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IBADEP - A Familia Crista

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Introdução
A importância da família é imensurável,
primeiro, porque foi a primeira instituição que Deus
estabeleceu sobre a terra, segundo, porque foi
exatamente nela que Deus planejou os princípios
básicos da sociedade; foi bem acertado o
pensamento de Rui Barbosa, que disse: “A pátria é
a família amplificada”. Só assim podemos entender
porque tantos ataques maléficos direcionados a
família; porque desestruturando as famílias
desmorona-se a nação. Assim sendo, a essência da
tradicional frase que diz: “A família é a célula mater
da sociedade”, é uma verdade irrefutável. Outra
afirmativa que a reveste de uma importância sem
igual; é que a “igreja começa na família”. Porquanto
a família deve ser uma igreja em miniatura, e a
igreja uma família ampliada, por isso, a família se
torna um fator determinante tanto para a igreja
como também para a sociedade em geral. Então
examinemos as Escrituras Sagradas, que é a nossa
regra de fé e prática, na qual estão exarados os
princípios divinamente traçados para o bem estar da
“Família Cristã”
Como vai a Família?
1. No mundo, à cada cinco casamento, dos não dão
certo, um fica regular e apenas dois dão certo.
2. No Brasil à cada três casamentos, dois não dão certo.
3. Consta que nos fóruns tribunais, 18,6% dos
processos são da área de família.
4. Consta que no Brasil ocorre cerca de 10 separações de
casais por hora.
5. Segundo informação contida no Livro Excelentíssimos
Senhores, de Rubem Amorece, a duração de um
casamento nos grandes centros dura aproximadamente
10 anos.
6. Segundo a UNICEF, 30,5% das famílias brasileiras com
crianças entre 0 e 6 anos vivem na miséria, ou seja, com
uma renda mensal de meio salário mínimo.
7. Informações da mesma fonte acima, dão conta de que
em 1998, havia no Brasil 5.349 crianças notificadas com
HIV positivo herdado da mãe.
8. A revista Veja ano 32 número 38 trouxe o triste relato de
que 69% dos meninos de rua vão dormir em casa.
Destes, 75% são submetidos a algum tipo de violência
pelos familiares; e segundo a mesma fonte, o Brasil tem
atualmente cerca de 20.000 jovens infratores, dos quais,
8.000 estão presos.
9. Segundo a revista Veja ano 34 número 11, a idade
média da primeira relação sexual das mulheres é de
15 anos, significa que caiu 5 anos em relação ao ano
de 1970.
10. O Ministério da Saúde informa que somente no ano
de 1997, nasceram 26.924 crianças de meninas
menores de 14 anos.
11. O aborto mata 4 milhões de crianças por ano no
mundo; 400 mães morrem por ano em decorrência do
processo abortivo.
12. Segundo o IBGE, 26% das famílias brasileiras são
chefiadas por mulheres.
13. Segundo uma entrevista realizada pela Revista Veja,
53% dos homens buscam relações sexuais com
prostitutas.
14. 70% dos casos de violência contra mulheres
acontecem em casa.
POPULAÇÃO POPULAÇÃO DELINQUENTES POPULAÇÃO
BRASILEIRA EVANGÉLICA FILHOS DE CARCERÁRIA
EVANGÉLICOS
Teorias Errôneas:
a) Teoria de que o fruto proibido fosse a maçã.
b) Teoria de que o fruto proibido fosse o sexo.
c) Teoria da evolução das espécies.
A ORIGEM DA FAMÍLIA CRISTÃ.
 A família é uma instituição divina, Gn 2.18.
 A solução para o problema da solidão do homem, Gn 2.18.
 Adão descansou em Deus ao preparar-lhe uma esposa,
Gn 2.21.
 Deus criou a mulher usando a costela de Adão, Gn 2.22.
Quatro pontos básicos da Família, Gn 2.24.
Por isso “deixa” o homem pai e mãe......(INDEPENDÊNCIA)
Se “une” à sua mulher..............................................(UNIÃO)
“Ilustração das 2 folhas coladas”
Tornando-se os “dois una só carne”..................(UNIDADE)
O homem e sua mulher estavam nus, e não se
envergonhavam, Gn 2.25................................ (INTIMIDADE)
“De um Deus fez dois, e dos dois, quer fazer um”
1. Servir a Deus, Gn 3.8
2. Proporcionar bem-estar ao homem, Gn 2.18
3. Bem-estar social
4. Bem-estar afetivo
5. Bem-estar sexual e procriação, Gn 1.28
Vemos no Antigo Testamento que se e a família
israelitas obedecessem ao Senhor, seriam prósperas e
felizes:
 Felicidade, Sl 128.1
 Prosperidade material, Sl 128.2
 Bênção na vida urbana, Dt 28.3
 Bênção na vida rural, Dt 28.3,4.
 Bênção na vida doméstica, Dt 28.5,8
 Bênção dentro e fora de casa, Dt 28.6
 Bênçãos sobre os inimigos, Dt 28.7
 Bênçãos sobre as condições atmosféricas, Dt 28.12a
 Bênçãos financeiras, Dt 28.12b
 Prosperidade espiritual, Sl 128.5,6.
Igualdades e Diferenças.
Homem e mulher se assemelham no aspecto espiritual,
porque tanto o homem como a mulher foram criados conforme
à imagem e semelhança de Deus. Contudo, a constituição
feminina é diferente da constituição masculina. Analisemos os
pontos a seguir:
a) Diferença física.
b) O homem é mais biológico que afetivo.
A mulher é mais afetiva que biológica
c) O homem é um ser basicamente lógico e a mulher é um
ser basicamente emotivo. Por isso a mulher guarda mais
facilmente datas que envolvem sua emoção.
d) Deve ser pelo fato da mulher ser emotiva que Deus
repetidas vezes diz: “Maridos ame sua mulher”.
e) O homem é mais racional e a mulher mais intuitiva. O
homem é mais pratico e a mulher vê mais o lado estético
estético das coisas. O homem vê o conjunto e a mulher
vê os detalhes.
f) A Bíblia mostra a diferença entre o homem e a mulher
desde o nascimento.
1º) - Quando nascia um menino, a purificação da mulher
era 40 dias. Se fosse menina, era 80 dias, Lv 12.2-5.
2º) - Quando votos eram feitos à Deus envolviam
pessoas, a qualificação do homem era o dobro da
mulher, Lv 27.1-8.
No casamento homem e mulher se completam, desde 
que não ignorem as diferenças.
1) Diferença constitucionais do homem e da mulher.
2) Diferenças Temperamentais.
3) Diferenças devido a formação, costumes, etc..
Ilustração: Casando as diferenças
Conceitos Básicos Sobre a Família
Conceito de família
A palavra (familia, ae), é usada para definir um
conjunto de pessoas que mantém um vínculo doméstico,
íntimo, ou seja, duas pessoas de sexo diferente legalmente
casadas, sendo pois, marido e esposa ou pai, mãe e filhos.
Ela é o sistema social menor, que forma o sistema social
maior, que é a sociedade.
Conceito de Lar
O termo “lar” vem do latim ”lare” que significa parte da
cozinha onde se acendia fogo para preparar os alimentos e
aquecer o ambiente; daí vem o termo lareira. O lar, pois, é o
ambiente onde vive a família; ela deve ser aquecida não só
pelo calor da lareira, mas acima de tudo, pelo calor humano.
Conceito de Casamento
O casamento é uma instituição social de origem divina,
fundada diretamente por Deus, no princípio da raça humana,
para dar origem e sustentação à família. Deus mesmo proveu
o primeiro casamento entre Adão e Eva, quando ainda
estavam no Éden, Gn 2. 18,22-24. Portanto, casamento é a
união legítima entre um homem e uma mulher.
Conceito de amor e amar
Amar é viver para o outro, para fazê-lo feliz e vice-
versa. É um auto-sacrifício mútuo entre duas pessoas.
Sacrifício este alimentado pela comunhão amorosa entre
ambas as partes.
amor é uma auto-dedicação voluntária, amorosa e
recíproca entre duas pessoas, sendo essa auto-dedicação
mantida pela comunhão entre estas duas pessoas.
Conceito de Matrimônio
Do latim “matrimonium” significa “maternidade legal”, daí
significar também casamento, núpcias, enlace, etc.
Conceito de Cônjuge
“Cônjuge” significa “estar sob o mesmo jugo com alguém”,
ou seja, tanto homem como mulher estão debaixo de normas e
princípios em caráter de igualdade, sem que um seja superior ao
outro. Homem e mulher têm estruturas físicas, sentimentais e
emocionais diversas e Deus, que os criou sabe muito bem destas
diferenças. Daí porque estabeleceu funções distintas para o
marido e para a mulher na vida conjugal, o que não é senão a
constatação de que eles são seres distintos, embora, diante de
Deus, sejam iguais, pois para o Senhor não há acepção de
pessoas, Dt 10.17. Marido e mulher devem viver em união, em
unidade de propósitos, nãoquerendo um dominar ao outro, mas
sabendo que nem mesmo os próprios corpos estão sob seu
domínio, mas, sim, sob o domínio do cônjuge.
Os 
inimigos 
do Lar 
Cristão
O DEVER DE AMAR
“Vós maridos, amai vossas mulheres.” Ef 5.25,28; Cl 
3.19.
a) No relacionamento do casal, o homem é o principal 
iniciador amoroso, Dt 24-5. O amor da mulher é 
retributivo.
b) Definição do amor no grego:
1- - Eros (instintivo)
Os jovens precisam diferenciar entre Eros (instintivo) e 
Storge (afetivo), pois o primeiro leva a paixão cega.
2- - Storge (afetivo)
Romântico, familiar, conjugal, doméstico, une 
almas, vidas, corações e não apenas corpos. Este amor 
é sacrificial, exige disciplina, lealdade, respeito e honra.
3- - Phileo (filantrópico)
Fraternal, amizade, social, humanitário, patrístico.
4- - Ágape (divino)
Este é o amor com que o marido deve amar a sua esposa, 
pois a Bíblia diz amai vossas mulheres como Cristo amou
a Igreja. Este amor é:
Voluntário, Gl 2.20; Profundo, Jo 15.13; Sacrificial, Jo 3.16 e 
Incondicional, I Jo 4.19.
O amor deve crescer. Jesus censurou a Igreja de Éfeso, 
porque deixou o seu primeiro amor, Ap 2.4.
O que nutre o amor ?
1. · Proteção e cuidado.
2. · Tratamento especial, I Pe 3.7.
3. · Carinho, Ct 1.2,15,16; 5.16; 7.11,12.
4. · Banir com ciúme doentio, é veneno para o casamento.
5. · Atração mútua, física e mental.
6. · Confiança mútua.
7. · Respeito mútuo.
8. · Aceitação mútua.
A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA
Pelo fato de ser a primeira instituição divina, a família
é a principal base para todas as demais instituições e
atividades. No lar os filhos recebem as primeiras refeições,
como também, as primeiras lições de vida; aliás, se os pais
falharem na chamada “educação de berço”, o prejuízo será
irreparável, tanto para o filho como para os pais e a
sociedade em geral. Esta é uma responsabilidade
unicamente dos pais. Para os pais, a importância da família
reside no fato de que, se a família desmorona, desmorona-
se também, a vida profissional, econômica, espiritual,
ministerial, social, emocional e psicológica. A família é tão
importante quanto é bela. No dizer de Eula Kennedy Long, “a
coisa mais bela do mundo” Em seu livro “Corações Felizes”,
ela transcreve uma parábola de W.O. Goodwin, autor e
negociante cristão, que diz:
Um artista, que já era autor de muitas telas de grande
beleza, pensou um dia que ainda não havia pintado “Sua
Tela”, a que seria a suma expressão de sua arte. E como
seguisse por uma estrada poeirenta a procurar alguma idéia,
encontrou-se com um velho padre que lhe perguntou o que
pretendia fazer. Não sei ainda, respondeu o artista. Desejo
pintar a coisa mais bela do mundo. Não poderá dizer-me o
que é? É muito simples, disse o padre. Você encontrará em
qualquer igreja ou crença. A coisa mais bela do mundo é a
fé.
O artista continuou a caminhar. Daí a algum tempo,
encontrou-se com uma jovem noiva e perguntou-lhe qual era
a coisa mais bela do mundo. É o amor, respondeu a moça. O
amor faz da pobreza, riqueza; suaviza as lágrimas; e
transforma as pequenas coisas em portentos. Sem ele não
existe beleza.
O artista prosseguiu a procurar. Como um veterano
de guerra passasse tropegamente pelo seu caminho, o
pintor fez-lhe a mesma pergunta. E o velho soldado
respondeu: A coisa mais bela do mundo é a paz. E a mais
feia é a guerra. Onde existe paz, existe beleza.
Fé, amor, e Paz, como poderei pintá-los? Perguntou
a si mesmo o artista. E abanando tristemente a cabeça,
voltou desanimado para casa. Mas ao transpor seu limiar,
encontrou a coisa mais bela do mundo: No olhar de seus
filhos, viu a Fé. No sorriso da esposa, brilhava o mor. E ali,
no seu lar, havia a paz a que se referira o soldado. Desta
forma, o artista conseguiu pintar a “coisa mais bela do
mundo”. E ao terminar o seu trabalho, denominou-o LAR
LIÇÃO 2 - O PAPEL DA 
ESPOSA
A principal
característica de uma
família não é felicidade,
filhos ou prosperidade. É
obediência à Palavra de
Deus. A felicidade e senso
de realização
experimentados pela
família resultam dessa
obediência. Os dois
requisitos básicos para se
ter felicidade são ouvir a
Palavra de Deus e guardá-
la.
A Esposa Como Auxiliadora
Deve se constituir motivo de grande satisfação para a
mulher, o fato dela ser o primeiro ser criado com o
propósito de completar afetuosamente a alguém, I Co
11.9. A mulher desempenha a função de auxiliadora em
vários sentidos:
a) Auxiliadora no sentido afetivo – Isto a faz mulher dum
só homem, o seu marido. Deste modo ela se entrega a
ele com amor e inteireza de coração.
b) Auxiliadora no sentido social – Deste modo ela
contribui no sentido de conservar a imagem do seu
marido como um homem de bem diante da igreja e da
sociedade, das quais são parte inseparável.
c) Auxiliadora no sentido administrativo – Nesta área a
mulher funciona como um ponto de equilíbrio entre as
receitas e despesas do lar. E com sua intuição, participa
positivamente nas decisões do marido.
d) Auxiliadora no sentido profissional – Quando as coisas
não vão bem na área profissional, todo marido espera
encontrar na esposa o apoio necessário.
e) Auxiliadora no sentido espiritual – Alguém disse que a
mulher representa 50% do sucesso ministerial do obreiro. A
mulher, com a sensibilidade que lhe é peculiar, auxilia
espiritualmente o marido, e como passa maior tempo com
os filhos, ela é responsável por quase 100% da formação
espiritual dos filhos.
A Esposa Deve Ser Virtuosa
Provérbios 31. 10-31 dá todas as características da
esposa como mulher virtuosa. Segundo este texto, a mulher
cristã virtuosa deve levar uma vida moralmente sadia,
honesta e de confiança à toda prova. Deve ser fiel tanto em
pensamentos como nas ações. Deve portar-se de forma tal a
nunca atrair propositalmente a atenção impura de outros
homens, pois é fiel a seu marido. A Bíblia diz: “Ela lhe faz
bem e não mal, todos os dias de sua vida”.
A Esposa Ante o Relacionamento Sexual.
O padrão de Deus para as esposas, segundo a
primeira carta de Paulo aos Coríntios, 7.4,5, é que o ato
sexual entre marido e esposa, é absolutamente legítimo
como coroamento do relacionamento afetivo entre ambos. É
neste aspecto que o casamento foi estabelecido com o
propósito de frear a fornicação e o adultério, I Co 7.2. deste
modo, nem o marido, nem a esposa, têm o direito de
defraudar um ao outro. Significa que não tem o direito de
evitar ou boicotar um ao outro no relacionamento sexual.
À mulher coube a sublime
responsabilidade de procriar e de
trazer filhos à luz, Gn 1.28.
Portanto, foi Deus quem planejou
a maternidade, pois condicionou
a mulher biologicamente para
este fim. Porém, o sucesso da
esposa como mãe não se
restringe à geração de filhos,
mas, sobretudo, na educação dos
mesmos. Licurgo, o célebre
jurista que deu leis a Esparta, quis dar uma lição prática sobre
a educação de filhos. Criou dois cachorros, irmãos de pai e
mãe. Um ficou em sua casa, onde o alimentou com comida
A Esposa Como Mãe e Mestra.
abundante; o outro treinou-o na arte de caçar. Certa vez
levou ambos à praça pública. À vista de grande multidão, pôs
no chão ramos de espinhos e, entre esses, alimentos
delicados; depois, soltou uma lebre. Libertou os cães e cada
um se dirigiu para o que estava acostumado: Um para a
comida e outro foi correr atrás da lebre. Vejam! Dizia Licurgo,
estes dois cães têm a mesma descendência e origem; mas
sua criação diferente os fez encaminhar para aquilo a que
foram treinados. Se assim é com os animais irracionais,
imagine com os nossos filhos.
É necessário discipliná-los. E o
que é disciplina? A palavra
“disciplina” tem origem latina e
significa “ensino metódico”,
“ensino continuado”, “ensino
voltado para a obtenção de
uma boa ordem”. “Disciplina” é
palavra derivada de “docere”,
que significa “ensinar” (daí, por
exemplo, “corpo docente”, ou
seja, corpo de professores, de
ensinadores). Logo, portanto,
vemos que “disciplina”não se
confunde com castigo, nem
com punição, castigo e punição
Os pais amam muito a seus 
filhos, a questão é que 
andam muito ocupados, de 
maneira que não podem dar 
a atenção devida.
são apenas uma das formas de disciplina. A disciplina
envolve, deste modo, a ação de ensino, a ação de ensino com
método, de um ensino voltado para um objetivo. Segundo o
Dicionário Teológico, disciplina é o regime de ordem imposta
por força da lei, ou consentida por um pacto, ou aliança,
livremente estabelecido. A correção é a essência da disciplina.
É o amor, a alma da correção, pois o Senhor Deus castiga a
todos quantos ama, e aqueles a quem toma por filhos. Nas
Sagradas Escrituras, a disciplina é uma das prerrogativas que
Jeová usa para preservar os termos da aliança que ele firmou
primeiramente com os filhos de Israel, e, mais tarde, com os
que vieram a receber a Cristo. Para que a disciplina vingue
seus objetivos, os judeus contavam com os Dez
Mandamentos e as outras legislações do Pentateuco. Na
Igreja Primitiva, havia normas congregacionais para se manter
a ordem e a decência entre os salvos, I Co 5. 1-13. Disciplinar
não é banir; é tornar o santo mais santo. Os pais não têm a
função de serem os “eternos bonzinhos”,
os “eternos saciadores de desejos”, mas devem ser aqueles
que ensinam e que, na medida do necessário, verifiquem se
está havendo o aprendizado por parte dos seus alunos, que
são, precisamente, os seus filhos. Nunca podemos retirar a
disciplina da criança, Pv 23.13, inclusive a parte da
disciplina relativa à correção, pois a correção é uma
demonstração de amor, Hb 12.6. Contudo, não devemos
confundir disciplina ou correção, com violência familiar. A
violência familiar pode vir através do uso da intimidação
verbal ou não-verbal. Precisamos alertar os pais para o fato
de que eles podem esconder-se atrás de textos bíblicos que
falam da disciplina, mas assim mesmo estarem praticando a
violência familiar, pois seu tratamento e sua conduta vão
além das normas e dos princípios da Palavra de Deus.
Doze regras para se criar um filho delinqüente, de 
autoria de Maria das Graças Cunha:
1. Comece desde a infância a dar a seu filho tudo o que
quiser. Desta maneira ele crescerá achando que o mundo
tem que dar-lhe tudo.
2. Quando ele aprender palavrões ria-se dele. Isto o fará
pensar que é engraçadinho e o encorajará a aprender
frases “mais engraçadinhas” ainda, que mais tarde vão lhe
deixar completamente sem jeito.
3. Nunca lhe dê treinamento espiritual algum. Espere até que
ele tenha vinte e um anos e deixe-o “decidir por si mesmo”.
4. Evite o uso da palavra “errado”. Pode desenvolver nele um
complexo de culpa. Isto condicionará seu filho a acreditar
mais tarde quando for preso por roubar um carro, que a
sociedade está contra ele e que está sendo perseguido.
5. Apanha tudo que seu filho deixar espalhado: Livros,
sapatos, roupas e brinquedos, faça tudo por ele e assim ele
se acostumará a jogar todas as responsabilidades em cima
dos outros.
6. Deixe-o ler tudo que lhe caia nas mãos. Cuide sempre que
as vasilhas, pratos, talheres e copos sejam esterilizados. Mas
deixe que sua mente se alimente de lixo.
7. Brigue com seu esposo freqüentemente na presença deles.
Deste modo, eles não ficarão chocados mais tarde quando o
lar desmoronar.
8. Dê-lhe todo o dinheiro que quiser, não permita que ele
trabalhe para ganhar dinheiro; por que teria que adquirir as
coisas com a mesma dificuldade que você?
9. Satisfaça qualquer desejo de comida, bebida e conforto
que ele tenha. Veja que todos os seus desejos sensuais
sejam gratificados. A inibição dos desejos pode dar origem a
uma perniciosa frustração.
10. Tome partido dele contra vizinhos, professores e
policiais. Todos eles estão de prevenção contra seu filho.
11. E quando ele estiver seriamente envolvido em
dificuldades. Desculpe-se a si mesmo, dizendo: “Nunca
consegui fazer nada com ele”.
12. Prepare-se para uma vida de tristezas e sofrimento. Você
está fazendo tudo para tê-la.
A Bíblia diz: “O homem insensato despreza a sua
mãe”, Pv 15.20. Enquanto você está criando estes filhos
insensatos, pode até ser muito querida por eles, mais tarde é
que eles irão odiá-la, pois você não teve nem amor nem
força suficiente para deter sua insensatez.
A Esposa como Dona-de-Casa.
O lar cristão é a evidência mais convincente no mundo,
da realidade do Evangelho. Nele vemos pessoas vivendo um
relacionamento tão achegado e realizado, a ponto de
destacar a personalidade de cada um de seus membros. Os
quais amam e servem tanto a Deus, como também uns aos
outros; resolvem conflitos e obedecem a Deus. Mas um lar
com estas características não é mero fruto do acaso. É
resultado do esforço de cada um dos seus integrantes, e
especialmente da esposa, mãe e dona-de-casa. É a mulher
que determina o ambiente do lar. A esposa, como dona-de-
casa empenha-se na organização doméstica, fazendo com
que cada coisa tenha o seu lugar, estabelecendo tempo para
tudo e um planejamento a ser seguido. A mulher que deseja
uma casa bem arrumada, deve ser zelosa e trabalhadora,
pois uma casa bem organizada exige esforços como
qualquer realização das mais nobres. Para se ter uma idéia
da força e do esforço mostrados pela dona-de-casa no
sentido de por todas as coisas em ordem e ainda cozinhar,
lavar e passar, do começo das suas lides domésticas até à
noite quando ela vai para a cama, segundo uma enciclopédia
de curiosidades, ela tem feito tanta força, que se usada num
só momento, daria para suspender três elefantes a meio
metro de altura.
A Esposa e a Submissão ao Marido.
“Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas ao 
vosso próprio marido, para que também, se algum não 
obedece à palavra, pelo procedimento de sua mulher 
seja ganho sem palavra” I Pedro 3.1
Essa doutrinação pedrina destinava exclusivamente
às mulheres cujos lares eram divididos, pois quando o
Evangelho chegou naquelas regiões, muitas mulheres se
converteram a Cristo, ao passo que os seus maridos não.
Porquanto, este texto não serve de base para que os jovens
convertidos justifiquem um namoro com os infiéis, alegando
que após o casamento ganharão seus cônjuges pelo
procedimento cristão; porque este texto doutrina as mulheres
crentes, cujos maridos ainda não obedecem à palavra, isto é,
não são convertidos; a essas mulheres ensina o apóstolo o
dever de submeterem-se aos seus próprios maridos, mesmo
que ainda os mesmos não sejam crentes; ora, se esse
ensino aplica-se às mulheres que não têm maridos crentes,
não temos dúvidas que o mesmo ensino se aplica àquelas,
cujos maridos obedecem à palavra. Porém, “ser submissa”
não significa ser inferior, porque em Cristo ambos são iguais,
Gl 3.28. Imaginemos duas pessoas montadas num cavalo;
uma terá que inevitavelmente assumir a liderança, a fim de
conduzir o animal, ainda que as duas pessoas tenham iguais
condições e capacidades, mas o cavalo não pode ser
dirigido por duas pessoas ao mesmo tempo, então a pessoa
que está atrás deve se conscientizar que as rédeas devem
estar nas mãos daquela que está na frente. Assim acontece
no lar, ainda que ambos tenham condições de liderar, por
amor à ordem, o marido deve assumir a liderança, e a
mulher que veio depois, deve lhe sujeitar por amor. É claro
que o apóstolo estabelece aqui uma regra geral, e não trata
das exceções, porque há casos em que a mulher não deve
obedecer ao seu marido, por exemplo: A história relata que
na Roma antiga, havia maridos que obrigavam as suas
esposas a prostituírem-se com interesses financeiros; neste
caso, como também em casos de relações sexuais ilícitas, a
mulher crente não deve obedecer. E apesar do marido ser
cabeça da mulher, como diz as Escrituras, ele não deve
proceder como um mandão, como um ditador, pois no caso
dele ser um cristão, ele também tem o dever de ser
submisso, porque “ser submisso” é uma característica de
todo cristão autêntico, sem levar em consideraçãoo sexo,
analise os textos seguintes:
“sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus” 
Efésios 5.21
“Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por 
humildade; cada um considere os outros superiores a si 
mesmo” Filipenses 2.3
Contudo, no âmbito da vida doméstica, o Senhor Deus
delineou o organograma, estabelecendo como cabeça o
homem e não a mulher. Porém sobre a submissão da
mulher o apóstolo Paulo foi além, quando disse:
“Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso marido, como ao 
Senhor” Efésios 5.22.
Por que a mulher se sujeita a Cristo ? Porque ele provou o
seu grande amor, entregando-se a si mesmo por todos nós,
Rm 5.8; nos amou primeiro, I Jo 4.19, e depois de tudo isso,
nos enviou o Espírito Santo Consolador, Jo 14.16, e nos fez
grandíssimas e preciosas promessas, II Pe 1.4.
Significa que a submissão da mulher à Cristo constitui-se
numa resposta ao seu imensurável amor. De mesma forma,
se o marido deseja que sua esposa lhe obedeça, deve amar a
sua mulher como Cristo amou a igreja, e a si mesmo se
entregou por ela, Ef 5.25. A mulher crente, cujo marido não
obedece à palavra, tem a grande responsabilidade de
evangeliza-lo sem palavra, isto é, demonstrar uma autêntica
vida cristã a fim de ganhá-lo para Cristo. Quando uma mulher
se converte deve ter um procedimento tal, de forma que o seu
marido nunca diga: “O Cristianismo piorou minha mulher”,
muito pelo contrário, sua conduta deve levá-lo a reconhecer o
seguinte: “O Cristianismo melhorou minha mulher, talvez
possa fazer a mesma coisa por mim”.
Esposa Como Ideal de Beleza Feminina
“Adornos externos”
“...pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem 
palavra, considerando a vossa vida casta em temor. O 
enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no 
uso de jóias de ouro, na compostura de vestes, mas o 
homem encoberto no coração, no incorruptível trajo de um 
espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus”
I Pedro 3.1b-4
Segundo o apóstolo Pedro, a vida casta em temor das
esposas crentes, seria melhor que qualquer mensagem
evangelística, pois é com uma vida pura que levariam os seus
esposos não crentes, a simpatizarem-se pelo cristianismo.
Alguém disse que quem passou pela experiência tem muito
mais vantagem do que aquele que tem apenas o argumento,
porquanto o silêncio de uma vida pura persuade
eficientemente, ao passo que o argumento pode falhar.
A palavra “casta” é a tradução do termo grego “agnos”, que
significa “puro”. O apóstolo ensina que a mulher crente deve
estar livre das influências morais corruptoras do paganismo,
caracterizado pela licenciosidade sexual, e outros atos
inconvenientes. Em suma, a pureza de uma mulher crente
deve ser demonstrada em suas palavras, em suas atitudes,
na maneira de tratar esposo e filhos, nas suas vestes, em
seus ornamentos e enfeites, etc. Diz o apóstolo: “O enfeite
delas não seja o exterior” Significa que a mulher não deve
se avaliar, e nem ser avaliada pelos enfeites exteriores, e
sim pelas jóias imperecíveis da graça divina em seu íntimo.
Porém, o apóstolo não ensina que as mulheres devem ser
descuidadas em seu vestuário; o descuido e relaxamento
com a aparência, além de chamar uma atenção negativa
para si, denigre e deprecia o próprio Evangelho de Cristo, e
acima de tudo, segundo as Escrituras quem assim procede é
amaldiçoado, Jr 48.10a.
O apóstolo Pedro também não está proibindo as mulheres de
fazerem tranças no cabelo, e nem de usaram frisos, e muito
menos vestidos luxuosos, como muitos afirmam; o que o
apóstolo está dizendo, é que as mulheres crentes devem evitar
a ostentação nos penteados, no uso de jóias e modo de vestir,
como se tais enfeites fossem os instrumentos com os quais
conquistariam os seus maridos para Cristo. A mulher crente
deve se trajar de tal maneira, que não chame a atenção para
os adornos ou para o seu corpo, e sim, para a sua maneira de
ser, para o seu procedimento, pureza, santidade, para um
caráter genuinamente cristão, de forma a revelar Cristo em sua
vida. O que faz a diferença na vida de uma mulher, não são os
enfeites, adereços, nem a sua maneira de vestir com uma
exagerada exibição externa, e sim Cristo, como bem expressou
Elizabet Eliot :
“O fato de ser mulher, não me faz um tipo de cristão 
diferente, mas o fato de ser uma cristã, me faz um tipo de 
mulher diferente”
“Adornos do interior”
“Vesti-vos com a seda da honestidade, com o linho fino 
da santidade e com a púrpura da castidade; assim 
adornadas, Deus será o vosso amigo”.
Tertuliano
Quando uma mulher procura chamar atenção para o seu
exterior, e não para o seu interior, prova ter um caráter vazio
das virtudes cristãs, isto é, prova que não há nada de
especial em seu interior que realce a sua dignidade, por isso
procura impressionar com uma extravagante exibição
exterior. A mulher que age assim identifica-se com o
personagem que a Bíblia descreve como sendo o aferidor da
medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura, Ez
28.12, contudo sobre o conteúdo do seu interior, a Bíblia diz:
Encheu-se de violência, corrompendo a sua sabedoria,
tornando-se por fim, num espanto para todos os povos, Ez
28.16-19.
Porém, a mulher que valoriza a sua beleza interior,
identifica-se com o próprio Senhor Jesus, que a Bíblia
descreve como quem não tinha parecer nem formosura, em
quem não havia nenhuma beleza exterior para que o
desejássemos, Is 53.2; contudo, a Bíblia diz que nele habita
corporalmente toda a plenitude da divindade, Cl 2.9. Em
suma, a mulher crente deve ser moderada, não deve
exagerar nos adereços externos, a ponto de ofuscar o seu
brilho interior, mas também não deve se descuidar do seu
exterior, a ponto de chamar para si uma atenção negativa;
deve viver em santificação, porque a santidade é um fator
determinante no equilíbrio e moderação do seu exterior;
portanto a mulher crente deve ter uma sensibilidade
espiritual que seja capaz de julgar corretamente o que ela
deve, e o que não deve usar.
Devemos nos preocupar muito mais com o que é interno e
espiritual, do que com o que é apenas externo e terreno.
Conta-se que Sêneca dizia:
“Grande é aquele que usa sua louça de barro como se 
ela fosse de prata; não menor é aquele que usa a sua 
prata como se ela fosse uma louça de barro”.
TEMPERAMENTOS
O nosso temperamento é herdado e congênito, e não pode ser mudado. 
Pode ser controlado pelo Espírito Santo, à medida que progride a nossa 
santificação e segundo os entendidos do assunto, o temperamento é 
herdado 50% dos pais, 25% dos avós,18% a 19% dos bisavós, 6% dos 
trisavós, leia Êx 20.5.
O papel do marido no lar se reveste de uma
importância sem igual, pelo fato de que, à exemplo do
Senhor, o marido exerce o papel de rei, profeta e sacerdote.
Como profeta ele é o porta-voz de Deus no lar; como
sacerdote, deve interceder pelos filhos diariamente; e como
rei, cabe a ele exercer autoridade e governar bem a sua
própria casa. Porém, antes de comentarmos sobre o papel
do marido no lar, estudaremos, ainda que sucintamente,
sobre os temperamentos humanos.
Existem quatro tipos gerais de temperamentos:
1º) Introvertido ou melancólico.
2º) Extrovertido ou colérico.
3º) Super introvertido ou fleumático.
4º) Super extrovertido ou sangüíneo.
O estudo dos temperamentos humanos nos facilita:
 Conhecer melhor a nós mesmos.
 Conhecer melhor o nosso cônjuge.
 Ser mais prudente em nosso relacionamento.
Os primeiros estudos científicos do temperamento 
foram feitos pelo maior médico da Antigüidade, o 
médico grego Dr. Hipócrates (460 - 370 a.C.). Foram tão 
bem elaborados que não sofreram mudanças até os 
dias atuais.
Eu preciso saber qual é o meu 
temperamento e também o da 
minha esposa ?
Sendo, pois, o casamento
indissolúvel, se faz necessário
que haja um sincronismo entre
as diferenças sexuais,
emocionais, psicológicas; as
diferenças próprias da formação
familiar, como também as
diferenças temperamentais.
Ilustrações
1.É perfeccionista (tende a procurar defeitos nos outros).
2. Quer tudo perfeito (cônjuge perfeito, filhos perfeitos, etc. Entre em
conflito consigo).
3. É organizado na vida e no trabalho.
4. É calado.
5. É muito sensível.
6. É sacrificial em relação ao próximo.
7. É quieto.
8. É propenso à depressão, mau humor, amuado, etc.
9. Facilmente se zanga, daí ter insônia.
10. Tem tendência ao pessimismo.
11. Guarda ressentimentos.
INTROVERTIDO OU MELANCÓLICO
12.Quer ver e ouvir tudo o que se passa à sua volta.
"Se não praticar a autocrítica e não viver com Cristo, 
estará sempre carrancudo, tanto na face como na voz, ainda 
que seja uma pessoa boa de coração“.
É ativo, decidido, prático, vivo, definido. 
Tem espírito de liderança, às vezes é insuportável em casa, na escola, no
trabalho, no lazer, em viagens, quer liderar tudo.
É apressado em tudo.
É otimista.
É tendente a hiperestesia (Sensibilidade excessiva e dolorosa).
Fala muito, quando deve e quando não deve.
Às vezes fala quando não deve, e quando deve falar, não fala.
EXTROVERTIDO OU COLÉRICO
1. É emocional, chora com facilidade, é afetuoso, é
brincalhão, é alegre e animado.
2. Conversa quase sempre trocando as coisas e as
pessoas.
SUPER INTROVERTIDO OU FLEUMÁTICO
1-É submisso, frio, calmo, lento, passivo, parado.
2-Aprecia as artes e a natureza, flores, etc.
3-Costuma se atrasar com tudo e apressar os outros.
4-É tendente a gostar de música dolente.
5-É organizado na vida e no trabalho.
6-Costuma perder as suas coisas e culpar os outros.
7-Tem a tendência inata a ser bruto, ditador, mau, insensível e preguiçoso.
SUPER EXTROVERTIDO OU SANGÜÍNEO
3 - Dá para orador, humorista, vendedor
4- É gregário, é explosivo (dá curto-circuito).
5- É precipitado, não mede conseqüências dos atos.
6- É imprudente na vida amorosa, nas finanças, nos negócios, 
nos compromissos, etc. Quando se arrepende, é tarde.
7- É propenso à ira instantâneas, mas não guarda 
ressentimentos.
8- É propenso à perda total ou parcial a vontade por doença).
9- Se cansa facilmente, por causa da muita e constante perda de
energia física, emotiva e mental.
10-Não descobre nem admira as belezas naturais, o por do sol,
o canto das aves, o sorriso de uma criança, etc.
1º) - A ignorância dos temperamentos dos cônjuges resulta muitas das vezes nos
chamados “Incompatibilidade de Gênios”. A propósito, pergunte ao seu cônjuge qual é
o seu temperamento, e onde você precisa controlar mais ?
2º) - Não podemos julgar os outros à luz do nosso temperamento.
3º) - Não podemos confundir temperamento com:
a) Falta de educação, má formação social.
b) Disfunções orgânicas do indivíduo.
c) Defeitos do caráter.
CONCLUSÃO
Enchei-vos do Espírito, Ef 5.18.
E o resultado será:
1º) Uma vida alegre, Ef 5.19.
2º) Uma vida de gratidão, Ef 5.20.
3º) Uma vida submissa, Ef 5.21.
SOLUÇÃO PARA AS NOSSAS DEFICIÊNCIAS TEMPERAMENTAIS
I Confiar total e completamente um no outro.
II Deixar que o amor seja o guia supremo.
III Evitar dar crédito a evidências circunstanciais.
IV Estar disposto a sacrifícios.
V Lembrar que o companheirismo começa no lar
VI Não permitir ressentimentos.
VII Levantar um altar familiar.
VIII Estar pronto a perdoar e a esquecer.
IX Por a vontade de Deus acima da vontade individual.
X Ser cortês um para o outro em privado tanto quanto o for
OS DEZ MANDAMENTOS PARA O MATRIMÔNIO FELIZ
O MARIDO COMO CABEÇA DA FAMÍLIA
O marido, diz a Palavra de Deus, deve ser a cabeça do
casal, I Co 11.3, ou seja, a direção, o planejamento familiar, a
estruturação dos projetos, dos fins a ser perseguidos deve ser
de iniciativa e decisão do marido. Isto, entretanto, não quer
dizer, como têm entendido os homens brasileiros, típicos
machistas latino-americanos, que o marido deva ser um ditador
no lar, o único senhor, o dono absoluto da verdade, que pela
ameaça, pela força física e pela brutalidade domine os demais
membros da família. Em primeiro lugar, a Bíblia diz que, embora
o marido seja a cabeça da mulher, Cristo é a sua cabeça, I Co
11.3. Ora, toda e qualquer decisão, toda e qualquer autoridade
do marido está submetida a Cristo e à sua vontade. O marido é,
assim, mero despenseiro de Cristo no lar e, como tal, deve ser
achado fiel ao seu Senhor, I Co 4.1,2. Quão diferente é, pois, o
modelo bíblico do que vemos, freqüentemente, nos lares de
crentes brasileiros !
A cabeça do casal importa em ter capacidade
intelectual, em pensar, em ter condições de dirigir os demais
membros da família. Lamentavelmente, vemos, hoje em dia,
famílias desorientadas, perdidas, em que a mulher é obrigada
a tomar decisões e a dar as rédeas na sua casa, porque o
marido não tem juízo, não pensa, não raciocina, não se
comporta como um verdadeiro "macho". Na Bíblia, o "macho"
é aquele que pensa, que projeta, que planeja, não o que
espanca, bate e usa da força bruta. Um marido que não tem
capacidade de planejamento, que não prevê todas as
hipóteses possíveis corre o risco de deixar sua família em
situação difícil, ainda que seja santo, como é o caso do profeta
cuja viúva teve de ter o socorro miraculoso de Eliseu para
superar a dificuldade por ele deixada, I Rs 4.1-7. Portanto, o
marido deve ser o provedor e protetor do lar, tanto no aspecto
material como também moral e espiritual. Na lei de Moisés há
uma determinação que demonstra que a proteção, é
responsabilidade do marido e pai, leia:
“O PARAPEITO DO LAR”
“Quando edificares uma casa nova, farás no seu telhado um 
parapeito, para que não ponhas culpa de sangue na tua 
casa, se alguém de alguma maneira cair dela”, 
Deuteronômio 22.8
A Lei exigia a construção do parapeito em volta do
terraço a fim de evitar que alguém caísse e morresse.
Embora o texto seja literal, faremos uso dele, para
ilustrarmos sobre a necessidade do parapeito moral e
espiritual, que o marido e pai deve construir na sua casa. É
bem possível que o parapeito material de sua casa esteja
sólido. Mas, e o parapeito moral e espiritual? Seria uma
calamidade um filho sofrer um acidente na sua estrutura
moral por culpa do pai! A fim de enfatizarmos sobre a
importância desse parapeito, transcrevemos a seguir, uma
estatística sobre duas famílias americanas, uma família
convertida e outra totalmente incrédula:
Um moço totalmente incrédulo, casou-se com uma
moça incrédula. Ambos eram rebeldes e destituídos de
qualquer princípio cristão. A sua descendência teve o
seguinte resultado:
1026 descendentes.
300 morreram prematuros.
100 foram parar na penitenciária, condenados em média de 
13 anos de reclusão.
190 ingressaram no meretrício.
100 foram alcoólatras.
Esta família custou ao governo americano milhões de
dólares, pois mais de 60% dos seus membros sofreram as
conseqüências da incredulidade do casal tronco.
Um pastor que viveu nos tempos coloniais, autor do
conhecido sermão “Pecadores nas mãos de um Deus irado”,
que comoveu o país; quando moço casou-se com uma moça
crente de elevadas qualidades. E essa união teve o seguinte
resultado:
729 descendentes.
300 foram pastores.
65 foram professores de escolas secundárias.
13 foram presidentes de Universidades.
60 autores de bons livros.
3 foram membros do Congresso Americano.
1 foi Vice-Presidente dos Estados Unidos. Com exceção de
um neto que se desviou, nenhum outro descendente pesou
negativamente no orçamento da União.
O MARIDO É O PROTETOR DO LAR
Portanto, é dever do marido, como cabeça do lar, construir
o parapeito moral e espiritual; e isso somente é possível com o
temor a Deus, amor sem reserva à família, muita dedicação,
oração e dependência espiritual, exemplo de vida, e finalmente,
com o exercício da disciplina, como preceitua a Palavra de Deus.
Caso contrário, pode ocorrer o que ocorreu com um pai que
recebeu uma carta de adeus de seu filho de apenas 19 anos de
idade; caso ocorrido em um hospital de São Paulo, a carta dizia:
Pai, acho que neste mundo ninguém procurou descrever
seu próprio cemitério.Não sei como meu pai vai receber este
relato, mas preciso de todas as forças enquanto é tempo. Sinto
muito, meu pai, acho que este diálogo é o último que tenho com o
senhor, sinto muito mesmo... Sabe, pai, está em tempo do senhor
saber a verdade de que nunca desconfiou. Vou ser breve e claro,
bastante objetivo. O tóxico me matou, travei conhecimento com
meu assassino aos 15 anos de idade. É horrível, não, pai?
Sabe como conheci essa desgraça? Por meio de um cidadão
elegantemente vestido, bem elegante mesmo, e bem falante,
que me apresentou ao meu futuro assassino: A droga. Eu
tentei recusar, tentei mesmo, mas o cidadão mexeu com o
meu brio, dizendo que eu não era homem. Não é preciso
dizer mais nada, não é pai? Ingressei no mundo do vício. No
começo foi o devaneio; depois as torturas e a escuridão. Não
fazia nada sem que o tóxico estivesse presente. Em seguida,
veio a falta de ar, o medo, as alucinações. E logo após a
euforia do pico novamente, eu me sentia mais gente do que
as outras pessoas, e o tóxico, meu amigo inseparável, sorria,
sorria. Sabe, meu pai, a gente, quando começa, acha tudo
ridículo e muito engraçado. Até Deus eu achava cômico. Hoje
no leito de um hospital reconheço que Deus é mais
importante que tudo no mundo. E que sem a sua ajuda eu
não estaria escrevendo esta carta. Pai, eu só estou com 19
anos, e sei que não tenho a menor chance de viver. É muito
tarde para mim. Mas ao senhor, meu pai, tenho um último
Pedido a fazer; mostre esta carta a todos os jovens que o
senhor conhece. Diga-lhes que em cada portão de escola,
em cada cursinho de faculdade, em qualquer lugar, há
sempre um homem elegantemente vestido e bem falante que
irá mostrar-lhes o futuro assassino e destruidor de suas
vidas e que os levará à loucura e à morte, como aconteceu
comigo. Por favor, faça isso, meu pai, antes que seja tarde
demais para eles. Perdoe-me, pai... Já sofri demais, perdoe-
me também por fazê-lo padecer pelas minhas loucuras.
Adeus, meu pai
Algum tempo após escrever esta carta, o jovem morreu.
I Não considerarás nenhum outro grupo mais importante do que 
a tua família e a ela serás fiel em todas as circunstâncias.
II Ensinarás aos teus filhos a amar, respeitar e obedecer.
III Serás um esposo atencioso e dedicado..
IV Não falarás de modo impróprio a um cristão.
V Farás do domingo um dia separado para Deus.
VI Providenciarás o bem básico e espiritual para sua família.
VII Promoverás e dirigirás o culto doméstico no lar.
VIII Serás honesto em todo o procedimento.
IX Respeitarás os desejos e a liberdade individual dos seus.
X Serás o chefe da família guiando-a com amor e temor de Deus
OS DEZ MANDAMENTOS PARA O PAI 
CRISTÃO
O MARIDO COMO O 
AMADO DA ESPOSA
“O é um fogo que 
arde sem se ver.”
Luiz de Camões
“O amor é o
solo onde crescem
todas as demais
virtudes espirituais, o
solo no qual surgem e
se desenvolvem.”
Dr. Champlin
Depois de Deus, o grande amor da vida de um homem
deve ser sua esposa. O amor do marido pela esposa deve
ultrapassar todos os limites humanos, pois o verdadeiro amor do
marido é de origem sobrenatural. É o amor “Ágape”, amor divino,
Ef 5.25. Amor incondicional, voluntário, sacrificial e profundo. O
amor é a energia que vitaliza todos os elementos inerentes à vida
conjugal. Sem ele, a morte tem penetração até mesmo no mais
ínfimo detalhe da vida de um casal.
ORAÇÃO DOS DOIS
Pai e filho preparavam-se para dormir. O
menino, ajoelhado junto a seu pai, disse com voz
terna e fé viva: Deus santo, faze que eu seja
bom como meu pai, forte e sábio como ele. Peço
por Cristo, nosso amado Senhor. Amém. Assim
que o filho adormeceu, o pai se ajoelhou junto à
caminha e orou com sincera contrição e
comovido até à alma: Deus Pai, faze-me como
meu filho, puro e inocente e dá-me uma fé
simples como a dele. Por Cristo, Amém.
Indeciso: nunca toma decisões, não sei, etc.
Crítico: em tudo vê algo errado.
Explosivo: estopim curto, nunca se sabe quando
explodirá.
 Preguiçoso: não trabalha.
 Silencioso: não se comunica no lar, massacra com silêncio.
 Desequilibrado: um dia está para cima, outro para baixo.
 Insensível: nada lhe toca, não tem percepção, é frio.
 Teimoso: nunca admite o erro.
 Brincalhão: não leva nada a sério.
 Liberal: não há doutrinas, nem disciplina
TIPOS DE MARIDOS MAL SUCEDIDOS
 Negligente: negligencia a responsabilidade.
 Ciumento: (sem causa) é imaturo, desconfiado, inseguro.
 Camaleão: se comporta conforme o ambiente:
 Democrático: toma decisões baseado em votações.
 Ditador: manda sozinho, sem ouvir a opinião da esposa.
 Hipócrita: fala bem da esposa e filhos na ausência, mas é
hostil, calado e briguento na presença.
Amoroso.
Compreensivo.
Perdoador.
É convertido.
Romântico.
TIPOS DE MARIDOS IDEAIS
 Sincero.
 Cavalheiro.
 Trabalhador.
 Honesto.
 Fiel.
 Protetor.
 Provedor.
Que nota sua esposa lhe daria como marido ? De 0 a 10.
LIÇÃO 4
Pais e Filhos
Cuidar de Filhos é Cuidar de Vidas que 
Pertencem a Deus
Se Deus quisesse, Ele, que é Onipotente, poderia ter
feito o homem de modo diferente. Poderia ter criado uma
árvore que gerasse seres humanos; poderia ter feito aparecer
o homem dizendo apenas: Faça-se! Mas não foi assim. ? E
por que não foi assim? Porque, sendo o homem imagem e
semelhança de Deus, Ele quis que o ser criado participasse
diretamente da procriação de novos seres, dando-lhes, no
corpo, instrumentos maravilhosos, que são as glândulas, os
órgãos e o instinto sexual. A procriação, portanto, é a
continuação do ato criador de Deus, através do homem. Para
tanto, o Senhor dotou o homem de capacidade procriadora, e
instituiu o matrimônio e a família, objetivando a legitimação
desse processo complexo, de significado transcendental.
“Frutificai e multiplicai-vos”, Gn 1. 27,28, foi a ordem de Deus
ao primeiro casal. Essa ordem não foi dada a solteiros, mas a
um casal. O uso dos órgãos sexuais, na união dos corpos, é
privativo dos casados, no plano de Deus. Fora do casamento,
qualquer relação sexual é ilegítima, é clandestina, é pecado.
Na previsão de Deus, a procriação seria efetivada na união
conjugal, sem as dores excessivas do parto. Mas, com a
queda, o Senhor disse à mulher: “Com dor terás filhos”, Gn
3.16. ainda assim, como um estímulo à ação procriadora de
Deus, Ele colocou na união sexual o prazer, desfrutado pelo
casal, no leito conjugal. A procriação é algo sublime e
maravilhoso. Se o homem pensasse profundamente nisso,
ante os insondáveis propósitos de Deus, ficaria feliz e
orgulhoso de ser agente de tão grande processo, originado
na mente infinita do Criador. O salmista teve essa visão, dada
pelo Espírito Santo. Ele, assim se expressou, pensando na
procriação:
“...Entreteceste-me no ventre da minha mãe. Eu te 
louvarei porque de um modo terrível, e tão maravilhosos 
fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha 
alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram 
encobertos, quando no oculto fui formado, e entretecido 
como nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o 
meu corpo ainda informe...” Salmos 139. 13-16.
Que grande revelação!
O homem de Deus recebeu o entendimento de coisa tão
profunda, muito antes de haver a ciência penetrado nos
arcanos do corpo humano. Ele compreendeu que foi
“entretecido no ventre” de sua mãe. Viu que isso não era
comum nem simples, mas que a formação do ser humano, no
ventre, é de um modo terrível, e tão maravilhoso.
A ciência, com permissão de Deus, já descobriu como se
passa grande parte desse “modo terrível” e maravilhoso.
Resumidamente, desejamos registrar aqui o que aprendemos
nos livros sobre concepção, e veremos que a Bíblia tem
razão, quando usa termos tão elevados para descrevê-la.
Como se sabe, cada mês, num dos ovários da mulher, um
óvulo se desenvolve e cresce. Ele tem cerca de um milésimo
de milímetro de diâmetro. Catorze dias depois, o óvulo é
lançado numa das “Trompas de Falópio”, que é uma espéciede condutor que vai até o útero. A viagem dura de dois a sete
dias. A trompa de Falópio se movimenta, levando o óvulo em
direção ao útero. Se, dentro de 12 a 24 horas, o óvulo
encontrar um espermatozóide, será fecundado; se não, se
degenerará. Enquanto isso, o útero se prepara para receber
o óvulo fecundado, que se chama ovo. Na relação sexual, o
órgão masculino lança os espermatozóides em direção ao
útero da mulher. São cerca de 200.000.000, contudo,
somente um vai penetrar no óvulo para fecundá-lo. O
espermatozóide vai até a trompa, ali, pode esperar pelo
óvulo até dois dias. Se não o encontrar, morre. Encontrando-
o, penetra no óvulo, formando o ovo.
“Um só entre milhões!” – Por que este em vez de qualquer
outro? É impossível saber. A ciência ignora também.
Nenhum olho humano viu um espermatozóide penetrar no
óvulo. Mas os olhos de Deus viram o meu corpo ainda
informe. Quando o espermatozóide penetra no óvulo, o seu
núcleo se funde com o núcleo do óvulo. Nasce a primeira
célula de um novo ser humano! Três horas depois da
fecundação, o ovo começa a se dividir, caminhando para o
útero. Era uma célula; agora são duas; depois quatro; oito,
dezesseis, e assim por diante... Chegando ao útero, o ovo
se liga à mucosa uterina. Nela penetra, fazendo um
verdadeiro “ninho”, onde se desenvolverá durante nove
meses, alimentando-se e crescendo.
A vida e a estrutura de um homem ou de uma mulher estão
definidas no lugar no lugar sagrado do útero materno: ”No
oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da
terra”. Com menos de dois milímetros, pesando um grama, ali
está uma pessoa, um ser vivo, criado por Deus. A prática do
aborto, segundo entendemos pela Bíblia, é um crime hediondo,
um assassinato, pois, logo cedo, no útero, após a fecundação,
surge a primeira célula de uma pessoa, com seus caracteres
definidos, desde a estrutura interna, os ossos, os tecidos, até a
cor e ondulação dos cabelos, e a cor dos olhos! O homem,
principalmente, o servo de Deus, deve, então, sentir-se em um
nível superior, por saber que pode contribuir para o surgimento
de uma nova vida, um ser humano, que não existia antes. No
ato da procriação, o homem torna-se um co-participante da
obra criadora de Deus.
As Primeiras Doze Semanas de Vida.
Dezoito dias – O coração bate e bombeia sangue por vasos
circulatórios próprios.
Cinco Semanas – Aparecem o nariz a as bochechas; há indícios
dos dedos.
Seis semanas – Principia a funcionar o sistema nervoso.
Esboça-se o esqueleto; os rins, o estômago e o fígado começam
a trabalhar.
Sete semanas – A criança ainda por nascer emite as suas
próprias ondas cerebrais. O bebezinho tem já todos os seus
órgãos externos e internos. Apresenta uma face, olhos, nariz,
lábios e língua.
Nove e dez semanas – Funcionam as glândulas tiróide e supra-
renal. O bebê pode piscar os olhos, engolir e reagir a sons fortes.
Dez semanas – A criança por nascer tem basicamente tudo
que se pode achar na recém-nascida.
Doze semanas – As impressões digitais acham-se
completamente formadas; manter-se-ão inalteráveis pelo
resto da vida, a não ser pelo tamanho. O menino ou menina
tem já uns dez centímetros e pesa cerca de 29 gramas. Para
esta pequena criança tudo quanto agora resta é crescer, se
não for vítima de um aborto.
Para ilustrar a gravidade da prática do aborto,
reproduzimos a seguir um “Diário de uma criança que não
chegou a nascer”
“5 de outubro: Hoje iniciou minha vida. Papai e mamãe ainda
não sabem. Sou menor do que uma cabeça de alfinete e,
mesmo assim, já sou um ser independente. Todas as minhas
características físicas e espirituais já estão determinadas.
Terei, por exemplo, os olhos do meu pai e os cabelos
louros e ondulados de minha mãe. Também isto está
decidido: serei menina.
19 de outubro – Meus primeiros vasos sangüíneos, minhas
veias, são formadas. Como meus órgãos ainda não
estão completos, mamãe ainda precisa sustentar-me
com seu metabolismo. Quando tiver nascida, somente
vou precisar do seu leite por algum tempo.
23 de outubro – Minha boca está se formando. Daqui a um
ano já vou sorrir quando meus pais se debruçarem sobre
meu berço. Minha primeira palavra será “mamãe”... A
afirmação de que ainda não sou uma pessoa, mas
somente parte do corpo de minha mãe, é realmente
ridícula! Não tenho, nem ao menos, o mesmo grupo
sangüíneo dela.
25 de outubro – Meu coração começou a bater. Ele
executará sua tarefa, sem descanso, até ao final de
minha vida. É uma grande maravilha!
2 de novembro – Meus braços e minhas pernas começam
a crescer; mas até ficarem totalmente completos e
utilizáveis, ainda vai passar um bom tempo, mesmo
após o meu nascimento.
12 de novembro – Agora começam a nascer os meus
dedos. Com eles vou conquistar meu mundo e firmar
amizade com outras pessoas.
20 de novembro – Hoje o médico disse à minha mãe que
ela me leva debaixo do seu coração. Como deve ser
grande sua alegria!
25 de novembro – Agora já se poderia ver que vou ser
menina. Certamente meus pais estão pensando como
vão me chamar. Ah! Se eu pudesse saber.
28 de novembro – todos os meus órgãos estão completos.
Fiquei muito maior.
10 de dezembro – Estão nascendo meus cabelos e minhas
sobrancelhas. Como minha mãe ficará feliz com sua
filhinha loura!
13 de dezembro – Logo vou poder ver. Meus olhos
somente estão fechados porque minhas pálpebras estão
presas. Luz, cores, flores – tudo deve ser maravilhoso! O
que mais me deixa feliz é que vou ver minha mãe... Se
não demorasse tanto! Ainda faltam mais de 6 meses...!
24 de dezembro – Meu coração está completo. Dizem que
há bebês que já nascem com o coração doente. Então
são feitos enormes esforços para salvá-los, por meio de
operações. Graças a Deus, meu coração é perfeito, vou
ser muito forte. Todos vão ficar felizes.
28 de dezembro – Hoje minha mãe me matou!
Foi interrompido o maior projeto divino, a
vida. Inúmeras realizações não serão mais
realizadas. O sonho terminou. Não se sabe
quantos benefícios essa mãe furtou da
humanidade, com este ato cruel e desumano.
A criança, ser humano em desenvolvimento,
necessita ser formada e moldada para, ao atingir a idade
adulta, poder cumprir os sublimes propósitos divinos
estabelecidos para o homem. Deus criou a família,
exatamente, para que haja esta formação e
desenvolvimento. A família é o ambiente em que a criança
deve ter a máxima valorização, pois, de certo modo, uma
das razões de ser da instituição familiar é a própria geração
e formação das crianças para a perpetuidade da espécie
humana na Terra. Já vimos, na lição anterior, que os pais
têm uma autoridade dada por Deus na família, autoridade
esta que, como toda autoridade humana, é uma verdadeira
mordomia, ou seja, os pais recebem, da parte de Deus,
uma responsabilidade, algo que os juristas denominam de
“poder-dever”.
Além dos pais serem co-participantes do ato criador de
Deus, são eles também responsáveis por educá-los, exercendo
uma posição de superioridade em relação aos filhos, os quais,
devem obedecer aos seus pais e lhes devotarem honra, não é
menos verdadeiro que, em correspondência a esta honra e
submissão, os pais, também, assumem compromissos diante
dos filhos e, o que é muito mais relevante, diante de Deus, uma
vez que terão de educar, sustentar (material e espiritualmente)
seus filhos até que eles próprios formem novas famílias,
consoante a própria determinação divina expressa em Gn 2.24.
Os pais cristãos precisam ter como base para o relacionamento
com os seus filhos, o próprio relacionamento que Deus, como
Pai celestial, mantém com os seus filhos espirituais. A Bíblia
demonstra que o relacionamento entre Deus e os primeiros pais
era um relacionamento marcado por algumas características,
que podemos aqui salientar, visto que tais características devem
estar presentes em toda relação entre pais e filhos, a saber:
“BÊNÇÃO” – A primeira atitude divina em relação ao homem,
após a criação, relatada nas Escrituras é a bênção, Gn
1.27,28. Assimcomo o primeiro casal foi de imediato,
abençoado por Deus, temos hoje, o costume dos noivos
comparecerem no altar a fim de receberem a bênção de Deus
para o seu enlace nupcial; contudo, não podemos esquecer
que os filhos também são bênçãos que Deus concede aos
pais, e os pais, enquanto verdadeiros instrumentos divinos
para a formação deste novo ser, devem, antes de tudo,
abençoar seus filhos. Os pais são abençoados para serem
abençoadores. Este, aliás, o sentido do velho costume de os
filhos pedirem a bênção de seus pais, costume este que,
lamentavelmente, é, hoje, raríssimo, mesmo no meio do povo
de Deus. A palavra hebraica usada no Velho Testamento para
bênção é uma das mais importantes da Bíblia. Ela é usada
cerca de 640 vezes no Antigo Testamento. Na vida da família
judaica, os filhos levavam muito a sério o fato de serem
abençoados pelos seus pais; Abraão pronunciou bênção para
seu filho Isaque. Isaque pronunciou bênção para seu filho
Jacó. Jacó pronunciou bênção para seus filhos. É bom que se
diga que palavras negativas podem destruir os filhos
emocionalmente. No costume judaico, antes que as crianças
aprendam a andar, elas são levadas nos braços pelos seus
pais, aos sábados e nos dias santos, para receberem a sua
bênção. Quando já sabem andar, devem ir de vontade própria
com o corpo inclinado e a cabeça baixa e receber a bênção.
Desde os tempos do Antigo Testamento até os nossos dias, a
bênção tem sido uma dádiva importante oferecida às crianças
judaicas. Na realidade, ela é um dever dos pais para com os
filhos.
“INSTRUÇÃO” – Deus jamais castigou ou puniu o homem
sem antes lhe ensinar o que deveria fazer. Vemos que as
primeiras palavras que Deus dirigiu aos seres humanos foram
palavras de orientação, foram prescrições de regras, com
indicação das conseqüências pela sua inobservância, Gn 1.
26,28-30; 2.16,17. Ser pai é ser modelo. Permita-se admitir
estar errado, quando falhar na presença dos filhos. Eles
Permita-se admitir estar errado, quando falhar na presença dos
filhos. Eles precisam de “PAIS HUMANOS” e saber que
“ERRAR É HUMANO”. Não se mostre onipotente na presença
dos filhos. Eles precisam de pais ao alcance, e não de ídolos
distantes. Permita-se dizer “NÃO SEI”, em vez de dizer: “agora
não tenho tempo, ou não posso, ou pergunte para...” Com
certeza eles ficarão mais felizes por ter um pai ao alcance de
seu conhecimento, “um pai presente”. Não desrespeite
“NORMAS” na presença de seus filhos, pois eles vão aprimorar
os erros vistos nos pais.
“LIBERDADE COM RESPONSABILIDADE” – Quando Deus
prescreveu ordens e regras para o primeiro casal, fê-lo de
forma a garantir a liberdade para o casal primordial. “De toda a
árvore do jardim, comerás livremente”, Gn 2.16b, disse o
Senhor, garantindo, assim, que os nossos primeiros pais teriam
o livre-arbítrio, ou seja, o poder de escolher entre obedecer, ou
não, ao Senhor.
Assim, os pais devem, também, relacionar-se com seus filhos de 
modo a preservar-lhes a liberdade. Deus nunca foi um ditador ou 
um tirano cruel e os pais não devem se comportar desta maneira 
com relação a seus filhos. Entretanto, liberdade não se confunde 
com libertinagem.
“CUIDADO CONTÍNUO” – Deus não criou o primeiro casal e o
deixou à própria sorte. Muito pelo contrário, Deus tratou de criar
condições para que o casal cumprisse com o papel a ele
destinado. Deus fez um jardim no Éden e nele colocou o homem,
havendo, no jardim, todo o necessário para a sobrevivência com
qualidade do ser humano, Gn 2.8-14. Os pais, também, não
devem, simplesmente, gerar os filhos e deixá-los à própria sorte,
na escola do “Deus te crie” ou, como dizem outros, na “escola da
vida”, mas devem criar as condições para que as crianças
possam se desenvolver e se formar como homens e mulheres de
caráter e de habilidades mínimas para viverem em sociedade. Os
pais devem criar o “jardim” no qual, os filhos possam se tornar
fisicamente sadios, onde também possam se tornar adultos com
virtudes espirituais e morais.
“INTERESSE E ACOMPANHAMENTO” – Deus não se
contentou, apenas, em criar condições para que o casal
primordial vivesse bem, mas também, diariamente, ia ao
encontro do casal, para com ele dialogar, Gn 3.8, permitindo
aos nossos primeiros pais que apresentassem suas dúvidas,
angústias, desejos. Deus, dia após dia, fazia o
acompanhamento do casal primordial e se colocava à sua
disposição para todo e qualquer assunto, orientando-os,
ensinando-lhes e aprofundando a comunhão que existia entre o
Criador e suas mais sublimes criaturas terrenas. Os pais,
também, devem se apresentar, diariamente, a seus filhos,
mostrando interesse, companheirismo e elucidando todas e
quaisquer questões que se apresentem ao longo da vida. É
interessante que os pais estejam sempre atentos ao
comportamento dos seus filhos, a fim de evitar desvios de rota.
Foi devido ao interesse e acompanhamento que Deus detectou
o problema, antes mesmo que o homem dele tomasse
consciência, pois, viu Deus que não era bom que o homem
estivesse só, Gn 2.18, criou, desta forma, uma estratégia para
solucioná-lo.
“ENSINO PRÁTICO” – Deus, apesar de ser onipotente, não é
um ser que prive o homem de iniciativas e de ações em geral.
No episódio da criação da mulher e da família, Deus, embora
tenha previsto o problema, não trouxe, de imediato, a solução,
nem impediu que o homem solitário, por si só, entendesse a
problemática e tirasse importantes lições a respeito dela. Ao
ver que o homem estava solitário, o Senhor fê-lo saber, em
primeiro lugar, que tinha inteligência, algo que mostrou de
forma prática, pois fez o homem nomear todos os animais, Gn
2.19,20. O homem, assim, percebeu sua importância na ordem
da criação, sua inteligência e, simultaneamente, conscientizou-
se de que estava solitário. Só, então, Deus providenciou o
aparecimento da mulher e da família, Gn 2.21.
Com esta atitude, Deus nos mostra que os pais não devem
fazer tudo para seus filhos, mas, sempre sob sua
orientação, permitir que os filhos, paulatinamente, através
de ações próprias, venham a adquirir independência e
façam o que está ao seu alcance. É um grave erro a super
proteção que caracteriza a educação de certas famílias,
que cria homens e mulheres dependentes, sem iniciativa.
Deus nunca faz aquilo que o homem pode fazer. O
treinamento da criança no processo de educação deve
responder a três importantes perguntas:
1. A criança deve fazer isso? (uma questão de valor)
2. A criança pode fazer isso? (uma questão de competência)
3. A criança quer fazer isso? (uma questão de motivação).
O ensino jamais deve faltar na família. Verdade é que, à
medida que os filhos vão crescendo e adquirindo
independência, a
intervenção dos pais vai diminuindo, mas jamais os pais
deixarão de ser mestres dos seus filhos. Até à hora da morte,
os pais têm algo a ensinar a seus filhos, como se vê nas
Escrituras, como nos casos de Jacó, Gn 49 e Davi, I Rs 2.1-
11.
A Mordomia do Lar
Definição:
Mordomo Mor “maior” Domo “da casa” = Administrador
As finanças em muitos lares tem sido um cavalo de batalha. O
controle financeiro proporciona bem-estar na família.
1. Ponto Básicos:
a) Ter uma concepção bíblica sobre o dinheiro, Mt
6.12;19.21,25,31,34; I Tm 6.6-10; Pv 3.9,10.
Ser dizimista, Ml 3.10; Ag 1. 6-11.
Investir no Reino de Deus (missões), I Rs 17. 8-16.
b) Ter habilidade para fazer orçamento, Ex 16. 17,18.
c) Não permitir disperdício, Jo 6.12.
d) Saber aplicar a sobra, Lc 19.23.
e) Evitar tomar empréstimo, Dt 15.6; Rm 13.8.
Para comprar itens supérfluos.
Para comprar itens que desvalorizam
f) Antes de comprar qualquer coisa, pense:
O que, por que, quando, onde e como comprar?
Não esqueça da ordem de prioridades domésticas.
g) Manter as despesas sempre abaixo da receita familiar.
Não gastar por conta do dinheiro que ainda não 
recebeu.
h) Procurar viver de acordo com o seu poder aquisitivo, Pv 
13.7; Hb 13.5; I Tm 6.8.
i) Saber usar economicamenteos seguintes itens:
Alimentos
Sabão
Sabonete
Creme dental
Shampoo 
Creme de barbear
Papel higiênico
Energia
Telefone
Água, etc. etc.
Introdução
A família foi a primeira instituição criada por Deus para os
homens, pois, sem ela, não poderia haver o cumprimento de
todas as tarefas atribuídas ao homem pelo Senhor. Antes da
queda, era a única instituição necessária para que houvesse a
plenitude de vida ao homem. Entretanto, depois da queda, diante
da necessidade da salvação do homem, Deus iniciou o Seu
plano, existente desde antes da fundação do mundo, Ap 13.8,
para o resgate do homem, plano este que contemplava um
grande mistério: a Igreja, que seria uma nova instituição,
destinada a reunir, novamente, os homens com Deus, Ef 3. 9,10.
Ora, ambas as instituições foram criadas por Deus e cada uma
tem um propósito diverso: a família, como vimos na lição
anterior, busca conceder os meios para que o homem cumpra o
seu papel nesta terra; a Igreja é uma reunião dos salvos para
pregar o evangelho, atingir a perfeição espiritual e perseverar até
o fim, a fim de alcançar a glorificação do corpo. Deste modo,
vemos que a família e a Igreja têm objetivos distintos, mas que
se interdependem, pois não pode um salvo cumprir sua tarefa na
Igreja sem fazê-lo dentro de sua família.
A FAMÍLIA COOPERANDO COM A IGREJA
A família exerce um papel primordial para a
vida da igreja local. Como bem afirmou a verdade
prática desta lição, é impossível que surja alguma
igreja sem família, daí porque ser fundamental que a
família colabore e coopere para a igreja, inclusive
porque, sem a família, a igreja simplesmente não
existirá. É neste passo, portanto, que devemos
repudiar, com veemência, práticas religiosas que têm
como finalidade a exclusão do integrante do grupo
social religioso do seu convívio familiar. Alguns têm
defendido esta prática com base numa distorcida
interpretação da passagem de Lc 14.26, segundo a
qual, a vida cristã estaria em contradição com a vida
familiar, o que, entretanto, não é verdade.
O texto nada mais fala senão que devemos dar
prioridade a Deus sobre todas as coisas, mas jamais
diz que a condição para que alguém sirva a Jesus é
a de abandonar a sua família, tanto que o texto fala
em aborrecer familiares e a si mesmo. Seguindo o
raciocínio destas pessoas, então, para se servir a
Jesus, era preciso se suicidar ou odiar a si mesmo?
Claro que não! A família, portanto, simplesmente por
existir, já está contribuindo para o êxito da igreja
local, já que sua existência permite que haja igrejas
locais. Sem a família, a igreja, simplesmente, não
existirá e não poderá cumprir o seu papel. Eis um
dos mais importantes motivos para que o diabo
tente destruir as famílias, pois, em as destruindo,
estará atingindo, de modo fatal, as igrejas locais.
A primeira cooperação que a família pode dar à
igreja é a de ser um lar onde o fogo do Espírito
Santo nunca se apague, o de ser um altar dedicado a
Deus. É por isso que Josué podia dizer que, ainda
que os demais israelitas escolhessem servir a outros
deuses, sua casa continuaria servindo ao Senhor, Js
24.15 e porque a igreja não sucumbiu quando
ocorreu a primeira grande perseguição, que
procurou isolar os apóstolos do restante dos
crentes. A força da igreja não pode estar na sua
liderança, no seu governo, mas em cada família que
a compõe. A segunda forma de cooperação da
família com a igreja local é o bom testemunho,
pratica de boas obras que farão com que os homens
glorifiquem a Deus, Mt 5.16.
A importância do testemunho é tanta que a Bíblia Sagrada
diz que o testemunho do crente entre os seus familiares
que não são crentes é fundamental para a salvação dos
demais integrantes da família, I Co 7.16; I Pe 3.1. Se um
integrante da família tem este poder e autoridade, que
dizer de uma família inteira? A família de Filipe era uma
referência na igreja de Cesaréia, At 21.8,9, com certeza, a
fonte de autoridade de seu ministério ali, como, via de
regra, deve ser a família de todo obreiro, I Tm 3. 4,5. A
terceira forma de cooperação da família com a igreja local
é a educação doutrinário-religiosa dos integrantes da
família, mais precisamente, dos filhos pelos pais ou,
então, dos integrantes crentes mais antigos em relação
aos novos convertidos. A família deve, também, transmitir
a Palavra de Deus às crianças e aos jovens e adultos
neoconversos, de modo a incutir-lhes a vontade de Deus
através das Sagradas Escrituras.
Esta é uma atividade que é, precipuamente, da família,
que não poderá ser, em absoluto, substituída por
qualquer departamento ou segmento da igreja local, Dt
6.6-9. A quarta forma de cooperação da família com a
igreja local é a sua presença regular nas reuniões e
atividades da igreja. Sem que a família participe das
atividades e reuniões da igreja local, não há como a
igreja, que é formada de famílias, poder cumprir o seu
propósito de evangelização e de aperfeiçoamento
espiritual dos crentes. É preciso que a família participe
ativamente de todas as reuniões e atividades da igreja
local. É importante salientar que os cultos promovidos
pelo departamento da mocidade, deve ter a participação
dos pais e vice-versa. Um bom modelo a ser seguido é,
precisamente, o da Escola Bíblica Dominical, onde,
apesar do respeito às especificidades de cada faixa
etária e de gênero, as famílias não são repartidas nem
desunidas na igreja local.
A quinta forma de cooperação da família com a igreja
local é a contribuição financeira. A igreja, como
sabemos, enquanto organização, é uma pessoa jurídica
e, como tal, depende de recursos materiais para a sua
subsistência. Como ensina conhecido líder das
Assembléias de Deus no Brasil, “Deus é o dono da prata
e do ouro, prata e ouro que colocou no bolso dos
crentes”. Por isso, é indispensável que, na organização
do orçamento familiar, as famílias participantes da igreja
local não se esqueçam de providenciar recursos para a
igreja, seja através do dízimo, seja através de
contribuições voluntárias, seja, ainda, através da
participação da ajuda aos necessitados do apoio
econômico-financeiro da igreja local. Aliás, é desta
contribuição que dependerá a própria realização de uma
das tarefas da igreja local, que é a assistência social.
A sexta forma de cooperação da família com a igreja local
está na abertura de espaço do lar para a evangelização.
As famílias devem abrir suas portas para que a igreja
efetue seu trabalho de evangelização e de discipulado e
integração dos novos convertidos. Na medida do
possível e dentro das possibilidades de cada casa,
devem os familiares colaborar com o trabalho de
evangelização da igreja local, disponibilizando seus lares
para a realização de cultos de pregação da Palavra de
Deus, como também para a realização de reuniões de
oração e de estudo da Palavra de Deus, sempre sob a
supervisão e coordenação da liderança da igreja. Muitas
vezes, em virtude das dificuldades trazidas pelo trabalho
de cada um, pela própria distância de certas áreas do
templo da igreja local ou outras dificuldades, torna-se
impossível a freqüência de determinado segmento da
igreja a algumas reuniões da igreja local.
As famílias devem estar sensíveis a isto e se colocar à
disposição para suprimento destas deficiências, visando,
sempre, o crescimento da igreja local, tanto na
quantidade, quanto na qualidade. A sétima forma de
cooperação da família com a igreja local está na
hospitalidade. As famílias devem abrir suas portas para
hospedar visitantes e convidados de outras
comunidades quando da realização de grandes reuniões
e festividades na igreja local. Sabemos que os dias são
trabalhosos e, mormente nas grandes cidades,
impregnadas de violência e criminalidade, a prática da
hospitalidade tem exigido um critério cada vez mais
rigoroso e, não raro, passa a ser algo totalmente
inexistente no nosso meio. Entretanto, cabe às famílias,
com prudência, promover esta atividade, que muitocontribuirá para o bem-estar dos domésticos da fé e para
a própria qualidade do trabalho que estará se
desenvolvendo.
A IGREJA COOPERANDO COM A FAMÍLIA
A primeira forma de cooperação da igreja com a
família é a consideração da sua estrutura familiar.
Jamais a igreja local poderá tomar qualquer atitude,
qualquer medida sem levar em conta o que isto
representará para as famílias de que se compõe. A
liderança da igreja deve sempre, em seu planejamento,
ter como fator relevante de toda e qualquer medida a ser
tomada qual o efeito, qual a repercussão que se terá na
vida familiar de cada membro esta, ou aquela,
providência. Não pode a liderança levar em conta os
laços e relacionamentos familiares, desprezando a
Palavra de Deus, mas nunca poderá ser negligente a
ponto de não avaliar quais as conseqüências que se
lançarão sobre as famílias uma certa ação.
Paulo, nas saudações de suas epístolas, sempre
menciona famílias e casas, a indicar que sempre levava
em conta este aspecto no seu ministério. A segunda
forma de cooperação da igreja com a família é a oração.
A igreja local é formada por justos e a Bíblia nos ensina
que a oração do justo pode muito em seus efeitos, Tg
5.16. Faz-se necessário que a igreja local ore
continuamente pelas famílias, peça a Deus discernimento
para a solução dos problemas familiares bem como
identifique os dardos inflamados que o inimigo tem
lançado sobre as famílias da igreja local. Outrossim, a
igreja deve, sempre, despertar nos crentes um desejo e
um hábito de oração, pois, sem a oração familiar, não há
como a família subsistir e famílias que não oram forma
uma igreja que não ora. A terceira forma de cooperação
da igreja com a família é o aconselhamento.
A igreja local deve ter pessoas preparadas para
aconselhar os integrantes das famílias, pessoas idôneas,
dotadas de conhecimento e graça de Deus, que sejam
referências para promoção de aconselhamento a casais,
em suas dificuldades conjugais; a pais e filhos, nos
problemas oriundos do conflito de gerações; aos jovens,
no tocante a namoro e noivado. A liderança da igreja
deve estar bem assessorada por homens e mulheres de
Deus que possam servir de conselheiros a estas
pessoas, pois, como nos ensina Salomão, na multidão
dos conselheiros, tanto há segurança quanto os projetos
se confirmarão, Pv 11.14; 15.22. Lamentavelmente, nos
nossos dias, temos muitos mexeriqueiros, mas
pouquíssimos conselheiros. A quarta forma de
cooperação da igreja com a família é a visita. Dissemos
que cada família deve ser um altar dedicado ao Senhor,
deve ser o início da igreja, pois, como ensina um grande
líder das Assembléias de Deus, a
igreja não começa na porta do templo, mas na casa de
cada um de nós. Se a família é uma extensão da igreja
local, não pode ficar à mercê da igreja, deve ser,
constantemente, visitada pela igreja local, a fim de que
sejam aumentados os laços da família com a igreja, bem
como se crie um efetivo comprometimento da família com
a obra de Deus. Notadamente as famílias necessitadas e
que estão sob acompanhamento devem ser alvo de
visitas por parte da liderança da igreja local, a fim de que
o trabalho que está sendo realizado seja verificado “in
loco”. A quinta forma de cooperação da igreja com a
família é o ensino do modelo bíblico de família,
promovendo dentro das possibilidades, seminários,
palestras para adolescentes e jovens, reuniões especiais
para a família, encontro de casais, etc. A sexta forma de
cooperação da igreja com a família é a preservação da
sua intimidade. É imperioso, fundamental que os
assuntos e temas familiares sejam tratados com
sigilo, com respeito à intimidade de seus
integrantes, sem exposição, constrangimento ou
vexame perante a igreja local e perante a
sociedade como um todo. Recentemente, lemos
uma entrevista de uma filha de pastor que estava
extremamente ressentida com a igreja,
precisamente porque, segundo ela, tratam a
família do dirigente da igreja local não como um
exemplo, mas como uma vitrine que deve estar à
exposição contínua dos membros. Sem dúvida
alguma este tem sido o comportamento de
muitos nas igrejas locais, com os quais não
podemos concordar.
CONCLUSÃO
Como vimos, não podemos separar a
igreja da família, nem esta daquela; ambas
fazem parte do grande projeto de Deus para a
humanidade. A Igreja é um somatório de família,
porque não dizer, a Igreja é uma família
ampliada, mas a família é uma igreja em
miniatura. Portanto, convém que as nossas
famílias sejam sólidas, unidas e espirituais;
porque, assim sendo, nossas igrejas também
serão sólidas, unidas e espirituais.
A COMUNICAÇÃO NO LAR
Textos: Tg 3.5-11; I Pe 3.10; I Co 1.10
Dois tipos de Comunicação: 1ª) Positiva, Ef 4.29; Pv 18.19-21 2ª)
Negativa, Tg 3.10; Tg 3.5.
Benefícios da Comunicação:
1º) Integração. 2º) Conhecimento. 3º) Desenvolvimento.
4º) Revelação.
Três pontos importantes da comunicação:
Falar, o mais fácil.
Ouvir, Tg 1.19; Pv 18.13.
Compreender, o mais difícil.
Consta que ouvimos apenas 20% do que nos é dito.
5ª) Categoria: Apenas superficial.
4ª) Categoria: Troca de Informações
3ª) Categoria: Troca de idéias e opiniões
2ª) Categoria: Verbalização de sentimentos e emoções
1ª) Categoria: Profundo discernimento, participação mútua de idéias, opiniões e
sentimentos.
Palavras que matam o casamento, Ef 4.29.
Estúpido. Mentiroso. Depois.
Você é muito enrolado. Vê se te enxerga.
Se recolha à sua insignificância.
Me arrependo de ter casado com você.
Palavras que restauram o casamento
Palavras de apreciação (Muito obrigado(a).
Palavras de percepção (Você está lindo(a).
Palavras de humildade (Me perdoe).
Palavras de elogia (Está delicioso).
Palavras de estímulo (Ótimo).
Palavras de amor (Eu te amo).
Palavras de reconhecimento (Foi muito bom). 
CINCO CATEGORIAS DE COMUNICAÇÃO
Não pode ser perdoado o pecado não confessado.
· Não pode ser lembrado o pecado perdoado.
· Não pode ser rejulgado o pecado já julgado.
· Perdão é mais importante que condenação.
· Perdão é mais importante que a cura.
OS CINCO SEGREDOS DO PERDÃO, SL 32.1
· O momento adequado.
· O lugar adequado
· O tom de voz.
· Ser claro e objetivo.
· Respeitar a opinião do outro.
· Não ferir a sensibilidade do cônjuge.
O QUE É IMPORTANTE EM UMA CONVERSAÇÃO?
Atacar o problema e não a pessoa.
· Não fugir do assunto e apresentar soluções.
· Ouvir antes de responder, Pv 18.13; Tg 1.19.
· Falar de maneira que seja entendido, Pv 15.23,28.
· Falar com amor, Ef 4.15.
· Não brigar, pode até discordar, Pv 17.14; 20.3.
· Não responder com raiva, Pv 15.1.
· Não implicar, Pv 17.9.
"O amor do casal terá que ser sempre 
cultivado e protegido, senão virá a sofrer, 
esfriar e até morrer, pois trata-se de amor 
humano, Mt 24.2; Ap 2.4; 3.16“.
Textos: I Co 7.2-5; Hb 13.4.
O SEXO ERA DESFRUTADO ANTES DA QUEDA.
Leia, Gn 1.28,31; 2.24. Leito sem mácula, Hb 13.4. (leito no grego é koite,
que significa implantação de espermatozóide). Sexo sem pecado.
BÊNÇÃO DO RELACIONAMENTO SEXUAL:
 Companheirismo.
 Unidade física.
 Unidade emocional.
 Unidade espiritual.
 Procriação.
 Prazer e gozo conjugal, Ec 9.9.
O RELACIONAMENTO SEXUAL E A BÍBLIA
A IMPORTÂNCIA DO SEXO PARA O HOMEM:
 Satisfaz seu instinto sexual.
 Satisfaz seu senso de masculinidade.
 Faz crescer o amor pela esposa.
 É o ponto clímax da experiência conjugal
A IMPORTÂNCIA DO SEXO PARA A MULHER
 Satisfaz seu senso de feminilidade.
 Assegura-lhe do amor do marido.
 Relaxamento do sistema nervoso.
 É o ponto clímax da experiência matrimonial.
AJUSTAMENTO CONJUGAL
“Não havendo ajustamento na área sexual, não haverá em 
nenhuma outra área.”
O cônjuge deve compreender o direito que o outro tem sobre o seu corpo,
I Co 7.3,4.
O cônjuge deve pensar no prazer sexual do outro.
 Deve haver uma comunicação entre os cônjuges.
 Deve haver democracia no leito.
 Os cônjuges devem estar de acordo com os desejos um do outro.
 Evite o egoísmo,

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