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RESUMO DE CIÊNCIA POLÍTICA

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- Discurso político
· Evidencia a luta pelo poder;
· Estudado desde a democracia grega;
· Participação dos cidadãos na vida política da cidade;
· Expressar ideias de forma argumentativa e persuasiva;
· Interesses de comunidade;
· Construção discursiva: Convencimento de determinado grupo, assuntos coletivos;
· Os discursos políticos como atos de linguagem – circulam no mundo social-universo de pensamento e valores
· O discurso político é o exercício da cidadania, no qual o cidadão procura impor ideias, valores e projetos, recorrendo a força das palavras.
· Os discursos se constroem enquanto buscam a desconstrução daqueles com que rivalizam
· Ligado a vida social, o discurso é lugar de engajamento político, justificação para seu posicionamento, influência para o outro.
- Comunidade democrática - Discursos políticos
Ideia x Confronto Ideia / Dinamidade, fragilidade, provisoriedade
- Persuasão 
Razão (logos) Convicção + Sentimentos (pathos) Emoção
=
Virtudes (ethos) Dignidade, confiança, credibilidade
- Fenômeno político
Fatos políticos, fatos morais, fatos jurídicos, fatos sociais
- Linhas teóricas sobre a formulação do Estado
· Teoria Naturalista: Aristóteles
O estado é uma instituição natural que decorre da natureza humana, vem da sociabilidade natural do homem. Sua finalidade é a segurança de vida social, regulamentação da convivência humana, promoção do bem estar coletivo. Disse também que a vida reclusa leva o homem a dois estados: A barbaridade ou a pureza do ser.
· Linha contratualista: Hobbes, Locke, Rousseau
O estado é fruto de um pacto.
- HOBBES (1588-1679)
Autor do livro Leavitã e Do cidadão;
Segundo Hobbes o homem é movido por inclinações inatas:
Paixões Orgulho e vaidade: Levam ao desejo da glória (Poder -> Guerra/Conquista)
· Desejo de se conservar vivo: Teme a morte
O homem possuí um desejo perpétuo e incessante de adquirir poder e entrar em conflito com os seus semelhantes. O homem em seu estado de natureza (estado do homem antes de se organizar em sociedade) é antissocial e egoísta e coloca-se em situações de perigo. Sua famosa frase “O homem é o lobo do próprio homem”, define a visão de Hobbes. Para ele o Estado de Natureza do homem é um estado de guerra perpétuo, uma guerra de todos contra todos.
Enquanto a paixão pela glória e a vaidade levam à guerra; A paixão pela conservação da vida faz com que o homem procure a paz, pois embora EGOÍSTA E MAU, o homem é racional. Daí substitui-se o ESTADO DE NATUREZA pelo DIREITO NATURAL.
Para Hobbes a lei é para manter a paz pois o homem tem medo da autodestruição, e o Contrato Social é a renuncia de seus direitos naturais, entregando o poder ao SOBERANO. O poder político é uma criação humana, constituindo uma pessoa artificial (Leavitã).
A finalidade do estado em Hobbes é
· Representar os cidadãos,
· Assegurar a ordem;
· Estado absolutista: Ser a única fonte da lei.
A incapacidade do soberano de manter à ordem, a segurança e a vida, geraria o direito de cada um em utilizar-se de seus meios privados de defesa aos seus direitos naturais, o que levaria o indivíduo ao estado de natureza.
- JOHN LOCKE (1632 – 1704)
Em sua Teoria Contratualista o Estado Natural parece ser uma realidade e não uma ficção. O homem não é pré-social, pois sua teoria não afasta a existência de vínculos sociais, a violência não é a regra e sim a paz. 
Em Locke o estado de natureza não é um estado de luta, mas um estado de cooperação fundada na racionalidade humana. Os Direitos inatos ao homem é a vida, propriedade e liberdade. É importante ressaltar que a liberdade e a propriedade é a fundamentação do ESTADO LIBERAL.
Para Locke o motivo da criação de um estado civil político é a garantia e respeito aos direitos naturais. O contrato social cria o Direito Positivo. Para ele as condições da coexistência harmoniosa dos indivíduos iguais e livres é a LEI POSITIVA, um JUIZ IMPARCIAL E COMPETENTE, e um PODER PARA RESPEITAR AS LEIS.
Ainda em sua visão, se o governo NÃO for capaz, através de leis, da força coercitiva do Estado, de garantir à vida, à liberdade e a propriedade cria-se um Direito de resistência que leva a REBELIÃO.
- ROUSSEAU (1712 – 1778)
Autor das obras obras: Contrato social e Discurso sobre a origem da desigualdade dos homens.
O Estado de natureza para Rousseau é que o homem tem uma bondade natural, era um reino da liberdade, da espontaneidade, da moralidade natural e da felicidade do homem (perfectibilidade). Em sua HIPÓTESE é de que não existiam agregações sociais. 
O homem em sociedade “A corrupção do estado natural”. O processo histórico de degenerescência está em um contexto de dificuldades, o homem confronta-se com a necessidade do trabalho. 
Rousseau entende que a desigualdade se originou de forma DÚPLICE: Natural ou física; Moral ou política (geradora da exploração do homem pelo homem). 
- Divisão do trabalho: Todo gênero humano estaria condenado ao trabalho, à servidão e a miséria.
E num esquema social, temos:
Propriedade Ambição Estado de guerra Sociedade/leis
O homem teria celebrado um PACTO, em que aceitariam renunciar à liberdade em FAVOR de um SOBERANO, em troca de sua obediência, segurança das pessoas e bens. E necessitam de uma ordem política que seria uma ordem social, justa, caracterizada pela LIBERDADE e IGUALDADE. 
Sobre o CONTRATO SOCIAL: O Ato convencional, pioneiro e inaugural. A renúncia de cada um à sua vontade particular nasce com a VONTADE GERAL, que é a vontade do corpo social unido por interesse comum. O resultado da deliberação popular é a lei. O Estado regido por leis, é uma república por oposição ao despotismo.
- SOBERANIA
· TEORIA DO ESTADO DE DIREITO
Concepção jurídica do Estado
Hans Kelsen (1881 – 1973) Teoria Pura do Direito
O Estado identifica com o próprio estado.
· CONFIGURAÇÃO DO ESTADO MODERNO
Os elementos essenciais do Estado: Povo, território, soberania (una e indivisível), finalidade.
· FINALIDADE DO ESTADO
- Para Hobbes: Garantir a vida, ordem e segurança.
- Para Locke: Proteger a vida, propriedade e liberdade.
- Para Rousseau: Garantir autonomia coletiva dos cidadãos.
· O ESTADO MODERNO
Século XVII, aproximadamente em 1648; Surgiu através do colapso do Estado Medieval; Dotado de um poder próprio, soberano e independente, exercido dentro das fronteiras do território sob sua população.
· NOÇÕES DE SOBERANIA
É capacidade de estabelecer uma única ordem jurídica válida para todos, afastam a concepção do poder fragmentado, típica do período medieval, FRAGMENTAÇÃO DO PODER.
Na época feudal o indivíduo deveria obedecer ao rei, igreja, senhor feudal, corporações de ofício e etc.
Atualmente, a sociedade internacional é composta de estados territoriais soberanos.
· CONCEPÇÃO MEDIEVAL DE ESTADO
A Autoridade divina x Autoridade dos monarcas
- Fé e razão como faces da mesma moeda
- Todo poder vem de Deus
- Deus não só é a causa do poder, mas também a sua origem
- A vontade de Deus é responsável pela criação do Estado e pela designação daquele que exercerá o poder (REI)
- Leis divinas ligada a fé cristã X Leis terrenas ligadas a razão
- A construção de um poder divino originário, ou seja, o Estado universal sobre o controla do Papa
· TEORIA DA SOBERANIA
- JEAN BODIN (1530 – 1596)
Tese da soberania absoluta para legitimar o Rei da França.
- Inversão
Sistema Medieval: Poder espiritual com supremacia Poder temporal Idade moderna como Supremacia do poder temporal Poder espiritual.
“ Jean Bodin foi um jurista francês que contribuiu bastante para que o absolutismo ganhasse suas mais importantes justificativas intelectuais. Além de preocupar-se com questões de ordem política, Bodin também era um famoso perseguidor das manifestações heréticas de sua época. Sua ação contra valores religiosos considerados anticristãos acabou deixando-o conhecido como “procurador do Diabo”.Entre suas principais obras damos destaque espacial à “República”.
Convivendo com os intensos conflitos religiosos que tomaram conta da França do século XVI, Bodin vai dedicar boa parte de sua reflexão política à questão da soberania. Nesse sentido, um dos mais marcantes valores pregados pelo seu pensamento consiste em defender a indivisibilidade da soberania. Segundo o autor, um sistema político em que a delegação de poderes se institui enquanto prática comum promove a diluição da soberania necessária a um governo estável.
Além disso, Bodin acredita que a idéia de um governo misto gera uma falsa impressão de que não há a ação de um setor politicamente soberano. Para confirmar essa idéia ele toma como exemplo as práticas políticas instituídas no interior da República romana. De acordo com sua interpretação, o fato da população romana ter o direito de indicar quais pessoas ocupariam os cargos de magistratura, não limita os diversos poderes concedidos a esses mesmos representantes políticos.
Dessa maneira, Jean Bodin não aceita a possibilidade de uma forma de governo pautada na ausência de soberania. Caso não haja um setor politicamente soberano, seja minoritário ou majoritário, qualquer governo acaba se transformando em um verdadeiro regime de natureza anárquica. Por isso esse pensador francês vai pensar no “estado” que a soberania assume em diferentes contextos políticos, para assim, julgar qual a classificação mais adequada ao seu tipo de governo.
No momento em que a hegemonia é assumida pela figura do príncipe, temos a instalação de uma monarquia. Em experiências onde a soberania é assumida pela grande maioria da população, acredita o pensador que o estado é popular. Por fim, caso haja um grupo minoritário controlando as instituições políticas, haveria a formação de um regime aristocrático. Além disso, Bodin também vai admitir que cada tipo de estado assuma diferentes formas de governo.
Em uma monarquia, por exemplo, ele pode admitir que o rei tenha uma forma de governo democrática ao permitir que diferentes grupos sociais participem da administração pública. Ao mesmo tempo, quando a monarquia restringe a participação popular ou concentra as decisões nas mãos do rei, o governo passa a ganhar traços claramente despóticos. Dessa maneira, Bodin oferece meios para analisar de forma diversa os mais diferentes estados.
Por fim, sua obra se sustenta veementemente na idéia de que seria impossível conceber um governo pautado em grupos igualitariamente favorecidos. Ao naturalizar as desigualdades, Bodin começa a levantar argumentos onde indica que a desigualdade e a presença de um indivíduo soberano não se tratam de um costume socialmente constituído, mas uma forma claramente perceptível em diferentes manifestações de ordenação da natureza.
Dessa forma, Jean Bodin também utiliza uma argumentação de traço fortemente religioso para defender o regime monárquico. Segundo o próprio autor, “todas as leis da natureza nos guiam para a monarquia; seja observando esse pequeno mundo que é nosso corpo, seja observando esse grande mundo, que tem um soberano Deus; seja observando o céu, que tem um só Sol”. Por isso, esse teórico absolutista será considerado um dos defensores do “direito divino dos reis”.
- HOBBES
Livro Laviatã que legitima supremacia do monarca. Corrente do jusnaturalismo moderno. Se concentra na LEX NATURALIS.
“Apesar da variação nas definições, a soberania sempre está ligada à autoridade suprema, e é neste sentido que Hobbes afirma que o poder do soberano está acima de tudo e todos. Acima de leis e até mesmo da Constituição, tornando-se assim um poder absoluto e indivisível. É mister destacar que, antes de mais nada, “O Leviatã” é uma reposta para o caos social e político vivido pela sua geração, e o objetivo principal da obra é construir uma justificativa para a soberania.
Grande defensor do absolutismo, Hobbes defende essa forma de governo utilizando argumentos lógicos e estritamente racionais (excluindo quaisquer preceitos ou argumentos religiosos). Sua teoria baseia-se na ideia de que é necessário um Estado Soberano para controlar a todos e manter a paz civil.
Em outras palavras, Thomas Hobbes começa descrevendo os homens convivendo sem Estado – chamado também de estado natural, para depois justificar a necessidade dele. 
Para Hobbes, o Estado encontra-se personificado na figura do soberano. Sua principal função é garantir o perfeito funcionamento da sociedade, evitando a qualquer custo uma guerra de todos contra todos. O homem deve renunciar de seu poder individual e cedê-lo para um único soberano. Esse soberano, com posse do poder de todos os homens, funcionaria como agente de manutenção de ordem da sociedade.
Assim Thomas Hobbes define o Estado:
"Uma pessoa de cujos atos uma grande multidão, mediante pactos recíprocos uns com os outros foi instituída por cada um como autora, de modo ela poder usar a força e os recursos de todos, da maneira que considerar conveniente, para assegurar a paz e a defesa comum" (HOBBES,1988, p. 106).
Como o soberano descrito por Hobbes é a fonte de toda a justiça, nada do que ele fizer pode ser considerado injusto. A vontade do soberano deve ser aceita como a vontade geral no que diz respeito às decisões, pois as mesmas assegurarão a harmonia social e por extensão a preservação da vida de todos os cidadãos. Vale lembrar que o governante não participa desse contrato, pois é a partir deste que ele assume o poder. Nota-se que o soberano não tem nenhuma obrigação ou compromisso para com ele.
O soberano de um Estado, quer seja uma assembleia ou um homem, não se encontra sujeito às leis civis. Dado que tem o poder de fazer e revogar as leis, pode quando lhe aprouver libertar-se dessa sujeição, revogando as leis que o estorvam e fazendo outras novas; por consequência já antes era livre. Porque é livre quem pode ser livre quando quiser. E a ninguém é possível estar obrigado perante si mesmo, pois quem pode obrigar pode libertar, portanto quem está obrigado apenas perante si mesmo não está obrigado. (HOBBES, Thomas,1988, p. 162).
Vale ressaltar que o Estado, por meio do seu poder soberano, obriga o cumprimento das leis civis, que servem para controlar as ações dos homens, com o objetivo de assegurar a paz e a segurança. Desse modo, para evitar que os homens voltem ao estado natural, é necessário um Estado civil com poder soberano capaz de obrigar os homens a cumprirem seus pactos, na forma da lei que previamente estabeleceu, punindo os súditos que tenham comportamentos errôneos, mesmo que seja necessário o uso da espada, coerção, do castigo, ou da força.
Por fim, frisa-se que o soberano tem a obrigação de assegurar a ordem da sociedade e a vida dos seus súditos, pois os mesmos só abriram mão do estado natural para proteger sua própria vida ameaçada na guerra total. Se não for garantida a segurança, o súdito tem o direito de se rebelar, pois o pacto é nulo.”
- LOCKE
Defende a redução do poder do monarca. A soberania não residia nem no monarca, nem no estado, mas na POPULAÇÃO.
- ROUSSEAU
A Soberania nasce do pacto volitivo (OBRA: CONTRATO SOCIAL).
A legitimidade e legalidade como fundamento da soberania estatal.
O Poder soberano Legítimo e Legal.
· O ESTADO DE DIREITO
Acabou por concretizar de maneira definitiva o império da lei, por meio de um poder racional justificado, atuando sob os ditames de uma constituição escrita e rígida. 
A LEGALIDADE representa o fiel cumprimento das normas abstratas e gerais, não se confundido com a LEGITIMIDADE que se atrela ao convencimento do auditório universal.
Para WEBER, três são as hipóteses de exercício de poder político
1) Tradicional (Típico das monarquias)
2) Carismático (Lideres autênticos)
3) Racional (investido pelas autoridades, pela lei)
- ESTADO E GOVERNO
· FORMAS DE ESTADO (Federação x Estado unitário)
- FEDERAL
1) É politicamente descentralizado
2) Há manifestações do poder constituinte derivado decorrente (Constituições Estaduais)
3) A vontade regional é considerada pelo poder central
Origemnos EUA. Nasce com a formação dos EUA, no momento em que as 13 colônias britânicas abrem mão de sua soberania em prol da formação de um único estado. Foi a declaração de independência de Virgínia, em 1776, redigida e assinada por uma comissão de cinco membros, comandada por Thomas Jefferson, que transformou as treze colônias em estados livres
As 13 colônias formavam uma confederação e não uma federação.
O conceito de federalismo surgiu a partir da Convenção da Filadélfia de 1987, ocasião em que efetivamente se criou um novo modelo de forma de estado: A federação, na qual os Estados membros não são mais soberanos, mas apenas autônomos, com plena capacidade de auto-organização político administrativa, porém sem o direito de secessão, isto é, sem o direito de separa-se da união. 
- CONFEDERAÇÃO X FEDERAÇÃO
1) Confederação
O vínculo jurídico que une os seus membros é o TRATADO INTERNACIONAL. 
Os estados são soberanos, o pacto confederal é dissolúvel, há direito de secessão.
2) Federação
O vínculo jurídico que une os seus membros é a CONSTITUIÇÃO.
Os estados são autônomos, o pacto federativo é indissolúvel, não há direito de secessão. 
- DIFERENÇA DE FEDERAÇÃO ENTRE BRASIL E ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
Podemos concluir que a principal diferença entre EUA e BRASIL está na sua constituição, que atribuiu concentração absoluta de poderes da União sobre os estados e municípios no Brasil, diferente dos EUA que partilham a soberania da União / Governo Federal entre os entes federados. O Brasil sempre esteve organizado desde o início como uma República Federativa, nunca precisou de pacto federativo porque foi constituído assim, a República Federativa dos EUA foi formada pela iniciativa dos Estados concedendo maior poder a um órgão centralizador denominado Federação, no Brasil foi o inverso.
- UNITÁRIO
1) É politicamente centralizado
2) Há apenas uma constituição e uma única ordem jurídica
3) Apenas o Poder Central é expresso 
Tem apenas um poder legislativo, executivo e judiciário. Daí a ideia de uma ordem jurídica central. Os três poderes são todos centrais, inexistindo seus congêneres em âmbito regional ou local. 
EX: França, Espanha, Portugal, Itália.
“Aqui temos apenas um único pólo de poder atuando sobre todo o território nacional. Ou seja, há somente um centro produtor de normas aplicáveis sobre a população. Foi um modelo muito presente na formação dos primeiros estados europeus e que ainda se faz muito expressivo neste continente, em países como a França, Espanha e Portugal. No entanto, hoje, é muito difícil existir um estado unitário rígido, sem qualquer grau de descentralização. Isto porque a democracia, os direitos políticos, as diferenças sócio-econômicas e até mesmo culturais forçaram uma flexibilização, com a existência de um certo grau de distribuição de poderes. Nossa primeira Constituição, a Imperial de 1824, estruturou o Brasil como estado unitário, herança do estado português. E hoje, apesar de sermos uma federação, ainda há um resquício cultural forte de unitarismo no país. Primeiro, pela concentração de competências na União; segundo, pela relevância reduzida que ocupam as legislações estaduais e municipais, que são, em grande parte, até mesmo desconhecidas pela maioria dos habitantes do município.” 
· FORMAS DE GOVERNO
- REPÚBLICA X MONARQUIA
1) Uma República é uma forma de governo onde um representante, normalmente chamado presidente, é escolhido pelo povo para ser o chefe de estado, podendo ou não acumular com o poder executivo. A forma de eleição é normalmente realizada por voto livre secreto, em intervalos regulares, variando conforme o país.
A origem da república está na Roma clássica, quando primeiro surgiram instituições como o Senado. A palavra república vem do latim Res publica e quer dizer "coisa pública".
Existem hoje duas formas principais de república:
A) República presidencialista ou presidencialismo - Nesta forma de governo o presidente, escolhido pelo voto para um mandato regular, acumula as funções de Chefe de Estado e chefe de governo. Nesse sistema, para levar a cabo seu plano de governo, o presidente deve barganhar com o Legislativo caso não possua maioria;
B) República parlamentarista ou parlamentarismo - Neste caso o presidente apenas responde à chefia de Estado, estando a chefia de governo atribuída a um representante escolhido de forma indireta pelo Legislativo, normalmente chamado "premier", "primeiro-ministro" ou ainda "chanceler" (na Alemanha).
2) Uma monarquia é um regime de governo em que o chefe de Estado é o monarca. O poder é transmitido ao longo da linha sucessória. Há os princípios básicos de hereditariedade e vitaliciedade. Pode haver algumas exceções, como no caso do Vaticano e da Polônia nos séculos XVII e XVIII, o chefe de Estado é eleito, mas ambos são considerados monarquias.
O regime monárquico desenvolveu-se como uma extensão lógica da liderança absoluta de chefes tribais primitivos. Muitos dos primeiros monarcas, tais como os do Egito antigo, reivindicavam que governaram por direito divino. Entretanto, na propagação da monarquia européia durante a Idade Média, a liderança geralmente recaía sobre o nobre que poderia mais eficazmente reunir e comandar um exército.
A maior parte das monarquias é dinástica e hereditária, com o trono do país passando do pai para o filho mais velho quando o rei morre ou abdica. No passado, monarcas tomavam a decisão final absoluta sobre seus assuntos, severamente limitando a liberdade pessoal e econômica de todos os cidadãos, à exceção da nobreza e da aristocracia.
As monarquias existiram na maioria dos países da Europa por séculos, mas o descontentamento de cidadãos da burguesia, nobreza, clero e das classes mais baixas acabou crescendo, causando diversas revoltas e revoluções que derrubaram muitas delas. Em meados do século XIX, o poder dos monarcas europeus já tinha sido limitado, abrindo caminho para sistemas de governo mais participativos, como as monarquias parlamentaristas, as repúblicas parlamentaristas e as repúblicas presidencialistas.
Enquanto nas repúblicas a soberania nacional é confiada ao presidente da república, nas monarquias a soberania popular é confiada ao monarca. De acordo com os defensores da monarquia, o monarca é quem melhor desempenha o cargo de chefe de Estado, por ter sido preparado para ele, por não pertencer a nenhum partido político e por não depender de campanhas eleitorais e nem de financiamento eleitoral.
Numa monarquia parlamentarista, o monarca exerce a chefia de Estado, cujos poderes são apenas protocolares e suas funções de moderador político são determinados pela Constituição, onde tem como função resolver impasses políticos, proteger a Constituição e os súditos de projetos-de-leis que contradizem as leis vigentes ou não fazia parte dos planos de governos defendidos em campanhas eleitorais. A chefia de governo é exercida por um primeiro-ministro, este é nomeado pelo monarca e é aprovado pelos parlamentares após a apresentação do seu gabinete ministerial e do seu plano de governo, podendo ser derrubado pelo Parlamento por meio de uma moção de censura.
3) Anarquismo é uma palavra que deriva da raiz grega αναρχία — an (não, sem) e archê (governador) — e que designa um termo amplo que abrange desde teorias políticas a movimentos sociais que advogam a abolição do Estado enquanto autoridade imposta e detentora do monopólio do uso da força. De um modo geral, anarquistas são contra qualquer tipo de ordem hierárquica que não seja livremente aceita defendendo tipos de organizações horizontais e libertárias.
Para os anarquistas, Anarquia significa ausência de coerção, e não ausência de ordem. Uma das visões do senso comum sobre o tema é na verdade o que se considera "anomia", ou seja, ausência de leis. O anarquismo não se relaciona com a prática da anomia.Os anarquistas rejeitam esta denominação, e o anarquismo enquanto teoria política nada tem a ver com o caos ou a bagunça.
As diferentes vertentes do anarquismo têm compreensões diferentes quanto aos meios para a abolição dos governos e quanto à forma de organização social que disso resultaria.
· SISTEMA DE GOVERNO
- PRESIDENCIALISTA x PARLAMENTARISTA 
Parlamentarismo e presidencialismo são dois sistemas de governo que existem na maioria dos governos democráticos da atualidade. O objetivo é o mesmo: garantir a governabilidade e a segurança do Estado e dos cidadãos.
A principal diferença entre os dois sistemas de governo é o modo como é escolhido o chefe do Poder Executivo. Também se as funções como chefe de Estado e de Governo são concentradas em uma só pessoa ou divididas em duas.
No presidencialismo, o chefe do Poder Executivo é o presidente, que é eleito pelo povo por meio do voto direto ou indireto.
No parlamentarismo, o chefe do Poder Executivo é o primeiro-ministro, que é escolhido pelos membros do Poder Legislativo federal. No entanto, quem elege o parlamento são os cidadãos.
No presidencialismo, o Chefe de Estado e Governo são a mesma pessoa. Por outro lado, no parlamentarismo, cada cargo é ocupado por pessoas diferentes.
	Presidencialismo
	Parlamentarismo
	Definição
	O presidencialismo é um sistema de governo em que o presidente é o Chefe de Estado e Chefe de Governo. Este presidente é o responsável pela escolha dos ministros e deve submeter seus projetos de lei ao parlamento.
	Parlamentarismo é um sistema de governo em que o Poder Legislativo (parlamento) define o representante do Poder Executivo. Todos os projetos, leis e outras decisões do governo são submetidos a votação do parlamento.
	Poder executivo
	Exercido pelo Presidente da República.
	Primeiro-Ministro (em alguns países é chamado de Chanceler, Presidente do Conselho de Ministro, Presidente do Governo).
	Escolha do representante
	Por meio de voto direto do povo. Nos Estados Unidos, o presidente é eleito por um colegiado.
	O primeiro-ministro é escolhido pelo parlamento, por meio da maioria de votos internos. Ele também pode ser escolhido pelo Chefe de Estado através de uma lista fornecida pelo parlamento.
Por sua parte, o parlamento é escolhido pelos cidadãos.
	Tempo de mandato
	Depende do país. No Brasil, o mandato é de 4 anos, já na França é de cinco anos.
A possibilidade de reeleição também depende das leis de cada país.
	Indefinido.
Em certos países há eleições a cada quatro ou cinco anos.
	Onde surgiu
	Estados Unidos
	Inglaterra Medieval
	Função do parlamento
	Fiscalizar, debater leis que sejam sugeridas pelo Executivo e ser um contrapeso aos atos do mesmo.
	Todas as decisões do governo passam pelo parlamento. Ele também é responsável pela escolha do Chefe de Governo.
	Chefia de Estado
	Está concentrado na mesma pessoa que exerce a chefia de governo.
	O chefe de Estado (rei ou presidente) é exercido por outra pessoa e esta não possui responsabilidades políticas.
	Interrupção do governo
	Em caso de falecimento ou por meio do Impeachment. Este só acontece apenas em casos de crimes de responsabilidade, cassação por crime eleitoral ou crime comum durante o mandato.
	O parlamento tem o poder de substituir o Chefe de Governo. Em caso de suspeita de corrupção, pode ser aprovado o voto de censura.
	Exemplos
	Brasil, Estados Unidos, Argentina, Uruguai
	Canadá, Inglaterra, Suécia, Itália, Alemanha, Portugal
	Divisão de Poderes
	No presidencialismo, o presidente exerce o Poder Executivo, enquanto os outros dois poderes (Legislativo e Judiciário) possuem autonomia.
	O Poder Executivo necessita da aprovação do parlamento para ser formado.
No entanto, há independência entre os poderes Executivo, Judiciário e Legislativo.
	Em qual regime de governo pode ser aplicado?
	República
	Monarquia e república
· REGIMES POLÍTICOS
- DEMOCRACIA x AUTOCRACIA
1) Democracia
Democracia é o termo que caracteriza o regime político contemporâneo da maioria dos países ocidentais. Trata-se de um conceito tão importante quanto complexo, cujo significado atual se originou de várias fontes históricas e se desenvolveu ao longo de milhares de anos. O termo pode ser utilizado para designar tanto um ideal quanto regimes políticos reais que estão consideravelmente aquém daquele ideal. Uma das formas para compreender o seu significado é olhar para a maneira com que o conceito de democracia se transformou e se desenvolveu historicamente.
A democracia na Grécia Antiga
A democracia surgiu nas cidades-estados da Grécia antiga, durante o primeiro milênio antes de Cristo, e tomou sua forma clássica no auge político da cidade de Atenas. Sua etimologia provém dos termos “demo” (povo) e “cracia” (governo), significando literalmente “o governo do povo”. De acordo com a classificação das três formas de governo feita por Aristóteles na sua obra “Política”, a democracia (governo de muitos) se distingue da monarquia (governo de um só) e da aristocracia
A clássica democracia das cidades antigas gregas estava fundada na participação de todos os cidadãos em assembleia com o objetivo de tomar conjuntamente as decisões governamentais. Apesar de ter existido em um pequeno território e entre um número reduzido de pessoas (apenas os homens livres eram considerados cidadãos, excluindo mulheres e escravos), a experiência da democracia grega adquiriu grande importância ao tornar possível um sistema político no qual o povo é soberano e tem o direito a se governar, contando com recursos e instituições para fazê-lo. Essa ideia permaneceu como o núcleo do ideal democrático moderno e continua a moldar as instituições e práticas democráticas atuais. A prática política democrática gestada na Grécia se refletiu nas instituições políticas da República Romana, que se expandiu para grande parte da Europa e do Mediterrâneo.
A democracia contemporânea
Na era moderna, a prática da democracia foi transferida da pequena cidade-estado para a escala muito maior do Estado nacional, o que implicou o surgimento de um conjunto novo de instituições políticas. Os limites e as possibilidades das instituições democráticas passaram a ser pensados no nível do funcionamento de sociedades complexas, dotadas de grandes governos, impessoais e indiretos. Tornou-se impossível o exercício direto da democracia pelos cidadãos como era realizado nas pequenas cidades-estados gregas.
Foi-se afirmando no pensamento político moderno a ideia de que a única forma de democracia possível era um governo representativo. Na concepção moderna de democracia, o ato de governar e legislar é delegado a um grupo restrito de representantes eleitos por períodos limitados, direta ou indiretamente, pelos cidadãos. Ou seja, a soberania do povo se dá por meio dos representantes que pelo povo são eleitos. As eleições e decisões legislativas geralmente são tomadas por maioria de votos, de forma que as políticas reflitam, pelo menos até certo ponto, a vontade e os interesses dos cidadãos. Para evitar a concentração e o abuso do poder, as principais funções legislativas, executivas e judiciais do governo estão separadas, de modo a se equilibrarem.
Nesse sentido, a liberdade individual e a igualdade de condições são consideradas os principais valores democráticos e os princípios que sustentam essa forma de governo. No pensamento político moderno, a democracia é vista em oposição às formas absolutistas e ditatoriais de governo. O estado democrático é concebido com o objetivo de garantir certos direitos fundamentais à cidadania, geralmente divididos em direitos civis, políticos e sociais. Entre os direitos civis estão a liberdade de expressão, de imprensa, de associação e de reunião e proteção contra a prisão arbitrária. Os direitos de votar e de ser eleito para um cargo no governo são exemplos de direitos políticos. Já osdireitos sociais são aqueles relacionados à educação, saúde, alimentação, moradia, transporte, segurança, lazer, etc. Nos últimos séculos, a luta por democracia nas nações modernas tem se dado no âmbito da conquista, garantia, universalização e ampliação dos direitos civis, políticos e sociais.
No pensamento político e nos regimes contemporâneos, pensa-se a democracia menos em termos ideológicos e mais no seu sentido formal, ou seja, como um conjunto de instituições, direitos e práticas que garantem um determinado processo para a tomada de decisões coletivas. Assim, quando hoje nós falamos em democracia, em geral nos referimos a algumas “regras do jogo político”.
Listamos a seguir alguns desses procedimentos que caracterizam um sistema democrático atual:
· as instituições políticas responsáveis pelas funções legislativas e executivas devem ser compostas em sua maioria por membros direta ou indiretamente eleitos pelo conjunto dos cidadãos e alternados periodicamente;
· o voto deve ser universal, ou seja, têm direito ao voto todos os cidadãos maiores de idade, sem distinção de sexo, de raça ou de religião;
· todos os votos têm o mesmo peso e os eleitores são livres para exercer o seu direito segundo a sua própria opinião, frente a uma disputa livre, honesta e pacífica entre partidos políticos que pleiteiam os cargos representativos;
· vencem as eleições os partidos e/ou candidatos que atingirem a maioria numérica dos votos (ainda que possam ser estabelecidos diferentes critérios para se determinar a maioria);
· as decisões tomadas pela maioria não podem ameaçar os direitos básicos da minoria.
No âmbito dessa noção formal de democracia, foram cunhadas diversas tipologias para caracterizar as diferentes formas de procedimentos democráticos desenvolvidos pelos países ocidentais. Por exemplo, podemos discernir entre sistemas presidencialistas e parlamentaristas, dependendo da relação que é estabelecida entre os poderes executivo e legislativo. Outro exemplo de tipologia é a que leva em consideração os partidos políticos, diferenciando sistemas bipartidários (onde dominam apenas dois partidos, como nos Estados Unidos) e pluripartidários (onde três ou mais partidos disputam o poder, como no Brasil).
No mundo ocidental em geral considera-se a democracia representativa como o regime político mais eficaz para promover maior liberdade e direitos para os cidadãos com o mínimo de abuso do poder político. Entretanto, existe uma série de críticas à democracia representativa, formal e indireta tal qual ela se desenvolveu nos países ocidentais, acusando-a principalmente de favorecer uma minoria detentora do poder econômico. Os críticos à democracia representativa consideram que houve um abandono real dos ideais democráticos, nas mãos de representantes que não se preocupam de fato com a coisa pública; argumentam ainda a impossibilidade de manter um sistema autenticamente democrático frente à influência crescente da riqueza, à enorme desigualdade social, à irrefreada corrupção, à escalada da violência e à disseminação de ódio, preconceito e guerras.
2) Autocracia 
Autocracia é um governo baseado nas convicções de uma só pessoa.
O termo que determina o tipo de poder político Autocracia tem origem grega e significa literalmente governo por si próprio. Tratava-se, na verdade, de um governo no qual há uma única representação como detentora do poder, ou seja, um comitê, uma assembleia ou simplesmente um líder que possui absoluto controle de todos os níveis governamentais. Quando se trata da presença de um único indivíduo como detentor de todo esse poder, o consentimento de outros membros do governo é inexistente ou ignorado. Para haver um governo autocrático, o líder governamental controla toda a administração e todo o poder de sua jurisdição e é livre para tomar as medidas, de acordo com o significado do termo grego, por si próprio.
Tendo em vista essas definições, implica em dizer que nem sempre uma monarquia é necessariamente uma Autocracia. Essa correlação não procede em todos os casos porque os monarcas, em geral, são amparados por uma equipe administrativa. Uma monarquia só é autocrata quando é chamada de absoluta, pois aí sim representam casos de poder político absoluto do rei ou do imperador, o que os isenta da manifestação de qualquer outro órgão que participaria da administração governamental. Ainda assim, nem todo monarca absoluto é um autocrata, como o famoso rei francês Luis XIV. O monarca absolutista só é autocrata quando não há força social capaz de limitar suas ações e seus poderes políticos. E, evidentemente, a Autocracia não permite a participação popular nas decisões.
O sentido político da Autocracia pode ser restrito ou amplo. No primeiro caso há uma personalização do poder, ou seja, é o caso dos exemplos históricos de monarcas autocratas. Manifestações nesse sentido foram muito comuns no Império Bizantino, que entendia o monarca como detentor de um poder supremo e ilimitado que era concedido por Deus. Já o sentido amplo designa um poder ilimitado e absoluto sobre os súditos do governo como um todo ou dos órgãos administrativo que exerce a função de governante.
Embora os exemplos históricos de Autocracia sejam mais recorrentes quando associados a Estados monárquicos, cabe ressaltar que essa também não é uma regra. A Autocracia pode ocorrer sem a figura de um rei ou imperador, e um bom exemplo disso é a Alemanha do século XX e o governo autocrata de Adolf Hitler.
· SEPARAÇÃO DE PODERES
- Sistema de freios e contrapesos
Mecanismo de controle mútuo entre os três poderes (legislativo, executivo, judiciário), garantindo a independência e harmonia entre eles com finalidade de limitar o abuso do estado.
- Teoria da separação de poderes – MONTESQUIEU 
Os pilares do Estado democrático de Direito:
1) Garantia dos direitos fundamentais
2) Separação dos poderes
Exemplos na CRFB/88
A) Poder de veto do chefe do poder executivo em relação aos projetos de lei já aprovados pelo congresso nacional
B) Poder de legislar do Presidente da República mediante a edição de medidas provisórias
C) Poder do STF, dos Tribunais e juízes de declarar a inconstitucionalidade de leis ou atos normativos no CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
D) Poder discricionário do chefe do Poder executivo de escolher os ministros do STF e submetê-los à aprovação do Senado Federal
E) Possibilidade de IMPEACHMENT do chefe do executivo com julgamento pelo senado federal após autorização da câmara dos deputados

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