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Entamoeba histolytica Amebíase ESPÉCIES DE AMEBA ENCONTRADAS NO HOMEM MORFOLOGIA Difícil diferenciação Diferenciam-se pelo tamanho do trofozoíto e cisto; Número dos núcleos no cisto; Trofozoíto: Intestino, úlceras e fezes diarréicas; Cistos: fezes normais E.histolytica Agente etiológico da amebíase; Índice de mortalidade: 100.000/ano; Altos índices assintomáticos Trofozoíto Cisto FORMA VEGETATIVA: TROFOZOÍTO Trofozoítas: estágio móvel de protozoário se alimenta e se multiplica mantêm a colônia dentro do hospedeiro. Invasiva e encontrada nos tecidos; Diâmetro de 20 a 30 micrômetros; Anaeróbios Longos pseudópodes – locomoção Fagocitose- alimentação Divisão binária- multiplicação 3.bin Longos pseudópodes formados por ectoplasma ( anel claro,hialino e largo); No endoplasma encontram-se: único núcleo, vacúolos digestivos e grânulos; Presença de eritrócitos (glóbulo vermelho) quando proveniente de casos de disenteria 4.bin E.histolytica fagocitando hemácias FORMA DE RESISTÊNCIA: CISTOS Esféricos ou ovais 8-20µm 1-4 núcleos Corpos cromatóides (bastonetes) Vacúolos de glicogênio Resistência dos cistos Em fezes: 12 dias Em água (cloração normal): 30 dias 50°C- 5m, água fervente e desinfetantes químicos = morte dos cistos Eliminação nas fezes Média de 330.000 cistos por dia CICLO BIOLÓGICO E PATOGÊNICO Ciclo evolutivo 1. Ingestão de cistos: água e alimentos Resistente ao suco gástrico 2. Desencistamento no intestino: metacisto 3. Divisões: 4, 8 trofozoítos metacísticos 4. Trofozoíto comensal na mucosa do Int.grosso 5. Desprendem da parede Desidratação Pré-cisto Membrana cística: cisto FEZES 6. Trofozoítos invadem mucosa intestinal FORMA INVASIVA A- Trofozoíto aderindo para colonizar a camada mucosa B- Liberação de enzimas que ajudam a degradar a camada mucosa C- Ruptura do epitélio que resulta em ulceração. TRANSMISSÃO Ingestão de cistos (água ou alimentos). Contaminação: dejetos humanos; Baratas e moscas – veículo de cistos. Período de incubação: Difícil determinação 7 dias – 4 meses 5.bin PATOGENIA E VIRULÊNCIA Virulência do parasito: comensal à invasor Quebra do equilíbrio parasito x hospedeiro Hospedeiro: idade, resposta imune, estado nutricional, alcoolismo, infecções sucessivas. Meio: flora bacteriana que potencializam a virulência E. coli, Salmonella, Shiguela, Enterobacter, Clostridium Parasito: adesão mediada por lectinas, movimentos amebóides, liberação de enzimas proteolíticas (hialuronidase, proteases e mucopolissacaridases). A imunização de camundongos com a lectina Gal/GalNAc purificada ou recombinante é capaz de prevenir a infecção intestinal ESTUDOS EXPERIMENTAIS- MECANISMO VIA LECTINA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS OMS, 1969 Formas assintomáticas = 80-90% Formas sintomáticas da Amebíase Intestinal Colites Não-disentéricas Forma Disentérica - 2-4 evacuações /dia (diarréicas ou não); - Fezes moles ou pastosas; Cólicas abdominais (variável); Febre (raro); Períodos silenciosos; Lesões na mucosa e submucosa 8-10 evacuações/dia Cólicas e diarréia; Evacuações mucossanguinolenta; Tenesmo; Prostação; Desidratação; Complicações: perfuração e peritonite, hemorragias, apendicite e ameboma. Dados estatísticos indicam que de cada 1.000 pacientes com ameba, cerca de dez apresentam disenteria e apenas um úlcera hepática. Úlcera na submucosa com pequena luz Segmento do ceco e cólon infectado com E.histolytica, mostrando ulcerações múltiplas – complicações da amebíase Amebíase Extra-intestinal ABCESSO AMEBIANO HEPÁTICO: MAIS COMUM Sintomas: dor, febre, calafrios, hepatomegalia e perda de peso COMPLICAÇÕES TORÁCICAS (comum): Pleuropulmonar e Pericardite Dor torácica na porção inferior direita e tosse. ABCESSOS PULMONARES E CEREBRAIS = RAROS Secundário à ruptura do abscesso hepático Cutâneo Úlcera dolorosa de crescimento rápido Tecido necrótico Exame de fezes: mais utilizado, identificação trofozoítos e cistos. Métodos sorológicos (ELISA, IMUNOFLUORESCÊNCIA, etc): DIAGNÓSTICO ABSCESSO HEPÁTICO Sintomatologia Raios X; Tomografia computadorizada; Ultra-sonografia; Ressonância magnética. Punção do abscesso hepático: quando o tratamento não for eficaz DIAGNÓSTICO PROFILAXIA Educação sanitária ; Saneamento básico; Higiene; Tratamento; Combater os insetos veiculadores; Identificar e tratar portadores assintomáticos ( manipuladores de alimentos). TRATAMENTO Derivados imidazólicos: Metronidazol (Flagyl), Secnidazol e Tinidazol Via oral (Cp ou suspensões) Injetável Atuam na luz intestinal e tecidos OBRIGADA!
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