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IBADEP - Anjos, homem, Pecado e Salvacao

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ANJOS, 
HOMEM, PECADO 
E SALVAÇÃO
LIÇÃO 1
A CRIAÇÃO
O termo “criação”, tem origem no
hebraico “barah” e do lat. “creationem”.
Ato exclusivo de Deus, pois Ele é o único
ser que pode suscitar alguma coisa do
nada. Eis o texto bíblico que mais luz
esparge sobre o ato criativo de Deus:
“Pela fé entendemos que os mundos pela 
palavra de Deus foram criados; de maneira que 
aquilo que se vê não foi feito do que é 
aparente”, Hebreus 11.3
Os gregos, ao contrário, acreditavam
na existência de uma matéria original, da
qual procederam todas as coisas. Todavia,
Deus não necessitou de nenhuma pré-
matéria para criar o Universo; sua palavra
foi suficiente.
A EXISTÊNCIA DE DEUS
De todas as doutrinas esposadas nas
Escrituras Sagradas, sem dúvida alguma a
mais importante, a principal de todas é a
doutrina que trata especificamente da
Pessoa de Deus. Sendo Deus a origem de
tudo e de todos, forçoso é que nos
voltemos para ele antes de tratarmos de
conhecer qualquer segmento do
abundante conteúdo teológico do Livro
Santo. Neste mister, vale ressaltar que
careceríamos de muitíssimo tempo e
espaço para discorrer sobre Deus, posto
que dele está cheia toda a Bíblia. Basta
dizer, introdutoriamente, que os 7 nomes
ou títulos principais de Deus aparecem
nada menos de 10.775 vezes no texto
sagrado. O fato mais primário das
Escrituras é a menção da existência de
Deus. Nunca se trata de prová-la, senão
apenas expô-la, posto ser ela
explicitamente auto-evidente. A Bíblia
inicia com a informação de que no
princípio Deus criou os Céus e a Terra. Ela
não começa seu texto como milhares de
livros de ficção: Era uma vez. Não. No
princípio Deus.
À guisa de informação, e sem qualquer
propósito de descer a detalhes, vale
mencionar que somente no versículo
primeiro do primeiro capítulo de Gênesis
emanam nada menos de 7 importantes
doutrinas relacionadas com a pessoa de
Deus, a saber:
1ª) A existência de Deus. “No princípio
criou Deus ...”
2ª) A eternidade de Deus. “No princípio ...”
3ª) O poder de Deus. “Criou ...”
4ª) A soberania de Deus. “No princípio criou
Deus ...”
5ª) A vontade de Deus. “No princípio criou
Deus ...”
6ª) A sabedoria de Deus: “Criou os céus e a
terra”
7ª) A providência de Deus. “No princípio
criou Deus os céus e a terra”
Assim, vemos que as primeiras
palavras da Bíblia, Gn 1.1 declaram de modo
natural que Deus criou os céus e a terra.
Este é um atestado peremptório da
existência de Deus, independente de
qualquer tipo de argumentação. É um fato
tão natural sua existência que se revela
auto-evidente. É uma doutrina que sempre
emerge espontaneamente nas páginas
das Escrituras. A Bíblia não foi escrita para
provar que Deus existe; ela é uma
revelação desse Deus que sempre existiu.
Os homens são exortados a crer em Deus,
para seu próprio bem, Hb 11.6. Negar a
existência de Deus é um ato de insensatez,
uma loucura declarada. Deus é real. É
preciso, tão somente, que cada criatura o
conheça por fé. A fé é questão moral, e não
intelectual. É uma questão de coração e
não de mente. Naturalmente, a doutrina da
existência de Deus é fundamental. As
bases da verdadeira teologia estão
assentadas firmemente sobre os
fundamentos inabaláveis da existência de
Deus, uma doutrina rigorosamente bíblica.
Existem 4 fontes universalmente
reconhecidas como origem do
conhecimento de Deus, a saber: Intuição,
Tradição, Razão e Revelação.
Intuição – significa conhecimento direto,
nato, auto-consciente, compreensão sem
aprendizagem ou razão, conhecimento
pelo instinto.
Tradição – é a soma de conhecimentos
recebidos de diferentes fontes. É um
conhecimento indireto.
Razão – é a faculdade de raciocinar, de
extrair conclusões pelo pleno exercício do
intelecto. É o conhecimento desenvolvido.
Revelação – é o ato divino de comunicar ao
homem aquilo que de outra maneira ele
nunca poderia saber perfeitamente. É o
conhecimento outorgado.
A CRIAÇÃO É OBRA DO DEUS TRINITÁRIO 
( Gn 1; Hb 11.3)
As obras de Deus revelam seu poder 
criador.
Seu poder pessoal, Gn 1.1; Jó 38.4; II Rs
19.15.
O poder de sua palavra, Hb 11.3
O poder de sua vontade, Ap 4.11; Ef 1.11.
Um poder ilimitado, Jr 27.5; Am 5.8; 9.6.
As obras de Deus revelam sua natureza
Deus existe antes da sua obra, Sl 90.2; Jo
17.5,24; Cl 1.17a.
Todas as obras criadas dependem
absolutamente de Deus, Ne 9.6; At 17.28
Todas as coisas criadas pertencem a
Deus, I Co 8.6.
Deus se encarrega de sustentar suas
obras, Gn 48.15; At 14.17.
As obras de Deus foram feitas por toda a 
Trindade
O Pai é Criador, I Co 8.6.
O Filho é Criador, Jo 1.3; Cl 1.16,17; Hb 1.10-
12. Espírito Santo é Criador, Gn 1.2; Jó 26.13;
33.4; Sl 33.6; 104.29,30.
O Deus Trino (Elohim) é Criador, Gn 1.1,26.
Deus controla e preserva suas obras 
através da providência
Providência = “Resolução tomada de antemão por Deus visando a
consecução de seus planos e decretos, a preservação de tudo quanto
ele criou e a salvação do ser humano. Acha-se a providência divina
fundamentada nos atributos metafísicos e morais de Deus”.
Providência preventiva, Gn 20.6
Providência permissiva, Dt 8.2; II Cr 32.31;
Os 4.17; Rm 1.24,28.
Providência diretiva, Gn 50.20; Sl 76.10.
Providência determinativa, Rm 12.2
A afirmativa bíblica de que Deus
sustenta pela palavra do seu poder todas
as coisas criada, faz cair por terra o
“DEÍSMO”, crença que, apesar de admitir a
existência do Supremo Ser, ensina não
estar ele interessado no curso que a
história toma, ou venha a tomar. Noutras
palavras, Deus limitou tão somente a criar-
nos, abandonando-nos a seguir à própria
sorte. A Bíblia ensina-nos, porém, estar o
bondoso Deus preocupado com a
humanidade. No Salmo 104, por exemplo,
Davi mostra quão solícito é o Criador para
com as suas Criaturas. E o que dizer da
mensagem de João 3.16? Deus jamais
enviaria seu Unigênito a morrer por nós,
caso não estivesse interessado em nosso
bem-estar! O “DEÍSMO” é o paganismo
travestido de piedade. É a distorção do
“TEÍSMO”, doutrina que, baseada na
teologia natural e revelada, admite a
existência de um Deus pessoal e presente.
As obras de Deus têm propósitos definidos
Elas manifestam a glória de Deus, Sl 19.1
Elas resultam na glorificação de Deus, Is
60.21; 43.7
Elas resultam na adoração do nome de
Deus, Ap 4.11.
Elas resultam na felicidade pessoal do
homem
Deus é infinito, auto-existente, a causa
primária de tudo que existe. Deus não
depende de nada e nem de ninguém.
A DECLARAÇÃO BÍBLICA DA CRIAÇÃO
Quatro verdades estabelecem os
fundamentos da obra da criação:
1. A obra da criação é autoria única do Deus
Trino.
2. A obra da criação foi feita por um ato
livre da parte do Criador, Ef 1.11; Ap 4.11
3. A obra da criação teve um princípio. A
expressão “no princípio” no hebraico é
bereshith, que literalmente significa
começo.
Gênesis 1.1 
Ezequiel 28.11...
Gênesis 1.2 
Isaías 45.18
ORIGINAL CAÓTICA RESTAURADA
Queda de Lúcifer
4. A obra da criação foi produzida do nada, 
Hb 11.3
O PROCESSO DA OBRA DA CRIAÇÃO
A) A criação das coisas espirituais, Ne 9.6.
B) A criação das coisas materiais
(Universo), Gn 1,2.
C) A criação da vida sobre a terra. A vida
física numa combinação do imaterial
com o material.
O MÉTODO DA CRIAÇÃO
A mente humana tem sido
bombardeada por inúmeras teorias do
aparecimento do Universo. Se faz
necessário frisar que são apenas teorias,
especulações e opiniões humanas que
nenhum valor tem diante das irrefutáveis
afirmações da Bíblia Sagrada, que é a
verdade absoluta e revelação do Deus
Todo-Poderoso , II Pe 1.21; Jr 1.12.
Deus criou
Nos dois primeiros capítulos de
Gênesis, são usados três vocábulos para
descrever os atos criativos de Deus, leia
Gn 1.1, 21,27, etc.
“Bara” – que significa criar do nada.
“Asah” – que significa fazer.
“Yatzar” – que significa formar. 
Nota: Os dois últimos vocábulos, revela
uma matériapré existente.
Deus criou por sua Palavra
“Pela palavra do Senhor foram feitos os céus; e todos os 
exércitos deles, pelo espírito da sua boca”, Salmos 33.6
Nisto vemos o grande poder da Palavra
de Deus, não podemos esquecer a relação
entre ela e o próprio Jesus, que é o Verbo
de Deus (logos), a Palavra de Deus, Jo 1.1-3.
Deus criou por sua vontade, Ap 4.11
A vontade soberana de Deus não está
sujeita a qualquer limitação. Leia Is 43.13.
Deus criou por sua mão, Is 66.2
A mão é símbolo de trabalho,
atividade, força, domínio, autoridade,
proteção, etc. (Antropomorfismo)
Deus sustenta o que criou, Hb 1.3
Através de leis fixas, Deus sustenta
todas as coisas criadas. Leia Is 40.26.
O relato bíblico da criação revela que
Deus desejou de tal maneira o
relacionamento com a raça humana que,
que sabendo de antemão da queda do
homem, pela ação de satanás, na sua
presciência, fez o plano de salvação, pelo
qual, haveria de redimir a raça humana
caída, Ap 13.8. O Apocalipse termina
dizendo: “... Com eles habitará, e eles serão
seu povo, e o mesmo Deus estará com eles
e será o seu Deus”, Ap 21.3.
A ORDEM DOS EVENTOS DA CRIAÇÃO NATURAL
1º dia – Luz cósmica, Gn 1.3
2º dia – Firmamento, Gn 1.6-8
3º dia – Terra firme e vegetação, Gn 1.9-13
4º dia – Sistema solar, Gn 1.14-19
5º dia – Fauna marinha, Gn 1.20-23
6º dia – Animais terrestres, e por fim, o
homem, Gn 1. 24-31.
O relato bíblico da criação nega:
A eternidade da matéria.
O ateísmo.
Panteísmo.
Evolucionismo.
Evolução – Doutrina formulada pelo
inglês Charles Darwin que, em 1859,
lançou um livro no qual sugere que as
atuais espécies de vida são resultado de
um lento e gradativo desenvolvimento. Ou
seja: das formas mais simples às mais
elaboradas e complexas. O evolucionismo
não é ciência; é uma mitologia
especulativa.
 Evolução criativa – Uma tentativa de
harmonizar o evolucionismo de Darwin
com o criacionismo do Gênesis bíblico. Os
partidários desta teoria vêem os dias da
criação como se fossem eras geológicas
constituídas de milhões e milhões de
anos. Nestas, o Senhor teria cuidado
pessoalmente da evolução que se
processava na terra. Esta tentativa, porém,
esbarra-se na simplicidade, objetividade e
congruência do relato bíblico. Não houve
qualquer tipo de evolução; houve tão
somente atos criativos. E estes
independem de eras, mas do tempo
determinado pelo Todo-Poderoso.
LIÇÃO 2
A DOUTRINA DOS 
ANJOS
ANGELOLOGIA
INTRODUÇÃO
Angelologia é a parte da Teologia que
estuda a doutrina dos anjos. Sabemos que
os anjos são criaturas de Deus
e que a expressão “exércitos dos céus”
refere-se a eles. Não se pode determinar
quando foram criados. Porém, sabe-se que
o mundo espiritual foi criado primeiro; em
segundo lugar criou-se o mundo material,
e em terceiro, a vida sobre a terra. Assim,
os anjos foram criados antes da matéria e
do homem. Possuem uma natureza
espiritual. Os anjos são espíritos. Não
possuem corpo material. Por isto não
estão sujeitos a ação da matéria, não
podem sofrer danos e nem serem
impedidos por obstáculos materiais. Não
sofrem a ação da lei da gravidade, razão
porque podem se locomover com
indescritível velocidade. Quando querem
se revelar, tomam forma humana, porém,
não habitam no corpo do homem, ou não se
incorporam como fazem os demônios. São
dotados de personalidade. São pessoas;
não são robôs, ou máquinas. São, portanto,
pessoas angelicais, visto que são dotados
de inteligência, sentimento e vontade. São
imortais, mas, não eternos. Como vimos,
eles foram criados, logo não são eternos,
porque tiveram começo; porém, são
imortais, pois não terão fim. Sendo
imortais e não se reproduzindo, o número
deles permanece o mesmo desde a
criação. São seres muito numerosos. A
Bíblia não revela quantos são, porém,
deixa claro que o número deles é
incalculável. Ela fala de milhares de
milhares e milhões de milhões, Ap 5.11. São
seres muito poderosos, a Bíblia revela que
bastou um para derrotar o poderoso
exército da Assíria e libertar Jerusalém, I
Rs 19.35. A Bíblia fala em anjos santos, ou
eleitos e anjos caídos, ou demônios. Deus,
contudo, não criou anjos santos e maus.
Deus criou os anjos. Os chamados anjos
caídos são os que seguiram Satanás, em
sua rebelião, Ap 12.4. A seguir,
abordaremos em forma de esboço, a
doutrina dos anjos:
A ORIGEM DOS ANJOS
Os anjos foram criados, Ne 9.6; Sl 148.2,5.
Foram criados no passado remoto, Jó
38.7
Foram criados pela Palavra de Deus, Sl
33.6
Cristo é o centro de toda a criação, Jo
1.3;Cl 1.16.
A ORGANIZAÇÃO DOS ANJOS
Os Serafins, Is 6.1-6.
Os Querubins, Hb 9.5; Sl 80.1; Ez 10.10.
O Arcanjo, Jd 9; Dn 10.13; I Ts 4.16.
As anjos, Mt 25.31; Hb 12.22; Jó 25.3.
A NATUREZA DOS ANJOS
São criaturas, Ne 9.6
São espíritos, Hb 1.14.
São imortais, Lc 20.34,35.
São numerosos, Jó 25.3
O CARÁTER DOS ANJOS
São obedientes, Mt 6.10; Sl 103.20.
São reverentes, Fp 2.9-11; Hb 1.6
São sábios, II Sm 14.17-20; Ez 28.1-5.
São mansos, II Pe 2.11; Jd 9.
São poderosos, Sl 103.20; Ap 18.1; II Sm
24.16.
São santos, Ap 14.10; At 10.22; Mc 8.38.
OS ANJOS SÃO DESIGNADOS COMO:
Anjos, Hb 2.7
Filhos de Deus, Jó 38.7
Varões, Gn 18.3
Vigias, Dn 4.3
Santos, Sl 89.7
Exércitos Celestiais, Lc 2.13
Espíritos Ministradores, Hb 1.14.
OS ANJOS COMO MENSAGEIROS DE DEUS:
Através dos Anjos, Deus envia:
Anúncios, Lc 1.11-20; Mt 1.20,21.
Advertências, Mt 2.13; Hb 2.2.
Instrução, Mt 28.2-6; At 10.3; Dn 4.13-17.
Encorajamento, At 7.53; Gn 28.12; At 27.23.
Revelação, At 7.53; Ap 1.1; Dn 9.21-27.
OS ANJOS COMO SERVOS DE DEUS:
Como servos eles são enviados para:
Sustentar, Mt 4.11; Lc 22.43; I Rs 19.5
Preservar, Gn 16.7; 24.7; Ap 7.1; Ex 23.20.
Interceder; Zc 1.12; Ap 8.3.
Resgatar, Nm 20.16; Sl 34.7; 91.11; at 12.7.
Servir ao justo depois da morte, Lc 16.22.
A ATUAÇÃO DOS ANJOS NA VIDA TERRENA DE 
JESUS:
Anunciando seu nascimento, Mt 1.20,21; Lc
1.28-36.
Estavam presentes em seu nascimento, Lc
2.10-14.
Assistiram-no na tentação, Mc 1.13.
Assistiram-no no Getsêmane, Lc 22.43
Anunciaram a ressurreição, Mc 16.5; Mt
28.2-6.
Na ascensão, confirmaram a sua chegada
no céu, At 1.10; Sl 24.
O QUE OS ANJOS PODEM FAZER?
Podem lançar males físicos aos homens, II
Sm 24.16.
Podem influenciar pessoas e nações, Dn
10.11.
Podem exercer força e poder, II Pe 2.11.
Tem domínio sobre o fogo, Ap 14.18.
Tem domínio sobre o vento, Ap 7.1.
Tem domínio sobre o mar, Ap 16.3
Tem domínio sobre o sol, Ap 16.8,9.
Podem aparecer repentinamente, Dn 9.21;
Lc 2.14; At 1.10.
AS TAREFAS DOS ANJOS
Executam os juízos de Deus, II Sm 24.16.
Executam os desígnios de Deus, Nm
22.22.
Executam a vontade de Deus, Sl 103.20.
Comunicam a vontade de Deus, Dn 8.15-
17; Lc 1.19,28.
Louvam a Deus, Sl 148.2; Is 6.2; Lc 2.13,14.
Alegram com a salvação dos homens, Lc
15.7,10.
AS LIMITAÇÕES DOS ANJOS
Não recebem adoração, Ap 19.10; Cl 2.18.
Não procriam, Mt 22.30.
Não são onisciente, Mt 24.36.
Não conhecem os planos eternos de Deus, Ef
3.9
Não conhecem o mistério da salvação, I Pe
1.12.
Não penetram nas profundezas de deus, I Co
2. 10,11.
Não sabem o que está no coração dos
homens, I Rs 8.39.
O ANJO DO SENHOR
Este anjo é o próprio Senhor Jesus, em sua
pré-existência.
CÉU
TRONO 
Mq 5.2
Apareceu a Abraão, Gn 18.1,3,13,17,33.
Apareceu a Jacó, Gn 28.13; 31.13; 32.28,30.
Apareceu a Moisés, Ex 3.6.
Apareceu a Josué, Js 5.13-15.
Apareceu a Gideão, Jz 6.12-16.
Apareceu a Manoá, Jz 13.3,18,22; Is 9.6
Apareceu a Israel, Is 63.9
OS ANJOS NA CONSUMAÇÃO DOS SÉCULOS
Na ressurreição dos mortos, I Ts 4.16
No ajuntamento dos escolhidos, Mt 24.31
Na manifestação de Cristo, Mt 16.27
A ceifa final, Mc 13.39
No julgamento das nações, Mt 25.31-33.
Na extinção total da iniqüidade, Mt 13.40-
42.
Na prisão de Satanás, Ap 20.1,2.
A QUEDA DOS ANJOS
Os Anjos foram criados perfeitos e
sem pecado, e comoo homem, foram
também dotados de livre escolha. Sob a
direção de Satanás, muitos pecaram e
foram banidos da sua habitação.
SATANÁS ANTES DA QUEDA
Seu nome era “Lúcifer” que significa
“aquele que leva luz”
Era cheio de sabedoria, Ez 28. 3,12.
Era perfeito em formosura, Ez 28.12.
Era um Querubim ungida, Ez 28.14.
Era perfeito em seus caminhos, Ez 28.15.
SATANÁS DURANTE A QUEDA ( Is 14.12-17)
Eu subirei ao céu.
Exaltarei o meu trono.
No monte da congregação me
assentarei.
Subirei acima das mais altas nuvens.
Serei semelhante ao altíssimo.
Este era o pensamento de Lúcifer, este pensamento
transformou-se em vontade e, esta vontade em ação, foi
aí que ele rebelou-se contra o próprio Deus; e esta foi a
maior catástrofe do Universo e da história.
AS CONSEQÜÊNCIAS DO PECADO DE LÚCIFER
Lançado fora do Monte Santo, Ez 28.16
Precipitado no mais profundo abismo, Is
14.15.
Arrastou a terça parte dos anjos, Ap 12.4
Caiu como um raio, Lc 10.18
Passou a habitar nos ares, Ef 6.6,12; Jó 1.6.
Desde então, tornou-se o ser mais perverso que
existe, autor do pecado e fonte de todo o mal. Sua
natureza perversa é revelada pelos seus vários nomes,
como veremos a seguir:
NOMES QUEREVELAM SUA CRUELDADE:
Leão, I Pe 5.8.
Dragão, Is 27.1; Ap 20.2.
Destruidor, Ap 9.1.
Homicida, Jo 8.44
Antiga serpente, Ap 20.1
Valente, Mt 12.29; c 11.20-22
NOMES QUE REVELAM SUA ASTÚCIA
Mentiroso, I Jo 2.22
Pai da mentira, Jo 8.44
Serpente, II Co 11.3
Tentador, Mt 4.3
Ladrão, Jo 10.10
Acusador, Ap 12.10
ELE TAMBÉM É CHAMADO DE:
Príncipe, Jo 12.31
Deus deste século, II Co 4.4
Maligno, Mt 13.19; I Jo 2.19.
Satanás, I Cr 21.1; Ap 12.9 (Adversário)
Diabo, Mt 4.1; 10.11 (Caluniador)
Belzebu, Lc 11.15 (Sujeira)
Belial, II Co 6.15 (Maldade)
SATANÁS É DESCRITO COMO:
Presunçoso, Mt 4.5,6.
Orgulhoso, I Tm 3.6.
Poderoso, Ef 2.2.
Maligno, Jó 2.4.
Astuto, Gn 3.1; II Co 11.3
Enganador, Ef 6.11.
Cruel e feroz, I Pe 5.8.
SUAS ATIVIDADES MALÉFICAS:
Perturbar a obra de Deus, I Ts 2.18.
Opor-se ao Evangelho, Mt 13.19; Mc 4.15
Opor-se a Deus e aos homens, I Cr 21.1; Sl
109.6.
Induzir ao pecado, Lc 22.3; At 5.3; 26.18.
Afligir, Jó 1.12
Tentar, I Ts 3.5
Cegar, II Co 4.4
Enganar, Ap 20.7,8; 12.9
Laçar, I Tm 3.7.
CÉU
Is 14.12
ESPAÇO 
CELESTE
Ef 6.12
TERRA
Ap 12.9
LAGO DE 
FOGO
Ap 20.10
ABISMO
Ap 20.1,2
SUA TRAJETÓRIA, UMA DESCIDA
OS DEMÔNIOS
Tem personalidade, Mt 12.43
Tem vontade própria,t 12.44
Tem faculdades intelectuais, Mt 12.45
Reconhecem a divindade de Jesus, Mc 5.9
São inumeráveis, Mc 5.9
Tem como príncipe, Satanás, Mt 12.24
São expulsos em Nome de Jesus, Mc 16.17
OS ANJOS CAÍDOS
Esta classe de anjos, mencionada em
Judas 6 e II Pe 2.4, está reservada em
cadeias e trevas, ou no lugar chamado
Tártaro, classificados por alguns
estudiosos, como sendo um lugar
separado no Hades, ou como é mais
provável, o próprio Abismo. Estão presos,
naturalmente por serem de alta
periculosidade, e aguardam o Juízo Final.
COMO PODEMOS VENCER SATANÁS:
Sujeitando-se a Deus, Tg 4.7; I Pe 5.6
Sendo sóbrio e vigilante, I Pe 5.8
Resistindo-o, Tg 4.7
Revestindo-se de toda a armadura de
Deus, Ef 6.10-12.
Orando em todo tempo, Ef 6.18
A VITÓRIA DE JESUS SOBRE SATANÁS
Jesus veio destruir as suas obras, I Jo 3.9
Jesus o venceu na cruz, Jo 19.30
Jesus triunfou sobre ele, Cl 2.15
Jesus tirou-lhe toda a armadura, Lc 11.20-
22
Satanás foi dominado, I Co 15.25
Jesus o destronou, Ap 1.18
A vitória de Jesus é a nossa vitória, I Co
15.57.
LIÇÃO 3
A DOUTRINA DO 
HOMEM
ANTROPOLOGIA
INTRODUÇÃO
A Bíblia ensina claramente a doutrina
de uma criação especial, que significa que
Deus fez cada criatura “segundo a sua
espécie”. Ele criou as várias espécies e
então as deixou para que se
desenvolvessem e progredissem segundo
as leis do seu ser. A distinção entre o
homem e as criaturas inferiores implica
na declaração de que “Deus criou o
homem à sua imagem”.
Em oposição à criação especial,
surgiu a teoria da evolução que ensina
que todas as formas de vida tivessem sua
origem em uma só forma e que as
espécies mais elevadas surgissem de
uma forma inferior. Por exemplo, o que
uma vez era caramujo transformou-se em
peixe; o que era peixe chegou a ser réptil;
o que uma vez era réptil tornou-se
pássaro, e finalmente, o que uma vez era
macaco evoluiu e tornou-se homem. A
teoria é a seguinte: Em tempos muito
remotos apareceram a matéria e a força,
mas como e quando, a ciência não sabe.
Dentro da matéria e da força surgiu uma
célula viva; mas de onde ela surgiu
também ninguém sabe. Nessa célula havia
uma centelha de vida, da qual todas as
coisas viventes, desde o vegetal até o
homem, se originaram, sendo este
desenvolvimento controlado por leis
inerentes. Essas leis, em
conexão com o meio ambiente, explicam a
origem das diversas espécies que têm
existido e existem, incluindo o homem. De
maneira que, segundo essa teoria, tem
havido uma ascensão gradual e constante
desde as formas inferiores de vida às
formas mais elevadas até se chegar ao
homem.
O que constitui uma espécie?
Uma classe de plantas ou animais que
tenham propriedades e características
comuns, e que se possam propagar
indefinidamente sem mudarem essas
características. Uma espécie pode
produzir uma variedade, isto é, uma ou
mais plantas ou animais isolados
possuindo uma peculiaridade acentuada
que não seja comum à espécie em geral.
Por exemplo, um tipo especial de cavalo de
corrida pode ser produzido por processo
especial; mas é sempre cavalo. Quando se
produz uma variedade e essa se perpetua
por muitas gerações temos uma raça. De
maneira que na espécie canina temos
muitas raças que diferem
consideravelmente uma das outras;
porém, todas retém certas características
que as marcam como pertencentes à
família dos cães. Ao lermos que Deus fez
cada criatura segundo a sua espécie, não
dizemos que Deus as fez incapazes de se
desenvolverem em variedades novas, ou
seja, em várias raças da mesma espécie.
Qual é a prova pela qual se conhece a
distinção entre as espécies? A prova é
esta: Se os animais podem ser cruzados e
se podem produzir uma descendência
fértil por tempo indefinido, então são da
mesma espécie; de outra maneira não o
são. Por exemplo, sabe-se que os cavalos e
os jumentos são de diferentes espécies,
pois, embora sejam cruzados a égua e o
jumento, produzem a mula. A mula não tem
a capacidade de gerar outra mula ou seja,
a espécie de mula. Este fato constitui
argumento contra a teoria da evolução,
pois mostra claramente que Deus colocou
uma barreira entre as espécies para que
uma espécie não se transforme em outra.
Outrossim, a ciência se define por
“conhecimentos comprovados”. Será a
evolução um fato comprovado? A teoria
mais propagada da evolução é a de Darwin,
entretanto, muitos cientistas eminentes
declaram que a teoria de Darwin já caiu
por falta de provas. Os evolucionistas
procuram unir o homem ao irracional, mas
Jesus Cristo veio ao mundo para unir o
homem a Deus. Ele tomou sobre si a nossa
natureza para poder glorificá-la no seu
destino celestial. “mas a todos quantos o
receberam, deu-lhes o poder de serem
feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu
nome, Jo 1.12. Aqueles que participam de
sua vida divina chegam a ser membros de
uma nova e mais elevada raça, “filhos de
Deus” Essa nova raça deu origem ao novo
homem, Ef 2.15, não porque a natureza
humana evoluísse até a Divina, mas porque
a Divina penetrou na natureza humana. Diz
o texto que somos “participantes da
natureza divina”, II Pe 1.4
A NATUREZA DO HOMEM
Segundo Gn 2.7 o homem se compõe
de duas substâncias: A material, chamada
corpo, e a imaterial chamada alma. A alma
é a vida do corpo e quando a alma se retira
o corpo morre. Mas segundo I Ts 5.23 e Hb
4.12, o homem se compõe de três
substâncias: “Espírito, alma e corpo”.
Alguns estudantes daBíblia defendem
essa opinião de três partes da
constituição humana, versus,
doutrina de duas partes apenas, adotada
por outros. Ambas as opiniões são
corretas quando bem compreendidas. O
espírito e a alma representam os dois
lados da substância imaterial, ou natureza
espiritual. Embora distintos, o espírito e a
alma são inseparáveis, são entrosados um
ao outro. Por estarem tão interligados, as
palavras “espírito” e “alma” muitas vezes
se confundem, Ec 12.7; Ap 6.9; de maneira
que em um trecho a substância espiritual
do homem se descreve como a alma, Mt
10.28, e em outra passagem como espírito,
Tg 2.26.
Embora muitas vezes os termos sejam
usados alternadamente, têm significados
distintos. Por exemplo: “A alma” é o homem
como o vemos em relação a esta vida
atual. As pessoas falecidas descrevem-se
como “almas” quando o escritor se refere
à sua vida anterior, Ap 6.9,10; 20.4. O
“espírito” é a
descrição comum daqueles que têm
passado para a outra vida, At 23.9; 7.59; Hb
12.23; Lc 23.46; I Pe 3.19. Quando alguém é
“arrebatado” temporariamente fora do
corpo, II Co 12.2, se descreve como
“estando no espírito”, Ap 4.2; 17.3.
Schofield, disse:
„Sendo o homem “espírito”, é dotado de capacidade de ter 
conhecimento de Deus e comunhão com Ele; sendo, “alma”, 
ele tem conhecimento de si próprio; sendo, “corpo”, tem, 
através dos sentidos, conhecimento do mundo”.
ESPÍRITO HUMANO
Habitando no homem existe o espírito,
Nm 16.22; 27.16. O Espírito foi formado pelo
Criador na parte interna da natureza do
homem, o qual é capaz de renovação e
desenvolvimento, Sl 51.10. Esse espírito é o
centro e a fonte da vida humana; a alma
possui e usa essa vida e lhe dá expressão
por meio do corpo. No princípio Deus
soprou o espírito de vida no corpo
inanimado e o homem “foi feito alma
vivente”. Assim é que a alma é um espírito
encarnado, ou um espírito humano
recebendo expressão através do corpo. A
combinação desses dois elementos
constitui o homem em “alma”. A alma não
sobrevive à morte porque o espírito a dota
de energia; no entanto, a alma e o espírito
são inseparáveis porque o espírito está
entrosado e confunde-se com a
substância da alma. O espírito do homem
não crente é morto, isto é, separado de
Deus, inativo, Ef 2.15; Lc 15.24,32; Cl 2.13; I
Tm 5.6. Na salvação, o espírito é vivificado,
Ef 2.5; Cl 2.13; II Co 5.17
O espírito humano, representando a
natureza suprema do homem, rege a
qualidade de seu caráter. Aquilo que
domina o espírito torna-se em atributo de
seu caráter. Por exemplo, se o homem
permitir que o orgulho o domine, ele tem
um “espírito altivo”, Pv 16.18. Portanto,
conforme as influências respectivas que o
dominem, um homem pode ter:
Um espírito perverso, Is 19.14.
Um espírito rebelde, Sl 106.33
Um espírito impaciente, Pv 14.29
Um espírito perturbado, Gn 41.8
Um espírito contrito e humilde, Is 57.15; Mt 
5.3
Um espírito de servidão, Rm 8.15
Um espírito de inveja, Nm 5.14
Por isso, o homem deve guardar o seu
espírito, Ml 2.15, dominá-lo, Pv 16.32; e
através do arrependimento tornar-se em
novo espírito, Ez 18.31, e confiar em Deus
para transformar o seu espírito, Ez 11.19.
Quando as paixões vis exercem o
domínio e a pessoa manifesta um espírito
perverso, isso significa que a alma (a vida
egocêntrica ou natural) destronizou o
espírito. O espírito lutou e perdeu. O
homem é vítima de seus sentimentos e
apetites naturais; e é carnal. O espírito já
não domina mais, e essa impotência se
descreve como um estado de morte. Dessa
maneira há necessidade de receber um
espírito novo, Ez 18.31; Sl 51.10; e somente
Aquele que originalmente soprou no
CORPO do homem o fôlego da vida poderá
soprar na alma do homem uma nova vida
espiritual, isto é, regenerá-lo, Jo 3.8; 20.22;
Cl 3.10. Quando assim sucede, o espírito do
homem novamente ocupa lugar de
ascendência, e o mesmo chega a ser
homem espiritual. Entretanto, o espírito
não pode viver de si mesmo, mas deve
buscar a renovação constante do Espírito
de Deus.
A ALMA DO HUMANA
A alma é aquele princípio inteligente e
vivificante que anima o corpo humano,
usando os sentidos físicos como seus
agentes na exploração das coisas
materiais e os órgãos do corpo para se
expressar e para comunicar-se com o
mundo exterior. Originalmente a alma veio
a existir em resultado do sopro
sobrenatural de Deus. Podemos descrevê-
la como espiritual e vivente, porque opera
por meio do corpo. No entanto, não
devemos crer que a alma seja parte de
Deus, pois a alma peca. É mais correto
dizer que é o dom e a obra de Deus, Zc 12.1.
Devem-se notar quatro distinções:
1º) A alma distingue a vida humana e a vida
animal das coisas inanimadas e como
também da vida inconsciente como seja a
vegetal. Tanto os homens como os animais
possuem almas, (Gn 1.20, a palavra “vida” é
alma no original). Poderíamos dizer que as
plantas têm uma alma (no sentido de um
princípio de vida), mas não é uma alma
consciente.
2º) A alma do homem o distingue dos
animais. Os animais possuem uma alma,
mas é alma terrena que vive somente
enquanto durar o corpo, Ec 3.21. A alma do
homem é de qualidade diferente sendo
vivificada pelo espírito humano. Como
“toda carne não é a mesma carne”, assim
sucede com a alma; existe alma humana e
existe alma animal.
Evidentemente os homens fazem o que
os animais, por serem inferiores, não
podem fazer, por muito inteligentes que
sejam; a sua inteligência é de instinto e
não proveniente de razão. Tanto os homens
como os animais constroem casas. Mas o
homem progrediu, vindo, a construir
catedrais, escolas e arranha-céus,
enquanto os animais constroem suas
casas hoje da mesma maneira como as
construíam quando Deus os criou. Os
animais podem guinchar, como o macaco;
cantar, como os pássaros; falar, como o
papagaio; mas somente o homem produz a
arte, a literatura, a música e as invenções
científicas. O instinto dos animais pode
manifestar a sabedoria do seu Criador,
mas somente o homem pode conhecer e
adorar a seu Criador. Para melhor ainda
ilustrar o lugar elevado que ocupa o
homem na escala de vida, vamos observar
os quatro degraus da vida, que se elevam
em dignidade um sobre o outro, conforme
a independência sobre a matéria. Primeiro,
a vida vegetal, que necessita de órgãos
materiais para assimilar o alimento;
quando, a vida sensível, que usa os órgãos
para perceber e ter contato com as coisas
materiais; terceiro, a vida intelectual, que
percebe o significado das coisas pela
lógica, e não meramente pelos sentidos;
quarto, a vida moral, que concerne à lei e à
conduta. Os animais são dotados de vida
vegetativa e sensível; o homem é dotado
de vida vegetativa, sensível intelectual e
moral.
3º) A alma distingue um homem de outro e
dessa maneira forma a base da
individualidade. A palavra “alma” é,
portanto usada freqüentemente no sentido
de “pessoa”. Setenta almas, significa
setenta pessoas, Ex 1.5. A expressão “cada
alma” significa “cada pessoa”. Atualmente
dizemos, “Não havia nem uma alma
presente”, referindo-se às pessoas.
4º) A alma distingue o homem não somente
das ordens inferiores, como também das
ordens superiores dos anjos, porque não
têm corpos semelhantes aos dos homens.
O homem tornou-se um “ser vivente”, quer
dizer, a alma enche um corpo terreno
sujeito às condições terrenas. Os anjos se
descrevem como espíritos, Hb 1.14, porque
não estão sujeitos às condições ou
limitações materiais. Por essa mesma
razão se descreve Deus como “Espírito”.
Mas os anjos são espíritos criados e
finitos, enquanto Deus é o Espírito eterno e
infinito.
ORIGEM DA ALMA
Sabemos que a primeira alma veio a
existir em resultados de Deus ter soprado
no homem o sopro de vida. Mas como
chegaram a existir as almas desde esse
tempo? Os estudantes da Bíblia se dividem
em dois grupos de idéias diferentes:
1º) Um grupo afirma que cada alma
individual não vem proveniente dos pais,
mas sim pelacriação Divina imediata, esse
grupo se baseia nos seguintes textos:
Is 57.16; Ec 12.7; Hb 12.9; Zc 12.1. 
2º) Outros pensam que a alma é
transmitida pelos pais. Apontam o fato de
que a transmissão da natureza
pecaminosa de Adão à posteridade milita
contra a criação divina de cada alma;
também o fato de que as características
dos pais se transmitem à descendência;
esse segundo grupo cita as seguintes
referências: Jo 1.13; 3.6; Rm 5.12; I Co 15.22;
Ef 2.3; Hb 7.10.
A origem da alma pode explicar-se pela
cooperação tanto do Criador como dos
pais. No princípio duma nova vida, a divina
criação e o uso criativo de meios agem em
cooperação. O homem gera o homem em
cooperação com o “Pai dos espíritos”. O
poder de Deus domina e penetra o mundo,
At 17.28; Hb 1.3, de maneira que todas as
criaturas venham ter existência segundo
as leis que ele ordenou. Portanto, os
processos normais da reprodução humana
põem em execução as leis de vida fazendo
com que a alma nasça no mundo. A origem
de todas as formas de vida está encoberta
por um véu de mistérios, Ec 11.5; Sl 139.13-
16; Jó 10.8-12, e esse fato deve servir de
aviso contra a especulação sobre as
coisas que estão além dos limites das
declarações bíblicas.
A ALMA E O CORPO
A relação da alma com o corpo pode
ser descrita e ilustrada da seguinte
maneira:
 A vida é o entrosamento da alma com o
corpo. Quando ela se separa do corpo, este
morre.
 A alma penetra e habita em toda a parte
do corpo e afeta mais ou menos
diretamente todos os seus membros, leia:
Sl 73.21; Jó 16.13; Lm 3.13; Pv 23.16; Sl 16.7;
Jr 12.2; Jó 38.36; Fm 12, Jr 4.19; Hc 3.16. Essas
passagens descrevem as partes internas
como o centro dos sentimentos, de
experiência espiritual e de sabedoria. Mas
notemos que não é o tecido material que
pensa e sente, mas sim a alma operando
através dos tecidos. Corretamente falando,
não é o coração de carne, mas sim a alma,
por meio do coração , que sente.
 Por meio do corpo a alma recebe suas
impressões do mundo exterior, através
dos sentidos: Visão, audição, paladar,
olfato e tato, os quais transmitem ao
cérebro por meio do sistema nervoso.
Mediante as impressões recebidas, a alma
processa através do intelecto, da razão, da
memória e da imaginação; e envia ordens
às várias partes do corpo através do
cérebro e do sistema nervoso.
 A alma estabelece contacto com o
mundo por meio do corpo o qual funciona
como instrumento da alma. O sentir, o
pensar, o exercer vontade e outros atos,
são todos eles atividades da alma ou do
“eu”. É o “eu” que vê e não somente os
olhos; é o “eu” que pensa e não meramente
o intelecto; é o “eu” que joga a bola e não
meramente os meus braços ou as minhas
pernas. Quando um membro é ferido, a
alma não pode funcionar bem por meio
dele; em caso de lesão cerebral pode
resultar a demência. Nesse caso a alma
passa a ser como um mestre de música
com um instrumento danificado ou
quebrado.
 Quanto ao pecado, é a alma que peca e
não o corpo; ainda que a língua do
difamador fosse cortada, o difamador
seria o mesmo. Ainda que as mãos do
larápio fossem amputadas, o seu coração
continuaria sendo coração de larápio.
Neste caso, o impulso pecaminoso precisa
ser neutralizado na alma, isto é, no homem
interior; e esta obra não é de homem, mas
do Espírito Santo conforme inferimos de Cl
3.5 e Rm 8.13.
A afirmativa bíblica de que a alma da
carne está no sangue, Lv 17.11. Alma neste
texto precisa ser entendida como vida. O
Dr. Harvey, médico inglês, que foi o
descobridor da circulação do sangue,
afirmou:
“O sangue é o primeiro órgão a viver e o último a 
morrer; é a sede principal da alma”.
O CORPO HUMANO
A Bíblia refere-se ao corpo com os
seguintes nomes:
 Casa ou tabernáculo, II Co 5.1
 Bainha, Dn 7.15
 Templo, Jo 2.21; I Co 6.19
Segundo o comentarista bíblico Pr.
Raimundo de Oliveira, um corpo que pesa
cerca de 76 quilos é constituído dos
seguintes materiais:
 44 quilos de oxigênio
7 quilos de hidrogênio
173 gramas de azoto
600 gramas de cloro
100 gramas de enxofre; o suficiente para
matar as pulgas de três cães médios.
1.700 gramas de cálcio
800 gramas de potássio
50 gramas de ferro, o suficiente para
fazer 5 pregos usados no telhado. E cal
suficiente para pintar 20m2 de parede.
E segundo o Pr. Eurico Bergsten, de
saudosa memória, o valor comercial do
homem gira em torno de R$ 25,00.
Os filósofos pagãos falavam com
desprezo do corpo; consideravam-no um
estorvo à alma, e almejavam o dia quando
a alma estaria livre das suas complicadas
roupagens. Mas, embora sendo pó, e de
pouco valor, as Escrituras em toda a parte
tratam do corpo como obra de Deus, a ser
apresentado a Deus, Rm 12.1, usado para a
glória de Deus, I Co 6.20. Por que, por
exemplo, contém o livro de Levítico tantas
leis governando a vida física dos
israelitas? Para ensiná-los que o corpo,
como instrumento da alma, deve
conservar-se forte e santo. É verdade que
este corpo é terreno, I Co 15.47 e como tal
um corpo de humilhação, Fp 3.21, sujeito às
enfermidades e à morte, I Co 15.53, de
maneira que gememos por um corpo
celestial, II Co 5.2.
Contudo, por ocasião da vinda de Cristo, o
mesmo poder que vivificou a alma
transformará o corpo, assim completando
a redenção do homem. E o penhor dessa
mudança é o Espírito que nele habita, II Co
5.5; Rm 8.11.
A IMAGEM DE DEUS NO HOMEM
“Façamos o homem à nossa imagem,
conforme a nossa semelhança”. Veja Gn
5.1; 9.6; Ec 7.29; At 17.26,28,29; I Co 11.7; II Co
3.18; 4.4; Ef 4.24; Cl 1.15; 3.10; Tg 3.9; Is 43.7;
Ef 2.10. O homem foi criado à semelhança
de Deus, foi feito como Deus em caráter e
personalidade. E em todas as Escrituras o
ideal e alvo exposto diante do homem é o
de ser semelhante a Deus, Lv 19.2; Mt 5.45-
48; Ef 5.1.
E ser como Deus significa ser como Cristo,
que é a imagem do Deus invisível.
Consideremos alguns dos elementos que
constituem a imagem divina no homem:
1º) Parentesco com Deus
A relação de Deus com as primeiras
criaturas viventes consistia em essas, de
maneira inflexível, obedecerem aos
instintos implantados pelo Criador, mas a
vida que inspirou ao homem foi resultado
verdadeiro da personalidade de Deus. O
homem, na verdade, tem um corpo que foi
feito do pó da terra, mas Deus soprou nas
narinas o sopro da vida, Gn 2.7; desta
maneira dotou-o de uma natureza capaz de
conhecer, amar e servir a Deus. Por causa
dessa imagem divina, todos os homens
são, por criação, filhos de Deus. Mas, sendo
que essa imagem tem sido manchada pelo
pecado, os homens devem ser recriados
ou nascidos de novo, Ef 4.24, para poderem
ser em realidade filhos de Deus.
Um erudito da língua grega aponta o fato
de uma das palavras gregas traduzidas por
“homem” (anthropos) ser uma combinação
de palavras significando literalmente
“aquele que olha para cima”. O homem é
criatura de oração, e há ocasião na vida
dos mais perversos quando eles invocam a
algum Poder Supremo para socorrê-los. O
homem pode não entender a grandeza da
sua dignidade, e assim se tornar
semelhante aos animais que perecem,
Sl 49.20, mas ele não é animal. Mesmo na
sua degradação, o homem é testemunha
da sua origem nobre, pois o animal não
pode degradar-se. Por exemplo, ninguém
pensaria em ordenar a um tigre, dizendo:
“Sê tigre”. Ele sempre foi e sempre será
tigre! Mas a ordem, “Sê homem!”, leva um
verdadeiro significado àquele que se
degradou. Por mais que se tenha o homem
degradado, ainda ele reconhece que em
plano mais elevado deveria estar.
2º) Caráter Moral
O reconhecimento do bem e do mal
pertence somente ao homem. A um animal
pode-se ensinar a não fazer certas coisas,
mas é porque essas coisas são contrárias
à vontade do dono e não porque o animal
saiba que estas coisas são sempre e
outras sempre erradas. Em outras
palavras, os animais não possuem
natureza religiosa ou moral, não são
capazes de serem instruídos nas verdades
concernentesa Deus e à moralidade.
3º) Razão
O Homem é capaz de refletir sobre si
próprio e arrazoar a respeito das coisas.
Pensem nas invenções maravilhosas que
surgiram da mente do homem. O único fato
lamentável, é que há homens que se
utilizam da razão para propósitos
destrutivos, inclusive negar o próprio
Criador.
4º) Capacidade para a Imortalidade
A existência da árvore da vida no
Jardim do Édem indica que o homem nunca
teria morrido se não tivesse desobedecido
a Deus. Cristo veio ao mundo para trazer o
Alimento da Vida ao nosso alcance, para
que não pereçamos, mas sim vivamos para
sempre.
5º) Domínio sobre a Terra
O homem foi designado para ser a
imagem de Deus com respeito à soberania;
e como ninguém pode ser monarca sem
súditos e sem um reino, Deus deu-lhe tanto
um “império” como um “povo”. Deus os
abençoou, e e lhes disse: “Frutificai,
multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a;
dominai sobre os peixes do mar, sobre as
aves do céu e sobre todos os animais que
se arrastam sobre a terra”, Gn 2.28. Em
virtude dos poderes implícitos em ser o
homem formado à imagem de Deus, todos
os seres viventes sobre a terra estavam
entregues na sua mão. Ele devia ser o
representante visível de Deus em relação
às criaturas que o rodeavam.
LIÇÃO 4
A DOUTRINA DO 
PECADO
-HAMARTIOLOGIA-
Introdução
Está escrito que Deus, ao completar a obra da
criação, declarou que tudo era “muito bom”. Observando,
mesmo ligeiramente, chegamos a convicção de que
muitas coisas que agora existem não são boas: O mal, a
impiedade, a opressão, a luta, a guerra, a morte, e o
sofrimento. E naturalmente surge a pergunta: Como
entrou o mal no mundo? Uma pergunta que tem deixado
perplexos muitos pensadores. A Bíblia oferece a
resposta de Deus, mostra a sua natureza, e a solução
divina para os funestos efeitos do pecado.
A ORIGEM DO PECADO
Para melhor conhecimento da
doutrina da salvação e da doutrina do
homem, é necessário conhecer o que a
Bíblia ensina sobre o pecado, o maior mal
que entrou no mundo. Filósofos,
psicólogos, teólogos, cientistas e muitos
outros têm-se ocupado com o mistério da
origem do pecado. Os resultados das suas
pesquisas diferem muito entre si, mas a
Bíblia nos dá uma definição correta.
A ORIGEM DO PECADO JAMAIS PODE SER DEUS
1) Deus é santo, I Pe 1.16
2) Deus é luz e não há nele trevas, I Jo 1.5; Tg 1.17
3) Deus não pode ser tentado e a ninguém tenta, Tg 
1.13.
A ORIGEM DO PECADO NÃO FOI O HOMEM
1) O homem foi criado conforme a imagem de Deus, Gn 1.27
2) A criação humana foi perfeita, Gn 1.31
3) Deus fez o homem reto, Ec 7.29
Quando Adão foi criado, o pecado já existia no Universo.
O PECADO TEVE ORIGEM NO MUNDO ANGELICAL
Jesus revelou a origem do pecado, ao
dizer que o diabo foi homicida desde o
princípio, Jo 8.44; mentiroso e pai da mentira.
João afirmou que o diabo peca desde o
princípio, I Jo 3.8. analisemos três pontos
importantes:
1º) O diabo era antes um querubim, ungido
para proteger, Ez 28.14, diz a Bíblia que “no
monte santo de Deus estavas, no meio das
pedras afogueadas andavas...” . Apesar de
tudo isso, ele disse em seu coração:
“subirei ao Céu, acima das estrelas de
Deus” e “serei semelhante ao Altíssimo”, Is
14.13,14. Assim nasceu o pecado como um
pensamento no coração de Lúcifer. Esse
pensamento transformou em ação, e ele
rebelou-se contra Deus, e foi lançado
como um raio do Céu, Lc 10.18.
2º) Desde então, o diabo tornou-se o
adversário de Deus. O termo Satanás,
significa “adversário” e o termo diabo em
grego “diábolos”, significa “acusador”. Ele
era Lúcifer, isto é, “a estrela da manhã, filha
da alva”, Is 14.13. Mas degenerou-se,
tornando-se o príncipe das trevas, Mt 12.24.
3º) Por que Deus permitiu que Lúcifer
caísse? Lúcifer possuía livre arbítrio. Foi
abusando desse privilégio, que esse
querubim, aos sofrer as conseqüências do
seu pecado, tornou-se o antônimo do bem,
o opositor de Deus.
COMO O PECADO ENTROU NA RAÇA HUMANA
O mal havia entrado no Universo.
Porém, o homem vivia no paraíso em
absoluta inocência, em pleno gozo e
perfeita comunhão com Deus. E a pergunta
é a seguinte: De que maneira este quadro
tão perfeito foi desfeito?
A Bíblia diz:
1º) Por um homem entrou o pecado no
mundo, Rm 5.12.
2º) Tentação, a arma do inimigo de Deus.
A Bíblia nos relata com detalhes em Gn 3.1-
24. E, é bom que se diga, que esta narração
não é, como os materialistas dizem,
somente expressão figurativa, sem
nenhum valor real. A Bíblia é a verdade
absoluta de Deus, Jo 17.17. O apóstolo Paulo
referendou o fato descrito em Gn 3, pois
escreveu sobre ele em II Co 11.2,3; e I Tm
2.14. O diabo veio na forma duma serpente,
Gn 3.1. Ele, como um anjo caído, um ser
imaterial, um espírito, pode manifestar de
muitas maneiras, e até, transfigurar em
anjo de luz, II Co 11.14. Um dia ele usou até
Pedro como trampolim no seu ataque
contra Jesus, Mt 16.22,23.
QUAL FOI A ESTRATÉGIA DO TENTADOR?
Fez vários ataques consecutivos até
derrubá-los.
1º) O diabo procurou, no seu primeiro
ataque, introduzir uma dúvida sobre a
veracidade da Palavra de Deus. Ele, que é o
pai da mentira, Jo 8.44, perguntou,
torcendo a palavra:
“Foi assim que Deus disse: Não comereis
de toda a árvore”, Gn 3.1, quando na
verdade, Deus havia dito que de todas as
árvores podiam comer livremente, mas da
árvore da ciência do bem e do mal, não
deveriam comer, Gn 2.16,17. Quando Eva na
sua réplica fez referência ao que Deus
disse com relação à árvore que estava no
meio do Jardim, disse: “Não comereis dele,
nem nele tocareis, para que não morrais”,
Gn 3.3. Como Eva aceitou o diálogo e
replicou, adulterando a palavra, pois não
havia proibição de tocá-la, somente não
deveriam comer do seu fruto. O diabo
entrou com uma afirmativa que contradizia
totalmente a Palavra de Deus: “Certamente
não morrereis”, Gn 3.4. Neste primeiro
assalto estava implantado tanto a dúvida
como a primeira contradição da Palavra de
Deus. Pois ao referir-se a morte, como
conseqüência do pecado, o Senhor estava
dizendo da morte espiritual e física, a
espiritual, seria de imediato, e quanto à
morte física, o pecado daria o início do seu
processo.
2º) O segundo ataque tinha por alvo por em
dúvida as intenções de Deus para com eles,
insinuando que Jeová não queria que os
homens fossem tão felizes como Ele, pois não
gostaria que se tornassem tais quais Ele. O
diabo disse: “Deus sabe que no dia em que
dela comerdes ... Sereis como Deus ...”, Gn 3.5
3º) No terceiro ataque o diabo despertou
neles a tentação de ser igual a Deus. Foi o
mesmo pecado que o havia derrubado do
Céu, Is 14.14.
4º) O poder da tentação estava ocupando o
entendimento como o sentimento e a
concupiscência dos olhos, Gn 3.6; I Jo 2.16.
A vontade deles estava sendo conquistada
por um desejo ilícito. Só faltava uma coisa:
a própria ação. A vontade já contaminada
deu o impulso às mãos de Eva, para que
tomasse ... E Eva cedeu, tomou, comeu e
deu a Adão que também comeu, Gn 3.6. A
catástrofe, a maior de todos os tempos,
havia acontecido.
OS PASSOS INEVITÁVEIS DO PECADO
1º VER
2º COBIÇAR
3º TOMAR
4º ESCONDER
5º TRANSMITIR
6º MORRER
O CARÁTER DO PRIMEIRO PECADO
1º) Caráter essencial e material
a) Se colocou em oposição a Deus
b) Adão tomou as rédeas da sua vida
c) A expressão “nem nele tocareis”, soa
como se tivesse dizendo: “O mandamento
é muito mais pesado do que se podia
imaginar”
2º) Caráter Absoluto
a)O contraste entre o bem e o mal é
absoluto. Não há neutralidade.
Um ser bom não se torna mal por
diminuir sua bondade, mas por seu
envolvimento com o mal, de maneira que
não existe menos mal e nem menos bom;
existe um ser bom ou mal, leia Mt 12.30.
3º) O Pecado Tem Lugar Primeiramente no
Coração.
a) O coração de que fala a Bíblia é o centro
das influências que põe em operação o
intelecto, a vontade e os afetos,
Leia, Jr 17.9; Pv 4.23; Mt 15.19,20; Lc 6.45;
Hb 3.12.
4º) O Pecado Original e Praticado.a) Original, Ef 2.3; I Co 15.22
b) Praticado, I Jo 1.8,9. (Pecado, V.8 e
Pecados, v.9.)
5º) A Intensidade do Pecado
a) A culpa é proporcional ao grau de
conhecimento, Lc 12. 47,48; Mt 10.15; Jo 19.11
b) Sua universalidade, Rm 3.23
c) Seu testemunho, Is 59.12
d) Seus prazeres, Hb 11.24,25.
e) Seu resultado, Ez 18.4
f) Seu remédio, I Jo 1.7; Rm 1.16.
6º) A Causa do Pecado do Crente
a) A natureza pecaminosa, Rm 8.21-25
b) O sistema mundial que está sob o
domínio de Satanás, I Jo 2.15-17
c) Falta de oração e 
cuidadoso estudo 
da Bíblia, Ef 6. 10-15.
Está faltando nos lares, 
aquele momento de 
devoção.
7º) Conseqüências do pecado na vida do 
crente.
a) Perda da comunhão com Deus, I Jo 1.5,6; 
Sl 51.11.
b) Os inimigos blasfemam de Deus, II Sm 
12.14.
c) Morte prematura, At 5.1-11.
d) Maus exemplos, I Co 8.9,10.
e) Destruição da fé e morte espiritual, Rm 
6.16; I Jo 5.16,17.
8º) Como o Crente Deve Tratá-lo?
a) Reconhecê-lo, Sl 51.3
b) Evitá-lo, I Tm 5.22.
c) Detestá-lo, Jd 23.
d) Resisti-lo, Tg 4.7,8.
e) Confessá-lo, I Jo 1.9.
f) Abandoná-lo, Pv 28.13
POR QUE DEUS PERMITIU QUE O HOMEM FOSSE 
TENTADO?
A) Deus havia criado o homem à sua
semelhança; assim o homem possuía livre
arbítrio. Como uma criatura de Deus,
estava sujeito a Deus e às suas
determinações. Porém, o verdadeiro amor
a Deus se manifesta na obediência à sua
palavra, Jo 14.15,23; 15.14. Com o livre
arbítrio, o homem podia, voluntariamente,
mostrar a sua inteira disposição de
obedecer a Deus de coração. Com o livre
arbítrio, uma atitude destas, não
representaria nada. Também sem que
houvesse tentação, sem que fosse
oferecida uma alternativa o homem não
teria tido oportunidade, de mostrar que
desejava em tudo sujeitar-se a Deus.
Assim Deus permitiu que Adão e Eva
fossem tentados, e deu-lhes as
possibilidades de vencer.
B) Deus também permitiu que o seu
próprio Filho fosse tentado. Jesus passou por
uma prova muito mais dura, Lc 4.1-13. Deus
sabia, que o seu Filho, como homem, tinha
possibilidade de cair (se não tivesse havido
uma possibilidade de cair, a tentação não teria
sido tentação, mas uma representação).
Porém, Jesus venceu e permaneceu sem
pecado, Hb 4.15, e voltou do deserto da
tentação cheio do Espírito Santo, Lc 4.14.
Aprendeu a obediência por aquilo que
padeceu, Hb 5.8, e agora pode ajudar a todos
que são tentados, Hb 2.18; 4.16.
A DEFINIÇÃO DO PECADO, À LUZ DA QUEDA DO 
HOMEM.
Os diferentes nomes que a Bíblia usa a
respeito do pecado, expressam as
principais definições sobre o que ele
significa, as quais coincidem com o que
aconteceu a Adão e Eva no dia da queda.
1. Transgressão - Hb 2.2. Adão caiu em
transgressão, I Tm 2.14; Rm 5.14. O que
significa que ele deixou de cumprir, as
ordens de Deus, as quais violou. Toda a
transgressão desonra a Deus, Rm 2.23.
2. Impiedade - Rm 1.18; Tt 2.12, significa
uma ação sem piedade, isto é, sem amor
e devoção às coisas de Deus. Isto
realmente caracterizou a atitude de Adão
e Eva.
3. Injustiça - Rm 1.18, Justiça é um
procedimento de acordo com o direito.
Quando isto falta, então se trata de
injustiça.
4. Desobediência - Hb 2.2. Desobediência
significa insubmissão ou rebelião, coisa
que, diante de Deus, é como feitiçaria, I
15.23. Foi o que Adão e Eva cometeram, Rm
5.19.
5. Iniqüidade, Rm 2.8; I Jo 5.17, significa
uma falta de eqüidade, ou de
reconhecimento do direito ou dos
princípios imutáveis da Justiça. É algo que
promove desordem. Quanta desordem, o
pecado não causou na vida homem?
Quando Lúcifer se rebelou contra Deus, foi
a causa da eterna desordem. O Anticristo é
por isso chamado “O iníquo”, II Ts 2.8.
6. Errar o alvo. O certo é atirar sem errar o
alvo, Jz 20.16. Porém quando alguém não
faz o que é certo, errou o alvo ... E isto
expressa o que é pecado. Os homens
procuravam “atirar” no alvo de ser igual a
Deus, mas erraram e ficaram sendo
dominados por Satanás.
7. Dívida. Mt 6.12, o pecado cometido é a
contração de uma dívida.
8. Desordem. A palavra iniqüidade é
literalmente “desordem”, I Jo 3.4
9. Derrota. É o significado literal da palavra
queda, em Rm 11.12. Ao rejeitar a Cristo, a
nação judaica sofreu uma derrota e
perdeu o propósito de Deus.
10. Erro. Hb 9.7 descrevem estes pecados
como fruto da ignorância, e são dessa
maneira diferenciados daqueles pecados
cometidos presunçosamente apesar da luz
que o esclarecia. O homem que
desafiadoramente decide fazer o mal,
incorre em maior grau de culpa do que
aquele que é apanhado em falta, o que foi
levado pela sua debilidade.
AS CONSEQÜÊNCIAS DO PECADO
Analisando os acontecimentos no dia 
da queda no Éden, podemos focalizar os 
principais efeitos do pecado.
COM RELAÇÃO A DEUS
1) O pecado interrompeu a íntima
comunhão que havia entre Deus e o
homem, , Gn 2.18,19; 3.8, 9; Is 59.2; Jr 5.25.
2. O pecado deixou Adão e Eva despidos
diante de Deus, Gn 3.7. Antes, o homem
tinha uma espécie de vestidura de luz, Sl
104.2; I Tm 6.16. Portanto, a nudez foi uma
das conseqüências do pecado. O homem
precisa ser vestido com o manto da
justiça de Cristo, enquanto aguarda o
revestimento da imortalidade, por isso,
deve vigiar para não ser encontrado nú, II
Co 5.3; Ap 16.15.
3. O pecado torna o homem culpado diante
de Deus. Culpa é uma omissão prejudicial, 
um delito, uma inobservância duma regra 
de conduta. Deus perguntou a Eva: “Por que 
fizeste isto?”, Gn 3.13.
4. O pecado faz o homem ficar debaixo da 
ira de Deus, Rm 1.18-20; Dt 32.19; Ef 5.6; Cl 
3.6; Rm 2.5
COM RELAÇÃO A VIDA HUMANA
Os prejuízos que o pecado traz para a vida 
do homem são incalculáveis.
Mencionaremos apenas alguns:
1. O pecado roubou a tranqüilidade do
homem, Rm 2.9. Antes não existiam as
palavras angústia, aflição, lágrimas, etc.
2. O pecado sujeitou o homem debaixo do
seu domínio, Jo 8.34. O pecado afetou o
entendimento e a consciência do homem,
Tt 1.15; II Co 4.4; Gn 6.5; 8.21.
3. O pecado levou o homem a perder a sua
posição de governo, Gn 1.28. Em lugar de
ser senhor tornou-se escravo da cobiça, da
inveja, da avareza, etc., I Tm 6.10; Rm 1.29;
I Tm 6.4; e dos cuidados da vida, Lc 21.34;
Mt 13.22.
4. O pecado preparou uma plataforma para
o diabo na vida do homem. Se o crente é
vencido pelo tentador, e o pecado entra na
sua vida, deixa nela uma plataforma para o
inimigo exercer maior influência. Mas, se
resistirmos ao diabo, ele fugirá de nós, Tg
4.7. Quando o homem obedece ao pecado,
Rm 6.16, os seus membros se tornam
sujeitos à imundícia e à maldade, Rm 6.19.
5. O pecado sujeitou o homem à morte, Gn
2.17; Rm 5.12. O pecado trouxe a morte em
três sentidos:
A) A morte física. (separação do espírito e
da alma do corpo)
B) A morte espiritual (separação do homem
de Deus), Lc 15.24, 32; Ef 2.1,2; Mt 8.22.
C) A segunda morte ou morte eterna, Ap
20.6, significa a eterna separação de Deus
de todos que, antes de morrer, não
aceitaram a salvação, Rm 6.23
COM RELAÇÃO À CONVIVÊNCIA ENTRE HOMENS
1. O pecado deu logo origem a uma
diferença de tratamento nas relações
entre Adão e Eva. Ao invés de se
responsabilizar pelo seu pecado, Adão
lançou a culpa sobre Eva, Gn 3.12, e até
sobre Deus, pois disse: “A mulher que tu
me deste ...” O pecado tem sido a origem
das desgraças destrutivas em muitos
lares, desde o Éden.
2. O pecado se alastrou na família. Caim,
matou o seu irmão Abel, Gn 4.8-10. O pecado
trouxe também em si a semente maldita de
todas as brigas, invejas, porfias, guerras, etc.
Quanto sangue tem sido derramado desde o
primeiro homicídio!
3. A própria natureza adâmica é portadora de
todos os germes da desunião e da discórdia
no mundo. A Bíblia fala das obras da carne e
menciona, entre outras: Inimizades, iras,
pelejas, invejas, dissensões, etc., Gl 5.19-21
COM RELAÇÃO À POSTERIDADE
1. Adão gerou um filho à sua semelhança,
conforme à sua imagem, Gn 5.3. Notemos
que o pecado fez com que a imagem de
Deus, com a qual fomos criados, Gn 1.26,27,fosse coberta pela semelhança do homem.
Pouco a pouco o homem se degenerou e se
tornou mais e mais distanciado da imagem
de Deus. Todos se extraviaram e
juntamente se fizeram inúteis ...”, Rm 3.12.
A imagem de Deus existe em todos os
homens, porém, às vezes, está muito
coberta, Sl 14.1.
2. O pecado entrou na raça humana. Jesus
disse: O que é nascido da carne é carne, Jo
3.6. “Carne” é uma expressão bíblica sobre
a natureza adâmica. Já pelo nascimento
natural, o homem recebe, como uma
herança dos seus ancestrais, o pecado
como probabilidade que mais adiante se
torna realidade, Sl 51.5; Jo 14.4; 15.14.
Éramos, por natureza, filhos da ira ...”, Ef
2.3. A velha natureza tem em si uma
inclinação para o mal, Rm 8.5; 7.5-19, e
uma insujeição diante de Deus e da sua
Lei, Rm 8.7. Ela, definitivamente, não ama
a Deus, Jo 5.42, mas ama as trevas, Jo 3.19.
É uma realidade que “na minha carne não
habita bem algum”, Rm 7.18.
LIÇÃO 5
A DOUTRINA DA 
SALVAÇÃO
SOTERIOLOGIA
Introdução
O termo “salvação” tem origem no
grego “soteria” e do latim “salvatio”.
Significa Salvamento, libertação de um
perigo iminente. Livramento do poder e da
maldição do pecado. Restituição do
homem à plena comunhão com Deus. A
salvação é obtida pela graça, ou seja, é um
dom gratuito e imerecido que pecador
recebe, Ef 2.8-11. Seu autor e consumador é
o Senhor Jesus Cristo.
O Senhor, pela sua morte expiatória,
comprou a salvação para os homens. As
Escrituras respondem como Deus a aplica e
como é ela recebida pelos homens para que
se torne uma realidade experimental. As
verdades relacionadas com a aplicação da
salvação agrupam-se sob três títulos:
Justificação, Regeneração e Santificação. As
verdades relacionadas com a aceitação da
salvação, por parte dos homens, agrupam-se
sob os seguintes títulos: Arrependimento, Fé
e Obediência.
A ORIGEM DA SALVAÇÃO
A salvação preparada para o mundo
perdido nasceu no coração amoroso de
Deus. No dia da queda do homem, Deus
falou a respeito da “semente da mulher”,
Gn 3.15. Uma referência a Jesus, autor da
salvação. E é bom que se diga que a
salvação já estava nos planos eternos de
Deus, leia Ap 13.8.
OS TRÊS ASPECTOS DA SALVAÇÃO
Há três aspectos da salvação, e cada
qual caracteriza-se por uma palavra que
define ou ilustra a mesma.
1º) Justificação é um termo judicial que
nos faz lembrar um tribunal. O homem,
culpado e condenado, perante Deus, é
absolvido e declarado justo, isto é,
justificado. A palavra justificar é termo
judicial que significa quitar, declarar justo,
ou pronunciar sentença de aceitação. A
ilustração procede das relações legais. O
réu está perante Deus, o Justo Juiz, mas ao
invés de receber a sentença condenatória,
ele recebe a sentença de quitação. Apesar
do passado pecaminoso do homem, uma
vez justificado por este veredicto divino
ninguém poderá contradizer, leia Rm 8.34.
Portanto justificação é primeiramente
subtração, que é o cancelamento dos
pecados; segundo, adição, que é a
imputação da justiça de Cristo.
Consideremos a necessidade de justiça.
Como o corpo necessita de roupa, assim a
alma necessita de caráter. Assim como é
necessário apresentar-se em público
decentemente vestido, assim é necessário
que o homem se vista da roupa dum
caráter perfeitamente justo para
apresentar-se diante de Deus, Ap 19.8; 3.4;
7.13,14. As vestes do pecado estão sujas e
rasgadas, Zc 3.1-4; se o pecador se vestisse
de sua própria bondade e seus próprios
méritos, alegando serem boas as suas
obras, as mesmas seriam consideradas
como “trapos de imundícia”, Is 64.6. a
única esperança do homem é adquirir a
justiça que Deus aceita. “A justiça de
Deus”. Sendo que o homem por natureza
está destituído dessa justiça, terá que ser
provida para ele essa justiça; terá que ser
uma justiça que lhe seja imputada, não
merecida.
Essa justiça foi comprada pela morte
expiatória de Cristo, Is 53.5,11; II Co 5.21;
Rm 4.6; 5.18,19. Sua morte foi um ato de
perfeita justiça, porque satisfez a lei de
Deus. Foi também um ato de perfeita
obediência. Tudo isso foi feito por nós e
posto a nosso crédito. “Deus nos aceita
como justos aos seus olhos somente por
nos ter sido imputada a justiça de Cristo,
assim afirma certa declaração doutrinária:
O ato pelo qual Deus credita essa
justiça à nossa conta, chama-se
imputação. Imputação é levar à conta de
alguém as conseqüências do ato de
outrem. As conseqüências do pecado do
homem foram levados à conta de Cristo, e
as conseqüências da obediência de Cristo
foram levadas à conta do crente. Ele
vestiu-se das vestes do pecado para que
nós pudéssemos nos vestir do seu “manto
de justiça”.
“Cristo ... Nos foi feito por Deus ... Justiça”, I
Co 1.30. Ele torna-se “O Senhor Justiça
Nossa”, Jr 23.6. Sendo que a lei não pode
justificar, a única esperança do homem é
receber “justiça sem lei” (isto, entretanto,
não significa injustiça ilegal, e nem tão
pouco religião que permita o pecado, mas,
sim, significa uma mudança de posição e
condição). Essa é a “justiça de Deus”, isto
é, a justiça que Deus concede, sendo
também um dom, pois o homem é incapaz
de operar a justiça, Ef 2.8-10. Mas um dom
tem de ser aceito. Como, então, será aceito
o dom da justiça? Ou, usando a linguagem
teológica: qual é o instrumento que se
apropria da justiça de Cristo? A resposta é:
“Pela fé em Jesus Cristo”. A fé é uma mão,
por assim dizer, que recebe o que Deus
oferece. Que essa fé é a causa
instrumental da justificação prova-se
pelas seguintes referências: Rm 3.22; 4.11;
9.30; Hb 11.7; Fp 3.9. É importante salientar
que a doutrina da justificação pela graça
de Deus, através da fé do homem, remove
dois perigos: Primeiro, o orgulho de auto-
justiça e de auto-esforço; segundo, o medo
de que a pessoa seja fraca demais para
conseguir a salvação.
2º) Regeneração é um termo que tem
origem no grego “palinginesia” e do
latim “regenerationis. Que é o ato de
nascer de novo. Milagre que se dá na vida
de quem aceita a Cristo como o único e
suficiente Salvador. Através da
regeneração, conhecida também como
conversão, o homem passa a desfrutar
da natureza divina. Sem ela, o pecador
jamais entrará no Reino dos Céus. A
regeneração não é um processo; é um
ato revolucionário. Ato que concede ao
penitente que crê uma vida nova e mais
elevada através da união pessoal com
Cristo. O Novo Testamento assim
descreve a regeneração:
a) Nascimento. Deus o Pai é Aquele que
gerou, e o crente é “nascido de Deus”, I Jo
5.1, “nascido do Espírito”, Jo 3.8, “nascido
do alto”, tradução literal de Jo 3.3,7. Esses
termos referem-se ao ato da graça
criadora que faz do crente um filho de
Deus.
b) Lavagem. Deus nos salvou pela
“lavagem” (literalmente, lavatório ou
banho) da regeneração, Tt 3.5. A alma foi
lavada completamente das imundícias da
vida de outrora, recebendo novidade de
vida, experiência simbolicamente
expressa no ato de batismo, At 22.16.
c) Vivificação. Somos salvos, não somente
pela “lavagem da regeneração”, como
também pela “renovação do Espírito
Santo”, Tt 3.5; Cl 3.10; Rm 12.2; Ef 4.23; Sl
51.10. A essência da regeneração é uma
nova vida concedida por Deus Pai,
mediante Jesus Cristo e pela operação do
Espírito Santo.
d) Criação. Aquele que criou o homem no
princípio e soprou em suas narinas o
fôlego de vida, o recria pela operação do
seu Espírito Santo, II Co 5.17; Ef 2.10; GL 6.15;
Ef 4.24; vede Gn 2.7. O resultado prático é
uma transformação radical da pessoa em
sua natureza, seu caráter, desejos e
propósitos.
e) Ressurreição. Rm 6.4,5; Cl 2.13; 3.1; Ef
2.5,6. Como Deus vivificou o barro
inanimado e o fez vivo para com o mundo
físico, assim ele vivifica a alma em seus
pecados e a faz viva em relação às
realidades do mundo espiritual. Esse ato
de ressurreição espiritual é simbolizado
pelo batismo nas águas. João Wesley disse
que a regeneração é “a grande mudança
que Deus opera na alma quando a vivifica;
quandoele a levanta da morte do pecado
para uma vida de justiça” Três fatos
científicos relativos à vida natural também
se aplicam à vida espiritual; isto é, ela
surge repentinamente; aparece
misteriosamente, e desenvolve-se
gradativamente. A regeneração é um ato
soberano de Deus, para o qual o homem
não pode cooperar, mas pode tomar parte
na sua preparação, mediante o
arrependimento e fé.
f) Efeitos da regeneração. Quando a pessoa
passa pela transformação espiritual
conhecida como regeneração, torna-se
filho de Deus e beneficiário de todos os
privilégios dessa filiação. O Dr. William
Evans, escreve: “Pela adoção, o crente que
já é um filho de Deus, recebe o lugar de
filho maior; dessa forma o menino torna-se
filho, o filho menor torna-se adulto, leia Gl
4.1-7. A palavra “adoção” significa
literalmente “dar a posição de filhos”, e
refere-se ao uso comum, ao homem que
toma para seu lar crianças que não são
suas por nascimento. Na prática, a pessoa
nascida de Deus demonstrará esse fato
pelo ódio que tem ao pecado, I Jo 3.9; 5.18,
por obras de justiça, I Jo 2.29, pelo amor
fraternal, I Jo 4.7 e pela vitória que alcança
sobre o mundo, I Jo 5.4.
3º) Santificação. Do latim “sanctificatio”.
Significa separação do mal e do pecado,
e dedicação ao serviço do reino de Deus.
É desta forma que o filho de Deus
aperfeiçoa-se à semelhança do Pai
celestial. A santificação é operada
mediante três instrumentos:
O Espírito Santo, I Co 6.11; II Ts 2.13; I Pe 1.1,2;
Rm 15.16, a Palavra de Deus, Jo 17.17; Ef
5.26; Jo 15.3; Sl 119.9; Tg 1.23-25 e o
sangue de Jesus, Hb 13.12; 10.10,14; I Jo 1.7.
Os termos santificação, santidade e
consagração são sinônimos, como o são:
Santificados e santos. Santificar é a
mesma coisa como fazer santo ou
consagrar. A palavra “santo” tem os
seguintes sentidos:
Separação. “Santo” é uma palavra
descritiva da natureza divina.
Seu significado primordial é “separação”;
portanto, a santidade representa aquilo
que está em Deus que o torna separado de
tudo quanto seja terreno e humano, isto é,
sua perfeição moral absoluta e sua divina
majestade. Quando o Santo deseja usar
uma pessoa ou um objeto para seu serviço,
ele então separa essa pessoa ou aquele
objeto do seu uso comum, e, em virtude
dessa separação, a pessoa ou o objeto
torna-se “santo”.
b) Dedicação. Santificação inclui tanto a
separação de, como dedicação a alguma
coisa, é essa a “condição dos crentes ao
serem separados do pecado e do mundo e
feitos participantes da natureza divina, e
consagrados à comunhão e ao serviço de
Deus através do Mediador” A palavra
“santo” é mais usada em conexão com o
culto. Quando referente aos homens ou
objetos, ela expressa o pensamento de
que esses são usados em seu serviço e
dedicados a Ele, no sentido especial de
serem sua propriedade.
c) Purificação. Embora o sentido
primordial de “santo” seja separação para
serviço, inclui também a idéia de
purificação. O caráter de Jeová age sobre
tudo que lhe é consagrado. Portanto, os
homens consagrados a ele participam de
sua natureza. As coisas que lhe são
dedicadas devem ser limpas. Limpeza é
uma condição de santidade, mas a própria
limpeza, não expressa tudo quanto se
reúne na palavra santidade, a qual é,
primeiramente, separação e dedicação.
d) consagração. No sentido de viver uma
vida santa e justa. Qual é a diferença entre
justiça e santidade? A justiça representa a
vida regenerada em conformidade com a
lei divina; os filhos de Deus andam
retamente, I Jo 3.6-10. Santidade é a vida
regenerada em conformidade com a
natureza divina e dedicada ao serviço
divino; isso pede a remoção de qualquer
impureza que estorve esse serviço, leia I
Pe 1.15. assim a santificação inclui a
remoção de qualquer mancha ou sujeira
que seja contrária à santidade da natureza
divina. Aqueles que são declarados santos,
Hb 10.10 são exortados a seguir a
santidade, Hb 12.14; aqueles que foram
purificados, I Co 6.11 são exortados a
purificar-se a si mesmos, II Co 7.1.
e) A santificação é prática e progressiva. A
santificação não consiste somente em ser
conferida a posição de santos, mas conduz
o crente a um processo no qual ele cresce
na santificação. O crente não cresce para
alcançar a santificação e sim, progride na
santificação até que chegue à estatura do
varão perfeito.
AS CONDIÇÕES PARA A SALVAÇÃO
As Escrituras apresentam o
arrependimento e a fé como condições da
salvação; o batismo nas águas é
mencionado como o símbolo exterior da fé
interior do convertido, Mc 16.15; At 22.16;
16.31; 2.38; 3.19. Abandonar o pecado e
buscar a Deus, são as condições e os
preparativos para a salvação. Estritamente
falando, não há mérito nem no
arrependimento nem na fé; pois tudo
quanto é necessário para a salvação já foi
providenciado por Outro a favor do
penitente. Pelo arrependimento o
penitente remove os obstáculos à
recepção do dom; pela fé ele aceita o dom.
Mas, embora sejam obrigatórios o
arrependimento e a fé, sendo
mandamentos, é implícita a influência
ajudadora do Espírito Santo. Note a
expressão: “Deu Deus o arrependimento, At
11.18. a blasfêmia contra o Espírito Santo
afasta aquele que é o único que pode
comover o coração e levá-lo à contrição.
Qual é a diferença entre
arrependimento e fé? A fé é o instrumento
pelo qual recebemos a salvação, fato que
não se dá com o arrependimento. O
arrependimento ocupa-se com o pecado e
o remorso, enquanto a fé ocupa-se com a
misericórdia de Deus. Não pode haver fé
sem arrependimento e nem
arrependimento sem a verdadeira fé. Fé e
arrependimento são elementos essenciais
na preparação da salvação e acompanham
o crente durante toda a sua vida cristã.
Alguém definiu o arrependimento das
seguintes maneiras: “A verdadeira tristeza
sobre o pecado, incluindo um esforço
sincero para abandonar o mesmo”;
“tristeza de Deus sobre o pecado”; a
“convicção da culpa produzida pelo
Espírito Santo ao aplicar a lei divina ao
coração”; ou, nas palavras de menino:
“sentir remorso a ponto de deixar o
pecado”.
Há três elementos que constituem o
arrependimento segundo as Escrituras:
Intelectual, emocional e prático. Podemos
ilustrá-los da seguinte maneira: 1º) O
viajante que descobre que está viajando
em trem errado. Esse conhecimento
corresponde ao elemento intelectual pelo
qual a pessoa compreende, através da
pregação da Palavra, que não está em
harmonia com Deus. 2º) O viajante fica
incomodado com a descoberta. Talvez
alimente certos receios. Isso ilustra o lado
emocional do arrependimento, que é uma
auto-acusação e tristeza sincera por ter
ofendido a Deus, II Co 7.10. 3º) Na primeira
oportunidade o viajante deixa esse trem e
embarca no trem certo. Isso ilustra o lado
prático do arrependimento, que implica
em “alto ... Volver” e marchar em direção a
Deus.
Arrependimento significa mudar de idéia
ou de propósito. O arrependimento honra a
lei como a fé honra o evangelho. Como o
arrependimento honra a lei? Contristado o
homem lamenta ter afastado do
mandamento de Deus, lamenta sua
impureza pessoal, admite a sua sentença
divina. Então abandona o pecado. Já a fé no
sentido bíblico, significa crer e confiar. É o
assentimento do intelecto com o
consentimento da vontade.
Uma fé simplesmente intelectual não é
suficiente, Tg 2.19; At 8.13,21, para adquirir
a salvação. A fé no coração é o essencial,
Rm 10.9.
A PREDESTINAÇÃO BÍBLICA
INTRODUÇÃO
A palavra predestinação vem do
grego "proorizo" e aparece seis vezes no
novo testamento, uma vez é traduzida por
"ordenou antes",I Co 2.7 outra por
"anteriormente determinado", At 4.28 e
quatro vezes por predestinar, Ef 1.5,11; Rm
8.29,30. A palavra predestinar significa
"destinar por antecipação" Existem duas
correntes que interpretam a doutrina da
predestinação, uma conhecida por
CALVINISTA outra por ARMINIANA, a
primeira foi ensinada pelo Santo
Agostinho, o grande teólogo do quarto
século, depois sustentada porJoão
Calvino, por isso que hoje é conhecida
como corrente calvinista que prega a
teoria da "segurança da salvação" ou seja
uma vez salvo, salvo para sempre ou ainda
"o determinismo de Deus". A segunda
prega a teoria do livre arbítrio.
João Wesley era Arminiano e George
Whitefield calvinista, entretanto, ambos
conduziram milhares de almas à Cristo,
grandes pregadores como Carlos
Spurgeon e Carlos Finney tiveram o
cuidado de ensinar que um verdadeiro
filho de Deus, certamente perseveraria até
o fim, mas acentuaram que se não
perseverassem poriam em dúvida o fato do
seu novo nascimento e apesar disso eram
calvinistas.
O próprio João Calvino que sustentou a
teoria do determinismo, dizia: Se a pessoa
não procurasse andar em santidade, bem
fazia em duvidar de sua eleição. Creio que
há erros de doutrina que afetam a base da
salvação e há erros que afetam apenas a
prática do Cristianismo, não considero
hereges os que defendem a teoria
calvinista, porém não são corretos na
interpretação Bíblica e vejo que essa
teoria retarda o progresso do Evangelho e
diminui a responsabilidade do homem
diante de Deus, porém há os que defendem
essa teoria que sendo extremistas
descambaram para as heresias. Hoje
existem doutrinadores calvinistas que
estão conduzindo milhares de crentes
sinceros para heresias, para um
relaxamento espiritual e para perversão
dos princípios Bíblicos, etc. Neste modesto
trabalho proponho esclarecer aos diletos
leitores a posição do homem diante de
Deus e do "seu plano eterno de salvação". 
Examinemos pois as Escrituras Sagradas 
porque a melhor explicação para a Bíblia é 
a própria Bíblia
A PRESCIÊNCIA DE DEUS
"Que anuncio o fim desde o princípio e, 
desde a antigüidade, as coisas que ainda 
não sucederam; que digo: o meu conselho 
será firme, e farei toda a minha vontade." 
Is 46.10
A palavra traduzida por "presciência" ou
conhecer de antemão é "Prognosis" Pro =
Antes e gnosis = Saber ou conhecer
Na Bíblia temos vários exemplos deste
atributo divino, é um conhecimento
assombroso que só Deus tem, vejamos:
1- Deus revelou ao profeta Daniel quais
seriam as principais potências políticas
desde os dias dele até o tempo presente,
Dn 2-7
2- Deus revelou ao profeta Isaías que
conhecia o rei Ciro, cerca de 150 anos
antes do mesmo nascer, Is 44.26 - 45.7
3- Vemos a presciência nos inúmeros
pormenores vaticinados acerca do
nascimento, vida, morte e ressurreição de
Cristo registrados no Velho Testamento.
4- Deus também sabe as possibilidades
futuras. Deus respondeu ao rei Davi que
seria traído se ficasse com os homens de
Queila, I Sm 23.11,12
5- Cristo sabia que Sodoma e Gomorra
teriam se arrependido, se tivessem
presenciado a mesma quantidade de
milagres que Corazim e Betsaida viram, Mt
11.23
A PRESCIÊNCIA E A ESCOLHA DO HOMEM
A presciência de Deus não afeta as
decisões do homem, leia Dt 30.19, neste
caso também não afeta o livre arbítrio, Mc
16.15,16. As ações dos homens não são
permitidas ou impedidas pelo fato de Deus
conhecê-las de antemão, Dt 28.1,15, Deus
tem promessas e bênçãos para quem
responde positivamente à sua palavra e
tem também uma sentença para quem
responde negativamente. A presciência
não é o mesmo que predestinação, pois
presciência significa "conhecimento de
antemão" e predestinação significa
"destinar por antecipação" ou seja é a
maneira segundo a qual Deus planeja seus
atos conforme este conhecimento
assombroso.
A presciência divina não deve causar
confusão e sim confiança, pois primeiro
Deus nunca será apanhado de surpresa, Ap
13.8; At 2.23, segundo, Deus nunca será
enganado, Is 46.10 e em terceiro nosso
Deus nunca se
arrependerá, Nm 23.19. A presciência
divina é uma garantia de que o plano e
propósitos de Deus para a Igreja nunca
serão frustrados, I Pe 1.19,20, a presciência
afeta a eleição divina e a predestinação do
crente, I Pe 1.2; Rm 8.29 e 11.2, a Bíblia diz
"o que dantes conheceu, também os
predestinou." O uso da palavra presciência
no Novo Testamento pode ser encontrado
nos seguintes textos: Rm 3.25, At 26.5, Rm
8.29; Rm 11.2, I Pe 1.20; II Pe 3.17; At 2.23 e I
Pe 1.2.
A ELEIÇÃO DIVINA
A palavra eleição significa escolha,
esta palavra foi usada no Antigo
Testamento para descrever a escolha que
Deus fez de alguns indivíduos e da nação
de Israel, Gn 12.1-5; Ex 3.1-4,17; Jr 1.4-10; Jz
6.11-15. Três pontos importantes à
observar aqui:
1º- A eleição para salvação e privilégios
dos crentes é baseada primeiramente na
eleição de Cristo, I Pe 2.4; Cl 1.18; Ef 1.4;, I Pe
2.4; Cl 1.18; Ef 1.4; m 8.1
2º- A eleição dos crentes em Cristo foi feita
segundo a presciência de Deus, I Pe 1.2
a) Deus escolheu aqueles que na sua
presciência, antevira que escolheriam à
Cristo, a Bíblia diz: "Nos escolheu NELE, Ef
1.4"
3º- A escolha feita pelo homem foi prevista
por Deus, mesmo antes de terem sido
lançados os alicerces da terra,
Is 46.10; Ap 13.8
A ELEIÇÃO DIVINA E A ESCOLHA DO HOMEM
A eleição divina não interfere no livre
arbítrio, Deus sabe de antemão a decisão
do homem, logo não necessita de força-lo,
Ap 3.20, Mt l6.24.
Podemos explicar da seguinte maneira, na
parte de fora da Porta da Salvação lemos
as seguintes palavras:
'QUEM QUIZER PODE VIR', quando entramos
por esta porta e somos salvos lemos as
palavras que estão escritas do ouro lado,
ou seja, do lado de dentro. "ELEITOS
SEGUNDO A PRESCIÊNCIA DE DEUS"
Somos eleitos por Deus em Cristo, e se
deixarmos à Cristo perderemos este
incomparável privilégio, II Pe 1.10;
Hb 10.26-30; II Pe 2.21; Hb 2.3 ; I Co 10.1-12;
Hb 12.25
Uma pessoa está a mercê da correnteza
de um caudaloso rio, está condenado a ser
levado e fatalmente morrer, porém alguém
joga um salva-vidas, e exclama em alta voz:
Agarre-o ! e serás salvo; deixe-o! e
perecerás.
A eleição é tanto responsabilidade do
homem, como ação divina, Jesus declarou
em Jo 6.37 o seguinte: "Tudo o que o Pai me
dá virá a mim; e o que vem a mim de
maneira nenhuma o lançarei fora." Todo
aquele que vem à Jesus, vem em resposta
à graça salvadora de Deus, favor divino
que o pecador pode rejeitar, porém quando
responde positivamente Jesus o recebe de
coração e promete que de maneira
nenhuma o lançará fora, é oportuno
inserir neste comentário o
conselho que o rei Davi deu à seu filho
Salomão; ""E tu meu filho Salomão,
conhece o Deus de teu pai e serve-o com
um coração perfeito e com uma alma
voluntária ; porque esquadrinha o SENHOR
todos os corações e entende todas as
imaginações dos pensamentos; se o
buscares, será achado de ti; porém, se o
deixares, rejeitar-te-á para sempre. "" I Cr
28.9 Significa dizer que Deus não lança o
homem fora, porém se o homem o deixar,
Ele o rejeitará para sempre. A escolha
divina referida em Jo 15.l6, não é escolha
para salvação e sim uma escolha feita
entre os salvos de alguns indivíduos para
o serviço do Senhor, como podemos inferir
do texto de Lc 6.13 que Jesus escolheu
dentre os discípulos, os doze apóstolos.
Um avião com trezentos passageiros à
bordo levanta vôo no aeroporto
internacional do Galeão com destino à
Israel, significa dizer que os trezentos
passageiros estão predestinados à chegar
em Israel, porém se em uma escala
qualquer um dos passageiros sair do avião
e não voltar não chegará em Israel; E a
culpa por não ter chegado ao lugar
predestinado é única e exclusivamente
dele.
FATALISMO
Fatalismo é uma doutrina segundo a
qual o curso da vida humana está
previamente fixado, ou seja é uma crença
herética que atribui as ações e escolhas
do homem ao determinismo de Deus, ou
melhor, Deus decide o que o homem fará,
porém a Bíblia ensina o seguinte:
1- Cada homem é responsável pela decisão
que tomar durante a vida.
''Contudo vós me deixastes a mim, e
servistes a outros deuses, pelo que não vos
livrarei mais. Ide e clamai aos deuses que
escolhestes. Que eles vos livrem no tempo
do vosso aperto.'' Jz 10.13,14

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