobrando mais no momento e 
qual ponto de vista ela adota, ou como as disciplinas do Direito dizem: saiba qual doutrina banca segue�
Se você tem interesse em aprender a disciplina de modo profissional, a sugestão é que o faça após ser 
nomeado� Mesmo que ainda precise cursar um curso superior para poder prestar concursos que exigem 
esse grau de instrução, não recomendo cursos de TI para tal finalidade, pois seu grau de exigência e com-
plexidade tende a desvirtuar os seus objetivos para com o concurso� A sugestão, então, é que faça um 
curso tecnólogo de 18 meses que seja reconhecido pelo MEC e que cumprirá com a exigência dos editais�
 → O que é a disciplina?
 → Quais grandes grupos de assuntos?
 → Como estudar a disciplina?
 → Um breve histórico da origem da Informática�
O Que é a Disciplina?
Quais Grandes Grupos de Assuntos?
É comum, ao estudar para concurso, que o candidato analise o conteúdo programático do edital 
e busque as disciplinas para se preparar para o concurso, seja para uma prova com data já definida 
ou com base nos últimos editais do concurso pretendido� Pois bem, nesse momento é que o candida-
to comete os primeiros erros no seu processo de preparação�
Com exceção dos cargos específicos, que têm a maior parte da prova dedicada a uma ou outra 
disciplina específica, as disciplinas que compõem o essencial para qualquer concursando são as 
básicas: Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico e a Matemática (como uma só ou separadas) e, ainda, 
a disciplina de Informática� A importância destas disciplinas é dada não só por sua presença na 
grande maioria das provas de concursos, mas também pela sua dimensão�
É aqui que se torna necessário dar ênfase as disciplinas básicas, pois é comum as disciplinas do Direito 
se mascararem� Faça uma breve análise, quando você olha para um edital, você separa seu plano de 
estudos da seguinte forma: Língua Portuguesa, RLM, Informática, Direito, Administração, Contabili-
dade e assim por diante� Ou costuma separar as diferentes áreas do Direito como diferentes disciplinas?
Agora pergunto: porque você separou apenas as áreas do Direito, e não das demais disciplinas?
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Acontece que Língua Portuguesa e a Matemática (excluindo aqui o Raciocínio Lógico) são dis-
ciplinas que fizeram parte da sua vida até o fim do Ensino Médio (antigo 2º Grau)� Já as disciplinas 
do Direito são novidade junto ao Raciocínio Lógico (RLM) e à Informática, e outras como Adminis-
tração, AFO (Administração Financeira e Orçamentária) e Contabilidade� Contudo, a maioria dos 
alunos toma, erroneamente, a seguinte perspectiva: RLM é muito difícil, Informática ou, assim como 
o RLM, é muito difícil ou acha que domina que é só CTRL + C, CTRL+V que é cobrado e boa�
Espero que você não veja Informática deste modo, quanto a RLM acredite o que é cobrado em 
provas de concurso é só o básico do básico, existe muito mais conteúdo nesse universo da Mate-
mática que não é explorado pelos Concursos Públicos, por isso é sua obrigação gabaritar RLM nas 
provas, porque se você não o fizer, seu concorrente o fará�
Agora vamos olhar para o universo da “Disciplina” de Informática separando por grandes áreas, 
de modo similar ao que é feito com o Direito� Os grandes grupos que os editais costumam abordar são:
 → Hardware: o que é cobrado aqui praticamente não é abordado na faculdade, pelo menos não na 
perspectiva do concurso público;
 → Sistemas Operacionais (parte conceitual): aqui podemos equiparar a uma disciplina do Direito, veja 
da seguinte forma, em uma graduação de direito há a disciplina de Direito Constitucional em Ciências 
da Computação há Sistemas Operacionais, podemos ampliar nossa comparação apontando para o 
quanto desse assunto é efetivamente explorado pelas provas, seria tipo o artigo 5º da Constituição;
 → Sistemas Operacionais Windows (parte prática e características): atentar para recursos de segurança e 
configuração do Windows, juntamente aos novos recursos adicionados nas últimas atualizações;
 → Sistemas Operacionais Linux (parte prática e características): estrutura e características do 
Sistema Operacional Linux, comandos de texto e estrutura de diretórios;
 → Redes de Computadores: um dos principais grupos cobrados em provas, aqui entram questões 
desde o dia a dia do usuário ao navegar na Internet como conceitos um pouco mais técnicos como 
os protocolos;
 → Segurança da Informação: embora seja um braço de redes é possível estudar essa área isolada-
mente, pois a maneira como corriqueiramente é cobrada em provas é mais direta ao conceito, 
nesse mundo são importantes os princípios de segurança da informação, criptografia, malwares 
e ferramentas de segurança;
 → Suítes de Escritório: talvez esse seja o tópico menos agradável de se estudar para muitos alunos e, por 
consequência, o mais perigoso, pois é tipicamente deixado de lado� Sem dúvidas é um assunto que 
faz a diferença na hora de listar os classificados, e principalmente sua posição na lista� Háeditais que 
abordam apenas uma suíte e há aqueles que mencionam duas, quando não incluem na brincadeira a 
Gsuíte do Google� A suíte mais tradicional é o Microsoft Office� Torna-se cada vez mais escassa a ocor-
rência de questões sobre o LibreOffice, a menos que o edital mencione apenas essa suíte�
 ˃ Editores de texto: devem-se estudar as ferramentas e suas opções, tal qual sua localização; para 
a Cespe atalhos não são muito cobrados, porém as demais bancas abusam desse tópico�
 ˃ Editores de planilha: é importante estudar as ferramentas específicas de planilhas como toda a 
estrutura envolta no processo de manipulação de planilhas e cálculos com fórmulas e funções�
 ˃ Editores de apresentação: são os aplicativos que menos tem recorrência em provas�
 → Banco de Dados: alguns editais começaram a abordar esse tópico que outrora pertencia ao universo 
de fiscais, além das provas específicas da área de TI, hoje, temos bancos e polícias citando BD em 
seus editais e provas� Ainda que iniciante nos concursos, a disciplina tem toda a sua lógica própria, 
precisa ser vista com calma e conhecer tanto os conceitos como a parte prática de modelar um banco�
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 → Sistemas de Informação: trata-se de um assunto pouquíssimo explorado em provas, pois a 
própria área de TI não tem foco voltado para esse elemento básico inicial; é mais comum ouvir 
menções sobre SI em disciplinas da Administração que da Informática�
 → Mineração de Dados: um braço do universo de Banco de Dados, a mineração tem sua parte con-
ceitual explorada em provas, até porque sua parte prática é matemática aplicada aos modelos�
 → Programação: outro dos assuntos que entram para o rol de novidades em provas é a parte de con-
ceitos de programação e lógica da programação� Além, são explorados detalhes de linguagens de 
programação específicas como Python, R, ProLog, entre algumas outras que dependem de cada 
edital� Esse universo tem sua própria forma de trato, assim como BD, portanto tenha paciência e 
resiliência no estudo deste tópico, quando estiver se preparando para concurso que o peça no edital�
Como Estudar a Disciplina?
O segundo passo errado que você deve evitar ao começar estudar a disciplina é querer seguir o 
edital, ou seja, querer estudar a disciplina de acordo com os itens explícitos e a ordem em que aparecem 
no edital� Talvez essa “técnica” possa funcionar em outras matérias, mas em Informática, assim como 
em Língua Portuguesa e algumas outras disciplinas, fazer isso é ficar perdido em meio ao conteúdo�
Desse modo, siga a sequência das aulas, elas já estão organizadas de forma didática construtiva de 
conceitos� Quanto ao que pode ser cobrado na sua prova, é simples: se a aula está no curso é porque 
pode ser cobrada na sua prova, pois cada curso é montado por mim, com base no conteúdo do edital 
para que não falte conteúdo necessário ou, mesmo, sobre conteúdo desnecessário�
Dito isso, vamos aos trabalhos …
Um Breve Histórico da Origem da Informática
A Informática, como a conhecemos hoje, foi concebida por um conglomerado de teorias, ideias 
e problemas postos juntos para atender a diversas situações� Uma forma de se pensar essa evolução 
é imaginar o seu smartphone que em um único aparelho substitui outros tantos, como rádio, TV, 
câmera, despertador e assim por diante� A diferença é que a Informática em si teve um início um 
pouco mais trabalhoso, pois estava concebendo a ideia ainda�
A computação em si é mais antiga, pois provém do cálculo e a necessidade de tornar o processo de 
calcular mais rápido, mecânico e automatizado� Pelo menos foi isso que estimulou Blaise Pascal (1623-1662) 
à construção de uma calculadora que fazia somas e subtrações para auxiliar seu pai com o trabalho de con-
tabilidade de impostos� Até pouco tempo atrás, essa era tida como a primeira calculadora, até que registros 
recentemente descobertos da época da guerra dos trinta anos atribuem a Wilhelm Schikard (1592-1635) a 
autoria da primeira calculadora que, além de soma e subtração, era capaz de multiplicar e dividir�
Com a necessidade cada vez maior de realizar cálculos cada vez mais rapidamente e mais 
precisos, a corrida pelo desenvolvimento de máquinas intensificou-se durante a Segunda Guerra 
Mundial, quando os EUA, por meio de um projeto conjunto da Marinha com a Universidade de 
Harvard, desenvolveu o MARK I, ilustrado na Figura 1� O projeto do dispositivo foi desenvolvido 
pelo professor Howard Aiken (agora pegue o nome e o contexto e leve para os gibis e cinema e nasce 
Howard Stark, sim o nome e parte do personagem foi criado tomando esse homem e seu trabalho 
como referência; se for além, você ainda lembra qual forma de versionamento das armaduras MARK 
I, MARK II e assim por diante)�
Figura 1: MARK I, na Universidade de Harvard.
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O MARK I desenvolvido em 1944 em parceria com a IBM era um computador Eletromecânico, 
ocupava um espaço de 120m³ (sim, metros Cúbicos) e pesava cerca de 5 toneladas�
Esse projeto usou muito da teoria de Charles Babbage (1792-1871) que usou a ideia de guardar 
dados em cartões perfurados (usado pela indústria de tecidos) e sua parceira, a matemática Ada 
Augusta (1815-1852), também conhecida como Lady Lovelace, filha de Lord Byron (sim, esses nomes 
lhe soam familiar também)� Lady Ada ficou conhecida na história como a primeira programadora�
A Figura 2 ilustra um cartão perfurado usado pela IBM para armazenar dados� Note que ao longo da 
história o cartão perfurado foi usado em diversas situações para guardar informações, como teares e músicas�
Figura 2: Cartão Perfurado IBM.
Pouco antes do Mark I, em 1944, ser concluído, iniciou-se o desenvolvimento, em 1943, do ENIAC 
(Electronic Numerical Integrator and Computer – em português – Computador Integrador Numérico 
Eletrônico)� O ENIAC entrou em funcionamento em 1946 também nos EUA com a finalidade de calcular 
trajetórias balísticas� Ele foi o primeiro computador Eletrônico e com um “Sistema Operacional” baseado 
em cartões perfurados, e as respostas eram exibidas por lâmpadas� A Figura 3 ilustra parte do ENIAC�
Figura 3: ENIAC.
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John Von Neuman propôs a ideia que transformou os calculadores eletrônicos em “cérebros ele-
trônicos”: modelar a arquitetura do computador segundo o sistema nervoso central� Para isso, eles 
teriam que ter três características:
 → Codificar as instruções de uma forma possível de ser armazenada na memória do computador� 
Von Neumann sugeriu que fossem usados uns e zeros�
 → Armazenar as instruções na memória, bem como toda e qualquer informação necessária à 
execução da tarefa�
 → Quando processar o programa, buscar as instruções diretamente na memória, ao invés de lerem 
um novo cartão perfurado a cada passo�
Este é o conceito de programa armazenado, cujas principais vantagens são: rapidez, versatilidade 
e automodificação� Assim, o computador programável que conhecemos hoje, em que o programa e 
os dados estão armazenados na memória, ficou conhecido como Arquitetura de von Neumann�
A lógica binária (de zeros e uns) usada por Neumann foi baseada nas regras lógicas desenvolvidas 
por George Boole)� O matemático inglês George Boole (1815-1864) publicouem 1854 os princípios da 
lógica booleana, em que as variáveis assumem apenas valores 0 e 1 (falso e verdadeiro)�
A internet surgiu a partir de pesquisas militares no auge da Guerra Fria� Na década de 1960 (1969) 
o governo dos Estados Unidos temia um ataque russo às bases militares� Um ataque poderia trazer 
a público informações sigilosas, tornando os EUA vulneráveis� Então foi idealizado um modelo de 
troca e compartilhamento de informações que permitisse a descentralização delas� Assim, se o Pen-
tágono fosse atingido, as informações armazenadas ali não estariam perdidas� Era preciso, portanto, 
criar uma rede, a ARPANET, criada pela ARPA, sigla para Advanced Research Projects Agency� Em 
1962, J� C� R� Licklider, do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), já falava em termos da 
criação de uma Rede Intergalática de Computadores (Intergalactic Computer Network, em inglês)�
A ARPANET funcionava por meio de um sistema conhecido como chaveamento de pacotes, que 
é um sistema de transmissão de dados em rede de computadores no qual as informações são divi-
didas em pequenos pacotes, que por sua vez contêm trecho dos dados, o endereço do destinatário e 
informações que permitiam a remontagem da mensagem original�
Já na década de 1970, a tensão entre URSS e EUA diminui� As duas potências entram definiti-
vamente naquilo em que a história se encarregou de chamar de Coexistência Pacífica� Não havendo 
mais a iminência de um ataque imediato, o governo dos EUA permitiu que pesquisadores que desen-
volvessem, nas suas respectivas universidades, estudos na área de defesa pudessem também entrar 
na ARPANET� Com isso, a ARPANET começou a ter dificuldades em administrar todo este sistema, 
devido ao grande e crescente número de localidades universitárias contidas nela�
Dividiu-se, então, esse sistema em dois grupos, a MILNET, que possuía as localidades militares, 
e a nova ARPANET, que possuía as localidades não militares� O desenvolvimento da rede, nesse 
ambiente mais livre, pôde então acontecer� Não só os pesquisadores como também os alunos e os 
amigos dos alunos, tiveram acesso aos estudos já empreendidos e somaram esforços para aperfei-
çoá-los� Houve uma época nos Estados Unidos em que sequer se cogitava a possibilidade de comprar 
computadores prontos, já que a diversão estava em montá-los�
No Brasil, os primeiros embriões de rede surgiram em 1988 e ligavam universidades do Brasil 
a instituições nos Estados Unidos� No mesmo ano, o Ibase começou a testar o Alternex, o primeiro 
serviço brasileiro de Internet não acadêmica e não governamental� Inicialmente o AlterNex era 
restrito aos membros do Ibase e associados e só em 1992 foi aberto ao público�
Em 1989, o Ministério da Ciência e Tecnologia lança um projeto pioneiro, a Rede Nacional de 
Ensino e Pesquisa (RNP)� Existente ainda hoje, a RNP é uma organização de interesse público cuja 
principal missão é operar uma rede acadêmica de alcance nacional� Quando foi lançada, a orga-
nização tinha o objetivo de capacitar recursos humanos de alta tecnologia e difundir a tecnologia 
Internet por meio da implantação do primeiro backbone nacional� Essa rede de pesquisas já foi men-
cionada em provas como Internet 2, portanto, cuidado�
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O backbone funciona como uma espinha dorsal, é a infraestrutura que conecta os principais 
pontos de uma rede, de modo a sustentar a rede como tal� Se o backbone de uma rede “cai” (deixa de 
funcionar) por algum motivo, ou a rede toda cai ou sub-redes ficarão isoladas�
O primeiro backbone brasileiro foi inaugurado em 1991, destinado exclusivamente à comunidade aca-
dêmica� Mais tarde, em 1995, o governo resolveu abrir o backbone e fornecer conectividade a provedores de 
acesso comerciais� A partir dessa decisão, surgiu uma discussão sobre o papel da RNP como uma rede estri-
tamente acadêmica com acesso livre para acadêmicos e taxada para todos os outros consumidores� Com o 
crescimento da Internet comercial, a RNP voltou novamente a atenção para a comunidade científica�
A partir de 1997, iniciou-se uma nova fase na Internet brasileira� O aumento de acessos à rede e a 
necessidade de uma infraestrutura mais veloz e segura levou a investimentos em novas tecnologias� 
Entretanto, devido à carência de uma infraestrutura de fibra óptica que cobrisse todo o território 
nacional, primeiramente, optou-se pela criação de redes locais de alta velocidade, aproveitando a 
estrutura de algumas regiões metropolitanas�
Exercícios
01. A Internet surgiu nos tempos da Guerra Fria com o nome de:
a) Extranet�
b) ArpaNet�
c) OnlyNet�
d) Unix�
02. Qual década foram lançados grandes portais da internet, como AOL e Yahoo?
a) 80�
b) 70�
c) 90�
d) 2000�
03. A Internet se configura no mundo de hoje como uma das principais ferramentas de comuni-
cação do planeta� Aponte a alternativa que apresenta conteúdo correto sobre a história dessa 
importante fonte de informação dos dias contemporâneos�
a) No final da década de 70, uma agência americana de projetos de pesquisa criou a base da 
estrutura de comunicação de dados que mais tarde se transformaria na Internet�
b) O tráfego eficiente de dados na grande rede somente começou a dar resultados positivos a partir da 
utilização do conjunto de protocolos de referência TCP/IP, desenvolvido no início da década de 70�
c) A Fundação Nacional da Ciência, instituição americana de pesquisa em tecnologia, desenvolveu 
uma rede comercial chamada FNCNET, que mais tarde faria parte da configuração da Internet�
d) Sua origem está fundamentada na implantação de uma rede experimental de computadores 
de longa distância, chamada ARPANET, formada por um conjunto de laboratórios ameri-
canos de pesquisa�
e) Somente foi possível consolidar a criação da Internet após a adequada junção de redes para-
lelas como a Intranet e a Extranet�
Gabarito
01 - B
02 - C
03 - D
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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ÍNDICE
Hardware ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Periféricos ���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Entrada ���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Saída ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
Entrada/Saída ����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������5
Dispositivos de Armazenamento ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������6
Magnéticos ���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������6
Ópticos ���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������6
Elétricos ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������6AlfaCon Concursos Públicos
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Hardware
O hardware é a parte física do computador, são as peças que o compõem, pode ser também 
chamado de Dispositivo ou mesmo Drive�
As questões relacionadas a ele são em sua maioria sobre a finalidade de cada dispositivo, a sua 
função em meio ao conjunto�
Podemos organizar os dispositivos de hardware por:
 → Periféricos;
 → Armazenamento;
 → Processamento�
Periféricos
A etimologia da palavra periférico aponta para aquilo que está à periferia de, ou seja, no entorno, 
ou ainda, fora do computador em si� Embora designe os dispositivos que conectamos ao computa-
dor, não podemos desmerecer sua importância, visto que alguns até certo momento eram essenciais 
para ligar o computador, como o teclado�
Os periféricos por sua vez são agrupados por finalidade:
 → Entrada;
 → Saída;
 → Entrada/Saída (E/S)�
Entrada
São aqueles que nos permitem passar uma informação para dentro do computador�
 → Teclado
 → Microfone
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 → Scanner (Escaner)
O Scanner também é considerado um dispositivo óptico
 → Webcam
 → Mouse
Saída
São os dispositivos que apresentam alguma informação ao usuário�
 → Monitor
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 → Impressora
 → Caixas de som
Resolução X Dimensão
Cuidado para não confundir as duas medidas, embora muito comum o emprego “errado” na prática, 
é necessário observar se há ponto de referência implícito ou não, como no caso do sistema operacional�
Primeiramente, vamos entender o que é dimensão: ela está associada ao tamanho físico de um 
dispositivo, no caso de uma tela, ou área de manejo no caso de impressoras e scanners� Ao comprar 
uma TV, celular ou tablete, observa-se uma medida em polegadas, que diz respeito ao tamanho 
diagonal da tela útil do aparelho�
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Já a resolução é a quantidade de pixels na vertical e na horizontal que o dispositivo é capaz de 
emitir, sabendo-se que o dispositivo não consegue alterar seu tamanho físico, mexer na resolução 
afeta diretamente a densidade de pixels, ou seja, a quantidade de pixels por polegada quadrada (DPI 
– Dots Per Inch)� Assim, quanto maior a quantidade de pixels por polegada, maior é a resolução e 
menor é o tamanho do pixel na tela� Atualmente, os dispositivos mais comuns já possuem pixels tão 
pequenos, que fica quase impossível distinguir um pixel de outro a olho nu�
Algumas medidas são importantes:
 → 1280x720 HD
 → 1920x1080 FullHD
 → 2048x1080 2k
 → 3840x2160 4k
 → 7680x4320 8k
 → 10240x4320 10K
Outra informação importante é o aspecto, principalmente para a elaboração de apresentações de 
slides� Existem várias razões de proporção de tela, para monitores as mais tradicionais são 4:3, 16:9 e 16:10�
Entrada/Saída
Também conhecidos como dispositivos híbridos, pois concentram no mesmo equipamento 
funções de Entrada e Saída de dados�
 → Impressoras multifuncionais:
3 em 1: possuem função tanto de Impressora, como, copiadora e scanner�
4 em 1: possuem função tanto de Impressora, como, copiadora, scanner e fax�
 → Tela TouchScreen: são as telas sensíveis ao toque, como as de terminais de caixa eletrônicos, celu-
lares, tablets e alguns computadores�
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 → Modem ADSL: um modem ADSL é um modulador / demodulador, ele possibilita que em uma 
mesma linha telefônica possam ser transmitidos sinais de dados e voz�
Dispositivos de Armazenamento
São aqueles capazes de armazenar dados mesmo quando estão “desligados”, ou seja, não precisam 
permanecer conectados a uma fonte de energia para que preservem as informações neles armazenada�
Os dispositivos de armazenamento são classificados pela forma de registro dos dados como:
 → Magnéticos;
 → Ópticos;
 → Elétricos�
Magnéticos
 → Disquete: capacidade 1,44 MB
 → Zip Drive: capacidade 100MB
 → HD: capacidade 160GB a 4TBHD externo 2,5”: capacidade 320GB a 2TB
 → Fita magnética
Ópticos
 → CD: capacidade 700MB
 → DVD: capacidade 4,7GB
 → DVD DL: capacidade 8,5GB
 → Blue-Ray: capacidade 25 a 50GB
Elétricos
 → Pen drives: capacidade 1GB a 256GB
 → Cartão de memória: 1GB a 256 GB
 → SSD: até 2TB
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7
Exercícios
01. Os periféricos de um computador podem ser classificados como sendo de entrada ou de saída� 
Qual das alternativas a seguir possui um exemplo de cada?
a) Mouse e teclado�
b) Monitor e impressora matricial�
c) Microfone e caixa de som�
d) Teclado e leitor de digitais�
e) Touch pad e teclado�
02. Para cadastrar um novo aluno na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, o servidor 
público encarregado utiliza os seguintes dispositivos: um teclado para digitar os dados 
pessoais do estudante no sistema acadêmico; um scanner para digitalizar os documentos de 
identificação do aluno e uma impressora a laser para imprimir o comprovante de cadastra-
mento, entregue ao estudante ingressante� Nesse sentido, o teclado, o scanner e a impressora 
são, respectivamente, dispositivos de:
a) saída, entrada, saída�
b) saída, saída, entrada�
c) entrada, saída, entrada�
d) entrada, entrada, saída�
Gabarito
03. C
04. D
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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ÍNDICE
Processamento �����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
CPU ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
O que é ULA? �����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
Unidade de Controle �����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
Registradores �����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
Cache ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������4Importância do Clock ���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������4
Aplicações ����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������5
GPUs e Paralelismo �������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������5
Lei de Moore ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������5
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fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Processamento
O princípio básico de funcionamento de um computador segue a Arquitetura Básica de Von 
Neuman, ilustrada a seguir�
No modelo básico, temos dispositivos de entrada e dispositivos de saída, conforme abordado 
no início desta aula� Esses dispositivos são responsáveis por interagir com a parte responsável por 
realizar os cálculos, ou em outros termos a parte responsável por computar os dados inseridos e 
produzir uma resposta disponibilizada na saída�
Essas tarefas mais internas competem ao processador, também conhecido como Unidade Central 
de Processamento (UCP, ou em inglês, CPU)�
O Processador é considerado o coração do computador, ele é composto por registradores� Dentro 
do processador ainda encontramos a ULA (Unidade Lógico-Aritmética) e a Unidade de Controle 
(UC)� A ULA é responsável pelos cálculos matemáticos e as comparações lógicas�
O processador é o dispositivo mais rápido do computador, mas ele necessita de informações 
provenientes da memória que, por sua vez, é muito mais lenta do que o processador� Desta forma, 
para que o processador não perca muito tempo ficando ocioso, foi inserida uma memória menor 
dentro do processador e que trabalhe a uma velocidade mais próxima da CPU ou equivalente, esta 
é a CACHE do processador� Atualmente, existem 3 níveis de memória cache no processador, com 
velocidades e tamanhos diferentes�
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A memória cache tem por finalidade aumentar a velocidade de recuperação de uma informação 
necessária ao processador, diminuindo assim o seu tempo ociosidade�
CPU
O processador, também chamado de CPU (central processing unit), é o componente de hardware res-
ponsável por processar dados e transformar em informação� Ele também transmite estas informações 
para a placa-mãe, que por sua vez as transmite para onde é necessário (como o monitor, impressora, outros 
dispositivos)� A placa-mãe serve de ponte entre o processador e os outros componentes de hardware da 
máquina� Outras funções do processador consistem em fazer cálculos e tomar decisões lógicas�
Algumas características do processador em geral:
 → Frequência de Processador (velocidade, clock): medido em hertz, define a capacidade do proces-
sador em processar informações ao mesmo tempo�
 → Cores: o core é o núcleo do processador� Existem processadores core e multicore, ou seja, proces-
sadores com um núcleo e com vários núcleos na mesma peça�
 → Cache: a memória cache é um tipo de memória auxiliar, que faz diminuir o tempo de transmissão 
de informações entre o processador e outros componentes�
 → Potência: medida em Watts, é a quantia de energia que é consumida por segundo� 1W = 1 J/s 
(Joule por segundo)
A Evolução dos processadores é surpreendente� A primeira marca no mercado foi a INTEL, com 
o a CPU 4004, lançado em 1970� Este CPU era para uma calculadora� Por isso, muitos dizem que os 
processadores começaram em 1978, com a CPU 8086, também da Intel�
O que é ULA?
ULA é a sigla para Unidade Lógica Aritmética� Trata-se do circuito que se encarrega de realizar 
as operações matemáticas requisitadas por um determinado programa�
Processadores atuais possuem outra unidade para cálculos, conhecida como Unidade de Ponto 
Flutuante� Essa, por sua vez, serve para trabalhar com números enormes, de 64, 128 bits, por exemplo�
Unidade de Controle
O termo “cérebro eletrônico” está longe de classificar e resumir o funcionamento de um processa-
dor� No entanto, a Unidade de Controle é o que há de mais próximo a um cérebro dentro do processa-
dor� Esse controlador define o regime de funcionamento e da ordem às diversas tarefas do processador�
A função é a mesma da tabela de controle da Máquina de Turing universal: buscar um programa 
na memória, instrução por instrução, e executá-lo sobre os dados de entrada�
Registradores
Os registradores são a memória do processador� Já compreendemos que este microchip altamente 
especializado recebe dados e os processa, num regime de entrada e saída de informação que faz com 
que o computador, o tablet, o videogame, o GPS, a TV, enfim, todo equipamento eletrônico funcione�
https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2011/01/corei7.jpg
https://www.infoescola.com/informatica/memoria-cache/
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Para “saber” o que fazer com os dados, contudo, o processador precisa de instruções� É isso que 
está armazenado neste tipo de memória chamada de Registrador: diversas regras que orientam a 
ULA a calcular e dar sentido aos dados que recebe�
Memory Management Unit (MMU)
O Memory Management Unit (MMU) é o responsável pela coordenação do funcionamento da 
memória� O processador só pode ser rápido se a memória RAM acompanhar� O MMU é o recurso 
que transforma as instruções lógicas (virtuais) em endereços físicos nos bancos de memória�
Imagem expõe o Pentium 60, primeiro processador da Intel com o nome
O processador varre a memória atrás de dados e instruções, e o MMU é o recurso que anota onde cada 
informação do sistema está hospedada na memória� É ele que diz onde o processador deve procurar�
Cache
É o espaço onde as instruções podem ser armazenadas dentro do processador funciona: dado o volume 
de trabalho que a CPU enfrenta, neste espaço são alocadas informações constantemente requisitadas�
Ivy Bridge, da Intel
Isso é feito como forma de ganhar tempo: armazenados no processador, esses dados estão rapidamen-
te acessíveis e não é necessário executar uma varredura em disco ou na RAM para buscar as informações�
Importância do Clock
Ter mais ou menos Hertz significa o quanto o processador troca dados com o sistema� O proces-
sador que oferece 2�0 GHz pode realizar 2 bilhões de ciclos por segundo�
O circuito clock, que mede os ciclos e orienta o ritmo do fluxo de troca de informações no pro-
cessador, é um dos principais critérios para estabelecer a velocidade do processador� Vale ressaltar, 
no entanto, que outros pontos entram nesta conta, como interface de memória, quantidade de cache, 
arquitetura, entre outros�
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Aplicações
Existem vários tipos de processadores e cada tipo de aplicação requer um determinado tipo de 
processador� É o caso dos nossos computadores, que usam os x86�
Dispositivos compactos e com menos tiposde aplicações usam diferentes tipos de processado-
res� O celular, independente do nível de sofisticação, usa um processador SoC (sigla para System 
on a Chip: sistema em um chip)� Isso significa que o processador em questão agrega diversos outros 
recursos, como chip de rádio, conectividade, processador gráfico e outros�
Os processadores da linha Opteron (Foto: Divulgação)
Basicamente, qualquer chip que controle algum hardware é um processador� Ele recebe dados, 
endereça-os e os devolve processados� Uma placa de rede, um adaptador Bluetooth e mesmo um pen 
drive possuem controladores�
GPUs e Paralelismo
Isso explica por que os mais recentes supercomputadores são construídos adotando clusters de 
GPUs� Embora não sejam páreo no processamento lógico das CPUs, os processadores gráficos são 
ideais para um grande volume de dados�
Lei de Moore
Até meados de 1965 não havia nenhuma previsão real sobre o futuro do hardware, quando 
Gordon E� Moore fez sua profecia, na qual o número de transistores dos chips teria um aumento 
de 100%, pelo mesmo custo, a cada período de 18 meses� Essa profecia tornou-se realidade e acabou 
ganhando o nome de Lei de Moore.
Exercícios
01. Analise a figura que representa o esquema baseado na arquitetura proposta por Von Neumann 
e assinale a opção que corresponde respectivamente à ordem crescente das partes numeradas 
indicadas na figura�
a) Periféricos de Entrada, ULA, UC, CPU, Memória e Periféricos de Saída�
b) Periféricos de Saída, Memória, CPU, ULA, UC e Periféricos de Entrada�
c) Periféricos de Saída, ULA, UC, CPU, Memória e Periféricos de Entrada�
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d) Memória, CPU, ULA, UC, Periféricos de Entrada e Periféricos de Saída�
e) Periféricos de Entrada, CPU, UC, ULA, Memória e Periféricos de Saída�
02. Os componentes da Unidade Central de Processamento (UCP) são:
a) processador, memória e unidade de controle�
b) memória, placa-mãe e unidade de controle�
c) registradores, memória cache e gabinete�
d) unidade de controle, registradores, unidade aritmética e lógica�
03. A CPU é a
a) unidade de processamento do computador�
b) parte lógica do computador�
c) memória do computador�
d) placa-mãe do computador�
e) rede mundial de computadores�
Gabarito
01 - E
02 - D
03 - A
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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ÍNDICE
Hierarquia de Memórias �������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Memória Virtual ����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Memória RAM �������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
HDs ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������5
Seek Time �����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������5
Latency Time �����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������6
Access Time �������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������6
Transfer Rate ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������6
HD Magnético vs SSD ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������6
Conexão SATA ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������6
Conexão M�2 ����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������8
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Hierarquia de Memórias
A hierarquia de memórias se organiza pela velocidade das memórias� No topo da pirâmide, en-
contram-se as memórias mais rápidas, com mais tecnologia, e menores em termos de capacidade, 
embora sejam as mais caras na relação preço por KB� Já na base da pirâmide são encontradas as 
memórias mais baratas, contudo são as que suportam a maior quantidade de dados�
Dentro dos processadores encontramos as memórias chamadas de registradores, que são as mais rápidas, 
elas armazenam as instruções do processador� Também dentro do CPU são encontradas as memórias cache�
As memórias cache são divididas em níveis (Levels) os processadores modernos possuem os 3 
níveis internos ao processador, alguns possuem apenas dois níveis internos e o 3º externo�
A cache L1 é a mais rápida e menor, consequentemente a de nível 3 é mais lenta e maior�
Na sequência da hierarquia, classifica-se a memória RAM logo antes das unidades de armazena-
mento de onde a memória RAM busca as informações�
Memória Virtual
É um artifício usado pelos sistemas operacionais para lidar com a falta de memória RAM dispo-
nível quando é necessário mais para poder abrir/executar um programa ou arquivo�
No Windows é denominada de Memória de Paginação, enquanto no Linux é descrita como Swap 
ou Área de Troca�
No Windows o tamanho é definido pelo próprio sistema operacional, enquanto no Linux é o 
usuário quem define seu tamanho ao criar a partição da Swap�
O funcionamento básico da memória Virtual consiste no Sistema Operacional mover tempora-
riamente o conteúdo presente na Memória RAM que está sendo menos usado no momento para um 
espaço do HD, liberando assim espaço da memória RAM� Conforme o espaço da memória RAM é 
liberado, o sistema busca os dados presentes na memória virtual e repõe na memória RAM�
Memória RAM
A memória RAM, ou memória de acesso randômico, é utilizada por computadores de todo tipo 
para armazenar informações de forma temporária, usualmente perdidas após o desligamento de 
uma fonte de energia, seja tomada ou bateria�
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O termo acesso aleatório identifica a capacidade de acesso a qualquer posição e em qualquer 
momento, por oposição ao acesso sequencial, imposto por alguns dispositivos de armazenamento, 
como fitas magnéticas� O nome não é verdadeiramente apropriado, já que outros tipos de memória 
(como a ROM) também permitem o acesso aleatório a seu conteúdo� O nome mais apropriado seria: 
Memória de Leitura e Escrita, que está expressa na programação computacional�
Mas vale aprender que há dois tipos de memória RAM principais a serem considerados: DRAM e 
SRAM� Confira quais são suas diferenças fundamentais�
DRAMé a sigla em inglês para Dynamic Random Access Memory, ou Memória de Acesso Randô-
mico Dinâmica� Isso significa que ela precisa que a informação seja atualizada o tempo todo para que 
permaneça armazenada� Com isso, esse tipo de RAM gasta mais energia se comparado com a SRAM�
Isso porque a Memória de Acesso Randômico Estática (SRAM) consegue manter os bytes mesmo 
sem atualização contínua, perdidos somente após a interrupção da fonte de energia� A memória 
RAM estática é mais econômica, além de entregar mais performance�
Mas o problema dessa tecnologia é o preço� Isso porque a SRAM precisa de muito mais transis-
tores para operar, resultando em pentes com até seis vezes menos capacidade de armazenamento do 
que uma DRAM do mesmo preço�
Em memórias cache de processadores e discos rígidos, a preferência é comumente dada à SRAM 
devido à melhor performance e menor dissipação de calor� Mesmo sendo mais cara, os fabricantes 
não costumam economizar para evitar problemas mais sérios no armazenamento físico ou flash�
Mas memórias do tipo DRAM são naturalmente encontradas em notebooks e desktops de 
diversas marcas� No final, caso você pretenda adquirir uma memória RAM, a preferência deverá ser 
sempre por um modelo SRAM, desde que dinheiro não seja o problema�
A memória principal de um computador baseado na Arquitetura de Von-Neumann é consti-
tuída por RAM� É nessa memória que são carregados os programas em execução e os respectivos 
dados do utilizador� Uma vez que se trata de memória volátil, os seus dados são perdidos quando o 
computador é desligado� Para evitar perdas de dados, é necessário salvar a informação para suporte 
não volátil, como o disco rígido�
É usada pelo processador para armazenar os arquivos e programas que estão sendo processados� 
A quantidade de RAM disponível tem um grande efeito sobre o desempenho, já que sem uma quan-
tidade suficiente dela o sistema passa a usar memória virtual, que é lenta� A principal característica 
da RAM é que ela é volátil, ou seja, os dados se perdem ao reiniciar o computador� Ao ligar, é neces-
sário refazer todo o processo de carregamento, em que o sistema operacional e aplicativos usados são 
transferidos do HD para a memória, onde podem ser executados pelo processador�
Os chips de memória são vendidos na forma de pentes de memória�
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Tecnologia Frequência Interna (MHz)
Bus Clock 
(MHz)
Data rate 
(MT/s)
Taxa de Transferência 
(GB/s)
Voltagem 
(V)
DDR 100-166 133-200 266-400 2,1-3,2 2,5/2,6
DDR2 133-200 266-400 533-800 4,2-6,4 1,8
DDR3 133-200 533-800 1066-1600 8,5-14,9 1,35/1,5
DDR4 133-200 1066-1600 2133-3200 17-21,3 1,2
HDs
Seek Time
Conhecido como Tempo de Busca em português, o Seek Time nada mais é que um indicador do 
tempo de deslocamento que a cabeça de leitura e gravação leva para mover as trilhas do disco�
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Nesse caso, como sempre, quanto menor for o índice de Seek Time, melhor será o desempenho 
do seu HD�
Latency Time
O Tempo de Latência nos indica o quanto a cabeça de leitura e gravação demora a chegar ao setor 
em que executará o processo, aspecto influenciado pelo tempo de rotação (RPM), que costuma ser in-
formado na descrição do produto — os discos rígidos mais comuns têm entre 5�400 RPM e 7�200 RPM)�
Access Time
Também temos o Tempo de Acesso como fator relevante para a escolha de um HD� Seguindo um 
cálculo da relação entre o Latency Time e o Seek Time, o Access Time nos concede uma estimativa 
do tempo para que se obtenha uma informação do disco�
Transfer Rate
Esse termo já foi mencionado diversas vezes neste conteúdo por meio da tradução� A Taxa de 
Transferência informa o desempenho do HD ao transferir dados, sendo esta dividida em 3 critérios:
Taxa de Transferência Interna: é a capacidade da cabeça de leitura e gravação para gravar infor-
mações no disco�
Taxa de Transferência Externa: é a taxa máxima para a transferência de dados entre o disco e 
outros dispositivos�
Taxa de Transferência Externa Sustentada: é a média entre as taxas interna e externa�
HD Magnético vs SSD
Por definição, o disco rígido é um disco sensível de armazenamento magnético, protegido, junto 
aos demais componentes, por um case de metal — alguns modelos são fabricados em vidro�
Um dispositivo SSD, também chamado “drive de armazenamento”, tem a estrutura constituída 
por uma tecnologia muito mais recente, caracterizando-se pela sua portabilidade�
Por certo, o maior aspecto que leva à comparação entre os dois modelos de armazenamento é 
o desempenho inserido em cada um� Um simples cartão SSD pode ter uma taxa de transferência 
máxima de 550 MB/s, sem mencionar os cartões mais avançados, que podem alcançar 2�000 MB/s�
Esse contraste se deve ao modo como os dados são armazenados nos dispositivos SSD, que 
utilizam chips de memória Flash em vez de discos magnéticos, o que se reflete em mais velocidade�
Com tantas vantagens da tecnologia SSD sobre os tradicionais discos rígidos, onde estão as des-
vantagens? A maior delas está no custo por capacidade de armazenamento�
Pelo mesmo preço de um disco rígido comum, padrão SATA, de 1 TB de espaço, dificilmente se 
consegue adquirir um cartão SSD confiável com metade dessa capacidade�
Outra desvantagem do SSD em comparação ao HD é o seu tempo de vida útil, visto que a cada 
nova tensão elétrica recebida (em decorrência das gravações), a memória é comprometida�
Dessa forma, nada mais natural que haja receio na hora de optar entre uma dessas tecnologias, 
afinal, todas as vantagens e desvantagens têm grande peso, independentemente dos critérios de escolha�
Conexão SATA
SATA I:
Inicialmente, a interface padrão SATA I era capaz de transferir dados com taxa máxima de 192 MB/s; 
um número bastante atrativo levando em conta os 133 MB/s que o ATA levou muitos anos para atingir�
No entanto, devido ao seu esquema de codificação de nome 8B/10B — isto é, cada grupo de 8 bits 
é codificado em caracteres de 10 bits —, a taxa de transferência foi limitada a 150 MB/s�
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SATA II:
O SATA II entrou em cena rapidamente, chamando atenção pela taxa de transmissão de até 300 
MB/s, o dobro do SATA I — até porque a sua frequência de 3 GHz (gigahertz) também era duas vezes 
maior que a do modelo anterior�
Porém, a sua circulação no mercado gerou algumas polêmicas; uma delas é que o disco tinha um 
jumper que limitava a velocidade a 150 MB/s em modelos de placa-mãe que não suportavam o SATA 
II� Logo, usuários desatentos viviam certa ilusão sobre o desempenho do HD�
Outra delas envolve o instituto responsável pelas padronizações SATA, que se chamava SATA II, levando 
muitos vendedores a incluírem o selo da entidade nos discos do tipo SATA I para enganar os consumidores�
Hoje a mesma entidade aboliu o nome e é conhecida como SATA-IO (SATA International Orga-
nization)� As numerações romanas que indicam o tipo de interface também foram abolidas, emboraainda sejam utilizadas no mercado�
SATA III:
Por fim, em 2009, a terceira versão da interface padrão SATA é lançada no mercado, popular-
mente conhecida como SATA III ou SATA 3�0�
Ao seguir o exemplo do SATA II, trazendo o dobro de capacidade do antecessor, a versão 3�0 tem 
frequência de 6 GHz e taxa de transmissão de até 600 MB/s�
A princípio, o SATA III é visto como uma versão melhorada da tecnologia, porém, o padrão 
oferece compatibilidade com conectores de 1,8 polegada para dispositivos de pequeno porte, além de 
significativas melhorias na eficiência do gerenciador de energia�
No mais, todos os discos rígidos com interface SATA normalmente são encontrados com capaci-
dade de armazenamento que varia entre 500 GB e 3 TB�
SCSI
A interface SCSI (Small Computer System Inferface), padronizada pela ANSI no ano de 1986, não 
tem diferenças em relação ao SATA em termos de como o hardware é organizado�
Embora padronizada há muito tempo, talvez a interface SCSI seja uma das menos conhecidas do 
mercado, devido ao fato de que suas altas taxas de transferência, complexidade e custos a limitaram 
ao nicho corporativo, sendo, geralmente, inviável para ambientes domésticos�
Como os ambientes menores adotavam a interface IDE por razões diversas, o SCSI era imple-
mentado em locais que realmente necessitavam de maiores taxas de transferência�
Levando em consideração o início e o fim da sua linha do tempo, a interface SCSI, quando 
lançada (SCSI-1), tinha uma taxa de transferência máxima de 5 MB/s numa frequência de 5 MHz 
(mega-hertz), usando 8 dispositivos em uma só conexão�
A versão Ultra640 SCSI operava com 160 MHz de frequência e 16 dispositivos conectados, tendo 
uma taxa de transferência máxima até superior ao SATA III, chegando a 640 MB/s�
Portanto, durante um bom tempo, essa interface foi aplicada em servidores e soluções de infraes-
trutura de TI robustas, mas, com a chegada do padrão SATA, o seu espaço no mercado foi se reduzindo�
SAS
Teria o SCSI chegado ao fim? Certamente foi essa a questão que ficou no ar após o parágrafo 
acima� Na verdade, a interface SATA, por mais benefícios que ofereça, não chegou para exterminar o 
SCSI; até porque a demanda por velocidade e desempenho cresce a todo vapor�
Contudo, assim como tratamos o SATA como uma evolução do ATA, o SCSI tem como sucessor 
o padrão SAS (Serial Attached SCSI), uma tecnologia voltada para ambientes complexos, cuja in-
fraestrutura é extremamente sofisticada e requer o máximo em desempenho�
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Embora o SAS rivalize com o SATA por terem funcionalidades parecidas, uma interface SAS de 
alto desempenho pode trazer grandes benefícios para servidores, por exemplo, devido a caracterís-
ticas como: até 15�000 rpm (rotações por minuto), baixa latência, temperatura máxima de operação, 
rigidez estrutural e processadores duplos�
Ou seja, o padrão SAS atende a uma demanda muito mais específica e elevada — isso explica a 
razão pela qual sua adoção é exclusiva por parte de empresas que trabalham com servidores, como 
os próprios data centers�
Conexão M.2
 → SATA M�2: possui as mesmas velocidades que a conexão SATA III�
 → NVMe M�2:
NVMe é uma sigla que significa Non-Volatile Memory Express, ou “Memória Não Volátil 
Express”� Memória não volátil é a memória que retém seus dados mesmo quando for desligada (no 
computador, a memória volátil está presente na RAM, por exemplo)�
Exercícios
01. Considerando a configuração básica de um microcomputador, há um tipo de memória que é 
instalado entre a CPU e a chamada memória principal� A capacidade desse tipo de memória 
é, normalmente, bem menor do que a capacidade da memória principal� O tipo de memória 
descrito corresponde à memória
a) RISC�
b) de barramento�
c) cache�
d) trash�
e) SCSI�
02. Sobre a memória CACHE, considere as afirmativas a seguir�
I. A memória cache é uma memória parecida com a memória RAM, porém mais rápida�
II. É a primeira memória em que a CPU verifica se os dados estão presentes e, após essa verifi-
cação, a pesquisa é feita na memória comum�
III. A memória CACHE sempre aparece em maior quantidade que a memória normal em com-
putadores pessoais�
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9
Conforme a cartilha de segurança da internet, estão CORRETAS as afirmativas:
a) I e II, apenas�
b) I e III, apenas�
c) II e III, apenas�
d) I, II e III�
Gabarito
01 - C
02 - A�
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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1
ÍNDICE
Tipos de Memórias ����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
BIOS �������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
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2
Tipos de Memórias
Tipo de memória Categoria Mecanismo de apaga-mento
Mecanismo de 
escrita volatilidade
Memória de acesso 
aleatório (RAM)
Memória de leitura 
e escrita
Eletricamente, em nível 
de Bytes Eletricamente Volátil
Memória apenas de 
leitura (ROM)
Memória apenas de 
leitura Não é possível
Máscaras
Não Volátil
ROM programável 
(PROM)
Eletricamente
PROM apagável 
(EPROM)
Memória principal-
mente de leitura
Luz UV, em nível de 
pastilha
Memória Flash Eletricamente, em níveis de blocos
PROM eletrica-
mente apagável 
(EEPROM)
Eletricamente, em nível 
de bytes
As memórias também podem ser separadas entre memória principal e secundária�
A memória principal, também chamada de memória de trabalho, é a memória RAM�
Atribui-se o termo memória secundária às memórias de armazenamento como o HD�
BIOS
BIOS, em computação Basic Input/Output System (Sistema Básico de Entrada/Saída)� O termo é incor-
retamente conhecido como Basic Integrated Operating System (Sistema Operacional Básico Integrado) ou 
Built In Operating System (Sistema Operacional Interno)� O BIOS é um programa de computador pré-gra-
vado em memória permanente (firmware) executado por um computador quando ligado� Ele é responsável 
pelo suporte básico de acesso ao hardware, bem como por iniciar a carga do sistema operacional�
O BIOS é armazenado num chip ROM (Read-Only Memory) que pode ser do tipo Mask-ROM e 
PROM nas placas-mãe produzidas até o início da década de 1990, e Flash ROM (memória flash) nas 
placas mais recentes� Na memória ROM da placa-mãe existem mais dois programas chamados SETUP 
(usado para configurar alguns parâmetros do BIOS), e POST (Power On Selt Test) uma sequência de 
testes ao hardware do computador para verificar se o sistema se encontra em estado operacional�
Chip de BIOS do tipo PLCC (Plastic Leaded Chip Carrier), encontrado em placas-mãe modernas�
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/23/Phoenix_bios.jpg
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fins comerciais ou não, em qualquermeio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Entre outras funções, o papel mais importante do BIOS é o carregamento do sistema operacio-
nal� Quando o computador é ligado e o microprocessador tenta executar sua primeira instrução, ele 
tem que obtê-la de algum lugar� Não é possível obter essa instrução do sistema operacional, pois esse 
se localiza no disco rígido, e o microprocessador não pode se comunicar com ele sem que algumas 
instruções o digam como fazê-lo� É o BIOS o responsável por fornecer essas instruções�
Exercícios
01. Considerando a memória ROM (Read Only Memory) somente leitura e a memória RAM 
(Random Access Memory) uma memória com permissão de leitura e escrita, qual das alterna-
tivas a seguir é verdadeira e apenas aplicada à memória RAM?
a) É um tipo de memória volátil�
b) É uma memória de pequeno desempenho, em relação ao tempo de acesso a dados 
comparado ao HD�
c) Possui trilhas e setores para delimitar as regiões de dados�
d) Seu método de gravação se dá por meio magnético�
e) Pode-se expandir com o uso de DVD-ROM�
Acerca de conceitos básicos de informática e do sistema operacional Linux, julgue o item seguinte�
02. O pendrive permite ampliar a capacidade da memória RAM, uma vez que possui capacidade 
de armazenamento de diversos kbytes�
Certo ( ) Errado ( ) 
03. Marque a alternativa que contém apenas memória do tipo não volátil�
a) Disco rígido e memória principal�
b) Pendrive e memória RAM�
c) Memória cache e CD-ROM�
d) Memória ROM e disco rígido�
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04. Umas das suas principais funções é oferecer dados apenas para leitura:
a) Memória RAM�
b) Memória ROM�
c) Memória BIOS�
d) Memória Setup�
Gabarito
01 - A
02 - Errado
03 - D
04 - B
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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ÍNDICE
Unidades de Medida ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Níveis de Abstração Dentro da Informática �������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
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Unidades de Medida
Em Informática, o menor dado é o bit (b) que corresponde a uma informação Verdadeira (1) ou Falsa (0)�
A cada conjunto de 8 bits temos 1 Byte (B), esse octeto é chamado de Word, ou palavra� Cuidado 
para não ser confundido com o termo, pois o tamanho de 8 bits foi escolhido por vários motivos, 
como a quantidade mínima necessária para a representação de 256 caracteres diferentes, assim 
como pelo fato de ser uma estrutura numérica favorável aos cálculos e às conversões matemáticas 
como para binários ou para hexadecimais�
Além da unidade mínima, é necessário conhecer a escala de multiplicação a cada milhar, porém 
existem dois sistemas numéricos que são usados e justamente cobrados nas provas por conta de 
suas divergências, o Sistema Internacional de Medidas (SI) que é usado pelo Hardware, enquanto o 
software usa o sistema da IEC�
Hardware Software
1000 kB kilobyte 1024 KiB kibibyte
10002 MB megabyte 10242 MiB mebibyte
10003 GB gigabyte 10243 GiB gibibyte
10004 TB terabyte 10244 TiB tebibyte
10005 PB petabyte 10245 PiB pebibyte
10006 EB exabyte 10246 EiB exbibyte
10007 ZB zettabyte 10247 ZiB zebibyte
10008 YB yottabyte 10248 YiB yobibyte
Para avaliar se um arquivo cabe na dimensão informada do hardware, o processo mais simples é 
levar tanto o tamanho do arquivo como a capacidade para seu valor em Bytes, pois para isso é neces-
sário realizar apenas multiplicações pelos valores de referência�
Níveis de Abstração Dentro da Informática
Figura 3: Baixo Nível e Alto Nível na Informática.
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Exercícios
01. A capacidade de armazenamento tem aumentado bastante nos últimos anos� Hoje já encon-
tramos HDs com capacidade de 1 Terabyte, que equivale a:
a) MB
b) GB 
c) KB 
d) 100 PB 
e) KB
02. A unidade de medida 1 megabyte representa uma capacidade nominal de armazenar
a) 21000 caracteres�
b) 2100 caracteres�
c) 210 caracteres�
d) 2200 caracteres�
e) 220 caracteres�
03. Antes de instalarmos um aplicativo, existe a necessidade de saber se os dispositivos para ar-
mazenamento de dados possuem a capacidade para essa instalação� A capacidade de um disco 
rígido atual, utilizado em desktops, é da ordem de:
a) 1YB
b) 1GB
c) 1KB
d) 1TB
e) 1MB
Gabarito
01 - B
02 - E
03 - D
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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ÍNDICE
Licenças de Software �������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Software Proprietário ou Não Livre ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Software Livre ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Licença de Software Livre (Opensource) �������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Outros Tipos de Licença de Software Livre ���������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
Licenças de Software Gratuito �����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
Licença de Software Gratuito para Testar ����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
Software de Domínio Público ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
Portal do Software Público Brasileiro �����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������4
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Licenças de Software
Uma licença de software diz respeito a como foi registrado o programa desenvolvido� Existem 
várias licenças e muitas delas têm características em comum� Destacamos as que mais são abordadas 
em concursos públicos e suas características relevantes�
Embora a maioria dos editais não mencione esse tópico diretamente, é importante observá-lo, pois 
as licenças são características implícitas dos softwares�Assim, estude este assunto principalmente para 
os editais que abordam as suítes de escritório livre como o LibreOffice e editais que cobram Linux�
Software Proprietário ou Não Livre
É aquele cuja cópia, redistribuição ou modificação são em alguma medida restritas pelo seu 
criador ou distribuidor� A expressão foi cunhada em oposição ao conceito de software livre�
Normalmente, a fim de que se possa: utilizar, copiar, ter acesso ao código-fonte ou redistribuir, 
deve-se solicitar permissão ao proprietário, ou pagar para poder fazê-lo: será necessário, portanto, 
adquirir uma licença, tradicionalmente onerosa, para cada uma destas ações�
Alguns dos mais conhecidos softwares proprietários são o Microsoft Windows, o Real Player, o 
Adobe Photoshop, o Mac OS, o WinZip, algumas versões do UNIX, entre outros�
Um software proprietário pode ser gratuito, porém mantém-se sua característica principal de 
não disponibilizar o código-fonte�
Software Livre
Segundo a definição criada pela Free Software Foundation, é qualquer programa de computador que 
pode ser usado, copiado, estudado e redistribuído sem nenhuma restrição� A liberdade de tais diretrizes é 
central ao conceito, o qual se opõe ao conceito de software proprietário, mas não ao software que é vendido 
almejando lucro (software comercial e ou proprietário)� A maneira usual de distribuição de software livre é 
anexar a este uma licença de software livre, e tornar o código-fonte do programa disponível�
Licença de Software Livre (Opensource)
GNU – General Public License ou simplesmente GPL.
Em termos gerais, a GPL baseia-se em 04 (quatro) liberdades:
 → Liberdade 00 – Executar o software seja qual for a sua finalidade�
 → Liberdade 01 – Acessar o código-fonte do programa e modificá-lo conforme sua necessidade e 
distribuir suas melhorias ao público, de modo que elas fiquem disponíveis para a comunidade�
 → Liberdade 02 – Fazer cópias e distribuí-las para quem desejar de modo que você possa ajudar 
ao seu próximo�
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 → Liberdade 03 – Melhorar o programa e distribuir suas melhorias ao público, de modo que elas 
fiquem disponíveis para a comunidade�
O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para os itens 02 e 03�
Com a garantia dessas liberdades, a GPL (CopyLeft) permite que os programas sejam distri-
buídos e reaproveitados, mantendo, porém, os direitos do autor por forma a não permitir que essa 
informação seja usada de uma maneira que limite as liberdades originais� A licença não permite, por 
exemplo, que o código seja apoderado por outra pessoa, ou que sejam impostos sobre ele restrições 
que impeçam que seja distribuído da mesma maneira como foi adquirido�
Outros Tipos de Licença de Software Livre
BSD – Esta é uma licença considerada ‘permissiva’ porque impõe poucas restrições sobre a forma de 
uso, alterações e redistribuição do software licenciado�
O software pode ser vendido e não há obrigações quanto à inclusão do código-fonte, podendo 
ele ser incluído em software proprietário� Esta licença garante o crédito aos autores do software, mas 
não tenta garantir que trabalhos derivados permaneçam como software livre�
LGPL – Licença não permissiva; permite a redistribuição quando mantida a garantia de liberdade� 
E ainda permite que seu código-fonte seja usado num outro projeto não livre, porém exige o código-
fonte original, se houver modificações nele, relaxando essa exigência do produto final�
OSD – É a licença copyleft; permite redistribuição e garante livre acesso ao código�
X-MIT – São permissivas; permitem que versões modificadas possam ser redistribuídas de forma não livre�
Licenças de Software Gratuito
Freeware – São programas gratuitos, eles não expiram e você pode usá-los livremente, que nunca 
terá que pagar nada por isso� Alguns programas são gratuitos apenas para pessoas físicas ou para 
o uso não comercial�
Adware (Advertising Software) – Também são programas gratuitos, mas trazem publicidade em 
forma de banners ou links que bancam os custos do desenvolvimento e da manutenção do software� 
Muitos adwares oferecem versões pagas dos programas, sem propaganda, mas a compra neste caso 
é opcional, você pode ficar com a versão suportada por banners por quanto tempo quiser� Cuidado 
com este cara, por padrão o Adware ele é definido como um Malware, por muitas vezes aparecer 
de forma indesejada, por exemplo, o aplicativo NERO de gravações de CDs e DVDs, em algumas 
de suas versões, junto ao processo de instalação deste aparecia uma opção para instalar uma barra 
de ferramentas de um motor de busca em seu navegador, assim como alterava o seu motor de busca 
padrão para o instalado, ASK, neste caso o ASK um Adware, é considerado como Malware�
Licença de Software Gratuito para Testar
Shareware – São programas que, após um determinado tempo de uso – este tempo varia de 
programa para programa – ou número de utilizações, perde algumas ou todas as suas funciona-
lidades� Após este período você deve ou apagá-lo do computador ou registrá-lo através do paga-
mento de uma taxa ao desenvolvedor� Como um usuário registrado, você tem inúmeros benefícios, 
desde suporte a atualizações gratuitas do programa� Lembre-se de que você não é obrigado a pagar o 
registro do programa; se não quiser pagar, basta apagá-lo do micro�
Software de Domínio Público
Software de domínio público acontece quando se passam os anos previstos nas leis de cada país 
de proteção dos direitos do autor e este se torna bem comum� Ainda assim, um software em domínio 
público pode ser considerado como um software livre, desde que atenda às liberdades definidas pela 
Free Software Foundation�
É o software que não possui restrições quanto ao seu uso e distribuição�
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fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Portal do Software Público Brasileiro
O Portal do Software Público Brasileiro foi criado em 12 de abril de 2007 e já conta com mais de 
60 soluções voltadas para diversos setores� Os serviços disponíveis são acessados até por outros países, 
como Uruguai, Argentina, Portugal, Venezuela, Chile e Paraguai� O portal vem se consolidando como 
um ambiente de compartilhamento de software� Isso resulta em uma gestão de recursos e gastos de infor-
mática mais racionalizada, ampliação de parcerias e reforço da política de software livre no setor público�
Para que um software seja publicado no portal, ele deve ser 100% livre e não possuir dependên-
cias de softwares proprietários�
Exercícios
01. A denominada licença GPL (já traduzida pra o português: Licença Pública Geral)
a) garante as liberdades de execução, estudo, redistribuição e aperfeiçoamento de programas assim 
licenciados, permitindo a todos o conhecimento do aprimoramento e acesso ao código-fonte�
b) representa a possibilidade da Administração Pública em utilizar gratuitamente de certos 
softwares em face da supremacia do interesse público�
c) representa a viabilidade do público em geral aproveitar o software em qualquer sentido, 
porém preservando a propriedade intelectual do desenvolvedor�
d) garante ao desenvolvedor os direitos autorais em qualquer país do mundo�
e) assegura apenas a distribuição gratuita de programas�
02. Assinale a opção que corresponde a um sistema operacional cujo código-fonte está disponível 
sob a licença GPL (General Public License – Licença Pública Geral) para que qualquer pessoa 
o possa utilizar, estudar, modificar e distribuir livremente de acordo com os termos da licença�
a) Windows XP�
b) Windows Vista�
c) Linux�
d) Word 2010�
e) BrOffice�

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