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ATIVIDADE 1 ENFERMAGEM PEDIATRICA e neonatal-revisada

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Enfermagem Pediátrica e Neonatal 
Estudo Caso Clínico 1 
 
 
 
 
 
 
 
Professor / Tutor a Distância / Professor Responsável: 
Drª Danielle Monteiro Vilela 
 
 
Discente: Ronilda Luciola de Souza 
Curso: Enfermagem 
ATIVIDADE 1 
 
 
O termo neonatologia foi definido por Alexandre Schaffer (1960), em seu livro sobre doenças do 
recém-nascidos (‘’Diaseases of the Newborns’’), como a ‘’arte e a ciência do diagnóstico e o 
tratamento dos distúrbios do recémnascido’’ (RN).1-4 É uma especialidade dedicada a 
assistência ao RN, bem como a pesquisa clínica, sendo sua principal meta a redução da 
mortalidade e morbidade perinatais na procura da sobrevivência do neonato nas melhores 
condições funcionais possíveis. Nos últimos anos, os avanços técnicos e científicos 
desenvolvidos através de pesquisas possibilitou a elaboração de vários tratamentos e 
aprimoramento da neonatologia, observando atualmente equipamentos de alta tecnologia e 
recursos humanos especializados, contribuindo para redução importante da mortalidade, e 
aumentando a sobrevida de prematuros. 
A enfermagem em sua prática cotidiana se configura por meio do cuidar. O cuidar proporciona 
o surgimento dos métodos e instrumentos do trabalho da enfermagem. Uma das metodologias 
utilizadas pelo enfermeiro para implantação e operacionalização do cuidado é a Sistematização 
da Assistência de Enfermagem (SAE) o qual possibilita um cuidado organizado, sistematizado, 
contínuo e seguro ao RN. O cuidado de enfermagem em neonatologia é o meio pelo qual se 
conduz a recuperação, adaptação e o bem estar, sendo que, este cuidado encontra-se 
fundamentado em conhecimentos científicos e na autonomia do profissional de enfermagem. 
A SAE é uma metodologia baseada em métodos científicos, que organiza e sistematiza o 
cuidado. Seus principais objetivos na neonatologia é identificar as situações de saúde-doença; 
as necessidades de cuidados de enfermagem (problemas de Enfermagem); subsidiar as 
intervenções de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do RN, de sua 
família e comunidade. A SAE possibilita o desenvolvimento de ações neonatais que modificam 
o estado do processo de vida e de saúde-doença e promove a saúde do RN. 
A SAE é aplicada na prática por meio do Processo de Enfermagem (PE). Este é a representação 
maior do método científico na enfermagem, por meio do qual o enfermeiro irá desenvolver e 
organizar o trabalho da sua equipe. 
O PE é um instrumento metodológico em que o enfermeiro irá organizar e favorecer o cuidado 
de enfermagem assegurando o enfermeiro e sua equipe uma forma sistemática de cuidar. 
Para sua realização, faz-se necessário obter informações sobre o RN, com a finalidade de 
direcionar a assistência. 
 
 
O momento de aquisição de informações é a primeira fase do Processo de Enfermagem e é 
descrita como Coleta de Dados. Esta etapa se caracteriza por investigação e descreve que o 
enfermeiro neste irá coletar informações e procurará por evidências de problemas ou riscos de 
problemas. 
A segunda etapa do PE é o Diagnóstico de Enfermagem, que será o julgamento realizado com 
base nos dados da investigação. Neste momento ocorrerá a realização do raciocínio 
diagnóstico, que se constitui como uma atividade intelectual em que o enfermeiro irá realizar a 
interpretação cuidadosa dos dados coletados para então escolher o diagnóstico de enfermagem 
adequado às necessidades do indivíduo, família ou grupo. 
O Planejamento da Assistência de Enfermagem é a terceira fase do PE, aqui serão decididos 
quais os problemas prioritários, as metas de cuidado, as intervenções e será elaborado o plano 
de cuidados. No Planejamento tem-se o estabelecimento de ações, a partir dos diagnósticos de 
enfermagem identificados, em que se encontra estabelecido os objetivos e estratégias que 
possuem como finalidade uma melhor resposta do RN. 
A quarta etapa do PE é a Implementação da Assistência de Enfermagem, onde é realizada a 
promoção do cuidado por meio das intervenções. A Implementação é a execução do plano de 
cuidados que resultará em benefício para o RN. A Implementação deve ser baseada na coleta 
de dados, no diagnóstico de enfermagem, e partindo de um plano de cuidados individualizado, 
para assim promover a qualidade do cuidado prestado. 
A avaliação é a última fase do PE, onde será definido se as intervenções realizadas ajudaram o 
RN e também para analisar a necessidade de modificar o plano de cuidados. A avaliação da 
assistência prestada ocorre por meio de metas (resultados) a serem alcançados ao se planejar 
as ações de enfermagem para os problemas de Enfermagem identificados. 
Ao nascer um filho prematuro que precisa ser internado na UTI neonatal é um cenário 
inesperado que gera sentimentos e impactos no cotidiano pela família. 
A equipe de enfermagem dará suporte às mães e aos familiares durante as visitas na UTI 
neonatal, para poder diminuir as ansiedades e tiver alguma aproximação em abas as partes, 
está união auxilia a equipe de enfermagem no autoconhecimento e auto percepção viabilizando 
a relação dialógica, viabilizando que nem todos os profissionais tem esse equilíbrio de se colocar 
no lugar do outro. 
 
 
A equipe de enfermagem é responsável pelo acolhimento dos pais na visita ao filho e pela 
orientação sobre os cuidados isso inclui no planejamento da assistência bem como respeitar 
suas decisões do tratamento caracterizam um tipo de assistência orientada e algumas 
intervenções relacionada ao medo e algumas dúvidas, eles requerem total atenção dos seus 
membros, além dos enfermeiros ter que se preocupar com o recém-nascido e com os 
equipamentos deve se preocupar com esta parte também. 
Quando a equipe de enfermagem mostra esse acolhimento, deixa a família mais calma, e 
enxergar a situação um pouco mais relevante como não se desesperar e deixando a equipe 
toda trabalhar e faz o possível para que o bebê saia da unidade de terapia intensiva pronto para 
uma nova vida. A família deve e necessita ser orientada sobre todos os procedimentos e 
decisões acerca do tratamento do bebê, seu estado clínico, prognóstico e as intervenções 
realizadas com suas respectivas e atuais respostas. 
A tecnologia dentro da UTI avançou intensamente e, com isso, nos deparamos com novas 
situações como prolongar uma vida em favor do prolongamento da morte. A equipe deve 
oferecer oportunidade de conforto aos familiares. A comunicação vem sendo bastante abordada 
nos dias atuais, e na área da saúde a necessidade de humanização da assistência contribuiu 
para a importância de implementá-la no cotidiano dos profissionais. 
Os riscos à segurança do paciente neonatal podem ocasionar erros danosos à sua integridade, 
desta maneira os erros que causam danos aos pacientes caracterizam-se como eventos 
adversos e são responsáveis pelas mortalidades que poderiam ser evitadas, diante deste grande 
impacto dos eventos adversos para os pacientes neonatais, é imprescindível minimizar a 
ocorrência dos erros. Assim, para buscar melhores resultados no cuidado é fundamental a 
colaboração e envolvimento dos profissionais da equipe de saúde para a segurança do paciente. 
Considerando estas características do RNPT, e utilizando o instrumento da NANDA (2006), 
proponho os seguintes possíveis diagnósticos de enfermagem: 
 
 Integridade da pele prejudicada; 
 Risco para déficit no volume de líquidos; 
 Padrão respiratório alterado; 
 Nutrição alterada: menos do que as necessidades corporais; 
 
 
 Risco para infecção; 
 Risco de crescimento desproporcional; 
 Amamentação ineficaz; 
 Risco de quedas; 
 Risco de sufocação; 
 Risco de desequilíbrio da temperatura corporal; 
 
 Risco de traumas; 
 Risco de aspiração; 
 Proteção ineficaz; 
 Risco de constipação; 
 Risco de atraso no desenvolvimento. 
 
 
Baseada nestes possíveis diagnósticos, sugiro os seguintes cuidados de enfermagem, que 
devem ser prescritos pelo enfermeiroresponsável: 
 
 Verificar e registrar Temperatura corporal e Frequência Respiratória a cada 3 horas; 
 Curativo do coto umbilical com álcool 70% a cada 8 horas; 
 Supervisão contínua da amamentação e eructação; 
 Organização adequada do berço; 
 Manter Decúbito Lateral Direito (DLD); 
 Verificar e registrar peso diariamente; 
 Verificar e registrar eliminações (mecônio e diurese); 
 Observar manifestações de sinais flogísticos; 
 Hidratar a pele a cada 12 horas; 
 Comunicar qualquer alteração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cálculo da Idade Corrigida (IC) 
Levando em consideração a data de nascimento 07/02/2022 com a data atual 02/04/2022, é realizado o 
calculo da idade corrigida da seguinte forma: 
Data atual menos a data do nascimento: 02/04 - 07/02= 54 dias 
54÷7= 7 semanas e 5 dias, logo, 
31semanas + 7 semanas e 5 dias = 38 semanas e cincos é a idade corrigida da A.L 
 
Cuidar tem se tornado uma constante preocupação no cotidiano da equipe de saúde. Ao realizar 
as atividades profissionais em uma Unidade de Terapia Intensiva, onde os pacientes são 
totalmente dependentes de cuidados, somos levadas a aprofundar nosso conhecimento e 
prática no ato de cuidar. 
 
 
Todo cuidado ao prematuro e pouco, é preciso o máximo de atenção com os indivíduos 
envolvendo os profissionais da saúde e os familiares presentes, e preciso ter muita cautela 
nesse momento tão delicado para não ocorrer o risco de erros técnicos. Embora a equipe preste 
atendimento de qualidade quanto a técnicas e procedimentos, muitas vezes deixa a desejar em 
relação ao atendimento humanizado, em consequência do que a literatura retrata como falta de 
tempo, desmotivação, acúmulo de atividades e falta de conscientização. O que podemos ver é 
que os profissionais de Unidade de Terapia Intensiva geralmente estão sobrecarregados de 
atividades para realizar e pouco espaço de tempo para executá-las. Isso acarreta um acúmulo 
de procedimentos de enfermagem que leva o profissional a executar suas tarefas de modo 
mecânico provocando um distanciamento nas suas relações com o paciente e seus familiares. 
Em alguns casos, percebe-se também que o sofrimento causado pela condição de saúde do 
paciente leva o profissional a manter uma atitude distanciada, como mecanismo de defesa para 
fugir do sofrimento. Entendemos que tão importante quanto o conhecimento e a técnica, são a 
habilidade e competência para compreender a experiência de cuidar. É importante colocar-se 
no lugar do outro, estar atento aos estímulos recebidos. Sabemos que como profissionais não 
temos o poder de anular as doenças, mas necessitamos de motivação suficiente para direcionar 
nosso comportamento e atitude no sentido de valorizar o ser humano e buscar novas para 
proporcionar uma assistência qualificada ao paciente para que o período de internação se torne 
o menos doloroso possível. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
CALIF, VMLT. Caracterização do recém-nascido. In: LEONE, CR e TRONCHIN, DMR. 
Assistência integrada ao recém-nascido. São Paulo: Atheneu, 1996. 
GAÍVA, MAM e GOMES, MMF. Cuidando do neonato: uma abordagem de enfermagem. 
Goiânia: AB, 2003. 
NANDA. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2005-2006. 
Tradução: Cristina Correa. Porto Alegre: Artmed, 2006. 
WHALEY, LF e WONG, DL. Enfermagem pediátrica: elementos essenciais à intervenção 
efetiva. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1985. 
 
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Public health aspects of low birth weigth. (Technical 
report, series, 217). 1961. 
 
 
.Ramos JLA. Âmbito e finalidade da pediatria neonatal. In: Alcantara P, Marcondes E.Pediatria 
básica. 6.ed. São Paulo: Sarvier;1978. p. 253. 6. 
Rodrigues R, dos Santos Oliveira I. Os primórdios da assistência aos recém-nascidos no exterior 
e no Brasil: perspectivas para o saber de enfermagem na neonatologia (1870-1903). Rev 
eletrônica enferm. 2006;6(2):286-91. 
BELLI. M.A. de J. Assistência à mãe de recém-nascido internado na UTI neonatal; experiências, 
sentimento s e expectativa s manifestada s por mães. Rev. Esc. Enf. USP. v.29 . n.2 . p. 193- 
210 . ago. 1995. 
RODRIGUES, M.L et al, Ações preventivas para garantir a integridade cutâneo mucosa de 
recém nascidos em unidades de terapia intensiva neonatal. Artigos pós finalizado: Faesb-tatuí 
29.out.2013. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações 
Programáticas e Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de 
saúde. 
CORDEIRO, D. D., SCHIRR, F. C. Assistência de enfermagem ao recém-nascido prematuro 
extremo. Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná,Curitiba, v.2, n.4, p.2-18, 
out./dez. 2012.

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